domingo, 16 de fevereiro de 2025

CPAD : Em defesa da Fé Cristã — LIÇÃO 7 : A NATUREZA HUMANA E DIVINA DE JESUS

 


Capítulo 1

A NATUREZA HUMANA E DIVINA DE JESUS

 Nada foi mudado na encarnação, portanto, Ele é o perfeito homem, “Cristo Jesus, homem” (1 Tm 2.s), e o perfeito Deus, em toda a plenitude “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). O Senhor Jesus é 0 verdadeiro homem e o verdadeiro Deus, esta verdade é revelada com clareza no Novo Testa[1]mento. O Jesus homem é 0 tema do capítulo 3 e o Jesus Deus no capítulo seguinte. Essa doutrina é conhecida, hoje, como unio personalis, do latim, literalmente, “união pessoal”, e teologicamente, significa, “a união das duas naturezas na pessoa de Cristo”.79 Uma vez definida para sempre a cristo[1]logia em Neceia, 325, e a Trindade em Constantinopla, 381, surgem várias especulações teológicas em torno das naturezas de Cristo, humana e divina.

  0 ENSINO BÍBLICO DA DUPLA NATUREZA DE JESUS

  Que Jesus é o verdadeiro homem e ao mesmo tempo, o verdadeiro Deus, isso é uma verdade com abundantes e irrefutáveis provas bíblicas. O que ensina a Bíblia sobre a doutrina unio personalis?

  Revisando a humanidade e a divindade de Cristo Estudamos no capítulo 3 que 0 Senhor veio ao mundo como 0 perfeito homem, “veio em carne”, ou seja, “e 0 Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do uni[1]gênito do Pai” (Jo 1.14). O apóstolo João retoma o tema mais adiante em suas epístolas (1 Jo 1.1-3; 4-2,3; 2 Jo v.7). Isso sem contar as inúmeras passagens no Novo Testamento que mostram, de maneira direta e indireta, Jesus como ser humano perfeito, homem completo em toda a sua natureza humana, “Jesus Cristo, homem” (2 Tm 2.5), mas, sem pecado (Hb 4.15; 1 Pe 2.22).

  Estudamos ainda no capítulo 4 a divindade de Cristo, como a Bíblia re[1]vela essa verdade tanto de maneira direta como também de maneira indireta, por meio de seus atributos e obras divinas. O Senhor Jesus não é metade Deus e metade homem e nem uma mistura dessas duas naturezas, não é isso que o Novo Testamento ensina. São inúmeras passagens que ensinam a humanidade e a divindade de Jesus.

  A unio personalis no Novo Testamento

  A doutrina das duas naturezas de Cristo, a humana e a divina, é um ensino essencialmente bíblico. Mas, a sua definição teológica só ocorreu no ano 451, no Concilio de Calcedônia.80 Jesus andou entre nós, apresentou todas as características do ser humano, exceto 0 pecado, e também manifestou a sua glória, como Deus. Ele é 0 eterno e verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo, o verdadeiro homem (Rm 1.3,4; 9-5)- As duas naturezas, a humana e a divina em uma só Pessoa, a Pessoa de Cristo, aparecem ainda, de maneira expressa e direta (Jo 1.14; Rm 1.3,4; 9-5; Fp 2.5,6).

  João 1.14 : “E 0 Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. A terceira cláusula de João 1.1 declara: “e o Verbo era Deus”, e mais adiante: “Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (v. 3). Nessa encarnação, Ele não deixou de ser 0 Verbo eterno e nem deixou a sua natureza divina.

  A expressão “e 0 Verbo se fez carne” significa que Ele veio como homem, assumindo a natureza humana em toda sua completude identi ficando-se com o gênero humano, possuindo corpo, alma e espírito. O verbo grego para “habitou entre nós” é skênoõ, “habitar em tendas, tabernacular”, no Novo Testamento; ou “acampar em tenda, levantar uma tenda” na Septuaginta.81 Esse verbo pertence ao mesmo campo semântico do substantivo skênê, “tabernáculo, tenda, cabana”. Trata-se, pois, de morada provisória. Isso diz respeito ao período temporário do ministério terreno do Senhor Jesus.

  Note que a sua glória como a “do unigênito do Pai”, diz Vincent, não pode ser a glória absoluta, pois ela “só podia pertencer ao estado preexistente dele e à condição subsequente de sua exaltação, na sua glória revelada, sob as limitações humanas, nele mesmo e nos que o observaram”.82 Trata-se da mesma glória divina revelada no Antigo Testamento (Êx 40.34,35; 2 Cr 7.1,2). Essa passagem joanina reúne, na pessoa de Jesus, a natureza humana e a natureza divina.

  Romanos 1.3, 4: “Este evangelho diz respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Deus com poder, segundo 0 Espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor”. Há quem afirme que essas palavras “consistem em um hino ou credo sobre Jesus anterior a Paulo”.83 Esses dois versículos declaram “sua verdadeira humanidade junto com sua verdadeira deidade”.84 A expressão “da descendência de Davi segundo a carne” (Rm 1.3 - ARC) é uma referência aos ancestrais de Jesus, que ele veio de uma família humana de carne e ossos e que vivia entre o povo de Israel, a sua genealogia está registrada em Mateus 1.1-16 e em Lucas 3.23-38. Jesus foi concebido no ventre de Maria, uma virgem de Israel, pelo Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35). Aí está o elo humano-divino, as duas naturezas do Senhor Jesus.

  O versículo “designado Filho de Deus com poder, segundo 0 Espírito de santidade”, afirma Robertson, indica que Jesus “era Filho de Deus em seu estado preencarnado (2 Co 8.9; Fp 2.6) e o seguiu sendo após a encarnação”.85 Essa expressão aponta a divindade de Jesus e isso é reforçado logo em seguida pelas palavras “Jesus Cristo, nosso Senhor”. O “Espírito de santidade” ou “de santificação” (ARC), que segundo Vincent, Robertson e outros, não diz respeito ao Espírito Santo, mas “ao espírito de Cristo como o lugar da natureza divina pertencente à sua Pessoa”;86 87“não se re[1]fere ao Espírito Santo, mas à descrição ética de Cristo, assim como kata sarka87 o descreve fisicamente”.88

 Romanos 9.5: “Deles são os patriarcas, e também deles descende 0 Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para sempre. Amém!” A questão, nessa passagem, é quanto à pontuação, pois na antiguidade não havia sinal gráfico de pontuação. A escrita antiga, hebraica, aramaica, gre[1]ga, latina e outras línguas, muitas vezes, não deixavam espaço entre pala[1]vras ou sentenças e a pontuação, até 0 século VII d.C., ainda era esporádica. A vírgula foi introduzida na língua grega por volta do século IX, e o ponto de interrogação (;), um pouco antes. Essa forma de escrita sem separação de palavras e sentenças é chamada scriptio continua. Só depois do século XI é que aparece separação entre palavras, a começar pelos manuscritos latinos. A construção grega nessa passagem permite duas formas de pontuação, a forma alternativa é “... o Cristo. Deus, 0 qual é sobre todas as coisas, seja bendito para sempre”, e fraseologia similar. Versões, segundo essa linha de pensamento, é incomum, mas é a forma predileta dos arianistas porque se adequa ao seu pensamento heterodoxo.

  Os editores da Tradução do Novo Mundo se aproveitam dessa situação para adaptar 0 texto às suas crenças, e traduziram assim: “A eles pertencem os patriarcas e deles descendeu 0 Cristo segundo a carne. Deus, que está sobre tudo, seja louvado para sempre”. Nessa linguagem, não afirmam Cristo como Deus. Mas, isso vem do Novo Testamento interlinear grego e inglês, chamado The Emphatic Diaglott [O Diaglotão Enfático], publicado em 1864 por Benjamin Wilson, um unitarista membro do grupo arianianista crista[1]delfiano, hoje editado pelo movimento das testemunhas de Jeová; segundo Bruce Metzger, o texto é “um ancestral da Tradução do Novo Mundo”.

  [1] Algumas versões trancaram a segunda parte dessa passagem. A ver[1]são católica Bíblia do Peregrino traduz: “de sua linhagem segundo a carne descende o Messias. Seja para sempre bendito o Deus que está acima de tudo. Amém”, e a Bíblia Edição Pastoral: “e deles nasceu Cristo segundo a condição humana, que está acima de tudo. Deus seja bendito para sempre. Amém!”. Quem se interessa, geralmente, por tradução similar são editores heterodoxos, como as testemunhas de Jeová.

  Apesar de ser uma tradução possível, não é natural, explica Robertson: Esta e a maneira natural de tomar o sentido da oração, cuja pontuação própria e literal é a seguinte: ‘O qual é sobre todas as coisas Deus bendito pelos séculos... A interposição de um ponto e seguido depois de sarka (ou de um ponto e vírgula) e a iniciação de uma nova oração para a doxologia, tem um resultado mui brusco e forçado”.90

  Ao descrever os privilégios que Deus concedeu a Israel como a adoção de filhos, a glória, os concertos, a leijo culto e as promessas; o apóstolo con[1]clui: “deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para sempre. Amém!” O Senhor Jesus é um judeu, descendente de Israel e ao mesmo tempo é o “Deus bendito eternamente”.

  Filipenses 2.6-8: “Tenham entre vocês 0 mesmo modo de pensar de Cristo Jesus, que, mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo. Pelo contrário, ele se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos. E, reconhecido em figura humana, ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”.

  Essa passagem, como Romanos 1.3,4, é parte de um antigo hino cristológico.91 O texto está dizendo que, embora sendo Jesus Deus, não usou as prerrogativas da divindade durante seu ministério terreno e, mesmo que fizesse uso delas, não consideraria isso uma usurpação. Paulo está se re[1]ferindo ao status de Cristo antes da encarnação (Jo 1.1,14). O apóstolo está sendo muito claro no ensino das naturezas humana e divina em uma só Pessoa. O termo grego morphê, “forma”, usado pelo apóstolo Paulo “sendo  na forma de Deus” (v.6) indica essência imutável, portanto, Ele jamais dei[1]xou de ser Deus.

  AS HERESIAS CONTRA 0 ENSINO BÍBLICO DA DUPLA NATUREZA DE JESUS

  Pelo menos, dois heresiarcas se destacam nesse tema das duas naturezas de Cristo, Nestório e Eutico.

  0 nestorianismo

  As controvérsias nestorianas enfocavam duas questões: o theotokos e a dupla natureza de Cristo. O termo “nestorianismo” provém de Nestório, patriarca de Constantinopla entre 428-431. Ele nasceu possivelmente em 381 na Síria e “viveu como monge e sacerdote em Antioquia, quando adquiriu fama de piedade e eloquência, pelo que, em 10 de abril de 428, foi eleito para a sede episcopal da capital, Constantinopla, de grande importância política e eclesiástica”.92 Quanto ao seu principal opositor, Cirilo de Alexandria, ele nasceu entre 370-380 e assumiu a liderança eclesiástica em 412.

  O nestorianismo afirmava “que havia duas pessoas, a divina e a humana, vivendo juntas em Jesus Cristo”.93 Mas, Nestório tomou partido na controvérsia sobre Maria ser chamada de theotokos, termo grego que literalmente significa “receptora de Deus”, equivocadamente popularizada como “mãe de Deus”. Seu grande desafeto foi Cirilo, bispo de Alexandria, principal expoente da palavra theotokos como mãe de Deus. Segundo Paul Tillich, Nestório “foi o mais inocente dos hereges. Na verdade, tornara-se vítima da polêmica entre Bizâncio e Alexandria”.94

  Nestório discordava do título dado à Maria como “mãe de Deus”. Ele sugeriu theotokos, “receptora de Deus”, ou christotokos, “mãe de Cristo”; seu objetivo era “distinguir claramente, por um lado, os atributos das naturezas, e por outro, mostrar com isto que 0 homem Jesus, nascido de Maria, estava unido a Deus”.95 A popularidade do termo theotokos impediu o êxito de Nestório, apesar de estar correto pela ótica teológica, além da reação contrária na capital e em muitos lugares, até Alexandria.

  Sobre as duas naturezas de Cristo, o que ele dizia era o ensino da tradição de Antioquia. “O termo ‘homem’, em Jesus, descreve uma das naturezas, e o termo ‘Deus’ ou ‘Logos’, a outra”.96 Foi por causa dessa ideia que Nestório passou para a história como heresiarca. Foi considerado herege pelo Concilio de Éfeso em 431, 0 terceiro Concilio Geral, depois de Niceia e Constantinopla, e banido em 436, onde não teve o direito de se defender. Foi vítima do seu opositor, Cirilo de Alexandria, tido pelos historiadores como um bispo sem escrúpulos.97 Quando Nestório chegou a Éfeso, o concilio já havia terminado e ele, julgado, condenado e sentenciado.98 Mas, há quem afirme, e não são poucos, que esse pensamento era uma caricatura do ensino dele, que não foi isso que ensinou, teria sido uma acusação injusta promovida por Cirilo de Alexandria.

  Foi redescoberta em 1895 na biblioteca patriarcal de Kotchanes, atual[1]mente Konak, na Turquia, a obra completa de Nestório o Liber Heraclidis, uma apologia à sua doutrina e posição pessoal, escrita nos últimos vinte anos de sua vida. Ela foi publicada pela primeira vez em 1910. Por este documento, “pela primeira vez tornou-se possível uma visão do pensa[1]mento original de Nestório para além das disputas em torno do Concilio de Éfeso, levando consequentemente à sua revalorização, que ainda não está concluída”.99

  0 monofisismo

  O Concilio de Éfeso, 431, não deixou claro como funciona o relaciona[1]mento entre o humano e 0 divino em Cristo: “Afirmamos que 0 Verbo, de um modo indizível e inconcebível, uniu a si mesmo a carne hipostatica[1]mente animada por uma alma racional, e assim se tomou homem”. A unio personalis é, em grego, “hipóstase”, hypostasis, de hypo, “sob”, e do verbo, histêmi, “colocar, firmar”. Nas discussões teológicas sobre a doutrina da Trindade, o termo era usado como sinônimo de ousia, “essência, ser”. Com relação a Jesus, significa a união das duas naturezas: divina e humana.

  O vocábulo “monofisismo” ou “monofisita” provém de duas palavras gregas: monos, “único”, ephysis, “natureza”. Esse termo é genérico e passou a ser usado, posteriormente para indicar os grupos que defendiam a doutrina de que Cristo possuía uma só natureza. Trata-se da doutrina que defen[1]de que naturezas divina e humana de Cristo estavam amalgamadas numa única natureza. O sentido de “amalgamar” não é o de unir, não se trata de união, mas de mistura, fusão; assim, seria uma só natureza híbrida, nem totalmente Deus e nem totalmente homem. Êutico ou Eutique, como era também chamado, um monge de Constantinopla (aproximadamente 378-454), foi o principal expoente dessa doutrina, por isso, 0 monofisismo é também conhecido como eutiquianismo. Sua intenção era combater o ensino de Nestório, mas caiu em outro erro. “Em termos históricos, ele é considerado fundador de uma forma extremada e praticamente docética de monofisismo, ensinando que a humanidade do Senhor havia sido totalmente absorvida por sua divindade”.100 Esse era o pensamento radical ensinado pela escola alexandrina. Mas, Roma e Antioquia discordavam dessa ideia.

  Êutico foi convidado a desculpar-se diante do patriarca de Constantinopla, Flaviano, quando foi condenado em 22 de novembro de 448, numa reunião do Sínodo Permanente.

 Diante das controvérsias nestoriana e eutiquiana, 0 imperador Marciano, sucessor de Teodósio I, convocou o Concilio da Calcedônia, que teve início em 8 de outubro de 451, vinte anos depois do Concilio de Éfeso. O Credo de Calcedônia é uma resposta ao nestorianismo e ao monofisismo como se segue:

  Fiéis aos santos pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade e perfeito quanto à humanidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo consubstanciai [homooysios] ao Pai, segundo a divindade, e consubstanciai a nós, segundo a humanidade; “em todas as coisas semelhante a nós, excetuando 0 pecado”, gerado, segundo a divindade, antes dos séculos pelo Pai e, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, gerado da Virgem Maria, mãe de Deus [theotókos]. Um só e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas,101 inconfundíveis102 e imutáveis,103 inseparáveis e indivisíveis104. A distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, mas, pelo contrário, as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo para formar uma só pessoa e subsistência [hypóstasis]; não dividido ou separado em duas pessoas, mas um só e mesmo Filho Unigênito, Deus Verbo, Jesus Cristo Senhor, conforme os profetas outrora a seu respeito testemunharam, e o mesmo Jesus Cristo nos ensinou e o credo dos pais nos transmitiu.

  Assim, o nestorianismo e o monofisismo foram rejeitados em Calcedônia. Essa declaração fala a respeito das duas naturezas de Cristo em uma só pessoa. A encarnação do Verbo não é uma conversão ou transmutação de Deus em homem nem de homem em Deus. A distinção é precisa entre natureza e pessoa. O Deus-homem é resultado da encarnação; trata-se de uma só pessoa com duas naturezas: humana e divina. A união dessas duas naturezas é permanente como resultado da encarnação.

  O resultado desagradou os representantes do Oriente. Os delegados de Alexandria não assinaram a declaração final. A reação oriental contra a Calcedônia contribuiu para a divisão entre Oriente e Ocidente. “Jacó Baradeus e seus seguidores rejeitaram a decisão desse Concilio. A igreja nacional da Síria é conhecida como Jacobita, ainda hoje mantém o mo[1]nofisismo que é defendido nas igrejas cóptica, armênia, abissínia e jacobitas”.105 Assim, ficou definida, de uma vez para sempre, a doutrina das duas naturezas de Cristo, humana plena e perfeitamente divina e ambas as naturezas permanecem intactas.

  Em defesa da Fé Cristã — Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência

Esequias Soares

 

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