TEXTO BÍBLICO
BÁSICO
Daniel 5.1-5, 25-31
O rei Belsazar deu um
grande banquete a mil dos seus senhores, e bebeu vinho na presença dos mil.
Havendo Belsazar provado o
vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai,
tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem neles o rei,
os seus príncipes, as suas mulheres e concubinas.
Então trouxeram os vasos
de ouro, que foram tirados do templo da casa de Deus, que estava em Jerusalém,
e beberam neles o rei, os seus príncipes, as suas mulheres e concubinas.
Beberam o vinho, e deram
louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira, e de
pedra.
Na mesma hora apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam, defronte do castiçal, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo.
Este, pois, é o escrito
que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM.
Esta é a interpretação
daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou.
TEQUEL: Pesado foste na
balança, e foste achado em falta.
PERES: Dividido foi o teu
reino, e dado aos medos e aos persas.
Então mandou Belsazar que
vestissem a Daniel de púrpura, e que lhe pusessem uma cadeia de ouro ao
pescoço, e proclamassem a respeito dele que havia de ser o terceiro no governo
do seu reino.
Naquela noite foi morto
Belsazar, rei dos caldeus.
E Dario, o medo, ocupou o reino, sendo da idade de sessenta e dois anos.
TEXTO ÁUREO
Então, o Senhor me
respondeu e Disse:
Escreve a visão e torna-a
bem legível sobre
tábuas, para que a possa
ler o que
correndo passa.
Habacuque 2.2
OBJETIVOS
Reconhecer o valor das redes sociais para o discipulado;
Identificar os principais canais de comunicação empregados
pelos usuários das redes sociais;
Utilizar com sabedoria as mídias eletrônicas para evangelizar e discipular.
1. AS PECULIARIDADES DAS REDES SOCIAIS
Deus
abençoe
sua
vida!
LPD CENTRAL GOSPEL - Discipulado Cristão
Introdução
O mundo está mudando rapidamente. Você já pensou nisso? Tenho certeza de que sim. Mas até aí, nada de novo, pois tudo vem mudando desde que o mundo é mundo. As culturas são vivas e estão em constante transformação. As sociedades acomodam-se, invariavelmente, a novas demandas e condições. Logo, a mudança, em si mesma, nem de longe é uma surpresa. Por conseguinte, o sobressalto dos nossos dias não é a transformação, mas a velocidade com que ela acontece.
I. VELOCIDADE E ANGÚSTIA
O tempo presente tem
sido chamado de a era da informação. Apesar de adequado, a nomenclatura exige
alguma reflexão. Se esta é a era da informação, seria correto supor que já
houve uma era de desinformações? Alguém pode pensar que sim, mas não existiu.
Nem mesmo durante a Idade Média, que entrou para o imaginário histórico como o
período das trevas, houve desinteligência. A grande diferença entre o presente
e os tempos idos é a velocidade com que as informações se multiplicam e se
propagam. São duas, portanto, as principais características da era da
informação: o conhecimento e a celeridade (esta é o nosso grande desafio).
O principal fruto da rapidez
das informações não é a facilidade, mas a angústia. É tão forte o incômodo pelo
imediatismo que, no Japão, é comum os adolescentes serem humilhados
virtualmente pelos amigos, caso demorem em responder-lhes às mensagens
instantâneas via celular — pois, se são instantâneas, por que a demora? Alguns
simplesmente não resistem à pressão e suicidam-se.
A sanha pela presteza é tal que aquilo que,
há bem poucos anos, era considerado o suprassumo das comunicações tornou-se
praticamente inútil. O e-mail, como sabemos, nasceu com os dias contados. Sem
cerimônia, ele desbancou as tradicionais cartas para, em seguida, ser pisoteado
pelo Messenger e sepultado pelo WatsApp ; a pá de cal
não demora a chegar. Estes e muitos outros recursos, embora úteis, têm-se
mostrado nocivos. Apesar de não serem intrinsecamente maus, não deixam de
causar-nos algum mal.
A angústia pela velocidade está
roubando-nos a noção de tempo. Antes dos transportes mecânicos ultravelozes,
preocupávamo-nos não com o tempo, mas com as distâncias. Os viajantes que
seguiam a pé, ou nos lombos de alguma montaria, planejavam suas viagens em quilômetros,
pois não tinham como tornar mais rápidos os passos dos animais ou os seus
próprios passos. Mas tão logo os trens, os automóveis modernos e os aviões
supersônicos começaram a dominar essas e outras rotas, as viagens passaram a
ser planejadas não pela extensão, mas pelo tempo — a pergunta mudou de “Qual a
distância?” para “Quanto tempo até chegar?”.
1. Ser sem estar presente. Depois de
relativizar os quilômetros de uma jornada, a velocidade chegou finalmente à
informação e à comunicação. A partir do tráfego de dados na rede mundial de
computadores, até mesmo o sentido de mudar foi mudado. Isso fica bastante
fácil de compreender em nosso idioma, pois a língua portuguesa distingue o ser
e o estar . As videoconferências permitem-nos ser presentes sem estar
presentes. Converso quase todos os dias com meu lho, eu no Rio de Janeiro, e
eles em Paulínia, separados por 600 quilômetros. Ele me vê e também a casa em
que morou. As pessoas e os lugares mais distantes estão próximos de nós tanto
quanto os dedos estão perto da tela de um smartpfone . E como foi que isso
mudou a noção de tempo a que nos habituamos?
Durante os tempos do Brasil
colônia, uma viagem entre Portugal e o Novo Mundo durava, em média, 60 dias,
dependendo dos ventos, das calmarias, das tempestades e do que mais pudesse
haver. Mesmo durante a crise que ameaçou o reinado de Dom João VI (ele no
Brasil e o problema lá na corte em Lisboa), as cartas iam e vinham em ritmo
perturbadoramente lento para a urgência de um império como o português. Há alguns
anos, o tempo de correio não era contado em meses, mas em dias — ainda assim,
um exercício de paciência.
E então, de repente, você escreve um
recadinho para alguém no outro lado do globo, e essa pessoa responde com um
áudio, e tudo isso não demora mais que o tempo necessário de escrever ou falar.
É claro que isso é extremamente vantajoso, porque ninguém gosta de esperar, e
há coisas que não podem mesmo aguardar. O problema não é, entretanto, não
precisar esperar, mas não aceitar que se deva esperar por algo. É por isso que
a sociedade comprometeu a sua noção de tempo e de importância. Se os minutos
escoam é porque não sabemos como administrar as informações inesgotáveis que
passam por nós. Se eles se arrastam é porque não sabemos o que fazer sem os milhares
de informações que deveriam voar diante de nós.
2. Uma geração de ineditismos. Não se
deixe enganar pelas palavras. Dizer que nossa geração comete ineditismos é
muito diferente de armar que somos uma geração de pioneiros. Pioneirismo tem a
ver com nobreza e altruísmo; ineditismo, porém, significa apenas fazer alguma
coisa, qualquer coisa, pela primeira vez (e isso não é necessariamente bom).
Somos, por exemplo, a primeira geração da história a dormir menos do que o
necessário, e também a primeira a comer mais do que o aceitável. A situação
piora quando se descobre que somos os primeiros a destruir, por prazer, as
coisas das quais precisamos para sobreviver. Esse comportamento tem nome:
hipoteca do tempo futuro, e é provocado pela angústia causada pela velocidade
da informação e a sua abundância.
O sociólogo polonês
Zygmunt Bauman apontou a imprevidência de se hipotecar o futuro quando, ao
abusarmos do presente, vivemos com excessos, acima dos limites ou das
necessidades. Estamos fazendo saques antecipados do futuro, e não há como saber
se conseguiremos pagar essa promissória. Mas como esse é o comportamento padrão
das sociedades de consumo, ele é considerado normal. Mas não é! Aliás,
aprendamos algo: normal não é sinônimo de comum. Normal é aquilo que segue a
norma, a regra. Comum é apenas algo recorrente. Logo, é cada vez mais comum as
pessoas sacarem antecipadamente o tempo que ainda não viveram, hipotecando o
futuro. Embora comum, esse comportamento é anormal, pois não foi assim que Deus
planejou a nossa vida.
II. PECADORES DIGITAIS
Até os anos 2000, ouvíamos dizer que, ao se
desligar o televisor, uma janela se fechava ao pecado. Agora, carregamos
pequeninas basculantes que fazemos questão de manter abertas. Nossos celulares
são, potencialmente, frestas pessoais e intransferíveis às tentações e
concupiscências. Isso mostra que, na era da informação, há uma superexposição
ao pecado. O Senhor Jesus alertou-nos que, por se multiplicar a iniquidade, o
amor de muitos viria a esfriar-se.
1. Íntimo e sigiloso. As situações que
favorecem o pecado são sempre íntimas e sigilosas. Foi assim que Davi perpetrou
um adultério e um assassinato (2 Sm 11). O caso de Amnom e Tamar também é
bastante emblemático (2 Sm 13). Alguém perguntará: Se ambos os exemplos são tão
antigos, em que a era da informação é mais perigosa? Seu risco está em
multiplicar as possibilidades dessa mistura letal: intimidade e sigilo.
Primeiro, com os computadores
pessoais e, agora, de forma irresistível, com os e celulares. Isso formou
uma geração de usuários que vive seus dias na intimidade e no sigilo dos
aparelhos eletrônicos. Escondidas atrás das telas, as pessoas sentem-se mais
seguras em transgredir as leis e os mandamentos do Deus que tudo vê.
2. O pecado viral. Os mesmos
recursos que, rapidamente, proporcionam conhecimentos e saberes também
possibilitam pecados e apostasias em tempo real. Se uma informação, ou evento,
populariza-se na internet, os especialistas dizem que é um , algo que se
espalha tão rápido como um vírus, ou como o pecado. Comportamentos pecaminosos
disseminados nas redes sociais são velozmente imitados (Gn 18.20).
3. O conhecimento de enciclopédia. Alguns
alunos acostumaram-se tanto aos recursos de pesquisa pela internet que não se
dão ao trabalho de produzir suas próprias pesquisas e chegar às suas próprias
conclusões. Eles apenas reproduzem. Esse é o paradoxo da era do conhecimento:
as informações estão disponíveis em tal quantidade, que poucos sabem o que
fazer com elas. Logo, o conhecimento moderno não está contribuindo para o
avanço moral e ético da sociedade. A única forma de desenvolvimento que temos
experimentado é de quantidade, não de qualidade. Nunca o homem conheceu tanto
sobre si e tão pouco sobre Deus! (Os 4.1). Por esse motivo, temos de
concentrar-nos a falar de Cristo a uma geração que só conhece a rapidez e o
instantâneo.
III. COMO PREGAR O
EVANGELHO À GERAÇÃO FAST
“Quando procuro um vídeo, não perco tempo com
nada que tenha mais que três minutos!” “Quem não consegue se expressar com sete
palavras não merece dizer setenta.” “Uma ideia em cento e quarenta caracteres.”
Andando pelos corredores dos shoppings, caminhando pelos calçadões do comércio,
nas conversas com os alunos nos seminários ou com os irmãos da igreja, aqui e
ali, sempre escuto frases assim. Sentenças que têm a ver com pressa,
velocidade, expectativas imediatas. Elas são o retrato de como está o mundo:
com cada vez menos tempo e cada vez mais coisas a fazer.
1. Falar de Cristo em poucos minutos.
Por outro lado, ainda não aprendemos a falar de Cristo em alguns poucos
minutos. Uma mensagem bem elaborada requer, no mínimo, cinquenta minutos. Mas
quem, ao navegar pela internet, pararia para ouvir, durante meia hora, um
sermão acerca da necessidade de uma vida de renúncias? A coisa está difícil até
para os anunciantes de bens de consumo que, para conseguir a atenção da
audiência da internet, sempre livre e independente, obrigam os navegantes a
assistir, ao menos, cinco segundos de seus comerciais nos sites de vídeos e
notícias — se essas propagandas não fossem obrigatórias, ninguém as veria! Se
quem vende sonhos de consumo enfrenta tal dificuldade, como agirá aquele que
ensina ser Jesus Cristo a única esperança para esta geração? O que devemos
fazer?
2. O que dá certo na era da
informação? Em plena era da informação, eu cultivo um antigo hábito:
ouvir rádio. E foi escutando noticiários que ouvi um professor de tecnologia,
cujo nome não consigo lembrar-me, dizer algo interessante. Segundo ele, o
rádio, apesar de antigo, possui as características indispensáveis que fazem as
coisas dar certo na era da informação: tem qualidade e é gratuito. Se você tem
o costume de escutar rádio, sabe do que o professor estava falando. Se algo é
bom e de graça, provavelmente dará certo na era da informação instantânea.
Diante dessa reflexão, disse a mim mesmo: “Tá fácil para nós! O evangelho é bom
e gratuito!”. Como diz a geração da internet: “É isso, só que não”.
A mensagem que pregamos é antiga como o
mundo (Gn 3.15) porque é absolutamente tudo de que o mundo precisa. Só compete
a nós fazermos a sua anunciação da forma correta. O problema, portanto, não é o
que pregamos, mas como o pregamos e se, de fato, o estamos pregando.
Essa equação não está
fechando, e a culpa é nossa. Infelizmente, não há gratuidade nem qualidade em
boa parte dos púlpitos e na maioria dos programas evangélicos radiofônicos e
televisivos. Uma rápida zapeada pelos canais de televisão mostra dezenas de
apóstolos, um sem número de bispos e pastores pedindo dinheiro, solicitando
ofertas, requerendo doações, clamando por ceifeiros, colaboradores e sócios que
possam dar, dar e dar.
Numa emissora de rádio, descobri um pastor
agastando-se numa pregação que não tinha fim. Durante quarenta minutos, aquele
homem, nem por uma vez, disse algo sobre a santidade, ou o pecado, ou a
necessidade de arrependimento. Ele já estava falando quando liguei o rádio do
carro, e deve ter continuado, por algum tempo ainda, depois que estacionei o
veículo. Ele falou somente nas bênçãos que viriam na forma de bônus para quem
desse as maiores ofertas. Ao ouvi-lo, logo conclui: estamos pregando coisas
ruins e cobrando muito caro por isso. Esse tipo de evangelho não tem como dar
certo na era da informação. Aliás, foram pregações mercenárias e dinheirosas
como essa que provocaram a reação de Martinho Lutero no século XVI.
Para pregar o evangelho na era da
informação, carecemos apenas de uma coisa: pregar o evangelho! É tão simples.
Alguns de nós é que insistem em fazer o errado!
Com o surgimento das redes
sociais, muitos cristãos diziam que os seus perfis tinham a finalidade de falar
de Jesus. Mas não foi exatamente isso o que aconteceu. A maioria dos crentes está
transferindo para o virtual os seus maus hábitos reais. Não há evangelização,
não há pregação e não há testemunhos. Só vejo brigas, contendas e testemunhos
duvidosos. Logo, a estratégia para ser um arauto virtual não é montar um perfil
de pregador, de cantor ou de qualquer outro tipo de celebridade gospel. O que
importa é ser crente real com um perfil santo e também real e imediato.
Não basta postar vídeos com meditações e apelos evangelísticos, ou publicar frases de esperança. Nada disso terá qualquer efeito se a sua vida (dentro e fora das redes) for contrária à mensagem que você está tentando anunciar.
3. Somos evangelistas analógicos e
ultrapassados? Na era da
informação, é urgente responder a uma série de perguntas, visando dinamizar a
prática evangelística da igreja. A pregação precisa de um novo formato? O
evangelismo que praticamos é antiquado?
a) A Palavra é permanente. Mateus
24.35 arma que a Palavra de Deus há de durar para sempre, ao passo que o mundo
é efêmero e mui passageiro. Portanto, o evangelho de Cristo não muda. Logo, o
seu conteúdo não precisa ser alterado para adequar-se à era da informação. O
que era desde o princípio continua válido até hoje.
A mensagem da salvação possui
características exclusivas que a fazem comunicável a qualquer grupo em qualquer
situação. Ela é imutável e resiste às mais repentinas transformações sociais. É
ilimitadamente transformadora, porque tem o poder de mudar a vida do mais vil
pecador (Rm 1.16).
b) Não confunda recursos com modelo. Muitos
evangelistas argumentam que o modelo bíblico de evangelização deve ser revisto,
pois não está à altura dos desafios da era da informação. Isso não é verdade.
Nosso modelo evangelizador é divinamente perfeito. Foi exemplificado pelo
Senhor Jesus em seu ministério terreno. O que deve ser revisto são os recursos
(2 Tm 4.2,3).
c) Um modelo de dois mil anos. Nosso
modelo de evangelismo é fundamentado no amor às almas. O evangelismo, segundo
Cristo, atrai o pecador pelo amor. Não que a graça seja irresistível, mas não
há como negar que ela é atrativa. O modelo de Cristo para ganhar almas é,
portanto, orientado pelo amor ágape que só o Espírito Santo nos pode comunicar.
Isso significa que não evangelizamos por causa de alguma preferência, mas
apesar de qualquer coisa. Cristo vê no pecador não o que ele é, mas quem ele
pode vir a ser.
IV. GANHANDO ALMAS NA ERA
DA INFORMAÇÃO
Está se popularizando, em muitas igrejas, um
novo tipo de trabalho: o Departamento de Mídias. Em linhas gerais, os
cooperadores dessa nova seara operam os recursos de áudio e vídeo durante os
cultos e, nos casos mais expoentes, transmitem-nos ao vivo pela internet. Faz
parte dessa tarefa a criação e a manutenção de sites com recursos visuais
impressionantes. Mas isso é tudo?
1. Uma rede para pescadores de homens.
A atenção de quem navega pela internet é seletiva. Na rede mundial de
computadores, ninguém perde tempo com o que não deseja. Então, por mais que as
igrejas marquem presença nesse território, devemos levar em conta que, mais
importante que um templo (ou um site), é um missionário que pode ir até onde a
igreja não pode chegar.
Cristo comissionou pescadores
de homens. Isso tem a ver com o caráter razoavelmente solitário da tarefa
evangelística, cujos resultados são contados alma a alma. É assim que a
internet funciona! Uma simples frase evangelística que, embora despretensiosa,
é compartilhada centenas de vezes pelos membros da congregação, atingirá muitos
mais pecadores do que o lindo site da igreja procurado apenas pelos que já são
crentes.
2. Você é o que você publica. Jesus
disse em Mateus 12.34 que “a boca fala do que está cheio o coração” (ARA).
Logo, as nossas postagens cotidianas, nas redes sociais, têm muito mais poder
testemunhal do que as frases intencionalmente evangelísticas, pois somos o que
publicamos.
Admiradas, as pessoas
indagavam acerca da fonte da autoridade das pregações de Jesus. Todas elas,
porém, sabiam que Ele ensinava com autoridade, e não como os escribas e
fariseus (Mc 1.22). O Mestre, antes de tudo, vivia estritamente por suas
palavras. O seu discurso intencional concordava com as suas ações. Conclui-se
que uma mensagem evangelística, perdida entre centenas de postagens
inconvenientes, pecaminosas e mundanas, será tão destrutiva quanto o pior dos
vírus de computador.
3. Crie uma FanPage. A FanPage é
diferente do perl. Este serve para pessoas; aquela, para empresas e instituições.
A sua igreja, seu grupo de jovens e adolescentes, ou qualquer outro
departamento de sua congregação, pode ter uma FanPage. É absolutamente gratuito
e muito fácil de usar. Na verdade, o FaceBook encarrega-se de orientar o
usuário nas postagens. Além disso, os relatório da FanPage (todos fornecidos
automaticamente pelo FaceBook) permitem-lhe monitorar a repercussão das
postagens.
4. Desenvolva um canal no YouTube. Como
já dissemos, na internet apenas as iniciativas excelentes e gratuitas
sobrevivem. Por isso mesmo, é possível usar alguns serviços excepcionais, na
rede, sem gastar nenhum centavo. Haja vista os canais do YouTube. Um canal é
como um álbum de gurinhas, só que elas têm movimento e som. Você pode postar
vídeos curtos (para ns evangelísticos, eles não podem ter duração superior a um
minuto) ou palestras e pregações. Mas é importante que você tenha algo em
mente: ninguém acessa ou assina um canal para fazer de você uma celebridade
digital. As pessoas só assistem àquilo que as interessa; na internet, ninguém é
obrigado a nada. Então, seja criativo e relevante; busque a sabedoria do alto.
5. Crie uma lista de transmissão no
WhatsApp. O Brasil tem mais aparelhos telefônicos ativos que pessoas! E se
você possui um celular, provavelmente tem WhatsApp. Esse aplicativo caiu no
gosto dos brasileiros de tal maneira, que o nosso país é a maior audiência dele
fora dos Estados Unidos. Mas com o WhatsApp veio a perturbadora mania dos
grupos. É grupo de mocidade, das irmãs, da classe da Escola Dominical, da
faculdade e do pessoal do trabalho. E o que era para ser um fórum para assuntos
ligados aos interesses comuns tornou-se um meio de divulgação de piadas, vídeos
bizarros e imagens satíricas. Para ns evangelísticos, portanto, um grupo é uma
coisa inútil. O que fazer?
A solução pode estar nas listas de
transmissão. Com essa funcionalidade, você pode enviar uma mensagem redigida em
linguagem direta não para um, mas para todos os seus contatos. Ela será
visualizada pelos destinatários como sendo um recado pessoal seu para eles,
para cada um pessoalmente, mas sem o trabalho de redigir um texto para cada
contato. Então, faça uma lista de transmissão apenas para os seus contatos não
crentes. Veja como é fácil: Abra o aplicativo WhatsApp; vá até Conversas > Menu
> Nova Transmissão; escolha os nomes dos destinatários; e, finalmente,
confirme e toque em Criar.
CONCLUSÃO
O mundo jamais viveu um avanço científico, industrial ou acadêmico como este. Sem exageros, o conhecimento produzido no último século é superior a tudo o que foi escrito, descoberto ou criado anteriormente. Mas isso não deve surpreender-nos. Primeiro, por que está previsto nas Escrituras (Dn 12.4) e, segundo, por que o saber não é essencialmente danoso (Pv 2.6). Ao contrário, beneficiamo-nos tanto da medicina quanto da tecnologia atual de telecomunicações. Entretanto, a era da informação, apesar das óbvias vantagens que oferece, é um desafio evangelístico, pois não houve outro momento com mais distrações ou concorrências à pregação do evangelho do que o atual.
A maioria de nós não é
nascida no ambiente virtual da era da informação. Ao contrário, tivemos de
aprender a viver neste período. Mas as necessidades dos seres humanos continuam
as mesmas: o homem ainda precisa de Deus e da salvação em Jesus Cristo. Você
pode não entender todos os recursos da modernidade, mas conhece o modelo ideal
para ganhar almas. Então, fale de Cristo.
Tema da
lição 12 das Lições Bíblicas CPAD do 3º trimestre de 2016 para a Escola Bíblica
Dominical.
O desafio da evangelização — Obedecendo o ide do
Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura
Comentarista: Claudionor de Andrade
O que é Evangelismo Digital?
Felecia Datus
O que acontece em 1 minuto de internet?
Você consegue adivinhar o que
aconteceu nos últimos 60 segundos online?
1 milhão de pessoas se
conectaram ao Facebook.
3,8 milhões de buscas foram
feitas no Google.
4,5 milhões de vídeos foram
vistos no YouTube.
E 347.222 usuários estavam
navegando no Instagram.
É muita atividade.
Mas estou curioso para saber
quantas dessas pessoas leram um blog ou assistiram a um vídeo que falava mais
sobre Jesus.
Com tantas atividades online,
nossa igreja precisa empregar métodos de
evangelismo digital.
O que é Evangelismo Digital?
O Evangelismo Digital está
estrategicamente usando plataformas de internet, celular e mídia social para
atender às necessidades de outras pessoas e compartilhar o Evangelho com o
mundo online.
Fazer uso de meios digitais
para promover o trabalho do Evangelho significa que mais membros da igreja
podem ser missionários, a presença adventista online será mais forte e mais
pessoas saberão do amor salvador de Jesus.
Por que evangelismo online?
Existem aproximadamente 7 bilhões
de pessoas no mundo. 4 bilhões usam a internet.
E 3 bilhões estão nas redes
sociais.
O Evangelismo Digital nos
ajuda a espalhar o Evangelho por todo o mundo em um ritmo que nunca poderíamos
ter imaginado antes. Além disso, ele nos conecta à geração mais jovem.
Vamos explorar como você pode
incorporar métodos de evangelismo digital em sua estratégia:
Mídia social
Se sua igreja usa mídia
social, lembre-se de criar conteúdo para envolver seu público.
Não basta postar eventos de
promoção de conteúdo em sua igreja.
A mídia social não é uma mídia de transmissão. É sobre
relacionamentos e interação.
Há alguns anos, um usuário do
Facebook enviou uma mensagem a uma igreja a solicitando estudos bíblicos. A
mensagem não foi vista até um ano depois.
A oportunidade foi perdida
porque a igreja permitiu que sua página no Facebook ficasse adormecida.
Trate o seu público nas redes
sociais como trataria o público nos seus bancos; com atenção e cuidado.
Criação de conteúdo
Você se lembra de uma época
em que tínhamos apenas algumas opções para compartilhar informações valiosas?
Essas opções eram jornais,
rádio e televisão.
Hoje, entretanto, temos
blogs, podcasts, downloads, eBooks, vídeos, gráficos, pequenos grupos online,
fotos, artigos, infográficos, boletins informativos, vlogs, guias de
procedimentos, revistas eletrônicas e a lista continua.
Isso significa que sua igreja
ou ministério não precisa seguir a mesma velha maneira de compartilhar o
Evangelho.
● Comece um canal no YouTube
sobre culinária vegana saudável.
● Grave um podcast revisando
biografias cristãs.
● Produza vídeos
compartilhando histórias da Bíblia de uma forma
criativa para as crianças.
● Escreva blogs sobre como os
membros da igreja podem ser
empresários e praticar a boa
administração.
● Desenhar um infográfico
explicando as profecias bíblicas.
● Crie gráficos com as
citações mais épicas do Espírito de Profecia.
● Publique um e-book para
jovens mulheres cristãs sobre os
assuntos com os quais elas
lutam.
● Lance uma revista
eletrônica escrita especialmente para casais.
Existem tantas formas de
conteúdo que você pode criar para o site da sua igreja!
Além da seção Sobre, guia de
ministérios e biografias da equipe de liderança, o que mais o site da sua
igreja oferece?
Ao empregar habilidades de
criação de conteúdo na estratégia de missão online da sua igreja, os usuários
online verão que o seu site é relevante e atende às suas necessidades.
Site da Igreja
Mantenha o site da sua igreja
atualizado.
Eventos que aconteceram meses
ou anos atrás não deveriam estar na primeira página.
Em vez de fotografias de
arquivo, use fotos de qualidade dos membros reais de sua igreja.
A aparência do site da sua
igreja é muito importante.
Substitua estilos
desatualizados por uma exibição mais moderna e atraente.
Pequenos grupos online
Pequenos grupos online são,
de longe, um dos meus métodos favoritos de evangelismo digital.
Há algum tempo, comecei a ler
um livro escrito para solteiros cristãos.
Ao ler, fiquei impressionado
em convidar outros solteiros para lerem o livro juntos.
Mas como eu faria isso quando
tantos amigos meus estão espalhados pelo mundo?
Um pequeno grupo online.
Todas as sextas-feiras à
noite, nós acessamos uma plataforma de videoconferência gratuita para orar,
discutir o capítulo da semana e compartilhar o que Deus estava nos ensinando.
Tivemos membros do grupo das
Bahamas, Costa Rica, Estados Unidos,
Canadá, Barbados, Panamá e
outros países.
Sua igreja ou ministério pode
adotar o mesmo método.
Existem jovens adultos que
desejam aprender sobre como administrar suas finanças de uma forma bíblica?
Hospede um pequeno grupo online.
Convide os visitantes do site
para participar de um pequeno grupo online de pais.
Peça a conselheiros
matrimoniais para servirem de anfitrião semanal para o seu grupo online para
casais.
Ao criar essas comunidades
digitais, você estende o alcance de sua igreja além das quatro paredes.
Infelizmente, muitos
incrédulos ficam desconfortáveis ao entrar no prédio de uma igreja.
Mas, ao convidá-los para uma
comunidade digital, você lhes dá a oportunidade de descobrir como o corpo de
Cristo realmente.
À medida que você ministra às
necessidades deles e constrói um relacionamento genuíno, eles podem se sentir
mais inclinados a fazer parte da comunidade física.
O que a Bíblia diz sobre Evangelismo Digital?
1 Samuel 14:14 diz que o
Senhor planeja meios para que Seus banidos possam voltar para ele.
A Bíblia deixa claro que quem
tem um encontro pessoal com Jesus é chamado para ser sua testemunha. Quando
temos uma ótima experiência, usamos nossos dispositivos para compartilhar a
experiência com outras pessoas.
É disso que se trata o
Evangelismo Digital; usar seu telefone celular, laptops e outros dispositivos
para ser uma testemunha do que o Evangelho fez por você.
Trata-se de estender o
ministério de sua igreja além de suas paredes físicas.
Ao compartilhar sua
experiência pessoal, outras pessoas ao redor do mundo serão abençoadas pelo
testemunho que você tem a oferecer.
Imagine as centenas e
milhares de pessoas dentro de sua esfera de influência.
O Espírito Santo pode usar
você de uma forma poderosa para influenciar essas pessoas.
Texto adaptado de
https://www.centerforonlineevangelism.org/what-is-digital-evangelism
4 Ferramentas Digitais incríveis para compartilhar a esperança do evangelho
Missionários Digitais
Apresentar o evangelho de forma clara, simples
e concisa continua sendo um desafio para a maioria dos cristãos. Felizmente,
hoje dispomos de diferentes estratégias e ferramentas para ajudar evangelistas
amadores ou experientes a levar a mensagem de amor e esperança para um mundo
extremamente necessitado. E não poderia ser diferente em relação às Estratégias
Digitais.
Todos
os dias, bilhões de pessoas estão conectadas e, é uma grande oportunidade de
utilizarmos o meio digital para compartilhar o evangelho.
A
internet com certeza é uma excelente aliada na propagação do evangelho. Vemos a
todo instante, a urgência de milhares de pessoas em buscar respostas relacionadas
a fé e até mesmo, de serem ouvidas e partilharem seus sofrimentos.
Por isso, compartilhar sobre a salvação
encontrada na pessoa de Jesus é indispensável. Pensando em novas formas de
conectar pessoas a Jesus, listarei aqui algumas das ferramentas que possuímos e
formas de você ou sua igreja utilizá-las e conectar pessoas a Jesus através de
estratégias digitais.
1. Jesus Film
Media
Aplicativos também podem ser uma ótima
ferramenta. No app do Jesus Film Media é possível encontrar e baixar diversos
vídeos com mensagens de esperança, amor e salvação. Pequenos vídeos com
mensagens profundas são ótimas formas de evangelizar e compartilhar com amigos
ou membros da igreja, por exemplo. Para ter acesso ao aplicativo, basta ir na
Play Store ou Apple Store e fazer o download gratuito no seu celular.
2. Sua
Escolha.com
O site
suaescolha.com é uma ótima alternativa de ferramenta. No site é possível
encontrar diversos artigos dos mais variados temas. É possível acessar de um
computador ou pelo aplicativo de celular e compartilhar os textos com seus
amigos através do WhatsApp, facebook ou Instagram, por exemplo. Essa é uma
ótima forma de iniciar conversas espirituais e apresentar o evangelho para as
pessoas. É possível também, enviar dúvidas de forma anônima para que um de
nossos missionários digitais.
3. Falling
Plates
O
Falling Plates é um vídeo produzido pela Cru com o intuito de compartilhar a
mensagem da salvação. Pode ser acessado através do canal do Missionários
Digitais no Youtube ou fazer o download pelo app do Jesus Film Media. Assista,
compartilhe com amigos através do WhatsApp e inicie conversas espirituais.
4. God Tools
O God
Tools é um aplicativo que te ajuda a explicar o plano de Salvação em Cristo
Jesus partindo de 4 princípios básicos. Recheado de versículos que passeiam
pelo processo do plano de salvação, o interlocutor tem a oportunidade de
expressar sua opinião em relação aos pontos apresentados e ao final é levado a
uma decisão entre seguir uma vida controlada por Cristo e seguir controlando
sua vida com suas próprias forças. Uma ferramenta poderosa! Disponível em
versões para IOS e Android.
Essas
foram algumas ferramentas que você pode utilizar para levar o evangelho a
diversas pessoas. Não fique apenas na teoria, descubra e use estas ferramentas
pois através delas Deus vai usar você para alcançar muitos outras pessoas para
o Reino de Deus. Vamos nessa?
Texto adaptado de:
https://missionariosdigitais.org/blog/5-ferramentas-incrives-para-compartilhar[1]esperanca-na-pandemia
A era digital deve afetar a forma como comunicamos o Evangelho?
Center for Online Evangelism
Deus é o único que não foi mudado ou
afetado pela Era Digital. Todo o resto - desde educação, casamento, até como
tratamos doenças - foi alterado ou influenciado pela Era Digital, também
conhecida como Era da Informação. Inegavelmente, até mesmo a maneira como
consumimos e compartilhamos o Evangelho foi fortemente influenciada pelos
métodos digitais. O aplicativo da Bíblia foi baixado mais de 100 milhões de
vezes e, a cada segundo, os usuários de celular baixam e compartilham devocionais,
sermões, música religiosa e livros. Os métodos de comunicação mudaram com cada
período de tempo que abrange a história. Ao longo da Bíblia, até mesmo Deus
alterou a maneira como Ele se comunicava com Seu povo. Enquanto Ele aparecia
para alguns face a face ou em visões e sonhos, Ele se comunicava com outros por
meio de profetas, sacerdotes, anjos ou pergaminhos. Ele até escreveu Sua
mensagem em uma parede e em tábuas de pedra. Antes de deixar a terra, Jesus deu
a ordem: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criação” (Marcos
16:15). Os detalhes sobre como os discípulos deveriam “ir” não foram descritos.
O Espírito Santo veio e guiou cada indivíduo em como eles deveriam cumprir sua
parte na Grande Comissão. Ele deu um presente a cada pessoa e então o usou -
por meio do indivíduo - para alcançar mais pessoas. Deus sabia que precisaria
de várias maneiras para alcançar aqueles que estava tentando salvar. Conforme
os tempos mudam, mesmo que a mensagem - o Evangelho - não mude, as maneiras
como comunicamos a mensagem serão modificadas para alcançar mais pessoas. Para
alguns, esse pensamento é assustador. As pessoas equiparam uma mudança no
método a uma mudança na mensagem. Aqueles que são mais tradicionais estão
preocupados com o fato de que a troca de métodos convencionais por abordagens
não convencionais significa uma perda de identidade. No entanto, o progresso da
tecnologia e da informação pode aumentar os métodos atualmente usados para
compartilhar o Evangelho. As formas tradicionais de evangelismo não devem ser
arquivadas em uma masmorra escura no subsolo. Em vez disso, os métodos de
evangelismo digital são adições a serem usadas para compartilhar o amor de
Cristo. A razão pela qual não podemos nos livrar dos métodos evangelísticos
convencionais é porque existem partes do mundo onde esses métodos funcionam
melhor. Ao mesmo tempo, não podemos ignorar os métodos digitais. Com metade da
população mundial online, adotar meios tecnológicos para ajudar na divulgação
da mensagem de Salvação não é apenas uma boa ideia; é necessário. Aqui estão 5
métodos digitais populares usados para comunicar o Evangelho: 1. Redes sociais
Essas
plataformas são benéficas para igrejas e ministérios de várias maneiras. O
público é grande, global e abrange todos os dados demográficos. Existem 2
bilhões de usuários apenas no Facebook. Sites como Facebook e Twitter permitem
que você se conecte com pessoas, construa relacionamentos e compartilhe
histórias de como o Evangelho mudou vidas.
2. Redes de compartilhamento de mídia
Uma
plataforma de compartilhamento de mídia é talvez uma das maiores ferramentas
para espalhar o Evangelho online. O conteúdo de vídeo e áudio e sermões podem
ser carregados e compartilhados, junto com podcasts e fotos. Se você é um líder
de ministério, isso ajuda a fazer com que seu público também compartilhe
conteúdo. Se você é um missionário online, convide contatos online para
compartilhar seu material, caso tenham sido abençoados. Exemplos de redes de
compartilhamento de mídia são YouTube, Instagram e Snapchat.
3. Fóruns de
discussão
Os
usuários acessam sites de discussão como o Reddit e o Quora para discutir
opiniões, compartilhar informações, fazer perguntas e buscar respostas. Postar
em fóruns de discussão é uma maneira de aumentar as respostas bíblicas online.
Uma busca rápida de perguntas nesses sites revelará que as pessoas estão
fazendo perguntas relacionadas à Bíblia e à fé adventista. Imagine o que
poderia acontecer se mais pessoas se dedicassem a dar respostas amorosas e
baseadas na Bíblia a essas perguntas.
4. Bookmarking
e redes de curadoria de conteúdo
O
Pinterest provavelmente não é o primeiro site que vem à mente quando você pensa
em evangelismo. No entanto, o Pinterest e outras redes de favoritos como o
Flipboard podem dar aos membros e missionários digitais oportunidades criativas
para conscientizar as igrejas e ministérios, envolver outras pessoas e
direcionar o tráfego para sites baseados na Bíblia.
5. Redes de
blogs e publicações
O
marketing de conteúdo é, sem dúvida, uma forma eficaz de se conectar com as
pessoas e criar consciência sobre a beleza do Evangelho. Publicar conteúdo que
descreve como o Evangelho está mudando vidas é uma maneira segura de atrair e
prender a atenção. Muitos ouviram que Jesus é a resposta; blogs dão a você a
oportunidade de mostrar às pessoas como Jesus tem sido a resposta. Seu conteúdo
permite que os usuários online descubram a verdade, comentem e depois
compartilhem com seu círculo de influência. Usando esses métodos, milhões
online podem vir a saber que Deus é amor e Ele criou uma maneira de nos salvar
do pecado e da desesperança. As abordagens convencionais ainda têm seu lugar e
ainda estão colocando almas em contato com Cristo. Agora, ao empregar o online
emergente significa que muitos mais podem ter acesso à verdade.
Texto adaptado de
https://www.centerforonlineevangelism.org/digital-age-affect-communicate[1]gospel
Por que evangelismo digital dá tanto resultado?
Missionários Digitais
A missão Global Media Outreach [Alcance
Global pela Mídia] numa entrevista para o Christian Post, afirmou que o número
de pessoas pesquisando sobre o Evangelho na internet cresce cada vez mais. O
ministério fundado em 2004 contabilizou mais de 2 bilhões de pessoas
apresentadas ao Evangelho e mais de 225 milhões de pessoas responderam
positivamente às mensagens de fé por meio de sites e outras plataformas da
missão. Além disso, o diretor da missão, Walt Wilson, contou que o número de
acessos diários subiu, na média, de 350.000 pessoas para 500.000, por conta das
questões surgidas pela pandemia de COVID-19. A GMO também conta com uma
plataforma chamada Witness To All [Testemunhe a Todos] que mostra em tempo real
a localização dos acessos e ações realizadas nos recursos da GMO.
Os
números são significativos, e o fato de aumentarem cada dia mais certamente
empolga quem está prestes a se engajar com missões digitais. Mas, antes de
colocar a mão na massa, precisamos nos perguntar: por que o evangelismo digital
dá resultado?
O Efeito Midiatização
Acredito que uma das melhores respostas está
nos estudos que um grupo de sociólogos ingleses e americanos fizeram sobre o
papel da mídia na atualidade. O que aconteceu para que computadores, tablets,
smartphones e outros gadgets deixassem de ser apenas acessórios e se tornassem
uma necessidade? Eles apontam que isso é fruto de um processo de midiatização,
em que a mídia se tornou tão integrada à sociedade a ponto de ambas se
influenciarem mutuamente. Para entender melhor como isso acontece, é necessário
entender que a palavra “mídia” possui mais de um significado, e que eles estão
relacionados com a própria história da mídia e do processo de midiatização.
● A
Mídia agora é uma ferramenta essencial para o ser humano Desde que a humanidade
aprendeu a se comunicar, ela usa e cria meios para que sua mensagem seja
transmitida, quando a comunicação face-a-face não é possível – e daí vem o
sentido original da palavra “mídia”. Nesse caso, mídia significa todo tipo de
ferramenta que possibilita esse tipo de mediação, desde as Tábuas da Lei
recebidas por Moisés que comunicavam as leis de Deus ao povo de Israel,
passando pelos pergaminhos do Antigo e Novo Testamento, e chegando até os
nossos smartphones e aplicativos que permitem ler a Bíblia em versão digital.
● A
Mídia agora é nossa instituição Na maior parte da História, mídia significava
uma ferramenta utilizada para a transmissão de uma mensagem por alguém. Tomemos
como exemplo os jornais. Até o século 19, cada instituição social tinha o seu
jornal, defendendo seus pontos de vista, destacando o que era de seu interesse.
Não havia muito problema se o jornal de uma igreja e o jornal de um partido
tivessem divergências sobre um mesmo assunto, afinal, eles estariam
comunicando-se para seu próprio público e a partir de convicções comuns a esse
público.
Mas,
especialmente depois do uso que as mídias tiveram na comunicação em massa
durante a Segunda Guerra (principalmente pelo nazismo e fascismo), surgiu uma
demanda para que o uso das mídias fosse independente de outras instituições
sociais. É claro que jornais cristãos ou partidários continuariam a existir,
mas o que se viu foi a criação e o crescente domínio de uma instituição, que
sendo independente e, por isso, tendo suas próprias regras, deveria usar as
mídias para se comunicar de maneira isenta e verdadeira a todos os grupos da
sociedade. Portanto, essa nova instituição foi chamada de Mídia (atenção ao “m”
maiúsculo!). Por exemplo, quando alguém diz que “a mídia manipula as pessoas!”
não está se falando das ferramentas (televisão, rádio, internet, etc.), mas da
instituição, da Mídia.
● A
Mídia transformou nosso espaço Com o surgimento e popularização de produtos e
ferramentas digitais, especialmente a partir dos anos 1990 – processo que se
chama de Revolução Digital – a palavra mídia ganhou um novo significado, que
consegue, ao mesmo transcender a ideia de ferramenta ou instituição. Pensemos,
por exemplo, nas redes sociais. Uma empresa, como instituição, pode delimitar
as “regras de comunidade” de seu produto – no caso, uma rede social. Mas ela
não pode fazer isso por outras. Em outras palavras, o Facebook não pode dizer
ao Twitter como ele deve se comportar, e vice-versa. A atuação de empresas e pessoas
nas redes sociais e na internet como um todo depende de um conjunto de valores
compartilhado. Nisso, a internet se mostra como mais que um meio (no sentido de
ferramenta), ela progressivamente se tornou um “lugar”, um espaço (ainda que
virtual).
A grande
questão da nossa sociedade hoje (e do porquê de evangelismo digital dar
resultado) está no fato de que as mídias digitais se tornaram ferramentas
essenciais para nossa rotina. Nossa agenda, nossos contatos, anotações
importantes, séries e filmes que assistimos, tudo isso é possível no mesmo
aparelho e de maneira portátil (se pensarmos nos smartphones como exemplo).
Carregar mídia digital para cada momento de nossas vidas trouxe como
consequência uma “invasão” do mundo digital sobre o mundo real, a ponto de a
fronteira entre estes dois espaços parecer inexistente – se você já pensou que
alguém sem um perfil nas redes sociais era “inexistente”, sabe do que estamos
falando. E a essa “invasão” do digital se dá o nome de midiatização. Contudo,
para entender melhor porque a midiatização permite que o evangelismo digital dê
resultado, precisamos ter em mente que a midiatização nos atinge de duas
maneiras: externa e interna. Clique aqui para ver a parte 2 desta série e
descobrir como isso acontece.
Efeitos
externos
A
midiatização nos atinge, em primeiro lugar, em um nível bastante perceptível,
que é a realidade material. Para falar apenas do Brasil, segundo uma pesquisa
de 2018, estamos entre os três países que mais passam tempo na internet por
dia, totalizando em média 9 horas e 14 minutos. Uma outra pesquisa, também de
2018, afirma que 70% dos brasileiros têm acesso à internet, totalizando cerca
de 127 milhões de pessoas. Desse número, 97% afirmou que o celular é o
principal meio de conexão. Esses números explicam bastante a constatação feita
por uma pesquisa em 2019 de que brasileiros estão em 2º lugar no mundo em tempo
gasto nas redes sociais, e o tempo médio gasto pelos jovens de 16- 24 anos, que
é de 175 min. por dia, certamente contribui para a colocação do Brasil nesse
ranking.
O uso
massivo de redes sociais por pessoas de vários grupos, inclusive cristãos, nos
permite pensar que a fé compartilhada online tem um alcance que seria
impossível sem a internet e as redes sociais. Uma vez que a mídia se tornou um
espaço, é de se imaginar que pessoas de diferentes perspectivas habitam esse
“lugar digital”, inclusive cristãos. Isso implica em dizer que cristãos
compartilham sobre sua fé nas redes de maneira “natural”, no sentido em que
fazem isso do mesmo modo que compartilham acerca de outras coisas de suas
vidas. Nesse caso, uma pesquisa de 2014 feita nos EUA mostrou que em cada 5
americanos, 1 compartilha sobre sua fé online. Além disso, 20% dos adultos
afirmou compartilhar sobre sua fé online, e 46% deles disse ter visto algum
tipo de conteúdo religioso em redes sociais com frequência semanal.
Entre os jovens americanos, esse percentual
é mais alto: 61% deles disse que vê conteúdo religioso em redes sociais
semanalmente. Uma pesquisa mais refinada, realizada em 2018 nos EUA, revela que
apenas 28% dos cristãos americanos procuram compartilhar sobre sua fé
intencionalmente nas redes sociais (ou seja, fazem evangelismo digital). Esse
tipo de evangelismo ocorre, principalmente, por meio de publicações pessoais
(88%), compartilhando publicações de outras pessoas ou páginas (86%), e
comentando em publicações e no feed de outras pessoas (85%). Além disso, 58%
dos jovens acredita que a internet e redes sociais tornaram o evangelismo mais
fácil.
Esses
dados indicam que com as mudanças que tornaram as mídias digitais integradas à
nossa vida muitos cristãos não veem problema em falar da sua fé nesse espaço –
inclusive, pelo alcance que o mundo digital permite, entendem que o evangelismo
digital é uma necessidade. Entretanto, isso ainda não é suficiente para
determinar por que evangelismo digital é efetivo.
Efeitos
internos
Além
da alteração da realidade material, que percebemos a olho nu, a midiatização
também tem impacto naquilo que é imaterial, que é simbólico. Como as mídias
digitais afetam nossas relações com as coisas, com as pessoas e com Deus? Para
ilustrar como nossa mentalidade foi alterada, podemos mencionar a ideia de
presença digital. Com a invasão do mundo digital sobre o mundo real, um dos
impactos que podem ser percebidos é a ideia que se algo não é notado no mundo
digital, não existe no mundo real. Já mencionamos aqui uma situação
corriqueira: a sensação de que uma pessoa sem perfil em redes sociais é
“inexistente”. O mesmo acontece com empresas, igrejas e outras organizações.
Sem presença digital relevante, é como se não existissem.
Para
que nossa presença digital como cristãos fazendo evangelismo intencional nas
redes seja relevante, também é necessário que nossa atenção igualmente esteja
direcionada à nossa linguagem. Muitas pessoas que compartilham sobre a fé na
internet tendem a fazer publicações direcionadas a um público que já é, em sua
maioria, cristã. Por outro lado, muitos não-cristãos se sentem incomodados
quando caem em “armadilhas evangelísticas”: publicações que trazem mensagens
genéricas sobre paz, amor, ou qualquer outra coisa, e de repente o tom muda e
descobrem que o objetivo era atraí-las com um assunto qualquer para depois
apresentá-las a Jesus. E mesmo para quem tem o cuidado de evitar esse tipo de
atitude, existem outras dificuldades que se levantam. Como fazer um anúncio
falando do Evangelho sem parecer com o anúncio de um produto qualquer? Como
anunciar uma publicação sobre esperança em Cristo sem parecer com uma
propaganda de textos de auto[1]ajuda?
Esse tipo de dificuldade fez com que 58% jovens cristãos americanos dissessem
que a internet e as mídias sociais trouxeram maior preocupação e cuidado quando
se compartilha a fé online. O grande desafio do evangelismo nas redes é usar o
melhor do marketing digital sem alterar a percepção correta do Evangelho. Para
superar esse desafio, precisamos estar conscientes que “dar resultado” não é
meramente aumentar o número de acessos às nossas plataformas ou curtidas em uma
publicação. O resultado que se busca no evangelismo digital é pessoas
entregando suas vidas a Jesus, reconhecendo-o como Senhor e Salvador. Nesse
sentido, a Cru oferece três passos que são essenciais para que alcancemos
resultado no evangelismo digital:
●
Apresentando o Evangelho
A Cru tem sites e aplicativos que auxiliam
pessoas a encontrar Jesus. Sites como o Sua Escolha e Estou Enfrentando são
ferramentas que, juntas, estão disponíveis em mais de 40 idiomas. Contudo,
apresentar o Evangelho é só o início da jornada.
●
Crescimento na Fé
Existem sites e aplicativos com conteúdo
específico para ajudar novos crentes a crescer na Fé. A Cru, por exemplo, tem o
aplicativo e site Primeiros Passos, com uma jornada temática visando o
discipulado. Além disso, os sites Sua Escolha e Estou Enfrentando contam com
missionários disponível para um acompanhamento direcionado àqueles que mandam
perguntas nos sites.
●
Levando à comunhão
A Cru
procura estabelecer parcerias com igrejas para que novos crentes sejam
direcionados à comunidades próximas de onde moram. Os missionários também
ajudam nessa mediação entre as pessoas e as igrejas.
O que
é interessante nesses três passos é a jornada que leva pessoas que foram
apresentadas ao Evangelho na internet começarem a participar de uma igreja na
vida real. Por conta da midiatização, precisamos nos lembrar constantemente que
o mundo digital não é o espaço definidor das nossas vidas. A vida cristã é
vivida num mundo de carne e osso. Jesus veio para redimir pecadores reais, e
não apenas alterar o status de alguém para “religioso” nas redes sociais. O
evangelismo digital dá resultado quando somos conscientes que a missão da
igreja no mundo digital é ter uma comunicação fiel do Evangelho que use o
digital como um meio para a vida cristã no mundo real.
Para
saber mais sobre midiatização:
Knut Lundby (org.): Mediatization of Communication. De Gruyter, 2014. Stig Hjarvard: A Midiatização da Cultura e da Sociedade. Unisinos, 2014
12 dicas simples para evangelismo online
Sarah Bowler
No mundo de hoje, o uso de tecnologia é
galopante e, agora, mais do que nunca, as pessoas estão usando-a para se
comunicar. Eu até conheço pessoas que escrevem palavras como “Boa noite. Vou
para a cama agora ”, para os familiares que estão em quartos próximos da casa.
Quer queiramos ou não, está se tornando cada
vez mais importante aprender como alcançar as pessoas por meio de um meio
adicional: a Internet. Algumas maneiras de fazer isso podem parecer óbvias, por
exemplo, lendo blogs sobre evangelismo . No entanto, aqui estão algumas ideias
mais úteis .
Dicas para
Evangelismo
1. Seja direto e direto ao ponto. As pessoas
geralmente não passam muito tempo lendo artigos longos, mas podem dedicar algum
tempo para ler um pequeno comentário ou postagem. (Admita. Você leria todo este
post se
2.
contivesse montes de mega-parágrafos? Aposto até que alguns de vocês estão
apenas folheando este.)
3. Seja natural . Às vezes, estamos tão
ansiosos para compartilhar o evangelho que o escrevemos de forma muito abrupta
e sem boas palavras ou pensamentos que o conectem. Isso é estranho o suficiente
em conversas cara a cara e ainda mais em comunicações escritas. Quando o
evangelho é apresentado abruptamente, pode parecer que estávamos apenas
esperando para atacar alguém. Aprenda a deixar que suas palavras sobre Cristo
fluam naturalmente de seu coração e de suas experiências de vida diária.
4.
Cuidado ao usar tópicos políticos polêmicos para compartilhar o evangelho. Nada
gera mais debates do que religião e política. Há um lugar e um momento
adequados para defender nossas convicções políticas, mas isso precisa ser feito
com cuidado. Frequentemente parecemos rudes e críticos quando criticamos a
visão política de alguém e então começamos a pedir a alguém que confie em
Cristo.
5.
Acompanhe algumas das notícias que estão acontecendo ao redor do mundo. Os
não-cristãos (e outros cristãos também) ouvem melhor quando percebem que nos
importamos com coisas que estão acontecendo fora de nossos círculos imediatos.
6.
Tenha cuidado para não se concentrar demais nas ações pecaminosas de uma
pessoa. O pecado não deve ser ignorado, mas certifique-se de comunicar que
todos nós somos pecadores.
7.
Enfatize a graça sobre o julgamento. Sim, Deus é misericordioso e justo. No
entanto, muitos de nós enfatizamos tanto o julgamento de Deus que sua graça foi
esquecida. Um pecador não é salvo por fazer ou não qualquer ação específica,
mas somente pela graça.
8.
Considere escrever uma nota sobre seu próprio testemunho e o que Cristo fez em
sua vida em seu perfil do Facebook ou blog . (Para dicas sobre como
compartilhar seu testemunho, consulte “ 3 partes de um testemunho eficaz ” da
EvanTell )
9. Leia
blogs online de amigos e / ou estranhos e responda com o evangelho quando
apropriado. Confira Exemplos de Evangelismo Online Bom e Ruim
10.
Comece um grupo no Facebook ou blog com seus amigos, um pequeno grupo
especificamente para compartilhar testemunhos e encorajar uns aos outros no
evangelismo.
11. Ore
pelas oportunidades de testemunhar. A oração também nos ajudará a crescer em
fervor evangelístico. Quanto mais oramos pelos perdidos, mais nossos corações
desenvolverão amor pelos perdidos e o desejo de fazer a vontade de Deus.
12. E
lembre-se, a prática leva à perfeição! Quanto mais você fizer, mais fácil se
tornará.
Texto adaptado de:
https://churchleaders.com/outreach-missions/outreach-missions-how[1]tos/145329-12-simple-tips-for-online-evangelism.htm
FONTE:
Reconheça, através dessa aula, o valor das redes sociais para o discipulado. O pastor Gilmar te ajuda a identificar os principais canais de comunicação empregados pelos usuários das redes sociais e te orienta a utilizá-las com sabedoria para evangelizar e discipular!
Nenhum comentário:
Postar um comentário