TEXTO ÁUREO
“[…]
Bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.”
(Lc 11.28)
VERDADE PRÁTICA
A
autoridade divina da Bíblia deriva de sua origem em Deus, e isso por si só
encerra a suprema autoridade das Escrituras como plena e total garantia de
infalibilidade.
OBJETIVO GERAL
Demonstrar o nosso compromisso
com a Palavra de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo,
o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Afirmar a autoridade da Bíblia;
Mostrar o zelo pela boa doutrina;
Pontuar os cuidados quanto aos modismos.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Timóteo 2.14-19; 2 – Pedro
1.20,21
2 Timóteo 2.14-19
14 – Traze estas coisas à
memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras,
que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes.
15 – Procura apresentar-te a Deus
aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a
palavra da verdade.
16 – Mas evita os falatórios
profanos, porque produzirão maior impiedade.]
17 – E a palavra desses roerá
como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto;
18 – os quais se desviaram da
verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.
19 – Todavia, o fundamento de
Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer
que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.
2 Pedro 1
20 – sabendo primeiramente isto:
que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação;
21 – porque a profecia nunca foi
produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram
inspirados pelo Espírito Santo.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O compromisso com a Palavra
de Deus é uma das nossas maiores preocupações como Movimento. Para nós, a
Bíblia é inspirada e inerrante em toda sua dimensão e, por isso, é a única
regra de fé e prática para vida cristã. Cremos que toda experiência espiritual
genuína não pode contrariar a Palavra de Deus. A Bíblia é a
referência para avalizar toda experiência pessoal e coletiva. Ela é a bússola
que norteia a nossa jornada espiritual.
Por meio dela somos guiados
pelo Espírito Santo até o dia em que seremos arrebatados para estar
para sempre com o Senhor. É preciso estar comprometidos integralmente com ela.
A razão de a Escola Dominical existir é ensinar a Palavra de Deus a
todas as pessoas. Eis, portanto, a mais importante causa para que todos os
agentes dessa escola estejam comprometidos com a Bíblia Sagrada.
INTRODUÇÃO
Nós somos apegados à Palavra e
buscamos a orientação do Espírito Santo para nos ajudar na interpretação das
Escrituras. Vamos estudar a relação dos pentecostais clássicos e a leitura da
Bíblia, a maneira como nós observamos as regras gramaticais e o contexto
histórico e literário para compreender melhor o texto sagrado.
PONTO CENTRAL: Amamos a Palavra de Deus e somos comprometidos com ela.
| CPAD – Tema: O Verdadeiro
Pentecostalismo
Lição 08 – Comprometidos com a Palavra de
Deus
O PERIGO DAS PALAVRAS
2 Timóteo 2:14
Mais uma vez Paulo volta para ao tema do
inadequado das palavras. Devemos lembrar que as Epístolas Pastorais foram
escritas tendo como pano de fundo os gnósticos que falavam e especulavam e produziam
longas frases e teorias fantásticas, e tentavam fazer do cristianismo uma
filosofia recôndita em lugar de uma aventura de fé.
Nas
palavras há tanto fascinação como perigo. As palavras podem converter-se em
substitutos dos atos. Há gente que se preocupa mais por falar que por fazer. Se
fosse possível salvar o mundo falando, o mundo já teria sido salvado há muito
tempo; e se os problemas do mundo se pudessem resolver com a discussão, teriam
sido resolvidos há muito tempo. Mas as palavras não podem substituir os atos.
O
doutor Johnson foi um dos maiores conversadores de todos os tempos; João Wesley
foi um dos maiores homens de ação de todos os tempos. conheciam-se mutuamente,
e Johnson tinha uma só queixa sobre Wesley: "A conversação de João Wesley
é boa, mas nunca está tranqüilo. Sempre está obrigado a ir-se a uma hora
determinada. Isto é muito desagradável para um homem que gosta de cruzar as
pernas e conversar, como eu." Mas o fato é que Wesley, como homem de ação,
escreveu seu nome através da Inglaterra de uma maneira que Johnson, como
orador, jamais o fez.
Nem
sequer é certo que a conversação e a discussão resolvem os problemas
intelectuais. Uma das coisas mais sugestivas que Jesus disse foi: “Se alguém
quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus
ou se eu falo por mim mesmo” (João 7:17). Muitas vezes o entendimento não se
alcança falando, mas sim agindo. Na velha frase latina, solvitur ambulando, a
coisa será resolvida enquanto se caminha. Freqüentemente acontece que a melhor
maneira de compreender as coisas profundas do cristianismo é mergulhando nos
deveres inequívocos da vida cristã.
Resta
dizer uma coisa mais. Há momentos em que a muita conversação pode ser realmente
perigosa. Muito bate-papo e muita discussão podem ter duas conseqüências
perigosas. Em primeiro lugar, podem dar a impressão de que o cristianismo não é
mais que uma coleção de questões para discutir e problemas para solucionar. O
círculo de discussão é um fenômeno característico desta época, como disse uma vez
G. K. Chesterton: "Fizemos todas as perguntas possíveis. É tempo de deixar
de buscar perguntas e começar a buscar as respostas." Em qualquer
sociedade o círculo de discussão deve ser equilibrado pela ação do grupo.
Em
segundo lugar, a discussão pode ser estimulante e fortificante para aqueles
cuja aproximação à fé cristã intelectual, para aqueles que têm um pano de fundo
de conhecimentos e cultura, para aqueles que são caracteristicamente
estudantes, para aqueles que têm um verdadeiro conhecimento de teologia ou
interesse em teologia. Mas às vezes ocorre que uma pessoa de mentalidade mais
simples encontra-se num grupo que comenta heresias ou propõe perguntas sem
resposta, e pode ser que a fé dessa pessoa, longe de ver-se ajudada, seja perturbada.
Pode ser que Paulo se refira a isso quando diz que as contendas sobre palavras
podem perder àqueles que as ouvem. A palavra que normalmente se usa para
referir-se ao fortalecimento de uma pessoa na fé cristã, edificação, é a mesma
palavra que literalmente se usa para referir-se à construção de uma casa; a
palavra que Paulo utiliza aqui para perdição (katastrofe) bem pode ser usada
para referir-se à demolição de uma casa. É bem possível que a discussão sagaz,
sutil, especulativa, destrutiva, intelectualmente temerária tenha um efeito
demolidor, e não construtivo, na fé de alguma pessoa simples que resulta
envolta nela. Como em todas as coisas, há momentos para discutir e momentos
para calar.
O CAMINHO DA VERDADE E O CAMINHO DO ERRO 2
Timóteo
2:15-18
Paulo insiste com Timóteo a apresentar-se a si
mesmo, entre os falsos mestres, como um verdadeiro mestre da verdade. A palavra
que Paulo emprega para dizer apresentar-se é a palavra grega parastesai, que
significa caracteristicamente apresentar-se para o serviço. As seguintes
palavras e frases desenvolvem esta idéia de utilidade para e no serviço.
A palavra grega para aprovado é dokimos.
Dokimos descreve a tudo o que foi provado e purificado e que está preparado
para o serviço. Por exemplo, descreve o ouro ou a prata que foram purificados e
limpos de toda liga no fogo. Portanto é usada para referir-se ao dinheiro que é
genuíno. É a palavra que se usa para referir-se a uma pedra que foi cortada,
provada e está pronta para ser localizada em seu lugar num edifício. Uma pedra
com uma imperfeição se marcava com uma A maiúscula, que representava a palavra
grega adokimastos, que significa provada e encontrada com carências. Assim
Timóteo devia ser purificado e provado para que pudesse ser um instrumento adequado
para a tarefa de Cristo, e portanto um trabalhador que não tivesse do que
envergonhar-se.
Além
disso, insiste-se com Timóteo, com uma frase famosa, a que maneje bem a palavra
de verdade. A palavra grega que responde a esta tradução é muito interessante.
É a palavra orthotomein, que literalmente significa cortar bem. Contém muitas
imagens. Calvino a relacionou com um pai que divida os mantimentos durante a
refeição, cortando-os de tal maneira que cada membro da família receba a porção
correta, necessária e adaptada. Beza o relacionou com o esquartejamento de uma
vítima para o sacrifício de modo que cada parte dela fosse repartida
corretamente para o altar ou para o sacerdote. Os próprios gregos usavam a
palavra, ou a frase, com três significados distintos. Usavam-na para referir-se
a traçar um caminho reto no campo; a arar sulcos direitos na terra; para
referir-se à tarefa de um pedreiro ao cortar e dar forma a uma pedra de modo
que encaixe em seu lugar correto na estrutura de um edifício. De modo que o homem
que divide corretamente, que dirige corretamente, a palavra da verdade traça um
caminho reto através da verdade e se nega a ver-se tentado por desvios
prazenteiros mas irrelevantes; ara um sulco direito através da terra da
verdade; toma cada seção da verdade e a localiza em sua posição correta, como o
faz um pedreiro com uma pedra, impedindo que as partes usurpem um lugar que não
lhes está destinado ou uma ênfase que não lhes corresponde, de modo que
desequilibrem toda a estrutura da verdade.
Por outro
lado, o falso mestre se envolve no que Paute chamaria "profanas e vãs
palavrórios". E então Paulo usa uma frase vívida. Os gregos tinham uma
palavra favorita para progredir (prokoptein). Literalmente significa avançar de
frente; significa remover os obstáculos de um caminho de modo que se possa
levar a cabo um andar progressivo, direito e ininterrupto. Paulo diz que estes
enganadores vãos progridem cada vez mais na impiedade. Seu progresso é ao
reverso. Quanto mais falam, mais se apartam de Deus. Aqui então está a prova.
Se no final de um bate-papo e uma discussão, estamos mais perto um do outro e
de Deus, está bem. Mas se no final dela, erigimos barreiras entre nós e
deixamos a Deus mais distante e nossa perspectiva dEle se nublou, então,
estamos equivocados. O fim de toda discussão e de toda ação cristã é aproximar
o homem a Deus.
A
RESSURREIÇÃO PERDIDA
2 Timóteo 2:15-18 (continuação)
Entre
os falsos mestres Paulo menciona especialmente a Himeneu e Fileto. Não sabemos
quem foram estes homens. Mas obtemos uma breve visão de seus ensinos ao menos
em um de seus aspectos. Diziam que a ressurreição já tinha ocorrido. Isto, é
obvio, não se refere à ressurreição de Jesus; refere-se à ressurreição do
cristão logo após a morte. Conhecemos duas falsas perspectivas da ressurreição
do cristão que tiveram alguma influência na Igreja primitiva.
(1) Proclamava-se que a verdadeira
ressurreição do cristão ocorria no batismo. É certo que em Romanos 6 Paulo
tinha escrito vivamente a respeito de como o cristão morre no momento do
batismo e volta para a vida como novo. Havia aqueles que ensinavam que a
ressurreição ocorria nesse momento do batismo, e que era uma ressurreição à
nova vida em Cristo aqui e agora, e não depois da morte.
(2) Havia aqueles que ensinavam que o
significado da ressurreição individual não era mais que o fato de que a pessoa
continuava vivendo em seus filhos; que achava sua ressurreição, a continuação
de sua vida nos filhos, aqueles que, por assim dizer, continuavam sua vida, e
seguiam depois dele. O problema era que esta classe de ensinos encontrava uma
resposta e um eco tanto na ala judia como na ala grega da Igreja. Pelo lado
judeu, os fariseus criam na ressurreição do corpo, os saduceus não. Qualquer
ensino que apagasse o conceito da vida após a morte, apelaria especialmente aos
saduceus, e estaria de acordo com suas crenças.
O
problema com os fariseus era que eram ricos, materialistas aristocráticos,
tinham lucros e interesses tão grandes neste mundo que não estavam interessados
no mundo por vir.
Pelo
lado grego, o problema era muito mais difícil. Nos primeiros dias do
cristianismo os gregos, falando em geral, criam na imortalidade, mas não criam
na ressurreição do corpo. A crença mais elevada era a dos estóicos. Os estóicos
criam que Deus era o que poderia chamar-se um espírito de fogo. A vida do homem
era uma faísca desse espírito de fogo, uma faísca do próprio Deus, uma centelha
da divindade. Mas criam que quando um homem morria essa faísca voltava a Deus e
era reabsorvida por Ele. Essa é uma crença nobre, mas claramente elimina a
sobrevivência pessoal após a morte. O que é pior, os gregos criam que o corpo
era totalmente mau. Faziam um trocadilho em seu provérbio: "Soma
Sema", "O corpo é uma tumba." A última coisa que desejavam ou criam
era a ressurreição do corpo; e portanto eles também estavam propensos a receber
qualquer ensino a respeito da ressurreição de cada pessoa que estivesse de
acordo com suas crenças.
É óbvio
que o cristão não crê na ressurreição deste corpo. Ninguém podia conceber a uma
pessoa destroçada num acidente ou morta de câncer despertando no céu com o
mesmo corpo; mas o cristão crê de todo seu coração na sobrevivência da
identidade pessoal; crê vigorosamente que depois da morte cada um seguirá sendo
o que é. E qualquer ensino que tire essa segurança da sobrevivência pessoal de
cada indivíduo fere as próprias raízes da crença cristã.
Quando Himeneu e Fileto, e outros como eles,
ensinavam que já tinha ocorrido a ressurreição, já fosse no momento do batismo
ou através dos filhos de uma pessoa, estavam ensinando algo que os saduceus
judeus e os filosóficos gregos de maneira nenhuma eram remissos em aceitar; mas
também estavam ensinando algo que minava uma das crenças centrais e essenciais
da fé cristã.
O FUNDAMENTO FIRME
2 Timóteo 2:19
Os
gregos utilizavam a palavra themelios, fundação em dois sentidos, assim como
nós. Referiam-se com ela à base sobre a qual se edifica uma construção; e
também a utilizavam no sentido de associação, sociedade, escola, cidade fundada
por alguém. O fundamento de Deus aqui é a Igreja. A Igreja é uma sociedade, uma
associação que Deus fundou; a Igreja é a "fundação" de Deus.
Paulo
continua dizendo que a igreja tem uma certa inscrição sobre si. A palavra que
se utiliza é sfragis. O significado comum de sfragis é selo. O sfragis é o selo
que prova a genuinidade ou pertença de alguém. O selo sobre uma bolsa de
mercadoria provava que o conteúdo era genuíno e que não se tinha interferido
nele, também indicava a pertença e procedência da mercadoria. Mas sfragis tinha
outros usos. Utilizava-se para denotar a marca, o que chamaríamos marca
registrada. Galeno, o médico grego, fala do sfragis de certo frasco de remédio
para os olhos, referindo-se à marca ou sinal que mostrava que tipo de remédio
para os olhos continha o frasco. Mais ainda, o sfragis era a marca do arquiteto
no edifício. Um arquiteto punha sempre sua marca num monumento, estátua ou
edifício, para mostrar que é responsável por seu desenho e ereção. O sfragis
pode ser também o sinal ou inscrição que indica o propósito para o qual se
construiu um edifício e a razão pela qual existe.
A Igreja era um sfragis, um selo, uma
inscrição que mostra imediatamente o que é e para que a desenhou. Paulo
refere-se em duas citações a este selo. Mas a forma em que se cita ilumina
muito a maneira em que Paulo, os pregadores e pensadores da Igreja primitiva
utilizavam as Escrituras. As duas citações são: “O Senhor conhece os que lhe
pertencem”, e “Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do
Senhor”. O interessante é que nenhuma destas orações é uma citação literal e
exata de alguma parte das Escrituras.
A
primeira — “O Senhor conhece os que lhe pertencem” — é uma reminiscência de uma
afirmação de Moisés a seus amigos rebelados associados a Coré nos dias no
deserto. Quando se tinham unido contra Moisés, Moisés disse: “O SENHOR fará
saber quem é dele” (Números 16:5). Mas o texto do Antigo Testamento foi lido,
escutado e ouvido à luz da afirmação de Jesus em Mateus 7:22,23: “Muitos,
naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós
profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome
não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos
conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”. É como se o texto
do Antigo Testamento tivesse sido retraducido nas palavras de Jesus.
A.
segunda citação — “Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do
Senhor” — é outra reminiscência da história Coré. O mandato de Moisés ao povo
foi o seguinte: “Retirai-vos das tendas destes homens perversos, e não toqueis
coisa que lhes pertença, para que não sejais arrebatados em todos os seus
pecados” (Números 16:26, TB). Mas o texto do Antigo Testamento mais uma vez se
lê à luz das palavras de Jesus em Lucas 13:27, quando Jesus diz àqueles que
falsamente proclamam ser seus seguidores: “Digo-vos que não sei de onde vós
sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade”. A forma em
que os escritores do Novo Testamento liam o Antigo Testamento é duplamente
interessante, sempre faziam à luz do Novo, e especialmente à luz das palavras
de Jesus; e não estavam interessados em exatidões nem em delicadezas verbais,
mas sim diante de qualquer problema levavam o sentido geral de toda a gama da
Escritura. E estes dois princípios são ainda excelentes princípios para, à luz
dos quais ler e utilizar as Escrituras.
Os dois
textos nos dão dois amplos princípios referentes a Igreja. O primeiro nos diz
que a Igreja consiste naqueles que pertencem a Deus, naqueles que se deram a si
mesmos a Deus de tal maneira que já não são donos de si mesmos, e o mundo já
não os possui, mas sim Deus é o possuidor. A Igreja consiste naqueles que se
entregam a Deus para que Ele os utilize como quiser.
O
segundo nos diz que a Igreja consiste naqueles que se apartaram da iniqüidade.
Isso não quer dizer que a Igreja esteja constituída por gente perfeita. Se
assim fosse, não haveria Igreja. Tem-se dito que o grande interesse de Deus não
é tanto aonde chegou o homem, mas em que direção ele se dirige. E a Igreja
consiste naqueles cujos rostos estão voltados rumo à santidade e à retidão.
Poderão fracassar e cair muitas vezes, e a meta poderá parecer trágica e
angustiosamente longínqua, mas seus rostos estão sempre olhando a meta e seus
desejos apontam sempre ao que é justo.
A
Igreja consiste naqueles que pertencem a Deus e que se entregaram à luta pela
justiça e a retidão.
2
Timóteo (William Barclay)
4) A Verdade Bem Manejada. 2:14-19.
Conversas vazias desorientariam os ouvintes;
mas Timóteo devia proceder de acordo com a Palavra, fugindo às futilidades,
lembrando-se dos sinais do verdadeiro fundamento, e procurando, através de uma
conduta reta, ser útil ao Senhor.
14. Timóteo devia transmitir aos outros
o mesmo desafio que Paulo file fazia (4:1). A mesma palavra foi usada –
testemunho solene. Isto devia ser feito perante Deus, que então testemunharia
da grave responsabilidade conferida. Evitem contendas de palavras é uma só
palavra no texto grego; o substantivo correspondente foi usado em I Tm. 6:4.
Ambas as forma parecem implicar em cavilações sobre palavras e não na busca da
verdade.
15. Procura apresentar-te a Deus
aprovado. Que maneja bem, como um mestre no seu ofício manejaria a sua
ferramenta.
16. Falatórios
inúteis e profanos. Esta é mais uma característica da discussão sobre palavras.
Impiedade. Desviando a atenção da verdade sólida dariam lugar ao erro de
conduta.
17. A linguagem deles parece referir-se
à doutrina daqueles que se ocupam em tais discussões. Câncer, uma ferida que
não sara. Himeneu está associado a Alexandre em I Tm. 1:20, onde o motivo de
seu afastamento da fé jazia no fracasso em manter uma consciência pura. Fileto
não é mencionado em qualquer outro lugar; nada mais se sabe a respeito dele.
18. A ressurreição. Os gnósticos imaginavam a ressurreição alegoricamente, como
que se referindo a um conhecimento da verdade, que acontecia por ocasião do
batismo.
19. Fundamento parece implicar em
ambos, no fundamento e no templo, a igreja, como em I Tm. 3:15; Ef. 2:20; Mt.
16:18. Selo. Um sinal de posse e autenticação. Conhece. Esta citação foi
extraída da LXX, em Nm. 16:5, com alusões aos versículos 26, 27 da mesma
passagem (cons. Mt. 7:23; Jo. 10:14). Aquele que professa o nome significa
qualquer um que profere o nome de Cristo como seu Senhor. Nenhuma passagem
especial foi citada aqui, mas o sentido de muitas passagens está nela
condensado.
2 Timóteo (Comentário Bíblico Moody) 1
A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA SAGRADA
Matthew Henry — um dos maiores expositores das Sagradas Escrituras é categórico ao se referir à inspiração da Bíblia: “As palavras das Escrituras devem ser consideradas palavras do ESPÍRITO SANTO”. Como não concordar com Henry? Basta ler a Bíblia para sentir, logo em suas palavras iniciais, a presença do ESPÍRITO SANTO.
Que outro livro trouxe tanta mudança à humanidade como a Bíblia Sagrada?
Homero, Aristóteles, Camões, Karl Marx? O Capital de Marx, por exemplo, embora
considerado a “bíblia” do comunismo, é tão seco e árido que dificilmente alguém
consegue lê-lo do início ao fim. A Escritura, porém, vem sendo lida de geração
em geração com o mais vivo interesse. O imperador brasileiro Dom Pedro II
revelou que a lia cotidianamente.
Qual a diferença entre ela e os demais livros? Sem dúvida, a sua
inspiração.
Definição etimológica. A palavra “inspiração” vem de dois vocábulos
gregos: theo, “DEUS”; e pneustos, “sopro”. Literalmente, significa: “aquilo que
é dado pelo sopro de DEUS”.
Definição teológica. “Ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO sobre os
escritores sagrados, que os levou a produzir, de maneira inerrante, infalível,
única e sobrenatural, a Palavra de DEUS — a Bíblia Sagrada” (Dicionário
Teológico, de Claudionor de Andrade, CPAD).
Em português, a palavra “inspirar” é originária do verbo latino
inspirare, que significa: “introduzir ar nos pulmões”. È um processo
fisiológico tão necessário à vida, que a mantém em pleno funcionamento. È algo
automático; independe de nossa vontade. Basta estarmos vivos para que o ar nos
entre pela boca e pelas narinas e nos chegue até os pulmões.
Assim também ocorreu com os santos profetas e apóstolos usados para
escrever a Bíblia Sagrada. O ESPÍRITO SANTO insuflou-lhes a Palavra de DEUS de
tal forma, que foram eles impulsionados a registrar os arcanos e desígnios
divinos de maneira sobrenatural, inerrante, infalível e singular. Nenhum outro
livro foi inspirado dessa forma; foi um milagre que se deu na área do
conhecimento humano e nunca mais se repetiu.
Inspiração verbal e plenária da Bíblia. È a doutrina que assegura ser a
Bíblia, em sua totalidade, produto da inspiração divina. Plenária: todos os
livros da Bíblia, sem qualquer exceção, foram igualmente inspirados por DEUS.
Verbal: o ESPÍRITO SANTO guiou os autores não somente quanto às idéias, mas
também quanto às palavras dos mistérios e concertos do Altíssimo (2Tm 3.16).
A inspiração plenária e verbal, todavia, não eliminou a participação dos
autores humanos na produção da Bíblia. Pelo contrário: foram eles usados de
acordo com seus traços personais, experiências e estilos literários (2 Pe 1.21).
Se no profeta Isaías deparamo-nos com um estilo sublime e clássico, em
Amós encontramos um prosa simples e humilde, como os campos palmilhados pelo
mensageiro campesino. E, se em Paulo encontramos um grego que se amolda
à dicção do heleno ático, em Marcos encontramos um grego humilde como humilde
era o seu autor. Contudo, tanto nos primeiros como nos segundos, não podemos
negar a exatidão e a ortodoxia da inspirada Palavra de DEUS.
A inspiração da Bíblia ê única. Conforme já dissemos, além da Bíblia,
nenhum outro livro foi produzido de maneira sobrenatural e inconfundivelmente
divina. Eis porque a Palavra de DEUS é a obra-prima por excelência da raça
humana. Até mesmo os seus mais arrebatados inimigos são obrigados a se curvar
ante a sua beleza suprema e célica. Haja vista em todas as universidades
realmente importantes haver uma cadeira dedicada ao idioma hebraico por causa
da crescente importância da Bíblia.
Aliás, não fora a Palavra de DEUS, a civilização ocidental, como a
conhecemos, seria impossível. O que os gregos não lograram com a sua filosofia
e lógica, a Bíblia alcançou através de sua mensagem, que, embora singela,
derrubou grandes reinos e impérios.
Declaração doutrinária das Assembléias de DEUS no Brasil. “Cremos na
inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para
a vida e o caráter cristão”. A maioria das denominações evangélicas, realmente
conservadoras, tem a Bíblia como a inspirada Palavra de DEUS. Sem esse artigo
de fé, o evangelismo perde todo o seu conteúdo.
Evidências da inspiração divina da Bíblia. Há evidências que nos indicam
ser a Bíblia a Palavra inspirada de DEUS? Basta uma leitura das Sagradas
Escrituras para se concluir, de imediato, terem sido elas produto da ação
direta do ESPÍRITO SANTO sobre os hagiógrafos, levando-os a escrever os livros
que fazem parte do cânon bíblico.
Entre as evidências, que nos indicam a procedência divina das Escrituras
Sagradas, podemos citar:
1. A influência na vida
do ser humano. Que outro livro, a não ser a Bíblia, é capaz de transformar
radicalmente o homem? Temos testemunhos emocionantes de homens, mulheres,
jovens e crianças que, no contato com a Palavra de DEUS, se tornaram novas
criaturas.
2. A influência na
história da humanidade. Ultrapassando as fronteiras de Israel,
de onde provieram quase todos os seus escritores, a Bíblia foi a responsável
direta pela criação da cultura ocidental. A influência do SANTO Livro, aliás,
ultrapassou o Ocidente e, hoje, faz com que a Palavra de DEUS seja admirada em
países que sempre se opuseram ao cristianismo. Haja vista a China e o Japão.
Até mesmo nos países árabes, que se deixam conduzir pelo Alcorão, a influência
das Escrituras é mais que notória.
3. A influência na vida
moral da humanidade. Sem a Bíblia Sagrada, estaria a humanidade
mergulhada em densas trevas espirituais e morais. O homem em nada haveria de
diferir das bestas feras. Todavia, a moralidade que a Bíblia vem exigindo do
ser humano, desde os Dez Mandamentos, vem elevando os filhos de Adão aos mais
altos ideais, impedindo que se degenerem.
2. Uma avaliação exegética.
O que é Exegese Bíblica?
A exegese consiste em compreender um ou mais textos bíblicos em sua forma e em sua essência, através de um trabalho minucioso de explicação e interpretação, usando vários recursos e instrumentos científicos para entender os contextos histórico e literário do texto sagrado. A exegese distingue-se de outras interpretações bíblicas pelo seu caráter mais científico, detalhado e aprofundado.
Qual a necessidade da Exegese Bíblica?
Exegese torna-se necessário pelo fato de que nós, como leitores, estamos
entre 2000 e 4000 anos separados da realidade do texto. • A cultura, os
costumes, a história, a cosmovisão, e especialmente a língua do contexto
original criam uma distância muito grande entre nós e o texto.
Aquilo que os leitores originais entendiam naturalmente exige de nós
horas e horas de análise cuidadosa.
Exegese existe para construir uma ponte entre nosso século e a
"realidade" da audiência original.
Todos os passos da Exegese constituem uma tentativa de aproximação do significado do texto bíblico.
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 2 Timóteo 3:16 . Essa deve ser a tradução certa e adotada por nós. A bíblia toda é inspirada por DEUS. O que está escrito na Bíblia toda tem proveito para ensinar, repreender, corrigir, instruir em justiiça a quem quer que seja.
2 Tm 3.
16 A Bíblia inteira nos foi dada por inspiração de DEUS, e é
útil para nos ensinar o que é verdadeiro, e para nos fazer compreender o que
está errado em nossas vidas; ela nos endireita e nos ajuda a fazer o que é
correto.
BOA TRADUÇÃO DA BIBLIA VIVA.
16 Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por DEUS e é útil para
ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira
certa de viver. NTLH BOA TRADUÇÃOTAMBÉM
16 Toda- e- cada Escritura é dada- por- assopro- de- DEUS
e proveitosa para doutrinação, para reprovação, para correição,
para paternal- instrução- até- por- castigos (aquela que é em
justiça), LTT BOA TRADUÇÃO TAMBÉM
16 Toda a Escritura é inspirada por DEUS e
serve Notas para ensinar, convencer, corrigir e educar, segundo a
vontade de DEUS, BPT BOA TRADUÇÃO TAMBÉM
16 Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para o
ensino, para a exposição de erros, para a correção, e para a instrução na
justiça. BIBLIA LIVRE BOA TRADUÇÃO TAMBÉM.
Muito boas as traduções diversas.
Podemos dizer, que há pelo menos 6 “abismos” entre nós e o texto
sagrado:
a. Abismo Cronológico - Quem foi usado para escrever o texto viveu num
outro tempo e nós não estávamos lá. Não podemos então conversar com os autores,
nem com os primeiros ouvintes e leitores para entender naturalmente o
significado do que escreveram. Estamos separados pelo tempo.
b. Abismo Geográfico - Especialmente nós, daqui do Ocidente, estamos a
quilômetros de distância da região e dos países onde se deram os fatos narrados
na Bíblia. O texto faz parte de um espaço geográfico diferente do nosso.
c. Abismo Cultural - O texto, alvo de nossa Exegese, tem como pano de
fundo uma cultura, que nada mais é do que o aspecto da vida social que se
relaciona com a produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc.
Assim, o jeito de olhar pra vida na cultura onde o texto estava inserido
originalmente, tende a ser bastante diferente da percepção moderna e ocidental.
d. Abismo Lingüístico - Há um “sofrimento”, um dano ao texto no ato da
tradução e isso é inevitável. A estrutura gramatical, o jeito de escrever
(falta de pontuação, acentos e separação entre palavras), as peculiaridades da língua
grega, algumas expressões incomuns ou de sentido obscuro, a qualidade dos
fragmentos de texto aos quais temos acesso, a possibilidade de erros na
transmissão do texto, constituem um abismo entre o exegeta moderno e o texto.
e. Abismo Literário - O estilo e a forma de escrita do texto do Novo
testamento difere do nosso estilo atual de escrever. Não é tão comum assim em
nossa escrita o uso de imagens, parábolas e provérbios como era nos tempos do
NT.
Exegese nas Epístolas de Paulo e nas Cartas Gerais:
As cartas de Paulo são várias vezes maiores do que as cartas médias da
antiguidade, pelo que Paulo, em certo sentido, foi o inventor de uma nova forma
literária – a epístola. No mundo greco-romano, as cartas particulares eram
escritas usando, em média, 90 palavras. Missivas literárias, como as de Cícero,
o estadista romano ou de Sêneca, o filósofo, chegavam a contar com 200
palavras, o que ocupava geralmente apenas uma folha de papiro. A menor carta de
Paulo, Filemom, possui 335 palavras e a maior, Romanos, 7.101.28
O principal material de escrita na antiguidade era o papiro. O pergaminho
para o preparo de livros do NT foi usado somente a partir do séc. III d.C.29
O papiro era feito com tiras estreitas da medula do caule de uma planta
conhecida por esse nome (pavpuro") que parecia ser uma espécie de junco
que crescia junto às margens de rios e lagos. Tais tiras eram coladas com uma
substância glutinosa que era extraída delas mesmas quando prensadas. Diz-se que
a medida de uma folha de papiro usada para o registro das cartas de Paulo
girava em torno de 34 cm por 28 cm. O texto era disposto numa folha em colunas
de cerca de 7 cm de largura cada com um intervalo no meio de uns 2 cm. Também
várias folhas poderiam ser coladas pela extremidade umas as outras formando
assim um rolo que não passava de 10 mts. Dentre as cópias de manuscritos do NT,
há uma espécie de caderno formado por folhas (que poderia ser de papiro ou
pergaminho) pregadas por uma das bordas. A palavra latina Códex é usada para
designar este tipo de escrito. O alemão Adolf Deissmann, teólogo luterano
(1866-1937) e professor de teologia da Universidade de Berlin, após estudar
vários papiros, em cuja descoberta ele mesmo estava envolvido, fez uma
diferenciação entre cartas e epístolas, considerando como “cartas verídicas”
aquelas que foram endereçadas a uma pessoa ou mais pessoas, e epístolas aquelas
destinadas ao público. Para Deissmann, as cartas eram “não-literárias”,
enquanto que as epístolas eram uma forma literária artística ou uma espécie de
literatura que visava à exposição ao público. Wegner distingue entre cartas,
quando se trata de “mensagem entre um remetente e um destinatário conhecido” e
epístolas como “tratados a respeito de certos assuntos que, mesmo servindo-se
da moldura de cartas, não se dirigem a remetentes específicos, e, sim, visam
atingir com sua mensagem, um círculo maior de leitores e leitoras”. Embora tal
distinção deva ser vista com cautela, não deixa de ser interessante e válida. A
maioria das cartas antigas encontradas tem uma forma bem semelhante às que
temos nas páginas do Novo Testamento. Tais cartas se dividem basicamente em
seis partes:
1. A apresentação do autor;
2. O nome do destinatário ou endereçado;
3. A saudação inicial;
4. Um desejo ou ações de graças (oração);
5. O conteúdo da carta (corpo);
6. Uma saudação final e despedida.
Atos 15:30 Os que foram enviados desceram logo para Antioquia e, tendo
reunido a comunidade, entregaram a epístola. (referindo-se a Carta do Concílio
– 15.23-29)
Romanos 16:22 Eu, Tércio, que escrevi esta epístola, vos saúdo no
Senhor.
Colossenses 4:16 E, uma vez lida esta epístola perante vós, providenciai
por que seja também lida na igreja dos laodicenses; e a dos de Laodicéia,
lede-a igualmente perante vós.
1 Tessalonicenses 5:27 Conjuro-vos, pelo Senhor, que esta epístola seja
lida a todos os irmãos.
2 Tessalonicenses 3:14 Caso alguém não preste obediência à nossa palavra
dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique
envergonhado.
2 Pedro 3:1 - Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo;
em ambas, procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida,...
É imprescindível notar que as cartas do NT, independentemente da distinção que Deissmann faz, são “documentos ocasionais”, isto é, elas foram ocasionadas por uma situação especial, numa circunstância específica que envolvia, ou o leitor, ou o próprio autor. A determinação deste contexto específico que “provoca” o escrito constitui a maior parte dos problemas para a Exegese nas epístolas
3. Autoridade.
1- EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA PARA A AUTORIDADE BÍBLICA:
“A autoridade das Escrituras significa que todas as palavras nas
Escrituras são palavras de DEUS de modo que não crer em alguma Palavra a Bíblia
ou desobedecer a ela é não crer em DEUS ou desobedecer a ele” Wayne Gruden
Ou seja, a Bíblia é a Palavra de DEUS, escrita por homens, mas inspirada
por DEUS que foram ordenados para que escrevessem de forma fiel aquilo que lhes
foi dito.(Nm 22:38, Dt
18:18-20, Jr 1:9;14:14; 23:16-22; 29:31-32; Ez 2:7; 13:1-16).
Vemos alguns fatores que garantem a autoridade
bíblica: Todas as palavras nas escrituras são Palavra de DEUS
A Bíblia diz isso a seu próprio respeito: O Apóstolo Paulo afirma que
toda a Escritura é inspirada por DEUS e ainda diz a sua completa utilidade, em
várias áreas da vida e da necessidade interior e exterior do homem,
caracterizando a autoridade, a inspiração, a inerrância e a suficiência bíblica
para o homem em qualquer situação ou dificuldade de sua vida. (2 Tm 3:16).
Em 1 Pe 1:21, o apóstolo Pedro nos afirma que
nenhuma escritura veio de propósitos humanos e que nenhuma interpretação é
particular ou pertence a uma pessoa ou a um grupo restrito, mas sim que foram
homens que escreveram e falaram da parte de DEUS, movidos pelo ESPÍRITO SANTO.
Somos convencidos a aceitar as reivindicações da Bíblia de que ela é a
Palavra de DEUS, vemos que a partir do momento em que lemos a Bíblia e se
inicia a ação do ESPÍRITO SANTO nos mostrando que as palavras da Bíblia são
divinas, pois o próprio ESPÍRITO SANTO passa a falar aos nossos corações na
palavra da Bíblia e por intermédio delas. Vemos isto com o Apóstolo Paulo nos
falando em 1 Co 2:13,14.
As palavras das Escrituras são autocorroborantes. Elas se confirmam e se
comprovam entre si mesmas, e não podem ser comprovadas por nada externo, como
exemplo, razão humana, exatidão histórica, ou outros argumentos, caso isso
aconteça estamos sugerindo que haja algo maior que a própria Escritura. Cremos
que as Escrituras são a Palavra de DEUS por que elas reivindicam essa condição
e cremos em sua reivindicação porque as
Escrituras são a Palavra de DEUS.
Não é o único meio de comunicação de DEUS, vemos no livro de Hb 1:1,
que DEUS falou a nós pelos profetas de muitas maneiras.
Outros indícios, a Bíblia é historicamente precisa, tem coerência interna,
contém profecias que se cumpriram centenas de anos mais tarde e estão a se
cumprir hoje, influenciou e influencia os rumos da História humana, muda a vida
de milhões de pessoas, que encontram a salvação por seu intermédio, tem em seus
ensinos uma beleza singular e majestosa e de uma profundidade que nenhum outro
livro pode superar e afirma centenas de vezes que é a Palavra de DEUS. Então em
virtude do exposto:
2- NÃO CRER EM QUALQUER PALAVRA DA ESCRITURA OU DESOBEDECER A ELAS É NÃO
CRER EM DEUS OU DESOBEDECER A ELE.
Vemos que JESUS repreende os discípulos por não crerem nas Escrituras (Lc 24:25).
Nós crentes devemos guardar e obedecer às palavras dos discípulos (Jo 15:20).
Os cristãos são incentivados a se lembrar “do mandamento do Senhor e Salvador,
ensinado pelos apóstolos” (2Pe 3.2). Desobedecer aos escritos tornava as
pessoas passivas de afastamento do corpo de CRISTO (2Ts 3:14, 2Co
13:2-3). E, finalmente DEUS se alegra em todo aquele que “treme”
diante de sua Palavra (Is 66:2).
3- VERACIDADE DAS ESCRITURAS
Todas as palavras nas Escrituras são inteiramente verdadeiras e não
contém erros em nenhum lugar.
A Palavra de DEUS é o padrão definitivo da Verdade.
Nenhum fato novo poderá contradizer a Bíblia
4- AS ESCRITURAS SÃO A AUTORIDADE FINAL
Vemos que DEUS quando deu os mandamentos a Moisés, Ele mandou que Moisés
preparasse as tábuas em que Ele escreveu como seu próprio dedo (Ex 31:18),
ou seja, escritas pelo próprio DEUS, o Próprio Senhor fez questão de escrever,
registrar, para ser lembrado, para não ser alterado, para que fosse de fácil
acesso e de mais fácil obediência e que como conhece o homem saberia de sua
facilidade de alterá-la se fosse apenas através da tradição oral, tanto é que
as tábuas ainda estão guardadas dentro da arca do concerto, que vai ser achada
por nós quando da nossa reunião com o Senhor (Ex 25:16; Ap 11:19).
5- AS QUATRO CARACTERÍSTICAS DAS ESCRITURAS
INERRÂNCIA BÍBLICA (1)
Antes de mostrarmos as características dessa inerrância, vimos no item
anterior que todas as Palavras escritas na Palavra de DEUS são proveniente s de
DEUS e não obedecer a elas significa não obedecer a DEUS e que por Ser Palavra
de DEUS e ser impossível que DEUS minta ou fale com
falsidade, então podemos dizer que a Palavra de DEUS é verdadeira e sem
qualquer erro, ou destituída de qualquer imperfeição (Sl 12:6, Pv 30:5, Jo 17:17).
Então podemos entender que os manuscritos bíblicos nos seus originais são desprovidos de quaisquer erros e não afirmam nada contrário aos fatos e sempre diz a verdade a respeito de todas as coisas que trata.
Vejamos algumas características da inerrância bíblica:
A Bíblia pode ser inerrante e ainda assim usar a linguagem cotidiana,
como já vimos a Bíblia foi escrita por vários autores dos mais variados níveis
culturais, portanto foi escrito de acordo com a estrutura de linguagem de cada
um, sendo geralmente a linguagem usual do povo, no caso de um homem do povo, ou
de um sacerdote, no caso de ser escrita por um sacerdote, ou rica em detalhes
quando escrita por um médico, ou numa linguagem mais coloquial quando escrita
por pescador ou por vaqueiro;
A Bíblia pode ser inerrante e conter citações livres, no grego original,
Koine em que foi escrito o NT não existia sinais de aspas ou pontuações que
indicassem a autoria de determinado discurso por parte de uma pessoa, por isso
no Original as citações não são diretas e sim livres abertas, porém o que deve
ser observado é se elas estão de acordo como conteúdo verdadeiro já existente
na própria Palavra;
A inerrância é compatível com construções gramaticais pouco usuais que estão presentes na Bíblia, por conter muitas vezes a linguagem natural do povo comum, ocorrem erros gramaticais, porém foi feita na linguagem natural do povo, mas que não afetam nem destroem a fidedignidade das declarações e do conteúdo sagrado e verdadeiro das Escrituras.
1- ALGUNS DESAFIOS PARA A INERRÂNCIA NOS DIAS DE HOJE
A Bíblia é a única autoridade em questões de “fé e prática”, algumas
pessoas nos dizem que a Bíblia só serve para questões relacionada a fé e a
questões éticas de comportamento e conduta, o que abre margem para que outras
áreas da Bíblia estejam com erros, porém temos que ver que a Palavra de DEUS é
a verdade e por ser a verdade e infalível e inerrante em qualquer área, veja o
que diz At 24:14.
Em Rm 15:4 diz que tudo o que antes foi escrito
foi escrito para o nosso ensino. Podemos dizer que a Bíblia é completamente
pura, perfeita e verdadeira. (Sl 12:6, Sl
119:96, Pv 30:5). Vemos que o propósito geral das
Escrituras é dizer exatamente tudo o que diz da maneira que diz. Tudo o que
está declarado é por que DEUS quis que estivesse declarado, tudo tem o seu
propósito, apenas dizer que a Palavra só serve para regra de fé e prática é
impor limites a DEUS que não tem limites e é perfeito e poderoso para fazer
abundantemente além de tudo o que pedimos ou pensamos.
O termo inerrância é um exagero, a questão da inerrância não está no
aspecto gráfico da escrita, mas sim no aspecto de que os propósitos divinos
foram atingidos, na perfeição do que foi relatado e escrito, na perfeição do
anelo de amor e da grandeza de DEUS que estão relatados na Palavra. Então de
maneira nenhuma é exagero dizer que a Palavra é inerrante.
Não possuímos manuscritos inerrantes, portanto não podemos falar de uma
Bíblia inerrante. Os erros que se podem encontrar hoje em dia em relação aos
manuscritos originais são ínfimos se comparados, chegam a ser menos de 1%,
o que podemos falar que mesmo com a tradução permanecerão fiéis em sua
integralidade, portanto a inerrância é mantida mesmo nos escritos de hoje mesmo
com a diferença que existe em traduções.
Os escritores bíblicos “adaptaram” suas mensagens a idéias falsas
correntes na época deles, afirmando tais idéias de modo incidental.
Diz que os escritores incluíram erros ou idéias erradas em seus
escritos, só que essa afirmação nega a Soberania de DEUS, nem permite mentira
ou erro algum, até por que DEUS não agiria contra o seu próprio caráter.
A inerrância superestima o aspecto divino das Escrituras e
negligencia o aspecto humano. Sabemos que a Bíblia é composta de dois
aspectos, o divino e o humano e que se necessita dar a devida atenção a ambos.
Há erros evidentes na Bíblia. O grande problema é que muitas pessoas
afirmam que a Bíblia contém vários erros, o maior problema é que esses erros
não conseguiram ser comprovados até hoje e cremos que não vão ser. O detalhe é
que a idéia de erros na Bíblia parte da visão de cada uma das pessoas, por
olharem a Palavra a partir dos seus conceitos e valores. Porém a verdade é que
já vão muitos e muitos anos e os erros nunca conseguiram ser comprovados e de
lá até hoje a Palavra é viva e eficaz e mais cortante que espada de dois gu7mes
e penetra até o mais íntimo do ser (Hb 4:11).
1- PROBLEMAS COM A REJEIÇÃO DA INERRÂNCIA:
Sem a inerrância ao imitar DEUS vamos mentir intencionalmente em
questões secundárias.
Sem a inerrância será que podemos confiar em tudo o que DEUS nos diz?
Sem a inerrância, faremos de nossa mente humana um padrão de verdade
maior que a Palavra de DEUS.
Sem a inerrância e com alguns pequenos itens errados vamos partir para afirmar que determinadas doutrinas fundamentais também estão erradas.
III - INSPIRAÇÃO PLENA E VERBAL
Inspiração verbal e plenária àa Bíblia. È a doutrina que assegura ser a
Bíblia, em sua totalidade, produto da inspiração divina. Plenária: todos os
livros da Bíblia, sem qualquer exceção, foram igualmente inspirados por DEUS.
Verbal: o ESPÍRITO SANTO guiou os autores não somente quanto às idéias, mas
também quanto às palavras dos mistérios e concertos do Altíssimo (2Tm 3.16).
A inspiração plenária e verbal, todavia, não eliminou a participação dos
autores humanos na produção da Bíblia. Pelo contrário: foram eles usados de
acordo com seus traços personais, experiências e estilos literários (2 Pe 1.21).
Se no profeta Isaías deparamo-nos com um estilo sublime e clássico, em
Amós encontramos um prosa simples e humilde, como os campos palmilhados pelo
mensageiro campesino. E, se em Paulo encontramos um grego que se amolda
à dicção do heleno ático, em Marcos encontramos um grego humilde como humilde
era o seu autor. Contudo, tanto nos primeiros como nos segundos, não podemos
negar a exatidão e a ortodoxia da inspirada Palavra de DEUS.
A inspiração da Bíblia ê única. Conforme já dissemos, além da Bíblia,
nenhum outro livro foi produzido de maneira sobrenatural e inconfundivelmente
divina. Eis porque a Palavra de DEUS é a obra-prima por excelência da raça
humana. Até mesmo os seus mais arrebatados inimigos são obrigados a se curvar
ante a sua beleza suprema e célica. Haja vista em todas as universidades
realmente importantes haver uma cadeira dedicada ao idioma hebraico por causa
da crescente importância da Bíblia.
Aliás, não fora a Palavra de DEUS, a civilização ocidental, como a
conhecemos, seria impossível. O que os gregos não lograram com a sua filosofia
e lógica, a Bíblia alcançou através de sua mensagem, que, embora singela,
derrubou grandes reinos e impérios.
1. Inspiração plenária.
TEORIA DA INSPIRAÇÃO PLENÁRIA OU VERBAL
Todas as partes da Bíblia são igualmente inspiradas e os escritores não
foram usados inconscientes, mas cooperava com eles o ESPÍRITO SANTO, que os
capacitava. Homens santos escreveram a Bíblia com as palavras de seu
vocabulário, mas numa influenciante presença do ESPÍRITO SANTO, escrevendo a
PALAVRA DE DEUS.
2. Inspiração verbal.
Declaração doutrinária das Assembléias de DEUS no Brasil. “Cremos na
inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para
a vida e o caráter cristão”. A maioria das denominações evangélicas, realmente
conservadoras, tem a Bíblia como a inspirada Palavra de DEUS. Sem esse artigo
de fé, o evangelismo perde todo o seu conteúdo.
Evidências da inspiração divina da Bíblia. Há evidências que nos indicam
ser a Bíblia a Palavra inspirada de DEUS? Basta uma leitura das Sagradas
Escrituras para se concluir, de imediato, terem sido elas produto da ação
direta do ESPÍRITO SANTO sobre os hagiógrafos, levando-os a escrever os livros
que fazem parte do cânon bíblico.
Entre as evidências, que nos indicam a procedência divina das Escrituras
Sagradas, podemos citar:
1- A influência na vida do ser humano. Que outro livro, a não ser a
Bíblia, é capaz de transformar radicalmente o homem? Temos testemunhos
emocionantes de homens, mulheres, jovens e crianças que, no contato com a
Palavra de DEUS, se tornaram novas criaturas.
2- A influência na história da humanidade. Ultrapassando as fronteiras
de Israel, de onde provieram quase todos os seus escritores, a Bíblia foi a
responsável direta pela criação da cultura ocidental. A influência do SANTO
Livro, aliás, ultrapassou o Ocidente e, hoje, faz com que a Palavra de DEUS
seja admirada em países que sempre se opuseram ao cristianismo. Haja vista a
China e o Japão. Até mesmo nos países árabes, que se deixam conduzir pelo
Alcorão, a influência das Escrituras é mais que notória.
3- A influência na vida moral da humanidade. Sem a Bíblia Sagrada, estaria a humanidade mergulhada em densas trevas espirituais e morais. O homem em nada haveria de diferir das bestas feras. Todavia, a moralidade que a Bíblia vem exigindo do ser humano, desde os Dez Mandamentos, vem elevando os filhos de Adão aos mais altos ideais, impedindo que se degenerem.
IV - ÚNICA REGRA INFALÍVEL DE FÉ E PRÁTICA
1. "Proveitosa para ensinar".
O testemunho da Bíblia quanto à sua suficiência. Dessa forma, exorta
Paulo ao jovem m Timóteo: “E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas
letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em CRISTO
JESUS” (2 Tm 3.15).
A seguir, o mesmo apóstolo mostra a inspiração como prova da completude
da Bíblia: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar,
para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2Tm 3.16).
Bem antes de Paulo o legislador dos hebreus, Moisés, exorta Israel a que
preserve a doutrina da completude da Palavra de DEUS: “Nada acrescentareis à
palavra que vos mando, nem dimmuireis dela, para que guardeis os mandamentos do
Senhor, vosso DEUS, que eu vos mando” (Dt 4.2).
Finalmente, no último livro do cânon sagrado, deixa-nos João esta seriíssima advertência:
Porque eu testifico a todo aquele que: ouvir as palavras da profecia
deste livro que, se alguém íbes acrescentar alguma coisa, DEUS fará vir sobre
ele as pragas que estão escritas neste livro; e; se alguém tirar quaisquer
palavras do livro desta profecia, DEUS tirará a sua parte da árvore da vida e
da Cidade Santa, que estão escritas neste livro. Aquele que testifica estas
coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, SenhorJesus! A graça de
nosso Senhor JESUS CRISTO seja com todos vós. Amém! (Ap
22.18-2 Vj.
2. A conduta humana.
DEUS não escreveu nenhuma parte da Bíblia
Uma só vez Ele escreveu com o seu dedo os dez mandamentos em tábuas de pedra (cf. Êx 32.15,16). Porém, Moisés, quando viu o bezerro de ouro que os que os israelitas haviam feito, arremessou as tábuas, quebrando-as ao pé do monte (cf. Êx 32.19). JESUS escreveu uma só vez na terra, mas os pés que andaram por cima daquele lugar apagaram aquela escrita (cf. Jo 8.8).
A escolha divina
Quando DEUS quis dar aos homens o Livro Divino, escolheu e preparou para isto servos seus, aos quais deu uma plena inspiração pelo ESPÍRITO SANTO (1 Pe 1.10-12; 2 Pe 1.21; 1 Tm 3.16; Jó 32.18-20 etc). Cada autor escreveu conscientemente conforme o seu próprlo estilo e vocabulário e a sua maneira individual de se expressar, mas todos sob ainfluência e inspiração do ESPÍRITO SANTO. Assim, as palavras com que registraram o que receberam de DEUS, foram-lhes ensinadas pelo ESPÍRITO SANTO (cf. 1 Co 2.13). Davi, que era rei e profeta, disse: "O ESPÍRITO do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca" (2 Sm 23.2). Dessa maneira ficou toda a Bíblia inspirada pelo ESPÍRITO SANTO. É realmente um milagre! O mesmo ESPÍRITO que inspirou Moisés a escrever os primeiros cinco livros da Bíblia (Êx 24.1-4; Nm 33.2), cerca de 1.550 anos antes de CRISTO, inspirou o apóstolo João a "escrever o seu evangelho, as suas três epístolas e o Apocalipse, no ano 90.
3. As traduções da Bíblia.
Falta traduzir a Bíblia para mais de 50% das línguas mundiais diz
estudo.
Um estudo recente feito pela Sociedade Bíblica Americana (SBA) mostra
que a maioria (72%) dos evangélicos acredita que a Bíblia está disponível em
todas as línguas do mundo. Contudo, cerca de 57% das línguas ainda precisam de
traduções bíblicas completas.
Realizado pelo Instituto Barna, a pedido da SBA, os dados indicam que apenas
43% dos grupos étnicos realmente podem ter contato com as Escrituras na sua
língua materna. O português faz parte do seleto grupo de 636 idiomas cujos falantes
podem ter acesso à Bíblia. Entre traduções, versões e paráfrases do texto
bíblico, são mais de 20 somente no Brasil.
Das 6.901 línguas conhecidas, 1.859 (31%) ainda não têm ninguém envolvido no
processo de tradução da Bíblia. Ao mesmo tempo, outras 2.195 (26%) linguagens
já possuem pessoas envolvidas para a disponibilização do texto bíblico.
Bob Creson, presidente da Wycliffe Bible Translators, uma das maiores missões a
realizar esse tipo de trabalho, está otimista. Ele afirmou ao The Christian
Post que, apesar do grande desafio, o processo de tradução bíblica está mais
rápido do que nunca e alcançando um número recorde de línguas.
O experiente missionário afirma: “São 2.195 novos projetos. É o número mais
elevado da história. Há mais trabalho acontecendo do que nunca. Recentemente, a
tradução completa das Escrituras foi disponibilizada em 27 novas línguas, que
totalizam mais de 3 milhões de pessoas.”
“Nós não somos a única organização a fazer traduções da Bíblia, há várias
outras. O que tentamos fazer por aqui é comemorar todos os Novos Testamentos e
Bíblias que foram traduzidos e impressos em novas línguas”, explica Creson. “A
cada seis meses, está ficando cada vez maior o número de conclusões”.
A Wycliffe é a maior incentivadora do projeto que visa ter um trabalho de
tradução da Bíblia iniciado em cada uma das línguas do mundo até o ano 2025. A
missão está otimista que as 1.859 línguas sem nenhum trabalho de tradução
iniciado serão alcançadas nos próximos anos.
“A cada ano iniciamos entre 130 e 160 projetos de tradução”, acrescenta Creson.
“É por isso que eu digo que nos próximos 10 anos algo vai mudar
estatisticamente em todas essas comunidades.”
1.5 bilhão de pessoas não têm a Bíblia completa disponível
Segundo as estatísticas publicadas no site da Missão Wycliffe, pelo menos 1.5
bilhão de pessoas não têm a Bíblia completa disponível em sua primeira língua,
ou língua materna. Mais de 684 milhões possuem o Novo Testamento; outras têm
porções ou pelo menos algum nível de tradução ou trabalho preparatório já
iniciado.
Existem traduções e/ou desenvolvimento linguísticos ativos em 2.400 línguas em
mais de 165 países. A partir de 1º de outubro de 2016, passou a ser usado um
novo método para identificar necessidade de tradução entre 160 milhões de
pessoas, falando em cerca de 1.800 línguas, onde alguma forma de tradução da
Bíblia precisa ser iniciado. http://www.radarmissionario.org/falta-trazudir-biblia-para-mais-de-50-das-linguas-mundiais-diz-estudo/
CONCLUSÃO
DEUS se revela a nós pela sua palavra e inspirou todos os escritores da
Bíblia para que nos comunicasse
a autoridade das escrituras por sua inspiração plena e verbal. A bíblia é nossa única regra infalível de fé e prática e é proveitosa para ensinar a conduta humana. Ainda faltam ser traduzidas as escrituras de DEUS, a Bíblia para a metade das línguas existentes. Prossigamos buscando ajudar esta tão importante tarefa. Siga um plano de Leitura Bíblica – Leia pelo menos um capítulo da Bíblia antes de cada refeição.
Comentários Extras de Bíblias, Livros e Dicionários Bíblicos
A PALAVRA DE DEUS - BEP - CPAD
Is 55.10,11 “Porque, assim como
descem a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra e a
fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim
será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes,
fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.”
A NATUREZA DA PALAVRA DE DEUS.
A expressão “a palavra de DEUS” (também “a palavra do Senhor”, ou
simplesmente “a palavra”) possui várias aplicações na Bíblia.
(1) Obviamente, refere-se, em primeiro lugar, a tudo quanto DEUS tem
falado diretamente.
Quando DEUS falou a Adão e Eva (e.g., Gn 2.16.17; Gn 3.9-19). o que Ele lhes
disse era, de fato, a palavra de DEUS. De modo semelhante. Ele se dirigiu a
Abraão (e.g.. Gn 12.1-3). a Isaque
(e.g.. Gn 26.1-5). a Jacó
(e.g.. Gn 28.13-15) e a Moisés
(e.g.. Êx 3-4). DEUS também falou à totalidade da nação de
Israel. no monte Sinai. ao proclamar-lhe os dez mandamentos (ver Êx 20.1-19). As palavras que os
israelitas ouviram eram palavras de DEUS.
(2) Além da fala direta. DEUS ainda falou através dos profetas.
Quando eles se dirigiam ao povo de DEUS. assim introduziam as suas
declarações: “Assim diz o Senhor”. ou “Veio a mim a palavra do Senhor”. Quando.
portanto. os israelitas ouviam as palavras do profeta. ouviam, na verdade, a
palavra de DEUS.
(3) A mesma coisa pode ser dita a respeito do que os apóstolos falaram
no NT.
Embora não introduzissem suas palavras com a expressão “assim diz o
Senhor”. o que falavam e proclamavam era, verdadeiramente, a palavra de DEUS. O
sermão de Paulo ao povo de Antioquia da Pisídia (At 13.14-41). por
exemplo, criou tamanha comoção que, “no sábado seguinte. ajuntou-se quase toda
a cidade a ouvir a palavra de DEUS” (At 13.44). O próprio Paulo
assegurou aos tessalonicenses que, “havendo recebido de nós a palavra da
pregação de DEUS, a recebestes. não como palavra de homens, mas (segundo é, na
verdade) como palavra de DEUS” (1Ts 2.13; cf. At 8.25).
(4) Além disso, tudo quanto JESUS falava era palavra de DEUS, pois Ele,
antes de tudo, é DEUS (Jo 1.1.18; 10.30; 1Jo 5.20). Lucas, escritor do terceiro
evangelho, declara explicitamente que, quando as pessoas ouviam a JESUS, ouviam
na verdade a palavra de DEUS (Lc 5.1). Note como, em contraste com os
profetas do AT, JESUS introduzia seus ditos: Eu “vos digo...” (e.g.. Mt 5.18.20.22.23.32.39; 11.22.24; Mc 9.1;
10.15; Lc 10.12; 12.4; Jo 5.19; 6.26; 8.34). Noutras palavras, Ele tinha dentro
de si mesmo a autoridade divina para falar a palavra de DEUS. É tão importante
ouvir as palavras de JESUS, pois “quem ouve a minha palavra e crê naquele que
me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação” (Jo 5.24). JESUS, na realidade, está tão
estreitamente identificado com a palavra de DEUS que é chamado “o Verbo” [“a
Palavra”] (Jo 1.1.14; 1Jo 1.1; Ap 19.13 16; ver Jo 1.1 ). (5) A palavra de
DEUS é o registro do que os profetas, apóstolos e JESUS falaram, i.e., a
própria Bíblia. No NT. quer um escritor usasse a expressão “Moisés disse”,
“Davi disse”, “o ESPÍRITO SANTO diz”, ou “DEUS diz”, nenhuma diferença fazia
(ver At 3.22; Rm 10.5.19; Hb 3.7; 4.7); pois o que estava escrito na Bíblia
era, sem dúvida alguma, a palavra de DEUS.
(6) Mesmo não estando no mesmo nível das Escrituras, a proclamação feita
pelos autênticos pregadores ou profetas, na igreja de hoje, pode ser chamada a
palavra de DEUS. (a) Pedro indicou que, a palavra que seus leitores recebiam
mediante a pregação, era palavra de DEUS (1Pe 1.25), e Paulo mandou
Timóteo “pregar a Palavra” (2Tm 4.2). A pregação, porém, não pode existir
independentemente da Palavra de DEUS. Na realidade, o teste para se determinar
se a palavra de DEUS está sendo proclamada num sermão, ou mensagem, é se ela
corresponde exatamente à Palavra de DEUS escrita.
(b) O que se diz de uma pessoa que recebe uma profecia, ou revelação, no
âmbito do culto de adoração (1Co 14.26-32)? Ela está
recebendo, ou não, a palavra de DEUS? A resposta é um “sim”. Paulo assevera que
semelhantes mensagens estão sujeitas à avaliação por outros profetas. Todavia,
há a possibilidade de tais profecias não serem palavra de DEUS (ver 1Co 14.29). É somente em sentido secundário que
os profetas, hoje, falam sob a inspiração do ESPÍRITO SANTO; sua revelação
jamais deve ser elevada à categoria da inerrância (ver 1Co 14.31.
O PODER DA PALAVRA DE DEUS. A palavra de DEUS permanece firme nos céus (Sl 119.89; Is 40.8; 1Pe 1.24.25). Não é, porém,
estática; é dinâmica e poderosa (cf. Hb 4.12). pois realiza grandes coisas (55.11).(1)
A palavra de DEUS é criadora. Segundo a narrativa da criação, as coisas vieram
a existir à medida que DEUS falava a sua palavra (e.g.. Gn 1.3.4.6.7.9).
Tal fato é resumido pelo salmista: “Pela palavra do SENHOR foram feitos os
céus” (Sl 33.6. 9); e pelo
escritor aos Hebreus: “Pela fé. entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS,
foram criados” (Hb 11.3; cf. 2Pe 3.5). De conformidade com
João, a Palavra que DEUS usou para criar todas as coisas foi JESUS CRISTO (Jo 1.1-3.
(2) A palavra de DEUS sustenta a criação. Nas palavras do escritor aos
Hebreus, DEUS sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3; ver também Sl 147.15-18). Assim como a
palavra criadora, essa palavra relaciona-se com JESUS CRISTO segundo Paulo
insiste: “todas as coisas subsistem por ele [JESUS]” (Cl 1.17).
(3) A palavra de DEUS tem o poder de outorgar vida nova. Pedro testifica
que nascemos de novo “pela palavra de DEUS, viva e que permanece para
sempre” (1Pe 1.23; cf. 2 Tm 3.15; Tg 1.18). É por essa razão que o próprio JESUS
é chamado o Verbo da vida (1Jo 1.1).
(4) A palavra de DEUS também libera graça, poder e revelação, por meio
dos quais os crentes crescem na fé e na sua dedicação a JESUS CRISTO. Isaías
emprega um expressivo quadro verbal: assim como a água proveniente do céu faz
as coisas crescerem. assim a palavra que sai da boca de DEUS nos leva a crescer
espiritualmente (55.10.11). Pedro ecoa o mesmo pensamento ao
escrever que, ao bebermos do leite puro da palavra de DEUS, crescemos em nossa
salvação (1Pe 2.2).
(5) A palavra de DEUS é a arma que o Senhor nos proveu para lutarmos
contra Satanás (Ef 6.17; cf.Ap 19.13-15). JESUS derrotou
Satanás, pois fazia uso da Palavra de DEUS: “Está escrito” (i.e.. “consta como
a Palavra infalível de DEUS”; cf. Lc 4.1-11; ver Mt 4.1-11).
(6) Finalmente. a palavra de DEUS tem o poder de nos julgar. Os profetas
do AT e os apóstolos do NT freqüentemente pronunciavam palavras de juízo
recebidas do Senhor. O próprio JESUS assegurou que a sua palavra condenará os
que o rejeitarem (Jo 12.48). E o autor aos
Hebreus escreve que a poderosa palavra de DEUS julga “os pensamentos e
intenções do coração” (ver Hb 4.12). Noutras palavras: os que optam por
desconsiderar a palavra de DEUS, acabarão por experimentá-la como palavra de
condenação.
NOSSA ATITUDE ANTE A PALAVRA DE DEUS.
A Bíblia descreve, em linguagem clara e inconfundível, como devemos
proceder quanto a palavra de DEUS em suas diferentes expressões. Devemos ansiar
por ouvi-la (1.10; Jr 7.1.2; At 17.11)
e procurar compreendê-la (Mt 13.23). Devemos louvar, no
Senhor, a palavra de DEUS (Sl 56.4.10), amá-la (Sl 119.47.113), e dela fazer a nossa
alegria e deleite (Sl 119.16.47). Devemos aceitar o
que a palavra de DEUS diz (Mc 4.20; At 2.41; 1Ts 2.13), ocultá-la nas
profundezas de nosso coração (Sl 119.11), confiar nela (Sl 119.42), e colocar a nossa esperança em suas
promessas (Sl 119.74.81.114; 130.5). Acima de tudo, devemos obedecer ao
que ela ordena (Sl 119.17.67; Tg 1.22-24) e viver de acordo
com seus ditames. DEUS conclama os que ministram a palavra (cf. 1Tm 5.17) a manejá-la corretamente (2Tm 2.15 e a pregá-la
fielmente (2Tm 4.2). Todos os crentes
são convocados a proclamarem a palavra de DEUS por onde quer que forem (At
8.4).
A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS - BEP - CPAD
2Tm 3.16,17 “Toda Escritura
divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir,
para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e
perfeitamente instruído para toda boa obra.”
O termo “Escritura”, conforme se encontra em 2Tm 3.16, refere-se
principalmente aos escritos do AT (3.15). Há evidências, porém, de que
escritos do NT já eram considerados Escritura divinamente inspirada por volta
do período em que Paulo escreveu 2Tm (1Tm 5.18, cita Lc 10.7; 2Pe 3.15,16). Para nós, hoje, a
Escritura refere-se aos escritos divinamente inspirados tanto do AT quanto do
NT, i.e., a Bíblia. São (os escritos) a mensagem original de DEUS para a
humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de DEUS para
todas as pessoas.
Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por DEUS. A palavra
“inspirada” (gr. theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theos, que
significa “DEUS”, e pneuo, que significa “respirar”. Sendo assim, “inspirado”
significa “respirado por DEUS”. Toda a Escritura, portanto, é respirada por
DEUS; é a própria vida e Palavra de DEUS. A Bíblia, nas palavras dos seus
manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira,
fidedigna e infalível. Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a
Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está
isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos
(cf. 2Pe
1.20,21; note também a
atitude do salmista para com as Escrituras no Sl 119).
Os escritores do AT estavam conscientes de que o que disseram ao povo e
o que escreveram é a Palavra de DEUS (ver Dt 18.18; 2Sm 23.2. Repetidamente os
profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: “Assim diz o Senhor”.
JESUS também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de DEUS até
em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Afirmou, também,
que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo 5.19, 30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da
revelação divina ainda futura (i.e., a verdade revelada do restante do NT), da
parte do ESPÍRITO SANTO através dos apóstolos (Jo 16.13; cf. 14.16,17;
15.26,27).
Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é
desprezar o testemunho fundamental de JESUS CRISTO (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27, 44,45; Jo 10.35), do ESPÍRITO SANTO
(Jo
15.26; 16.13; 1Co
2.12-13; 1Tm
4.1) e dos apóstolos (3.16; 2Pe 1.20,21). Além disso,
limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.
Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu ESPÍRITO, DEUS, sem
violar a personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro
(3.16; 2Pe
1.20,21; ver 1Co 2.12,13).
A inspirada Palavra de DEUS é a expressão da sabedoria e do caráter de
DEUS e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em
CRISTO (Mt
4.4; Jo
6.63; 2Tm
3.15; 1Pe
2.2).
As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de DEUS,
na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em CRISTO JESUS. Por isso, as
Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente
obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições
religiosas igualam-se à autoridade delas.
Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve
ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras
(ver Dt
13.3).
As Sagradas Escrituras como a Palavra de DEUS devem ser recebidas,
cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à
vida e à piedade (Mt 5.17-19; Jo 14.21; 15.10; 2Tm 3.15,16; ver Êx 20.3). Na igreja, a
Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de
repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2Tm 3.16,17). Ninguém pode
submeter-se ao senhorio de CRISTO sem estar submisso a DEUS e à sua Palavra
como a autoridade máxima (Jo 8.31,32, 37).
Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o
ESPÍRITO SANTO. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu
sentido, e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade (ver 1Co 2.12).
Devemos nos firmar na inspirada Palavra de DEUS para vencer o poder do
pecado, de Satanás e do mundo em nossas vidas (Mt 4.4; Ef 6.12,17; Tg 1.21).
Todos na igreja devem amar, estimar e proteger as Escrituras como um
tesouro, tendo-as como a única verdade de DEUS para um mundo perdido e
moribundo. Devemos manter puras as suas doutrinas, observando fielmente os seus
ensinos, proclamando a sua mensagem salvífica, confiando-as a homens fiéis, e defendendo-as
contra todos que procuram destruir ou distorcer suas verdades eternas
(ver Fp
1.16; 2Tm
1.13,14; 2.2; Jd 3). Ninguém tem
autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura (ver Dt 4.2; Ap 22.19).
Um fato final a ser observado aqui. A Bíblia é infalível na sua
inspiração somente no texto original dos livros que lhe são inerentes. Logo,
sempre que acharmos nas Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de
pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter
em mente três possibilidades no tocante a um tal suposto problema: (a) as
cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão; (b)
as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem
conter falhas; ou (c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser
incompleta ou incorreta.
FONTE : APAZDOSENHOR.ORG
Videoaula - pastor Esequias Soares
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