domingo, 28 de março de 2021

Lição 1 - Família, Onde Tudo Começa

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Lição 1 - Família, Onde Tudo Começa

 TEXTO BÍBLICO BÁSICO

 Efésios 5.22-29,31

22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor;

23 - porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.

24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.

25 - Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,

 26 - para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,

 27 - para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

 28 - Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.

 29 - Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 31 - Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne.

 Efésios 6.1-4

1 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.

 2 - Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,

 3 - para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.

 4 - E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.

                                         Texto Áureo 

Deus faz que o solitário viva em família.

 Salmo 68.6ª

CONCLUSÃO

 Quanto mais saudável for a família, mais saudável será a igreja, porque as igrejas são amostras dos nossos lares: famílias problemáticas, igrejas problemáticas; famílias saudáveis, igrejas saudáveis. Que Deus nos abençoe e nos desperte para essa realidade. Que Ele seja glorificado em nossa casa e desvie toda a fúria diabólica contra nós, contra os princípios divinos. Renovemos a cada dia o entendimento de que a família é o altar onde Deus é servido primeiro; é o lugar em que o nosso coração pulsa primeiro e onde nossas carências são primeiramente atendidas.

 LIÇÕES DA PALAVRA DE DEUS - 2º TRIMESTRE/2017

FAMÍLIA CRISTÃ - PROTEÇÃO, PARCERIA E AMOR

COMENTARISTA: Pr. Estevam Fernandes

 


  Lição 01 – Família, onde tudo começa

(Pr. Anderson Pereira)

Texto Bíblico Básico: Ef 5.22-29, 6.1.24

Texto Áureo: Sl 68.6a

OBJETIVOS DA LIÇÃO:

Entender que:

1) Deus criou a família para ser ninho de afetividade;

2) Para ser o primeiro templo da espiritualidade; e

3) Para ser uma escola de crescimento.

Orientação aos alunos:

1) Leia livros e assista vídeos sobre família cristã;

2) Procure um Pastor que trata de família ou uma família cristã bem estruturada para se aconselhar.

PALAVRA INTRODUTÓRIA

A família é a célula principal da sociedade. Quando Deus criou o homem e a mulher, lhes deu ordem para crescer e multiplicar.

O apóstolo Paulo cita em Efésios 5.22-31 a relação entre marido e esposa, a qual tem a função de se amarem, se respeitarem e gerarem filhos. Como resultado o casal somado aos filhos geram a FAMÍLIA.

Na mesma carta, Paulo descreve como resultado do relacionamento entre pais e filhos as RELAÇÕES HUMANAS. Família é o LABORATÓRIO de formação inicial para lidar com o mundo em que vivemos.

Dependendo como nos relacionamos dentro dessa família e colocamos como centro dela o Deus que nos criou, Este derrama sobre nossos lares incontáveis e infinitas bênçãos.

À luz da ordem que Deus estabeleceu na criação e na sociedade, parece no mínimo lógico que Ele tenha também estabelecido uma ordem para o lar. Se a seguirmos, nossa casa prosperará. Se fizermos as coisas do nosso jeito ou usarmos o nosso próprio entendimento, fracassaremos totalmente. Devemos entender o Seu plano e segui-lo, para que nossos filhos sejam formados dentro da justiça e com isso haja a preservação da verdadeira família.

Sem essa ordem (hierarquia) e sem autoridade dentro da família, tornamo-nos sujeitos à luxúria e ao pecado. As características de um lar estabelecido sem Lei são: desordem, conflito, isolamento, orgulho próprio, queixas, assunto não resolvidos e uma quantidade de egocentrismo e infelicidade.

1. DEUS CRIOU A FAMÍLIA PARA SER O LÓCUS DA FELICIADE HUMANA

  LÓCUS - Palavra do latim, que significa literalmente "lugar", "posição" ou "local".

 Nosso tempo é limitado na terra, até Jesus voltar, todos nós retornaremos ao pó.

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,...” (Hebreus 9:27)

- “ vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.” (Eclesiastes 3:20)

-“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Salmos 90:12)

   Não fomos criados para viver em tormentos. Na maioria das vezes quem coloca o tormento dentro de casa somos nós mesmos.

  A palavra usada por Deus quando criou a família foi “MUITO BOM

      A família para Deus é o local (lócus) da FELICIDADE.

1.1 TODA A FAMILIA CRISTÃ DEVE SER UM LUGAR DE PAZ, VIDA E ESPERANÇA

Existe um esforço muito grande da sociedade ímpia para destruir a família verdadeira.

- O homem incrédulo procura a todo o momento deturpar o conceito verdadeiro de família (novelas, propagandas, mídias sociais, falsas igrejas etc...) inclusive dizendo que a felicidade não está relacionada a ela.

Temos que conhecer profundamente o porquê de Deus ter instituído a família e nos orientar quanto ao proceder dentro do lar, sabendo que o lar é o ÚTERO DA FELICIDADE.

VAMOS CITAR A LUZ DA BÍBLIA ALGUNS PROCEDERES CORRETOS RELATIVO À FAMÍLIA:

- Vós, maridos, amai vossas mulheres (Efésios 5:25)

- Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. (Efésios 5:22,23)

- Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. (Efésios 6:1-4)

- O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. (1 Coríntios 7:3,4)

- As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convêm a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada. (Tito 2:3-5)

O Pai humano deve ser a imagem do Pai celestial, devendo trabalhar e discipular os seus filhos do mesmo jeito que Deus faz. Um pai supre as necessidades físicas dos seus filhos e provê liderança espiritual, a fim de que sejam moldados para serem uma semente de Justiça que encha a Terra para a Glória de Deus.

- A mãe compartilha da autoridade do Pai procurando ter o cuidado de não destruí-la perante os filhos e da mesma conformidade o Pai. A autoridade opera por meio do amor, e existe um equilíbrio entre ambos.

1.2 O QUE FAZ UMA FAMÍLIA FELIZ

AMOR, COMPREENSÃO, RESPEITO, DIÁLOGO, LIMITES, DIVERSÃO, VIDA SEXUAL ENTRE OS CÔNJUGES, CONSELHOS, AUTORIDADE, SUBMISSÃO AO ESPÍRITO SANTO, OBJETIVOS DE VIDA, HONRA, ATITUDES CORRETAS, PERDÃO, ZELO PELAS LEIS DE DEUS

  O PASTOR DEVE SER EXEMPLO DE LÍDER FAMILIAR 

           A MULHER DEVE SER VIRTUOSA (PV 31.10-31)

      FAMILIA FELIZ (SALMO 28)

      FAMILIA INFELIZ – ACÃ, O PAI ERA MAU CARÁTER, A FAMILIA PERECEU.

2. DEUS CRIOU A FAMÍLIA PARA SER O NINHO DE AFETIVIDADE

Não se resume só em sexo, dinheiro e presentes, mas sentimentos que nutrem a alma e o espírito. Rir juntos, cantar juntos, sair juntos quando possível, se reunir para conversar, sentar para as refeições (mesa).Os braços do pai, o colo da mãe o ombro do irmão, são lugares formidáveis para essa afetividade.

Afirmar as habilidades e virtudes dos filhos, da esposa, do marido pode estabelecer o tom para o resto da vida para uma família saudável.

A falta dessa afetividade pode trazer transtornos irreversíveis no seio da família.

2.1 DEMANDAS AFETIVAS

Não podemos tratar do lado afetivo familiar com compras de alegria (presentes, mesada, viagens etc..) temos que trabalhar o caráter dentro do seio familiar, para que possamos transmiti-los para dentro da igreja.

As recordações mais importantes dos seus filhos não serão os dias de igreja cheia, mas os grandes momentos que vocês passaram juntos;

- Falta de afetividade = transtornos (sexualidade, comportamento, violência, suicídio)

- não podemos herdar erros de nossos pais, temos que fazer a diferença.

- pessoas carentes de afetividade = demandas emergentes = risco psíquico

A frase mais importante no seio da família não é “cadê o controle” mas “eu te amo”.

2.2 SOMOS CHAMADOS POR DEUS PARA GERAR NA NOSSA FAMÍLIA UM LUGAR DE SAÚDE AFETIVA

- Cônjuge mal amado;

- a falta do “EU TE AMO”

- a falta do abraço

- a falta do beijo

- as preferências (filhos)

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel”. (1 Timóteo 5:8)

3. DEUS CRIOU A FAMÍLIA PARA SER O PRIMEIRO TEMPLO DA ESPIRITUALIDADE

- Nossa casa, exemplo para os vizinhos. Temos que ser imagem e semelhança de Deus, sal da terra e luz do mundo;

- Pai sacerdote do lar

- mãe conselheira e orientadora dos filhos

3.1 O PRIMEIRO ALTAR DO CRISTÃO DEVE SER SUA CASA

- A importância do culto doméstico

Instrui o menino no caminho que deve andar (Pv 22.6)

- temos que tomar cuidado para não quebrarmos o altar do nosso lar.

4. DEUS CRIOU A FAMÍLIA PARA SER UMA ESCOLA DE CRESCIMENTO

- Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo; (1 Pedro 2:1,2)

- À universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; (Hebreus 12:23)

Temos que ter cuidado para que não entremos numa degradação espiritual dentro de nossa casa. Temos que fazer a triagem daquilo que deixamos entrar através de nossas portas, nossos atos, das mídias sociais, das músicas e dos programas de televisão.

Somos Lócus da felicidade, ninho de afetividade, laboratório para a formação da vida e primeiro templo.

O Espírito Santo só habita numa casa organizada, zelosa, purificada para que Ele possa entrar e fazer morada.

O Brasil já é um dos países destruidores da família tradicional através das ideologias demoníacas introduzidas pela mídia, grupos LGBT, ONGs, políticas de cunho socialistas entre outros.

O próprio governo já procura introduzir leis que privem os pais da educação dos filhos, que evitem as chamadas “DISCRIMINAÇÕES”, ideologias de gêneros etc.

4.1 GRANDE PARTE DO QUE SOMOS TEM EXPLICAÇÃO EM NOSSA HISTÓRIA FAMILIAR

É no contexto da família, na dinâmica das experiências intrafamiliares (sentimentos, relacionamentos, atitudes, valores e espiritualidade), que o nosso ser vai sendo formado e moldado para lidar com o mundo.

- cuida com o jugo desigual!

- UMA FAMÍLIA FORTE VENCE O MUNDO.

- QUANTO MAIS SAUDÁVEL A FAMÍLIA, MAIS SAUDÁVEL SERÁ A IGREJA. 

- FAMÍLIA PROBLEMÁTICA, IGREJA PROBLEMÁTICA.

- FAMÍLIA SAUDÁVEL, IGREJA SAUDÁVEL.

          “Família, o altar onde Deus é servido primeiro” 

          Fonte ESCOLA BEREANA - ADVEC

Família: comunidade de discípulos

 Autor: Marcos de Almeida

    Jesus concebeu a comunidade dos fiéis tendo como referência o conceito familiar que transcende laços naturais de parentesco. Este é um aspecto central do chamado ao discipulado.

  O ser parte da família cristã pode até mesmo levar a divisões em outras relações, como, por exemplo, entre parentes, amigos, colegas… A rejeição pode ser uma realidade na vida de uma pessoa que tomar uma decisão final por Cristo.

  Jesus experimentou afastamento de sua própria família durante seu ministério terreno, quando declarou lealdade suprema a Deus Pai. Agora, a família de Deus é formada pelos discípulos que abriram mão daqueles vínculos naturais para uma lealdade absoluta a Cristo.

  Os discípulos de Jesus também deixaram casas, redes, família para seguir a Jesus. Pedro e outros discípulos deixaram tudo para segui-lo, e receberam a promessa de Jesus de que aqueles que deixaram tudo receberiam, neste tempo presente, cem vezes mais de tudo o que deixaram com perseguições, mas na eternidade, vida eterna.2

  No entanto, o que devemos deixar para permanecer na família de Deus? A resposta é simples: todos aqueles laços que se mostram potencialmente conflitantes com os deveres espirituais propostos por Deus. Ou seja, Jesus nos ensina a recusar a imposição dos limites pelos laços com pessoas, quando esses laços fazem pressão para que deixemos a missão que o Pai nos deu, quando esses laços nos puxam para longe de uma vida devocional, quando esses laços arrancam de nosso interior as sementes plantadas pelo Senhor.

  A família natural tem grande importância nos propósitos de Deus, porém não pode ser a mais alta prioridade do cristão. Há um chamado superior, o chamado para o discipulado. Jesus ensinou que o compromisso com a verdade pode resultar em decisões radicais, quando devemos pôr em primeiro lugar o Senhor Jesus.

  Isso jamais pode significar negligência da responsabilidade com a família. Jesus ensina que, se o discipulado conflitar com as obrigações familiares de um cristão, então se deve buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça.

  Por isso, toda a nossa vida deve ser dirigida pelos ensinos de Jesus Cristo, de modo que sejamos encontrados aprovados pelo Senhor. Fomos chamados para sermos discípulos de Jesus, e para tal discipulado é necessário estar convicto de que nada nesta existência pode ser mais importante do que crescer na graça e no conhecimento do nosso amado Jesus Cristo.

  Assim, o conceito de família cristã é unidade real, numa dinâmica espiritual entre Jesus e aqueles que aceitaram uma das condições do verdadeiro discipulado: “Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda a própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14.26). Amém.

     Referências Almeida, Marcos.

     Família: comunidade de discípulos

        Por que a família é um projeto de Deus?

  A família é projeto de Deus porque foi Ele próprio quem a instituiu. Isso significa que a origem da família não se deu através de um projeto humano, mas através do projeto divino. Então qualquer ideologia que diga que a família é uma instituição ultrapassada e antiquada ao nosso tempo, é maligna. O propósito de Deus para a família não mudou!

  Infelizmente estamos vivendo dias em que os valores estão sendo invertidos. Aquilo que é correto está se tornando sinônimo de inadequado; enquanto aquilo que é errado está sendo cada vez mais admirado como o padrão a ser seguido por uma sociedade corrupta. Todavia, as verdades bíblicas sobre a família são irrevogáveis e permanecem válidas independentemente do comportamento pecaminoso do homem. A família é um projeto de Deus e continuará sendo.

    Família, projeto de Deus

  A Bíblia não deixa qualquer dúvida de que a família é projeto de Deus. O estudo bíblico sobre família revela que Deus criou o homem e logo lhe deu a mulher como companheira. A Escritura afirma que Deus declarou que não era bom que o homem estivesse só, e por isso lhe preparou uma auxiliadora idônea (Gênesis 2:18).

   Então depois de ter criado o homem e a mulher, Deus juntou-lhes como um casal e os abençoou para que fossem férteis e se multiplicassem sobre a terra (Gênesis 1:28). Portanto, a unidade familiar nasce a partir do casamento.

   A Bíblia é clara quanto a isso: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne” (Gênesis 2:24). Assim, o próprio Deus foi quem instituiu a família sobre a base do casamento, onde o homem e a mulher se unem tornando-se uma só carne, para que vivam juntos em plena comunhão.

   Pelo restante de todo o Antigo Testamento a família aparece como sendo projeto de Deus e benção para o homem. O livro de Provérbios, por exemplo, traz várias passagens que destacam a família como uma dádiva do Senhor (Provérbios 18:22; 31:10-12). O mesmo ocorre no Novo Testamento que também enfatiza o padrão bíblico para a família como projeto de Deus (Efésios 5:18-6:4).

   Jesus e a família

   Muitas pessoas que atacam o padrão bíblico para a família alegam que esses padrões são frutos do conservadorismo religioso. Algumas dessas pessoas ainda tentam criar um contraste entre a pauta defendida pelos cristãos quanto ao significado de família e o que realmente Jesus disse sobre esse tema.

   A ideia dessas pessoas sempre é colocar Jesus Cristo como um tipo de guru da paz e do amor que aceita como válida qualquer expressão afetiva. Então nesse caso, supostamente a essência da família construída sob a base do matrimônio monogâmico, monossomático, heterossexual e indissolúvel, seria apenas um pensamento extremista que não reflete o ensino de Jesus sobre o assunto.

   Mas é claro que essas pessoas estão completamente erradas. O Senhor Jesus reconheceu que a família é projeto de Deus e defendeu os princípios bíblicos imutáveis que a regulam.

   O teólogo William Hendriksen pontua o posicionamento do Senhor Jesus sobre a família durante o seu ministério terreno (C.N.T. Marcos, pág. 490; ed. Cultura Cristã). Em resumo, ele lembra que:

   ● Jesus reafirmou os laços do matrimônio entre homem e mulher e declarou sua indissolubilidade como uma instituição divina (Marcos 10:5-9).

  ● Ele considerou tanto o marido quanto a esposa iguais diante de Deus (Marcos 10:11,12).

  ● Ele assumiu que os pais seriam bondosos com seus filhos, e lhes proveriam com o que fosse melhor para eles (Mateus 7:9-11).

 ● Ele enfatizou a lei divina de que os filhos devem honrar os seus pais (Marcos 7:6-13). Ele reafirmou essa regra por meio do seu próprio exemplo pessoal. Ele foi obediente aos seus pais, e, mesmo quando se encontrava na cruz, mostrou um cuidado amoroso para com a sua mãe (Lucas 2:51; João 19:26,27).

  ● Ele amou os pequeninos, tomou-os em seus braços e, gentilmente, os abençoou (Marcos 10:13-16).

  ● Ele insistiu que os laços que nos unem à família terrena são suplantados pelos vínculos que unem os membros da família espiritual (Marcos 3:31-35; cf. Mateus 7:11; 10:37). Consequentemente, ele considerava a família terrena como uma escola de treinamento para a família celestial.

   Portanto, a família é projeto de Deus e sua importância é tão grande que a família terrena prefigura a família celestial que durará para sempre.

   Referências Conegero, Daniel.

   Por que a família é um projeto de Deus

                     FONTE: 

                                         

            A Família na UTI

A Família na UTI

  Uma das maiores frustrações deste final de século é a crise que se abate sobre a família. A desagregação da família tira o brilho do progresso, das conquistas e da expansão do conhecimento que nosso século promoveu. Ver a família sendo destruída causa uma dor profunda na consciência dos que levam a vida a sério.

  O desmoronamento da família coincide com a crise da afetividade . A essência de nossas vivências está nos relacionamentos significativos, especialmente aqueles que se dão no âmbito de vida familiar. A afetividade é uma espécie de “ cimento” na construção das relações humanas, e o homem do nosso século, preso às garras do individualismo, vai excluindo da sua vida a afetividade como algo relevante.

  Sob o ponto de vista terapêutico, cuidar da família implica um cuidado urgente de nós mesmos, especialmente no que se refere aos nossos sentimentos, pois eles é que dão sentido e consistência à nossa vida. Sentimentos sadios implicam em relacionamentos sadios e isso é também uma questão de aprendizagem, e exigindo um esforço de cada um de nós, para o bem da família. Aprender a amar, a valorizar os outros a respeitar, a perdoar, a esvaziar-se de si, a abraçar, a valorizar os pontos positivos das pessoas, são gestos simples que poderão produzir mudanças profundas na vida em família. Dizer “eu te amo” é muito mais fácil do que alimentar o ódio. Nenhuma família sobrevive sem amor, pois somente ele produz em nós atitudes tais como: tolerância, misericórdia, paciência, confiança, perdão e renúncia.

   Um segundo cuidado urgente para salvar a família está na solidificação da relação marido/mulher, eixo básico dos relacionamentos familiares. Infelizmente, muitos filhos crescem sem ver sequer seus pais juntos, e outros, por sua vez, jamais viram os pais abraçados, vivenciando afeto e ternura. O modo de viver dos pais afeta diretamente o modo de ser dos filhos, por isso mesmo, assistimos a um crescimento assustador de filhos drogados, rebeldes, agressivos, apáticos e inseguros. Quando se fortalece as bases, toda a construção fica mais segura.

   É fundamental também para a saúde da família uma revisão dos nossos valores. Estes valores devem ultrapassar o limite do material e das coisas transitórias. Quando um filho precisa de um brinquedo para sentir-se amado pelos pais; quando a esposa precisa de uma jóia para sentir-se amada pelo marido, é sinal que nesta família os valores estão invertidos, pois as pessoas devem valer pelo que são e sentem e nunca pelo que possuem ou possam oferecer.

    Sobretudo, os valores espirituais como fé, a esperança e o louvor. Tentar “salvar” a família desta crise aguda sem a presença de Deus e a força do amor é, como disse Jesus, construir a casa sob areia. - ao primeiro vento forte tudo cai.

               Pastor Estevam Fernandes



     1 FAMÍLIA, CRIAÇÃO DE DEUS

 "Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão ambos uma carne" (Gn 2.24).

 A . única configuração familiar reconhecida por Deus é a que é formada de pai, mãe e filho. No princípio da Criação, Deus concluiu que não seria bom o homem viver na solidão, e criou a mulher para viver a experiência humana ao seu lado. A família é instituição criada por Deus. Antes de fundar a Igreja, Deus criou o casamento e, como decorrência deste, instituiu a família. Essas instituições especiais, fruto da mente do Criador, têm sido terrivelmente atacadas pelas forças do mal.

   O espírito do Anticristo tem dominado a mente do homem pós--moderno, a tal ponto de promover verdadeira subversão dos valores morais, que se fundamentam na Palavra de Deus. Uniões abomináveis de pessoas do mesmo sexo têm sido aprovadas por lei, como se fossem famílias, em aberta afronta contra a Lei de Deus.

    Quando Deus criou o homem e a mulher, já tinha em mente a família (Gn 2.24). No Salmo 128, encontramos o valor da família no plano de Deus: "Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor!" (SI128.1,3,4). São promessas de Deus para a família que nele crê, teme-oe lhe obedece.

Deus disse a Abraão: "E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12.3). Deus deseja que, em cada lar, haja um ambiente espiritual que honre e glorifique o seu nome. O amor de Deus pela humanidade faz com que Ele veja todas as famílias da terra como alvo de sua bênção, pois todos os homens a Ele pertencem (SI 24.1). Porém, só podem desfrutar do favor de Deus as famílias que se sujeitam a obedecera sua palavra.

   Estudar sobre o valor da família é de muita importância para nós,pois, de uma forma ou de outra, nascemos numa família, pobre ou rica, desconhecida ou famosa, pequena ou grande, evangélica ou não. A família é a base de nossa vivência. Dela nascemos e dela dependemos na maior parte da existência. Isso é plano de Deus.

 I - A FAMÍLIA HO PLANO DIVINO

1.  O propósito de Deus

  O homem, na sua origem, e principalmente após a Queda, jamais teria o poder de criar a família. Não saberia como fazê-lo. Podemos ter certeza de que jamais buscaria criar uma organização que haveria de lhe impor limites e regras de convivência, contrariando seus instintos pecaminosos e egoístas. Deus criou a família com propósitos sublimes, para o indivíduo e para toda a humanidade.

   Evitar a solidão

  Deus não fez o homem para viver na solidão (Gn 2.18); Ele tinha em mente a constituição da família, mas esta não está completa só como casal. Por isso, o Senhor previu a procriação (Gn 1.27-28). Fica mais clara a origem da família quando lemos: "Portanto, deixará o homem seu pai e e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne" (Gn2.24). "O homem" aí é o filho, nascido de pai e mãe. Deus fez a família para que o homem não vivesse na solidão (SI 68.6; 113.9).

  Bem-estar social

  O homem, diz a sociologia, é um ser gregário por natureza. Ele sente a necessidade de viver em grupo, de socializar-se. Isso não é fruto da evolução cega, como dizem os filósofos materialistas, que supõem que o homem surgiu por acaso, oriundo de um organismo unicelular (ameba),passando por diversos estágios, chegando a ser um macaco, que se transformou num homem, por acaso! E que passou a viver em bandos para melhor sobreviver. Isso faz parte do imaginário da fábula evolucionista. A família foi projeto de Deus para a vivência do homem na terra. Pai,mãe e filhos são palavras oriundas da mente de Deus (Gn 2.24).1

   A sociedade é formada de famílias. A igreja local é formada de famílias. Toda sociedade que desvalorizou a família e buscou outras formas de relação social substitutivas, como união de pessoas do mesmo sexo, corrompeu-se e degenerou-se, sucumbindo ao longo da História.

  Bem-estar emocional

  Marido e mulher complementam-se em suas necessidades emocionais. Nos momentos alegres, compartilham seus sentimentos de felicidade. Nos momentos tristes ou difíceis, ajudam-se mutuamente, impulsionados pelo amor conjugal. Pais e filhos, vivendo em família, sentem-se mais seguros do que pessoas que vivem solitárias.

   A sociedade sem Deus aprisiona muitos em estilos de vida espúrios e depravados. São presos pelos grilhões do relativismo e do humanismo frio e anticristão. Mas nada pode substituir a família como centro de apoio e segurança para o ser humano (SI 68.6). E plano de Deus.

   A multiplicação da espécie

   Um ser humano pode nascer, como fruto de uma violência, de uma gravidez forçada. Pode nascer de uma união entre um homem e uma mulher que vivem juntos sem a bênção do casamento. Mas Deus quer que cada pessoa nasça no mundo, em cumprimento à ordem para o crescimento e a multiplicação da espécie humana, com base no amor e na união entre marido e mulher; entre pais e filhos.

  O ambiente do lar faz parte do projeto de Deus para a constituição e desenvolvimento da família. É tão forte esse desígnio que a mulher estéril, normalmente, aspira ser mãe. E, sendo sua vontade, Deus propicia essa condição. "Seja bendito o nome do Senhor, desde agora e para sempre; que faz com que a mulher estéril habite em família e seja alegre mãe de filhos? Louvai ao Senhor! (SI 113.2,9). Notemos a ordem do texto. Primeiro, "habite em família"; depois, "seja alegre mãe de filhos".Casais homossexuais jamais poderiam contribuir para a multiplicação da raça humana. Por isso e por outras razões, tais uniões são consideradas abominação aos olhos de Deus. Não podem ser consideradas famílias. Adotam crianças, sob argumentos falaciosos, sabendo que nãopoderão dar o exemplo de vida que elas precisam. Crianças precisam depai e de mãe, e não apenas de protetores desvirtuados diante de Deus.

2.  A primeira família

 Quando Adão recebeu Eva, como resultado da intervenção de Deus em sua existência, deve ter ficado deslumbrado com sua companheira,apresentada pelo criador. Não sabemos por quanto tempo viveram como um casal. Mas, experimentando o relacionamento previsto pelo Criador,geraram os primeiros filhos. Foram os únicos que não tiveram que deixar "pai" e "mãe" para se unirem e terem filhos (Gn 2.24), formando a primeira família do planeta.

   Se o acordar da anestesia e contemplar a mulher deve ter sido motivo de admiração e surpresa, imagine-se o que Adão sentiu ao perceber que no ventre da esposa havia um novo ser em formação. E, mais ainda,quando o primeiro filho veio à luz! Quando os dois primeiros filhos já eram jovens ou adultos, Caim matou Abel por inveja da aceitação de Deus para o sacrifício oferecido pelo irmão.

  Outros filhos e filhas nasceram do primeiro casal (Gn 4.25,26).Adão viveu 930 anos e teve muitos outros filhos e filhas, cujos nomes não são registrados no Gênesis (Gn 5.4,5). Isso porque a genealogia bíblica só destaca nomes de personagens que, de forma positiva ou negativa, têm importância marcante para a trajetória humana e seu papel na História.

   Por razões que só Deus pode avaliar plenamente, em sua divina onisciência e sabedoria, a primeira família foi vítima do ataque mortal do Maligno. Foi em seu seio que aconteceu o primeiro homicídio;dos seus primeiros descendentes, que o plano de Deus para o casamento e para a família foi desrespeitado, no que concerne à união familiar,formada por um homem, uma mulher e seus filhos; primeiro, houve abigamia (Gn 4.18,19). Depois, o homem descambou para a poligamia. Arranjos sociais, inventados pelo homem, em sua condição de rebeldia,que nunca tiveram a aprovação de Deus. Ele as permitiu, consoante sua misericórdia e longanimidade.

3.  Jardim do Éden, lugar de proteção e cuidado

 O Jardim do Éden foi o primeiro "habitat" do homem. "A palavra Jardim é a tradução da palavra hebraica gan, que designa lugar fechado. 10

  A Septuaginta traduz o hebraico por paraíso, paradeison, termo persa que significa um parque. Éden não é traduzido mas transliterado para o nosso idioma. Basicamente, significa "prazer ou delícia".2 Os críticos da Bíblia veem no relato do Gênesis apenas uma alegoria, ou relato mítico.Porém a Palavra de Deus se impõe como verdade, como martelo de Deus, quebrando as bigornas da incredulidade.

  O ambiente perfeito do Eden

  O casal, constituído nos primeiros habitantes humanos do planeta, sede Üciava nas noites calmas e amenas do Paraíso. Não havia temor ou pavor da escuridão. O medo era desconhecido. O cenário noturno era tranquilizador. A brisa suave soprava no arvoredo, levando ao casal os odores perfumados das plantas silvestres. O firmamento, ao longe, pontilhado de estrelas brilhantes, nas noites escuras, oferecia um espetáculo de rara beleza. Nas noites de lua, diminuindo o brilho estelar, fazia-se extraordinariamente belo o ambiente paradisíaco. Sem dúvida, com maior intensidade,brilhava o astro noturno.

   As manhãs e tardes eram agradáveis. Uma temperatura média, adequada ao bem-estar dos habitantes edênicos, era sentida em todo o planeta. A luz solar empolgava-os. Em cada canto, se percebia a beleza da criação nos seus mínimos detalhes. O homem se sentia muito feliz. O ar erapuro na mais alta expressão. Os animais, as aves, todos os seres da natureza nenhum mal causavam ao homem: conviviam na mais perfeita harmonia.

  O cuidado de Deus

  O cuidado de Deus para com o ser criado foi levado ao extremo na formação do Éden. Não havia poluição ambiental; o ecossistema era perfeito; o clima, ameno e confortável, não conhecia diferenças acentuadas de temperatura, nem calor excessivo, nem frio perturbador, havia no primeiro lar do ser humano. Os animais faziam parte do habitatedênico. Adão tinha autoridade espiritual e moral sobre todos os seres vivos. Ele foi criado para ser dominador e cuidador do planeta. Havia perfeita harmonia entre os seres racionais e os irracionais.

  O trabalho no Éden

  Deus não pôs o homem no Jardim para ficar ocioso, numa atitude contemplativa das belezas edênicas (Gn 2.15). É interessante notar que o trabalho, a atividade da mente e do corpo, desde o princípio, foi dignificado por Deus. Havia trabalho, mas, em compensação, não havia doenças, nem dor, nem morte. O pranto e a dor eram desconhecidos. A tristeza não existia. Tudo era belo, agradável e bom.

  A presença de Deus no primeiro lar

  O mais importante, no entanto, acontecia todas as tardes: o Criador visitava o Éden (Gn 3.8a), buscando passar bons momentos em agradável diálogo e conversa com o casal, que sentia, assim, muita comunhão como Senhor. A presença do Criador enchia o primeiro lar de muita paz e de 3alegria indizível" . Como devem ter sido maravilhosos aqueles momento sem que Deus falava diretamente com o ser criado por Ele.

  Hoje, mais do que nunca, é necessidade vital a presença de Deus nos lares cristãos. Aquele belíssimo lugar foi palco dos acontecimentos que marcaram a origem dos seres humanos, fruto da criação de Deus.Lamentavelmente, foi também o cenário, onde começou a rebelião do homem contra o seu Criador.

 II - A QUEDA E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A FAMÍLIA  

   Lúcifer, o antigo "querubim ungido", fazendo uso de sua liberdade, investiu contra o Criador, imaginando poder destronar o Senhordo Universo. Seu plano foi frustrado. Expulso dos céus, Satanás, a falsa"estrela da manhã", investiu contra o primeiro casal, no Jardim do Éden,sugerindo uma atitude de rebelião contra Deus. E foi bem-sucedido.

  Depreende-se das Escrituras que, quando o primeiro casal caiu,ainda não tinha procriado. Se tivessem filhos, estes não teriam comido do fruto proibido, e até hoje estariam vivos. Mas as consequências da Queda não só atingiram o casal, mas a todos os seus descendentes, ao longo dos séculos, até os dias presentes. Todas as famílias são alcançadas de uma forma ou de outra, pelas consequências da Queda.

   Antes da Queda, o homem possuía estrutura espiritual e física excepcionais.

  • Tinha o conhecimento profundo de Deus, a comunhão diretacom o Criador;

 • Tinha as bênçãos da presença de Deus no Jardim; a paz, a segurança e a alegria de se relacionar com o Criador sem intermediários;3

 • Possuía conhecimento e bem-estar físico inigualáveis, sem doenças, distúrbios emocionais ou físicos; não conheciam o medo;

  • Tinha conhecimento interno e externo em relação à sua pessoa;

  • Conhecia a realidade social; conhecia o trabalho de modo útil esatisfatório (Gn 2.15).

  A vida familiar após a Queda. Terrível transtorno total na vida dos primeiros seres criados.

  Conheceram que estavam nus, dando a entender que antes não se constrangiam nessa condição; o conhecimento da sexualidade exacerbada tem sido causa de inúmeros distúrbios e desvios de conduta que atingem o ser humano, levando-o a práticas sexuais abomináveis aos olhos de Deus; famílias inteiras são destruídas pelo adultério, pela fornicação,pela homossexualidade e por práticas sexuais aberrantes.

 Conheceram o medo

  Foi a primeira enfermidade que o homem experimentou. Enfermidade ou distúrbio de ordem emocional. As chamadas doenças nervosas tiveram origem no rompimento da relação direta do homem rebelde e seu Criador. Qual a família na terra que não experimenta algum tipo de problema de ordem emocional?

  Perderam a autoridade sobre a criação

  O homem foi criado para dominar a natureza (Gn 1.26). Hoje,porém, às vezes famílias perdem um ente querido por serem atingidos por insetos ou agentes microscópicos.

  Conheceram a desarmonia

  Quando questionado pelo Criador sobre o seu pecado, Adão pôs a culpa na esposa (Gn 3.12). A mulher pôs a culpa na serpente. Assim,teve início a tão conhecida "incompatibilidade de gênio", que provoca desavenças entre casais, com sérias consequências sobre a estabilidade familiar. Os filhos sofrem ao verem a desunião entre seus pais.

 O homem conheceu a maldição da terra

  O trabalho passou a ser penoso e fatigante; sua missão era lavrar e guardar a terra. Mas não havia o desgaste físico ou emocional acentuados, que tantos males causa às pessoas. Além disso, toda a ecologia da terra foi transtornada, causando, inclusive as chamadas "catástrofes naturais", como secas, enchentes, altíssimas ou baixíssimas temperaturas;o surgimento de animais violentos, provavelmente pelo cruzamento de espécies diversas; vírus, micróbios, bactérias e outros agentes patogênicos devem ter surgido por causa do desequilíbrio ecológico,causado pela maldição da terra.

  E o pior:perdeu a vida eterna, que lhe era assegurada, na condição original, e conheceu o aguilhão da morte física (Gn 2.17; Ef2.5) e da morte espiritual, que é a separação de Deus. As famílias da terra passaram a experimentar a dor da separação, pela morte deentes queridos.

III - A FAMÍLIA NO NOVO TESTAMENTO

 1.Jesus e a família

  Nosso Senhor Jesus Cristo valorizou a família. Veio ao mundo através de uma família. Além de pais, teve irmãos e irmãs (Mt 13.55-57).Teve seu crescimento físico, social, intelectual e espiritual no seio da família (Lc 2.52). No seu ministério, não costumava a hospedar-se em hotéis, mas desfrutava da hospitalidade de um lar, no meio de uma família digna (Mt 8.14; Lc 10.38-42).

  Em muitos milagres, demonstrou seu cuidado para com a família(Mt 8.14-15; Lc 7.12-16). Seu primeiro milagre foi realizado numa festa de casamento (Jo 2.12). Ensinou-nos a orar, chamando Deus de "Pai Nosso"(Mt 6.9). Enfatizou o quarto mandamento, mandando honrar pai e mãe (Mt 15.3-6; Mc 7.10-13). Teve um trato especial com as crianças,abençoando-as e acolhendo-as de maneira exemplar (Mc 10.13-16).

2.  A família nas epístolas

 De certa forma, a família no Novo Testamento não diferia muito do modelo familiar do Antigo Testamento. Algumas influências fizeram-se sentir pelo contato com os povos estranhos que dominaram a Palestina.Os romanos contribuíram para que comportamentos libertinos tivessem lugar no meio da sociedade em Israel. Quando escreve aos coríntios, o apóstolo Paulo fala de práticas condenáveis entre judeus (1 Co 5.1).Ninguém combateu como Paulo a pretensa "família homoafetiva" (1 Co6.10; ler 1 Tm 1.10). 14

3.  A monogamia declarada

 Se no Antigo Testamento a poligamia foi tolerada por Deus, noNovo Testamento a monogamia é a regra doutrinária. Jesus em nenhum momento avalizou outra forma de relacionamento conjugal que nãofosse a monogamia. Paulo, usado pelo Espírito Santo, doutrinou de forma clara e cristalina sobre esse tema. Escrevendo à igreja de Corinto,formada por judeus e gentios convertidos, deixou claro seu ensino a respeito das relações conjugais (1 Co 7.1,2). Ele não disse: "cada um tenhas suas mulheres, ou cada uma tenha seus maridos"; ou, pior ainda: "cada um tenha seu homem, ou cada uma tenha sua mulher".

4.  A preservação da família

  O Novo Testamento declara o valor da família de tal forma que prescreve a manutenção do relacionamento conjugal entre um cristão e um infiel, nos chamados casamentos mistos, a fim de resguardar a estabilidade da família. Mais uma vez, foi aos coríntios que ele ministrou precioso ensino acerca desse controvertido assunto, dizendo que o marido crente não deve abandonar a esposa não crente por causa de sua conversão, e da mesma sorte, a mulher cristã, em relação ao marido infiel (1 Co 7.12-14). Note-se a preocupação com os filhos, visando sua formação espiritual, em santidade, como decorrência da união de um pai ou mãe crente, mesmo com um descrente. Se não fosse assim, quantas famílias seriam desestruturadas, se um cristão abandonasse seu cônjuge por não ter aceitado a Cristo. É a misericórdia de Deus em prática.

 IV - A CONSTITUIÇÃO FAMILIAR AO LONGO DOS SÉCULOS

 l. A família patriarcal

  Era o tipo de família por excelência, no princípio da humanidade,quando esta começou a espalhar-se por muitas partes do globo, após a Queda. Nesse tipo de família, a figura do pai (patet) tinha um papel bem definido, como sendo o líder do grupo familiar inconteste, em todos os sentidos. A mulher era considerada cidadã de segunda categoria. Na família patriarcal, quase sempre não era observado o princípio da monogamia, estabelecido por Deus no Éden, quando o homem deixaria pai e mãe e se uniria à sua mulher (Gn 2.24) para formar o lar e a família.

   Em grande parte, a família patriarcal era poligâmica. O Antigo Testamento demonstra que todos os primeiros patriarcas, Abraão, Isaque,Jacó e outros, eram polígamos. A família patriarcal era típica no contexto histórico e cultural do Antigo Testamento. Além do pai, da mãe e dos filhos, a família patriarcal incluía as concubinas, das quais nasciam filhos,que eram parte do grupo familiar, causando, por vezes, muitos transtornos, com o nascimento de meios-irmãos, que competiam quanto aos direitos da prole, principalmente no que tangia às questões de herança.

   Deus tolerou a poligamia, mas nunca a aprovou, por ser prática estranha ao seu projeto para a constituição da família. O pai de família não era só o genitor. Era o líder espiritual, responsável pela prática e o respeito dos ritos da religião que a família adotava. Abraão, Isaque e Jacó eram líderes de sua parentela. Eram verdadeiros sacerdotes em seus lares.

 2. A família nuclear

  Também chamada de "família tradicional", formada por pai, mãe e filhos, como núcleo familiar (cf. Gn 2.24), em torno do qual se desenvolvem os descendentes, parentes e outros que a ela se agregam. É a família ideal, pois tem origem na mente de Deus, o Criador, e atende a seus propósitos para o desenvolvimento, o bem-estar e estabilidade social. A biga-mia, iniciada por Lameque (Gn 4.18,19), evoluiu e deu lugar à poligamia.

4.  A família na atualidade

 Assim como o casamento, a família, na atualidade, é a instituição mais visada pelos ataques satânicos. A família nuclear tem sido depreciada pelos intelectuais, por cientistas sociais, todos adeptos do materialismo. Mas os maiores influenciadores para a destruição da família são os que detêm o poder da mídia. Sem sombra de dúvidas, a mídia secular está a serviço do Diabo, como instrumento poderoso para a desconstrução ou destruição dos valores tradicionais, emanados da Palavra de Deus.

  A destruição moral de uma sociedade começa pela destruição da família, que é a sua célula-mãe. Se esta se degenera, e cresce desordenadamente, surge um câncer moral, que a levará à morte espiritual e social, como ocorreu com Sodoma e Gomorra.

  O justo pode ter pouca força política. Mas pode usar as armas espirituais de que dispõe (2 Co 10.4). Para tanto, precisa atender aos requisitos que Deus exige para ouvir suas orações em prol de sua terra (2 Cr 7.14).

    A Família Cristã e os ataques do inimigo

    Elinaldo Renovato de Lima

    📌NOTA : CONSULTE TAMBÉM- 

http://crescendoparaedificar.blogspot.com/2017/03/licao-1-familia-onde-tudo-comeca.html

 Nesta lição, trabalharemos a ideia de que a família é um laboratório onde nossas vidas são originadas e processadas, e onde somos formatados para lidar com o mundo. Considerando a realidade do amor divino, apresentaremos quatro razões para o Senhor ter criado a família:

(1) para ser o lugar da felicidade humana; (2) para ser o ninho da afetividade; (3) para ser o primeiro templo da espiritualidade; (4) para ser uma escola de crescimento. Boa aula!

            

A Centralidade da Família no Plano de Deus | Pr. Estevam Fernandes

Mensagem da Igreja do Recreio no Congresso da Família.

           

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