TEXTO ÁUREO
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”
(Rm 3.23).
VERDADE PRÁTICA
O pecado é um elemento real na vida de todas as pessoas desde o ventre
materno.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Gênesis 3.1,6,7; Romanos
5.12-14.
Gênesis 3
1 — Ora, a serpente era mais
astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta
disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
6 — E, vendo a mulher que aquela
árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para
dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele
comeu com ela.
7 — Então, foram abertos os olhos
de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram
para si aventais.
Romanos 5
12 — Pelo que, como por um homem
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a
todos os homens, por isso que todos pecaram.
13 — Porque até à lei estava o
pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei.
14 — No entanto, a morte reinou
desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da
transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
Em defesa da Fé Cristã — Combatendo as antigas heresias que se apresentam
com nova aparência
Comentarista: Esequias Soares
Lição 10: O pecado corrompeu a Natureza
Humana
A formulação da teologia do Espírito Santo
aconteceu depois da formulação cristológica em Niceia, oficializada em 381 no
Concilio de Constantinopla. A cristologia, ocupou praticamente, to dos os
debates dos séculos 3 e 4 e quase não sobrou espaço para a pneumatologia. Não
houve discussão a respeito do Espírito Santo em Niceia. O que aconteceu, nessa
época, no campo pneumatológico foi muito pouco.
Em Niceia, ficou esclarecido que o Filho é
homooúsios, do grego “da mesma essência, substância”, consubstanciai com 0 Pai:
“E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, o Unigênito do Pai, que é da
substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro
Deus, gerado, não feito, de uma só substância [homooúsios] com 0 Pai”. A controvérsia
prosseguiu por três razões principais: a inclusão do termo homooúsios no texto,
a indefinição sobre a identidade do Espírito Santo, pois a formulação de
Niceia declara simplesmente: “E também no Espírito Santo”, e nada mais, e a
volta do arianismo. Assim, houve um intervalo de mais de cinquenta anos entre
esses dois concílios, foi um período de controvérsias sobre a identidade do
Consolador.
O que todos os cristãos precisam saber sobre o
Espírito Santo? A resposta simples e direta é esta:
A sua deidade e a sua personalidade, seus
atributos e suas obras. As Escrituras Sagradas revelam a identidade do Espírito
Santo, sua deidade absoluta e sua personalidade, sua consubstancialidade com o
Pai e o Filho como terceira pessoa da Trindade e suas obras no contexto
histórico-salvífico. Há abundância de detalhes na Bíblia sobre a identidade do
Espírito Santo no que diz respeito à sua personalidade e divindade, ao seu
relacionamento com o Pai e o Filho. Ele aparece literalmente desde o Gênesis,
na criação, (Gn 1.2) à Apocalipse, na redenção (Ap 22.17).109
O que foi dito acerca do Filho 0 mesmo se diz
do Espírito Santo, que a Bíblia afirma, de maneira direta, que 0 Espírito Santo
é Deus, além dis so, revela também nele os atributos exclusivos da divindade
bem como as obras de Deus. Mas, essas passagens bíblicas são abundantes em
referência ao Filho e menos frequente em relação ao Espírito Santo.
0
CONSOLADOR
O termo grego empregado por Jesus para o
“Consolador” é paraklêtos, que significa “defensor, advogado, intercessor,
auxiliador”. Aparece apenas cinco vezes no Novo Testamento e nos escritos
joaninos, quatro vezes no evangelho, referindo-se ao Espírito Santo (Jo 14.16,
26; 15.26; 16.7), e uma, na sua primeira epístola, traduzido por “Advogado”,
aplicado ao Senhor Jesus: “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês
não pequem. Mas, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o
Justo” (1 Jo 2.1). Segundo Vine, “usava-se nas cortes de justiça para denotar
um assistente legal, um defensor, um advogado”.
“E eu
pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Consolador, a fim de que esteja com vocês
para sempre” (Jo 14.16). Em outras palavras, Jesus dizia aos seus discípulos
que estava voltando para 0 Pai, mas que continuaria cuidando da Igreja, pelo
seu Espírito Santo, seu Paracleto, um como ele, que teria o mesmo poder para
preservar o seu povo. A palavra grega para “outro” é allos, que significa
“outro”, mas da mesma natureza, da mesma espécie e da mesma qualidade. Segundo
A. T. Robertson: “Outro da mes ma classe (allon, não heteron)”.111 Se o
Espírito fosse uma força ativa, im pessoal, a palavra correta para “outro”
seria heteros, que, de acordo com o Léxico Grego-Inglês de Liddell & Scott,
significa: “o outro, um de dois...; um outro...; outro do usual, diferente”.112
O Dicionário Vine afirma: “O termo allos expressa uma diferença numérica e
denota ‘outro do mesmo tipo’; o termo heteros expressa uma diferença
qualitativa e denota ‘outro de tipo diferente’. Cristo prometeu enviar ‘outro
Consolador’ - allos, ‘ou tro como Ele’, não heteros (Jo 14.16)”.113
O
Espírito Santo, portanto, é alguém como Jesus, da mesma substân cia, glória e
poder. O Consolador é enviado pelo Pai em nome de Jesus para ensinar os
discípulos, para fazer lembrar tudo o que o Filho ensinou e para testificar
dele. Não é possível uma força ativa e impessoal ser enviada em nome de alguém
tendo tais atributos.
Os substantivos gregos apresentam três
gêneros: masculino, feminino e neutro. A palavra grega pneuma, usada amplamente
no Novo Testamento para “espírito”, é substantivo neutro. Assim, os adjetivos,
os pronomes demonstrativos etc. devem concordar com o substantivo em gênero,
caso e número. Mas isso não acontece em João 15.26; 16.13,14.
Em João 15.26 temos: “Quando, porém, vier 0
Paráclito, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que
procede do Pai, este dará testemunho de mim” (TB). O “este” na parte final é
ekeinos, pronome de monstrativo, singular, masculino, na frase grega: ekeinos
martyrêsei periemou, literalmente, “este testificará acerca de mim” que está
concordando com o “Espírito da verdade”, to pneuma tês alêtheias. Veja que 0
demonstra tivo cuja forma se esperaria no gênero neutro, para concordar no
gênero, ekeinon, neutro, mas não é 0 que acontece, pois está no masculino,
ekeinos.
Podemos dar outro exemplo em João 16.13 e 14,
“aquele Espírito de verdade... Ele me glorificará. Espírito vem precedido do
pronome demonstrativo “aquele” (masculino), e não neutro. O texto grego diz:
ekei nos, to
pneuma tês alêtheias... ekeinos eme doxasei, “aquele Espírito da verdade... ele
me glorificará”. O emprego do demonstrativo em seu fluxo normal estaria no
neutro, para concordar em gênero, ekeinon, neutro, e não ekeinos, masculino,
mas, como no caso anterior, não é o que acontece. Isso não é descuido de quem
escreveu essa passagem, isso não existe nas Escrituras, os escritores bíblicos
foram inspirados pelo Espírito Santo, portanto, cada um deles sabia o que
estava fazendo. Essa anomalia ob servada no uso do demonstrativo masculino em
lugar de neutro revela a personalidade do Espírito Santo.
Sua
identidade
O termo hebraico para “espírito” é rüah, que,
segundo os dicionários e léxicos, significa: “vento, sopro, espírito, espírito
de uma pessoa, espírito de um deus, mente” e mais uma ampla gama de sentidos. A
expressão hebraica rüah 'èlõhím, “Espírito de Deus”, aparece onze vezes no
Antigo Testamento;114 “Espírito do SENHOR”, vinte e cinco vezes115 e “Espírito
Santo”, três vezes (SI 51.11 [13]; Is 63.10,11). A Septuaginta traduziu ruah
pela palavra grega pneuma, de mesmo significado, e quarenta e nove vezes pelo
vocábulo anemos, “vento”.
As testemunhas de Jeová negam a personalidade
e a divindade do Espírito Santo, elas acreditam que Ele é uma força ativa e
impessoal executadora da vontade de Jeová. Assim, seus líderes substituíram “Espírito
de Deus” {rüah 'èlõhim, em hebraico) por “força ativa de Deus” em Gênesis 1.2,
na Tradução do Novo Mundo. Os teólogos da organização grafam “Espírito Santo”
com letras minúsculas, “espírito santo”, na sua versão oficial e em suas
publicações, entretanto, escrevem “Diabo” com “D” maiúsculo, nas trinta e
quatro vezes que o termo aparece na sua tradução.
O Espírito Santo é a terceira Pessoa da
Trindade (Mt 28.19). Aparece como Deus, no Antigo Testamento, atuando na
criação do céu e da terra (Gn 1.2; SI 104.30) e do ser humano 0ó 33.4);
inspirando os profetas (2 Pe 1.19- 21), por essa razão o profeta era chamado de
“homem do Espírito” (Os 9.7). A sua manifestação na vida individual era algo
raro: Ele vinha, mas depois voltava. Isso aconteceu com os setenta anciãos (Nm
11.25); Otniel (Jz 3.9,10; 6.34); Gideão (Jz 6.34); Jefté (Jz 11.29); Sansão
(Jz 14.6); Saul (1 Sm 10.10); Davi (1 Sm 16.13), dentre outros. Isso acontecia
para que eles pudessem receber recursos do céu para profetizar, julgar,
liderar, lutar e governar, con forme a vontade de Deus.
O Novo Testamento registra o início da
dispensação da plenitude do Espírito e essa nova era começou com a descida do
Espírito Santo, no dia de Pentecostes (At 2.1-11,33). Essa descida do Espírito
Santo foi para que Ele ficasse conosco “para sempre”, foi promessa de Jesus
para a Dispensação da Igreja (Jo 14.16). A sua manifestação pode ser
classificada em duas etapas: antes do Pentecostes, na vida de Jesus; e depois,
na vida da Igreja. Ele atuou na concepção virginal de Jesus, no ventre de Maria
(Mt 1.18; Lc 1.35) e em todo o ministério terreno de Jesus (At 10.38). No
Evangelho de João, 14 a 16, há um estudo profundo e rico sobre a personalidade
e deidade do Espírito Santo, bem como sua missão, que pode perfeitamente ser
vista na vida dos apóstolos, principalmente de Paulo, no livro de Atos, e na
vida da igreja, principalmente no dia a dia dos pentecostais.
SUA
DEIDADE, ATRIBUTOS E OBRAS
O Espírito Santo é Deus e é pessoal. Como foi
dito acerca do Filho, 0 mesmo se diz do Espírito Santo: a Bíblia afirma de
maneira direta que o Espírito Santo é Deus; além disso, revela nEle os
atributos exclusivos da divindade bem como as obras de Deus.
Sua
divindade em toda Bíblia
Êxodo
17.7 comparado com Hebreus 3.7-9. “Porque tentaram o Senhor, dizendo: —
Está 0 Senhor no meio de nós ou não?” (Grifo nosso) => “Por isso, como diz o
Espírito Santo: “Hoje, se ouvirem a sua voz, não endureçam 0 coração como foi
na rebelião, no dia da tentação no deserto, onde os pais de vocês me tentaram,
pondo-me à prova, e viram as minhas obras durante quarenta anos” (grifo nosso).
O Antigo Testamento ensina que os filhos de Israel tentaram a Javé, entretanto,
0 Novo Testamento afirma que Ele é identificado como o Espírito Santo.
Juizes
15.14 comparado com Juizes 16.20. “Mas 0 Espírito do Senhor de tal maneira
se apossou de Sansão, que as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como
fios de linho queimados, e as amarras que ele tinha nas mãos se soltaram”
(grifo nosso). => “Então ela gritou: — Sansão, os filisteus vêm vindo aí!
Ele despertou do sono e disse consigo mesmo: — Vou sair como nas outras vezes e
me livrarei. Mas ele não sabia ainda que o Senhor já se havia retirado dele”
(grifo nosso). Na primeira citação é o Espírito San to quem se apodera de
Sansão, na segunda, afirma que Sansão não sabia que o Deus Javé havia se
retirado dele. O Espírito de Javé e o próprio Javé são identificados, nessas
passagens como o mesmo Deus.
Atos S-3A- “Então Pedro disse: —
Ananias, por que você permitiu que Sa tanás enchesse o seu coração, para que
você mentisse ao Espírito Santo, retendo parte do valor do campo? Não é verdade
que, conservando a pro priedade, seria sua? E, depois de vendida, o dinheiro
não estaria em seu poder? Por que você decidiu fazer uma coisa dessas? Você não
mentiu para os homens, mas para Deus” (grifo nosso). Veja que Deus e o Espírito
Santo, nessa passagem, são uma mesma divindade. Primeiro o apóstolo diz que
Ananias mentiu ao Espírito Santo, e depois o mesmo Espírito é chamado de Deus.
2
Samuel 23.2,3. “O Espírito do Senhor fala por meio de mim; e a sua palavra
está na minha língua. O Deus de Israel falou, a Rocha de Israel me disse:
‘Aquele que governa 0 povo com justiça, que domina no temor de Deus” (grifo
nosso). Essa passagem é um tipo de paralelismo sinônimo, um recurso da poesia
hebraica em que o poeta diz algo e, em seguida, repete esse pensamento em
outras palavras para ampliar o seu significado. Então, “0 Espírito do Senhor” e
“o Deus de Israel” são expressões sinônimas. Isso mostra que o Espírito Santo é
o Deus de Israel.
Isaías
6.1-8 comparado com Atos 28.25-27. O mesmo
Javé de Isaías 6.3 é chamado de Adonai no v. 8: “Depois disto, ouvi a voz do
Senhor, que dizia: — A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (grifo nosso)
que é identificado com o Espírito Santo no Novo Testamento, em atos (28.25-27).
Essa passagem é uma citação de Isaías 6.8-10,
mas 0 comentário sobre essas passagens bíblicas está no capítulo 4, sobre a
Trindade. Voltamos a reiterar, que no versículo 8, 0 profeta afirma que Adonai
falou com ele, entretanto, 0 apóstolo Paulo afirma ser o Senhor o próprio
Espírito Santo.
Ezequiel 8.1,3. “Aconteceu que ali a mão do
Senhor Deus caiu sobre mim”. 0 profeta deixa claro que foi a mão de Javé, o
Deus de Israel que caiu sobre ele. Mas, 0 v. 3 Ezequiel afirma: “O Espírito me
levantou entre a terra e 0 céu e me levou a Jerusalém em visões de Deus”. De
modo que esse mesmo Deus Javé é chamado de “0 Espírito”.
1
Coríntios 3.16. “Vocês não sabem que são santuário de Deus e que 0 Espírito
de Deus habita em vocês?” (Grifo nosso). O Espírito Santo aparece como Deus,
pois o apóstolo usa alternadamente os nomes “Deus” e “Espírito Santo”. Isso
porque o cristão é templo de Deus, Jesus disse: Se alguém me ama, guardará a
minha palavra; e o meu Pai 0 amará, e viremos para ele e faremos nele morada”
(Jo 14.23). Assim, 0 Deus trino e uno habita no crente: 0 Pai, 0 Filho e 0
Espírito Santo. Como em Atos 5.3,4, Deus e 0 Espírito Santo são uma mesma
deidade.
2 Coríntios
3.17,18: “Ora, este Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor,
aí há liberdade. E todos nós, com 0 rosto descoberto, contemplando a glória do
Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como
pelo Senhor, que é o Espírito”. Essa passagem e uma inter pretação paulina de
Êxodo 34.29-35 que mostra o contraste entre a antiga aliança ratificada no
deserto e a nova estabelecida por Cristo. Moisés foi o ministro da antiga aliança
do monte Sinai, cujo rosto, ao descer da monta nha, resplandecia, mas a glória
do seu rosto ia se dissipando gradualmente. Quando se lê a antiga aliança, este
véu continua, mas na nova aliança, esse véu desapareceu: “Quando, porém, alguém
se converte ao Senhor, o véu é tirado” (2 Co 3.16). O “Senhor”, nesse
versículo, só pode ser o mesmo Javé da antiga aliança: “Porém, quando Moisés
vinha diante do Senhor para falar-lhe, removia 0 véu até sair” (Êx 34-34)-
Quando Paulo diz que “este Se nhor é o
Espírito”, está se referindo ao mesmo Senhor do v. 16, que é o grande Deus Javé
de Israel (Êx 34-34)- “Isso quer dizer que Moisés esteve dian te do Espírito
Santo e, dessa forma, Paulo identifica Javé como 0 Espírito. Dizer que o
Espírito é o Senhor é reconhecer a Sua deidade absoluta”.116 Na parte final do
v. 18 lemos: “como pelo Senhor, que é 0 Espírito”, ou: “como pelo Espírito do
Senhor” (ARC) sugere que Espírito-e Senhor são distintos.
A
Tradução do Novo Mundo traz no versículo 17: “Jeová é 0 Espírito”, e no 18:
“exatamente como Jeová, 0 Espírito”, assim: “Ora, Jeová é 0 Espíri to, e onde
está o espírito de Jeová, ali há liberdade. E, todos nós, ao passo que com 0
rosto descoberto refletimos como um espelho a glória de Jeová, somos
transformados nessa mesma imagem, com mais e mais glória, exatamente como
Jeová, o Espírito, o faz” (2 Co 3.17,18).
O movimento das testemunhas de Jeová nega não
somente a divindade do Espírito Santo bem como a sua personalidade e grafa na
Tradução do Novo Mundo e nas suas demais publicações o nome “Espírito Santo”
com letras minúsculas, assim: “espírito santo”. Retornaremos esse tema mais
adiante. O fato é que os seus editores introduziram indevidamente duzentas e
trinta e sete vezes 0 nome “Jeová” no Novo Testamento, que eles chamam de
Escrituras Gregas Cristãs, visto que 0 Tetragrama não aparece uma vez sequer
nos manuscritos gregos do Novo Testamento, no entanto, agora são obrigados a
admitir que sua versão oficial afirma que o Espírito Santo é Jeová.
Seus atributos e obras divinas
Vejamos agora os atributos da divindade no
Espírito Santo bem como suas obras divinas revelados na Bíblia Sagrada.
a) o Espírito Santo é onipotente (Zc 4.6; Rm
15.19);
b) o Espírito Santo é onipresente (SI
139.7-10);
c) 0 Espírito Santo é onisciente (1 Co
2.10,11);
d) 0 Espírito Santo é eterno (Hb 9.14);
e) 0 Espírito Santo é criador (Jó 26.13; 33-4!
SI 104.30);
f) o Espírito Santo gerou Jesus Cristo (Lc
1.35);
g) o Espírito Santo é a verdade (1 Jo 5.6);
h) 0 Espírito Santo é o Senhor da igreja (At
20.28);
i) o Espírito Santo é chamado de Javé (Jz
15.14 comp. 16.20; Êx 17.7 comp. Hb 3.7-9; Nm 12.6 comp. 2 Pe 1.21; Is 6.9
comp. At 28.25, 26; Ez 8.1,3);
j) 0 Espírito Santo é aquele que dá a vida
eterna (G1 6.8);
k) o Espírito Santo é o guia do seu povo (SI
143.10; Is 63.14; Rm 8.14; G15.18);
l) o Espírito Santo é 0 santificador dos fiéis
(Rm 15.16; 1 Pe 1.2);
m) 0
Espírito Santo é aquele que habita nos fiéis (Jo 14.17; Rm 8.11; 1 Co 3.16;
6.19; 2 Tm 1.14; Tg 4.5);
n) 0 Espírito Santo é santo (Rm 15.16; 1 Jo
2.20);
o) o
Espírito Santo é fonte de poder e de milagres (Mt 12.28; At 2.4; 1 Co 12.9-11);
p) 0 Espírito Santo é 0 autor do novo
nascimento (Jo 3.5,6; Tt 3.5);
q) o Espírito Santo é 0 autor da vida (Ez
37.14; Rm 8.11-13);
r) 0
Espírito Santo é o distribuidor dos dons espirituais (1 Co 12.7-11);
s) o Espírito Santo é 0 conhecedor do coração
de todos os seres humanos (Ez 11.5; Rm 8.26,27; 1 Co 12.10; At 5.3-9);
t) o
Espírito Santo é conhecedor do futuro (Lc 2.26; Jo 16.13; At 20.23; 1 Tm 4.1; 1
Pe 1.11);
u) o
Espírito Santo é salvador (Ef 1.13; 4.30; Tt 3.4,5);
v) o Espírito Santo é sábio (Is 11.2; Jo
14.26; Ef 1.17).
Deve ter sido árdua a tarefa para os
integrantes da cúpula das testemunhas de Jeová em lidar com todas essas
passagens bíblicas de maneira tal que conseguissem persuadir seus adeptos nessa
crença tão desprovida de consistência bíblica, que jamais uma pessoa
conhecedora da Bíblia admitiría. A divindade do Espírito Santo não nasceu no
Concilio de Nicéia, não foi invenção humana, mas é uma verdade que está exarada
no Livro de Deus, e nele assim a encontramos e assim cremos. Portanto, fica
claro, à luz da Bíblia, que a divindade do Espírito Santo tampouco nasceu no
Concilio de Constantinopla em 381.
Sua
personalidade
A Bíblia revela o Espírito Santo como uma
pessoa, a terceira Pessoa da Trindade, pois Ele é Deus. O Espírito Santo possui
intelecto; Ele penetra todas as coisas (1 Co 2.10,11) e é inteligente (Rm
8.27). Ele tem emoção, sen sibilidade (Rm is.30; Ef 4.30) e vontade (At 16.6-11;
1 Co 12.11). Se o intelecto, a emoção e a vontade não puderem provar a
personalidade do Espírito Santo, fica difícil saber o que a liderança das
testemunhas de Jeová entende por personalidade, ou qual a definição que ela dá
a esse termo. As três faculdades: intelecto, emoção e vontade caracterizam a
personalidade.
Reações
do Espirito Santo. Outra prova da personalidade do Espírito
Santo é que Ele reage a certos atos praticados pelo ser humano.
a) Pedro obedeceu ao Espírito Santo (At
10.19,21);
b)
Ananias mentiu ao Espírito Santo (At 5.3);
c) Estêvão disse que os judeus sempre
resistiram ao Espírito Santo (At 7.51);
d) o
apóstolo Paulo nos recomenda não entristecer o Espírito Santo (Ef 4.30);
e) os fariseus blasfemaram contra 0 Espírito
Santo (Mt 12.29-31);
f) os cristãos são batizados em seu nome (Mt
28.19).
Seus atributos pessoais. São diversas
características da personalidade e qualidades pessoais reveladas na Bíblia.
a) 0 Espírito Santo ensina (Jo 14.26);
b) o Espírito Santo fala (Ap 2.7,11,17);
c) 0 Espírito Santo guia (Rm 8.14; G1 5.18);
d) 0 Espírito Santo clama (G1 4.6); e) 0
Espírito Santo convence (Jo 16.7,8);
f) o Espírito Santo regenera (Jo 3.6; Tt 3.5);
g) o Espírito Santo testifica (Jo is.26; Rm
8.16);
h) 0 Espírito Santo escolhe obreiros (At 13.2;
20.28);
i) o Espírito Santo julga (At 15.28);
j) o Espírito Santo advoga (Jo 14.16; At
5.32);
k) 0 Espírito Santo envia missionários (At
13.2-4);
l ) o Espírito Santo convida (Ap 22.17);
m) o Espírito Santo intercede (Rm 8.26); n) o
Espírito Santo impede (At 16.6-7);
o) o Espírito Santo se entristece (Ef 4.30);
p) o Espírito Santo contende (Gn 6.3).
HERESIAS VELHAS E NOVAS
Antes de Niceia, a discussão era centrada em
Jesus, sobre a sua identidade e a doutrina sobre o Espírito Santo raramente
entrava nos deba tes. Depois desse Concilio, surgiram as manifestações mais
agudas contra o Espírito Santo, a começar com os arianistas, que negavam a
divindade de Cristo, mas também a do Espírito Santo. Os movimentos
tropiciano117 e pneumatomaciano118 chamaram atenção de Atanásio e dos pais
capadócios.
Os
tropicianos ensinavam ser o Espírito Santo um anjo, mas Atanásio (295-373)
bispo de Alexandria refutou essa heresia com muita propriedade. E, Basílio de
Cesareia (329-379) que, a princípio, tinha sido pneumatomaciano, depois de
pesquisas profundas nas Escrituras, reconheceu a divindade do Espírito Santo e
procurou convencer o seu amigo, Eustáquio de Sebaste, líder dos
pneumatomacianos, mas não conseguiu trazer 0 seu amigo para a ortodoxia cristã.119
Gregório
de Nazianzo (329-389) afirma na quinta Oração Teológica XXXVI o seguinte:
O Antigo
Testamento manifestou claramente 0 Pai e obscuramente o Filho. O Novo
manifestou o Filho e obscuramente indicou a divindade do Espírito Santo. Hoje,
0 Espírito habita entre nós e se dá mais claramente a conhecer. Porque teria
sido inseguro proclamar abertamente 0 Filho antes de ser conhecida a divindade
do Pai; ou antes de ser reconhecida a divindade do Filho, impor-se, por assim
dizer, a do Espírito Santo... Era muito melhor que, por adições parciais e,
como diz Davi, por ascensões de glória em glória, brilhasse progressivamente 0
esplendor da Trindade... Vede como a luz foi chegando aos poucos, e a ordem,
pela qual Deus se fez revelar a nós.120
Gregório escreveu com elegância e clareza
sobre a Trindade e, especialmente, sobre 0 Espírito Santo por meio de
epístolas, poemas e sermões, sendo as Orações Teológicas cincos sermões.
Em Gregório de Nazianzo encontra-se sua
extraordinária contribuição para a vitória final da fe nicena. Ele organizou os
dados da revelação divina, registrados nas Escrituras, e afirmou
categoricamente que o Espírito Santo é Deus. O Concilio de Constantinopla, 381,
descreveu o Espírito como Deus e como “o Senhor e provedor da vida, que procede
do Pai e é adorado e glorificado com o Pai e com o Filho”.
Gregório de Nazianzo considerava o termo
“santo”, aplicado ao Espírito, como consequência di reta de sua natureza e não
um resultado de fonte externa. Ele é santo em si mesmo (Is 63.10), assim, não
precisa ser santificado, pois é Ele quem santifica (Rm 15.16).
A religiões não cristãs desconhecem a
identidade do Espírito Santo e os grupos religiosos heterodoxos que não
acreditam na doutrina bíblica da Trindade defendem conceitos equivocados sobre
Ele. Hoje, o movimento das testemunhas de Jeová segue a linha dos
pneumatomacianos e alguns grupos dos muçulmanos, e dos tropicianos.
0
Espírito Santo e as testemunhas de Jeová
O movimento das testemunhas de Jeová nega a
divindade e a persona lidade do Espírito Santo. Seus líderes alegam que o fato
de o Espírito Santo falar, ensinar, dar testemunhos, ouvir, etc. não prova que
Ele tenha personalidade, mas que se trata apenas de figura de linguagem.121
Justifica esse raciocínio, com meias verdades citando 1 João 5.7,8: “Pois há
três que dão testemunho: o Espírito, a água e 0 sangue”. Então, seus teólogos
argumentam: A água e 0 sangue dão testemunhos, e nem por isso a água e o sangue
têm personalidade.122 Trata-se, pois de uma aplicação infeliz. O texto sagra do
em tela é uma reiteração do versículo 6: “Este é aquele que veio por meio de
água e sangue, Jesus Cristo. Ele não veio somente com a água, mas com a água e
com 0 sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque 0 Espírito é a
verdade”. A água é o batismo e a unção de Jesus Cristo. O sangue é o sangue
expiador que Ele derramou na cruz. Estes dois elementos são provas da obra que
Jesus realizou, sendo também o Espírito Santo uma testemunha viva dessas
coisas, tanto naquele tempo quanto agora.
Querer igualar o Espírito Santo com a água e o
sangue, e fazendo disso um meio para “provar”, na Bíblia, que 0 Espírito Santo
é impessoal, é muito inconsistente. Em nenhum lugar das Escrituras encontramos
serem a água e 0 sangue pessoas e, não obstante, encontramos em toda a Bíblia
as provas da personalidade do Espírito Santo, pelos seus atributos pessoais.
Eles dizem ainda: “Quanto ao ‘Espírito Santo’,
a suposta terceira Pessoa da Trindade, já vimos que não se trata de uma pessoa,
mas da força ativa de Deus”.123 Os argumentos apresentados nesse mesmo
parágrafo contra a personalidade do Espírito Santo se baseiam em analogias
falsas:
João, o Batizador, disse que Jesus batizava
com espírito santo, assim como João batizava em águas. Portanto, assim como
água não é pessoa, tampouco o espírito santo é pessoa ... depois da morte e
ressurreição de Jesus, quando o espírito santo foi derramado sobre os
seguidores deste ... A Bíblia diz: “Todos eles ficaram cheios de espírito
santo” (Atos 2:4) Ficaram eles “cheios” duma pessoa?
João batizava com água, Jesus batiza no
Espírito Santo, água não é pes soa, logo, 0 Espírito Santo também não pode ser
pessoa. Esse é o primeiro argumento. O segundo, 0 Espírito Santo foi derramado,
como pode uma pessoa ser derramada? Terceiro argumento, como pode uma pessoa ser
cheia de outra?
Essa comparação entre batismo no Espírito
Santo e batismo nas aguas é muito pobre. É argumento inconsistente, uma vez que
o batismo nas águas representa imersão nelas, significando nova vida com Cristo
(Rm 6.4,s), e 0 batismo no Espírito Santo significa ser alguém revestido dele.
Em 1 Coríntios 10.2, lemos que 0 povo de Israel foi batizado em Moisés, nem por
isso Moisés perdeu a sua personalidade. O Senhor Jesus foi derramado como água
(SI 22.14). O apóstolo Paulo disse: “Quanto a mim, já estou sendo oferecido por
libação, e 0 tempo da minha partida chegou” (2 Tm 4-6). A TNM verteu essa
passagem da seguin te forma: “Pois eu já estou sendo derramado como oferta de
bebida, e a hora do meu livramento está próxima”. Como pode 0 apóstolo Paulo, sendo
pes soa, ser derramado?
O Senhor Jesus Cristo e o apostolo Paulo são
pessoas reais, e nenhuma testemunha de Jeová questiona isso. Mas, trata-se de
uma figura de linguagem, certamente responderão os líderes das testemunhas de
Jeová. Por que essa “figura de linguagem” não pode ser também aplicada ao
Espírito Santo?
Respondendo ao terceiro questionamento, “como
pode uma pessoa ser cheia de outra?” Curiosamente, eles ensinam que Satanás é
uma pessoa: “Satanás, 0 Diabo, é uma pessoa real... Tanto Deus como o Diabo são
pes soas espirituais”.124
Veja que a própria Tradução do Novo Mundo
expressa em Lucas 22:3: “Então Satanás entrou em Judas, 0 chamado Iscariotes”.
Agora pergunta mos a eles: “Como pode uma pessoa entrar em outra? Agora uma
pessoa pode entrar em outra? Isso mostra que seus teólogos estão equivocados,
pois personalidade não é sinônimo de corporeidade.
0 fato de alguém estar cheio do Espírito
Santo, ou revestido dele, não quer dizer que ele seja impessoal. Para esses
mesmos argumentos nós te mos a resposta com outra pergunta: “Como pode ser
Jesus uma pessoa e ser alguém morada dele? Disse Jesus: “Se alguém me ama,
guardará a minha palavra; e o meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos
nele morada” (Jo 14.23). O apóstolo Paulo disse: “meus filhos, por quem, de
novo, estou sofrendo as dores de parto, até que Cristo seja formado em vocês”
(G14.19). Como pode Jesus ser formado em alguém, sendo ele uma pessoa? Paulo
disse ainda: “Cristo vive em mim” (G12.20). Como explicar isso? Esses arianistas
negam também a personalidade do Senhor Jesus Cristo por causa disso? Claro que
não. Por que, pois, negam a personalidade do Espírito San to utilizando-se do
mesmo argumento?
Personalizar
não prova personalidade. Eles citam Provérbios 1.20-23; Mateus 11.19 e
Lucas 7.35 querendo provar que a sabedoria personificada não é uma pessoa.125
Os “filhos da sabedoria” é uma expressão hebraísta que diz respeito aos efeitos
ou às obras da sabedoria. A Bíblia não personaliza o Espírito Santo, pois não
há necessidade disso, por ser Ele uma pessoa. Em nenhum lugar da Bíblia diz que
a sabedoria é uma pessoa, nem apresenta atributos pessoais e divinos. É 0
contrário do Espírito Santo. Esse argumento, portanto, dos líderes das
testemunhas de Jeová é sem sustentação bíblica que só pode convencer seus
seguidores, e, mesmo assim, porque elas são priva das de examinar qualquer
tratado teológico, fora de sua organização religiosa.
O
Espírito Santo não tem identificação pessoal? Eles ensinam ainda que 0
Espírito Santo não tem identidade pessoal porque esse nome ocorre vinte e uma
vezes no Novo Testamento sem o artigo.126 Os integrantes des se movimento não
ensinam que 0 artigo grego aponta o objeto ou chama a atenção para ele, e que a
sua ausência pode ou não indicar indefinição. 0 nome de Jesus ocorre mais de
novecentas vezes no Novo Testamento e aparece cerca de trezentas e cinquenta
vezes sem o artigo, e nem por isso Jesus deixa de ter identidade pessoal. Se
eles se preocupassem em ensinar a Bíblia assim como ela é, e a defender sua
doutrina sem preconceito, os seus mestres teriam publicado (no lugar onde diz
que o artigo definido não aparece vinte e uma vezes, onde ocorre a expressão
“Espírito Santo”) que setenta e três vezes o Espírito Santo aparece com o
artigo definido, mas não o fazem. Isso é falta de honestidade acadêmica.
0 Espírito
Santo e o islamismo
O pensamento islâmico sobre o Espírito Santo é
confuso. Uns acreditam que ele seja o anjo Gabriel ao interpretar a expressão
“Espírito Sagrado” no Alcorão 2.253, visto que Gabriel trouxe a mensagem de
Deus para Maria e se gundo a tradição islâmica, teria revelado o Alcorão a
Maomé. Mas, segundo a Bíblia, o Espírito Santo é o próprio Deus (At s.3,4; 2 Co
3.17,18). O termo “espí rito” aparece vinte vezes no Alcorão, segundo David
Goldmann, em sua obra Islam and the Bible, “e cada vez a palavra é entendida
para se referir a um ser criado que possui um corpo sutil que penetra em outro
corpo”.128 Isso significa para os muçulmanos que “espírito” diz respeito a um
ser criado (Alcorão 15.29) que possui um corpo sutil e é capaz de penetrar num
corpo rústico. Eles consideram os anjos e os gênios nessa categoria. Desse
modo, afirmar que “Deus é Espírito” (Jo 4.24) para eles é uma blasfêmia. 0
problema está no contexto religioso e cultural deles, pois essas palavras de
Jesus significam que a natureza de Deus é imaterial, que ele é invisível e
simples, ou seja, não se compõe de matéria ou figura corpórea (Rm 1.20; Cl
1.15; 1 Tm 1.17).
Os intelectuais muçulmanos se apegam às
palavras do Alcorão atribuí das a Jesus: “sou para vós o Mensageiro de Allah,
para confirmar a Tora, que havia antes de mim, e anunciar um Mensageiro, que
virá depois de mim, cujo nome é Ahmad” (Alcorão, 61.6). Eles interpretam essa
passagem corâ- nica como cumprimento da promessa que Jesus fez sobre a vinda do
Con solador, do Paracleto. Desse modo, Ahmad ou Mohammad, seria o Conso lador.
A palavra grega periclytós significa “renomado ao redor, ilustre”, que eles
interpretam ter 0 mesmo significado de “Ahmad”. Assim, concluem que Maomé é o
Consolador prometido por Jesus.
Segue
a explicação sobre isso. A palavra grega usada para Consolador é outra,
paraklêtos, e não periklytós. Periklytós não é uma palavra bíblica, não aparece
em lugar algum da Bíblia Sagrada. Além disso, não é possível aplicar as
características do Consolador descritas em João 14 a 16 a qual quer ser humano.
Jesus disse que o Consolador é 0 próprio Espírito Santo (Jo 14.26). A promessa
do Senhor Jesus é de que 0 “a fim de que esteja com vocês para sempre” (Jo
14.16). Trata-se de um ser que não morre, que vive para sempre, e Maomé
declarou-se mortal. Jesus disse também que 0 Consolador “habita convosco e
estará em vós” (Jo 14.17 - TB) e que “quando, porém, vier o Consolador, que eu
enviarei a vocês da parte do Pai, 0 Espírito da verdade, que dele procede, esse
dará testemunho de mim” (Jo 15.26). Nenhum muçulmano admite que Maomé tenha
sido enviado ao mundo pelo Senhor Jesus.
EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ
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