terça-feira, 27 de dezembro de 2022

CENTRAL GOSPEL : LIÇÃO 1 - A EXCELÊNCIA DE CRISTO, O RESPLENDOR DA GLÓRIA DE DEUS

 




LIÇÃO 1 - A EXCELÊNCIA DE CRISTO, O RESPLENDOR DA GLÓRIA DE DEUS

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Hb 1.1-3; CI 1.13-20

1- Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho,

2- a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.

3- O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas.

 

13- Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor,

 14- em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; 15- o qual é imagem do Deus invi- sível, o primogênito de toda a criação;

16- porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.

 17- E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.

18- E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,

 19- porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse

 20- e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão céus.

JESUS é superior aos profetas

1- Porque JESUS é a última e final voz profética de DEUS aos homens.

2- Porque é Filho de DEUS (é DEUS).

3- Foi constituído por DEUS Herdeiro de tudo (Era).

4- Por meio Dele foi criado o universo.

5- Porque é o resplendor da Glória.

6- Porque é a exata expressão de DEUS (é DEUS). 7- Porque é o sustentador de todas as coisas.

8- Porque é o sumo sacerdote perfeito que purificou-nos.

9- Entrou no Santo Lugar no Céu e fez perfeita expiação por seu sangue puro e imaculado.

10- Porque ele é o rei dos reis que se assentou a direita do PAI, onde intercede por nós.

TEXTO ÁUREO

Sendo em forma de

Deus, não teve por

usurpação ser igual a

Deus.

Filipenses 2.6

COMENTÁRIO

Palavra introdutória A epístola aos Hebreus foi redigida em torno do sumo sacerdócio de CRISTO. O escritor sagrado compara JESUS ao antigo pacto e apresenta-O como o cumprimento de todas as profecias messiânicas. O termo superior aparece treze vezes nesta carta, à medida em que o escritor demonstra a superioridade de JESUS e de Sua salvação em relação ao sistema religioso hebraico.

CONCLUSÃO

A Palavra de Deus, isto é, o Verbo divino, o Filho de DEUS cumpre e transcende tudo o que foi anteriormente falado da parte de DEUS. Absolutamente nada tem maior autoridade do que CRISTO. Ele é o único caminho para a salvação eterna e o único mediador entre DEUS e o homem. JESUS CRISTO é o agente da criação, o apogeu da revelação, o mediador da redenção e o juiz da história.

  LPD nº 68 - Editora Central Gospel - A EPÍSTOLA AOS HEBREUS: A suprema revelação de Deus em Cristo

COMENTARISTA: GEZIEL GOMES

 

 

LIÇÃO 1 - A EXCELÊNCIA DE CRISTO, O RESPLENDOR DA GLÓRIA DE DEUS

  INTRODUÇÃO

  O cristianismo no início era praticado por judeus. Jesus era judeu, os discípulos eram judeus, e os judeus eram os primeiro convertidos. As primeiras controvérsias referiam-se as leis judaicas. Alguns críticos consideravam o cristianismo uma seita.

  O Antigo Testamento não respondia algumas questões inerentes ao costume dos judeus. Como por exemplo a questão da adoração no templo, o sacrifício de animais e a Lei de Moisés. Os cristãos deveriam negar tudo aquilo em que haviam crescido acreditanto e confiar apenas em Cristo? Os crentes que viviam na época em que o livro de Hebreus foi escrito, precisavam dessas soluções imediatamente.

  O livro dos hebreus foi escrito para dar fim as dúvidas dos questionadores do cristianismo. Como se o escritor tivesse dizendo: não voltem atrás na decisão que já tomaram. O escritor aos hebreus deixa explícito que a verdadeira espitirualidade somente pode ser alcançada pelo acesso a Deus (7:19; 10:19- 22). Essa espiritualidade somente pode ser encontrada mediante o Filho de Deus, Jesus Cristo. O livro estabelece a supremacia e a suficiência de Cristo sobretudo (1:1-4; 9:11-14). A epístola tem por finalidade esclarecer que o sacrifício de Cristo foi suficiente para tirar todos os pecados e que Ele é tudo que se precisa para se chegar a Deus.

  Crer em Cristo se tornaria uma questão de vida ou morte, e para os judeus cristãos seria irresistível a tentação de voltar a velha prática e vida antiga, a não ser que pudessem ter a certeza de que haviam feito a escolha certa.

  • INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA AOS HEBREUS

  O escritor de hebreus inicia mostrando que o cristianismo é o verdadeiro sucessor do judaísmo. Ele foca em três tópicos: sacerdócio (7:1-28; 10:19-22); sacrifício ou redenção divina (9:11-10:18); concerto e promessas (8:8-13; 9:15- 22).

  Não se sabe a qual público se destinava a epístola. Alguns teólogos afirmam que ela foi escrita para os gentios cristãos, baseando-se no uso da septuaginta pelo autor e na ausência de qualquer menção de controvérsia gentílico-judaica. Outros sugerem que a carta haja sido endereçada a um grupo misto de judeus e gentios. A maioria dos teólogos acham que foram os cristãos judeus, os destinatários, devido a sua ênfase em tópicos e temas judaicos, principalmente a discussão, detalhada, sobre a superioridade de Cristo sobre os anjos, Moisés, Josué e os crentes do Antigo Testamento. A maioria dos temas abordados pelo autor manifesta profundos conhecimentos sobre o sacerdócio e os sacrifícios da velha Aliança.

  • O QUE EXPLICA O USO DA SEPTUAGINTA?

  Aos judeus que viviam fora de Jerusalém, era comum falarem em grego. Os destinatários são chamados todo o tempo de irmãos, o que na igreja primitiva incluia um grande número de judeus. O título aos hebreus não foi dado pelas mãos do autor, mas é encontrada no século II.

   • ONDE VIVIAM OS LEITORES?

“Saudai a todos os vossos chefes e a todos os santos. Os da Itália vos saúdam.” - (Hebreus 13:24)

  A expressão “os da Itália” pode referir-se aos pertecentes dessa região ou aqueles que fossem de origem italiana, mas no momento se achassem longe. O mais provável é que os leitores de hebreus fossem cristãos judeus que viviam em Roma. A Referência a uma falsa doutrina sobre alimentos, em hebreus (13:9), pode ser confrontada com problema semelhante que houve na igreja de Roma (Rm. 14:1;15:3).

   A estrutura da epístola aos hebreus é única entre as epístolas do Novo Testamento. Tem a conclusão de uma carta, mas não a saudação típica de uma carta. O livro de hebreus contém uma mistura de elementos e por conta disso tem causado diversos debates sobre o que realmente é. O próprio autor o chama de palavra de exortação (13:22).

   Não se sabe quem escreveu a epístola. Ninguém na igreja primitiva poderia afirmar com segurança quem foi o escritor, embora a igreja de Alexandria (Egito) acreditasse firmemente que fora o apóstolo Paulo o escritor. Independente de quem seja, é um compêndio altamente favorável e respeitável. É um texto que ganhou notoriedade e respeito pelo seu próprio mérito, não por consideração ao autor.

  • O APÓSTOLO PAULO ESCREVEU A EPÍSTOLA AOS HEBREUS?

  O vocabulário, o estilo e a teologia da epístola diferem das cartas paulinas. O escritor de hebreus difere de Paulo em alguns aspectos, de modo que o apóstolo sempre se identificava e em uma de suas cartas apresenta até sua assinatura como prova de autenticidade (2º Ts. 3:17-18). A linguagem de hebreus é refinada e sem rompantes emocionais, características do apóstolo. Outra característica de Paulo era o uso do grego, do hebraico e outras fontes em suas citações do Antigo Testamento; o escritor do livro de hebreus usa somente a septuaginta.

“Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;” (Hebreus 2:3)

  O versículo acima dar a entender que o autor não ouviu a mensagem diretamente de Jesus, enquanto o apóstolo Paulo ouviu.

  Os destinatários originais muito provavelmente sabiam quem a escreveu (13:18,22-24).

 CONCLUSÃO

 • DATA

  Não sabe-se exatamente quando a epístola foi escrita. Se foi escrita para os cristãos em Roma, como é sugerido, há o fato que ainda a comunidade não havia sido ainda chamada a enfrentar a morte por causa da fé. Sugere-se que a epístola tenha sido feita antes da perseguição de Nero aos cristãos.

 REFERÊNCIA • O Novo Comentario Bíblico – Novo Testamento

 


   Conhecendo a Bíblia Hebreus

- Semana 2 Introdução A Supremacia de Jesus Cristo

 O Lugar da Passagem Os versículos iniciais de Hebreus apresentam Jesus como a revelação final e definitiva de Deus para a humanidade. O autor começa estabelecendo que “há muito tempo, muitas vezes e de muitas maneiras” Deus falou ao seu povo (Hb 1:1). Mas agora, nestes últimos dias, Deus falou conclusivamente por meio de Jesus - seu Filho amado, o Criador, Sustentador e Salvador do mundo (Heb. 1:2–3), e uma imagem exata do Pai (Heb. 1 :3). A grandeza de Jesus é finalmente descrita por sua exaltação à direita de Deus acima de todos os seres terrenos e celestiais (Hb 1:4).

  A grande imagem Hebreus 1:1–4 atrai nossos corações para a adoração à luz da majestade radiante e do poder inigualável de Jesus Cristo.

  Reflexão e Discussão

  Leia a passagem para este estudo, Hebreus 1:1–4. Depois de ler a passagem, releia as seguintes partes listadas e registre suas próprias respostas às perguntas - primeiro com relação a Jesus como revelação divina (Heb. 1:1–2a), depois sobre a pessoa, obra e status de Jesus (Heb. 1:2b-4). (Para mais informações, consulte a Bíblia de Estudo ESV, página 2361, disponível online em www.esvbible.org.)

  1. Jesus como Revelação Divina (Hb 1:1–2a) Deus falou. Nos versículos introdutórios de Hebreus, o autor percorre a extensão da revelação progressiva de Deus e chega a Jesus Cristo como o clímax de sua comunicação. Considerando algumas das maneiras milagrosas pelas quais Deus falou aos patriarcas e profetas no Antigo Testamento, o que o autor está tentando demonstrar ao contrastar como Deus falou anteriormente e como Deus, por meio de seu Filho, agora falou definitivamente a seu povo (Heb. 1:1–2)? Em Hebreus 1:1–2, o autor de Hebreus contrasta a revelação no Antigo Testamento com a finalidade da revelação de Deus em Jesus Cristo em quatro áreas. Compare as eras da revelação, os destinatários da revelação, os agentes da revelação e as formas pelas quais a revelação foi expressa. Jesus é a revelação definitiva de Deus na história. A implicação dessa verdade é que a revelação de Deus no Antigo Testamento foi suficiente para aquela época, mas incompleta. Como a revelação de Jesus “nestes últimos dias” afeta a maneira como lemos o cânon completo das Escrituras (Lucas 24:27; João 5:39–40)?

  2. Jesus: Pessoa, Trabalho e Status (Heb. 1:2b–4) Muitos estudiosos acreditam que os títulos “Filho” e “herdeiro” aplicados a Jesus em Hebreus 1:2 são alusões ao Salmo 2:7–8, um Salmo de coroação real que relembra a promessa de Deus ao herdeiro de Davi em 2 Samuel 7:12–16. No antigo Israel, era o filho primogênito quem tinha o direito de herança. Em virtude de sua filiação real, Jesus é o herdeiro do universo, incluindo o mundo vindouro (Hb 2:5– 9) — que é uma posição de bênção e glória. O que o autor está destacando no relacionamento e responsabilidade únicos de Jesus em relação ao universo? Em Hebreus 1:2–3, o autor afirma que toda a criação de Deus pertence a Jesus porque foi por meio de sua agência que todas as coisas vieram a existir e por meio de seu poder que o universo é mantido. A preexistência, autoridade, poder e plena divindade de Jesus são evidentes em seu papel na criação e manutenção do universo (Hebreus 1:10; veja João 1:3; 1 Coríntios 8:6; Colossenses 1:16). O que essas verdades nos comunicam sobre o propósito da criação e o domínio de Jesus sobre suas obras? Em Hebreus 1:3, Jesus é descrito como o “resplendor da glória de Deus”. Na literatura bíblica, “glória” geralmente se refere à manifestação luminosa da pessoa de Deus (veja Êxodo 16:7; 33:18; Isaías 40:5; 60:1, 19). Com relação ao significado da palavra “esplendor”, muitos observaram que a lua reflete a luz, enquanto o sol irradia luz porque é sua fonte. O que isso nos diz sobre Jesus como o esplendor de Deus e nosso papel como refletores da glória de Deus? Hebreus 1:3 proclama que Jesus é “a marca exata da natureza de Deus”. Para os leitores iniciais, essa linguagem teria reminiscente de uma impressão colocada em forma de imagem, como numa moeda. Simplificando, Jesus é a verdadeira imagem de Deus (2 Coríntios 4:4; Colossenses 1:15). Como essas palavras nos ajudam a entender o que Jesus ensinou em João 14:8–11? Depois de fazer a purificação dos pecados, Jesus sentou-se “à direita de Deus”. Muitos estudiosos acreditam que esta é uma alusão aberta ao Salmo 110:1. Este Salmo é citado diretamente em Hebreus 1:13 e aludido em Hebreus 8:1; 10:12; 12:2. O que está sendo comunicado quando o autor escreve que Cristo “sentou-se à direita de Deus?”

  Jesus é declarado superior não apenas aos profetas, mas também aos anjos, por causa de seu nome herdado mais excelente (Hb 1:4). O autor parece ecoar 2 Samuel 7 a respeito da honra conferida a Jesus como herdeiro davídico. Qual é o significado de distinguir Jesus dos anjos na posição de herdeiro real?

  Leia as três seções a seguir sobre Vislumbres do Evangelho, Conexões da Bíblia Inteira e Sondagens Teológicas. Em seguida, reserve um tempo para refletir sobre as implicações pessoais que essas seções podem ter para sua caminhada com o Senhor.

  Vislumbres do Evangelho

  PURIFICAÇÃO DO PECADO. A Bíblia deixa claro que o pecado e sua corrupção têm implicações destrutivas para a humanidade e para toda a criação. A necessidade de purificação do pecado faz parte do enredo abrangente da Bíblia. O escopo cósmico do pecado prepara o cenário para a redenção cósmica pela morte expiatória de Jesus. No Antigo Testamento, os sacrifícios expiatórios foram estabelecidos para o povo de Deus para mediar a punição por seus pecados e obter a purificação por meio do sangue (Levítico 16). Os sacrifícios expiatórios também purificavam os objetos do templo terrestre modelado segundo o cosmos, a morada do templo de Deus. Em Hebreus vemos que a morte de Jesus obteve a necessária purificação dos pecados e a limpeza da consciência humana diante de Deus (Hb 1:3; 9:14). O sacrifício de Jesus também se estendeu à purificação das “coisas celestiais” (Hb 9:23) e, portanto, tem um alcance cósmico. O coração do evangelho é a boa notícia de que o sangue de Jesus expiou o pecado e tem implicações para todo o cosmos.

  SALVAÇÃO COMPLETA. Logo antes de Jesus dar seu último suspiro na cruz, ele proclamou: “Está consumado” (João 19:30). A obra que o Pai o enviou para realizar estava completa, ou seja, seu sacrifício perfeito por nossos pecados foi consumado (Hb 1:3; 9:11–12, 25–28). O autor de Hebreus aponta que, uma vez concluída a obra de Jesus na cruz e na ressurreição, ele se sentou à direita de Deus, ressaltando a finalidade de sua obra e status. Ao contrário dos sacerdotes levíticos que faziam sacrifícios imperfeitos ano após ano para cobrir os pecados, Jesus fez o sacrifício perfeito de uma vez por todas que erradicou o pecado - e então ele assumiu seu trono para reinar para sempre (Hb 10:11–12).

  Conexões da Bíblia inteira

 REVELAÇÃO E REDENÇÃO. A revelação em linguagem humana é essencial para a comunicação do plano redentor de Deus por meio de Jesus Cristo. Sem revelação verbal, a humanidade não pode ter acesso às boas novas da redenção de Deus. A revelação encontrada no Antigo Testamento não se sustenta por si só; é incompleta sem sua conclusão e cumprimento em Jesus Cristo. “Nestes últimos dias” passamos a entender que as pessoas e instituições do Antigo Testamento apontam para a pessoa e a obra de Jesus Cristo, em quem encontramos a redenção (Hb 1:1–2).

  O FILHO PERFEITO. Na Bíblia, a filiação está relacionada à semelhança familiar, linhagem e herança. Não apenas o primeiro “filho” de Deus, Adão, foi criado à sua imagem, mas também gerou filhos à sua própria semelhança e, portanto, à imagem de Deus (Gn 1:28; 5:1–3). Mais tarde, Deus se refere a Israel como seu “filho” corporativo (Êxodo 4:22–23; Salmos 2:7; Oséias 11:1) e seu “primogênito” (Deuteronômio 33:17; Salmos 2:7; Jeremias 31:9; Esdras 6:58). Tanto Adão quanto Israel falharam em ser o que o Pai desejava. Ambos falharam em fazer o que Deus exigia deles como “filhos”. A desobediência deles contrasta fortemente com a obediência impecável de Jesus, o filho divino-humano, que é a imagem perfeita do Pai e lhe traz honra (Provérbios 10:1; 15:20; 23:15).

  GLÓRIA DE DEUS. Na linguagem bíblica, a glória de Deus é uma imagem de sua perfeição, beleza e grandeza. Em Gênesis 1:27, lemos que Adão foi criado à imagem de Deus. Como portador da imagem de Deus, Adão — junto com o restante da humanidade — foi criado para refletir a glória de Deus. Mas o pecado destruiu o puro reflexo da glória de Deus em Adão e seus filhos. Imaculado pelo pecado, Jesus é declarado o segundo e último Adão, que representa totalmente a imagem de Deus e irradia sua glória sem falhas (Rm 5:12-21). No entanto, ao contrário de Adão, Jesus é a marca exata de Deus e é idêntico em substância a Deus (Hb 1:3).

  Sondagens Teológicas CRIAÇÃO. A história bíblica começa com uma descrição majestosa de como Deus criou os céus e a terra para serem sua morada e como veio a ser habitada por suas criaturas. Em Hebreus 1:2–3, somos informados de que Jesus não é apenas o instrumento do ato criativo original em Gênesis 1, mas também está intimamente envolvido no cuidado contínuo da criação (compare a descrição de Jesus em João 1:1– 18). Jesus foi o agente em quem e por meio de quem todo o universo de espaço e tempo passou a existir. Como a imagem de Deus encarnado, Jesus é o ponto de contato entre o Criador e seu universo. Ele é o quadro de referência para o propósito original e para a renovação pós-queda da criação de Deus (Cl 1:15-23).

  PROVIDÊNCIA. A doutrina da providência ensina que Deus sustenta o mundo que criou e o dirige a ele.

   Capps, Matthew Z.

   Conhecendo a Bíblia Hebreus

 

      Jesus é precioso porque remove nossa culpa

  A culpa é uma experiência universal. Todo mundo, em algum momento ou outro, já teve o mau pressentimento de não ter feito o que deveria ter feito. Mesmo as pessoas que negam que haja algo como certo e errado estão presas pela lei de Deus escrita em seus corações. Eles tentam provar que não existe certo e errado e que toda ética é relativa e arbitrária, mas acabam dizendo que é certo você concordar com eles e errado não concordar.

   Ninguém jamais apagou com sucesso o sentido de dever que Deus escreve em cada alma humana. Nossas sensibilidades morais podem ser pervertidas de modo que sejam exatamente o oposto das de Deus, mas todos sentem que devem fazer certas coisas e não outras. E todos nós sabemos que não fizemos tudo o que deveríamos ter feito, ou não sentimos tudo o que deveríamos ter sentido. E em algum momento isso nos fez sentir mal. A falha em fazer o que deveríamos ter feito chamamos de culpa. E os sentimentos ruins que muitas vezes o acompanham chamamos de sentimentos de culpa ou má consciência.

  Como o mundo lida com a culpa

  Se nossa consciência for sensível, esses sentimentos podem produzir tanta miséria que podemos ser tentados a cometer suicídio. Mais frequentemente, procuramos outras maneiras de aliviar a miséria de uma má consciência. Existem pelo menos três maneiras pelas quais as pessoas contemporâneas tentam resolver o problema da culpa: formas intelectuais, formas físicas e formas religiosas. Por exemplo, entre as formas intelectuais está o ensinamento de que a culpa se deve a expectativas irrealistas que colocamos em nós mesmos. É claro que falhamos e erramos, mas somos apenas humanos e não é razoável esperar tanto.

  Então, diminua suas expectativas de sua própria virtude e você terá menos culpa. Outra abordagem é dizer que nossos princípios morais são antiquados e restritivos. Eles são produtos da desgastada ética de trabalho protestante ou resquícios do puritanismo puritano ou dos costumes vitorianos. Você resolverá seu problema de culpa se atingir a maioridade e parar de viver na idade das trevas ética.

   Uma das estratégias mais surpreendentes para lidar com a culpa nos últimos dez anos ou mais tem sido o ensino de que algumas das coisas que costumávamos pensar que eram vícios são, na verdade, virtudes, e não tê-las é errado! Tipo: ganância, intimidação e auto-exaltação. (Ellen Goodman publicou um editorial no jornal de sexta-feira sobre seminários sobre como se casar por dinheiro. Um livro sobre como intimidar torna-se um best-seller. E tudo, desde R.C. até queijo cottage, é vendido com a palavra EU em letras maiúsculas.) Para muitos, parece muito promissor resolver seu problema de culpa aderindo à campanha para transformar vícios em virtudes.

   Mas, embora os anos 1970 tenham sido marcados por uma espantosa multiplicação de estratégias intelectuais para resolver o problema da culpa, ainda predominam os meios físicos antiquados. Para aqueles que não têm cérebro suficiente para pensar em uma saída para sentimentos de culpa, sempre há álcool para recorrer e, mais recentemente, outras drogas. Acho que a má consciência é a causa raiz do alcoolismo. Ele pode dizer que foi o estresse que o levou a beber. Ela pode dizer que foi a dor e a solidão que a levaram a beber. Mas não é verdade que eles sentiram no fundo que deveriam ser capazes de lidar com o estresse, a dor e a solidão e que a crescente culpa por seu fracasso era o que eles queriam afogar?

  É claro que o álcool e as drogas não são as únicas saídas da culpa. Algumas pessoas falam, falam incessantemente, compulsivamente e nunca ouvem em silêncio, para não ouvir algo que não querem ouvir. Algumas pessoas se dedicam dia e noite a jogos, passatempos e esportes. Algumas pessoas mantêm a televisão ligada o dia todo para uma constante enxurrada de sons e imagens em suas mentes para protegê-los do que Simon e Garfunkel chamaram de “sons do silêncio” perturbadores.

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“Jesus é precioso porque remove nossa culpa.” ___________________________________

  Mas a tática mais antiga e reverenciada para evitar a miséria da culpa é a religião. Essa tática pode ser a mais enganosa porque é a que mais se aproxima da verdade. Ele reconhece o que as estratégias intelectuais e físicas geralmente ignoram: que a causa última da culpa é que existe um Deus justo cuja vontade para suas criaturas é ignorada ou desafiada. Reconhece que sob cada pontada de consciência na alma humana existe a convicção silenciosa, muitas vezes não expressa: “Eu fui contra Deus”. O meio que a religião desenvolveu para lidar com essa culpa é tentar aplacar ou apaziguar Deus com boas obras ou rituais religiosos. As pessoas religiosas sabem que têm uma grande dívida com Deus por sua desobediência. Mas muitas vezes cometem o terrível erro de pensar que podem retribuir por meio de boas obras e do desempenho de deveres religiosos.

   A Maneira de Deus Lidar com a Sua Culpa Acho que se tivéssemos tempo e muito cuidado, poderíamos mostrar que nenhuma dessas formas de lidar com a culpa (intelectual, física ou religiosa) é satisfatória. Nossas cabeças podem ser facilmente desviadas das profundezas de nossa culpa, mas nossos corações não são tão levianamente curados. E todos nós sabemos que, no fundo, há algo de inautêntico no executivo auto-afirmativo, sedento de dólares e intimidador que o encontra no topo. Sabemos que o álcool, as drogas, o entretenimento compulsivo e o barulho não são o caminho para a vida e a paz. E devemos saber, que ouvimos o evangelho de Jesus Cristo, que a dívida que devemos a Deus não pode ser paga por nossa mesquinha virtude.

  Mas em vez de tentar mostrar a inadequação de tudo isso, quero construir sobre o que começamos nas duas últimas mensagens. O ponto das duas últimas mensagens foi que o retrato bíblico de Jesus é verdadeiro. É historicamente enraizado e defensável. E é racionalmente atraente para a mente aberta. Nenhum homem jamais falou como este homem, Jesus (João 7:46). Ele pode ser confiável. Ele é verdadeiro. Ele endossou o Antigo Testamento, e é ele quem fala por seu Espírito no Novo Testamento.

  Portanto, basta-nos ouvir dele por meio de seu apóstolo Paulo, como Deus lidou com a nossa culpa. É a melhor notícia do mundo. É a única estratégia que reconhece a verdade da justiça de Deus e a profundidade de nossa dívida para com ele. Uma vez que você tenha sido compreendido pela maneira de Deus lidar com sua culpa, todas as outras maneiras parecerão fracas, superficiais e totalmente inadequadas em comparação. E você se alegrará comigo porque “Jesus é precioso porque remove nossa culpa”.

   Lembre-se agora, não é minha palavra, mas a palavra de Deus, a Bíblia, que nos mostra o caminho. Então, vamos olhar juntos para Romanos 3:19-29. Tudo o que quero fazer é deixar este texto falar porque ele tem um poder tremendo de persuadir e conquistar nossos corações. Deixe-me resumir cinco observações do texto, e então vamos analisá-lo mais de perto para seguir a linha de argumentação de Paulo.

  Primeiro, todas as pessoas, sejam judeus ou gentios, são pessoalmente responsabilizadas por Deus por seus pecados (versículo 19). Em segundo lugar, a resultante relação entre culpa humana e indignação divina não pode ser corrigida pelas obras da lei (versículo 20). Terceiro, Deus, por sua própria iniciativa, comprometeu-se a buscar nossa absolvição livremente (versículos 21–24). Quarto, a maneira como ele fez isso foi apresentando Jesus Cristo para nos redimir por sua morte e demonstrar a justiça de Deus (versículos 24–26). Quinto, este dom de justificação só vem para aqueles que confiam em Jesus (versículos 22, 25, 26). Agora vamos seguir a linha de argumentação de Paulo do versículo 19 ao 26.

  Todas as pessoas sob o pecado

  Em Romanos 3:9, Paulo resume o que foi dito antes: “Todos os homens, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado”. Todos os homens pecaram e estão sob o terrível domínio do pecado, escravos do pecado (Romanos 6:16). Para ilustrar e substanciar este ponto, ele usa palavras de Salmos e Isaías e descreve a condição da humanidade pecadora nos versículos 10-18. Então, no versículo 19, ele diz: “Sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que se cale toda boca e todo o mundo seja responsabilizado perante Deus”. Nosso primeiro ponto, portanto, é que todas as pessoas, independentemente da raça, são pessoalmente responsáveis perante Deus. O problema universal da culpa não se deve ao fato de termos falhado com nosso próximo, mas porque falhamos com Deus.

  Cada pessoa nesta sala é responsável diretamente perante Deus. Deus lida com você como um indivíduo, e você terá que prestar contas a ele de sua vida algum dia. Esse deve ser um pensamento assustador se você estiver tentando lidar com sua culpa de uma daquelas formas intelectuais, físicas ou religiosas que mencionei anteriormente. Oh, quão tolos, tolos e trágicos eles parecerão “no dia da ira, quando o justo julgamento de Deus for revelado” (Romanos 2:5).

   Não importa quão virtuosos pareçamos, somos responsáveis perante Deus e haverá um ajuste de contas pelo que fizemos, dissemos, pensamos e sentimos. O problema universal da culpa não é apenas um problema de como se sentir melhor, mas como estar bem com Deus. Os artifícios seculares para diminuir a miséria de nossa culpa sempre falharão, mais cedo ou mais tarde, porque ignoram o principal problema da existência humana. Somos culpados diante de Deus. É a sua lei que quebramos. É de sua glória que estamos tão aquém (Romanos 3:23). Cada pessoa nesta sala é pessoalmente responsável perante Deus e o encontrará algum dia, seja culpada e condenada, ou absolvida e destinada à alegria.

   Ninguém Justificado pelas Obras da Lei O versículo 20 é dado como base ou fundamento do versículo 19: “Porque nenhum ser humano será justificado diante dele (de Deus) pelas obras da lei, visto que pela lei vem o conhecimento do pecado”. Ser justificado significa ser absolvido por Deus, ser declarado livre e inocente, ser justificado em relação a Deus para que sua indignação seja removida e nossa rebelião seja eliminada. O ponto deste versículo é que a absolvição nunca é alcançada por obras da lei. Isso significa que, se uma pessoa não confia na misericórdia livremente justificadora de Deus, e ainda assim se compromete a se acertar com Deus por meio das obras da lei, ela sempre falhará. O efeito que terá sobre tal pessoa é revelar seu pecado ainda mais claramente (Romanos 5:20; 7:7, 8; Gálatas 3:19).

  A conexão entre os versículos 19 e 20 parece ser mais ou menos assim: quando as pessoas não confiam na misericórdia de Deus, mas tentam usar a lei para se acertarem com ele, a lei traz à luz seu pecado e as condena por sua incredulidade. E como isso é verdade para todos os humanos (“toda a carne”), judeus e gentios (versículo 20), sabemos que quando a lei fala assim aos judeus, ela também tem em vista o mundo inteiro, para que toda boca seja fechada e todas as pessoas responsabilizadas.

  Assim, os dois primeiros pontos são que todas as pessoas são pecadoras e pessoalmente responsáveis perante Deus, e que essa relação de culpa não pode ser corrigida pelas obras da lei.

  Deus agiu para realizar nossa absolvição

  Terceiro, Deus, por sua própria iniciativa, comprometeu-se a buscar nossa absolvição. Versículos 21–24: “Mas agora se manifestou independentemente da lei a justiça de Deus, embora a lei e os profetas dêem testemunho dela, a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem. Porque não há distinção, visto que todos pecaram e carecem da glória de Deus, são justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”.

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“Qualquer um que confiar em Jesus para a justificação a terá gratuitamente.”

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  Independentemente de quantas promessas da misericórdia de   

  Deus havia na lei do Antigo Testamento, e independentemente de quantos apelos ao arrependimento e à fé, o efeito real da lei foi, em geral, expor e condenar o pecado (Gálatas 3:21, 22). Portanto, quando Deus se comprometeu a manifestar sua justiça para nossa justificação, ele o fez “sem lei”. Isto é, ele não voltou nossa atenção para a lei com seus sacrifícios de animais, mas dirigiu nossa atenção para seu Filho, a quem enviou para morrer por nossos pecados. Romanos 8:3 coloca assim: “Deus fez o que a lei, enfraquecida pela carne, não podia fazer: enviando seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa, ele condenou o pecado na carne”.

  O que quero enfatizar neste terceiro ponto é que Deus não nos deixou sozinhos para lidar com nossa culpa, mas ele tomou a iniciativa, enquanto ainda éramos pecadores (Romanos 5:8), para buscar nossa absolvição e oferecê-la para nós livremente. A glória do evangelho é que aquele diante de quem somos culpados e condenados se comprometeu a substituir nossa culpa e sua indignação por justiça e reconciliação.

  Este ato de Deus que nos coloca em um relacionamento correto com ele onde não há mais culpa e condenação é chamado de “justificação” no versículo 24. E, por favor, não perca a base da justificação neste versículo: ela é baseada na graça e portanto, é um dom gratuito. Você não pode ganhá-lo ou merecê-lo por obras. Graça e obras se opõem. Ouça Romanos 11:5-6: “No tempo presente, há um remanescente escolhido pela graça. Mas se é pela graça, já não é pelas obras; caso contrário, a graça não seria mais graça”. Quando Paulo diz que nossa culpa é removida pela graça, ele quer dizer que é um dom gratuito e você não pode ganhá-la pelas obras.

 Deus apresentou Cristo para nossa justificação

 O quarto ponto é como Deus trouxe esse dom gratuito da justificação. Os versículos 24 e 25 dizem que foi “pela redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs como expiação pelo seu sangue”. Oh, quão importante é esta frase! Todos os esforços seculares para lidar com a miséria humana da culpa são impotentes porque ignoram este fato: a santidade e a justa glória de Deus foram profanadas, difamadas e blasfemadas por nosso pecado. É com um Deus santo que temos que fazer em nossa culpa! E não pode haver justificação, nem reconciliação, nem purificação de nossa consciência, a menos que a santidade de Deus seja honrada e a difamação de sua justiça seja reparada.

   A urgência de nosso problema com a culpa não é que nos sentimos miseráveis, mas que o nome de Deus foi blasfemado. Vivemos em uma época com uma visão tão horrivelmente inflada do potencial humano e uma visão tão miseravelmente pequena da santidade de Deus que mal podemos entender qual é o verdadeiro problema da culpa. O verdadeiro problema não é: “Como Deus pode ser amoroso e ainda assim condenar pessoas com pecados tão pequenos?” O verdadeiro problema é: “Como Deus pode ser justo se ele absolve pecadores miseráveis como nós?” Não pode haver remédio duradouro para a culpa que não lide com a justa indignação de Deus contra o pecado.

   É por isso que tinha que haver um sacrifício. E não qualquer sacrifício, mas o sacrifício do Filho de Deus! Ninguém mais, e nenhum outro ato, poderia reparar a difamação feita para a glória de Deus por nossos pecados. Mas quando Jesus morreu para a glória do Pai, a satisfação foi feita. A glória foi restaurada. A justiça foi demonstrada. Doravante fica claro que quando Deus, pela graça, justifica livremente o ímpio (Romanos 4:5), ele não é indiferente às exigências da justiça. Tudo se baseia na grande transação entre o Pai e o Filho na manhã da Sexta-feira Santa no Calvário. Nenhum outro evangelho pode tirar nossa culpa porque nenhum outro evangelho corresponde às proporções cósmicas de nosso pecado em relação a Deus.

  A justificação vem somente pela fé

  O quinto e último ponto agora é que este dom gratuito da justificação adquirido por Jesus na cruz só vem para aqueles que confiam nele. Depois que Paulo diz no versículo 21 que Deus manifestou sua justiça independentemente da lei, então ele define essa justiça no versículo 22 como “a justiça pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (veja Filipenses 3:9), então no versículo 25 ele diz que Cristo é uma expiação (ou propiciação) “por meio da fé” ou “para ser recebido pela fé”. Finalmente, no versículo 26, ele diz que Deus “justifica aquele que tem fé em Jesus”. Portanto, o ensino da palavra de Deus é claro, e este é o evangelho: qualquer um que confiar em Jesus para a justificação a terá gratuitamente.

   Esta é ao mesmo tempo a coisa mais difícil e mais fácil para um ser humano fazer. É difícil porque significa reconhecer em seu coração que você é tão culpado diante de Deus que não há nada que você possa fazer para resolver o problema. Os seres humanos não gostam de pensar em si mesmos dessa maneira. E assim o movimento do potencial humano está no auge e o verdadeiro problema da culpa permanece sem solução para a maioria das pessoas. A fé salvadora em Jesus Cristo é difícil porque nasce do desespero e, sem a graça de Deus, os humanos odeiam admitir que estão desesperados.

   Mas, por outro lado, o que poderia ser mais fácil do que a fé? Não requer força extraordinária, beleza ou inteligência. Ninguém terá uma desculpa no dia do julgamento de que o caminho da salvação era muito difícil. Deus simplesmente dirá: “Tudo o que você precisava fazer era tornar-se como uma criança (Mateus 18:3) e confiar em mim para cuidar de você. Foi difícil? Foi muito difícil confiar em mim, descansar em minhas promessas, confiar na obra consumada de Cristo? Foi muito difícil aceitar um presente grátis? Para valorizar a pérola do perdão? Amar o Salvador que morreu por você?” É de graça! É de graça! É de graça! Reconheça sua necessidade e descanse nele!

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“Qualquer um que confiar em Jesus para a justificação a terá gratuitamente.”

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  E agora, para concluir, deixe-me resumir essas cinco observações. E lembre-se, eles vêm de um apóstolo de Jesus Cristo que viu o Senhor e foi comissionado por ele para revelar os mistérios de Deus (Efésios 3:3–5). Estas não são fábulas habilmente concebidas. São verdades enraizadas na história e provenientes do Jesus ressuscitado e auto-autenticado. Primeiro, todos os seres humanos são pessoalmente responsáveis perante Deus por seus pecados (versículo 19). Em segundo lugar, a resultante culpa do homem e a justa indignação de Deus não podem ser corrigidas pelas obras da lei (versículo 20). Terceiro, Deus, por sua própria iniciativa, começou a realizar nossa justificação pela graça e a oferecê-la como um dom gratuito (versículos 21–24). Quarto, a maneira como ele fez isso foi enviando seu Filho, Jesus, para nos redimir por sua morte e demonstrar a justiça de Deus (versículos 24–26). Finalmente, esse dom da justificação, a remoção de nossa culpa e da ira de Deus, vem apenas para aqueles que confiam em Jesus (versículos 22, 25–26).

  Exorto-vos em nome de Cristo, reconciliai-vos com Deus (2 Coríntios 5:20). Afaste-se de todas as táticas intelectuais, físicas e religiosas que o mundo usa para fugir de sua culpa e descanse em Jesus. Jesus é precioso porque somente ele remove nossa culpa.

  Piper, John

FONTE:FABRICA EBD



 


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