Texto Áureo
“Porque,
na verdade, João batizou com água, mas vos sereis batizados com o Espírito
Santo, não muito depois destes dias.” (At 1.5)
Verdade Prática
Ser
batizado no Espírito Santo é uma experiência espiritual perfeitamente distinta
da nossa conversão, e para nós, essa é uma verdade apresentada nas Escrituras.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Atos 2:1-13
1- Cumprindo-se o dia de
Pentecoste, estavam todos reunidos num lugar.
2- e, de repente veio do céu um
som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam
assentados.
3- E foram vista por eles línguas
repartidas, como de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4- E todos foram cheios do
Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo
lhe concediam que falassem.
5- E em Jerusalém estavam
habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do
céu.
6- E, correndo aquela voz,
ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar em sua
própria língua.
7- E todos pasmavam e se
maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos estes
homens que estão falando?
8- Como pois os ouvimos, cada um,
em nossa própria língua em que somos nascidos?
9- Partos e medos, elamitas e os
que habitam na Mesopotâmia, Judéia e Capadócia, e Ponto e Ásia,
10- e Frígia, e Panfília, Egito e
partes da Líbia junto a Cirene, e forasteiros romanos (tanto judeus como
prosélitos),
11- e cretenses, e árabes, todos
os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
12- E todos se maravilhavam e
estavam suspensos, dizendo uns para os outros: “Que quer isto dizer? “
13- E outros, zombando, diziam:
“Estão cheios de mosto”.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar a respeito do Batismo no Espírito Santo como uma verdade revelada nas Escrituras.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com seus respectivos subtópicos.
Conceituar
o Batismo no Espírito Santo;
Mostrar
o propósito do Batismo no Espírito Santo;
Destacar
o recebimento e a evidência do Batismo no Espírito Santo
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O Batismo no Espírito Santo é uma experiência distinta da salvação. Ele reflete a busca por uma aproximação mais pessoal do crente com Deus. Por isso, e de modo geral, o movimento pentecostal tem a vocação de fazer oposição contra uma formalidade intelectual da vida cristã.
A maravilhosa experiência do Espirito capacita o crente a ser eficaz no testemunho do Evangelho ao mundo, e não por refinamento formal e intelectual, embora este possa ter um importante papel desde que esteja sob o domínio do Espírito.
Quando a Palavra de Deus é proclamada sob o poder do Espírito, sua veracidade é confirmada. Assim, é o Espírito que confirma a Palavra, não o formalismo intelectual e os padrões humanos de convencimento. Portanto, é preciso desejar essa experiência, comunicá-la e estimulá-la entre os alunos. Uma vida sob a virtude do Espírito é a vontade de Deus para a eficácia da evangelização
Ponto Central: O batismo no Espírito Santo é uma verdade revelada nas escrituras.
INTRODUÇÃO
O pentecostalismo é uma reação contra uma estrutura formal e exageradamente intelectualizada do comportamento cristão. Estudar as escrituras não precisa ser sinônimo de formalismo. O propósito fundamental do batizar do Espírito Santo é a busca de uma aproximação de um Deus pessoal e real.
CPAD – O Verdadeiro Pentecostalismo: A Atualidade da Doutrina Bíblica sobre a Atuação do Espírito Santo
Batismo no ESPÍRITO SANTO
O batismo no Espírito Santo – uma experiência
subsequente à salvação
Texto bíblico: Atos 8.12-19
Verdade central: encher-se do Espírito Santo é uma
experiência resultante da salvação.
Eu era um jovem ministro denominacional
quando aprendi que uma pessoa tem o Espírito Santo ao ser salva – o que, de
certo modo, é verdade. Todavia, minha denominação ensinava que o salvo recebe
tudo o que o Espírito Santo tem a oferecer.
A
passagem bíblica a seguir, contudo, ajudou-me a compreender que existe uma
experiência subsequente à salvação chamada de recebimento ou batismo do
Espírito Santo.
Estes
versos nos mostram que os apóstolos pareciam não acreditar que os samaritanos
salvos tivessem recebido tudo o que o Espírito Santo poderia lhes proporcionar.
O ministério de Filipe em Samaria
ATOS 8.12-13 12
Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava
acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens
como mulheres. 13 E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de
contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam,
estava atônito.
O
ministério de Filipe em Samaria foi abençoado sobremaneira por Deus. Milagres
poderosos eram realizados constantemente, e muitos eram salvos e curados: Pois
que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e
muitos paralíticos e coxos eram curados. E havia grande alegria naquela cidade
(At 8.7,8).
Os
samaritanos creram nos sermões de Filipe sobre o Reino de Deus e o Nome de
Jesus; por conta disso, foram batizados nas águas. Quando, porém, DERAM CRÉDITO
a Filipe, que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus
Cristo, iam sendo BATIZADOS, assim homens como mulheres (v. 12 – ARA).
Jesus
havia ordenado: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem
CRER e for BATIZADO será salvo (Mc 16.15,16a). Os samaritanos creram e foram
batizados. Eles foram salvos? De acordo com Cristo, sim! Contudo, nenhum deles
havia recebido o batismo no Espírito.
Há uma obra do Espírito durante o novo
nascimento, todavia esse mover não é o que chamamos de receber o Espírito Santo
(ou de batismo no Espírito Santo), mas, sim, de nascer de novo (ou de receber a
vida eterna). Denominamos de recebimento do Espírito, batismo no Espírito ou
encher-se do Espírito a experiência subsequente à salvação.
Segundo
a Palavra de Deus, somos nascidos de novo. Pedro declarou que nascemos não de
semente corruptível, mas da incorruptível, PELA PALAVRA DE DEUS, viva e que
permanece para sempre (1 Pe 1.23b).
Pedro e João são
enviados
para Samaria
ATOS 8.14-17 14
Os apóstolos, pois, que estavam
em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá
Pedro e João, 15 os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o
Espírito Santo. 16 (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente
eram batizados em nome do Senhor Jesus.) 17 Então, lhes impuseram as mãos, e
receberam o Espírito Santo.
Os
apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria RECEBERA A
PALAVRA DE DEUS (v. 14a). Esse verso é uma prova conclusiva da salvação genuína
dessas pessoas. Os apóstolos reconheceram que elas foram salvas. Depois de
terem ouvido a respeito das maravilhas operadas por Deus por meio do ministério
de Filipe, eles enviaram Pedro e João para imporem as mãos sobre os novos
convertidos a fim de que estes recebessem o Espírito Santo.
Não há registros de que algum indivíduo
dentre aqueles que Pedro e João impuseram as mãos não tenha recebido o
Espírito. A Bíblia simplesmente afirma: Então, lhes impuseram as mãos, e
receberam o Espírito Santo (At 8.17).
Esses
dois apóstolos foram enviados a Samaria com um propósito específico. Qual era
esse propósito? No versículo 15, encontra-se a resposta: Os quais, tendo
descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo.
Pedro e
João foram enviados a Samaria pelos demais apóstolos para cumprir essa missão
específica. Por que esses dois servos de Cristo tiveram de orar para que os
samaritanos recebessem o Espírito Santo? Por que Filipe não podia simplesmente
orar no lugar deles? Devemos nos lembrar de que todos nós temos um lugar
reservado no plano de Deus. Precisamos descobri- -lo para cumprir a vontade
divina. O Senhor tem tarefas especiais para cada um de nós. Ele não nos chamou
para a mesma missão nem nos deu o mesmo ministério.
Filipe
era um evangelista cujo ministério levou muitos indivíduos à experiência da
salvação em Jesus Cristo.
Pedro e
João, por outro lado, tinham uma missão específica relacionada à imposição de
mãos, fazendo com que os salvos recebessem o batismo no Espírito Santo. Simão,
o mágico ATOS 8.18,19 18
E Simão,
vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes
ofereceu dinheiro, 19 dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele
sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
Simão,
o mágico, ofereceu dinheiro a Pedro e João, dizendo: Dai-me também a mim esse
poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo (v.
19).
Alguns
acharam que Simão tivesse a intenção de comprar o Espírito Santo. Na verdade,
ele tencionava comprar a habilidade de impor as mãos sobre as pessoas e
fazê-las receber o Espírito.
Pedro
lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o
dom de Deus se alcança por dinheiro (v. 20).
Existem quatro diferentes palavras gregas
traduzidas como dom no Novo Testamento, e uma delas significa doação. De acordo
com a resposta de Pedro, tanto ele quanto João foram dotados, ou presenteados,
pelo Espírito com o dom de impor as mãos sobre as pessoas, batizando-as nEle.
Como
sabemos que aqueles samaritanos realmente falaram em línguas? Alguns descrentes
no dom de línguas argumentam que esse versículo não diz coisa alguma a respeito
de os samaritanos o usarem.
Todavia, também não há evidências de que eles
não falaram em línguas. Na verdade, os estudiosos da história da Igreja,
conhecedores dos pais da Igreja primitiva, concordam com o fato de que aqueles
homens da região da Samaria falaram em línguas. Além disso, em outra passagem
no Novo Testamento, é relatado o uso desse dom por aqueles que se encheram do
Espírito Santo.
Ademais, aparentemente, os samaritanos falaram
em línguas, pois Simão, [VIU] que pela imposição das mãos dos apóstolos era
dado o Espírito Santo (v. 18a).
Por
certo, o Espírito Santo não pode ser visto com os olhos físicos porque Ele é
Espírito. Contudo, houve algum tipo de sinal físico perceptível para que Simão
soubesse e afirmasse que os samaritanos foram batizados no Espírito Santo.
Embora não tenha recebido o Espírito, ele pôde testemunhar que outras pessoas O
receberam. De que maneira ele soube disso?
“Talvez, Simão tenha visto os samaritanos
repletos de alegria”, disse-me um ministro certa vez. Tal resposta, entretanto,
não explica o fato, pois Simão já havia visto que havia grande alegria naquela
cidade (v. 8). O povo já era alegre antes de receber o batismo do Espírito
Santo e antes de Pedro e João chegarem de Jerusalém.
Sendo
assim, que sinal fez Simão perceber que as pessoas receberam o Espírito Santo
quando Pedro e João impuseram as mãos sobre elas? Todas as evidências indicam
que o falar em línguas o convenceu de que elas haviam recebido o Espírito.
O falar
em línguas não é o Espírito Santo; do mesmo modo, o Espírito Santo não é o dom
de falar em línguas. Contudo, ambos caminham lado a lado. Tomemos como exemplo
a lingueta do sapato: ela não é o calçado, assim como o sapato não é a
lingueta. Porém, ambos são uma parte importante um do outro.
Quando
alguém compra um automóvel no Estado do Texas, recebe uma certidão de título
como comprovante de propriedade. O veículo não é o documento, e a certidão não
é o veículo. Porém, o motorista não irá muito longe com o carro sem esse
comprovante.
Kenneth E. Hagin
Vivendo a plenitude da promessa
Atos
Atos 2
C.
A Vinda do Espírito Santo. 2:1-41.
Há um
sentido real no qual a Igreja tem o seu dia de nascimento no dia de
Pentecostes, quando o Espírito Santo foi dado aos homens de maneira nova para
unir os crentes em Jesus através de um novo relacionamento.
1. Pentecoste,
significando o qüinquagésimo, é a palavra grega para a Festa das (sete) Semanas
descrita em Lv. 23:15-22, que celebrava a conclusão da colheita.
2.
Todos os 120 discípulos estavam reunidos em um só grupo
e no mesmo lugar – provavelmente o cenáculo (1:13). De comum acordo é o que diz
um texto inferior. Veio do céu um som, como de um vento impetuoso. Não foi um
vento; tinha o som de um vento. Pneuma pode ser tanto vento como espírito; e o
vento é um símbolo do poder do Espírito e também de sua invisibilidade (Jo.
3:8). O que eles viram não foram realmente línguas de fogo mas como de fogo.
3. O
sinal visível foi algo que só podia ser comparado às chamas do fogo que se
dividiam em línguas separadas as quais repousaram sobre cada um dos discípulos.
Muitos compreenderam que era o cumprimento da promessa feita por João do
batismo com fogo (Lc. 3:16). Entretanto, não havia fogo presente no
Pentecostes, mas algo como fogo; e o contexto do Evangelho sugere que o batismo
de fogo é o juízo daqueles que rejeitam o Messias – o queimar da palha com fogo
inextinguível.
4.
Quando o Espírito Santo foi dado aos homens, os
discípulos foram batizados (1:5) e ao mesmo tempo cheios do Espírito Santo. O
batismo do Espírito foi descrito em I Co. 12:13. É obra do Espírito Santo
reunir pessoas de diversas raças e antecedentes sociais variados em um só corpo
– o corpo de Jesus Cristo, que é a sua Igreja. No sentido restrito da palavra,
Pentecostes foi o dia do nascimento da Igreja. Este batismo com o Espírito
nunca se repetiu. Foi mais tarde estendido aos crentes na Samaria (Atos 8), aos
gentios (caps. 10 e 11), e aos discípulos de João Batista (19:1-6). O
enchimento com o Espírito foi muitas vezes repetido, mas não o batismo com o
Espírito.
5. Os
discípulos foram, ao que parece, levados do cenáculo para um
lugar aberto na cidade, possivelmente a área do templo, onde havia uma multidão
reunida. Os homens piedosos eram judeus da Diáspora, que foram esparsos pelo
mundo mediterrâneo mas que retornaram à Cidade Santa.
6. As
outras línguas (v. 4). Não linguagem de êxtase
religioso. Por meio de um milagre a língua dos apóstolos foi traduzida pelo
Espírito Santo em diversas línguas sem que houvesse um tradutor humano. Este
fenômeno não é o mesmo que a glossolália ou dom de línguas de I Co. 12 e 14,
que eram ininteligíveis até que fossem interpretadas. Possivelmente o Espírito
Santo agia como intérprete no Pentecoste, de modo que diversos grupos que
falaram em línguas diferentes ouvissem a sua própria língua sem a mediação de
intérprete humano.
7. Foi uma coisa espantosa que esses
homens cujo sotaque mostravam que eram judeus galileus parecessem falar muitas
línguas estrangeiras.
9-11.
Esses países formavam um circuito à volta de todo o Mar
Mediterrâneo. Muitos desses povos podiam falar o grego popular do mundo
helênico, mas falavam também suas línguas nativas (cons. 14:11). Romanos que
aqui residem. Judeus e gentios convertidos (prosélitos) vindos de Roma, que
estavam temporariamente residindo em Jerusalém.
12, 13.
Todos os ouvintes estavam perplexos (cheios de dúvida) sem entender o que
estava acontecendo. A acusação de bebedeira sugere que além das línguas
estrangeiras, havia também o elemento estático nesse primeiro dom de línguas.
14. Uma grande
multidão reuniu-se por causa dessa agitação (v. 6), provavelmente no pátio
externo da área do templo. Pedro ofereceu uma explicação do que tinha
acontecido diante dos seus olhos e então partiu para uma proclamação do
Evangelho, que essencialmente se constituiu no anunciamento do Messiado de
Jesus.
15. Primeiro Pedro acabou com a idéia
de que os discípulos estivessem bêbados, fazendo ver que eram apenas nove horas
da manhã e portanto cedo demais para que alguém estivesse bêbado.
16. Não era nenhum espírito mas o
Espírito Santo que se apossara deles. Pedro citou Joel 2:28-31, que prediz o
derramamento do Espírito Santo sobre Israel na era messiânica. É importante que
se observe que uma profecia que, em Joel, foi dirigida à nação de Israel,
cumpria-se agora na Igreja Cristã. No propósito redentor de Deus, entretanto,
Israel também se inclui no cumprimento desta profecia (Rm. 11:26).
17. Nos últimos dias não se encontra na
profecia de Joel mas foi acrescentado por Pedro sob divina inspiração. No V.T.
esta frase indica a era messiânica no reino de Deus (Is. 2:2; Os. 3:5). A
dispensação do Evangelho é, portanto, um estágio na realização das bênçãos da
dispensação messiânica. No V.T., o Espírito Santo era concedido principalmente
a pessoas que ocupavam posições oficiais na teocracia de Israel – reis,
sacerdotes e profetas. A nova missão do Espírito Santo era repousar sobre toda
a carne, isto é, sobre todo o povo de Deus e não somente sobre os líderes
oficiais. A promessa de que esse novo derramamento do Espírito resultaria em uma
nova manifestação de profecia, visões e sonhos, cumpriu-se na experiência dos
apóstolos e profetas da dispensação do N.T. Criam os judeus que o Espírito
Santo, que inspirava os profetas do V.T. e suas mensagens, silenciara durante o
Período Inter-Testamentário. Pedro assegurou que o Espírito Santo tornara-se
ativo novamente em uma nova manifestação do propósito redentor de Deus. Isto se
vê nas últimas palavras de Atos 2:18, onde Pedro acrescentou à profecia de Joel
a declaração, e profetizarão. Esta nova manifestação de profecia não era tanto
a previsão do futuro, mas sim a pregação do significado da obra redentora de
Deus através de Jesus, o Messias.
19, 20. A última metade desta profecia
de Joel não se cumpriu nos dias de Pedro como se cumpriu o derramamento do
Espírito. O dia do Senhor. O dia da vinda do Senhor em glória para estabelecer
o seu reino no mundo com poder e glória. Esta consumação final seguir-se-á a um
julgamento que sobrevirá à ordem terrestre e da catástrofe cósmica emergirá uma
nova e redimida ordem da natureza e do mundo (Rm. 8:21). Os últimos dias são,
assim, destacados do Dia do Senhor.
21. Esse derramamento do Espírito Santo
ocasionará um grande dia de salvação, e qualquer um que invocar o nome do
Senhor será salvo.
Senhor em Joel refere-se a Deus, mas Pedro e a
igreja primitiva aplicou-o a Jesus exaltado.
Atos (Comentário Bíblico Moody)
Ser batizado no Espírito Santo é a mesma coisa de ser cheio do Espírito Santo? A expressão que o evangelista usa no Livro de Atos tem a mesma carga semântica da que o apóstolo Paulo usa em suas epístolas? Qual a consequência de ler o Livro de Atos sob a perspectiva do apóstolo Paulo a respeito do Batismo no Espírito, ignorando uma semântica singular da expressão no livro de Lucas? Que efeito essa leitura tem para a manutenção da identidade pentecostal?
Para
responder a essas perguntas, leve em conta o seguinte trecho do livro do
trimestre, escrito pelo pastor Esequias Soares, comentarista da atual Lições
Bíblicas:
“Significado
do batismo pelo Espírito Santo em Paulo
A sétima e última passagem no Novo Testamento que faz menção de ser batizado no Espírito Santo é do apóstolo Paulo: “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Co 12.13). É a única menção do batismo no Espírito Santo com significado diferente da experiência do Pentecostes, trata-se de outro caso. Essa é uma das razões que levam os teólogos não pentecostais a pensarem que ser batizado no Espírito Santo e converter-se serem uma mesma experiência. Mas, esses teólogos precisam entender que o pensamento pneumatológico de Paulo se distingue do de Lucas.
O problema é que muitos teólogos não pentecostais leem Lucas com lentes paulinas. Em Lucas-Atos, devem ser considerados alguns princípios para se ter uma base firme: a homogeneidade literária e teológica de Lucas-Atos para a compreensão, o caráter teológico da historiografia lucana e a independência teológica de Lucas. Isso é enfatizado e explicado por Stronstad: “Enquanto Lucas narra o papel do Espírito Santo na história da Igreja primitiva, Paulo ensina os leitores sobre a pessoa e o ministério do Espírito”.7 Stronstad chama à atenção o fato de Lucas não ser simplesmente um historiador da igreja, mas antes de tudo um teólogo que interpreta as suas narrativas.
Robert P. Menzies vai nessa mesma linha de pensamento. Ele argumenta muito bem quando esclarece a diferença da visão sobre o Espírito Santo entre Paulo e Lucas: “Paulo trata das preocupações pastorais na igreja; Lucas escreve um manifesto missionário”. O que Lucas entende sobre o batismo no Espírito Santo é diferente do que Paulo entende. Menzies afirma ainda: “Esse reconhecimento de que a teologia de Lucas relativa ao Espírito é diferente da de Paulo é crucial para o entendimento pentecostal do batismo no Espírito Santo”.8 Isso faz toda a diferença.
É verdade que o batismo paulino em discussão é iniciático, isso indica a iniciação da pessoa no corpo de Cristo na conversão. O problema é associar o tal batismo ao derramamento do Espírito do dia de Pentecostes. Muitas versões da Bíblia usam a expressão “em um só Espírito” (1 Co 12.13), que se trata de uma possibilidade e não necessariamente de uma realidade. Nessa passagem, é o Espírito quem batiza, isso é diferente e não deve ser confundido com as outras seis referências ao batismo no Espírito Santo. A tradução que melhor se harmoniza com o pensamento paulino seria batizado “por um só Espírito” (Almeida Século 21); “pelo mesmo Espírito” (NTLH); “por um só Espírito” (BKA); “pelo único Espírito” (NVT). A NVI e a TNIV têm esta nota: “Ou com ou ainda por”; mas em inglês há uma inversão, “por um Espírito” está no texto, e “em um Espírito”, aparece no rodapé indicando tradução alternativa. O mesmo acontece com as versões inglesas que usam: “por um Espírito”9 (BKJ, KJV, CEB, NASV e Mof). Os textos interlineares do Novo Testamento Grego-Português de Valdyr Carvalho Luz e de Zane C. Hodges & Arthur Farstad também empregam “por um só Espírito”. Isso mostra que fomos batizados pelo Espírito Santo quando aceitamos a Jesus como Salvador pessoal.
Os
que se posicionam contra a ideia de conversão separada do batismo no Espírito
costumam alegar que a preposição grega ἐν,
en, significa tão somente “em”. Acontece que en frequentemente significa “por”
como “movido pelo Espírito” (Lc 2.27); “ninguém que fala pelo Espírito de Deus”
(1 Co 12.3); “como agora foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas,
pelo Espírito” (Ef 3.5). Stanley M. Horton acrescenta: “É claro que não é
apenas preferência hermenêutica pentecostal que faz uma distinção entre o
batismo pelo Espírito, que incorpora os crentes no Corpo de Cristo, e o batismo
no Espírito Santo, no qual Cristo é aquEle que batiza”.10 Isso mostra que não
se trata de uma posição tendenciosa ou bairrista dos pentecostais. Temos uma
lista considerável de versões da Bíblia ao nosso lado”
(Texto extraído do livro do Trimestre, O
Verdadeiro Pentecostalismo, editado pela CPAD).
FONTE: http://www.escoladominical.com.br/home/licoes-biblicas/subsidios/adultos
Videoaula - pastor Esequias
Soares
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