TEXTO ÁUREO
“E as coisas que vos digo digo-os a todos:
Vigiai.”
(Mc 13.37).
VERDADE PRÁTICA
Através da vigilância, a Igreja se manterá pura e não se afastará do modelo traçado por Cristo, rejeitando assim as inovações e o mundanismo dos nossos dias.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Mateus
25.1-13.
1 — Então,
o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas,
saíram ao encontro do esposo.
2 — E
cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.
3 — As
loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
4 — Mas
as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
5 — E,
tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram.
6 — Mas,
à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!
7 — Então,
todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas.
8 — E as
loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas
lâmpadas se apagam.
9 — Mas
as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós;
ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.
10 — E,
tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram
com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 — E,
depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a
porta!
12 — E
ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
13 — Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
OBJETIVO GERAL
Sinalizar a necessidade de o aluno cultivar uma vida de oração e de vigilância.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.
- I. Apontar o
sentido da expressão “à meia-noite”;
- II. Revelar que
“à meia-noite” é o início de um novo dia;
- III. Expor que
“à meia-noite” é a hora das trevas;
- IV.
Destacar que
“à meia-noite” marca a vinda do noivo;
- V. Ressaltar o clamor da “meia-noite” como um brado de alerta.
INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Vigilância remonta a uma atenção objetiva para consigo mesmo diante de Deus, uma consciência de passar em revista o nosso coração diante do Pai. Esse exercício requer pureza interior, honestidade para consigo mesmo. Só consegue fazer isso quem compreendeu profundamente as implicações do Evangelho na vida presente e na do porvir. Assim, à luz da pessoa bendita de Jesus Cristo, somos estimulados a vigiar em todo tempo. O nosso Senhor nos disse que deveríamos ficar despertados para compreender os tempos em que vivemos e conservar a fé até que Ele venha buscar a sua noiva. Sejamos, pois, vigilantes!
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Chegamos à última lição deste trimestre. Mais uma vez o Espírito Santo quer nos despertar dizendo que o tempo se abrevia (1Co 7.29). Meditemos hoje na parábola de Jesus, escrita em Mateus 25.1-11, onde encontramos 10 virgens que ouviram o clamor da meia-noite (v.6) mas apenas cinco delas estavam preparadas para ele. Deus nos abra os corações para compreendermos a sua Palavra, pois temos a necessidade de estar devidamente preparados! Amém.
PONTO CENTRAL
É preciso
vigilância para conservar a pureza da Igreja.
Título: Os princípios divinos em tempos de crise — A
reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os
nossos dias
Comentarista: Eurico Bergstén
COMENTÁRIO VERSÍCULO POR VERSÍCULO:
1 TESSALONICENSES 5.1-11
1
Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos
escreva;
Acerca dos tempos e estações tem a ver com os
sinais preditos por JESUS em seu sermão escatológico no evangelho de Mateus,
capítulo 24, logo após falar sobre a destruição do templo,
onde JESUS respondendo a três perguntas dos discípulo, formuladas em uma mesma
pergunta, responde aos mesmos falando sobre o arrebatamento, sobre a Grande
Tribulação e sobre o Milênio.
Mt 24.3b"Dize-nos,
quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos
tempos?
PRIMEIRA PERGUNTA: Quando acontecerão essas coisas?
"Cuidado, que ninguém os engane. 5 Pois muitos
virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou o CRISTO!' e enganarão a muitos. 6 Vocês
ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É
necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. 7 Nação se
levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em
vários lugares. 8 Tudo isso será o início das dores.
ARREBATAMENTO: Dois homens estarão no campo: um será levado e o outro deixado. 41 Duas
mulheres estarão trabalhando num moinho: uma será levada e a outra deixada. 42
"Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. 43
Mas entendam isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão
viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44
Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá
numa hora em que vocês menos esperam.
SEGUNDA PERGUNTA: Qual será o sinal da tua vinda?
"Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os
anjos dos céus, nem o Filho{4}, senão somente o Pai.
"Aprendam a lição da figueira: quando
seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão
está próximo. 33 Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele
está próximo, às portas.
TERCEIRA PERGUNTA: Qual será o sinal do fim dos
tempos?
GRANDE TRIBULAÇÃO:
"Então eles os entregarão para serem
perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por
minha causa. 10 Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão
uns aos outros, 11 e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos.
12 Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, 13 mas aquele que
perseverar até o fim será salvo.
"Assim, quando vocês virem 'o sacrilégio
terrível'{1}, do qual falou o profeta Daniel, no Lugar SANTO - quem lê, entenda
- 16 então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes. 17 Quem estiver no
telhado de sua casa não desça para tirar dela coisa alguma. 18 Quem estiver no
campo não volte para pegar seu manto. 19 Como serão terríveis aqueles dias para
as grávidas e para as que estiverem amamentando! 20 Orem para que a fuga de
vocês não aconteça no inverno nem no sábado. 21 Porque haverá então grande
tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais
haverá. 24 Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão
grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos. 25 Vejam
que eu os avisei antecipadamente.
MILÊNIO: 27
Porque assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra no Ocidente, assim
será a vinda do Filho do homem. 28 Onde houver um cadáver, aí se ajuntarão os
abutres. 29 "Imediatamente após a tribulação daqueles dias " 'o sol
escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes
celestes serão abalados'{3}.
E este evangelho do Reino será pregado em todo o
mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
DOS TEMPOS E DAS ESTAÇÕES. Tendo falado a respeito da volta de CRISTO a fim
de arrebatar os seus seguidores (v.v. 13-18), Paulo agora passa ao assunto
do derradeiro juízo divino contra os que rejeitaram a salvação em CRISTO,
nesse tempo terrível chamado "o Dia do Senhor" (5. 2). O
arrebatamento dos crentes (v. 17) deve ser simultâneo com o início do "Dia
do Senhor", para que a volta de CRISTO seja iminente e inesperada,
como Ele ensinou (ver Mt 24.42,44).
2 porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do
Senhor virá como o ladrão de noite.
Os Tessalonicenses já estavam sabendo devido aos
ensinos de Paulo e de Timóteo, a respeito da vinda do Senhor. Isto já era do
conhecimento de Paulo, pois alguns até exageravam nesta espera deixando até de
trabalhar, causando problemas aos outros. Paulo agora explica de que maneira será
esta vinda, ou seja, de forma inesperada, sem aviso prévio, nada além do que já
lhes havia alertado Paulo e Timóteo. Paulo explica a maneira usando a figura de
um assaltante, um ladrão que à noite vinha roubar uma casa e não encontrava
nenhum tipo de vigilância, ou de oposição.
O DIA DO SENHOR. O
"Dia do Senhor" refere-se, normalmente, não a um dia de 24
horas, mas a um extenso período de tempo durante o qual os inimigos de
DEUS são derrotados (Is 2.12-21; 13.9-16; 34.1-4; Jr 46.10; Jl
1.15-2.11,28; 3.9,12-17; Am 5.18-20; Zc 14.1-3), vindo a seguir o reino
terrestre de CRISTO (Sf 3.14-17; Ap 20.4-7).
(1) Esse "Dia" começa quando o juízo
e
tribulação divinos e diretos, caírem sobre o mundo,
no fim desta era (v. 3). O período da tribulação está incluso no "Dia
do Senhor" (Ap 6.19; ver 6.1). Essa ira de DEUS culmina com a vinda
de CRISTO para destruir todos os ímpios (Jl 3.14; ver Ap 16.16;
19.11-2.1).
(2) Segundo parece, o Dia do Senhor começa num
momento em que as pessoas estão confiantes na paz e na
segurança (v. 3).
(3) O "Dia" não surpreenderá os crentes
como um ladrão de noite, porque eles foram destinados à salvação, e não à
ira, e estão alertas, espiritualmente vigilantes e vivendo na fé, no amor
e na justiça (vv. 4-9).
(4) Os crentes serão livres da "ira
futura" (1.10) pelo Senhor JESUS CRISTO (v. 9), quando Ele vier nas
nuvens para arrebatar sua igreja e levá-la ao céu (cf. 4.17; ver Jo 14.3;
Ap 3.10).
(5) O Dia do Senhor terminará depois do reino
milenar de CRISTO (Ap 20.4-10), na ocasião da criação do novo céu e da
nova terra (cf. 2 Pe 3.13; Ap 21.1)
COMO O LADRÃO DE NOITE. A metáfora sobre o ladrão de noite significa que o tempo do início
do Dia do Senhor é incerto e imprevisto. Não há maneira de prever a sua data
(ver Mt 24.42-44, sobre o ensino do Senhor a respeito do tempo inesperado
da sua vinda para buscar a igreja).
3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança,
então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que
está grávida; e de modo nenhum escaparão.
O engano da falsa paz construída pelos homens sem
DEUS, pode enganar ao crente não vigilante, porém esta paz.
PAZ E SEGURANÇA. São os
incrédulos que estarão dizendo: "Há paz e segurança".
Isso talvez signifique que o mundo estará numa expectativa e esperança de
paz. O "Dia do Senhor", trazendo tribulação mundial, lhes
sobrevirá repentinamente, destruindo qualquer esperança de paz e segurança.
A Grande Tribulação já começará no caos instituído
pelo arrebatamento, ou seja, o desaparecimento de milhões de pessoas e devido a
este desaparecimento, muitos acidentes com carros, aviões, navios, acidentes
domésticos como explosões de gás, carros que baterão uns nos outros sem o
motorista, etc...
DE MODO ALGUM ESCAPARÃO. Não adianta tentar enganar
a DEUS, ELE sabe quem está em comunhão com o ESPÍRITO SANTO, não escaparão das
catástrofes e dos juízos de DEUS, aqueles que não subirem no arrebatamento.
4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para
que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão;
Estar em trevas significa pertencer ao reino das
trevas governado por Satanás
At 26. 17 Eu o livrarei do seu próprio povo e dos
gentios, aos quais eu o envio 18 para abrir-lhes os olhos e convertê-los das
trevas para a luz, e do poder de Satanás para DEUS, a fim de que recebam o
perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim'.
Os crentes passaram do reino das trevas para o
reino da Luz, do poder de Satanás para DEUS, portanto não mais devem temer o
Dia do Senhor, ou o dia da vingança do Senhor, ou ainda, o Dia da Ira do
Senhor, ou mais claro ainda, a Grande Tribulação que vem sobre os ímpios e
pecadores.
VÓS, IRMÃOS, JÁ NÃO ESTAIS EM TREVAS. Os crentes
não vivem em pecado e rebelião contra DEUS. Pertencem ao dia, e não
experimentarão a noite da ira determinada por DEUS.
5 porque todos vós sois filhos da luz e filhos do
dia; nós não somos da noite nem das trevas.
FILHOS DA LUZ E FILHOS DO DIA: Uma clara referência ao que JESUS disse em: Jo 8.12 Falou-lhes,
pois, JESUS outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará
em trevas, mas terá a luz da vida.
Quem segue a JESUS, ou seja, quem é crente, não
pertence mais ao reino das trevas, não é mais do reino da noite, agora passou a
ser luz e pertencer ao reino da luz, é guiado pela luz de CRISTO, é salvo e as
coisas velhas já passaram, tudo se fez novo.
2Co 5.17 Assim que, se alguém está em CRISTO, nova
criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
VIGIEMOS. "Vigiar" (gr. gregoreo) significa
"manter-se acordado e alerta". O contexto (vv. 4-9) indica que
Paulo não está exortando seus leitores a ficarem à espera do "Dia do
Senhor" (v. 2), mas a estarem espiritualmente preparados para escapar
da ira do Dia do Senhor (cf. 2.11,12; Lc 21.34-36).
(1) Se quisermos escapar da ira de DEUS (v. 3),
devemos permanecer espiritualmente acordados e moralmente alertas, e
devemos continuar na fé, no amor e na esperança da salvação (vv. 8,9; ver
Lc 21.36; Ef 6.11).
(2) Visto que os fiéis serão protegidos da ira de
DEUS, por meio do arrebatamento, não devem temer o "Dia do
Senhor", mas "esperar dos céus a seu Filho... JESUS, que nos livra da
ira futura" (1.10), esperar o arrebatamento que virá antes do dia do
Senhor.
SEJAMOS SÓBRIOS. A palavra "sóbrio" (gr. nepho) tinha dois
significados nos tempos do NT.
(1) O significado primário e literal, conforme
explicam vários léxicos do grego, é "um estado de abstinência de
vinho", "não beber vinho", "abster-se de vinho",
"estar totalmente livre dos efeitos do vinho" ou "estar sóbrio,
abstinente de vinho". A palavra tem um segundo sentido, metafórico,
de alerta, vigilância ou domínio próprio, i.e., estar espiritualmente alerta e
controlado, exatamente como alguém que não toma bebida alcoólica.
(2) O contexto deste versículo deixa ver que Paulo tinha em mente o significado literal. As palavras "vigiemos e sejamos sóbrios" são contrastadas com as palavras do versículo seguinte: "os que se embebedam embebedam-se de noite" (v. 7). Sendo assim, o contraste que Paulo fez entre nepho e a embriaguez física indica que ele tinha em mente o sentido literal: "abstinência do vinho". Compare com a declaração de JESUS a respeito dos que comem e bebem com os ébrios, e assim são apanhados desprevenidos na sua volta (Mt 24.48-51).
7 Porque os que dormem dormem de noite, e os que se
embebedam embebedam-se de noite.
A
vinda de JESUS e a vigilância do
crente
A vigilância e uma vida sóbria são essenciais à
vida cristã. Vigiar e orar foi o conselho que JESUS deixou para seus
discípulos, para que estes não entrassem em tentação. Isso significa que não
adianta o crente orar muito e vigiar pouco. Tendo em vista essa necessidade em
todos os momentos, Paulo recomenda a vigilância como um estado contínuo do
crente que aguarda a Volta do Senhor.
Vigiar exige disciplina. Aqueles que passaram pela
vida militar sabem que estar em um posto como sentinela exige disciplina para vencer o cansaço, o sono, a fome e
demais circunstâncias que podem fazer a pessoa {descuidar de seu posto e dormir. Uma sentinela disciplinada, que sabe vencer o sono e o cansaço, é exemplo em sua unidade e motivo de confiança para seus superiores. Quem não gosta de disciplina não está apto para ser exemplo no tocante à vigilância, pois pode ser surpreendido pelo adversário em um momento de cochilo. I Disciplina aqui
refere-se a submeter-se a um sistema de pormas para obter um determinado
fim, ou seja, submeter-nos a CRISTO e aos seus mandamentos, de forma que
Satanás não consiga nos enganar com suas artimanhas. Se mantivermos uma posição
vigilante, não seremos surpreendidos no Dia do Senhor.
Vigiar exige sobriedade. "E sejamos
sóbrios", 1Ts 5.6. Uma pessoa embriagada está desqualificada para a vigilância. Quem não está de posse de seus sentidos de forma completa não
pode vigiar e ter êxito no horário em que foi escalado para guardar e
proteger o local onde para o serviço. Sobriedade exige a moderação dos
apetites e paixões. Paulo diz: "Porque vós mesmos sabeis isto, que o Dia
do Senhor virá como o ladrão de noite", 1Ts 5.2. Quem não está sóbrio será
pego de surpresa nesse Dia. Não estamos mais em trevas, mas na luz, e quem
está na luz pode enxergar os caminhos tortuosos e desviar-se deles, como também
ouvir as advertências de vigilância e zelar por sua posição em DEUS.
O exemplo dos tessalonicenses. Paulo sabia que os
tessalonicenses tinham por hábito o exortar uns aos
outros. Exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, 10
também o fazeis", 1Ts 5.11. A orientação dada ao crente não é que ele apenas vigie de forma sóbria, mas que também auxilie
outros a estarem alertas e firmes. Se um crente vigia de forma sóbria, mas tem
prazer em ver seu irmão errando, esse também erra. Somos um corpo, e quando um
membro sofre, todo o corpo sofre com ele. Os tessalonicenses olhavam-se uns aos outros como pessoas que iam juntas para o Céu, e fortaleciam-se mutuamente, demonstrando uma
verdadeira unidade cristã.
DORMEM DE NOITE, ou seja,
estão desapercebidos sobre a volta de JESUS os que pertencem à noite, ou ao
reino das trevas.
EMBEBEDAM-SE DE NOITE, ou seja, praticam a bebedice os que são ou pertencem ao reino das
trevas como visto acima.
8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios,
vestindo-nos da couraça da fé e da caridade e tendo por capacete a esperança da
salvação.
SOMOS DO DIA, ou seja, do reino da Luz, do reino de DEUS
SEJAMOS SÓBRIOS, ou seja, vigiemos com toda a atenção, orando e velando pela nossa fé e
perseverança.
VESTINDO-NOS DA COURAÇA DA FÉ E DA CARIDADE E TENDO
POR CAPACETE A ESPERANÇA DA SALVAÇÃO.
EF 6.13 Por isso, vistam toda a armadura de DEUS, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. 14 Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça 15 e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. 16 Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. 17 Usem o capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO, que é a palavra de DEUS. 18 Orem no ESPÍRITO em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.
9 Porque DEUS não nos destinou para a ira, mas para
a aquisição da salvação, por nosso Senhor JESUS CRISTO,
DEUS NÃO NOS DESTINOU PARA A IRA. Uma razão por que
a esperança da volta de CRISTO é tão grande consolo para os crentes
(4.17,18) é que Ele nos livra da terrível ira de DEUS, i.e., os juízos do
Dia do Senhor (vv. 2,3; cf. Ap 6.16,17; 11.18; 14.10,19; 15.1,7; 16.1,19;
19.15).
A IRA aqui
significando a ira de DEUS derramada sobre todos os que não subiram no
arrebatamento, pois não creram, ou não foram fiéis ao seu filho JESUS CRISTO.
AQUISIÇÃO DA SALVAÇÃO, Traz a idéia de esforço para ser salvo, interessando-se e buscando a
salvação, pois é com a boca que se faz confissão a respeito da salvação e com o
coração é que se crê para ser salvo. (Rm 10.10).
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, A salvação só é possível através de JESUS e é para todos.
1Tm 2. 3 Isso é bom e agradável perante DEUS, nosso Salvador, 4 que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. 5 Pois há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens: o homem CRISTO JESUS, 6 o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos.
10 que morreu por nós, para que, quer vigiemos,
quer durmamos, vivamos juntamente com ele.
VIVAMOS JUNTAMENTE COM ELE. Paulo identifica nosso
livramento do dia da ira de DEUS, bem como nossa esperança da salvação,
com a morte sacrificial de CRISTO e seu retorno para nos levar à vida
eterna juntamente com Ele.
Os que estão vigiando são os que estão vivos no dia
do Arrebatamento e os que estão dormindo, os que já morreram, mas que serão
arrebatados, pois morreram na condição de crentes salvos.
11Pelo que exortai-vos uns aos outros e
edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.
EXORTAI-VOS UNS AOS OUTROS Ajudar os outros a encontrar a salvação e principalmente o salvador,
esta é a nossa maior tarefa e destino, enquanto aqui na Terra.
A EDIFICAÇÃO se dá pela constante lembrança da
Palavra de DEUS.
Ap 22.7 "Eis que venho em breve! Feliz é aquele que guarda as palavras da profecia deste livro".
Mateus - Série Cultura Bíblica - R.V.G Tasker
As Dez Virgens (25.1-13; somente em Mateus, mas comparar com Lucas 12.35-37.
Conquanto a primeira palavra do v. 1, Então (lote),
seja muitas vezes neste evangelho apenas uma partícula transitiva sem nenhum
significado cronológico, parece que aqui deve ser construída com um sentido
temporal, sendo a referência ao dia que desempenha papel tão importante na
seção anterior. Assim Knox traduz corretamente, ''Quando chegar aquele dia, o
reino do céu será semelhante ... "
No capítulo
24, a certeza e o caráter subitâneo da parousia, e a suprema necessidade de
estarem os discípulos preparados para ela, são salientados com extrema
solenidade. A parábola das dez virgens complementa a parábola do servo fiel e
do infiel que a antecede imediatamente. Nela se dá mais um quadro da condição
em que os discípulos se verão na parousia, se deixarem de preparar-se para ela.
O dia da oportunidade, descobrirão eles então, terá passado para sempre; e terá
chegado o tempo de efetuar-se rápida e permanente separação entre os que estão
prepara os para entrar na vida eterna a eles possibilitada por Aquele a quem
aceitaram como o seu Rei, e aqueles que, embora nominalmente sujeitasse a esse
Rei, falharam no cumprimento das suas obrigações espii1tuais, por negligencia,
falta de previdência, ou irresponsabilidade. A estes o caminho para a festa de
casamento, símbolo da alegria do reino do céu, estará permanentemente impedido.
Há uma terrível finalidade em torno das palavras, e fechou-se a porta (10).
Esta estreita conexão entre a parábola e o ensino
sobre a parousia, no capítulo anterior torna difícil ao leitor divisar a
característica precisa dos costumes matrimoniais dos judeus que aqui está sendo
empregada com ilustração. No tempo de JESUS, normalmente havia três estágios no
processo matrimonial. Primeiro vinha o compromisso, quando era feito um
contrato formal entre os respectivos pais da noiva e do noivo.
A este
seguia-se o noivado, cerimônia feita na casa dos pais da noiva, quando
promessas mútuas eram feitas pelas partes contratantes diante de testemunhas, e
o noivo dava presentes a sua prometida. O homem e a mulher ficavam unidos um ao
outro pela cerimônia de noivado, apesar de ainda não serem de fato marido e
mulher; na verdade, tão obrigatório era o noivado que, se o homem morresse
durante o período de sua duração, a mulher era considerada viúva; o
cancelamento de um noivado não era permitido; se, porém, acontecia tal coisa,
era semelhante a um divórcio''! Finalmente, depois do transcurso de cerca de um
ano havia o casamento, quando o noivo, acompanhado dos seus amigos, ia buscar a
noiva na casa do seu pai e a levava em cortejo para sua casa, onde se fazia a
festa de casamento. É bem provável que seja este o cortejo que dez jovens da
história retratadas como indo encontrar, quer como damas de honra oficiais são
da noiva, quer como criadas do noivo, quer como filhas de amigos e vizinhos,
não temos meios de sabê-lo.
Porque a parábola se relaciona com a parousia do
Filho do homem o noivo é a figura central. Não se faz menção alguma da noiva,
quer o v. 1, quer no chamamento à ação no v. 2, Eis o noivo, quer na chegada da
comitiva do casamento, no v. 10. É verdade que as palavras, ''e a noiva'', se
acham depois de, o noivo, no v. 1, nas versões da Velha Latina e na Vulgata
Latina, no grego bilingue do Codex Bezae, e nas versões siríacas uma forte
combinação de testemunhas, mas provavelmente não é esta redação original, e não
é seguida nas versões inglesas.
As palavras foram acrescentadas mais tarde, parece,
para ajustar mais a história aos costumes judaicos de casamento. Por outro
lado, alguns eruditos têm argumentado em favor da sua autenticidade baseados em
que é razoável supor que elas teriam sido omitidas quando se tornou costumeiro
pensar em JESUS como o Noivo celeste e na igreja como sua noiva, à luz de
Efésios 5.25. Mas se o propósito primário da parábola era acentuar a importância
de estar preparado para a vinda final de JESUS (suposição que tanto o contexto
em que se acha a parábola como a sua admoestação no final parecem impelir o
leitor a fazer), a menção da noiva teria sido enganosa. Além disso, são as dez
virgens da história que representam a igreja à espera do retorno do seu Senhor.
A igreja tem em seu seio, como está implícito, os que estão preparados e os que
não estão, embora não necessariamente em proporção igual, pois as palavras,
cinco dentre elas eram néscias, e cinco prudentes, têm sentido geral, não
exato.
O que diferencia as néscias das prudentes é
precisamente o fracasso das primeiras em não encararem a possibilidade de que o
noivo, o seu Senhor em regresso, possa chegar mais cedo ou mais tarde do que
esperam, e que, seja qual for o caso, a vinda será tão repentina que não dará
oportunidade para corrigir deficiências descobertas nessa ocasião. A afirmação
do v. 5 de que todas as jovens ''ficaram sonolentas e caíram no sono'' (Knox)
não é feita a modo de recriminação, mas para pôr em relevo a verdade de que
quando elas eventualmente se levantassem, não teriam tempo para nada, exceto
para reabastecer as suas lâmpadas.
Tampouco poderiam aquelas que tinham em suas
vasilhas o óleo disponível e necessário para este fim prestar uma assistência
de última hora às que vieram sem ele. A graça salvadora, ensina-se aqui, é uma
possessão pessoal intransferível. Quando chegar o dia final da salvação,
ninguém poderá livrar o seu irmão. Cada qual será, com respeito a isto, árbitro
do seu próprio destino. Esta verdade é sublinhada na réplica das prudentes,
quando lhes pedem que repartam o seu suprimento com as néscias. Não! Para que
não nos falte a nós e a vós outras. A VR e a VPR tornam esta réplica muito mais
polida, mas muito menos decisiva: porventura'' (VPR: ''talvez'') não haverá o
bastante para nós e vós''. Mas se se seguir a redação m'epote ou nê arkese. e
não a variante ,nepo-te ouk arkesê, a resposta deveria ser, e talvez devesse
ser menos polida e mais enfática: ''Nunca! Certamente não haverá o bastante
para nós e vós''. Esta recusa intransigente é seguida pela injunção
semi-irônica, ide antes aos que o vende, e comprai-o. Como já passava da
meia-noite, não admira que não se pudesse fazer a compra a tempo!
A parábola termina com uma ordem para sermos vigilantes e estarmos preparados, e com um arrazoado que ecoa em 24.36. O dia e a hora da parousia continuam desconhecidos. O acréscimo explicativo, em que há de vir o Filho do homem (V A) está ausente das mais antigas autoridades do texto, e deve omitir-se, como o fazem a VR e a RA.
Mateus - Série Cultura Bíblica - R.V.G Tasker
VIGIAR, OBSERVAR, PRESTAR ATENÇÃO - Cinco palavras são assim traduzidas no AT, das quais shamar talvez seja a mais comum. Cinco também são assim traduzidas no NT, sendo gregoreo a mais utilizada delas. Este verbo significa ficar acordado, alerta, dar total atenção, para evitar que por negligência ou indolência algumas calamidades destrutivas atinjam a vida de alguém (Mt 24.42; 25.13; Ap 16.15), ou ainda para evitar que alguém negue ou abandone a CRISTO (Mt 26.41) ou caia em pecado (1 Ts 5.6; 1 Co 16.13; !Pe5.8;Ap3.2ss.).
Charles
F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea
- Dicionário Bíblico Wycliffe
VIGIAI - COMENTÁRIO WIERSBE ÚNICO VOLUME - NOVO TESTAMENTO - CPAD
"Vigiai" (Mt 24:42; 25:13). Isso não significa ficar em pé no alto de uma montanha olhando para o céu (At 1:9-11), mas sim estar desperto e atento (Mt 26:38-41).
"Vigiar"
significa permanecer alerta, em sua melhor postura, desperto. Por que devemos
permanecer alertas? Porque ninguém sabe quando JESUS CRISTO voltara. Quando
estava aqui na Terra em forma humana, JESUS não sabia o dia nem a hora de sua
volta.
Nem mesmo os anjos sabem.
O mundo incrédulo zomba de nós, pois continuamos apegados a essa
"esperança abençoada", mas ele voltara conforme prometeu (2 Pe 3).
Cabe a cada um permanecer
fiel e ocupado, sem especular nem discutir detalhes ocultos da profecia.
A vigilância não tem
qualquer relação com a garantia de um lugar no céu. E puramente uma questão de
agradar a DEUS, dando ouvidos ao que ele recomendou com amor e de receber sua
recompensa (Mt 25:14-30). Essa passagem não sugere, de maneira alguma, que,
quando JESUS voltar, levará apenas os fiéis para o céu e deixara os cristãos
menos atentos aqui na Terra para sofrer na tribulação. A família de DEUS é uma
só, e ele está preparando um lar para todos os seus filhos, até para os mais
indignos (Jo 14:1-6). Vamos para o céu por causa da graça de DEUS, não por
causa de nossa fidelidade ou de nossas boas obras (Ef 2:8-10).
Os cristãos que leram o
Evangelho de Marcos sofreram, posteriormente, a perseguição terrível de Roma (1
Pe 4:12ss), e essa mensagem em particular deve ter lhes dado consolo e forças.
Afinal, se DEUS ajudará seu povo a testemunhar durante a Grande Tribulação, que
será a pior de todas as perseguições, certamente fortaleceria os santos no
império romano em meio ao "fogo ardente" de sua provação. Os cristãos
de hoje não passarão pelos sofrimentos terríveis descritos neste capitulo, mas,
ainda assim, temos nossa parcela de perseguições e de tribulações a enfrentar
neste mundo antes que o Senhor volte (Jo 16:33; At 14:22). Assim, as
admoestações da mensagem de Marcos 13 podem ser aplicadas a nossa vida:
"Vede que ninguém vos engane" (Mc 13:5, 23); "Estai vós de
sobreaviso [...] não vos preocupeis" (Mc 13:9); "Estai de sobreaviso,
vigiai e orai" (Mc 13:33).
"O que, porém, vos
digo, digo a todos: vigiai!" (Mc 13:37).
COMENTÁRIO WIERSBE ÚNICO VOLUME - NOVO TESTAMENTO - CPAD
O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO - BEP -
CPAD
1Jo 2.15,16 "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama
o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é
do Pai, mas do mundo."
A palavra
"mundo" (gr. kosmos) freqüentemente se refere ao vasto sistema de
vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de DEUS.
Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do
mundo, mas também se refere ao ESPÍRITO de rebelião que nele age contra
DEUS, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre
em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de CRISTO. Na
presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das
filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência,
arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa,
esporte, agricultura, etc, para opor-se a DEUS, ao seu povo, à sua Palavra
e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12;
1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a
profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos
nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como
o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia
humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos
de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os
empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno
que atua contra DEUS e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é
menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o "mundo" também
inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas
as organizações e igrejas mundanas, ou mornas.
(1) Satanás (ver Mt 4.10) é o DEUS do presente sistema mundano (ver Jo 12.3;
14.30; 16.11; 2Co 4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de
espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13).
(2) Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos
e religiosos que são inatamente hostis a DEUS e ao seu povo (Jo 7.7;
15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a
qual revela a iniquidade do mundo (Jo 7.7).
(3) O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo
está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31); a igreja pertence
exclusivamente a DEUS (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se
do mundo.
(4) No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11). (a)
Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver
Rm 12.2), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar
a iniquidade do mundo (ver Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser
libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4). (b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe
nossa comunhão com DEUS e leva à destruição espiritual. É impossível amar o
mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4). Amar o
mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus
valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação
naquilo que ofende a DEUS e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35). Note, é
claro, que os termos "mundo" e "terra" não são sinônimos;
DEUS não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às
florestas, etc.
(5) De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente
hostis a DEUS: (a) "A concupiscência da carne", que inclui os
desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co
6.18; Fp 3.19; Tg 1.14). (b) "A concupiscência dos olhos", que
se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos
olhos, mas proibidas por DEUS, inclusive o desejo de olhar para o que dá
prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o
desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e
imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6;
Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28). (c) "A soberba da vida", que significa
o ESPÍRITO de arrogância, orgulho e independência autossuficiente, que não
reconhece DEUS como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal
pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender
de ninguém (Tg 4.16).
(6) O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema
iníquo do mundo (ver Mt 9.11; 2Co 6.14) deve reprovar abertamente o pecado
deles (Jo 7.7; Ef 5.11), deve ser sal e luz do mundo para eles
(Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para
CRISTO (Mc 16.15; Jd 22,23).
(7) Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio
(Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23;
1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante
para destruir a vida de DEUS dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).
(8) O sistema deste mundo é temporário e será destruído por DEUS (Dn 2.34,35,
44; 2Ts 1.7-10; 1Co 7.31; 2Pe 3.10; Ap 18.2).
A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE - BEP - CPAD
2Co 6.17,18 "Pelo
que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo,
e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e
filhas, diz o Senhor Todo-poderoso".
O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e
o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo
uma negativa e outra positiva: (a) a separação moral e espiritual do pecado
e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de
DEUS; (b) acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a
dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv
11.44 ; Dt 7.3; Ed 9.2 ). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado
de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma
principal razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria
e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida
dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8 ; 24.3 ; 2Cr 36.14 ; Jr 2.5, 13 ; Ez
23.2; Os 7.8 ).
(2) No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e (a) o sistema mundial
corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27;
4.4;); (b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados
(Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e (c) os mestres, igrejas ou seitas
falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15;
Rm 16.17; Gl 1.9 ; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd
vv.12,13).
(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade
e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b)
oposição à falsa doutrina (Gl 1.9), (c) amor genuíno para com aqueles de
quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co
2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e (d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na
santificação (7.1).
(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS, (a)
perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10,
20,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2Co 7.1); (b) vivamos inteiramente para
DEUS como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e (c) convençamos o
mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp
2.15).
(5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará,
acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal.
Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro
e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
(6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
FONTE: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13
132. Os sinais da vinda
de Cristo
- Parte 8: O destino do Unprepared (esperando o retorno de Cristo) (Mateus 25: 1-13)
Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. Para quando o insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo, mas os prudentes levaram azeite em garrafas, juntamente com as suas lâmpadas. Agora, enquanto o noivo estava a atrasar, todos eles se sonolento e começou a dormir. Mas à meia-noite havia uma mensagem: "Eis o noivo! Venham se encontrar com ele." Então todas aquelas virgens se levantou, e prepararam as suas lâmpadas. E as insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite para as nossas lâmpadas se apagam." Mas as prudentes responderam, dizendo: "Não, não, não será suficiente para nós e você também;. Ir em vez de os concessionários e comprar alguns para vós" E enquanto eles estavam indo embora para fazer a compra, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e a porta estava fechada. E depois as outras virgens também veio, dizendo: "Senhor, Senhor, abre-se para nós." Mas ele, respondendo, disse: "Em verdade eu vos digo, eu não te conheço." Fique alerta, em seguida, para que você não sabe o dia nem a hora. (25: 1-13)
Aqui Jesus dá outra das várias parábolas de alerta
no discurso Olivet (ver 24:43, 45-51) que ilustram suas repetidas declarações e
específicas que o tempo exato de sua segunda vinda não será conhecido com
antecedência. Vai ser no momento em que menos se espera (24:36, 42, 44, 50;
25:13). Como discutido anteriormente, o tempo geral será conhecido por aqueles
que prestar atenção aos sinais de dor de nascimento que Ele tem dado (24: 4-
29), porque esse é o propósito desses sinais (v 33).. Mas o tempo preciso de
Sua pessoal aparecendo em poder e grande glória (24:30) não será conhecido
antes mesmo pelos anjos celestiais. Ele não era conhecido pelo próprio Jesus
durante sua encarnação (v. 36).
A parábola das dez virgens é dada para acentuar a
importância incalculável de estar espiritualmente preparados para encontrar a
Cristo quando Ele voltar à Terra, porque depois que ele aparecer, incrédulos
que são, então, vivo não terá mais chance de salvação.
O cenário para esta parábola era uma cerimônia de
casamento típico judaico. Em Israel, assim como na maioria das outras partes do
antigo Oriente Próximo, um casamento foi o evento social mais
célebre. Praticamente todo mundo em uma aldeia ou de uma comunidade do bairro de
uma grande cidade estaria envolvido como participante ou como um convidado. Foi
um momento de grande alegria e de festa.
Um casamento judaico consistia de três partes, a
primeira das quais foi o noivado. Na maioria das vezes arranjado pelos pais da
noiva e do noivo, o engajamento ascendeu a um contrato de casamento em que o
casal teve pouco, se algum, o envolvimento direto. A segunda etapa foi o
noivado, a cerimônia de casamento em que os noivos trocaram votos na presença
de familiares e amigos. Nesse ponto, o casal foi considerado casado, e sua
relação pode ser quebrado apenas pelo divórcio formal, como se eles estavam
casados há muitos anos. Se o marido aconteceu de morrer durante o noivado, a
noiva foi considerada uma viúva, embora o casamento não tinha sido consumado
fisicamente e os dois nunca viveram juntos.
O noivado pode durar muitos meses, às vezes um ano,
período em que o noivo seria estabelecer-se em um negócio, comércio, ou
agricultura e gostaria de fazer provisão de um lugar para o casal a viver.
No final do período de noivado a festa de casamento
seria realizada, e foi na festa e suas celebrações relacionadas que toda a
comunidade se envolveu. Esta festa, que poderia durar uma semana, começou com o
noivo está vindo com seus padrinhos para casa da noiva, onde suas damas de
honra estavam esperando por ela. Juntos, os noivos e seus assistentes faria em
seguida, desfilam pelas ruas proclamando que a festa de casamento estava
prestes a começar. A procissão foi iniciada geralmente à noite, e as lâmpadas
ou tochas foram utilizados pela festa de casamento para iluminar seu caminho e
para atrair a atenção.
No final do período de festa, um grande amigo do
noivo, que atuou muito como um melhor homem, levaria a mão da noiva e colocá-lo
na mão do noivo, e que o casal iria pela primeira vez ser deixado sós.O
casamento seria consumado e que o casal passaria a viver juntos em sua nova
casa. Foi essa terceira parte do rito de casamento que Jesus serve de enquadramento
para esta parábola.
Como a parábola se desenrola, Jesus se concentra em
primeiro as damas de honra, em seguida, o noivo e, finalmente, o aviso de que a
parábola é dada para reforçar.
As damas de honra
Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. Para quando o insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo, mas os prudentes levaram azeite em garrafas, juntamente com as suas lâmpadas. Agora, enquanto o noivo estava a atrasar, todos eles se sonolento e começou a dormir. (25: 1-5)
O mundo não estava pronto para aceitar a Cristo,
quando Ele veio à Terra pela primeira vez, embora sua vinda tinha sido clara e
repetidamente predito pelos profetas do Antigo Testamento. O Messias era ter um
precursor que seria uma voz que clama no deserto, e João Batista foi o
precursor. Ele havia de nascer em Belém, filho de uma virgem, e na linha de
Davi. Jesus única e exclusivamente conheci essas qualificações. Ele foi
ministro na Galiléia dos gentios e apresentam grande poder miraculoso, e Ele
fez essas coisas. No entanto, quando "Ele veio para os Seus, ... aqueles
que foram os seus não o receberam" (João 1:11).
Preparação para a Sua segunda vinda será mais
decisiva e consequente do que a preparação para a sua primeira, porque aqueles
que o rejeitaram durante sua encarnação tivesse continuado oportunidade de ser
salvo, enquanto eles estavam vivos. Sem dúvida muitos daqueles que clamou pela
crucificação de Jesus no lugar de Barrabás ou que votaram contra ele no
Sinédrio foram posteriormente condenado a voltar para Ele como Senhor e
Salvador. Mas não haverá tal oportunidade continuou quando Jesus voltar. Quando
ele aparece , em seguida, a oportunidade para a salvação e cidadania em o reino
dos céus será passado.
Em seguida, se refere ao tempo de aparecimento
inesperado em poder e glória, sobre a qual Ele estava falando de Cristo.
Naquele tempo, disse ele, a preparação espiritual para a entrada no reino dos
céus será comparável à preparação de uma certa dez virgens que serviam como
damas de honra em um casamento.
Tal como acontece com todas as parábolas de Jesus,
a mensagem de um presente é simples. Ele foi criado para ilustrar verdades que
Ele foi apenas ensinar: que Ele está vindo de novo, para que Ele, em seguida,
julgar os pecadores e recompensar os justos, que as pessoas devem estar prontos
e que a Sua vinda será inesperada. A verdade central é que uma vez que ele
chegou, não haverá segunda chance ea oportunidade para a salvação terá
desaparecido para sempre.
A parábola não é uma alegoria, como muitos
intérpretes têm afirmado. Cada pequena faceta da história não carrega um
significado místico que está sujeito a especulação e imaginação. Nem todas as
partes da parábola têm aplicação para a vida cristã, como devocionalistas
freqüentemente manter. Ainda menos é a parábola de um esforço de ensino confuso
e desajeitado da parte de Jesus, como alguns intérpretes liberais sugerem. O
fato de que detalhes como a identidade da noiva e do lugar onde as virgens dormiram
não são mencionados não tem qualquer influência sobre o ponto de Jesus estava
fazendo. Para o Seu propósito, a história era clara e completa.
Pode haver significado no fato de que havia dez
virgens, porque judeus considerado dez para ser um número que representa a
conclusão. Segundo Josefo, um mínimo de dez homens foi necessária para celebrar
a Páscoa. O mesmo número foi necessário para estabelecer uma sinagoga e para
dar uma bênção oficial do casamento. Os atendentes foram virgens porque era o
costume daquele dia em que as damas de honra ser moças castas que nunca haviam
sido casados.
Embora o Inglês lâmpadas é derivado Lampas , nos
tempos do Novo Testamento que termo grego foi utilizado principalmente de
tochas, como é traduzido em João 18: 3, onde se denota as tochas levadas pelos
soldados que prenderam Jesus. Outra palavra, luchnos , era geralmente usado
para uma lâmpada. As tochas utilizadas pelos assistentes do casamento consistia
em panos embrulhado ligados a longas varas. Além de iluminar o caminho para a
procissão, as lâmpadas, ou tochas, serviu para identificar os membros da festa
de casamento, marcando-os como participantes especiais. Foi, portanto,
importante que cada um dos damas tem uma tocha.
Para atender
traduz hupantēsis , um substantivo que significa, literalmente, "uma
reunião" e foi muitas vezes utilizado de o acolhimento oficial de um
dignitário. No contexto do ensino de Jesus sobre seu retorno e da parábola do
ilustrando a vinda de Seu reino, o noivo é, obviamente, o próprio Cristo. As
dez virgens são crentes professos Nele, e as lâmpadas, ou tochas, simbolizam
sua identidade para fora com a Sua Igreja. As tochas também representam
expectativa de seu retorno iminente, a preparação e prontidão das damas de
honra de conhecer o divino esposo quando Ele vier para reunilos para a Sua
festa de casamento, o reino dos céus.
Os dez damas de honra representar discípulos de
Cristo, que dizem amar a perspectiva de sua manifestação e que demonstram
exterior prontidão para a entrada no Seu reino professada. Na aparência dez
eram indistinguíveis. Eles estavam todos vestidos de forma adequada em roupas
de casamento e todos tiveram a tocha necessários para desempenhar na procissão
do casamento. Mas eles não eram verdadeiramente iguais, que é o ponto da
parábola, porque eles não estavam todos preparado- cinco delas eram insensatas,
e cinco eram prudentes.
A evidência de que algumas das damas de honra
estavam despreparados, apesar de sua aparência externa foi o fato de que eles
não levaram azeite com eles. Eles carregavam tochas que pareciam exatamente
como os dos outros, mas eles não tinham nada para queimar neles, nada que
pudesse dar a luz e significado. A tocha sem combustível é, obviamente, sem
valor, e uma profissão de fé em Jesus Cristo sem uma poupança de relacionamento
com Ele é infinitamente mais inútil, porque um é deixado na escuridão
espiritual.
As prudentes damas de honra, porém, levaram azeite
em garrafas juntamente com as suas lâmpadas. Sua profissão exterior foi
fundamentada por posse dentro. Eles tinham o óleo de preparação, ou seja, a
realidade da luz da graça salvadora de Deus dentro deles. O óleo é semelhante
ao vestuário de casamento na parábola do banquete de casamento que um rei deu
para seu filho Jesus. O homem sem as roupas adequadas casamento que tentou
travar a celebração foi atirado para a escuridão (Mateus 22: 11- 13.). O rei
tinha convidado todos em seu reino para a festa, independentemente da posição
social, riqueza, ou caráter. Ele fez todos os esforços para ver que ninguém foi
excluído, enviando os seus servos em cada parte obscura do país (vv. 9-10). A
única condição para participar da festa era o desgaste das roupas de casamento
fornecidos pelo rei, que simboliza a graça divinamente outorgado além de que
nenhuma pessoa pode vir a Deus. Por causa disso, o homem auto-satisfeito
presunçoso não se permitiria ser vestido com a roupa do rei, ele foi rejeitado.
Como aquele homem sem roupas adequadas de
casamento, cinco das damas de honra estavam sem tochas adequadas. Eles tinham
uma aparência de piedade, mas não teve vida espiritual ou poder, porque eles
não pertencem a Deus (cf. 2 Tm. 3: 5). Eles foram autorizados a Jesus Cristo
religiosamente, intelectual, social, e sem dúvida emocionalmente. Mas eles não
estavam comprometidos com Ele em seus corações, porque seus corações não tinham
sido regenerados por Sua graça salvadora. Eles tinham a aparência de fé, mas
foi morto (cf. Tiago 2:17). Eles estavam em trevas, e não luz.
O Jesus
advertindo deu nesta parábola é repetido várias vezes nos evangelhos, um tema
recorrente continuamente de seu ensino. Ele adverte que os crentes professos
são como o trigo eo joio; alguns são genuínos e alguns são falsas. Eles são
comparados a vários tipos de solos, algumas das quais dão evidência inicial de
produtividade, mas apenas um dos que realmente recebe a semente do evangelho e
permite que ela crie raízes e crescer. Não era uma mensagem popular na época de
Jesus e não uma mensagem popular é hoje, mesmo em muitas igrejas evangélicas.
Nenhuma conclusão sobre o número que será economizado
pode ser tirada do fato de que as damas de honra foram divididos igualmente
entre os tolos e os prudentes. Mas a proporção sugere, no entanto, que uma
grande parte da igreja professa não pertence a Deus. E a situação é,
obviamente, penetrante ou Jesus não teria passado tanto tempo alertando sobre
isso. Existiu durante o ministério terrestre de Jesus, nos tempos apostólicos,
e por toda a igreja até o presente. E é evidente a partir desta parábola que
ele também vai existir no final da Tribulação.
A afirmação de que o noivo estava a atrasar reforça
o ensinamento de Jesus que Sua segunda vinda será inesperada. Ele não será
adiada a partir da perspectiva divina, mas a partir do humano. Porque tanto
tempo terá decorrido desde a primeira vinda, a maioria das pessoas, incluindo
muitos cristãos professos, será o exercício da actividade, como de costume,
quando ele aparecer (ver Mat. 24:38, 43). Jesus também pode ter vindo a dar aos
discípulos uma dica de que ele não voltaria logo que o previsto (ver Lucas
19:11). Mas o principal impulso da parábola, como o principal impulso de todo o
discurso, é direcionado para a geração que vai viver durante a última parte da
Grande Tribulação (Mat. 24:34). Até mesmo o curto período de tempo que decorre
entre os sinais de sua vinda e sua aparência real vai levar algumas pessoas a
pensar que o Senhor está atrasando seu retorno.
Essa idéia é apoiada pelo damas de honra "se
tornar sonolento e caindo para dormir. Eles estavam esperando o noivo está
chegando e estavam reunidos esperando por ele, tudo em preparação aparente. Não
há nenhuma indicação nesse contexto que o sono representa preguiça ou falta de
fé. Mesmo as damas de honra prudentes adormeceu, ilustrando ainda mais uma vez
que ninguém, nem mesmo os santos fiéis, vai saber exatamente quando Cristo
aparece. O sono das damas de honra loucas poderia sugerir sua falsa confiança,
enquanto o sono dos mais prudentes poderia sugerir sua segurança genuína e
descanso no Senhor.
Em certo sentido, a vida deve continuar por muito
como de costume para o crente que antecipa ansiosamente o retorno do Senhor.
Prontidão para Sua vinda, não é evidenciado, indo além de um lugar para esperar
de braços cruzados por ele, mas por ser sobre o seu negócio com dedicação
entusiasmado. Até mesmo o serviço mais ardente do Senhor não exclui tais
atividades normais como comer, beber, trabalhar, e dormir. Portanto, quando
Cristo, "não será de dois homens no campo; um será tomado, e outro será
deixado Duas mulheres estarão moendo no moinho,. Um será tomado, e outro será
deixado" (Matt. 24: 40-41).
Não será a
sua participação comum nas atividades normais da vida humana, que vai
distinguir o preparado do despreparados quando o Senhor voltar, mas o
sobrenatural, a participação interna na vida de Deus que somente os crentes vai
possuir.
O comentarista da Bíblia do século XIX William
Arnot observou: "Não há mais grandioso ou um mais lindo espetáculo na
terra do que uma grande assembléia com reverência adorar a Deus juntos Nenhuma
linha visível a olho humano se divide em duas partes a empresa formoso; no
entanto, o formoso. empresa é dividida em duas partes O Senhor lê o nosso
caráter e marca nosso lugar O Senhor conhece os que são seus, e os que não o
são, em cada assembleia de fiéis "(.. As parábolas de Nosso Senhor
[Londres: Nelson de 1869 ], p. 290).
O Senhor pode olhar para baixo em cada grupo de
damas de honra, por assim dizer, e avaliar com precisão entre aqueles que são
incrédulos e enganado sobre a sua disponibilidade, e, portanto, insensato, e
aqueles que realmente acreditam e são, portanto, sábio. Mas, quando ele
aparecer em poder e glória em sua segunda vinda, a diferença será evidente para
todos verem. As tochas de fiéis brilharão intensamente, mas os dos incrédulos
não vai mesmo queimar.
O Noivo
Mas à
meia-noite havia uma mensagem: "Eis o noivo! Venham se encontrar com
ele." Então todas aquelas virgens se levantou, e prepararam as suas
lâmpadas. E as insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite,
porque as nossas lâmpadas estão se apagando." Mas as prudentes
responderam, dizendo: "Não, não, não será suficiente para nós e você
também;. Ir em vez de os concessionários e comprar alguns para vós" E
enquanto eles estavam indo embora para fazer a compra, o noivo chegou, e as que
estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e a porta estava fechada. E
depois as outras virgens também veio, dizendo: "Senhor, Senhor, abre-se para
nós." Mas ele, respondendo, disse: "Em verdade eu vos digo, eu não te
conheço." (25: 6-12)
Na meia-noite a maioria das pessoas são tipicamente
profunda do sono, assim como as damas de honra estavam, e chegada do noivo na
época ressalta ainda mais a imprevisibilidade do retorno de Cristo. Os filhos
de Israel começaram a sua viagem para fora do Egito à meia-noite (Ex. 12:29), e
da tradição rabínica decidiu que o Messias viria a Terra naquela hora.
Todas as damas de honra sabia o noivo seria em
breve e eles estavam reunidos na casa da noiva esperando por Ele. Eles estavam
bem conscientes de que os períodos de noivado e noivado foram mais e que as
festividades finais estavam prestes a começar. Mas eles não sabiam exatamente
quando Ele chegava até que foram despertados com a mensagem: "Eis o noivo!
Venham se encontrar com ele."
Da mesma forma, as pessoas que vivem durante o
final da Tribulação terá visto todos os sinais de Sua vinda e vai saber que sua
vinda é iminente. Mas eles não vão saber o momento de sua chegada, até que
vê-Lo ", vindo sobre as nuvens do céu" (Mat. 24:30).
Assim que a presença do noivo foi anunciado, todas
aquelas virgens aumentou, e prepararam as suas lâmpadas. aparar as lâmpadas, ou
tochas, provavelmente ascenderam a cortar quaisquer bordas irregulares do pano
e, em seguida, saturando-o com óleo para torná-lo pronto para a iluminação.
Naquele momento, as tolas damas de honra percebeu sua situação: elas não tinham
óleo. Não era que eles tinham tido conhecimento da sua falta de petróleo, mas
que eles não estavam preocupados o suficiente sobre ele para adquiri-lo antes
da chegada do noivo. Talvez eles pensaram que poderiam rapidamente correr até a
loja a qualquer hora óleo que eles queriam e garantir que eles precisavam de
muito tempo. Ou talvez eles pensaram que poderiam emprestar petróleo se a loja
foram fechadas, o recurso agora eles tentaram tomar. Nenhuma razão é dada por
sua negligência, sem dúvida, porque a razão é irrelevante. Porque eles tinham
amplo aviso de que o noivo estava chegando e teve ampla oportunidade de estar
totalmente preparado para a sua chegada, nada poderia desculpar a sua falha.
Quando o Senhor aparece no final da Tribulação,
muitos cristãos professos vai freneticamente perceber sua falta de vida
espiritual. Eles não vão ter ouvido o conselho de Paulo à igreja de Corinto:
"vós teste para ver se você está na fé; examinar-se Ou você não reconhece
isso sobre vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós, a não ser na verdade você
não passar no teste? " (2 Cor. 13: 5). Eles vão ser auto-enganado, talvez
acreditando que a mera associação com as coisas e as pessoas de Cristo fez-lhes
uma parte da verdadeira Igreja de Cristo. Alguns podem pensar que ter nascido
em uma família cristã irá torná-los um membro da família de Deus. Sabemos com
certeza que muitos serão confiando em suas boas obras, dizendo a Cristo,
"naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu
nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres ? ' E,
em seguida, [Ele] irá declarar-lhes: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que
praticais a iniqüidade "(Mateus 7: 22-23.).
Quando as insensatas disseram às prudentes:
"Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam," ...
os prudentes responderam, dizendo: "Não, não, não será suficiente para nós
e você também, em vez de ir os concessionários e comprar alguns para vocês
mesmos. " Quando as tolas damas de honra, aparentemente, tentou acender
suas tochas secos, o pano só iria arder e manterindo para fora. E aí já era
tarde demais para pedir ajuda. O ponto dos prudentes resposta das damas de
honra não era que eles eram egoístas e calejada, mas que eles eram incapazes de
fornecer petróleo para os seus amigos idiotas. Seu próprio petróleo foi não ...
o suficiente para compartilhar com qualquer outra pessoa; era necessário que
cada um compra o seu próprio. Assim como uma pessoa não pode transferir parte
de sua vida física para outra pessoa, e não pode partilhar a vida espiritual,
que é indivisível e único para cada pessoa que o tem. Como a vida física, a
vida espiritual é um dom direto, pessoa de Deus e não é transferível. Os salvos
em si não pode tornar-se salvadores. Aqueles que recebem a graça não pode
transmiti-la. Quando a chamada para o tribunal de Deus vem com um incrédulo,
seja na morte ou na vinda do Senhor, pela intercessão de todos os santos no céu
e na terra poderia fazer-lhe absolutamente nada de bom. Após esse tempo, não há
segunda chance, não purgatório nenhuma esperança.
A salvação não pode ser comprado, e a compra de
óleo de os concessionários se refere simplesmente a assegurar a salvação de sua
única fonte, Deus. É comprado no sentido de que Isaías usou o termo, quando
escreveu: "Ho Todo aquele que tendes sede, vinde às águas;! E os que não
tendes dinheiro, vinde, comprai e comei Venha, comprar vinho e leite sem
dinheiro e sem. cost "(Is. 55: 1). A mesma ideia é usada por Jesus em Suas
parábolas do tesouro encontrado em um campo e da pérola de grande valor (Mat.
13: 44- 46). Em ambos os casos, o descobridor vendeu tudo o que possuía, a fim
de obter o que foi avaliado sobre tudo o mais. Nesse sentido, o preço para a
salvação é toda a renúncia de mérito próprio um, o que não tem valor em si
mesmo, mas deve ser entregue, pois é uma barreira absoluta à graça de Deus.
Paulo
declarado com a mais profunda convicção e sinceridade: "Eu poderia desejar
que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus
parentes segundo a carne, os quais são israelitas" (Rm. 9: 3-4). Ele
estava disposto a desistir de sua própria salvação e tornar-se para sempre
separado de Cristo, se isso pudesse de alguma forma salvar seus companheiros
judeus. Mas ele sabia que tal coisa era impossível. Eles não poderiam vir a
Deus para além da sua própria aceitação de Seu Filho como Senhor e Salvador. O
apóstolo poderia proclamar o evangelho integral e fielmente, como sempre fazia
(veja Atos 20:27), mas ele não poderia dispensar a graça que tinha recebido.
Sublinhando a necessidade de apropriação individual do evangelho, Jesus disse:
Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas
palavras, e age de acordo com eles, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é
como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a
rocha; e quando uma inundação subiu, na torrente deram contra aquela casa e não
a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas quem já ouviu falar, e não
agiu de acordo é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem
qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em
colapso, e a ruína daquela casa era grande. (Lucas 6: 47-49)
As pessoas que constroem suas vidas em qualquer
outro fundamento do que Jesus Cristo está condenado à destruição. Eles não têm
a graça necessária, justiça imputada, residente santidade de Deus, ou o caráter
transformado para combater a destruição do pecado, cuja consequência final é a
morte. Em suma, eles não têm vida espiritual e, portanto, não há esperança
eterna. Eles podem se sentir feliz com Jesus, admire Seus ensinamentos, e
desfrutar da comunhão do Seu povo. Podem olhar como preparado para Sua vinda
como fazem os verdadeiros crentes, com tochas, como o resto, mas eles não têm
óleo com o qual a iluminá-los. Enquanto eles estavam indo embora para fazer a
compra, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para as
bodas; e a porta estava fechada. A tragédia é claro, foi a de que havia, então,
não mais oportunidade para fazer a compra, e a pesquisa para o comerciante de
óleo foi em vão, porque todas as lojas estavam fechadas.
Em outra de suas muitas ilustrações sobre
oportunidade perdida para a salvação, Jesus disse:
Uma vez que
o dono da casa se levanta e fecha a porta, e você começa a ficar de fora e
bater na porta; dizendo: "Senhor, abre-se a nós!" Ele, então, vai
responder e dizer a você: "Eu não sei de onde você é."Em seguida,
você vai começar a dizer "Comemos e bebemos na tua presença, e tu
ensinaste nas nossas ruas"; e Ele dirá: "Eu digo a você, eu não sei
de onde você é, afastar-me, todos os malfeitores." Ali haverá choro e
ranger de dentes lá quando virdes Abraão, Isaque e Jacó e todos os profetas no
reino de Deus, mas a si mesmos sendo expulso. (Lucas 13: 25-28)
Portanto, quando as virgens loucas retornaram de
sua busca sem sucesso por petróleo e veio dizendo: "Senhor, Senhor,
abre-se para nós", o noivo respondeu de dentro da casa, "Em verdade
eu vos digo, eu não te conheço." Aqueles cinco eram atendentes sham que
nunca haviam pertencido a festa de casamento, mas tinha conseguido vestir e
agir como verdadeiros damas de honra. Agora, a pretensão acabou, e seu caráter
pecaminoso, insensato foi exposto.
Será um momento de puro terror quando incrédulos
enfrentar um Deus santo e perceber com absoluta certeza que eles estão perdidos
eternamente. Isso deve ter sido o sentimento das pessoas nos dias de Noé,
quando viram as águas subir acima de suas cabeças e sabia que a porta da arca
foi inalteravelmente fechada. Embora a parábola das dez virgens ilustra o tempo
de segunda vinda de Cristo, suas verdades se aplicam a frente para Deus de um
incrédulo com a morte em qualquer idade. Naquele momento, a oportunidade para a
salvação será passado e toda a esperança se foi para sempre.
O Warning
Fique
alerta, em seguida, para que você não sabe o dia nem a hora. (25:13)
Pela quinta vez no discurso (ver 24:36, 42, 44,
50), Jesus exortou aqueles que estarão vivos durante os últimos dias da
tribulação para ser alerta, porque eles vão não sabeis o dia nem a hora de Sua
aparecendo. Saberiam sua proximidade com os sinais catastróficos, mas o exato
dia e exatamente hora eles não saberiam.
"Vigiar", Jesus tinha dito no Templo no
dia anterior ", que os vossos corações não podem ser sobrecarregados com
dissipação e embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia chegou em você,
de repente, como uma armadilha, pois ele irá descerá sobre todos os que habitam
sobre a face de toda a terra. Mas mantenha em alerta em todos os momentos,
orando, para que você possa ter força para escapar de todas estas coisas que
estão prestes a acontecer, e estar em pé diante do Filho do Man "(Lucas
21: 34-36).
Em seu poema épico Idylls do rei , Alfred Lord Tennyson utilizados os dados a partir da parábola das dez virgens em uma canção dirigida para os ímpios rainha Guinevere, que aprendeu tarde demais o custo do pecado:
Tarde,
tarde, tão tarde, e escuro a noite e frio!
Tarde,
tarde, tão tarde, mas podemos entrar ainda.
Tarde
demais, tarde demais, vocês não podem entrar agora.
Nenhuma
luz se tivéssemos, por que nós não se arrepender;
E,
aprendendo isso, o Esposo se arrependerá.
Tarde
demais, tarde demais, não podereis entrar agora.
Sem
luz, tão tarde, e escuro e frio da noite!
O deixe que, para que possamos encontrar a luz. Tarde demais, tarde demais, não podereis entrar agora. Será que não ouviu o Esposo é tão doce? O deixe que, tho 'tarde, beijar seus pés! Não, não, tarde demais! Ye não pode entrar agora.
John-Macarthur
-novo testamento
completo
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