TEXTO BÍBLICO BÁSICO
2 Tessalonicenses 3.7-13
Por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de
vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé,
Porque agora vivemos, se estais firmes no Senhor.
Porque, que ação de graças poderemos dar a Deus por vós, por todo o gozo com
que nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus,
Orando abundantemente dia e noite, para que possamos ver o vosso rosto, e
supramos o que falta à vossa fé?
Ora, o mesmo nosso Deus e Pai, e nosso Senhor Jesus Cristo, encaminhem a nossa
viagem para vós.
E o Senhor vos aumente, e faça crescer em amor uns para com os outros, e para
com todos, como também o fazemos para convosco;
Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade
diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os
seus santos.
TEXTO ÁUREO
Este achou primeiro a seu irmão Simão e
disse-lhe: Achamos o Messias (que,
traduzido, é o Cristo).
João 1.41
OBJETIVOS
Influenciar positivamente as pessoas no meio corporativo e de
negócios;
Valorizar a vocação profissional e ética;
Glorificar a Deus, por meio do evangelismo, em sua atividade profissional.
Deus abençoe
sua vida!
✅Central Gospel - Discipulado Cristão
Como evangelizar seus colegas de trabalho?
Conforme
cresce a oposição cultural ao cristianismo, qual é o efeito disso no
evangelismo que você faz no trabalho? Você está mais fiel ou mais temeroso?
Você
dificilmente poderia ser culpado por estar mais temeroso. O rápido avanço do
liberalismo social e das políticas de recursos humanos promovendo “tolerância”
no local de trabalho apenas exacerbam os dois medos que comumente citamos para
o não compartilhamento do evangelho com nossos colegas de trabalho: medo de má
reputação e medo de repercussões na carreira, como perda de emprego ou
estagnação da carreira.
O
evangelismo sempre foi difícil. Se existe qualquer coisa nova a respeito dos
nossos desafios de hoje é quão fortalecida a oposição parece estar. Não
cristãos costumavam dizer “cada um na sua”. Agora eles estão mais propensos a
nos acusar de estupidez (“Sério, você não acredita na evolução?”) ou de
fanatismo intolerante (“Como você ousa dizer que homossexualismo é um
pecado?”). Empregadores cada vez mais pesquisam nas mídias sociais sobre a vida
dos candidatos ou empregados antes de tomarem decisões de contratação ou
promoção. Há quanto tempo empresas que temem assédio moral e discriminação no
ambiente de trabalho trocam o cristão mais visível por alguém menos notável?
Apesar
de tudo isso, eu sou muito grato pelos irmãos que temeram mais a Deus do que ao
homem e compartilharam o evangelho comigo. Minha própria fé é fruto do
evangelismo no local de trabalho.
Perdido e
achado no local de trabalho
Doze anos
trás, eu era um pesquisador em uma firma de consultoria de médio porte em
Washington, DC. Eu era um hindu autoconfiante, autossuficiente e
profissionalmente próspero. Você não diria que eu era espiritualmente inseguro.
Francamente, eu não sabia que eu era espiritualmente inseguro. Eu realmente não
era um cara que estava me esforçando para buscar Cristo.
Entra
meu colega cristão, Hunter. Bem conhecido e querido no escritório, Hunter era
um vendedor de alto desempenho com uma gama de interesses. Alguém me disse:
“Ele é cristão, sabia?” Nenhum de nós sabia por certo o que isso significava,
mas ambos acreditávamos que isso era relevante o suficiente para acrescentarmos
um tendencioso “Hum…”.
Eu
sabia que Hunter não se encaixava no molde de um cristão que eu tinha
construído mentalmente. Cristãos eram “legaizinhos”, antiquados, hipócritas,
monótonos. Hunter não era assim. Então comecei a observá-lo.
Nós nos tornamos amigos. Nós passávamos
tempo juntos e conversávamos sobre diversos tópicos: Os Simpsons, O Senhor dos
Anéis, Cristo, Krishna, café, trabalho. Enquanto o Senhor usava o Hunter para
me buscar, eu nunca me senti como um projeto, mas sim um amigo. Como só Deus é
capaz de fazer, ele providenciou que Hunter estivesse comigo no mesmo momento
em que ele orquestrava uma crise espiritual na minha vida. E ele deu a Hunter a
sabedoria e a ousadia para falar a verdade à minha vida quando eu mais
precisava.
Comportamentos de um evangelista no local de
trabalho
Embora ele mesmo fosse jovem na fé na época,
há muito no exemplo de Hunter que qualquer crente pode aplicar no contexto do
ambiente de trabalho.
1.
Lance Cristo sobre a mesa
Primeiro, lance Cristo sobre a mesa. Visto
que pode ser raro conhecer cristãos no local de trabalho, é essencial que as
pessoas no seu escritório saibam que você é um seguidor de Cristo. Assim, você
pode se disponibilizar para crentes mais fracos e ser um exemplo para
incrédulos. Foi um colega não cristão que me disse sobre a fé de Hunter.
Obviamente nós não devemos fazer isso de forma ofensiva ou irresponsável, mas
falar sobre o fim de semana, descrever um estudo bíblico do qual participa ou
compartilhar como você ora pelos outros fará com que as pessoas logo saibam que
você é cristão.
2.
Trabalhe com excelência
Segundo,
trabalhe com excelência. Quando você lança Cristo sobre a mesa, espere ser
estudado pelos seus colegas assim como eu estudei o Hunter. Trabalhe de uma
maneira que reflita a criatividade, o propósito e a bondade de Deus. Demonstre
fidelidade e integridade. Trabalhe “sem murmurações nem contendas” (Fp 2.14).
Submeta-se àqueles em autoridade e sirva humildemente. Isso, em si mesmo, não é
evangelismo, mas o conteúdo das nossas vidas no trabalho deve reforçar, não
enfraquecer, o conteúdo da mensagem do evangelho que compartilhamos. 3. Ame os seus colegas
Terceiro, ame os seus colegas. Invista em
amizades com não cristãos no seu local de trabalho, não de forma superficial
como “projetos”, mas amando-os como tendo sido feitos à imagem de Deus. Não
subestime a importância da confiança. Considere que foi um ano e meio depois de
Hunter e eu termos nos conhecido que nós estudamos a Bíblia juntos e Deus me
deu ouvidos para o evangelho.
Use o
seu horário de almoço estrategicamente. Quando possível, faça uso generoso da
hospitalidade, onde você possa compartilhar a sua vida com um colega longe do
escritório e das brincadeiras e conversinhas de escritório.
3.
Prepare-se para evangelizar
Quarto,
prepare-se para evangelizar. Por mais bobo que isso possa parecer,
certifique-se de que você sabe facilmente explicar o evangelho. Pratique se for
preciso.
Quando
o Senhor fornece uma oportunidade, você não quer a sua voz interna gritando com
você por não ser claro — você quer a sua mente livre para ouvir o seu colega e
o que ele está lutando para entender. Afinal, é o evangelho que salva, não a
nossa perspicácia e profundo conhecimento de apologética. Eu louvo a Deus pela
clareza, ousadia e confiança no poder do evangelho que Hunter possuía.
5. Ore Quinto, ore.
Ore pelos seus colegas regularmente. Ore por
boas oportunidades de compartilhar o evangelho. Ore para que você cresça em
ousadia. Ore para que Deus seja grande e o homem seja pequeno — todos nós somos
culpados de misturar os dois.
E
convide irmãos e irmãs da sua igreja para orar também. Hunter mais tarde me
disse que seu grupo de estudo bíblico de homens estava orando por mim desde o
momento em que eu perguntei a ele a respeito da fé cristã que ele tinha. Um
chamado à fidelidade Conforme os locais de trabalho ficam cada vez mais hostis
para o cristianismo, essas práticas básicas se tornam cada vez mais essenciais.
O Senhor tem sido bom em responder minhas muitas orações por boas oportunidades
e por palavras para falar. Ser conhecido como cristão, viver a minha fé
profissionalmente e de forma interpessoal, e amar os meus colegas como
portadores da imagem de Deus me deram oportunidades de falar abertamente sobre
a minha fé. E, em sua maravilhosa graça, Deus escolheu me usar para trazer um
colega à fé.
Nós devemos esperar que o Senhor responda
as nossas orações e nos conceda oportunidades de falar de Cristo, então ore por
ousadia. E esteja disposto a gastar seu “capital relacional”. Deus colocou você
onde está por um propósito.
Nachnani, Ashok.
Breve introdução:
O
artigo abaixo demonstra que o discipulador é um mentor na questão fé-trabalho,
desempenhando um papel orientador no ambiente organizacional.
Leia
abaixo uma reflexão escrita pelo CEO do C12 Group, Mike Sharrow:
Em
Janeiro de 2020, 3.000 dos líderes mundiais mais poderosos nos negócios, no
meio acadêmico e em questões sociais se encontraram no Fórum Econômico Mundial
em Davos, Suíça. O tema foi “Stakeholders por um Mundo Coeso e Sustentável”.
Esses líderes formadores de opinião reconheceram seus papéis, não só como
acionistas, mas como stakeholders capazes de facilitar a mudança de forma
significativa e moldar o futuro. Juntos, esses transformadores globais
debateram questões de valores corporativos: o que uma empresa deve à sua
comunidade, ao seu país e ao mundo em geral? O que significa um negócio não só
fazer o bem, mas ser bom? O que tal aspiração requer?
Os
líderes do fórum estão se inspirando em uma discussão internacional que cresceu
em um movimento completo. Funcionários da geração Y e da geração Z se veem como
parte de uma economia com propósito. Essa geração de trabalhadores espera que o
trabalho que fazem reflita algo significativo sobre quem eles são, e, além
disso, esperam que as empresas para as quais trabalham se preocupem com mais do
que fazer dinheiro.
Esse tipo de aceitação moral tem o potencial
de energizar os mercados mundiais e revolucionar a maneira como vivemos. Isso
pode também, infelizmente, criar uma cultura em que os trabalhadores estão
inteiramente dedicados ao trabalho até o ponto de que não possam mais
continuar. Eles se esgotam. Não há um parâmetro de referência preciso para o
progresso quando sua meta é mudar o mundo. Então as pessoas se desgastam, e por
fim, desistem. A não ser que Jesus seja envolvido.
Quando comecei minha carreira no mundo
corporativo, eu estava trabalhando para pagar a faculdade. Inicialmente, eu
estava estudando para ser pastor e só precisava do trabalho para pagar as
contas. Quatro anos se passaram e, antes que eu percebesse, tinha subido alguns
níveis em uma empresa Fortune 50 e mudei meu curso de especialização para
negócios. Foi então que tive minha primeira crise de fé no trabalho.
Eu
estava sentado à escrivaninha uma noite quando um e-mail chegou da equipe
executiva me parabenizando por algo que eu tinha feito. Esse e-mail deveria ter
me deixado feliz, mas em vez disso, parecia um alerta de fracasso. Eu sabia que
a vida era mais do que elogios corporativos por criar dispositivos. Eu sentia
como se precisasse fazer “coisas significativas” para o Reino de Deus – parecia
que Deus tinha me chamado para muito mais.Nós todos ansiamos ouvir “bom
trabalho!”. Todas as pessoas ocupadas e prósperas têm um medo inerente de não
serem suficientemente bem-sucedidas, de que o que fazem não importa, de que
estão conquistando as coisas erradas. O mercado de ações quebra, tecnologias
mudam, e mesmo os movimentos sociais mais cativantes desaparecem. As coisas que
duram eternamente têm todas algo em comum: Elas são feitas para Cristo.
Eu
comecei a perceber que eu tinha compartimentalizado minha vida em coisas que
eram sagradas e outras que eram seculares. Eu era uma pessoa quando vestia o
uniforme com a logo da empresa e outra pessoa quando vestia a camiseta da
igreja. Embora eu soubesse o que era o ministério na igreja e na vizinhança, eu
não fazia ideia do que poderia ser o ministério em uma empresa com fins
lucrativos. Eu tinha ido a boas igrejas e tinha lido bons livros, mas este era
um território desconhecido para mim. Como deve ser o negócio como ministério?
Eu não sabia como começar a responder essa pergunta. Na segunda-feira seguinte,
nossa empresa contratou um novo gestor que acabou se tornando meu primeiro
mentor na questão fé-trabalho, Tony Barrett. Ele me chamou um dia e disse,
“Você está tentando entender como isso funciona, não está?” Com a orientação
dele, comecei a entender que minha fé e trabalho não precisavam estar em
conflito. Integrar os dois era essencial para me tornar um funcionário efetivo
no Reino que administra o trabalho como uma plataforma do ministério.
As
pessoas estão sedentas para ver uma vida íntegra e consistente. Elas estão
interessadas em saber por que você não está desesperado ou não tem atitudes
negativas quando as coisas estão indo mal. Elas querem saber por que você busca
manter a paz quando alguém está tentando te punir. No geral, as pessoas desejam
virtude – elas geralmente não têm o motivo para fazer o mesmo. O Evangelho é
esse motivo, encorajando o tipo de pensamento que produz a vida que tantos
estão procurando. Minha fé se tornou a motivação para realizar negócios
realmente bons – para um grande propósito. Os Cristãos nos negócios são
comumente tratados como se nosso maior valor residisse em produzir dinheiro
para financiar iniciativas relevantes. Há um mérito inegável em gerenciar uma
empresa lucrativa, que doa generosa e financia ministérios. Mas eu creio que
Deus está menos interessado com o que fazemos com nosso dinheiro e está mais
interessado em como lidamos com as pessoas. As pessoas são o maior bem no Reino
de Deus, e as empresas têm acesso a muitas pessoas.
Pequenas empresas na América influenciam em
média mais de 5.000 pessoas todos os anos. O alcance se estende a funcionários
e suas famílias, é claro, mas também a clientes, fornecedores, gestores
imobiliários e colegas do setor. De acordo com estatísticas dos Estados Unidos,
a maioria dessas pessoas nunca vai à igreja. O empresário médio na América,
portanto, pode ter mais acesso a pessoas não-alcançadas em um ano do que alguns
pastores de grandes igrejas. Trabalhar lado a lado com as pessoas todo dia,
toda semana, todo ano, cria oportunidades orgânicas para o ministério –
oportunidades que me surpreenderam quando as reconheci. Meu maior obstáculo
para integrar meu trabalho e minha fé até aquele ponto tinha sido minha própria
ignorância. Assim como muitos executivos com altas responsabilidades, eu achava
que havia barreiras legais para criar uma cultura baseada na fé em uma empresa
com fins lucrativos. Estávamos preocupados com o fato de que dirigir um estudo
bíblico durante o horário de trabalho ou conceder tempo livre remunerado para
funcionários que desejassem ser voluntários em organizações de serviço cristãs
pudesse deixar nossas empresas vulneráveis a ações judiciais por discriminação.
Recursos educativos, prestação de contas e mentoria me mostraram que não era necessariamente
o caso.
Nos
Estados Unidos [e no Brasil], um empresário tem todo direito de dizer que seus
negócios existem para glorificar a Deus. Há maneiras certas e erradas de
colocar isso em prática, mas todos os dias há momentos e possibilidades para ministrar,
e isso não deveria ser desperdiçado. Há um estigma em nossa cultura que, ou uma
pessoa é chamada para o ministério, ou não é. Se você não é uma daquelas
pessoas escolhidas para uma vocação ministerial, a implicação é que você só
consegue um emprego para sustentar aqueles que são. Essa é uma falsa dicotomia.
Deus não nos chamou para escolher entre sucesso e relevância. Ele nos chama
para declarar nossa fidelidade como discípulos de Jesus, sendo todo o resto
secundário. Uma vez sob o senhorio de Cristo, tudo o que você faz está nEle e é
por Ele. Jesus nunca chamou discípulos de meio período. A ideia de que negócios
não podem ser um ministério faz com que empresários fracassem e pode ser
terrivelmente isoladora. Não temos a tendência de falar muito sobre fé no
trabalho, então muitos não estão cientes de que há outros Cristãos próximos a
eles. Eu lembro da solidão que sentia aumentar à medida que recebia mais
responsabilidades na empresa. Esse isolamento veio por achar que eu era o único
tentando integrar fé e trabalho.
Em 1
Reis 19, Elias está fugindo do rei e assassino Acabe. Ele clama a Deus, achando
ser o único cujos joelhos não se dobraram diante de Baal, mas Deus lhe diz que
ele não está sozinho – há outros 7.000. De forma semelhante há mais de 100.000
empresários na América que foram à igreja local na última semana, e ainda
assim, muitos se sentem sozinhos como eu uma vez me senti. Passamos 90.000
horas de nossa vida adulta no trabalho. Isso é muito tempo para não estar com
Cristo, torcendo apenas para não estragar tudo. Por outro lado, essa é uma
quantidade de tempo incrível para não investir no ministério com pessoas que
talvez não estejam abertas para ouvir o Evangelho.
Quando fé e trabalho andam lado a lado em um
modelo de negócios moldado pelo Evangelho, torna-se mais fácil encontrar a
comunidade com a qual estamos conectados. Isso desfaz o mito de estarmos
sozinhos na obra de expansão do Reino. A liderança pode certamente ser
solitária, mas não precisa ser assim. Quando empresários perguntam o que honra
a Deus em suas empresas, isso pode ajudar os funcionários a terem uma visão
mais ampla. Isso pode transformar completamente a cultura do local de trabalho,
provocar o desenvolvimento humano e promover o engajamento guiado pelo
propósito, diferente de qualquer outra coisa. Deus está no negócio de pessoas,
assim como todos os negócios. Isso deveria nos compelir a construir grandes
negócios que tenham a capacidade de se importar mais com as pessoas, gerando um
impacto eterno.
Sharrow, Mike
MISSÃO EMPRESARIAL X MINISTÉRIO NO AMBIENTE DE TRABALHO
A
relação humana do cristão com o meio do trabalho sofreu intensas modificações á
partir da influência dos reformadores. A Reforma Protestante produziu um avanço
nas qualificações profissionais, pois era desejável glorificar a Deus por meio
dos negócios também, além disso os pensamentos dos reformadores evocavam os
fundamentos de igualdade e liberdade. Lutero trouxe á tona a ética protestante
vinculada ao trabalho, onde o objetivo cristão deveria ser por uma vida em
prosperidade plena, em oposição á realidade de autopunição e sofrimento imposto
pelo Sistema Religioso vigente.
Na
atualidade, a visão sobre o campo missionário, como consequência do que foi
fundamentado pelos reformadores, passou a ser compreendida com abrangência,
logo tanto o Evangelismo quanto o Discipulado devem ocorrer nos espaços
empresariais e de negócios, não devendo se restringir á Igreja. Nesta visão, a
empresa é o foco de discipulado e também o instrumento discipulador, á partir
da transformação da realidade através do meio de produção, assim tendo os
empresários, empreendedores e profissionais autônomos, papel prioritário no Reino.
O enfoque missionário passa a ser o combate ás desigualdades sociais,
oferecendo empregos e dignidade ás pessoas de baixa renda, como também
aprimoramento profissional em prol de impactar o mundo através dos negócios
associados á mensagem do Reino de Deus.
Não há
como falar em Missão empresarial sem disassociar da Missão Integral, que é a
cosmovisão integral da existência, onde o homem que vive reconectado com Deus,
também é aquele conectado com o próximo e com o ambiente em que vive, através
da vivência relacional. Logo, o desenvolvimento econômico influencia aspectos
sócio-ambientais, não podendo ser excluído da necessidade de uma abordagem
sustentável e integradora. Desta forma, a percepção dualista de existência,
compartimentando os aspectos humanos entre físico e espiritual, e pior,
associando a prosperidade profissional a menor valia do “secular” é uma leitura
obsoleta e em desacordo com a cosmovisão bíblica de integralidade.
O ministério no local de trabalho não é a
mesma coisa que missão empresarial, enquanto o primeiro diz respeito á
evangelizar e construir relações mais concisas entre os colegas de trabalho com
o intuito de relacionar os princípios bíblicos á prática empresarial em prol da
expansão do Reino e ratificação da glória de Deus, o segundo é mais complexo,
pois além de ter os mesmos propósitos do discipulado empresarial, também
pretende atuar além dos setores internos de uma empresa, influenciando toda a
comunidade onde a empresa foi instalada. A missão empresarial portanto, visa
qualificar empresários para impactarem através dos princípios bíblicos
associados aos bens e serviços produzidos todo o contexto sócio - cultural em
que suas empresas estejam inseridas, transformando através do Evangelho o
público alvo consumidor e seus entornos.
A
missão empresarial tem como objetivos se opor ao lucro abusivo, á exploração da
mão de obra, ás relações injustas de trabalho, visando a geração de empregos e
desenvolvimento da região em que atua, contra a cultura do assistencialismo
gerador de dependência financeira que mais degrada que ajuda no resgate da
autoestima do outro. Os bens e produtos gerados por empresas cristãs devem
sempre honrar o nome de Jesus.
RECOMENDAÇÕES E COACHING
O
discipulado acontece de forma voluntária, entretanto há uma outra abordagem
intitulada “coaching” que dependendo do campo de atuação pode não ser no
sistema de voluntariado. Porém, o que determina se a ação de um cristão é
compatível com a de um “coach” (treinador) não é necessariamente o vínculo á
valores monetários, e sim a ideia de temporalidade que o “coaching” propicia,
visto que suas ferramentas e estratégias são constituídas para um determinado
fim, o alcance do alvo estabelecido. O “coaching” envolve um planejamento com
objetivos bem definidos, metodologia e prazos previamente estabelecidos. Nesse
aspecto, Jesus é compreendido como o “coach” ideal e incomparável, pois
desenvolveu com maestria as habilidades e potencialidades dos que receberam seu
treinamento com excelência e em tempo recorde.
Há
recomendações a serem adotadas por Igrejas voltadas ao discipulado empresarial
ou no local de trabalho: desenvolver através dos mentores e “coach”, e
parcerias com Instituições experientes em Missão empresarial o conceito de
Empresas transformadoras, objetivando a adesão de empresários e mantenedores
cristãos.
Juliana de Jesus Chinelli
ADVEC Sede, Rio de Janeiro
FONTE:
LINK PARA ACESSAR O DOCUMENTO: http://www.capelaniaempresarial.com.br/wp-content/uploads/2019/07/1-Ideias[1]c112.pdf QRCODE
Nenhum comentário:
Postar um comentário