segunda-feira, 20 de setembro de 2021

 


TEXTO BÍBLICO BÁSICO

Daniel 5.1-5, 25-31

O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus senhores, e bebeu vinho na presença dos mil.

Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem neles o rei, os seus príncipes, as suas mulheres e concubinas.

Então trouxeram os vasos de ouro, que foram tirados do templo da casa de Deus, que estava em Jerusalém, e beberam neles o rei, os seus príncipes, as suas mulheres e concubinas.

Beberam o vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira, e de pedra.

Na mesma hora apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam, defronte do castiçal, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo.

Este, pois, é o escrito que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM.

Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou.

TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta.

PERES: Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas.

Então mandou Belsazar que vestissem a Daniel de púrpura, e que lhe pusessem uma cadeia de ouro ao pescoço, e proclamassem a respeito dele que havia de ser o terceiro no governo do seu reino.

Naquela noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus.

E Dario, o medo, ocupou o reino, sendo da idade de sessenta e dois anos.

TEXTO ÁUREO

Então, o Senhor me respondeu e Disse:

Escreve a visão e torna-a bem legível sobre

tábuas, para que a possa ler o que

correndo passa.

Habacuque 2.2

OBJETIVOS

Reconhecer o valor das redes sociais para o discipulado;

Identificar os principais canais de comunicação empregados pelos usuários das redes sociais;

Utilizar com sabedoria as mídias eletrônicas para evangelizar e discipular.

1.              AS PECULIARIDADES DAS REDES SOCIAIS

Deus abençoe

sua vida!

LPD CENTRAL GOSPEL - Discipulado Cristão

 





   



Introdução

   O mundo está mudando rapidamente. Você já pensou nisso? Tenho certeza de que sim. Mas até aí, nada de novo, pois tudo vem mudando desde que o mundo é mundo. As culturas são vivas e estão em constante transformação. As sociedades acomodam-se, invariavelmente, a novas demandas e condições. Logo, a mudança, em si mesma, nem de longe é uma surpresa. Por conseguinte, o sobressalto dos nossos dias não é a transformação, mas a velocidade com que ela acontece.

I. VELOCIDADE E ANGÚSTIA

 O tempo presente tem sido chamado de a era da informação. Apesar de adequado, a nomenclatura exige alguma reflexão. Se esta é a era da informação, seria correto supor que já houve uma era de desinformações? Alguém pode pensar que sim, mas não existiu. Nem mesmo durante a Idade Média, que entrou para o imaginário histórico como o período das trevas, houve desinteligência. A grande diferença entre o presente e os tempos idos é a velocidade com que as informações se multiplicam e se propagam. São duas, portanto, as principais características da era da informação: o conhecimento e a celeridade (esta é o nosso grande desafio).

O principal fruto da rapidez das informações não é a facilidade, mas a angústia. É tão forte o incômodo pelo imediatismo que, no Japão, é comum os adolescentes serem humilhados virtualmente pelos amigos, caso demorem em responder-lhes às mensagens instantâneas via celular — pois, se são instantâneas, por que a demora? Alguns simplesmente não resistem à pressão e suicidam-se.

   A sanha pela presteza é tal que aquilo que, há bem poucos anos, era considerado o suprassumo das comunicações tornou-se praticamente inútil. O e-mail, como sabemos, nasceu com os dias contados. Sem cerimônia, ele desbancou as tradicionais cartas para, em seguida, ser pisoteado pelo Messenger e sepultado pelo WatsApp  ; a pá de cal não demora a chegar. Estes e muitos outros recursos, embora úteis, têm-se mostrado nocivos. Apesar de não serem intrinsecamente maus, não deixam de causar-nos algum mal.

    A angústia pela velocidade está roubando-nos a noção de tempo. Antes dos transportes mecânicos ultravelozes, preocupávamo-nos não com o tempo, mas com as distâncias. Os viajantes que seguiam a pé, ou nos lombos de alguma montaria, planejavam suas viagens em quilômetros, pois não tinham como tornar mais rápidos os passos dos animais ou os seus próprios passos. Mas tão logo os trens, os automóveis modernos e os aviões supersônicos começaram a dominar essas e outras rotas, as viagens passaram a ser planejadas não pela extensão, mas pelo tempo — a pergunta mudou de “Qual a distância?” para “Quanto tempo até chegar?”.

 1. Ser sem estar presente. Depois de relativizar os quilômetros de uma jornada, a velocidade chegou finalmente à informação e à comunicação. A partir do tráfego de dados na rede mundial de computadores, até mesmo o sentido de mudar  foi mudado. Isso fica bastante fácil de compreender em nosso idioma, pois a língua portuguesa distingue o ser e  o estar . As videoconferências permitem-nos ser presentes sem estar presentes. Converso quase todos os dias com meu lho, eu no Rio de Janeiro, e eles em Paulínia, separados por 600 quilômetros. Ele me vê e também a casa em que morou. As pessoas e os lugares mais distantes estão próximos de nós tanto quanto os dedos estão perto da tela de um smartpfone . E como foi que isso mudou a noção de tempo a que nos habituamos?

Durante os tempos do Brasil colônia, uma viagem entre Portugal e o Novo Mundo durava, em média, 60 dias, dependendo dos ventos, das calmarias, das tempestades e do que mais pudesse haver. Mesmo durante a crise que ameaçou o reinado de Dom João VI (ele no Brasil e o problema lá na corte em Lisboa), as cartas iam e vinham em ritmo perturbadoramente lento para a urgência de um império como o português. Há alguns anos, o tempo de correio não era contado em meses, mas em dias — ainda assim, um exercício de paciência.

  E então, de repente, você escreve um recadinho para alguém no outro lado do globo, e essa pessoa responde com um áudio, e tudo isso não demora mais que o tempo necessário de escrever ou falar. É claro que isso é extremamente vantajoso, porque ninguém gosta de esperar, e há coisas que não podem mesmo aguardar. O problema não é, entretanto, não precisar esperar, mas não aceitar que se deva esperar por algo. É por isso que a sociedade comprometeu a sua noção de tempo e de importância. Se os minutos escoam é porque não sabemos como administrar as informações inesgotáveis que passam por nós. Se eles se arrastam é porque não sabemos o que fazer sem os milhares de informações que deveriam voar diante de nós.

   2. Uma geração de ineditismos. Não se deixe enganar pelas palavras. Dizer que nossa geração comete ineditismos é muito diferente de armar que somos uma geração de pioneiros. Pioneirismo tem a ver com nobreza e altruísmo; ineditismo, porém, significa apenas fazer alguma coisa, qualquer coisa, pela primeira vez (e isso não é necessariamente bom). Somos, por exemplo, a primeira geração da história a dormir menos do que o necessário, e também a primeira a comer mais do que o aceitável. A situação piora quando se descobre que somos os primeiros a destruir, por prazer, as coisas das quais precisamos para sobreviver. Esse comportamento tem nome: hipoteca do tempo futuro, e é provocado pela angústia causada pela velocidade da informação e a sua abundância.

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman apontou a imprevidência de se hipotecar o futuro quando, ao abusarmos do presente, vivemos com excessos, acima dos limites ou das necessidades. Estamos fazendo saques antecipados do futuro, e não há como saber se conseguiremos pagar essa promissória. Mas como esse é o comportamento padrão das sociedades de consumo, ele é considerado normal. Mas não é! Aliás, aprendamos algo: normal não é sinônimo de comum. Normal é aquilo que segue a norma, a regra. Comum é apenas algo recorrente. Logo, é cada vez mais comum as pessoas sacarem antecipadamente o tempo que ainda não viveram, hipotecando o futuro. Embora comum, esse comportamento é anormal, pois não foi assim que Deus planejou a nossa vida.

II. PECADORES DIGITAIS

  Até os anos 2000, ouvíamos dizer que, ao se desligar o televisor, uma janela se fechava ao pecado. Agora, carregamos pequeninas basculantes que fazemos questão de manter abertas. Nossos celulares são, potencialmente, frestas pessoais e intransferíveis às tentações e concupiscências. Isso mostra que, na era da informação, há uma superexposição ao pecado. O Senhor Jesus alertou-nos que, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos viria a esfriar-se.

 1. Íntimo e sigiloso. As situações que favorecem o pecado são sempre íntimas e sigilosas. Foi assim que Davi perpetrou um adultério e um assassinato (2 Sm 11). O caso de Amnom e Tamar também é bastante emblemático (2 Sm 13). Alguém perguntará: Se ambos os exemplos são tão antigos, em que a era da informação é mais perigosa? Seu risco está em multiplicar as possibilidades dessa mistura letal: intimidade e sigilo.

Primeiro, com os computadores pessoais e, agora, de forma irresistível, com os  e celulares. Isso formou uma geração de usuários que vive seus dias na intimidade e no sigilo dos aparelhos eletrônicos. Escondidas atrás das telas, as pessoas sentem-se mais seguras em transgredir as leis e os mandamentos do Deus que tudo vê.

  2. O pecado viral. Os mesmos recursos que, rapidamente, proporcionam conhecimentos e saberes também possibilitam pecados e apostasias em tempo real. Se uma informação, ou evento, populariza-se na internet, os especialistas dizem que é um , algo que se espalha tão rápido como um vírus, ou como o pecado. Comportamentos pecaminosos disseminados nas redes sociais são velozmente imitados (Gn 18.20).

 3. O conhecimento de enciclopédia. Alguns alunos acostumaram-se tanto aos recursos de pesquisa pela internet que não se dão ao trabalho de produzir suas próprias pesquisas e chegar às suas próprias conclusões. Eles apenas reproduzem. Esse é o paradoxo da era do conhecimento: as informações estão disponíveis em tal quantidade, que poucos sabem o que fazer com elas. Logo, o conhecimento moderno não está contribuindo para o avanço moral e ético da sociedade. A única forma de desenvolvimento que temos experimentado é de quantidade, não de qualidade. Nunca o homem conheceu tanto sobre si e tão pouco sobre Deus! (Os 4.1). Por esse motivo, temos de concentrar-nos a falar de Cristo a uma geração que só conhece a rapidez e o instantâneo.

 III. COMO PREGAR O EVANGELHO À GERAÇÃO FAST

  “Quando procuro um vídeo, não perco tempo com nada que tenha mais que três minutos!” “Quem não consegue se expressar com sete palavras não merece dizer setenta.” “Uma ideia em cento e quarenta caracteres.” Andando pelos corredores dos shoppings, caminhando pelos calçadões do comércio, nas conversas com os alunos nos seminários ou com os irmãos da igreja, aqui e ali, sempre escuto frases assim. Sentenças que têm a ver com pressa, velocidade, expectativas imediatas. Elas são o retrato de como está o mundo: com cada vez menos tempo e cada vez mais coisas a fazer.

  1. Falar de Cristo em poucos minutos. Por outro lado, ainda não aprendemos a falar de Cristo em alguns poucos minutos. Uma mensagem bem elaborada requer, no mínimo, cinquenta minutos. Mas quem, ao navegar pela internet, pararia para ouvir, durante meia hora, um sermão acerca da necessidade de uma vida de renúncias? A coisa está difícil até para os anunciantes de bens de consumo que, para conseguir a atenção da audiência da internet, sempre livre e independente, obrigam os navegantes a assistir, ao menos, cinco segundos de seus comerciais nos sites de vídeos e notícias — se essas propagandas não fossem obrigatórias, ninguém as veria! Se quem vende sonhos de consumo enfrenta tal dificuldade, como agirá aquele que ensina ser Jesus Cristo a única esperança para esta geração? O que devemos fazer?

  2. O que dá certo na era da informação? Em plena era da informação, eu cultivo um antigo hábito: ouvir rádio. E foi escutando noticiários que ouvi um professor de tecnologia, cujo nome não consigo lembrar-me, dizer algo interessante. Segundo ele, o rádio, apesar de antigo, possui as características indispensáveis que fazem as coisas dar certo na era da informação: tem qualidade e é gratuito. Se você tem o costume de escutar rádio, sabe do que o professor estava falando. Se algo é bom e de graça, provavelmente dará certo na era da informação instantânea. Diante dessa reflexão, disse a mim mesmo: “Tá fácil para nós! O evangelho é bom e gratuito!”. Como diz a geração da internet: “É isso, só que não”.

   A mensagem que pregamos é antiga como o mundo (Gn 3.15) porque é absolutamente tudo de que o mundo precisa. Só compete a nós fazermos a sua anunciação da forma correta. O problema, portanto, não é o que pregamos, mas como o pregamos e se, de fato, o estamos pregando.

Essa equação não está fechando, e a culpa é nossa. Infelizmente, não há gratuidade nem qualidade em boa parte dos púlpitos e na maioria dos programas evangélicos radiofônicos e televisivos. Uma rápida zapeada pelos canais de televisão mostra dezenas de apóstolos, um sem número de bispos e pastores pedindo dinheiro, solicitando ofertas, requerendo doações, clamando por ceifeiros, colaboradores e sócios que possam dar, dar e dar.

  Numa emissora de rádio, descobri um pastor agastando-se numa pregação que não tinha fim. Durante quarenta minutos, aquele homem, nem por uma vez, disse algo sobre a santidade, ou o pecado, ou a necessidade de arrependimento. Ele já estava falando quando liguei o rádio do carro, e deve ter continuado, por algum tempo ainda, depois que estacionei o veículo. Ele falou somente nas bênçãos que viriam na forma de bônus para quem desse as maiores ofertas. Ao ouvi-lo, logo conclui: estamos pregando coisas ruins e cobrando muito caro por isso. Esse tipo de evangelho não tem como dar certo na era da informação. Aliás, foram pregações mercenárias e dinheirosas como essa que provocaram a reação de Martinho Lutero no século XVI.

   Para pregar o evangelho na era da informação, carecemos apenas de uma coisa: pregar o evangelho! É tão simples. Alguns de nós é que insistem em fazer o errado!

Com o surgimento das redes sociais, muitos cristãos diziam que os seus perfis tinham a finalidade de falar de Jesus. Mas não foi exatamente isso o que aconteceu. A maioria dos crentes está transferindo para o virtual os seus maus hábitos reais. Não há evangelização, não há pregação e não há testemunhos. Só vejo brigas, contendas e testemunhos duvidosos. Logo, a estratégia para ser um arauto virtual não é montar um perfil de pregador, de cantor ou de qualquer outro tipo de celebridade gospel. O que importa é ser crente real com um perfil santo e também real e imediato.

Não basta postar vídeos com meditações e apelos evangelísticos, ou publicar frases de esperança. Nada disso terá qualquer efeito se a sua vida (dentro e fora das redes) for contrária à mensagem que você está tentando anunciar.                                                       

 3. Somos evangelistas analógicos e ultrapassados? Na era da informação, é urgente responder a uma série de perguntas, visando dinamizar a prática evangelística da igreja. A pregação precisa de um novo formato? O evangelismo que praticamos é antiquado?

  a) A Palavra é permanente. Mateus 24.35 arma que a Palavra de Deus há de durar para sempre, ao passo que o mundo é efêmero e mui passageiro. Portanto, o evangelho de Cristo não muda. Logo, o seu conteúdo não precisa ser alterado para adequar-se à era da informação. O que era desde o princípio continua válido até hoje.

A mensagem da salvação possui características exclusivas que a fazem comunicável a qualquer grupo em qualquer situação. Ela é imutável e resiste às mais repentinas transformações sociais. É ilimitadamente transformadora, porque tem o poder de mudar a vida do mais vil pecador (Rm 1.16).

   b) Não confunda recursos com modelo. Muitos evangelistas argumentam que o modelo bíblico de evangelização deve ser revisto, pois não está à altura dos desafios da era da informação. Isso não é verdade. Nosso modelo evangelizador é divinamente perfeito. Foi exemplificado pelo Senhor Jesus em seu ministério terreno. O que deve ser revisto são os recursos (2 Tm 4.2,3).

   c) Um modelo de dois mil anos. Nosso modelo de evangelismo é fundamentado no amor às almas. O evangelismo, segundo Cristo, atrai o pecador pelo amor. Não que a graça seja irresistível, mas não há como negar que ela é atrativa. O modelo de Cristo para ganhar almas é, portanto, orientado pelo amor ágape que só o Espírito Santo nos pode comunicar. Isso significa que não evangelizamos por causa de alguma preferência, mas apesar de qualquer coisa. Cristo vê no pecador não o que ele é, mas quem ele pode vir a ser.

IV. GANHANDO ALMAS NA ERA DA INFORMAÇÃO

   Está se popularizando, em muitas igrejas, um novo tipo de trabalho: o Departamento de Mídias. Em linhas gerais, os cooperadores dessa nova seara operam os recursos de áudio e vídeo durante os cultos e, nos casos mais expoentes, transmitem-nos ao vivo pela internet. Faz parte dessa tarefa a criação e a manutenção de sites com recursos visuais impressionantes. Mas isso é tudo?

 1. Uma rede para pescadores de homens. A atenção de quem navega pela internet é seletiva. Na rede mundial de computadores, ninguém perde tempo com o que não deseja. Então, por mais que as igrejas marquem presença nesse território, devemos levar em conta que, mais importante que um templo (ou um site), é um missionário que pode ir até onde a igreja não pode chegar.

Cristo comissionou pescadores de homens. Isso tem a ver com o caráter razoavelmente solitário da tarefa evangelística, cujos resultados são contados alma a alma. É assim que a internet funciona! Uma simples frase evangelística que, embora despretensiosa, é compartilhada centenas de vezes pelos membros da congregação, atingirá muitos mais pecadores do que o lindo site da igreja procurado apenas pelos que já são crentes.

 2. Você é o que você publica. Jesus disse em Mateus 12.34 que “a boca fala do que está cheio o coração” (ARA). Logo, as nossas postagens cotidianas, nas redes sociais, têm muito mais poder testemunhal do que as frases intencionalmente evangelísticas, pois somos o que publicamos.

Admiradas, as pessoas indagavam acerca da fonte da autoridade das pregações de Jesus. Todas elas, porém, sabiam que Ele ensinava com autoridade, e não como os escribas e fariseus (Mc 1.22). O Mestre, antes de tudo, vivia estritamente por suas palavras. O seu discurso intencional concordava com as suas ações. Conclui-se que uma mensagem evangelística, perdida entre centenas de postagens inconvenientes, pecaminosas e mundanas, será tão destrutiva quanto o pior dos vírus de computador.

  3. Crie uma FanPage. A FanPage é diferente do perl. Este serve para pessoas; aquela, para empresas e instituições. A sua igreja, seu grupo de jovens e adolescentes, ou qualquer outro departamento de sua congregação, pode ter uma FanPage. É absolutamente gratuito e muito fácil de usar. Na verdade, o FaceBook encarrega-se de orientar o usuário nas postagens. Além disso, os relatório da FanPage (todos fornecidos automaticamente pelo FaceBook) permitem-lhe monitorar a repercussão das postagens.

 4. Desenvolva um canal no YouTube. Como já dissemos, na internet apenas as iniciativas excelentes e gratuitas sobrevivem. Por isso mesmo, é possível usar alguns serviços excepcionais, na rede, sem gastar nenhum centavo. Haja vista os canais do YouTube. Um canal é como um álbum de gurinhas, só que elas têm movimento e som. Você pode postar vídeos curtos (para ns evangelísticos, eles não podem ter duração superior a um minuto) ou palestras e pregações. Mas é importante que você tenha algo em mente: ninguém acessa ou assina um canal para fazer de você uma celebridade digital. As pessoas só assistem àquilo que as interessa; na internet, ninguém é obrigado a nada. Então, seja criativo e relevante; busque a sabedoria do alto.

  5. Crie uma lista de transmissão no WhatsApp. O Brasil tem mais aparelhos telefônicos ativos que pessoas! E se você possui um celular, provavelmente tem WhatsApp. Esse aplicativo caiu no gosto dos brasileiros de tal maneira, que o nosso país é a maior audiência dele fora dos Estados Unidos. Mas com o WhatsApp veio a perturbadora mania dos grupos. É grupo de mocidade, das irmãs, da classe da Escola Dominical, da faculdade e do pessoal do trabalho. E o que era para ser um fórum para assuntos ligados aos interesses comuns tornou-se um meio de divulgação de piadas, vídeos bizarros e imagens satíricas. Para ns evangelísticos, portanto, um grupo é uma coisa inútil. O que fazer?

   A solução pode estar nas listas de transmissão. Com essa funcionalidade, você pode enviar uma mensagem redigida em linguagem direta não para um, mas para todos os seus contatos. Ela será visualizada pelos destinatários como sendo um recado pessoal seu para eles, para cada um pessoalmente, mas sem o trabalho de redigir um texto para cada contato. Então, faça uma lista de transmissão apenas para os seus contatos não crentes. Veja como é fácil: Abra o aplicativo WhatsApp; vá até Conversas > Menu > Nova Transmissão; escolha os nomes dos destinatários; e, finalmente, confirme e toque em Criar.

                    CONCLUSÃO  

    O mundo jamais viveu um avanço científico, industrial ou acadêmico como este. Sem exageros, o conhecimento produzido no último século é superior a tudo o que foi escrito, descoberto ou criado anteriormente. Mas isso não deve surpreender-nos. Primeiro, por que está previsto nas Escrituras (Dn 12.4) e, segundo, por que o saber não é essencialmente danoso (Pv 2.6). Ao contrário, beneficiamo-nos tanto da medicina quanto da tecnologia atual de telecomunicações. Entretanto, a era da informação, apesar das óbvias vantagens que oferece, é um desafio evangelístico, pois não houve outro momento com mais distrações ou concorrências à pregação do evangelho do que o atual.

   A maioria de nós não é nascida no ambiente virtual da era da informação. Ao contrário, tivemos de aprender a viver neste período. Mas as necessidades dos seres humanos continuam as mesmas: o homem ainda precisa de Deus e da salvação em Jesus Cristo. Você pode não entender todos os recursos da modernidade, mas conhece o modelo ideal para ganhar almas. Então, fale de Cristo.

    Tema da lição 12 das Lições Bíblicas CPAD do 3º trimestre de 2016 para a Escola Bíblica Dominical.

O desafio da evangelização — Obedecendo o ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura

Comentarista: Claudionor de Andrade



                              O que é Evangelismo Digital?

Felecia Datus

O que acontece em 1 minuto de internet?

Você consegue adivinhar o que aconteceu nos últimos 60 segundos online?

1 milhão de pessoas se conectaram ao Facebook.

3,8 milhões de buscas foram feitas no Google.

4,5 milhões de vídeos foram vistos no YouTube.

E 347.222 usuários estavam navegando no Instagram.

É muita atividade.

Mas estou curioso para saber quantas dessas pessoas leram um blog ou assistiram a um vídeo que falava mais sobre Jesus.

Com tantas atividades online, nossa igreja precisa empregar métodos de  evangelismo digital.

O que é Evangelismo Digital?

O Evangelismo Digital está estrategicamente usando plataformas de internet, celular e mídia social para atender às necessidades de outras pessoas e compartilhar o Evangelho com o mundo online.

Fazer uso de meios digitais para promover o trabalho do Evangelho significa que mais membros da igreja podem ser missionários, a presença adventista online será mais forte e mais pessoas saberão do amor salvador de Jesus.

Por que evangelismo online?

Existem aproximadamente 7 bilhões de pessoas no mundo. 4 bilhões usam a internet.

E 3 bilhões estão nas redes sociais.

O Evangelismo Digital nos ajuda a espalhar o Evangelho por todo o mundo em um ritmo que nunca poderíamos ter imaginado antes. Além disso, ele nos conecta à geração mais jovem.

Vamos explorar como você pode incorporar métodos de evangelismo digital em sua estratégia:

Mídia social

Se sua igreja usa mídia social, lembre-se de criar conteúdo para envolver seu público.

Não basta postar eventos de promoção de conteúdo em sua igreja.

A mídia social não é uma mídia de transmissão. É sobre relacionamentos e interação.

Há alguns anos, um usuário do Facebook enviou uma mensagem a uma igreja a solicitando estudos bíblicos. A mensagem não foi vista até um ano depois.

A oportunidade foi perdida porque a igreja permitiu que sua página no Facebook  ficasse adormecida.

Trate o seu público nas redes sociais como trataria o público nos seus bancos; com atenção e cuidado.

Criação de conteúdo

Você se lembra de uma época em que tínhamos apenas algumas opções para compartilhar informações valiosas?

Essas opções eram jornais, rádio e televisão.

Hoje, entretanto, temos blogs, podcasts, downloads, eBooks, vídeos, gráficos, pequenos grupos online, fotos, artigos, infográficos, boletins informativos, vlogs, guias de procedimentos, revistas eletrônicas e a lista continua.

Isso significa que sua igreja ou ministério não precisa seguir a mesma velha maneira de compartilhar o Evangelho.

● Comece um canal no YouTube sobre culinária vegana saudável.

● Grave um podcast revisando biografias cristãs.

● Produza vídeos compartilhando histórias da Bíblia de uma forma

criativa para as crianças.

● Escreva blogs sobre como os membros da igreja podem ser

empresários e praticar a boa administração.

● Desenhar um infográfico explicando as profecias bíblicas.

● Crie gráficos com as citações mais épicas do Espírito de Profecia.

● Publique um e-book para jovens mulheres cristãs sobre os

assuntos com os quais elas lutam.

● Lance uma revista eletrônica escrita especialmente para casais.

Existem tantas formas de conteúdo que você pode criar para o site da sua igreja!

Além da seção Sobre, guia de ministérios e biografias da equipe de liderança, o que mais o site da sua igreja oferece?

Ao empregar habilidades de criação de conteúdo na estratégia de missão online da sua igreja, os usuários online verão que o seu site é relevante e atende às suas necessidades.

Site da Igreja

Mantenha o site da sua igreja atualizado.

Eventos que aconteceram meses ou anos atrás não deveriam estar na primeira página.

Em vez de fotografias de arquivo, use fotos de qualidade dos membros reais de sua igreja.

A aparência do site da sua igreja é muito importante.

Substitua estilos desatualizados por uma exibição mais moderna e atraente.

Pequenos grupos online

Pequenos grupos online são, de longe, um dos meus métodos favoritos de evangelismo digital.

Há algum tempo, comecei a ler um livro escrito para solteiros cristãos.

Ao ler, fiquei impressionado em convidar outros solteiros para lerem o livro juntos.

Mas como eu faria isso quando tantos amigos meus estão espalhados pelo mundo?

Um pequeno grupo online.

Todas as sextas-feiras à noite, nós acessamos uma plataforma de videoconferência gratuita para orar, discutir o capítulo da semana e compartilhar o que Deus estava nos ensinando.

Tivemos membros do grupo das Bahamas, Costa Rica, Estados Unidos,

Canadá, Barbados, Panamá e outros países.

Sua igreja ou ministério pode adotar o mesmo método.

Existem jovens adultos que desejam aprender sobre como administrar suas finanças de uma forma bíblica? Hospede um pequeno grupo online.

Convide os visitantes do site para participar de um pequeno grupo online de pais.

Peça a conselheiros matrimoniais para servirem de anfitrião semanal para o seu grupo online para casais.

Ao criar essas comunidades digitais, você estende o alcance de sua igreja além das quatro paredes.

Infelizmente, muitos incrédulos ficam desconfortáveis ao entrar no prédio de uma igreja.

Mas, ao convidá-los para uma comunidade digital, você lhes dá a oportunidade de descobrir como o corpo de Cristo realmente.

À medida que você ministra às necessidades deles e constrói um relacionamento genuíno, eles podem se sentir mais inclinados a fazer parte da comunidade física.

O que a Bíblia diz sobre Evangelismo Digital?

1 Samuel 14:14 diz que o Senhor planeja meios para que Seus banidos possam voltar para ele.

A Bíblia deixa claro que quem tem um encontro pessoal com Jesus é chamado para ser sua testemunha. Quando temos uma ótima experiência, usamos nossos dispositivos para compartilhar a experiência com outras pessoas.

É disso que se trata o Evangelismo Digital; usar seu telefone celular, laptops e outros dispositivos para ser uma testemunha do que o Evangelho fez por você.

Trata-se de estender o ministério de sua igreja além de suas paredes físicas.

Ao compartilhar sua experiência pessoal, outras pessoas ao redor do mundo serão abençoadas pelo testemunho que você tem a oferecer.

Imagine as centenas e milhares de pessoas dentro de sua esfera de influência.

O Espírito Santo pode usar você de uma forma poderosa para influenciar essas pessoas.

Texto adaptado de

https://www.centerforonlineevangelism.org/what-is-digital-evangelism

 

 

4 Ferramentas Digitais incríveis para compartilhar a esperança do evangelho

Missionários Digitais

   Apresentar o evangelho de forma clara, simples e concisa continua sendo um desafio para a maioria dos cristãos. Felizmente, hoje dispomos de diferentes estratégias e ferramentas para ajudar evangelistas amadores ou experientes a levar a mensagem de amor e esperança para um mundo extremamente necessitado. E não poderia ser diferente em relação às Estratégias Digitais.

   Todos os dias, bilhões de pessoas estão conectadas e, é uma grande oportunidade de utilizarmos o meio digital para compartilhar o evangelho.

   A internet com certeza é uma excelente aliada na propagação do evangelho. Vemos a todo instante, a urgência de milhares de pessoas em buscar respostas relacionadas a fé e até mesmo, de serem ouvidas e partilharem seus sofrimentos.

   Por isso, compartilhar sobre a salvação encontrada na pessoa de Jesus é indispensável. Pensando em novas formas de conectar pessoas a Jesus, listarei aqui algumas das ferramentas que possuímos e formas de você ou sua igreja utilizá-las e conectar pessoas a Jesus através de estratégias digitais.

 1. Jesus Film Media

   Aplicativos também podem ser uma ótima ferramenta. No app do Jesus Film Media é possível encontrar e baixar diversos vídeos com mensagens de esperança, amor e salvação. Pequenos vídeos com mensagens profundas são ótimas formas de evangelizar e compartilhar com amigos ou membros da igreja, por exemplo. Para ter acesso ao aplicativo, basta ir na Play Store ou Apple Store e fazer o download gratuito no seu celular.

 2. Sua Escolha.com

   O site suaescolha.com é uma ótima alternativa de ferramenta. No site é possível encontrar diversos artigos dos mais variados temas. É possível acessar de um computador ou pelo aplicativo de celular e compartilhar os textos com seus amigos através do WhatsApp, facebook ou Instagram, por exemplo. Essa é uma ótima forma de iniciar conversas espirituais e apresentar o evangelho para as pessoas. É possível também, enviar dúvidas de forma anônima para que um de nossos missionários digitais.

   3. Falling Plates

   O Falling Plates é um vídeo produzido pela Cru com o intuito de compartilhar a mensagem da salvação. Pode ser acessado através do canal do Missionários Digitais no Youtube ou fazer o download pelo app do Jesus Film Media. Assista, compartilhe com amigos através do WhatsApp e inicie conversas espirituais.

 4. God Tools

   O God Tools é um aplicativo que te ajuda a explicar o plano de Salvação em Cristo Jesus partindo de 4 princípios básicos. Recheado de versículos que passeiam pelo processo do plano de salvação, o interlocutor tem a oportunidade de expressar sua opinião em relação aos pontos apresentados e ao final é levado a uma decisão entre seguir uma vida controlada por Cristo e seguir controlando sua vida com suas próprias forças. Uma ferramenta poderosa! Disponível em versões para IOS e Android.

   Essas foram algumas ferramentas que você pode utilizar para levar o evangelho a diversas pessoas. Não fique apenas na teoria, descubra e use estas ferramentas pois através delas Deus vai usar você para alcançar muitos outras pessoas para o Reino de Deus. Vamos nessa?

   Texto adaptado de: https://missionariosdigitais.org/blog/5-ferramentas-incrives-para-compartilhar[1]esperanca-na-pandemia

 

 

A era digital deve afetar a forma como comunicamos o Evangelho?

Center for Online Evangelism

    Deus é o único que não foi mudado ou afetado pela Era Digital. Todo o resto - desde educação, casamento, até como tratamos doenças - foi alterado ou influenciado pela Era Digital, também conhecida como Era da Informação. Inegavelmente, até mesmo a maneira como consumimos e compartilhamos o Evangelho foi fortemente influenciada pelos métodos digitais. O aplicativo da Bíblia foi baixado mais de 100 milhões de vezes e, a cada segundo, os usuários de celular baixam e compartilham devocionais, sermões, música religiosa e livros. Os métodos de comunicação mudaram com cada período de tempo que abrange a história. Ao longo da Bíblia, até mesmo Deus alterou a maneira como Ele se comunicava com Seu povo. Enquanto Ele aparecia para alguns face a face ou em visões e sonhos, Ele se comunicava com outros por meio de profetas, sacerdotes, anjos ou pergaminhos. Ele até escreveu Sua mensagem em uma parede e em tábuas de pedra. Antes de deixar a terra, Jesus deu a ordem: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criação” (Marcos 16:15). Os detalhes sobre como os discípulos deveriam “ir” não foram descritos. O Espírito Santo veio e guiou cada indivíduo em como eles deveriam cumprir sua parte na Grande Comissão. Ele deu um presente a cada pessoa e então o usou - por meio do indivíduo - para alcançar mais pessoas. Deus sabia que precisaria de várias maneiras para alcançar aqueles que estava tentando salvar. Conforme os tempos mudam, mesmo que a mensagem - o Evangelho - não mude, as maneiras como comunicamos a mensagem serão modificadas para alcançar mais pessoas. Para alguns, esse pensamento é assustador. As pessoas equiparam uma mudança no método a uma mudança na mensagem. Aqueles que são mais tradicionais estão preocupados com o fato de que a troca de métodos convencionais por abordagens não convencionais significa uma perda de identidade. No entanto, o progresso da tecnologia e da informação pode aumentar os métodos atualmente usados para compartilhar o Evangelho. As formas tradicionais de evangelismo não devem ser arquivadas em uma masmorra escura no subsolo. Em vez disso, os métodos de evangelismo digital são adições a serem usadas para compartilhar o amor de Cristo. A razão pela qual não podemos nos livrar dos métodos evangelísticos convencionais é porque existem partes do mundo onde esses métodos funcionam melhor. Ao mesmo tempo, não podemos ignorar os métodos digitais. Com metade da população mundial online, adotar meios tecnológicos para ajudar na divulgação da mensagem de Salvação não é apenas uma boa ideia; é necessário. Aqui estão 5 métodos digitais populares usados para comunicar o Evangelho: 1. Redes sociais

   Essas plataformas são benéficas para igrejas e ministérios de várias maneiras. O público é grande, global e abrange todos os dados demográficos. Existem 2 bilhões de usuários apenas no Facebook. Sites como Facebook e Twitter permitem que você se conecte com pessoas, construa relacionamentos e compartilhe histórias de como o Evangelho mudou vidas.

2. Redes de compartilhamento de mídia

   Uma plataforma de compartilhamento de mídia é talvez uma das maiores ferramentas para espalhar o Evangelho online. O conteúdo de vídeo e áudio e sermões podem ser carregados e compartilhados, junto com podcasts e fotos. Se você é um líder de ministério, isso ajuda a fazer com que seu público também compartilhe conteúdo. Se você é um missionário online, convide contatos online para compartilhar seu material, caso tenham sido abençoados. Exemplos de redes de compartilhamento de mídia são YouTube, Instagram e Snapchat.

 3. Fóruns de discussão

   Os usuários acessam sites de discussão como o Reddit e o Quora para discutir opiniões, compartilhar informações, fazer perguntas e buscar respostas. Postar em fóruns de discussão é uma maneira de aumentar as respostas bíblicas online. Uma busca rápida de perguntas nesses sites revelará que as pessoas estão fazendo perguntas relacionadas à Bíblia e à fé adventista. Imagine o que poderia acontecer se mais pessoas se dedicassem a dar respostas amorosas e baseadas na Bíblia a essas perguntas.

 4. Bookmarking e redes de curadoria de conteúdo

   O Pinterest provavelmente não é o primeiro site que vem à mente quando você pensa em evangelismo. No entanto, o Pinterest e outras redes de favoritos como o Flipboard podem dar aos membros e missionários digitais oportunidades criativas para conscientizar as igrejas e ministérios, envolver outras pessoas e direcionar o tráfego para sites baseados na Bíblia.

 5. Redes de blogs e publicações

   O marketing de conteúdo é, sem dúvida, uma forma eficaz de se conectar com as pessoas e criar consciência sobre a beleza do Evangelho. Publicar conteúdo que descreve como o Evangelho está mudando vidas é uma maneira segura de atrair e prender a atenção. Muitos ouviram que Jesus é a resposta; blogs dão a você a oportunidade de mostrar às pessoas como Jesus tem sido a resposta. Seu conteúdo permite que os usuários online descubram a verdade, comentem e depois compartilhem com seu círculo de influência. Usando esses métodos, milhões online podem vir a saber que Deus é amor e Ele criou uma maneira de nos salvar do pecado e da desesperança. As abordagens convencionais ainda têm seu lugar e ainda estão colocando almas em contato com Cristo. Agora, ao empregar o online emergente significa que muitos mais podem ter acesso à verdade.

Texto adaptado de https://www.centerforonlineevangelism.org/digital-age-affect-communicate[1]gospel

 

Por que evangelismo digital dá tanto resultado?

Missionários Digitais

   A missão Global Media Outreach [Alcance Global pela Mídia] numa entrevista para o Christian Post, afirmou que o número de pessoas pesquisando sobre o Evangelho na internet cresce cada vez mais. O ministério fundado em 2004 contabilizou mais de 2 bilhões de pessoas apresentadas ao Evangelho e mais de 225 milhões de pessoas responderam positivamente às mensagens de fé por meio de sites e outras plataformas da missão. Além disso, o diretor da missão, Walt Wilson, contou que o número de acessos diários subiu, na média, de 350.000 pessoas para 500.000, por conta das questões surgidas pela pandemia de COVID-19. A GMO também conta com uma plataforma chamada Witness To All [Testemunhe a Todos] que mostra em tempo real a localização dos acessos e ações realizadas nos recursos da GMO.

   Os números são significativos, e o fato de aumentarem cada dia mais certamente empolga quem está prestes a se engajar com missões digitais. Mas, antes de colocar a mão na massa, precisamos nos perguntar: por que o evangelismo digital dá resultado?

  O Efeito Midiatização

   Acredito que uma das melhores respostas está nos estudos que um grupo de sociólogos ingleses e americanos fizeram sobre o papel da mídia na atualidade. O que aconteceu para que computadores, tablets, smartphones e outros gadgets deixassem de ser apenas acessórios e se tornassem uma necessidade? Eles apontam que isso é fruto de um processo de midiatização, em que a mídia se tornou tão integrada à sociedade a ponto de ambas se influenciarem mutuamente. Para entender melhor como isso acontece, é necessário entender que a palavra “mídia” possui mais de um significado, e que eles estão relacionados com a própria história da mídia e do processo de midiatização.

  ● A Mídia agora é uma ferramenta essencial para o ser humano Desde que a humanidade aprendeu a se comunicar, ela usa e cria meios para que sua mensagem seja transmitida, quando a comunicação face-a-face não é possível – e daí vem o sentido original da palavra “mídia”. Nesse caso, mídia significa todo tipo de ferramenta que possibilita esse tipo de mediação, desde as Tábuas da Lei recebidas por Moisés que comunicavam as leis de Deus ao povo de Israel, passando pelos pergaminhos do Antigo e Novo Testamento, e chegando até os nossos smartphones e aplicativos que permitem ler a Bíblia em versão digital.

  ● A Mídia agora é nossa instituição Na maior parte da História, mídia significava uma ferramenta utilizada para a transmissão de uma mensagem por alguém. Tomemos como exemplo os jornais. Até o século 19, cada instituição social tinha o seu jornal, defendendo seus pontos de vista, destacando o que era de seu interesse. Não havia muito problema se o jornal de uma igreja e o jornal de um partido tivessem divergências sobre um mesmo assunto, afinal, eles estariam comunicando-se para seu próprio público e a partir de convicções comuns a esse público.

   Mas, especialmente depois do uso que as mídias tiveram na comunicação em massa durante a Segunda Guerra (principalmente pelo nazismo e fascismo), surgiu uma demanda para que o uso das mídias fosse independente de outras instituições sociais. É claro que jornais cristãos ou partidários continuariam a existir, mas o que se viu foi a criação e o crescente domínio de uma instituição, que sendo independente e, por isso, tendo suas próprias regras, deveria usar as mídias para se comunicar de maneira isenta e verdadeira a todos os grupos da sociedade. Portanto, essa nova instituição foi chamada de Mídia (atenção ao “m” maiúsculo!). Por exemplo, quando alguém diz que “a mídia manipula as pessoas!” não está se falando das ferramentas (televisão, rádio, internet, etc.), mas da instituição, da Mídia.

  ● A Mídia transformou nosso espaço Com o surgimento e popularização de produtos e ferramentas digitais, especialmente a partir dos anos 1990 – processo que se chama de Revolução Digital – a palavra mídia ganhou um novo significado, que consegue, ao mesmo transcender a ideia de ferramenta ou instituição. Pensemos, por exemplo, nas redes sociais. Uma empresa, como instituição, pode delimitar as “regras de comunidade” de seu produto – no caso, uma rede social. Mas ela não pode fazer isso por outras. Em outras palavras, o Facebook não pode dizer ao Twitter como ele deve se comportar, e vice-versa. A atuação de empresas e pessoas nas redes sociais e na internet como um todo depende de um conjunto de valores compartilhado. Nisso, a internet se mostra como mais que um meio (no sentido de ferramenta), ela progressivamente se tornou um “lugar”, um espaço (ainda que virtual).

   A grande questão da nossa sociedade hoje (e do porquê de evangelismo digital dar resultado) está no fato de que as mídias digitais se tornaram ferramentas essenciais para nossa rotina. Nossa agenda, nossos contatos, anotações importantes, séries e filmes que assistimos, tudo isso é possível no mesmo aparelho e de maneira portátil (se pensarmos nos smartphones como exemplo). Carregar mídia digital para cada momento de nossas vidas trouxe como consequência uma “invasão” do mundo digital sobre o mundo real, a ponto de a fronteira entre estes dois espaços parecer inexistente – se você já pensou que alguém sem um perfil nas redes sociais era “inexistente”, sabe do que estamos falando. E a essa “invasão” do digital se dá o nome de midiatização. Contudo, para entender melhor porque a midiatização permite que o evangelismo digital dê resultado, precisamos ter em mente que a midiatização nos atinge de duas maneiras: externa e interna. Clique aqui para ver a parte 2 desta série e descobrir como isso acontece.

 Efeitos externos

   A midiatização nos atinge, em primeiro lugar, em um nível bastante perceptível, que é a realidade material. Para falar apenas do Brasil, segundo uma pesquisa de 2018, estamos entre os três países que mais passam tempo na internet por dia, totalizando em média 9 horas e 14 minutos. Uma outra pesquisa, também de 2018, afirma que 70% dos brasileiros têm acesso à internet, totalizando cerca de 127 milhões de pessoas. Desse número, 97% afirmou que o celular é o principal meio de conexão. Esses números explicam bastante a constatação feita por uma pesquisa em 2019 de que brasileiros estão em 2º lugar no mundo em tempo gasto nas redes sociais, e o tempo médio gasto pelos jovens de 16- 24 anos, que é de 175 min. por dia, certamente contribui para a colocação do Brasil nesse ranking.

   O uso massivo de redes sociais por pessoas de vários grupos, inclusive cristãos, nos permite pensar que a fé compartilhada online tem um alcance que seria impossível sem a internet e as redes sociais. Uma vez que a mídia se tornou um espaço, é de se imaginar que pessoas de diferentes perspectivas habitam esse “lugar digital”, inclusive cristãos. Isso implica em dizer que cristãos compartilham sobre sua fé nas redes de maneira “natural”, no sentido em que fazem isso do mesmo modo que compartilham acerca de outras coisas de suas vidas. Nesse caso, uma pesquisa de 2014 feita nos EUA mostrou que em cada 5 americanos, 1 compartilha sobre sua fé online. Além disso, 20% dos adultos afirmou compartilhar sobre sua fé online, e 46% deles disse ter visto algum tipo de conteúdo religioso em redes sociais com frequência semanal.

   Entre os jovens americanos, esse percentual é mais alto: 61% deles disse que vê conteúdo religioso em redes sociais semanalmente. Uma pesquisa mais refinada, realizada em 2018 nos EUA, revela que apenas 28% dos cristãos americanos procuram compartilhar sobre sua fé intencionalmente nas redes sociais (ou seja, fazem evangelismo digital). Esse tipo de evangelismo ocorre, principalmente, por meio de publicações pessoais (88%), compartilhando publicações de outras pessoas ou páginas (86%), e comentando em publicações e no feed de outras pessoas (85%). Além disso, 58% dos jovens acredita que a internet e redes sociais tornaram o evangelismo mais fácil.

   Esses dados indicam que com as mudanças que tornaram as mídias digitais integradas à nossa vida muitos cristãos não veem problema em falar da sua fé nesse espaço – inclusive, pelo alcance que o mundo digital permite, entendem que o evangelismo digital é uma necessidade. Entretanto, isso ainda não é suficiente para determinar por que evangelismo digital é efetivo.

 Efeitos internos

   Além da alteração da realidade material, que percebemos a olho nu, a midiatização também tem impacto naquilo que é imaterial, que é simbólico. Como as mídias digitais afetam nossas relações com as coisas, com as pessoas e com Deus? Para ilustrar como nossa mentalidade foi alterada, podemos mencionar a ideia de presença digital. Com a invasão do mundo digital sobre o mundo real, um dos impactos que podem ser percebidos é a ideia que se algo não é notado no mundo digital, não existe no mundo real. Já mencionamos aqui uma situação corriqueira: a sensação de que uma pessoa sem perfil em redes sociais é “inexistente”. O mesmo acontece com empresas, igrejas e outras organizações. Sem presença digital relevante, é como se não existissem.

   Para que nossa presença digital como cristãos fazendo evangelismo intencional nas redes seja relevante, também é necessário que nossa atenção igualmente esteja direcionada à nossa linguagem. Muitas pessoas que compartilham sobre a fé na internet tendem a fazer publicações direcionadas a um público que já é, em sua maioria, cristã. Por outro lado, muitos não-cristãos se sentem incomodados quando caem em “armadilhas evangelísticas”: publicações que trazem mensagens genéricas sobre paz, amor, ou qualquer outra coisa, e de repente o tom muda e descobrem que o objetivo era atraí-las com um assunto qualquer para depois apresentá-las a Jesus. E mesmo para quem tem o cuidado de evitar esse tipo de atitude, existem outras dificuldades que se levantam. Como fazer um anúncio falando do Evangelho sem parecer com o anúncio de um produto qualquer? Como anunciar uma publicação sobre esperança em Cristo sem parecer com uma propaganda de textos de auto[1]ajuda? Esse tipo de dificuldade fez com que 58% jovens cristãos americanos dissessem que a internet e as mídias sociais trouxeram maior preocupação e cuidado quando se compartilha a fé online. O grande desafio do evangelismo nas redes é usar o melhor do marketing digital sem alterar a percepção correta do Evangelho. Para superar esse desafio, precisamos estar conscientes que “dar resultado” não é meramente aumentar o número de acessos às nossas plataformas ou curtidas em uma publicação. O resultado que se busca no evangelismo digital é pessoas entregando suas vidas a Jesus, reconhecendo-o como Senhor e Salvador. Nesse sentido, a Cru oferece três passos que são essenciais para que alcancemos resultado no evangelismo digital:

  ● Apresentando o Evangelho

 A Cru tem sites e aplicativos que auxiliam pessoas a encontrar Jesus. Sites como o Sua Escolha e Estou Enfrentando são ferramentas que, juntas, estão disponíveis em mais de 40 idiomas. Contudo, apresentar o Evangelho é só o início da jornada.

  ● Crescimento na Fé

   Existem sites e aplicativos com conteúdo específico para ajudar novos crentes a crescer na Fé. A Cru, por exemplo, tem o aplicativo e site Primeiros Passos, com uma jornada temática visando o discipulado. Além disso, os sites Sua Escolha e Estou Enfrentando contam com missionários disponível para um acompanhamento direcionado àqueles que mandam perguntas nos sites.

  ● Levando à comunhão

   A Cru procura estabelecer parcerias com igrejas para que novos crentes sejam direcionados à comunidades próximas de onde moram. Os missionários também ajudam nessa mediação entre as pessoas e as igrejas.

   O que é interessante nesses três passos é a jornada que leva pessoas que foram apresentadas ao Evangelho na internet começarem a participar de uma igreja na vida real. Por conta da midiatização, precisamos nos lembrar constantemente que o mundo digital não é o espaço definidor das nossas vidas. A vida cristã é vivida num mundo de carne e osso. Jesus veio para redimir pecadores reais, e não apenas alterar o status de alguém para “religioso” nas redes sociais. O evangelismo digital dá resultado quando somos conscientes que a missão da igreja no mundo digital é ter uma comunicação fiel do Evangelho que use o digital como um meio para a vida cristã no mundo real.

   Para saber mais sobre midiatização:

 Knut Lundby (org.): Mediatization of Communication. De Gruyter, 2014. Stig Hjarvard: A Midiatização da Cultura e da Sociedade. Unisinos, 2014

12 dicas simples para evangelismo online

Sarah Bowler

    No mundo de hoje, o uso de tecnologia é galopante e, agora, mais do que nunca, as pessoas estão usando-a para se comunicar. Eu até conheço pessoas que escrevem palavras como “Boa noite. Vou para a cama agora ”, para os familiares que estão em quartos próximos da casa.

  Quer queiramos ou não, está se tornando cada vez mais importante aprender como alcançar as pessoas por meio de um meio adicional: a Internet. Algumas maneiras de fazer isso podem parecer óbvias, por exemplo, lendo blogs sobre evangelismo . No entanto, aqui estão algumas ideias mais úteis .

 Dicas para Evangelismo

 1. Seja direto e direto ao ponto. As pessoas geralmente não passam muito tempo lendo artigos longos, mas podem dedicar algum tempo para ler um pequeno comentário ou postagem. (Admita. Você leria todo este post se

  2. contivesse montes de mega-parágrafos? Aposto até que alguns de vocês estão apenas folheando este.)

  3. Seja natural . Às vezes, estamos tão ansiosos para compartilhar o evangelho que o escrevemos de forma muito abrupta e sem boas palavras ou pensamentos que o conectem. Isso é estranho o suficiente em conversas cara a cara e ainda mais em comunicações escritas. Quando o evangelho é apresentado abruptamente, pode parecer que estávamos apenas esperando para atacar alguém. Aprenda a deixar que suas palavras sobre Cristo fluam naturalmente de seu coração e de suas experiências de vida diária.

  4. Cuidado ao usar tópicos políticos polêmicos para compartilhar o evangelho. Nada gera mais debates do que religião e política. Há um lugar e um momento adequados para defender nossas convicções políticas, mas isso precisa ser feito com cuidado. Frequentemente parecemos rudes e críticos quando criticamos a visão política de alguém e então começamos a pedir a alguém que confie em Cristo.

  5. Acompanhe algumas das notícias que estão acontecendo ao redor do mundo. Os não-cristãos (e outros cristãos também) ouvem melhor quando percebem que nos importamos com coisas que estão acontecendo fora de nossos círculos imediatos.

  6. Tenha cuidado para não se concentrar demais nas ações pecaminosas de uma pessoa. O pecado não deve ser ignorado, mas certifique-se de comunicar que todos nós somos pecadores.

  7. Enfatize a graça sobre o julgamento. Sim, Deus é misericordioso e justo. No entanto, muitos de nós enfatizamos tanto o julgamento de Deus que sua graça foi esquecida. Um pecador não é salvo por fazer ou não qualquer ação específica, mas somente pela graça.

  8. Considere escrever uma nota sobre seu próprio testemunho e o que Cristo fez em sua vida em seu perfil do Facebook ou blog . (Para dicas sobre como compartilhar seu testemunho, consulte “ 3 partes de um testemunho eficaz ” da EvanTell )

  9. Leia blogs online de amigos e / ou estranhos e responda com o evangelho quando apropriado. Confira Exemplos de Evangelismo Online Bom e Ruim

  10. Comece um grupo no Facebook ou blog com seus amigos, um pequeno grupo especificamente para compartilhar testemunhos e encorajar uns aos outros no evangelismo.

  11. Ore pelas oportunidades de testemunhar. A oração também nos ajudará a crescer em fervor evangelístico. Quanto mais oramos pelos perdidos, mais nossos corações desenvolverão amor pelos perdidos e o desejo de fazer a vontade de Deus.

  12. E lembre-se, a prática leva à perfeição! Quanto mais você fizer, mais fácil se tornará.

  Texto adaptado de: https://churchleaders.com/outreach-missions/outreach-missions-how[1]tos/145329-12-simple-tips-for-online-evangelism.htm

FONTE:



Reconheça, através dessa aula, o valor das redes sociais para o discipulado. O pastor Gilmar te ajuda a identificar os principais canais de comunicação empregados pelos usuários das redes sociais e te orienta a utilizá-las com sabedoria para evangelizar e discipular!


             

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