quinta-feira, 12 de junho de 2025

CPAD : E o Verbo se fez carne — LIÇÃO 11: A intercessão de Jesus pelos discípulos

 


TEXTO ÁUREO

E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo 17.3).

VERDADE PRÁTICA

A oração que Jesus fez ao Pai em favor de si próprio, dos seus discípulos e da sua Igreja ressoa ainda nos dias atuais.



Capítulo 11

  Jesus Intercede pelos seus Discípulos

"E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste."

João 17.3

João 17.1-3,11-17,20

  1- Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao ciu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a Ti

2- assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que de a vida eterna a todos quantos lhe deste.

3- E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

11- E eu já não estou maIs no mundo; mas eles estão no mundo, e en vou para ti. Pai Santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós

12- Estando en com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perden, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.

13- Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que te nham a minha alegria completa em si mesmos.

14- Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.

15- Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.

16- Não são do mundo, como eu do mundo não sou.

17-Santifica-os na verdade a tua palavra é a verdade.

20- Eu não rogo somente por estes, mas também, porque aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim.

   Introdução

O

s capítulos 15 e 16 são a continuação do sermão que Jesus iniciou no capítulo 14. Ao chegar aos capitulos 15 e 16, nota-se que há uma mudança de caráter do sermão. Jesus faz uma transição gradativa da admoestação para a predição. No capítulo 14, predominava a mensagem de conforto, uma vez que Jesus anunciou aos discipulos que voltaria para o Pai, mas que eles não ficariam órfãos. No capítulo 15, Jesus dá suas últimas instruções apelando para a manutenção da comunhão e a necessidade de frutificação espiritual, se eles estiverem unidos e interligados como os ramos e o tronco da videira. No capítulo 16, Jesus continua seu discurso alertando seus discípulos para as perseguições que sofreriam por causa do seu nome, Jesus, então, promete a vinda de outro Consolador, o Espirito Santo, que os ajudaria a superar as pressões. Quando João chega à narrativa do capitulo 17, os discipulos percebem que Jesus encerra o seu sermão, levanta os olhos para o céu e diz: "Pai, é chegada a hora" (Jo 17.1).

   De todas as orações de Jesus proferidas e anotadas nos Evangelhos, sem dúvida, foi João quem registrou, talvez, a mais importante das orações de Jesus (17.1-26). O local onde proferiu essa oração não se sabe exatamente, mas é possivel que tenha sido proferida após o seu discurso aos discipulos no próprio cenáculo em que posteriormente os discipulos receberam o Espirito Santo. O texto de João 17.1 diz que "Jesus falou essas coisas". Que coisas eram essas? Todas as palavras do discurso de Jesus referiam-se à vinda do Espirito Santo como o "Espírito da verdade" Jo 16.13). Naturalmente, entendemos que aquele era o mesmo lugar onde Jesus comeu a sua última ceia com os discípulos. A celebração da última ceia foi realizada por Jesus um pouco antes de se iniciar o periodo da Páscoa. Ele ergueu os olhos para o céu e falou com o Pai Celestial: "É chegada a hora". A hora de quê? A hora em que Ele cumpriria toda a justiça de Deus entregando-se nas mãos dos homens como um cordeiro mudo perante os seus tosquiadores, ou seja, um cordeiro que seria imolado e sacrificado pelos pecados do mundo (Is 53.7).

   Os estudiosos da Bíblia, os teólogos e até mesmo os mais simples leitores da Palavra de Deus denominam a oração de Jesus como a oração intercessória, ou seja, "a oração sacerdotal de Jesus". Inde pendentemente do título que se queira dar ao conteúdo dessa oração, prevalece o fato de que Jesus orou e, de algum modo, João e os demais apóstolos a ouviram, e o Espirito Santo avivou a memória de João para registrar esse momento tão significativo para o ministério dos discipulos. Quando João buscou em sua memória a narrativa do seu Evangelho, ele estava na faixa dos 90 anos de idade. Haviam se passado mais de 60 anos d.C. O apóstolo João percebeu que Jesus havia feito uma triplice oração. Primeiro, Ele orou por si mesmo (Jo 17.1-8); segundo, orou pelos seus discípulos (Jo 17.9-19); e terceiro, Jesus orou pela igreja futura (Jo 17.20-26).

I- Jesus Orou por sua Glorificação (Jo 17.1-5)

  1. Jesus orou por si mesmo

   Teria Jesus necessidade de orar? Naturalmente, iremos entender que o Jesus que precisava orar era, de fato, "o homem chamado Jesus", Essa necessidade era a do "Verbo que se fez carne" Jo 1.14).   Quando dizemos que Jesus orou por si mesmo ou por sua glorificação, havia na essência desse pedido algo mais profundo, algo da sua natureza humana. Não foi um ato de egoísmo. A consciência que Jesus tinha de si mesmo revelava que desejava que seus discipulos soubessem que Ele e o Pai tinham uma comunhão capaz de um entendimento mútuo acerca da sua obra final na Terra.   Ao dizer ao Pai que sua hora estava chegando, Ele estava, na verdade, dizendo ao Pai que Ele o glorificaria mediante o seu sacrificio expiatório.

  Jesus orou assim: "glorifica a teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti" (Jo 17.1). Que tipo de glorificação é essa? Era como se Jesus estivesse pedindo ao Pai que aprovasse e confirmasse o seu plano de redenção. Ele queria que, pela sua morte expiatória, o mundo to-masse conhecimento de que a vida eterna seria dada a todos quantos o recebessem por Salvador. Ora, o ato de glorificar alguém significa dar-se a conhecer. Jesus queria e desejava ser conhecido como o Filho de Deus, o Salvador do mundo. O mundo conheceria o Pai pela reve lação da glória do Filho.

    Depois do seu discurso para os discipulos, diz o texto de João 17.1, Jesus falou essas coisas e levantou os olhos para o céu. No entanto, mesmo sendo o Filho de Deus e tendo consciência do poder que possuía, Jesus, como homem, sentia a necessidade de ter comunhão com o Pai e pedir que Ele o glorificasse, para que também Ele pudesse glorificar ao Pai. Essa glorificação que Jesus pedia ao Pai não era uma mera súplica por ajuda no mistério da cruz que sofreria, mas era a de ter a capacidade para consumar a obra de salvação.

  2. Jesus orou ao Pai exercendo seu sacerdócio divino

  O autor da Carta aos Hebreus parece ter tomado a narrativa de João sobre a oração intercessória de Jesus em João 17 para realizar uma ligação tipológica com o sacerdócio do Antigo Testamento. No Evangelho de João, capitulo 17, Jesus dirige sua oração ao Pai quando o véu do Templo de Jerusalém permanecia intacto, ou melhor, não tinha sido rasgado, porque Ele ainda não havia sido crucificado no Calvário. Nessa oração de Jesus podemos vislumbrá-lo entrando no "Lugar Santo" do Tabernáculo celestial..

   Conforme o sistema levitico mosaico, o Tabernáculo dividia-se em três partes: o átrio (pátio), o lugar onde se faziam os sacrificios; o Lugar Santo, onde se ministravam as orações e as intercessões e

ficavam o Altar do Incenso e a Mesa dos Pães da Proposição, sob a luz do Castiçal de Ouro; o Lugar Santissimo (ou Santo dos Santos),

onde o sumo-sacerdote ministrava perante com o Senhor diante da   Arca da Aliança pedindo perdão pelos pecados do povo. Quando Jesus fez a oração (Jo 17), como dito, o véu do Templo ainda não havia sido rasgado e "o novo e vivo caminho" para a presença de Deus estava fechado (Hb 10.19,20). Tipológica e figurativamente, Jesus estava no Lugar Santo e a sua oração intercessória exalava-se pela fumaça do "incenso queimado no altar de ouro". Ao orar, Jesus sabia que sua oração era como incenso suave, cheiro que subia às narinas de Deus. Ao orar por si mesmo Ele reivindica a glória que tinha na eternidade (Jo 17.5). Segundo o apóstolo Paulo, Jesus esvaziou-se de sua glória (Fp 2.5-8), renunciando a seus direitos naturais em favor de sua missão redentora.

  3. Jesus fez valer seu sacerdócio diante do Pai (Hb 10.19,21,22)

  Pelo seu sacrificio no Calvário, Jesus abriu um novo e vivo caminho até a presença de Deus. Esse caminho não é o caminho do sistema araónico. Esse novo e vivo caminho foi aberto pelo veu rasgado que representava a carne de Jesus rasgada no suplicio do Calvario, além do que permitiu que tenhamos acesso à presença de Deus.

  O Espirito Santo inspirou o autor da Carta aos Hebreus para revelar uma verdade acerca da superioridade e autonomia do sacerdócio de Cristo. Ele se tornou o Sumo-Sacerdote superior ao sacerdócio araonico e foi considerado Sumo-Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Quem foi Melquisedeque? Em hebraico, seu nome é Malkisedeq que significa "rei de justiça". Ele era um rei-sacerdote cananeu de Salém que servia ao Deus Altissimo. O texto de Hebreus 8.6 diz acerca de Jesus: "alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto". Quando Jesus fez a oração de intercessão em João 17, Ele havia, sem dúvida, entrado no Lugar Santo para fazer subir a fumaça do incenso de sua oração ao Pai.

    Acerca da sua obra final na Terra. Ao dizer ao Pai que sua hora estava chegando, Ele estava, na verdade, dizendo ao Pai que Ele o glorificaria mediante o seu sacrificio expiatório.

Jesus orou assim: "glorifica a teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti" (Jo 17.1). Que tipo de glorificação é essa? Era como se Jesus estivesse pedindo ao Pai que aprovasse e confirmasse o seu plano de redenção. Ele queria que, pela sua morte expiatória, o mundo tomasse conhecimento de que a vida eterna seria dada a todos quantos o recebessem por Salvador. Ora, o ato de glorificar alguém significa dar-se a conhecer. Jesus queria e desejava ser conhecido como o Filho de Deus, o Salvador do mundo. O mundo conheceria o Pai pela revelação da glória do Filho.

   Depois do seu discurso para os discipulos, diz o texto de João 17.1, Jesus falou essas coisas e levantou os olhos para o céu. No entanto, mesmo sendo o Filho de Deus e tendo consciência do poder que possuía, Jesus, como homem, sentia a necessidade de ter comunhão com o Pai e pedir que Ele o glorificasse, para que também Ele pudesse glorificar ao Pai. Essa glorificação que Jesus pedia ao Pai não era uma mera súplica por ajuda no mistério da cruz que sofreria, mas era a de ter a capacidade para consumar a obra de salvação.

   2. Jesus orou ao Pai exercendo seu sacerdócio divino

   O autor da Carta aos Hebreus parece ter tomado a narrativa de João sobre a oração intercessória de Jesus em João 17 para realizar uma ligação tipológica com o sacerdócio do Antigo Testamento. No Evangelho de João, capítulo 17, Jesus dirige sua oração ao Pai quando o véu do Templo de Jerusalém permanecia intacto, ou melhor, não tinha sido rasgado, porque Ele ainda não havia sido crucificado no Calvário. Nessa oração de Jesus podemos vislumbrá-lo entrando no "Lugar Santo" do Tabernáculo celestial.

   Conforme o sistema levítico mosaico, o Tabernáculo dividia-se em três partes: o átrio (pátio), o lugar onde se faziam os sacrificios; o Lugar Santo, onde se ministravam as orações e as intercessões e

ficavam o Altar do Incenso e a Mesa dos Pães da Proposição, sob a luz do Castiçal de Ouro; o Lugar Santissimo (ou Santo dos Santos), onde o sumo-sacerdote ministrava perante com o Senhor diante da Arca da Aliança pedindo perdão pelos pecados do povo. Quando Jesus fez a oração (Jo 17), como dito, o véu do Templo ainda não havia sido rasgado e o novo e vico caminho" para a presença de Deus estava fechado (Hb 10.19,20). Tipológica e figurativamente, Jesus estava no Lugar Santo e a sua oração intercessória exalava-se pela fumaça do "incenso queimado no altar de ouro". Ao orar, Jesus sabia que sua oração era como incenso suave, cheiro que subia às narinas de Deus. Ao orar por si mesmo Ele reivindica a glória que tinha na eternidade (Jo 17.5). Segundo o apóstolo Paulo, Jesus esvaziou-se de sua glória (Fp 2.5-8), renunciando a seus direitos naturais em favor de sua missão redentora.

   3. Jesus fez valer seu sacerdócio diante do Pai (Hb 10.19,21,22)

   Pelo seu sacrificio no Calvário, Jesus abriu um novo e vivo caminho até a presença de Deus. Esse caminho não é o caminho do sistema araónico. Esse novo e vivo caminho foi aberto pelo veu rasgado que representava a carne de Jesus rasgada no suplicio do Calvário, além do que permitiu que tenhamos acesso à presença de Deus.

   O Espirito Santo inspirou o autor da Carta aos Hebreus para revelar uma verdade acerca da superioridade e autonomia do sacerdócio de Cristo. Ele se tornou o Sumo-Sacerdote superior ao sacerdócio araonico e foi considerado Sumo-Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Quem foi Melquisedeque? Em hebraico, seu nome è Malkisedeq que significa "rei de justiça". Ele era um rei-sacerdote cananeu de Salém que servia ao Deus Altissimo. O texto de Hebreus 8.6 diz acerca de Jesus: "alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto". Quando Jesus fez a oração de intercessão em João 17, Ele havia, sem dúvida, entrado no Lugar Santo para fazer subir a fumaça do incenso de sua oração ao Pai.

   2. Jesus deu-lhes a Palavra, e eles a receberam

  Mesmo que em algumas vezes os discipulos tiveram dificuldades em compreender tudo o que Jesus lhes passava, suas memórias foram dinamizadas pelo Espirito Santo quando receberam o poder no Dia de Pentecostes para que dessem inicio ao ide. No versiculo 6, Jesus disse ao Pai que os seus discipulos "guardaram a tua Palavra".

    3. Jesus orou para que seus discípulos fossem protegidos do mundo (Jo 17.11,15)

   No texto de João 16.33, Jesus, ao final do seu discurso, encerrou seus ensinamentos com estas palavras: "No mundo tereis affições, mas tende bom animo; eu venci o mundo". Quando Jesus fala do mundo, precisamos saber que essa palavra tem vários sentidos na Bíblia. Ela pode, de acordo com o contexto das Escrituras, referir-se ao "universo criado" (Jo 17.5), como pode referir-se a humanidade Jo 3.16). Pode, também, referir-se ao mundo como um sistema espiritual. Quando Cristo disse que eles não eram do mundo, significava o sistema espiritual comandado por Satanás (Jo 17.14). Paulo disse que esse mundo é um sistema de governo espiritual e que pertencemos a ele antes de sermos salvos por Jesus. Nossos padrões de vida eram deste mundo, mas, como crentes em Cristo, tornamo-nos cidadãos dos céus e não pertencemos mais a esse sistema satânico (Ef 2.2; Fp 3.20,21). Jesus queria que o Pai guardasse seus discipulos desse sistema satânico, no qual opera o "principe deste mundo" (Jo 12.31; 14.30; 16.11),

  IV- Jesus Orou por aqueles que Haveriam de Crer (Jo 17.11,20,22)

Depois de Jesus ter orado por si mesmo e pelos discipulos, Ele orou, também, por todos os que haveriam de crer nEle. Nessa terceira parte da sua oração, Jesus clamou pela unidade da igreja que se formaria após o Dia de Pentecostes.

  1. A primeira petição que Jesus fez é pela unidade da igreja (Jo 17.11,20,21)

   Mais que uma unidade eclesiástica, mais que uma união ecuměníca, Jesus orava pela unidade espiritual da sua igreja. Jesus queria algo dessa expressão, algo em essência que consiste na união dos crentes com Deus por meio dEle. Cristo orou ao Pai dizendo: "para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós" (v. 21). No Dia de Pentecostes, a união dos discipulos em esperar em Jerusalém "a promessa do Pai" teve a sua confirmação com o derramamento do Espirito Santo na vida de cada um (At 2.4). O apóstolo Paulo exortou a igreja em Efeso pela unidade da igreja que já existia (Ef 4.13). A finalidade máxima da unidade espiritual da igreja é para que o mundo conheça que Deus enviou Jesus a este mundo. A igreja revela essa unidade em Cristo em quatro razões especiais: A primeira razão, a união vital como membros do Corpo de Cristo (1 Co 12.12). A segunda, a união vital fomentada pelo conhecimento crescente acerca de Jesus Cristo (2 Pe 3.18). A terceira razão, a união vital na demonstração do fruto do Espírito (Gl 5.22,23). A quarta, a união vital manifestada na glória de filhos de Deus e possuidores da vida eterna (Jo 17.22).

   2. A segunda petição é que o Pai dê encorajamento para manter a unidade espiritual (Jo 17.20,21)

   O que pode nos manter unidos em Cristo? É a fé em Cristo como único e suficiente Salvador. É o recebimento da dádiva da vida eterna, que nos foi dada pelo conhecimento de Deus, por meio da fe em Jesus Cristo Jo 17.3). E, também, o testemunho que damos ao mundo da nossa fe em Cristo: "Para que o mundo creia que tu me enviaste" ( 21). E, finalmente, nessa petição, Jesus nos torna participantes da sua glória (vv: 22,24). Ora, somos o templo de Deus como igreja e, por isso, a glória de Deus habita em nós (Rm 8.19).

   3. Jesus orou para que todos os cristãos sejam aperfeiçoados a fim de que vejam a sua glória (Jo 17.23,24-26)

    Jesus expressa sua vontade ao Pai quando diz: "quero que" (v 24). Esse desejo de Jesus não se sobrepunha à vontade do Pai, nada além da vontade do Pai (Jo 4.34; 5:30; 6.38). Cristo desejava que seus discipulos pudessem ver a glória que Ele tinha antes da fundação do mundo (Jo 17.24; Mt 13.35; 25.34; Ef 1.4; Hb 4.3, 9.26; 1 Pe 1.20; Ap 13.8). Essas referências biblicas corroboram para as palavras de Jesus em João 17.5: "E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse".      Todos nós vislumbramos a glória de Jesus hoje, conforme o texto de 2 Corintios 3.18, que diz: "E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito". Esse ato de refletir a glória do Senhor significa experimentar a sua presença, o seu amor, a sua justiça e o seu poder por meio da oração e do Espírito Santo, mas para tal precisamos permanecer nEle e na sua Palavra. Isso significa sermos transformados à sua semelhança. O apóstolo João escreveu em sua Primeira Epistola: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é o veremos" (1 Jo 3.2). Noss0 aperfeiçoamento nEle é o fruto da transformação de nossa imagem para sermos semelhantes a Ele.

  Conclusão

  A glória de Cristo que seus seguidores verão é a glória dEle como Deus, a mesma glória que Ele tinha e desfrutava com o Pai. Assim como Jesus, o Filho, dependia do amor do Pai para fazer a obra do Pai; nós dependemos do amor divino para fazermos a obra de Deus na terra.

Nenhuma voz jamais foi ouvida, no céu ou na terra, com a profundidade e a sublimidade da oração que Jesus fez por si mesmo, pelos seus discipulos e pela sua igreja futura.



 Jesus sob o olhar do Apóstolo do amor

 Elienai Cabral



















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