TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Cantares 8.5-7,13,14
5 - Quem é esta que sobe do deserto e vem
encostada tão aprazivelmente ao seu amado? Debaixo de uma macieira te
despertei, ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu
à luz.
6 - Põe-me como selo sobre o teu
coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e
duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, labaredas do
Senhor.
7 - As muitas águas não poderiam
apagar esse amor nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse toda a fazenda de
sua casa por este amor, certamente a desprezariam.
13 - Ó tu que habitas nos jardins,
para a tua voz os companheiros atentam; faze-ma, pois, também ouvir.
14 - Vem depressa, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho
dos corços sobre os montes dos aromas.
1 Coríntios 13.4-8a
4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata
com leviandade, não se ensoberbece,
5 - não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se
irrita, não suspeita mal;
6 - não folga com a injustiça, mas
folga com a verdade;
7 - tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 - O amor nunca falha.
TEXTO ÁUREO
Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem
mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.
Hebreus 13.4.
OBJETIVOS
Saber que o Livro de Cantares é um grande poema de amor, que tipifica o
relacionamento ideal entre um homem e uma mulher;
Conhecer
quatro pilares indispensáveis à manutenção da saúde
emocional de todo e qualquer casamento;
Entender que fidelidade, amizade, honra e santidade são colunas que nos fazem
viver um tipo de amor tão forte como a morte.
A experiência conjugal?
Saber -
Conhecimento Pilares
Fidelidade,
Amizade,
Santidade
Honra
Como devem
proceder os Novos Casais?
Palavra Introdutória
O Livro de Cantares de Salomão é um poema
lírico escrito para exaltar as virtudes do amor entre um marido e sua esposa. O
poema claramente apresenta o casamento como um plano de Deus. Um homem e uma
mulher devem viver juntos dentro do contexto do casamento. O livro de Cantares
traz alguns elementos indispensáveis ao robustecimento da união conjugal:
Romantismo (poesia);
Linguagem
afetiva (diálogo);
Erotização
(toque da sensualidade)
Cumplicidade (companheirismo).
1.1.
O poder do amor
Qual é a sua opinião sobre o amor? A força do amor é
capaz de alterar:
A personalidade,
O temperamento,
Os valores,
A
espiritualidade
As
prioridades de ambos os cônjuges. Ninguém que se casa volta a ser o que era
antes.
1.2.
Põe-me como selo sobre o teu coração
No contexto
do casamento, alguém que toma a decisão de estar com o outro, na verdade, quer
estar no outro. Põe-me não apenas na sua vida, mas põe-me como selo dentro de
você, no seu coração. O amor é, de fato, forte como a morte.
1.2.1.
O amor é muito mais que
um sentimento; ele sempre
será fruto de uma decisão pessoal
Quais
atitudes podem ser tomadas para fortalecer o relacionamento do casal?
1.2.2.
Amor não se clona, amor
não se copia
Cada casal
enfrenta desafios conjugais diferentes, cada um tem sua forma especial de viver
o amor. O amor, para ser sadio, precisa, assumir sua identidade. Quanto mais
autênticos e verdadeiros formos para reconhecer nossas limitações pessoais,
tanto maior será nossa força no enfrentamento dos desafios do amor.
1.3.
Põe-me como selo sobre o teu braço
Está selado,
está confirmado, eu sou teu. Está registrado para que todos vejam. O verdadeiro
amor é explícito, perceptível, visível; ninguém pode escondê-lo, pois está
estampado na alma, como uma tatuagem.
1.4.
O amor resiste aos dilúvios
da vida nem as muitas águas
podem afogar o amor (Ct 8.7).
O casal precisa
estar preparado para cada fase do casamento, se fortalece em meio às lutas, às
quedas e às lágrimas. Deus o forja de tal modo que nada pode separar o que Ele
uniu.
2.
OS PILARES DO CASAMENTO
Deus
instituiu o casamento e tem a receita para um casamento feliz. Ninguém se casa
para ser infeliz; no entanto, muitas pessoas se casam e são infelizes no
casamento. Por que? Porque não observam os preceitos divinos para a felicidade
conjugal. Elogiar o cônjuge tem um efeito mais positivo do que criticá-lo. Agir
com doçura é melhor do que agir com grosseria. Ser romântico é melhor do que
ser casca grossa. Ser fiel é melhor do que viver flertando com a infidelidade.
Viver em santidade produz felicidade; mas andar no reduto do pecado traz
desgosto para a alma.
2.1.
O pilar da fidelidade
Quando falta
fidelidade — o oxigênio da relação conjugal —, o casamento entra em estado de
asfixia; colapsa e agoniza até à morte.. O que temos a dizer sobre infidelidade
conjugal no meio do povo de Deus?
2.1.1.
Quanto mais fiel se é,
mais protegida estará a
Em termos
metafóricos, pode-se dizer que a fidelidade é como um muro que protege o
relacionamento. Todo homem e toda mulher precisa ter a certeza de que seu
cônjuge é — para ele e para ela — um jardim fechado, um manancial cerrado, uma
fonte selada (Ct 4.12). Ninguém mais tem acesso, senão ele(a).
2.1.2.
Consequências da infidelidade
conjugal
Além de abrir
caminho para o divórcio, a infidelidade conjugal: Gera insegurança
Abre
feridas na alma e no coração
abre
brechas para o diabo contaminar com maldição a família.
2.2. O pilar da amizade Fidelidade e amizade são como gêmeas siamesas, ambas
conectam-se uma à outra em seu nascedouro. O marido deve ser o melhor amigo da
esposa e a esposa a melhor amiga do esposo. amigos verdadeiros são leais; eles
não traem a confiança um do outro, jamais.
2.2.1. Que belos são os teus amores, irmã minha
Os
apaixonados, em Cantares, não são meros amantes que se fixam única e
exclusivamente na dimensão erótica da relação, eles são também irmãos (Ct
4.10). Há entre eles a força categórica, terminante e resoluta da amizade; há
companheirismo, acolhimento, interlocução e diálogo.
2.2.
O pilar da santidade
É fatal para o casamento: Imoralidades, Pornografias
Obscenidades Traição
2.3.1. A responsabilidade dos homens Cristo amou a Igreja e entregou-se por
ela para santificá-la (Ef 5.25,26).
Maridos,
santifiquem sua esposa; santifiquem seu casamento. Não levem para dentro de sua
casa nada que possa torná-la impura. Nosso Senhor Jesus Cristo purifica Sua
Igreja com a Palavra (Ef 5.27); façam vocês o mesmo em seu lar.
2.4. O pilar da honra A honra é uma virtude que consolida a vida a dois; é o
cimento que fortalece a relação e confere segurança à pessoa amada. Homens e
mulheres que se sentem esquecidos, ignorados ou menosprezados na relação
conjugal tendem a desenvolver inseguranças e um sentimento de insignificância,
tornando-se, assim,pessoas vulneráveis.
CONCLUSÃO
Querer melhorar o casamento sem a bênção ou
sem a ajuda de Deus equivale a tentar esculpir pedras com as próprias mãos.
Ninguém conseguirá este feito sozinho e, se tentar empreendê-lo, ainda poderá sair
ferido. Por isso, coloque-se diante Daquele que pode fazê-lo experimentar uma
verdadeira revolução de amor. Lembre-se: fidelidade, amizade, honra e santidade
são colunas que nos fazem viver um tipo de amor tão forte como a morte.
Que Deus nos abençoe!
Lição 02: Os Alicerces da Experiência Conjugal
LIÇÕES DA PALAVRA DE DEUS – No 50 – JOVENS E ADULTOS
TÍTULO: Família Cristã – Proteção, Parceria e Amor
Lição 02 - Os
Alicerces da Experiência Conjugal
Texto: Ct
8.5-7,13,14; ICo13.4-8
Objetivos da
Lição:
Saber que o Livro de Cantares é um grande poema de amor, que tipifica o
relacionamento ideal entre um homem e uma mulher;
Conhecer quatro pilares indispensáveis à manutenção da saúde emocional de todo e
qualquer casamento;
Entender que fidelidade, amizade, honra e santidade são colunas que nos fazem viver
um tipo de amor tão forte como a morte.
Introdução
O propósito
do livro de Cantares de Salomão:
Segundo Donald Stamps, comentarista da Bíblia de
estudo Pentecostal, o tema do livro de Cantares é o amor conjugal. Ele foi
escrito aproximadamente em 960 a.C. por Salomão. O título pode ser traduzido
literalmente por “Cântico dos Cânticos” que significa o Maior Cântico. Esse
livro faz parte dos livros considerados “Escritos Sagrados” dos judeus e era
lido sempre na festa da Páscoa. O primeiro versículo indica que Salomão
escreveu o Livro de Cantares de Salomão e estes cânticos foram selecionados
entre os 1.005 que ele teria escrito “Compôs três mil provérbios, e foram os
seus cânticos mil e cinco” (1Rs 4:32), provavelmente durante a primeira fase de
seu reinado.
Abaixo
segue parte do comentário de Donald Stamps:
“Este livro foi inspirado pelo Espírito Santo e
inserido nas Escrituras para ressaltar a origem divina da alegria e dignidade
do amor humano no casamento. O livro de Gênesis revela que a sexualidade humana
e o casamento já existiam antes da queda de Adão e Eva no pecado (Gn 2.18-25).
Embora o pecado tenha maculado essa área importante da experiência humana, Deus
quer que saibamos que a dita área da vida pode ser pura, sadia e nobre.”
Nesta
lição, discorreremos sobre quatro deles - fidelidade, amizade, santidade e
honra -, por serem indispensáveis à manutenção da saúde emocional de todo e
qualquer casamento.
1.
A Louvação do Amor no livro de Cantares
Propósito
e conteúdo
A mensagem
do livro de Cantares trata dos seguintes temas:
• A perfeição do homem e da mulher criados à imagem
de Deus
• A sexualidade humana dentro dos limites
estabelecidos por Deus
• A integridade do amor humano
• A nobreza de manter-se puro antes do casamento e
da fidelidade após o casamento
O propósito
do livro, é celebrar o amor sexual entre um homem e uma mulher dentro do
matrimônio instituído por
Deus (Ct. 2:3-7, 16; 7:9-12).
A mensagem
de Cântico dos cânticos está na contramão da perversão que se tornou o
relacionamento sexual entre um homem e uma mulher, e mostra a dignidade da
afeição erótica heterossexual dentro dos limites que Deus estabeleceu (Gn.
2:23-24; Rm. 1:24-32). Além disso o livro mostra que Deus criou o sexo também
para o prazer e não apenas para a procriação (Ct. 6:2-3; Ct. 7:10-13; Ct.
8:1-3).
O livro de
Cântico dos cânticos é o livro que possui mais abordagens de interpretação em
toda a Bíblia: Dramática, tipológica, poética, cúltica, alegórica, didática e
literal,
Cantares é, por assim dizer um grande poema de amor, que tipifica o relacionamento ideal entre um homem e uma mulher. Em todo o livro, estão presentes alguns elementos indispensáveis ao robustecimento da união conjugal, a saber: romantismo (poesia); linguagem afetiva (diálogo) ; erotização (toque da sensualidade) e cumplicidade (companheirismo).
1.1.
O Poder do amor
"O amor
é forte como a morte" Ct8.6
Por que o amor é forte como a morte? Porque ele, o
amor pega o homem nos caminhos da vida, ninguém fica sem amar, essa é uma
escolha que o ser humano não faz. O que o homem decide é o que, a quem amar.
Amar errado, amar as coisas erradas, os caminhos errados, a pessoa errada...
Mas o não amar é impossível. O desfio é o amor ao certo, amar segundo os planos
do Eterno, do Criador. Porque o amor é forte como a morte, isto é, ninguém
escapa da certeza que vai morrer. O amor também tem essa característica forte,
jamais escaparemos dele. Para não amar errado eu preciso ser comprometido com o
meu parceiro (a), não só emocionalmente, mas mentalmente, com a minha razão,
com meu entendimento....
1.2.
Põe-me como selo sobre o teu coração
Na
antiguidade, quando os reis escreviam ao povo uma mensagem, uma portaria, uma
lei, um edito, colocava na carta ou no comunicado o seu selo. O monarca marcava
com a imagem que estava no seu anel, aquele papel de comunicado. O selo era
garantia que o comunicado era realmente oficial, e não um boato, um charlatão
falando em nome do rei. Selo é um sinal de autoridade e autenticidade. Servia
também para testemunhar um documento.
Naquela
época havia uma tradição em que os apaixonados usavam um colar com uma jóia
pendurada perto do coração. Nessa jóia havia o nome ou a figura desenhada da
pessoa amada. Era o selo do amor.
Por como
selo no coração é marcar o outro com a certeza do amor compromissado em aliança
dos casais.
Amar é ser
para o outro, é ser no outro; não é apenas sentir algo por alguém, mas fazer
parte da vida desse alguém
até que a morte separe a ambos.
1.2.1.
O amor é muito mais que um sentimento; ele sempre será fruto de uma decisão
pessoal
Muito embora
o autor afirme que o amor é uma decisão pessoal, eu acredito que o amor é
razão, sim. Mas vai muito além disso. O amor é também emoção e ação. Se você se
casa com alguém por quem seu coração não pulsa, você se casou por amizade ou
carinho, não por amor. Seu amado tem de ser seu amigo, mas não pode ser só seu
amigo.
O amor é
muito mais complexo do que a simples definição “uma decisão pessoal” tenta
fazer parecer.
Mas também temos que entender que a realidade do
amor conjugal está diretamente relacionada às atitudes que tomamos para
fortalecer o nosso relacionamento.
É no coração
- o espaço sagrado do ser - que o amor tem origem. Ali, ele cresce se projeta
para a vida e para o cotidiano.
1.2.2.
Amor não se clona, amor não se copia
Pelo fato de
sermos seres únicos, cada indivíduo desenvolverá, com o seu cônjuge, o seu
jeito próprio de amar, a sua forma especial de viver o amor. O amor para ser
sadio precisa com o tempo, assumir a sua identidade.
1.3.
Põe-me como selo sobre o teu braço
O verdadeiro amor é explícito, perceptível, visível,
ninguém pode escondê-lo, pois está estampado na alma, como uma tatuagem.
Ele lhe diz para colocá-lo como selo sobre seu
coração e sobre o seu braço, pois a fidelidade dela a ele e a marca dele sobre
ela devem atingir não só sua alma, seus sentimentos, mas sua maneira de agir dali
para frente. Os braços falam de abraçar, amar, agarrar, conquistar, alcançar,
libertar.
1.4.
O amor resiste aos dilúvios da vida
O amor resiste às intempéries, aos desconfortos e ás tempestades da vida – ele é como a Pira Olímpica, que sobrevive aos jogos e assiste à coroação dos vencedores. As competições acabam, mas a chama permanece acesa, para servir de testemunho à História.
2.Os
Pilares do casamento
Tanto o
homem como a mulher precisam aprender a arte de conviver — “viver em comum com
outrem em intimidade, em familiaridade” (Aurélio), viver com ou ao lado do
cônjuge.
Ninguém
precisa ter medo de ler os deveres conjugais apontados por Paulo em Efésios
5.22, 33. Nem as mulheres, nem os homens, nem os pastores, a não ser que a leitura
seja machista (problema antigo) ou feminista (problema moderno). Paulo é muito
equilibrado e combina a submissão feminina com o amor masculino, ou este com
aquela. Gasta duas vezes mais palavras com o marido que com a esposa. E a
referência para ambos é o casamento de Jesus Cristo com a Igreja.
A
experiência conjugal alicerça-se em diversos pilares. Agora, para que o
casamento seja abençoado pelo menos 04 pilares são indispensáveis: fidelidade,
amizade, santidade e honra.
2.1.
O Pilar da Fidelidade
É impossível
construir uma relação conjugal saudável, forte como a morte, se faltar
fidelidade (Hb13.4)
Quando falta fidelidade – o oxigênio da relação
conjugal -, o casamento entra em estado de asfixia; colapsa e agoniza até a
morte.
Agora uma
ressalva: talvez nós como ministros religiosos que celebram casamentos
precisemos mudar um pouco o discurso - Temos enfatizado mais a fidelidade do
que a realização pessoal dos cônjuges. É nosso dever dar a mesma importância à
fidelidade e à felicidade, pois uma leva à outra e vice-versa. A felicidade
conjugal torna quase impossível o adultério, e a fidelidade conjugal torna
quase impossível a abertura de feridas de cura demorada e sofrida.
2.1.1.
Quanto mais fiel se é, mais protegida estará a relação
Todo homem
e toda mulher precisa ter a certeza de que seu cônjuge é -para ele e para ela –
um jardim fechado, um manancial cerrado, uma fonte selada (Ct 4.12). Ninguém
mais tem acesso, senão ele (a).
O projeto
conjugal concretiza o deixar pai e mãe e constituir uma realidade nova.
Não é infiel apenas o cônjuge que trai o parceiro
carnalmente. A infidelidade começa no coração. Quando o afeto caminha a esmo e
as energias afetivas não são profundamente orientadas já começou o processo
ruinoso da infidelidade. Quando se comentem muitos deslizes nesse campo já se
quebrou o encanto da fidelidade mesmo que não tenha ocorrido a infidelidade
carnal.
A
fidelidade é uma virtude dinâmica, quer dizer, ela impulsiona a pessoa que
assume esse compromisso a buscar e criar, a cada instante, a maneira de
vivê-lo.
Ninguém que
assume um compromisso desse gênero tem certeza e segurança que no futuro amará
da mesma forma a pessoa que agora ama de uma maneira. A fidelidade não pede
este absurdo. Pede que cada dia se busque nova maneira de amar o outro, dando o
melhor de si. O compromisso liga a pessoa com situações do passado, do presente
e do futuro.
Infantil
quando um casal afirma que não há entre os dois o mesmo amor que existia no
tempo do noivado. É falta contra a fidelidade quando se pretende voltar ao
passado e não amar como hoje se deveria amar. Fixar-se no passado é fugir da
realidade e deixar de caminhar rumo ao futuro.
2.1.2.
Consequências da infidelidade conjugal
Abre caminho
para o divórcio
Gera insegurança
Abre feridas na alma e no coração
Abre brechas para o diabo contaminar com maldição a família.
2.2.
O pilar da amizade
A amizade se
sustenta no bom trato, no companheirismo, na empatia e na solidariedade; deste
modo, pode se afirmar que amigos verdadeiros não tem prazer na violência,
aspereza ou grosseria; ao contrário, eles são afetuosos e gentis uns com os
outros.
2.2.1.
Que belos são os teus amores, irmã minha
Amigos
irmãos tem o desejo sincero de verem-se felizes – muitas vezes em detrimento de
seus desejos pessoais. O elo que sustenta o relacionamento conjugal é feito de
sexualidade sadia, amizade autêntica e fraternidade genuína.
Amizade
conjugal: estudo revela que quem considera o cônjuge seu melhor amigo é mais
feliz no casamento (publicado The New York março de 2015)
Estudo
conduzido pelos economistas John Helliwell, da Faculdade de Economia de
Vancouver, e Shawn Grover, do
Departamento Canadense de Finanças, concluiu: estar
em um relacionamento estável torna as pessoas mais felizes e mais satisfeitas
com a vida do que as que ficam solteiras, principalmente durante os períodos
mais difíceis – como a crise da meia-idade, por exemplo.
A dupla
analisou dados sobre bem-estar de duas pesquisas nacionais no Reino Unido e da
Gallup World Poll – e descobriu, mesmo considerando a satisfação pessoal
pré-casamento, que na maior parte do mundo o casamento torna as pessoas mais
felizes. Curiosamente, a felicidade conjugal ultrapassa, e muito, o período da
lua-de-mel. Uma razão para isso talvez seja devido ao papel da amizade na
relação. Quem considera o cônjuge seu melhor amigo tem duas vezes mais
satisfação com o casamento do que os demais.
2.3.
O pilar da santidade
O casamento
é a primeira relação humana. Tem sobrevivido a milhares de anos na história da
humanidade. Ao mesmo tempo, o casamento está constantemente sob ataque. Muitos
procuram diminuir a santidade desta relação especial de um homem e uma mulher,
apoiando casamentos de homossexuais. Outros negam a sua permanência, defendendo
o divórcio por qualquer motivo. E muitas pessoas simplesmente ignoram a
importância do casamento, vivendo amigadas e desrespeitando o plano divino para
um compromisso especial e exclusivo entre duas pessoas.
Deus definiu
o casamento quando criou o primeiro casal. Ele disse: “Por isso, deixa o homem
pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis
2:24).
Observamos nestas palavras os elementos básicos
da aliança do casamento: uma decisão de entrar num novo relacionamento (deixar
pai e mãe); um compromisso assumido (unir-se a sua mulher); uma relação
especial que sela a aliança (tornar-se uma só carne).
Agora
vejamos que não são apenas os atos de traição maculam o leito conjugal:
imoralidades, pornografias e obscenidades tornam impuro o casamento (Mt5.28)
2.3.1.
A responsabilidade dos homens
Cristo amou
a igreja e entregou-se por ela para santifica-la (Ef.5.25,26). Maridos
santifiquem seu casamento. Não levem para dentro deus a casa nada que possa
torna-la impura.
Nosso Senhor
Jesus Cristo purifica Sua igreja com a
Palavra (Ef.5.27); façam vocês o mesmo em seus
lares.
A Santidade no seu casamento significa que o seu
cônjuge está separado para um propósito maior - nada que seja comum ou
cotidiano, mas especial e único. A pessoa que se tornou santa para você tem um
lugar em seu coração que não pode ser ocupado por nenhum rival. Ela é sagrada
para você, uma pessoa a ser elogiada, defendida e honrada.
2.4.
O pilar da honra
No filme
“300”, o rei Leônidas falou para seu filho: “A força de um espartano está no
guerreiro próximo a ele. Dê respeito e honra a ele, e isto lhe será dado”.
Acredito que
essas palavras são propícias para a relação conjugal. Nenhum casamento se
mantém com qualidade sem respeito e honra. Esses são laços indispensáveis numa
relação a dois.
Dar honra
não se limita à profissão de elogios aleatórios e esporádicos; antes implica
reconhecer, de fato, o valor de outrem em nossa vida.
Homens e
mulheres que se sentem esquecidos, ignorados ou menosprezados na relação
conjugal tendem a desenvolver inseguranças e um sentimento de insignificância,
tornando-se assim, pessoas vulneráveis.
Honre seu
cônjuge com afeto, na comunicação, na aparência física, nas finanças, na
honestidade, no companheirismo, nos compromissos domésticos, na admiração.
Honre seu
cônjuge diante de seus pais, filhos e amigos, pois quanto mais você o fizer,
mais forte será seu relacionamento.
Conclusão
Uma lição
importante do Livro de Cantares, encontra-se no seguinte trecho (Ct 1,15-2,3):
O amado fala
1,15 Eis que és bela, amada minha, eis que és bela! Teus olhos, pombas...
A amada fala
1,16a Eis que és belo, meu amor! Tão atraente és, quanto viçoso é nosso
leito...
O amado
declama 1,17a As vigas de nossas casas, cedros; (Fortes, saudáveis, 37 mt
altura, Tempestade não derruba, não quebra, não vai perecer, não vai destuir). nosso
teto, ciprestes! (Poderoso para curar feridas, estancar hemorragias)
A amada
declama 2.1 Eu, um narciso de Saron, uma açucena do vale!
O amado
declara 2.2 Como uma açucena entre os espinhos, assim é minha amada entre as jovens...
A amada
declara 2.3 Como macieira entre as árvores do bosque, assim é meu amor entre os
jovens... Em sua sombra eu suspirei e me assentei, E seu fruto é doce ao paladar...
Homens, se
temos olhos, que estes olhem para nossas esposas, nos olhos delas, e falem para
elas que as amam , e que nossas casas são cedros, e que o teto de vocês são
ciprestes, que ela é bela e seus olhos, pombas... maridos, falem com suas
esposas: tenham certeza de que elas gostam muito disso. Falem: e ouvirão a amada, suspirando – eu sou
do meu amado!
Mulheres
tratem bem de seu leito, mantendo-o viçoso. Não sintam vergonha de olhar para
seu marido e confessar aos 30 anos, aos 40, aos 50, aos 60... que ele a atrai e
que você está viva! E que se sente tomada de ternura e de desejo. Fale para ele
que o ama. Não se sinta menos cristã porque gosta dos beijos de sua boca.
Permita-se viver ao lado de seu marido, e sinta plenamente o vigor com que Deus
brindou vocês.
Mulheres
maravilhosas, mulheres vitoriosas que fazem de nós homens pequenos-bobos de
amor, e tolos poetas, que não fazem poesia. Nós nos calamos de amor... é o amor
quem declama.
Querer
melhorar seu casamento sem a benção ou sem a ajuda de Deus é quase impossível
(Jo15.5). O Senhor Jesus pode nos fazer experimentar uma verdadeira revolução
de amor.
Seu
casamento, diz o poeta bíblico, deve ser comemorado, desfrutado e reverenciado.
Lembre-se:
fidelidade, amizade, honra e santidade são colunas que nos fazem viver um tipo
de amor tão forte como a morte.
Que Deus nos abençoe!
Amor Verdadeiro Conforme Cantares
Pr. Davi Merkh
Enquanto o
mundo fala muito sobre paixão e amor verdadeiro, alguns acham que Deus fica vermelho
ou gagueja quando toca em assuntos românticos. Nada mais distante da verdade!
Deus não somente fala sobre a paixão romântica, foi
Ele quem a criou e abençoou. Não é de estranhar que Ele dedicou um livro
inteiro da Bíblia sobre esse assunto . . . o livro conhecido como o
"Cântico dos Cânticos" (ou Melhor dos Cânticos) ou seja, o livro de
CANTARES.
Alguns na
história da igreja têm "alegorizado" este livro (imaginando que sua
mensagem só fala do o amor de Deus para com Israel, ou talvez um tipo da
"paixão" entre Cristo e Sua igreja). Mas nada é mais normal do que
uma palavra divina sobre o mais importante dos relacionamentos humanos. Deus se
interessa, sim, no desenvolvimento do amor matrimonial, inclusive o
"namoro", as núpcias, a lua-de-mel e o cotidiano de vida a dois.
Deus fala, sim, sobre amor e paixão, e não gagueja!
A mensagem do livro fica clara: Deus criou e abençoou o amor verdadeiro entre
um homem e uma mulher. Mas quais as características desse amor? Como
identificá-lo? Como distinguir entre "paixão" superficial e amor
genuíno? Essas perguntas perturbam adolescentes e jovens à procura do seu
"príncipe encantado". Complicam a vida dos pais que desejam orientar
seus filhos no caminho espinhoso do amor. O livro de Cantares identifica muitos
elementos do amor verdadeiro, mas dois se destacam. O amor verdadeiro sabe
ESPERAR e o amor verdadeiro é EXCLUSIVO.
Vamos investigar cada característica à luz do livro
mais romântico da Palavra de Deus.
I.
A Esperança do Amor Verdadeiro
Há muitas
"estrofes" no "Cântico dos Cânticos", mas somente 2 frases
repetidas como "refrão" no livro. Cada frase se encontra exatamente
três vezes, espalhadas no início, meio e fim do livro. Servem como "coros"
que ecoam a mensagem do livro. O primeiro refrão simplesmente diz "não
acordeis nem desperteis o amor, até que este o queira". A frase aparece
pela primeira vez em 2:7: Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e
cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o amor, até que este o queira.
Mais tarde se repete em 3:5 e 8:4. Três vezes, em momentos de intensa paixão
entre a noiva e o noivo, ela exorta suas amigas sobre a natureza do verdadeiro
amor. O amor verdadeiro sabe esperar, e por isso, pode desfrutar ao máximo as
delícias que Deus sempre tencionou para o casal. Amor verdadeiro não é
precipitado, precoce, adiantado ou impaciente. Não precisa manipular as
circunstâncias para "ganhar" o amor. Não precisa seduzir para chamar
atenção para si mesmo. Não precisa "se entregar" com medo de perder o
amado.
É
interessante notar que a mensagem do nosso mundo é exatamente o contrário - o
amor é precipitado, apressado, forçado até ao ponto em que a pessoa que espera
o tempo de Deus é considerada ultrapassada, estranha, talvez até mesmo
homossexual. Que engano de Satanás! Que tristeza quando crianças de 8, 10, ou
12 anos "namoram", até pelo incentivo de seus pais. Que pena quando
adolescentes que não "ficam" são considerados caretas pelos colegas.
Que tragédia quando jovens universitários que ainda são virgens são
marginalizados como "extraterrestres"! A mensagem de Cantares é simples
mais clara: Deus reserva os maiores
prazeres matrimonias e amorosos para aqueles que saibam esperar o tempo dEle! Mas mágoas e ressentimento esperam
os que adiantam o tempo de Deus nos relacionamentos românticos. Tudo isso bate
bem com o texto clássico de amor bíblico, 1 Coríntios 13, que descreve o amor
verdadeiro assim: "É paciente... não arde em ciúmes... não se conduz
inconvenientemente, não procura os seus interesses... tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta". O livro de Hebreus bate na mesma tecla:
"Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem
mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros." (Hb 13:4)Por quê
alguns apressam o amor? Há muitos fatores, mas a falta de confiança na
soberania e no amor de Deus certamente se destacam. Deus tem, sim, um plano
maravilhoso para nossas vidas.
Ele nos ama mais que nós nos amamos. Mas o medo de ficar na "solteirice" às vezes leva para relacionamentos precipitados. A pressão de colegas também faz com que abaixemos nosso padrão. Quando esquecemos que Deus tem tudo sob controle; que Ele quer nosso bem; e que Ele desperta o amor na hora certa, é fácil cair na tentação de tomar a situação em nossas mãos". Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu... tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar...tudo fez Deus formoso no seu devido tempo" (Ecl 3:1, 5,11)Como aplicar esse princípio do amor que espera?
1)
Para Jovens:
a) Espere o
amor verdadeiro! Não ceda às pressões de ser precipitado no ficar, no namorar, no
noivar, no casar. É difícil esperar, às vezes parece difícil demais, mas Deus
não permitirá que você seja tentado além da sua capacidade de suportar.
b) Confie na
soberania de Deus-Ele tem tudo sob controle, e tem um tempo determinado para
você. Não pense que será um "encalhado" para o resto de sua vida se
não "fazer a coisa acontecer".
Deus ama você, e tem um plano maravilhoso para
sua vida!2) Para Pais:
a) Leve em
conta a seriedade das emoções e dos sentimentos de seus filhos. São verdadeiros,
mesmo que impensados às vezes.
b) Mantenha
portas abertas para conversar, aconselhar e dialogar com seus filhos sobre relacionamentos
românticos e especialmente sobre a pureza moral.
c) Proteja o coração dos seus filhos! Seja o
"guardião da porta" do jardim deles (Ct 4:12).
Saia com
seus filhos em particular para conversar e OUVIR sobre questões do coração.
Acima de
tudo, lembre-se de que Deus reserva os maiores prazeres românticos para aqueles
que saibam esperar o tempo dEle! Mas mágoas e ressentimento esperam os que
adiantam o tempo de Deus nos relacionamentos à dois.
Amor Verdadeiro conforme Cantares (II)
Certa vez
alguém comparou o casamento às moscas na tela da janela da cozinha: as que estão
fora querem entrar, e aquelas que estão dentro querem sair. Para evitar o
segundo quadro, e facilitar que o primeiro aconteça sem maiores prejuízos, Deus
nos deixou um livro inteiro da Bíblia. Este livro traça a história do amor
romântico desde seu início e passando pelos altos e baixos do namoro, noivado,
lua-de-mel e cotidiano do casamento. O livro conhecido como o "Cântico dos
Cânticos" (o melhor dos cânticos) ou seja, CANTARES, inclui dois refrãos
que revelam as características do verdadeiro amor. O amor verdadeiro sabe
ESPERAR e o amor verdadeiro e EXCLUSIVO.
Descobrimos
a ESPERANÇA do amor verdadeiro na repetição da frase "não acordeis nem desperteis
o amor, até que este o queira." O amor espera, pois confia num Deus
soberano, em Seu plano perfeito. (Veja o primeiro artigo nessa série.) Mas o
amor verdadeiro também é exclusivo, pois crê que esse plano inclui UM homem
para UMA mulher para uma VIDA
INTEIRA. Poucas pessoas no mundo hoje pensam desse
jeito, mas o que parece-me ser ainda mais triste é o fato de que muitos na
igreja não concordam, ou pensam que essa exclusividade começa só com o
casamento. Mas nada na Bíblia nos dá base para pensar que a fidelidade conjugal
começa somente DEPOIS do casamento.
Cabe agora
investigar a EXCLUSIVIDADE do amor conforme Cantares. O refrão que também se
repete três vezes (no início, meio e fim do livro) ecoa esse princípio: 2:16 O
meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. (É
interessante notar que, no argumento do livro, a noiva fala da exclusividade do
seu amor, guardado ANTES da consumação do casamento. Ele se reservou
exclusivamente para o amado.)
O refrão se
repete mais duas vezes no livro:
6:3 Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele
pastoreia entre os lírios. 7:10 Eu sou do meu amado, e ele tem saudades de mim.
O princípio
não pode ser mais claro - no plano perfeito de Deus, EU NÃO SOU MEU—EU PERTENÇO
A OUTRO! Cantares usa a figura de um jardim para descrever a noiva que soube guardar
seu coração até o casamento "Jardim fechado és tu, minha irmã, noiva
minha, manancial recluso, fonte selada" (Ct 4:12). Mais tarde, o texto a
descreve como sendo um muro, resistente às seduções, em contraste com uma porta
que deixa qualquer um entrar (Ct 8:8-10).
O ponto é
que mesmo antes de conhecer seu amado, ele se reservou exclusivamente para ele.
O Novo Testamento aplica essa verdade ao contexto do casal casado, em que o
corpo de cada um pertence ao outro: "A mulher não tem poder sobre o seu
próprio corpo, e, sim, o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem
poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, a mulher." (1 Co 7:4)Moças, se
Deus permitir, seu Príncipe Encantado
está assentado em cima do seu cavalo branco em algum canto do mundo, com uma
sapatilha de vidro em sua mão, saindo agora de uma longa viagem a seu encontro.
Não saia 15 minutos antes que ele
chegue para ficar com algum sapo que nunca será príncipe! O amor verdadeiro não
somente espera, mas é exclusivamente reservado para a pessoa que Deus escolheu para você.
Gostaria de
oferecer algumas sugestões para proteger a exclusividade de seu coração:
1)
Para Jovens:
a. Preserve-se agora para depois! Lembre-se de que provavelmente existe
alguém neste mundo com somente seu nome escrito na tábua do seu coração.
b. Confie em seus pais, parentes (em Cantares os irmãos são guardiões do
coração da noiva!) e seus líderes espirituais e amigos sábios para lhe dar
direção e conselho em questões do seu coração.
c. Faça um voto de pertencer exclusivamente a pessoa escolhida por Deus
para você!
d. Ore pelo seu futuro cônjuge!
e.
Se você já "pisou na bola" , confesse seu
pecado a Deus e confie que Ele lhe dará um "novo começo". Não viva
debaixo da culpa, mas na graça de Jesus.
2)
Para Pais:
a. Lembrem-se: A responsabilidade de proteger o jardim dos filhos é sua (Pv
23:26 Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus
caminhos.")
b. Preparem seus filhos para a exclusividade do casamento através do seu
exemplo de fidelidade conjugal; ensino bíblico sobre pureza moral; vigia das
amizades e dos relacionamento românticos de seus filhos.
c. Orem pelo futuro cônjuge de seus filhos! Deus não passa vergonha, nem
gagueja quando fala de paixão romântica. Foi Ele quem inventou o amor, e Ele
tem um plano perfeito para sua vida.
Deus reserva os maiores prazeres românticos para
aqueles que saibam esperar o tempo dEle!
Por isso, o amor perfeito é caracterizado por
Esperança e Exclusividade:
"Não acordeis nem desperteis o amor, até que
este o queira."
"Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu"
FONTE: ADVEC/TAQUARA-SEDE
Tomando decisões
juntos
Autor: Luciano Subirá
Há uma ordem de governo e autoridade
estabelecida por Deus no lar. O marido é chamado o cabeça (Ef 5.22-24), e
entendemos que como tal tem direito à palavra final. Porém, isto não quer dizer
que o homem esteja sempre certo ou que não deva ouvir sua mulher. Encontramos
no Velho Testamento uma ocasião em que o próprio Senhor diz a Abraão, seu
servo:
“Ouve Sara, tua mulher, em tudo o
que ela te disser” (Gn 21.12).2
No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos
desprezando o conselho de sua mulher e se dando mal com isto (Mt 27.19).
Precisamos considerar ainda que ser líder não
significa ser autoritário. Quando o apóstolo Pedro escreveu aos presbíteros
(que compõem o governo da Igreja Local), disse em sua epístola que eles não
deveriam ser “dominadores do povo” (1 Pe 5.3). Isto mostra que autoridade e
autoritarismo são duas coisas distintas. Vejo muitos maridos dizerem que suas
esposas TÊM que obedecê-los! Mas ao dizer que as esposas devem ser submissas,
Deus não estava instituindo o autoritarismo no lar. Vale ainda lembrar que
Jesus declarou que aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido (Lc
12.48). Os homens precisam se lembrar de que em matéria de responsabilidade do
lar terão que responder a Deus numa medida maior que as mulheres. Mas não é
preciso que o homem carregue o peso desta responsabilidade sozinho.
É importante que o casal dialogue e tome
decisões juntos. Desde que casamos, minha esposa e eu sabemos quem é o cabeça
do lar, mas foram muitas raras as vezes em que tomei uma decisão por mim mesmo.
Sempre conversamos e discutimos sobre nossas decisões. Às vezes já estamos de
acordo no início da conversa, e às vezes precisamos de muita conversa para
amadurecer bem o que estamos discutindo. Mas sabemos a bênção de caminhar em
acordo e cultivamos isto entre nós. Entendo que se a mulher é chamada de
“auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de sua ajuda. E a ajuda da
mulher não está limitada à atividades domésticas. A Bíblia fala com esta
figura, que deve haver uma relação de companheirismo. Creio que como
auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões.
Este é um processo que exige ajuste. Na hora
de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser e se comportar de cada
cônjuge, vemos o quanto é difícil ouvir ao outro. Mas devemos atentar para o
ensino bíblico sobre isto:
“Responder antes de ouvir é estultícia e
vergonha” (Pv 18.13)3 Tiago nos adverte o seguinte:
“Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo
homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”
(Tiago 1.19).
A verdade é que normalmente somos prontos para
falar e irar-se um contra o outro, mas tardios para dar ouvidos ao que o outro
tem a dizer. E isto precisa ser mudado em nós! Para que haja acordo, precisamos
aprender a ouvir. *Texto extraído do livro “O Propósito da Família”.
Subirá, Luciano.
Em 2017, o renomado pastor Josué Gonçalves
apresentou um vídeo que aponta para os principais deveres do casamento que não
devem ser negligenciados e direciona o casal a desenvolver atitudes e reflexões
a fim de estabelecer um matrimônio saudável. Quais são os sete deveres mútuos
do casamento?
Os sete deveres mútuos do casamento dizem
respeito à convivência real de duas pessoas independentes e diferentes que se
uniram para os mesmos propósitos e ideais.
O sucesso do matrimônio está relacionado com a
busca pelo consenso, a “boa vontade”, o diálogo constante e a capacidade de
"tolerância''. Sendo através do desejo de convivência que as
responsabilidades do marido e da mulher se impõem.
Veja abaixo os pontos principais desses sete
deveres:
1.Fidelidade:
Ser fiel na relação matrimonial, ou melhor,
nas múltiplas facetas do matrimônio, esse é o eixo de consolidação do
matrimônio que está na base da sociedade. A fidelidade não se restringe apenas
ao sexo; limitar a fidelidade apenas sob esse aspecto pode acarretar num
casamento ilusório e morto porque não consegue por si só sustentar o
matrimônio. O casal deve ser fiel em tudo relacionado ao matrimônio (a
convivência social, sexo, educação dos filhos, religião, profissão, finanças,
alegrias e tristezas).
2. Afeição:
O lar deve ser uma “central terapêutica” de
amor. Preste atenção no amor! É responsabilidade do casal aferir esse medidor
que pode crescer ou definhar. O amor é comparável ao jardim, se você não
cultiva, não rega, não cuida, ele morre… O amor é como uma “fogueira acesa”,
remetendo ao versículo em Provérbios (Pv.26:20) que diz “sem lenha o fogo se
apaga”. Por isso, o amor precisa ser nutrido, diariamente alimentado.
3. Cooperação:
Você sabe o que significa cooperar? Significa
operar junto. Cooperação é o terceiro pilar significativo para o bom
funcionamento da relação de um casal. O cônjuge sozinho não pode garantir o bom
funcionamento da relação do casal, nem pode garantir o bom funcionamento do
matrimônio. Os diversos tipos de relacionamento que fogem ao matrimônio, não
podem ter força para separar o casal. Apenas, para fortificá-los, devem ser
TESOURO fabricaebd.org 3 instrumentos para favorecer a união do casal ainda
mais. Esse aspecto merece atenção pois abarca inclusive, a igreja, os amigos, a
família de origem e outros relacionamentos.
Você sabe quais são as duas palavras mais
poderosas na vida de um casal?
Alguns poderiam responder com as palavras amor
e respeito; outros ainda, com perdão e misericórdia. Contudo, nenhuma dessas
tentativas seria a palavra mais poderosa na vida do casal.
As duas palavras mais poderosas na vida de um
casal é CONTA COMIGO! reforçando a importância da cooperação.
4. Tolerância:
A convivência matrimonial é o meio ideal para
se aprender a flexibilizar e tolerar.
Nesse processo é fundamental que o cônjuge
aprenda a respeitar a opinião do outro. Frequentemente é observável que é
exatamente na divergência que o casal encontra um eixo para alcançar melhores
escolhas a fim de validar e resolver os desafios do dia a dia. As opiniões
diferentes, quando respeitadas, não levam ao desastre, mas, sim, enriquecem
aquele que aprende a conviver com elas.
5. Submissão:
A submissão mútua é um aspecto negligenciado
na ética cristã, à luz da palavra de Deus, os cônjuges devem subordinar-se um
ao outro. Em Efésios 5:21 afirma “Sujeitai-vos uns aos outros em amor”.
É agradável
observar a resposta do casal sobre quem manda em casa. Geralmente, a mulher
responde não ser ela e o marido também afirma não ser ele.
Raramente é respondido que quem manda é o
amor... Quando o amor é determinante na casa, cada um cumpre muito bem o seu
papel. Essa é uma boa resposta para que haja crescimento saudável e
sustentável.
6. Diálogo:
Sobre o diálogo, deve ser franco e sincero. O
matrimônio vive do diálogo entre os cônjuges. O silêncio pode se tornar uma
“arma terrorista” que destrói o lar, uma forma de indiferença que mina aos
poucos. Lembrando que o contrário de amor não é ódio, mas a indiferença.
Não podemos permitir que os canais de
comunicação sejam bloqueados. A vida do casamento passa pelos meios de
comunicação que existem no matrimônio e que, por sua vez, não havendo diálogo
não existe casamento saudável, reafirmando “o divórcio sempre é precedido pela
morte do diálogo”.
7.
Perdão: O perdão é a humildade para admitir erros e prontidão, para confessar
pecados num diálogo aberto. O arrependimento e o perdão são os elementos
especificamente cristãos que enriquecem o matrimônio e o tornam uma verdadeira
escola de fé. Consigo compreender o porquê de Jesus ter dado aquela resposta a
Pedro quando ele perguntou: até sete vezes eu devo perdoar meu irmão? E Jesus
disse: Não, Pedro. Não é até sete vezes, mas setenta vezes sete. (Mt.18:22)
Ou seja, 490 vezes e acrescento que essa
quantidade é diária. Sem perdão é impossível conviver
Casamento é para quem aprendeu a arte de
perdoar. O perdão sustenta o diálogo que, por sua vez, sustenta a unidade e é
na unidade do casal que está sua força.
Deus abençoe você, Deus abençoe sua família, Deus abençoe sua casa. Lembrem-se, nenhum sucesso justifica o fracasso de uma família ou de um casamento. Você nasceu para vencer! Gonçalves, Josué.
Casais parecidos com Deus
Uma outra
maneira como Deus se torna parte em nosso casamento é como modelo e referência
para nossas vidas. O Senhor é o padrão no qual devemos nos espelhar:
“Sede,
pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Efésios 5.1).
O Novo Testamento revela com clareza que o
plano divino para cada de nós é conformarmo-nos com a imagem do Senhor Jesus
Cristo.
“Porquanto aos que de antemão conheceu,
também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que
ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8.29).
As Escrituras declaram que fomos
“predestinados” (destinados de antemão) para sermos conformes à imagem de
Jesus. Cristo é nosso referencial de conduta. O apóstolo João declara que
“aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele
andou” (1 Jo 2.6). O apóstolo Pedro afirmou que devemos seguir os Seus passos,
o que significa: caminhar como Ele caminhou (1 Pe 2.21). A transformação que
experimentamos na vida cristã é progressiva (a Bíblia chama “de glória em
glória”) e tem endereço certo: tornarmo-nos semelhantes a Jesus (2 Co 3.18).
O Senhor Jesus atribuiu ao “coração duro” o
grande motivo da falência do matrimônio (Mt 19.8). As promessas de Deus ao Seu
povo no Antigo Testamento eram de um transplante de coração (Ez 36.26); o
Senhor disse que trocaria o coração de pedra (duro, da natureza humana decaída)
por um coração de carne (maleável, com a natureza divina). A nova natureza deve
afetar nosso casamento. Se Deus passar a ser o modelo ao qual os cônjuges
buscam se conformar, certamente se aproximarão um do outro e viverão muito
melhor.
Pense em dois cônjuges cristãos manifestando
as nove características do fruto do Espírito (G1 5.22,23): amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Se
manifestarmos a natureza de Deus, andaremos na plenitude do propósito divino
para os relacionamentos. Cresci ouvindo meu pai dizer (e aplicar em relação ao
casamento) o seguinte: “Quando duas coisas se parecem com uma terceira,
forçosamente, serão iguais entre si”. Ele dizia que se o marido e a mulher vão
se tornando parecidos com Deus, então eles ficam mais parecidos um com o outro.
Quero falar de apenas três valores (entre
muitos) que encontramos na pessoa de Deus e que deveríamos reproduzir em nossa
vida espiritual matrimonial. Certamente muitos casamentos podem ser salvos
somente por praticar estes princípios: amar, ceder e perdoar .
A importância de amar
Se Deus será parte de nosso casamento como
modelo e referência, então temos que aprender a andar em amor, uma vez que as
Escrituras nos revelam que Deus é amor (1 Jo 4.8). A revelação bíblica de que
Deus é amor não foi dada apenas para que saibamos quem Deus é, mas para que nos
tornemos imitadores d’Ele:
“Sede,
pois, imitadores de Deus, como filhos amados, e andai em amor, como também
Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a
Deus, em aroma suave” (Efésios 5.1-2).
Há
diferentes palavras usadas no original grego (língua em que foram escritos os
manuscritos do Novo Testamento) para amor: “eros” (que retrata o amor de
expressão física, sexual), “storge” (que fala do amor familiar), “fileo” (que
aponta para o amor de irmão e / ou amigo), e “ágape” (que enfoca o amor
sacrificial). Quando a Bíblia fala do amor de Deus, usa a palavra “ágape”; este
é o amor que devemos manifestar.
Ao escrever aos coríntios, o apóstolo Paulo
ensina como é a expressão deste amor:
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde
em ciúme, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente,
não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se
alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13.4-7).
Se imitarmos a Deus e manifestarmos este tipo
de amor, as coisas certamente serão bem diferentes em nosso matrimônio!
A importância de ceder
A grande maioria das brigas e discussões gira
em torno de quem está certo, de quem tem razão. Muitas vezes, não vale à pena
ter a razão; há momentos em que a melhor coisa é ceder, quer isto seja
agradável, quer não. Observe o que Jesus Cristo nos ensinou a fazer:
“Eu,
porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer te ferir na face
direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a
túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai
com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que Ihe
emprestes” (Mateus 5.39-41).
Se seguirmos
a Deus, como nosso modelo e referencial e aos seus princípios, o casamento tem
tudo para funcionar. O matrimônio não é um desafio por causa da pessoa com quem
convivemos, e sim porque esse convívio suscita nossa carnalidade e egoísmo e
mostra quem nós somos. A dificuldade não está no cônjuge, e sim na nossa
inaptidão em ceder. Se amadurecermos nesta área, nossa vida conjugal
definitivamente colherá os frutos.
A importância de perdoar
Se imitarmos
nosso modelo e referencial, que é Deus, e perdoarmos como Ele perdoa como um
ato de misericórdia e não de merecimento; incondicional e sacrificialmente –
levaremos nosso relacionamento a um profundo nível de cura, restauração e
intervenção divina. A instrução bíblica é muito clara em relação a isto:
“Antes, sede uns para com os
outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus,
em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.32)
Concluindo,
sem Deus (presente, intervindo e como nosso referencial) no casamento será
impossível viver a plenitude do propósito divino para o matrimônio, mesmo um
casal que nunca se divorcie viverá toda sua vida conjugal aquém do plano de
Deus. Por melhor que pareça sua relação aos olhos humanos, ainda estará
distante do que poderia e deveria viver. *Texto
extraído do livro “O Propósito da Família”.
Subirá, Luciano.
Fonte: fabricaebd.org
A SEGURANÇA DO AMOR CONJUGAL
O livro dos cânticos dos cânticos, ou cantares de Salomão é
um conjunto de poesias que celebra a beleza do amor conjugal. São poesias de
beleza grandiosa, onde as comparações entre o ser humano e a natureza é uma constante.
A união de um homem com uma mulher, em uma aliança de amor é o tema desse
conjunto de poesias. Vive-se hoje uma idéia que ninguém é de ninguém, essa
idéia é extremamente prejudicial para a família.
Os
filhos não são mais de ninguém, pois a mãe também não é de ninguém, e o pai também
não é de ninguém. O plano de Deus para o casal é que o cônjuge pertença ao
outro. É o pertencer ao outro que traz segurança emocional para o esposo e para
a esposa. Uma relação saudável, que gera confiança e cumplicidade é necessária,
o selo da aliança necessita ser feito entre as partes. “Põe-me como selo
sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço” (Ct 8.6a). Colocar o amor com
um selo, como sinal de propriedade é base para um relacionamento dar certo.
Alguns
anos atrás, as pessoas tratavam as outras pelo nome do cônjuge, da esposa ou
esposo. Era Juvenal de Maria, A Tânia do Ronaldo... Essa maneira de tratar as
pessoas identificava-nas como tendo uma aliança. Na antiguidade, quando os reis
escreviam ao povo uma mensagem, uma portaria, uma lei, um edito, colocava na
carta ou no comunicado o seu selo. O monarca marcava com a imagem que estava no
seu anel, aquele papel de comunicado. O selo era garantia que o comunicado era
realmente oficial, e não um boato, um charlatão falando em nome do rei. Por
como selo no coração é marcar o outro com a certeza do amor compromissado em
aliança dos casais. Catares de Salomão continua expressando porque é necessário
que o amor seja celebrado com uma aliança (não falo do anel, que é o símbolo da
aliança), mas sim do pacto entre um homem e uma mulher. Diz: “porque o amor é
forte como a morte” (8.6b). Por que o amor é forte como a morte? Porque ele, o
amor pega o homem nos caminhos da vida, ninguém fica sem amar, essa é uma
escolha que o ser humano não faz. O que o homem decide é o que, a quem amar.
Amar errado, amar as coisas erradas, os caminhos errados, a pessoa errada...
Mas o não amar é impossível. O desfio é o amor ao certo, amar segundo os planos
do Eterno, do Criador. Porque o amor é forte como a morte, isto é, ninguém
escapa da certeza que vai morrer. O amor também tem essa característica forte,
jamais escaparemos dele. Para não amar errado eu preciso ser comprometido com o
meu parceiro (a), não só emocionalmente, mas mentalmente, com a minha razão,
com meu entendimento.... O amor não é passageiro, Diz o cantares: 8:7
“As
muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém
desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam”.
Quando a aliança chegou á concretização o
texto sagrado diz que “as muitas águas não pode apagar este (um homem com a sua
mulher) amor”. As tempestades que um casal passa, pode prejudicar a qualidade
emocional do casamento, mas jamais destruir o amor. Mulheres feridas, homens
traídos, falam que não amam mais, que odeia um ao outro, que querem matar.
Todas essas falácias são esconderijos para camuflar a vergonha, a dor do
dissabor amoroso. Também para justificar socialmente, mostrar-se forte.
Quando aprofunda a conversa, a verdade
vem à tona: as tempestades, as trovoadas, os ventos, jamais pode apagar o amor,
se ele realmente existir. Você e o seu marido são aliados, sua esposa é sua
aliada, portanto é preciso identificar o problema que está entre vocês dois. Em
um relacionamento conjugal é necessário entender isso. Se as pessoas envolvidas
em aliança identificar os problemas, vai parar de achar que a esposa ou esposo
é o problema, quando na verdade é aliando (a), e aliado íntimo. Acabar um
relacionamento por mais difícil que seja a situação, é um prejuízo para todas
as partes envolvidas, cônjuges e filhos. O amor jamais acaba ele é forte como a
morte, as muitas águas, as muitas enchentes não podem destruí-lo, portanto há
tempo para restaurar os estragos feitos pela tempestade, vai e procure seu amado
(a), procure ajuda com conselheiros que entendem o valor do casamento.
CIRLON PEREIRA
FONTE:
ESCOLA BEREANA- ADVEC
QUAL
O VERDADEIRO SENTIDO DE CANTARES DE SALOMÃO?
Não é fácil responder
esta pergunta porque ela vem quase sempre de uma grande confusão na mente de
quem pergunta provocada por opiniões divergentes de líderes muitas vezes
respeitados e influentes. Quero deixar bem claro que não é errado haver
divergência de opiniões de líderes evangélicos sobre temas secundários, isso
muitas vezes é sadio, afinal, nós temos liberdade para pensar e dar nossa
opinião; isto foi conquistado pela reforma e não nos pode ser tirado.
Historicamente o livro em apreço sempre foi interpretado de uma forma espiritual e alegórica. Os comentaristas geralmente falam deste livro como sendo a revelação do amor de Deus para com Israel e consequentemente do amor de Jesus pela Igreja. Muitos versículos são usados para defender esta interpretação: (Ez 16; Ef 5.25; Ap 22.17) entre outros ¹. Na verdade, não podemos desprezar a verdade de que o amor de Cristo pela igreja foi simbolizado pelo amor que o marido deve ter por sua esposa (Ef 5.25), de que da mesma forma o amor de Jeová por Israel foi simbolizado (Ez 16), e de que nós somos a noiva de Cristo (Ap 22.17). Porém no Novo Testamento não há qualquer referência ao livro de Cantares para justificar esta interpretação, apesar de entender que ela é válida desde que o propósito principal do livro não seja desprezado.
O propósito do livro de Cantares de Salomão:
Segundo Donald Stamps,
comentarista da Bíblia de estudo Pentecostal, o tema do livro de Cantares é o
amor conjugal. Ele foi escrito aproximadamente em 960 a.C. por Salomão. O
título pode ser traduzido literalmente por “Cântico dos Cânticos” que significa
o Maior Cântico. Esse livro faz parte dos livros considerados “Escritos
Sagrados” dos judeus e era lido sempre na festa da Páscoa. Abaixo segue parte
do comentário de Donald Stamps:
“Este livro foi inspirado pelo Espírito Santo e inserido nas Escrituras para ressaltar a origem divina da alegria e dignidade do amor humano no casamento. O livro de Gênesis revela que a sexualidade humana e o casamento já existiam antes da queda de Adão e Eva no pecado (Gn 2.18-25). Embora o pecado tenha maculado essa área importante da experiência humana, Deus quer que saibamos que a dita área da vida pode ser pura, sadia e nobre [...] ².”
O Pastor Elinaldo
Renovato também afirma:
“A ordem de crescer e multiplicar não foi dada a
solteiros, mas a casados. Gn 1.27,28. - Deus não quis que o homem vivesse só.
Gn 2.18,24; Sl 68.6;113.9. - Deus exorta o homem a desfrutar o sexo com a esposa
e não com a namorada ou a noiva; Em Cantares de Salomão, tem-se a exaltação do
amor conjugal e não entre solteiros. Ct 4.1-12; Ef 5.22-25. ³”
O que podemos ver atualmente é o desprezo por este
livro em sua mensagem central que é ressaltar sobre a atividade sexual em sua
forma lícita de prática. Logo, este livro pode ser utilizado para falar mais
abertamente sobre o que é lícito ou não em relação ao sexo, pois suas
revelações nesta área são muitas, apesar da difícil assimilação por causa dos
símbolos
utilizados no livro. Por exemplo, o “jardim fechado”
citado no cap. 4 e v. 12 é visto como uma referência à virgindade da noiva,
podendo ser usada para defender a pureza sexual de nossos jovens antes do
casamento. São muitas as contribuições deste livro para a igreja e o apelo é
para que olhemos para ele com mais cuidado e para que aproveitemos tudo o que
nos pode oferecer, afinal, “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o
ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,” (2 Tm
3.16).
FONTE: http://crescendoparaedificar.blogspot.com/2017/04/licao-02-os-alicerces-da-experiencia.html
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