QUAL É O SEU LEGADO
TEXTO ÁUREO
E tu, meu
filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o com um coração perfeito e
com uma alma voluntária; (...) se o buscares, será achado de ti; porém, se o
deixares, rejeitar-te-á para sempre.
1 Crônicas
28.9
OBJETIVOS
ENTENDER a importância
de Samuel na transição do sistema de governo em Israel: da judicatura à monarquia;
COMPREENDER a diferença
entre herança e legado;
CONHECER
o
legado de Samuel ao povo da aliança, os quais servem de inspiração aos cristãos
de todos os tempos.
Texto Bíblico Básico:
1 Sm 12.2-5,20-23
2 Agora, pois, eis que o rei vai adiante de vós. Eu já envelheci e encaneci, e eis que meus filhos estão convosco, e tenho andado diante de vós desde a minha mocidade até ao dia de hoje.
3 Eisme aqui; testificai contra mim perante o Senhor, e perante o seu ungido, a quem o boi tomei, a quem o jumento tomei, e a quem defraudei, a quem tenho oprimido, e de cuja mão tenho recebido suborno e com ele encobri os meus olhos, e vo-lo restituirei.
4 Então disseram: Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem recebeste coisa alguma da mão de ninguém.
5 E ele lhes disse: O Senhor seja testemunha contra vós, e o seu ungido seja hoje testemunha, que nada tendes achado na minha mão. E disse o povo: Ele é testemunha.
20 Então disse Samuel ao povo: Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao Senhor, mas servi ao Senhor com todo o vosso coração.
21 E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam, e tampouco vos livrarão, porque vaidades são.
22 Pois o Senhor, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo; porque aprouve ao Senhor fazer-vos o seu povo.
23 E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito.
PALAVRA INTRODUTÓRIA
Professor(a), nesta lição comesse explicando que será falado do que Samuel deixou para a nação, de um bem imaterial, ético e moral, com isso compare com o que deixamos para nossa família. Qual o nosso legado dentro de nossa casa.
“aprendeu tudo que era necessário”, ainda que Eli tenha sido um sacerdote cego espiritualmente ele soube ensinar o necessário para que Samuel se torna-se um grande homem de Deus.
-
“foi um eminente juiz”, Samuel foi o último dos juízes, na verdade ele acumulou
três ofícios dados por Deus: juiz sacerdote e profeta.
- “quando ele entrega a liderança”,
vai ser falado daquilo que ele deixou para o povo de Deus, do seu legado.
Deus
abençoe
sua
vida!
Dez Valores para deixar de legado aos filhos
Por
mais que cada pai e cada mãe saiba o que é melhor para os seus filhos, existem
alguns valores que são fundamentais e, juntos, formam um legado que faz toda a
diferença ao longo da vida de uma pessoa, acompanhe.
1 –
Integridade A integridade é a qualidade daqueles que procuram sempre fazer a coisa
certa, independentemente se aquilo vai lhe render vantagens ou popularidade. O
indivíduo íntegro tem consciência tranquila porque age sempre de acordo com os
seus valores. Se você ensinar isso ao seu filho, ele possivelmente irá honrar
seu legado por toda a vida.
2 –
Tolerância Ser tolerante é aprender que ninguém precisa pensar ou agir
exatamente igual a você para ser respeitado. Ensinar isso aos filhos é
fundamental, especialmente em um momento do mundo em que as relações entre
pessoas com opiniões divergentes estão cada vez mais conflituosas e
conturbadas. Assim, eles irão aprender a usar as diferenças para aprender e
evoluir.
3 –
Humildade Uma pessoa humilde nunca irá se sentir superior em relação a alguém
por ter uma posição elevada em uma empresa ou uma condição financeira superior.
Além do mais, a humildade permite que um indivíduo assuma seus erros e entenda
que nunca saberá tudo e que, portanto, sempre pode aprender, evoluir e se
desenvolver.
4 –
Saber dizer “não” Este tópico é importante porque é comum que crianças sejam
reprimidas quando dizem não. Contudo, é imprescindível que elas saibam que têm
esse direito, mas, claro, respeitando certos limites. Pessoas que crescem
sabendo dizer não são mais seguras e evitam suprimir as próprias vontades para
agradar os outros ou se encaixar em um padrão.
5 –
Harmonia entre carreira e vida pessoal Ensinar aos filhos a importância do
trabalho é fundamental, mas é necessário mostrar que se deve prezar pelo
equilíbrio. Dedicar-se a projetos profissionais, ter objetivos e buscá-los é
realmente importante, mas é preciso ensinar a eles que também deve-se valorizar
os momentos em família, o autocuidado, a saúde e o bem-estar.
6 –
Autoconfiança No terceiro tópico falamos sobre a humildade e é preciso deixar
claro que ser humilde não significa se inferiorizar. É totalmente possível
ensinar aos filhos sobre a importância de ser humilde e, ao mesmo tempo,
autoconfiante. É a partir do momento em que eles acreditarem em si mesmos que
terão motivação para agirem e buscarem os seus objetivos.
7 – Responsabilidade financeira Quando se
trata de deixar um legado aos filhos, o aspecto financeiro não é a coisa mais
importante. Entretanto, é preciso ensinar a eles como ter uma boa relação com o
dinheiro, até mesmo para que não se tornem escravos dele. Gerenciar os ganhos
com responsabilidade, poupar para o futuro e evitar gastar com coisas que não
precisam apenas para sentir-se parte de um grupo são algumas das principais
lições a se considerar .
8 –
Perseverança Ser perseverante é fundamental para alcançar um objetivo, porque
as coisas não acontecem de forma mágica. Ao longo do caminho é natural sofrer
quedas, precisar se adaptar às mudanças, superar-se. Por isso é muito
importante ensinar sobre o poder da perseverança aos filhos, para que tenham
paciência para aguardar os resultados de suas ações e não desistam do que desejam.
9 –
Autocontrole Para que uma pessoa tenha autocontrole, em primeiro lugar ela
precisa reconhecer que é dela a decisão sobre como irá agir e as escolhas que
irá fazer. Assim, evitará submeter-se a coisas que não gostaria ou terceirizar
a responsabilidade sobre suas ações. Portanto, converse com seus filhos a
respeito do autoconhecimento, de identificar as emoções antes de agir de
maneira intempestiva e de saber quais são seus próprios limites.
10 –
Respeito Por fim, um valor que deveria estar presente na relação entre todos, o
respeito. Respeitar significa reconhecer os direitos do outro e suas
particularidades, seguir as leis e as regras de convivência de cada ambiente,
enfim, ser empático e evitar fazer com terceiros aquilo que não gostaria que
fizessem contigo. Ensine sobre respeito aos seus filhos e contribua para um
mundo melhor e mais justo.
Lembre-se que a forma mais poderosa de ensinar
algo aos filhos é através do exemplo. Portanto, além de falar a respeito de
cada um dos itens apresentados, mostre-os por meio das suas atitudes.
Pr.
Leonardo Loza
ADVEC Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro
SAMUEL, UM HOMEM DE DEUS
Extraído do site EBD belas artes
Samuel teve importância singular na história de
Israel. Ele foi o último dos juízes a exercer autoridade civil sobre o povo.
Embora não pertencesse à linhagem de Arão, oficiava os rituais como principal
sacerdote. Foi também reconhecido como profeta e criou escolas de profetas
que influenciaram as futuras gerações dos reis de Israel.
Seu
nascimento é fruto de uma promessa feita por sua mãe, Ana, que fez um voto com
Deus, prometendo que seu filho seria um Nazireu¹ e o serviria no templo.
Samuel, ainda jovem, foi entregue ao sacerdócio e ministrava perante o SENHOR,
servindo sob a direção de Eli (I Sm 2.11;18). Era conhecido como correto, ao
contrário do que se dizia dos filhos de Eli. Estes não apenas roubavam de Deus
ao exigir as porções sacerdotais antes que o sacrifício fosse entregue, mas
também se portavam de tal maneira, que as pessoas passaram a evitar ir a Siló²
para sacrificar ao Senhor. Por causa disso o pecado desses jovens era muito
grande, conforme narra a Bíblia em I Sm 2.17.
Mas
para o bem de Israel, Samuel, mesmo estando sujeito ao mal e à influência dos
filhos de Eli, reagiu contra as atitudes ímpias e tornou-se consciente do
chamado de Deus desde a juventude. Enquanto ele crescia o Senhor era com ele, e
fazia com que todas as suas palavras se cumprissem (I Sm 3.19). Todo o Israel
reconhecia que Samuel estava confirmado como profeta do Senhor.
Ele
suscitou uma grande reforma nacional, renovando a aliança e trazendo o povo de
volta à adoração ao Senhor Deus. Samuel extinguiu os rituais de adoração
cananéia das fileiras de Israel e estabeleceu um circuito entre as cidades de
Mispa, Ramá, Gilgal, Belém, Betel e Berseba, para realizar suas tarefas
sacerdotais e desenvolver um ministério de ensino eficiente. Com a ajuda
de Deus subjugou os filisteus em Mispa, e ali ergueu uma pedra; e
deu-lhe o nome “Ebenézer”, dizendo: “Até aqui nos ajudou o Senhor (I Sm 7.12).
Samuel
continuou como juiz de Israel todos os dias da sua vida (I Sm 7.15). Já na sua
velhice, por não haver liderança em Israel, pois seus filhos Joel e Abias não
andaram em seus caminhos, deu ouvidos ao povo e consentiu, mesmo relutante, que
se fosse escolhido um rei para Israel. Saul foi escolhido por Deus para
ser o primeiro rei de Israel, porém, por ter se apossado indevidamente da responsabilidade
sacerdotal, foi rejeitado posteriormente. Samuel o advertiu e previu que o seu
reinado não permaneceria (I Sm 2.13). Seguindo a ordem de Deus, Samuel ungiu
Davi como rei no lugar de Saul.
Andou com retidão todos os dias da sua vida (I Sm 12.5), e
ao final, entregou ao povo a advertência de que a prosperidade da nação
dependia de sua obediência a Saul, bem como da sua sujeição à lei de Moisés.
Morreu com aproximadamente 52 anos, e todo o povo de Israel se reuniu e
pranteou; e o sepultaram onde tinha vivido , em Ramá. (I Sm 25.1)
Samuel
é um exemplo para a nossa geração, que também vive em um mundo que precisa ser
restaurado. Ele foi levado quando criança para um ambiente religioso corrupto,
e viveu em um período onde a nação de Israel servia outros deuses. Mesmo assim,
consciente da sua responsabilidade, não se deixou corromper e lutou pela
restauração e libertação de Israel. Que possamos aprender com Samuel e desejar
que Deus seja coroado e cheio de glória e honra. Que o seu reino avance e a sua
justiça se propague por toda parte. Levando o povo ao arrependimento dizendo:
“Se vocês querem voltar-se para o Senhor de todo o coração, livrem-se então dos
deuses estrangeiros e dos postes sagrados, consagrem-se ao Senhor e prestem
culto somente a ele” (I Sm 7.3a).
Era um verdadeiro líder espiritual – Podemos aprender que
Samuel era mais que um profeta,um sacerdote ou juiz. Samuel era um líder
espiritual a ser seguido e imitado. Seus relacionamento com Deus fez com que
ele se tornasse referência a povo santo. Por ter sido fiel a Deus, o Senhor o
fez juiz,sacerdote, profeta, conselheiro e intercessor de Deus e dos homens. Um
homem de Deus que desempenhava bem os papéis atribuídos a Ele. Um homem que em
nada tinha de dolo (I Sm 12:4).
O Senhor deseja que sejamos servos como Samuel e também líderes em várias áreas de nossa vida. As características de um líder não são apenas as que lhe são atribuídas, mas são aquelas que desenvolvemos em nossa caminhada de vida. Nossa dedicação poderá nos surpreender no futuro. Samuel foi o último e um dos maiores juízes que Israel já teve, sendo pois um dos líderes mais marcantes e dedicados. Sua obediência e dedicação a Deus foi um exemplo. Samuel não era um profeta que pregava “aquilo que o povo quer ouvir”, mas aquilo que o povo precisava ouvir, aquilo que necessitavam, pois ouvia a Deus. Samuel não profetizava “só vitória” como muitos hoje, mas aquilo que ouvia de Deus falava, O verdadeiro líder intercede a Deus pelos homens, mas não oculta a verdade dos fatos. Samuel é um testemunho para todos aquele que servem a Deus ou que querem servir, pois não tomava o nome de Deus em vão, com muitos hoje.(Ex 20:7). O verdadeiro profeta não fala com soberba e vaidade, mas fala em espírito e verdade. Fala aquilo que o Senhor ordena (Dt 18:18).
Fonte:
http://ebdbelasartes.blogspot.com.br/2017/06/licao-13-qual-e-o-seu-legado.html
✅O PROFETA SAMUEL: VIDA E OBRA
Samuel
é o personagem mais importante entre Moisés e Davi. Ele foi o Lutero ou o João
Batista de seu tempo.
Toda a sua carreira, desde o nascimento até a morte, nos eleva acima dos baixos níveis típicos desse período. A estéril Ana, com o anseio de uma hebréia por um filho, pede-o a Deus e depois o devolve a Deus. Assim, Samuel foi criado no tabernáculo em Silo. O sumo sacerdote, Eli, também era o "juiz" daqueles dias. Ele foi o primeiro a concentrar as duas ocupações numa só pessoa. O idoso Eli, embora pessoalmente fosse puro, permitiu que os gravíssimos pecados de seus filhos passassem em branco, sem repreensão. Através do menino Samuel, Deus revelou a sentença contra a casa de Eli. Esta ocorreu durante a famosa batalha de Afeque, quando os filisteus mataram os filhos de Eli e capturaram a arca. Eli caiu morto ao receber a notícia. Os anos de trevas que se seguiram foram amenizados com a esperança crescente em Samuel, chamado para ser um profeta de Deus. A grande obra de Samuel pode ser assim resumida:
1)
Ele suscitou uma grande reforma nacional, renovando a aliança e trazendo o povo
de volta à adoração ao Senhor Deus.
2)
Atacado pelos filisteus, ele teve tamanha vitória em Ebenézer que eles jamais
investiram novamente contra Israel durante o seu mandato de juiz.
3)
Organizou as escolas dos profetas.
4)
"Julgou" Israel durante toda a vida.
5)
Preparou o caminho para a monarquia e a introduziu, ungindo Saul e, após ser
ele rejeitado, Davi. Samuel, portanto, pertence ao período de transição dos
juízes para a monarquia. Ele é o último e o maior de todos os juízes e o
primeiro da grandiosa linhagem de profetas hebreus posteriores a Moisés.
6) Samuel deve ser um instrutor do povo de Deus, dentro da Palavra de Deus. Ele ensina os preceitos da aliança em Cristo, e anuncia à igreja a maneira correta de proceder. Sua palavra não vem apenas em nível individual, mas também em nível coletivo. Ele mostra os pecados de pessoas, mas também das instituições. O pecado tem uma dimensão social. Ele se incrusta nas instituições sociais que criamos, porque estas instituições refletem nossa natureza. Assim, instituições políticas, religiosas, sociais e denominacionais sofrem os efeitos do pecado. O profeta deve denunciar o pecado individual e estrutural e mostrar o caminho correto, que é o arrependimento, a mudança radical das atitudes. O profeta não aceita o pecado nos indivíduos nem nas estruturas, principalmente nas estruturas a serviço de Deus. Os profetas bíblicos denunciaram os pecados de Síria, Assíria, Egito, Edom, Babilônia, mas também os de Israel e Judá. O profeta contemporâneo precisa fazer a Bíblia brilhar e cortar como uma espada afiada. Ela deve ser mais que o livro do qual se lê um salmo, na hora da reunião de culto, eclesiástica, administrativa, etc... Ela deve reger nossa vida em todas as áreas. Esta relação do profeta com a Palavra de Deus deve nos levar a uma reflexão. Neopentecostais usam muito o termo "a Palavra". Se prestarem atenção, não se referem à Bíblia, mas a um conjunto que inclui a palavra deles. Palavra alguma de pessoa alguma pode ombrear-se á Palavra de Deus. Se alguém almeja ser profeta, e se a igreja se entender como comunidade profética, precisa saber disto: a Palavra de Deus, a Bíblia, deve ser o norte na vida dos cristãos, e não as tradições humanas, dogmas, ou ditames eclesiásticos.
C.H. Spurgeon, disse: Nos dias de Eli, a palavra do Senhor era preciosa, e não havia visão aberta. Foi ótimo que quando a palavra veio, um indivíduo escolhido tinha o ouvido bom para recebê-la, e o coração obediente para executá-la. Eli não educou seus filhos para serem os servos dispostos e os ouvintes atentos à palavra do Senhor. Nisso lhe faltava à desculpa de ser incapaz, porque treinou a criança Samuel com bom êxito em ser reverentemente atento à vontade divina. Ah, que aqueles que são diligentes com as almas de outros olhassem bem as suas próprias famílias. Mas ai do pobre Eli, como muitos em nossos dias, fez-te guarda dos vinhedos, mas tua própria vinha tu não guardaste. Sempre que olhava a criança graciosa, Samuel, deve ter sentido a dor de coração. Quando se lembrava de seus próprios filhos negligenciados e não punidos, e como se tornaram vis aos olhos de toda Israel, Samuel era o testemunho vivo do que a graça pode operar quando as crianças são educadas no temor do Senhor; e Hofni e Finéias eram tristes exemplos do que a tolerância demasiada dos pais pode causar nos filhos dos melhores dos homens. Oh, meu Deus! Eli, se você tivesse sido tão cuidadoso com seus próprios filhos como com o filho de Ana, não teriam sido homens de Belial comoforam, nem Israel teria detestado as ofertas do Senhor por causa da fornicação que aqueles réprobos sacerdotes cometiam bem na porta do tabernáculo.
I. O Livro de Samuel
O livro de Samuel, dividido pelos gregos e pelos latinos - não pelos hebreus - em dois, recebe o nome do santo profeta, cujas gestas constituem os seus primeiros capítulos, e cuja ação o dominam inteiramente. A matéria tratada divide-se marcadamente em três partes, segundo as três personagens que governam sucessivamente o povo de Israel: Samuel, Saul e Davi.
1a parte. Samuel, o último Juiz:
1)
Nascimento de Samuel (1:1-2,10); sua juventude a serviço do templo; reprovação
do sacerdote Heli e de seus filhos (2:11-3,21).
2)
Primeira guerra filistéia; derrota, captura da arca, morte de Heli e de seus
filhos (4). Retorno da arca santa (5-7).
3)
Judicatura de Samuel: reforma religiosa, segunda guerra filistéia, vitória;
governo de Samuel (7:3-17).
4) Mau governo dos filhos de Samuel. O povo pede um rei (8) Saul é ungido e proclamado rei (9-10). Vitória sobre os amonitas (11). Samuel abdica e despede-se do povo (12).
2a parte.
Saul, primeiro rei:
1)
Terceira guerra filistéia; desobediência de Saul; audácias de seu filho
Jônatas; vitórias. Sumário do reinado de Saul (13-14).
2)
Vitória sobre os amalecitas; e outra desobediência de Saul, que é por isso
reprovado (15).
3)
Samuel unge secretamente rei a Davi, que é chamado à corte de Saul, assaltado
por mania furiosa (16).
4)
Quarta guerra filistéia. Davi vai ao acampamento e mata o gigante Golias
(17:1-54). Amizade de Jônatas com Davi e inveja de Saul para com o mesmo
(17:55-18:9).
5)
Saul procura matar Davi, o qual foge da corte (18,10-19,17); vai ter com
Samuel, renova com Jônatas o pacto de amizade (19:18-21:1).
6)
Davi anda errante por vários lugares (21:2-22:5) Saul mata os sacerdotes
fautores de Davi (22:6-23). Davi em Ceila (23:1-13); em Zif salva-se de grave
perigo (23:14-28) em Engadi poupa a vida a Saul (24) ofendido por Nabal, é
aplacado por Abigail, que de pois desposa (25) novamente, poupa a vida a Saul
(26) vive entre os filisteus (27).
7) Quinta guerra filistéia. Saul consulta a nigromante de Endor (28). Davi, afastado pelos filisteus (29), vence os amalecitas (30). Saul morre no campo de batalha (31) e Davi pranteia a sua perda (2Sam 1).
3a parte.
Davi, fundador da dinastia (2Sam 2-24):
1)
Rei de Judá em Hebron (2:1-7); guerra civil entre os dois partidos, progressos
de Davi (2:8-3:5) assassínio de Abner (3:6-39) e de Isboset (4).
2)
Rei de todos os Israelitas em Jerusalém (5:1-16) vitória sobre os filisteus
(5:17-25) transladação da arca para Sião (6) promessa messiânica (7) conquistas
no exterior (8) favores ao filho de Jônatas (9).
3)
Desordens domésticas. Guerra amonita (10); duplo pecado de Davi (11);
arrependimento de Davi (12); incesto de Amnon (13:1-22); vingança de Absalão
(13:23-36); seu exílio e repatriação (13:37-14:33).
4)
Revolta de Absalão (15:1-12) fuga de Davi (15:13-16:14) e entrada de Absalão em
Jerusalém (16:15-17:23); guerra civil (17:24-18:8); morte de Absalão e luto de
Davi (18:9-19:8). Davi retorna à capital (19:9-43) a rebelião de Seba é
dominado (20:1-22) governo (20:23-26).
5)
Diversos episódios. Cessa a fome, dando satisfação aos gabaonitas (21:1-14).
Heroísmo de alguns homens contra os filisteus (21:15-22). Cântico triunfal de
Davi (22). - Últimas palavras de Davi (23:1-7). Os heróis campeões (23, 8-39).
Recenseamento do reino; a peste; ereção de um altar sobre o Sião (24).
Todos
esses acontecimentos encheram o período de cerca de um século e meio,
aproximadamente os anos 1120-970 a.C., um lapso de história israelita isento de
toda interferência quer do Egito, quer da Assíria e da Babilônia.
Ao escrever o livro, o autor sagrado tem por finalidade mostrar-nos as vias providenciais pelas quais foi estabelecida no povo de Deus a monarquia e a dinastia davídica, de cuja cepa devia nascer o Messias, cujas glórias ter-lhe-ia perpetuado. Em Samuel apresenta-nos o modelo do ministro fiel de Deus, em Davi o tipo de magnanimidade aliada a uma sincera piedade.
II. Canonicidade:
Os
nomes desses dois livros poderiam estar ligados à tradição judaica segundo a
qual foram redigidos por Samuel, Natã e Gad, como já 1 Cr 29.29 manifestamente
o supõe. No Cânon, os dois livros constituíam, originalmente, uma unidade que
só se desfez nos manuscritos e nas impressões hebraicas executadas a partir de
1448. A versão da LXX (Septuaginta) reuniu os livros de Samuel e Reis num só
livro chamado Reinos e o subdividiu em quatro livros numerados seguidamente,
dos quais os dois primeiros correspondem a 1 e 2 Sm e os últimos, a 1 e 2 Reis.
1 e 2 Sm são fruto da unificação de várias tradições.
Os livros, como os temos, já são um processo elaborado, ou seja, alguém juntou as tradições e deu forma redacional para que, lido, pudesse apresentar uma certa coerência de conteúdo. Seu conteúdo engloba as tradições de Samuel, Saul e Davi. Todo o contexto dos livros está voltado para as batalhas, primeiro de Samuel, depois de Saul e Davi, contra os filisteus e as dificuldades inerentes a isso. Nesses livros vamos encontrar a gênese da função do profeta em Israel, exemplificada nas figuras de Samuel, Natã, Gad e outros não identificados, mas que exerceram seu ministério.
III. A MONARQUIA EM ISRAEL
A Monarquia israelita abrangeu quatro séculos. Os três primeiros reis exerceram seu governo sob uma nação unida. Essa monarquia unida durou pouca coisa mais do que um século, iniciando-se por volta de 1020 a.C. Sua origem está centrada no fato de que os filisteus estavam se tornando uma ameaça militar muito forte, fazendo com que os israelitas desejassem ter as mesmas condições para enfrentá-los. Para atingir esse fim, Israel precisa deixar de ser tribal. Antes da Monarquia, não havia Estado. As decisões eram isoladas, ocorrendo nas tribos, clãs, cidades-estado e outras subdivisões que mostram bem a diversidade de relações do Israel pré-monárquico. As tribos se uniam, na eventualidade de acordos ou ataques inimigos. Os estudiosos falam de uma Confederação de Tribos (Anfictionia), que se reunia para deliberar atividades conjuntas, possuindo uma liderança flutuante. Outros trabalham a hipótese de não haver tal confederação, mas uma união de duas ou mais tribos ou cidades-estado, para fazer frente a algum perigo comum. O certo é que não havia estado constituído. As funções de natureza religiosa e ritual eram executadas, via regra, pelos pais de família ou chefes de clãs, em santuários locais.
1.
O Período de Saul 1 Sm 10-31
É provável que Saul tenha governado por volta de doze ou vinte dois anos. Sua escolha se reveste de controvérsia, pois existem textos que dizem ter sido ele ungido por Samuel e, de outro lado, que foi resultado do desejo de Israel de ter um rei, insurgindo-se contra a realeza de Javé. Também sua rejeição é narrada duas vezes. Acredita-se que Saul não tenha sido um rei, na verdadeira acepção do termo, por, entre outras coisas, não possuir uma sede para seu governo; não conseguir montar um exército regular; não ter exercido funções administrativas nem construído nada. Sua passagem por Israel é puramente militar e seu reinado é marcado por um estado constante de guerra! Podemos dizer que seu "reinado" não passaria de uma "pré-monarquia". Nos textos mais antigos, Saul não é chamado de rei, malkah, mas de noged príncipe ou comandante. Exerceu sua liderança por todo o tempo da beligerância com os filisteus, o que equivale a toda a sua vida. Morreu guerreando, sem condições para outorgar sua liderança ao descendente. Existem algumas particularidades quanto ao reinado de Saul. Não se pode deixar de mencionar sua capacidade militar, bem como sua dificuldade de manter-se fiel aos princípios estabelecidos por Samuel. Percebe-se uma constante tensão entre as instituições da monarquia, do sacerdócio e do profetismo. O capítulo 28 nos testemunha a sua incapacidade de aceitar que seu tempo havia terminado. Seu relacionamento com Davi também é tumultuado, havendo momentos de grande tensão entre eles. Os relatos nos falam de situações difíceis, de origem espiritual e da presença de Davi, como que para aliviá-lo de seu sofrimento. Um final melancólico para um herói de guerra! Seu mérito? Preparar as tribos para a liderança de Davi e a instalação do Estado de Israel.
2.
Davi: A Instituição do Estado. (2 Sm).
A Monarquia começa, efetivamente, com Davi. O estabelecimento do Estado, com todas as suas características terão seu auge no período de Salomão, mas Davi é o rei por excelência. Ele é chamado de "malkah"! Sua subida ao trono não se deu pacificamente. Os textos nos informam que houve luta entre os adeptos de Saul e de Davi, para se saber quem seria o seu sucessor. Davi, depois de ter sido aclamado rei sobre todo o Israel, assume para si a guerra com os filisteus e os derrota. A partir daí, começa uma nova fase para Israel. O reinado de Davi institui, de uma vez por todas, o Estado. Conquistando Jerusalém, uma cidade que não pertencia a nenhuma tribo, inaugura um governo independente e de estrutura. A capital necessita de funcionários que desempenhem os papéis vários de um Estado. Há um esforço que se coroa de êxito na centralização da fé em Javé, na cidade de Jerusalém, quando do transporte da Arca da Aliança. As guerras não se resumem aos filisteus somente. Também os amonitas, moabitas e edomitas são alvo da espada de Davi, estabelecendo a hegemonia de Israel até o rio Eufrates. É importante ressaltar que tais êxitos políticos militares se dão, por falta da presença das grandes potências, que neste período estão enfraquecidas e, portanto, possibilitam o surgimento e fortalecimento de reinos menores. Como as necessidades do Estado davídico eram relativamente baixas, os tributos também o foram, pois suas construções se afiguram modestas. No entanto, a provisão de fundos e material para as edificações posteriores, foram abundantes. O narrador (Obra Historiográfica do Deuteronomista), no entanto, não deixa de mencionar as desventuras de Davi, tais como o adultério com Bete-Seba e o conseqüente assassínio de Urias, seu marido; as dificuldades com Absalão e a guerra sucessória; e as insubordinações de Joabe, seu general e cúmplice. Por fim, legaram ao seu filho Salomão um Estado com francas possibilidades de expansão, o que será plenamente realizado.
CONCLUSÃO:
1. Primeiro Livro de Samuel: A função da autoridade: O primeiro livro de Samuel narra acontecimentos que se situam entre 1040 e 1010 a.C. Temos aí uma análise crítica do aparecimento da realeza em Israel, análise que pode nos ajudar a avaliar nossos sistemas e homens políticos, bem como qualquer outra autoridade.Há duas versões do surgimento da autoridade política central em Israel: a primeira é contrária e hostil à monarquia (1Sm 8;10, 17-27), representando a visão mais democrática das tribos do Norte, que viviam em terras produtivas. A Segunda versão é favorável à monarquia (1Sm 9, 1-10, 16; 11) e representa a visão da tribo de Judá, que vivia em terras menos produtivas. Unindo as duas versões, vemos que a autoridade é, ao mesmo tempo, um mal necessário (ela pode se absolutizar, explorar e oprimir o povo) e um Dom de Deus (uma instituição mediadora, que deve representar, isto é, tornar presente o próprio Deus, único rei que salva e governa o seu povo).
1 Sm oferece, portanto, uma teologia crítica da autoridade política. Mostra que Deus é o único rei sobre o seu povo. Para ser legítimo, o rei humano (e seus esquivalentes) devem ser representantes de Deus, isto é, servir a Deus através do serviço ao povo. E isso compreende duas coisas: primeiro, reunir e liderar o povo, ajudando-o a proteger-se e a libertar-se dos seus inimigos (1Sm 9,16); segundo, organizar o povo e promover a vida social conforme a justiça e o direito (Sl 72; Dt 17, 14-20; Pr 16,12). Conforme 1Sm, portanto, qualquer autoridade que não obedece a Deus e não serve ao povo é ilegítima e má, pois ocupa o lugar de Deus para explorar e oprimir o povo.
2. Segundo livro de Samuel: A autoridade ideal: O segundo livro de Samuel continua a narração de 1Sm, abarcando o período que vai de 1010 a 971 a.C. O livro está centrado na figura de Davi, cuja história começa já em 1Sm 16, e nas lutas dos pretendentes para suceder-lhe no trono de Jerusalém. Podemos dizer que 2Sm continua a avaliação do sentido e da função da autoridade política. Davi é apresentado como rei ideal, que obedece a Deus e serve o povo. Graças à sua habilidade política, ele consegue aos poucos captar a simpatia das tribos, sendo primeiro aclamado rei de Judá, sua tribo, e depois rei também das tribos do Norte. Após ter conseguido reunir todo o povo, Davi conquista Jerusalém e a torna ao mesmo tempo o centro do poder político e da religião de Israel. O ponto mais alto da sua história é a profecia de Natã (2Sm 7), onde o profeta anuncia que o trono de Jerusalém sempre será ocupado por um Messias (= rei ungido) da família de Davi. É a criação da ideologia messiânica: o povo será sempre governado por um Messias, descendente de Davi. Logo depois começa a competição pelo poder e pela sucessão e, finalmente, o trono é ocupado por Salomão, filho mais novo de Davi (2Sm 9 - 1Rs 2).
Davi passou para a história como o modelo de autoridade política justa. Por isso, mesmo com o fim da realeza, os judeus permaneceram confiantes no ideal messiânico e ficaram à espera do Messias que iria reunir o povo, defendê-lo dos inimigos e organizá-lo numa sociedade justa e fraterna. Dizendo que Jesus é o Messias esperado (daí o nome grego Cristo = Messias). Ele veio para reunir todos os homens e levá-los à vida plena, na justiça e fraternidade do reino de Deus.
Síntese: 1 e 2 Samuel: O conteúdo dos dois livros pode ser dividido em três partes, tendo como base as pessoas que sucessivamente governaram Israel: o profeta Samuel, e os reis Saul e Davi. Falam dos últimos anos da época dos juízes (1Sm 1–7), das origens da monarquia com Saul e sua rejeição (1Sm 8-15), a escolha de Davi para o trono (1Sm 16- 2Sm 7) e da história da sucessão de Davi (2Sm 9-20). Podemos notar a influência deuteronomista em 1Sm 12,6-16, onde a garantia do êxito estará na obediência a Deus e na observância de seus mandamentos.
O livro de Deuteronômio desempenha um papel especifico no Livro de Samuel: Israel um dia terá Rei (Dt 17:14-20); Um dia a nação de Israel teria descanso dos inimigos (12:12); Um dia Israel teria de colher as benções ou maldições do Pacto de Deus (Dt 28); Deus exige obediência de todos e adoração exclusiva a Ele (1 Sm 7:3-4).
O doutor Owen D. Olbricht, comentando sobre a Aliança de Deus com Davi, diz: Deus fez uma aliança com Davi que continha uma promessa a ser cumprida por Jesus. Pertodo final de sua vida, Davi afirmou que Deus fez essa aliança com ele (2 Samuel 23:5). Isso também é mencionado em 2 Crônicas 21:7, num relato do período de declínio da história da nação de Judá. Davi registrou as declarações de Deus concernentes à aliança em Salmo 89:Fiz aliança com o meu escolhido e jurei a Davi, meu servo. Para sempre estabelecerei a tua posteridade e firmarei o teu trono de geração em geração (vv. 3, 4).Conservar-lhe-ei para sempre a minha graça e, firme com ele, a minha aliança. Farei durar para sempre a sua descendência; e, o seu trono, como os dias do céu (vv. 28, 29).Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios proferiram. Uma vez jurei por minha santidade(e serei eu falso a Davi?):A sua posteridade durará para sempre, e o seu trono, como o sol perante mim (vv. 34.36).Natã declarou a Davi a natureza duradoura do seu reino (2 Samuel 17:13, 16). Miquéias profetizou que o que haveria de reinar viria de Belém (Miquéias 5:2). Daniel teve uma visão do Filho do Homem subindo até o Ancião de Dias e recebendo DELE um domínio eterno (Daniel 7:13,14). Isaías, também, falou daquele que se sentaria no trono de Davi (Isaías 9:6, 7).Essas profecias foram cumpridas em Jesus, um descendente de Davi que era da tribo de Judá. Ao abençoar seus filhos, Jacó profetizou que o cetro não se arredaria de Judá (Gênesis49:10). Outras profecias relativas a Davi indicavam que da sua descendência viria um rei que reinaria sobre o povo de Deus , assim como Davi reinara sobre eles. O anjo Gabriel associou essas profecias a Jesus na anunciação a Maria: Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. (Lucas 1:32, 33).Tudo isso se cumpriu quando Jesus ascendeu à destra do Pai e todas as coisas foram colocadas debaixo dos Seus pés. A partir de então, Jesus passou a ter toda autoridade nos céus e na terra(Mateus 28:18). Aqueles cujos pecados foram esquecidos foram libertos do domínio das trevas e de Satanás para entrar no reino de Jesus (Atos2:38; 26:18; Colossenses 1:13).Jesus é o Messias, o Cristo (João 1:41; Ato 2:36). Porque Ele reina agora, temos de obedecera Ele, ou seremos exterminados do meio do Seu povo (Atos 3:23).As alianças que Deus fez com Davi cumpriram-se em Jesus. Em conformidade com essa aliança,Deus trouxe O que haveria de reinar, Jesus, para sentar-Se no trono de Davi e governar sobre o povo de Deus. Ao enviar Jesus, Deus cumpriu Sua aliança com Davi.
Nota Homilética Shedd:
Nasceu em 1103 a. C, quando Eli tinha em torno de 58 anos. Entre 4 a 6 anos de idade foi levado ao templo por seus pais para ser consagrado ao serviço sacerdotal. Em 2.8 tem em torno de 7 a 9 anos; em 3.1 , segundo Flavio Josefo, tem 12 anos. Aos 21 anos já é reconhecido em todo Israel com profeta de Deus (3.20). Exerce o co-juizado com Eli por 10 anos, até a morte do sacerdote em 1063 a.C. por 20 anos é a única autoridade em Israel, sendo, sacerdote, juiz e profeta. Em 1046 com 57 anos de idade, tentou constituir seus filhos como juizes, mas foi frustrado devido ao mau testemunho dos mesmos (8.1). Ungiu Saul com 30 anos de idade (1044 a. C): Endossou o mesmo para ser rei sobre todo Israel em 1043 a.C, quando Saul estava com 31 anos. Samuel exerce o poder ao lado de Saul por 18 anos. Em 1025 a.C, Saul é rejeitado e em 1023 a.C, Davi com aproximadamente 16 a 18 anos é ungido rei de Israel. Samuel morreu aos 89 anos de idade (1014+). Samuel criou duas instituições a Monarquia e a Escola de Profetas.
O Profeta Samuel: Vida e Obra publicado 1/08/2009 por george ferreira em http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/
CARÁTER E REPUTAÇÃO
Caráter e reputação... Eu costumo dizer que
a maior crise do Brasil não é política, não é econômica e não é social. A maior
crise da nossa nação é moral.
Eu
também costumo dizer que a maior herança que um pai pode deixar para o seu
filho não é uma fazenda com muitas cabeças de gado, nem dezenas de casas
alugadas, não são milhares de reais investidos na bolsa de valores... Não, a
maior herança que um pai pode deixar para o seu filho é o seu caráter, é a sua
integridade.
Mas,
afinal de contas, o que significa caráter e reputação? Eu poderia dizer que
reputação é o que as pessoas pensam que você é, o que elas pensam que eu sou.
Já caráter, é o que Deus sabe que você é, e o que Deus sabe que eu sou.
Eu
gosto muito do que disse o jornalista Arnaldo Jabour: “Reputação é o que as
pessoas dizem sobre aquele que morreu diante do seu túmulo, mas caráter é o que
os anjos dizem sobre esse que morreu, diante de Deus. Caráter é o que você é
quando ninguém está te observando.”
Caráter
e reputação... Esta é a maior crise que uma família pode sofrer, a crise moral,
a falta de caráter, a falta de integridade... Outro dia alguém me perguntou:
“Josué, onde é que nasce um corrupto? É em Brasília?” Não, o corrupto nasce
dentro de uma família aonde os filhos veem o pai sonegando impostos, subornando
o guarda, comprando um CD, um relógio ou uma bolsa pirata. O corrupto nasce
aonde os filhos veem o pai ou a mãe mentindo, faltando com a verdade,
falsificando. O corrupto nasce quando um filho vê aquilo que outra criança viu
outro dia. Ela foi com o pai num restaurante e havia uma placa no restaurante,
avisando que até seis anos a criança não pagaria. O pai logo pensou: Vou
“faturar” uma refeição para o meu filho. Quando ele chegou na porta do
restaurante, alo garçom lhe perguntou: “Quantos anos tem esse menino?” O pai
prontamente respondeu: “Ele tem seis anos.” O menino, com aquele santo orgulho
de estar ganhando idade, retrucou: “Papai, eu fiz oito anos na semana
passada!”
Esse
pai está ensinando corrupção para o seu filho. Prestem atenção! Corrupção não é
só aquilo que acontece lá no governo federal, no governo estadual ou no
municipal; Não, existem também pequenas corrupções, que no fundo são tão graves
quanto àquelas que acontecem nos altos escalões do governo. Por exemplo:
estacionar seu carro na vaga do idoso, quando você não é idoso;
estacionar na vaga de um deficiente, quando você não é deficiente;
estacionar o seu carro num lugar proibido, achando que isso não tem problema...
Furar uma fila, colar um trabalho escolar na internet, e depois dizer que foi
você quem fez. Isso também é corrupção!
Mahatma
Gandhi disse uma frase da qual eu gosto muito: “Seja você a mudança que você
quer ver no mundo”, a mudança pela qual você está torcendo que aconteça.
Caráter,
reputação, integridade... Eu tenho um discípulo que é muito íntegro. Um
dia ele estava manobrando o seu carro num estacionamento, quando bateu na
lateral de outro carro. Ninguém presenciou o fato. Ele desceu do carro, deu uma
olhada no “estrago” e constatou que foi grande. Ele poderia ter ido embora,
pois ninguém estava ali observando o que acontecera. Mas ele pega um papel e
escreve: “Meu nome é tal, e este é o meu telefone. Bati na lateral do seu carro
e quero pagar o prejuízo.” No outro dia, quando o dono do carro amassado ligou
para ele, respondeu prontamente: “Faça uns três ou quatro orçamentos e depois
ligue para mim.”
Você
sabe qual foi o valor do prejuízo do meu amigo? Três mil e oitocentos reais.
Você pode até dizer assim: Talvez eu não tivesse agido dessa forma. Porém, eu
lhe pergunto: qual é o preço da sua moral, da sua integridade? Quanto custa a
verdade para você? Quanto custa o seu caráter?
Olhe,
caráter é o maior valor, é o maior legado, a maior herança que um pai pode
deixar para os seus filhos. Quando os seus filhos pensam em “verdade”, será que
eles lembram de você? Quando seus filhos pensam em “honestidade”, eles lembram
de você? Quando seus filhos pensam em lealdade, fidelidade, será que eles
lembram de você?
Caráter
e reputação... A minha proposta para você é esta: Seja a mudança que você
quer ver, tanto na sua casa, como na sua rua, no seu bairro, na sua cidade, no
seu estado, e na sua nação!
Pense nisso: caráter e reputação.
AUTOR
Pr. Josué Gonçalves
Lição 13 – Qual é o seu Legado? Vídeo aula da Editora Central Gospel Se fôssemos chamados à eternidade, hoje, qual teria sido o nosso legado às gerações vindouras? Nesta vida, precisamos nos ocupar não apenas com a edificação de um patrimônio intelectivo e/ou material, mas, principalmente, com a construção de um legado que se transforme em sementes de vida para aqueles que vierem depois de nós. Estudaremos nesta lição o texto bíblico que registra a despedida de Samuel de Gilgal, quando ele entrega a liderança política das doze tribos de Israel a Saul (1 Sm 12)
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