







O Tabernáculo Elienai Cabral
A PIA DE BRONZE – A
IMPORTÂNCIA DA SANTIDADE (Êx 30.17-21)
Elienai Cabral
Independentemente do “Dia da
Expiação”, quando era imolado apenas um cordeiro pelo pecado do povo, e o sumo
sacerdote ministrava com o sangue da expiação na presença de Deus no Lugar
Santo e no Lugar Santíssimo, as pessoas podiam, uma por uma, entrar no grande
pátio do Tabernáculo pela manhã e à tarde acompanhando o sacerdote,
primeiramente no altar de sacrifícios. Depois, o sacerdote lavava-se na Pia de
Bronze, que tinha uma água limpíssima, e lavava as mãos e os pés antes de adentrar
no Santuário.
A Pia de Bronze Ficava no
Pátio entre o Altar de Sacrifícios e o Tabernáculo
Para que os sacerdotes
pudessem ministrar tanto no Pátio quanto no Lugar Santo, independentemente do
serviço do sumo sacerdote que ministrava no Lugar Santíssimo, eles precisavam
fazer as abluções necessárias. O recipiente para conter água, identificado como
uma bacia ou pia lavatório, servia como lavabo e recebia água limpíssima, e
alguns comentadores bíblicos dizem que eram águas trazidas da rocha de Horebe,
ainda que não há nada no texto bíblico que se possa comprovar isso. O
importante é que as águas eram limpíssimas, e os sacerdotes, depois de
ministrarem no Altar de Sacrifícios e sujarem as mãos e os pés com as vísceras
e outros órgãos rejeitados para os sacrifícios, deviam lavar-se com aquelas
águas (ver Êx 30.17-21). Os sacerdotes não podiam banhar-se dentro da bacia,
mas deviam tirar as águas do interior da bacia para lavarem-se. Depois de
lavados, os sacerdotes mudavam suas roupas e, devidamente limpos, podiam entrar
no Tabernáculo para ministrarem perante o Senhor no Lugar Santo. A parte
interna da pia (ou bacia) tinha que brilhar e refletir como “o espelho das
mulheres” para revelar, na exposição ao sol, toda a sujeira da lavagem. A
Bíblia diz que a “palavra de Deus” é como “espelho”. Paulo escreveu: “Mas todos
nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do
Senhor” (ver 2 Co 3.18).
Nosso pecado foi expiado por
Cristo no altar de sacrifícios, a cruz do Calvário. Porém, a limpeza das
sujeiras do pós-sacrifício implica, tipologicamente, na limpeza da imolação, do
sangue e das vísceras, a qual tinha de ser feita pelos sacerdotes antes de
entrarem no Lugar Santo e o Lugar Santíssimo (ver Sl 24.3,4; Is 52.11; Jo 13.8;
1 Co 6.11). Ora, todos sabemos que, no dia a dia, às vezes ficamos manchados e
sujos com as sujeiras de ações carnais (ver 1 Jo 1.8,10), mas temos o recurso
purificador e santificador da Palavra de Deus, prefigurada pela água da Pia de
Bronze. O sangue de Jesus, mediante nossa aceitação dEle como Expiador, quita a
culpa (ver Rm 3.24,25; Ef 1.7), mas todos sabemos que a nossa natureza
pecaminosa (“o velho homem”, Ef 4.22) ainda produz o pecado e expõe-nos
constantemente às tentações que nos rodeia e assedia (ver Hb 12.1). A Palavra
de Deus, porém, é o espelho que mostra quem somos e as obras que praticamos
para que nos purifiquemos com a ajuda do Espírito Santo. A Palavra de Deus,
portanto, revela nossas impurezas e, por isso, precisamos ver com cara
descoberta quem somos.
A Bacia Era de Bronze
Polido (Cobre), e o seu Interior Era como o Espelho das Mulheres (Êx 38.8)
Com a água limpíssima e
exposta à luz do sol, toda e qualquer sujeira era revelada no interior daquela
bacia. A obra regeneradora do Espírito Santo torna-nos limpos e lavados.
Ninguém entrará na presença de Deus no seu santuário com as marcas das sujeiras
do pecado (ver 2 Co 5.16,17). Paulo falou aos efésios da obra santificadora e
purificadora por meio da “lavagem da água, pela palavra” (Ef 5.26). O interior
da bacia como “o espelho das mulheres” sugere uma tipologia especial. Ora,
quando os sacerdotes lavavam-se com aquela água, as sujeiras revelavam o estado
daquelas pessoas. Assim, também, é o poder extraordinário da Palavra de Deus em
revelar a verdade de cada um de nós. Todas as sujeiras morais e espirituais são
reveladas nesta “bacia”. Por isso, ninguém deve tentar chegar com as sujeiras
da sua vida, mas deve lavar-se pela “lavagem com água” da Palavra de Deus.
Aquele receptáculo construído com metal polido podia refletir o rosto das
pessoas e, por isso, no exercício do ministério sacerdotal, cada sacerdote
precisava conhecer e perceber o estado de sua limpeza para poder ministrar na
presença de Deus.
A Pia de Bronze Tinha um
Caráter de Juízo sobre a Vida do Crente
No Altar de sacrifícios, o
juízo era aplicado sobre o pecador com a oferta do sacrifício, com a qual ele
tinha remissão dos pecados. A redenção do pecador aponta para Cristo, que
ocuparia nosso lugar como substituto. Ele assumiu sobre si o juízo que
merecíamos e assim o fez pela sua morte vicária (ver 2 Co 5.21; Gl 1.4). Porém,
as águas da pia tinham como finalidade lavar aquele que já passou pelo Altar de
Sacrifícios, e agora, “as águas” que simbolizam a Palavra de Deus tem o poder
de limpar e disciplinar nossas obras para uma vida cristã santa e purificada
(ver 1 Co 3.13-15; 5.3-5; 11.31,32; 2 Co 5.10). Mesmo que nossos pecados tenham
sido expiados (ver Hb 10.17), tudo quanto fazemos no nosso dia a dia precisa
passar pela limpeza para que, quando chegar o juízo para recompensa, sejamos
julgados pelas nossas obras.
Texto extraído da obra “O
TABÉRNÁCULO”, editada pela CPAD.

A BACIA DE BRONZE
_____________ ________ Êxodo
30.17-21; 38.8____________________
OS SEGREDOS DO TABERNÁCULO DE MOISÉS – KEVIN J. CONNER
1. Faça uma bacia... (Êxodo 30.18)
Moisés foi
instruído a fazer
uma bacia que
deveria ser col ocada
na área
do pátio,
entre a Tenda
do Encontro e
o altar de
bronze (Êxodo 4 0.7,30).
A
Bíblia não fornece muitos
detalhes dessa peça, chamada de:
Bacia de bronze (Êxodo 3 0.18;
38.8)
Bacia (Êxodo 30.28; 31.9;
35.16; 39.39; 40.7, 11, 30)
Não há
medidas específicas nem
algum tipo de
modelo registrado. Todas
as informações
que temos sobre
esta peça foram
obtidas pela tradição.
Ela é
descrita como
um utensílio de
bronze contendo água
e apoiada num
pedestal
ou base. Provavelmente formava u m conjunto dividido em
duas partes, pois as
referências mencionam
“uma bacia d e
bronze co m uma
base de bronze”
(Êxodo 30.18). A base
literalmente significa “pedestal” ou “suporte” (compare com Levítico 8.11).
O dicionário bíblico apresenta
três definições para esta bacia:
1. “Um
utensílio de lavagem,
tigela ou bacia,
com água para a
purificação”.
2. “Um
utensílio do Tabernáculo
de Moisés para
os sacerdotes se
lavarem”.
3. “Um
utensílio do Templo
de Salomão para
os sacrifícios serem
lavados”.
Outros sugerem
que a bacia
era um reservatório
onde se armazenava
água para os sacerdotes poderem
lavar os pés. Os sacerdotes deveriam
lavar as
mãos na
bacia. Seja como
for, a função
principal das bacias
era fornecer água
para a
limpeza dos sacerdotes.
As outras peças
da mobília eram
usadas particularmente com
referência a Deus,
mas a bacia
era usada especificamente
para os sacerdotes. O altar de bronze era para o sacrifício oferecido ao Senhor,
a arca da aliança era o seu
trono, a mesa era a mesa do Senhor, mas a bacia era
para a
limpeza do sacerdote.
A palavra hebraica
“kiyyor” significa “bacia”,
“pote” ou
“tacho”. Tratava-se
provavelmente de um grande
tacho ou lavatório
com
a água necessária
para limpar os
sacerdotes antes de
começarem a
ministrar.
2. ... de bronze com uma base de bronze... (Êxodo 30.18)
A bacia
deveria ser colocada
no pátio. O
pátio era principalmente visto
em conexão
com o bronze.
As colunas eram
provavelmente de bronze,
os
ganchos (colchetes)
e as estacas
eram de bronze,
o altar de
sacrifício era
revestido de bronze e a bacia,
da mesma forma, era feita de bronze.
Nesta peça
da mobília não havia madeira; a
bacia deveria ser de bronze maciço.
O fato
de ser feita
de bronze maciço
coloca u ma forte ênfase
na natureza
da função
da bacia. O
bronze, conforme já
dissemos, é um
símbolo de força,
firmeza, perseverança e juízo
contra o pecado. O bronze é citado nos
seguintes
textos:
1. As portas de bronze (Salmo
107.16)
2. Trancas de bronze (1 Reis
4.13)
3. Algemas de bronze (Juizes 16.21)
4. Seus pés eram como o bronze
polido (Apocalipse 1.15; Daniel 10.6).
5. A serpente de bronze
(Números 21.8,9 )
6. Os incensários de bronze (Nú
meros 16.3 6-40)
7. O céu... será como bronze
(Deuteronômio 28.23)
A função da bacia aponta para o
ministério da Palavra de Deus em nossas
vidas. O
Espírito Santo, que é um
Espírito de julgamento
e de fogo,
usa a
Palavra de
Deus para nos
convencer do pecado,
da justiça e
do juízo (Is aias
4.4; João
16 .6-12). Jesus Cristo,
a Palavra que
se tornou carne,
recebeu
autoridade para
exercer juízo contra
o pecado (João
5 .27). A bacia
representa
este juízo sobre
o pecado operando através da
Palavra de Deus. Ela
representa
a purificação
que vem quando
a Palavra expõe
áreas de nossas
v idas que não
estão em
conformidade com o s padrões
de Deus. Isso
fala da limp eza
da água
pela Palavra (Efésios 5.26).
Todo pecado deve ser julgado.
O meu pecado deve ser julgado.
O pecado, nosso pecado, é
julgado no altar de bronze.
Na bacia de bronze, o meu
pecado é julgado!
A Bíblia
ensina que se
nós examinássemos a
nós mesmos, não
seriamos
julgados (1
Coríntios 11.31,32). Se os sacerdotes
entrassem no Lugar
Santo
sem passar
pela bacia, eles
seriam julgados por
Deus ao entrar.
Haverá um
tempo d e
juízo para todos
que ainda não
foram julgados (1
Pedro 1.7 e 1
Coríntios 3.12-15).
O juízo deve
começar pela casa
de Deus (1
Pedro 4.17).
verdade somos,
Ele nos d á a força
e o desejo
de mudar. Jó
viu a si
mesmo
como realmente era
e isso causou-lhe
repugnância (Jó 42.5,6).
Isaías percebeu
quem ele
realmente era diante
do Senhor (Isaías
6.5). Pedro enxergou
sua
natureza pecadora
diante de Jesus
(Lucas 5.8). Todos
nós podemos nos
enxergar através
de Jesus. Ele, a palavra
viva, mostra quem
realmente somos,
o que
devemos ser e
o que podemos
ser. A descoberta
de quem realmente
somos é,
num primeiro momento,
assustadora, porque vemos
nossa própria
impureza. Mas
esse é o
primeiro passo para
a limpeza. Quando
Isaías tomou
consciência de
sua própria impureza,
ele estava pronto
para ser tocado
por
Deus.
Nós, também,
devemos desejar reconhecer
e aceitar o que o
espelho,
Jesus, nos
revela, e não
viver u ma v ida
de autocontemplação ou
auto -
condenação, mas utilizarmos a
água purificadora que Deus nos dá.
Os espelhos
usados p ara a
confecção da bacia
de bronze refletiam
s eu
conteúdo, a
água. A Palavra
nos mostra a
necessidade de limpeza!
O espelho
da Palavra
deve ser u m
instrumento de correção
e não u m
instrumento de
condenação. Nós
precisamos da Palavra
corretiva antes de
experimentar a
limpeza pela água. A Palavra de
Deus provê ambos os aspecto s. A Palavra
age
como um
espelho (Tiago 1 .23-25)
para n os dar
um verdadeiro reflexo
do que
somos diante
de Deus, mas ao mesmo
tempo é a
água que reflete
nossa
imagem e
nos toma limpo s
( Provérbios 27 .19 e Efésios
5.26). O sacerdote
via
seu reflexo no bronze polido e
na água.
4. ... para se lavarem (Êxodo 30.18)
Como já
vimos, a bacia
tinha uma dupla
função. Ela servia
para revelar
toda impureza através dos
espelhos (Hebreus 4.12-14), e tomava limpo através
da água
(Efésios 5.26). Quando
nós nos tomamos
limpos p elo espelho
e pela
água da
Palavra, contemplamos como
por um espelho
a glória do
Senhor e
podemos assim refletir essa
mesma imagem (2 Coríntios 3.18).
A função
principal da bacia
pode ser resumida
em três palavras:
“para se
lavarem”. A
bacia continha a água que
deveria ser usada
para a limpeza
dos
sacerdotes. A
origem dessa água é objeto
de muitas conjecturas.
É bem
provável que
eles enchessem a
bacia com a
mesma água que
usavam par a
beber. Nós
sabemos que esta
águ a vinha d a
rocha ferida por
Moisés (Êxodo
17.6), e
esta rocha representava
Cristo (1 Coríntios
10.4). O Senhor
Jesus
Cristo é a nossa
rocha ferida. Ele é o único que
nos leva às águas d e descanso.
Através de
sua morte, sepultamento
e ressurreição, providenciou
a purificação
necessária ( João 7.37-39; 1 Coríntios 10.1-4).
Esta experiência
com água era a segunda
prova que os
sacerdotes
deveriam observar
ao se aproximarem
de Deus. O
sacerdote começava pelo altar
de bronze para
provar da limpeza
pelo sangue através
da morte
substitutiva. Dali,
o próximo passo
seria a bacia
de bronze onde
eles
provariam da limpeza pela água. Essa era a ordem para o homem se aproximar
de Deus:
Primeiro provar o sangue (altar
de bronze)
Segundo provar a água (bacia de
bronze)
No altar
d e bronze o
homem recebe a
justificação de seus
pecados, e n a
bacia de bronze o home m
santifica-se diante do Senhor.
As Escrituras
mencionam muitas vezes
esses dois elementos,
água e
sangue. Ambos
eram os agentes
principais de purificação
nas leis cerimoniais
do Antigo Testamento para
Israel, “a congregação no desert o” (Atos 7.38).
O sangue é visto no sentido de
purificação nos seguintes exemplos:
O sangue do cordeiro pascal
(Isaí as 12)
O sangue do Dia d a Expiação
(Levítico 16)
O sangue das ofertas nas festas
do Senhor (Levítico 23)
As cinco ofertas levíticas (Levítico 1 -7)
O sangue da propiciação pela
alma (Lev ítico 17.11 -14)
O sangue (a vida) que clamava a
Deus (Gênesis 4; Hebreus 12.2 2-24)
A água
é vista com r
elação às purificações
cerimoniais nos seguintes
casos:
As águas da purificação e as
cinzas da novilha vermelha (Número s 19)
A água na consagração do ministério sacerdotal (Levítico 8.6 )
Água na purificação d o leproso
(Levítico 14.1 -8)
As lavagens (imersões)
purificadoras da Lei (Hebreus 9.10)
O batismo
de Israel na
nuvem e no
Mar Vermelho (Êxodo
13-14; 1
Coríntios 10.1,2 ).
A experiência de Israel no
Jordão Os 4.19, 5.10).
O
significado espiritual de
tudo isso pode
ser visto no
Novo Testamento,
onde esses dois agentes de
purificação se encontram na cruz de
Jesus. Na cruz,
quando Jesus
morreu, os soldados
perfuraram s eu lado
e dele saiu
sangue e
água! “Aquele que o viu deu
testemunho e seu testemunho é verdadeiro” (João
19.34,35).
João foi
aquele que recebeu
a revelação d essas
verdades essenciais,
registrando-as tanto
em seu Evangelho
quanto em suas
epístolas. “Este é
aquele
que veio por
meio de água
e sangue, Jesus
Cristo: não somente
por
água, mas
por água e sangue. E
o Espírito é
quem dá testemunho,
porque o
Espírito é
a verdade” (1
João 5.6). Quando
Cristo morreu na
cruz, e sangue
e
água fluíram de seu lado, Ele
cumpriu e aboliu a necessidade de sangue
e água
do Antigo
Testamento. Tudo aquilo
que o sangue
de animais e
as águas
cerimoniais representavam
convergiu para o
sacrifício perfeito de
Cristo. O
sacrifício de
Cristo foi o
antítipo ou sacrifício
definitivo para o
qual todos os
sacrifícios de animais
apontavam. O sangue
derrama do é o
antítipo de todo
sangue de
animal derramado sob a aliança
mosaica. A água
que fluiu do
lado
perfurado de
Cristo cumpriu tudo
que as lavagens
cerimoniais d a antiga
aliança representavam. Por
causa disso, o
sangue e a
água são partes
vitais da
nova aliança.
Estes dois
agentes de purificação
permanecem na Igreja
do Novo
Testamento. Não
os mesmos sangue
e água vistos
em relação aos
filhos de
Israel, mas
à realidade espiritual,
a qual é
eterna pelo próprio
Espírito do
Senhor Jesus
Cristo. Não se
trata de sangue
de animal nem
de lavagens
cerimoniais!
É
o sangue que
nos purifica do
pecado. À medida
que nos lavamos
no
sangue de
Cristo , nossas vestes
se torna m brancas
(Apocalipse 1.5; 7.14;
22.14), porque
o sangue de
Jesus Cristo nos
purifica de todo
pecado (1 João
1.6, 7, 9).
É a água que nos purifica de toda a nossa
corrupção. Nós devemos passar
“pelo lavar
regenerador” (literalmente, bacia
– Ti to 3.5),
devemos ser
“purificados pelo
lavar (literalmente, bacia)
da água mediante
a Palavra”
(Efésios 5.26). Esta água é p
ara limpar, santificar e aperfeiçoar a Igreja.
A água
também p ode ser
interpretada em relação
a vários ministérios
da
divindade em sua busca pelo
home m:
Água do
juízo: A terra,
que era coberta pelas
águas no começo
da Bíblia,
de acordo
com Gênesis 1, recebe o
segundo batismo pelas
águas do grande
dilúvio dos
dias d e Noé
(Gênesis 7 -8). Nos
dois casos a
água está relacionada
ao juízo e ao Deu s-Pai.
Água da
purificação: Esta água
diz respeito ao
Filho, o Senhor
Jesus
Cristo, que
é a Palavra
que se fez
carne. Jesus demonstrou
essa verdade
quando Ele
(a Palavra) lavou
os pés dos
discípulos. Eles foram
purificados
pelo lavar da água mediante a
Palavra (João 13; Tito
3.5; Efésios 5.2 6).
Água para
beber: A água
que Jesus nos
oferece destaca a
ação do
Espírito Santo.
Ele é o
único capaz de
fazer jorrar u ma
verdade ira “fonte de
águas vivas” no interior do
crente (João 7.37-39).
5. Coloque-a entre
a Tenda do Encontro e
o altar, e
mande enchê -la
de água (Êxodo 30.18)
A água deveria ser colocada na
bacia. A água enfatiza a
lavagem da água
pela Palavra,
mas há também
aqui uma relação
adicional com a
Igreja do
Novo Testamento. Nó s podemos
ver a água mencionada em duas situações:
A água
na regeneração : Isto indica
que Ele “nos
salvou pelo lavar
regenerador e renovador do
Espírito Santo”. Jesus disse: “ Ninguém pode
ver o
Reino de
Deus, se não
nascer de novo” (João
3.3). A regeneração
e a
renovação correspondem
ao novo nascimento
(ou nascer do
alto). Esta é a
lavagem inicial,
uma limpeza, uma purificação em relação à antiga man eira de
viver (compare com Atos 15.9; 1Tessalonicenses 4.7; 2 Coríntios
5.17). É isso
que nos
transforma e m novas
criaturas. Paulo diz:
“Mas v ocês foram
lavados,
foram santificados,
foram justificados no
nome do Senhor
Jesus Cristo e no
Espírito de
nosso Deus” (1
Corínti os 6.11). Jesus
disse: “Quem já
se banhou
...está limpo.
Vocês estão limpos”
(João 3.10). Tudo
isso se refere
à limpeza
inicial que acontece na vida do
crente quando ele realmente nasce de novo.
A água
no batismo: O
crente é lavado
pelo sangue de
Jesus e pela
água
da regeneração.
Depois da lavagem
inicial , o próximo
passo é o
batismo nas
águas. O
batismo no Novo
Testamento não é u
ma opção, mas
sim um
mandamento (compare
com Ato s 2.36-38,
41; Hebreus 6.1,2;
Marcos 16.16;
Romanos 6.1-4;
Colossenses 2 .12,13 e Mateus 28.18-20).
Se queremos
realmente o bedecer
a Jesus , então
devemos ser batizados .
Deixemos as
seguintes Escrituras falarem
por si mesmas:
“Arrependam-se, e cada um de
vocês seja batizado...” (Atos 2 .38)
“E agora,
que es tá esperando?
Levante-se, seja batizado
e lave os
seus
pecados, invocando o nome dele”
(Atos 22.16)
Nós fomo s “sepultados com ele
no batismo” (Colossenses 2.12)
“Apenas algumas
pessoas, a saber, oito, foram
salvas por meio da água, e
isso é
representado pelo batismo
que agora também
s alva vocês -
não a
remoção d a
sujeira do corpo,
mas o compromisso
de uma boa
consciência
diante de Deus - por meio da
ressurreição de Jesus Cristo” (1 Pedro 3.20,21).
6. Arão e
seus filhos lavarão
as mãos e
os pés com
a água da
bacia.
Toda vez que
entrarem na Tenda
do Encontro, terão
que lavar-se co m
água, para que não morram.
Quando também se aproximarem do
altar
para ministrar ao
SENHOR, apresentando uma
oferta preparada no
fogo, lavarão as mãos e os pés para que nã o morram (Êxodo 30.19 -21).
Os sacerdotes deveriam lavar as
mãos e os pés na bacia antes de qualquer
ministração. Eles não podiam
entrar no Santuário
para exercer qualquer
serviço diante
do Senhor enquanto
não tivessem passado
p ela bacia. Eles
não
podiam servir
junto à mesa
do Senhor, ou
no altar do
incenso ou no
candelabro, pois
todos se encontravam
no Lugar Santo
(Salmo 119.9; 1
Pedro
1.22; Hebreus 10.22). Além
disso, não lhes era
per mi tido ministrar no altar
de
bronze ou
no pátio, a
menos que primeiro
se lavassem. Todos
aqueles que
transportavam os utensílios do
Senhor deveriam estar limpo s (Isaías 52.11).
O significado
espiritual desse fato é
evidente. Absolutamente nenhum
ministério era
aceitável ao Senhor
sem que antes
h ouves se purificação. Antes
de poder
ministrar, o sacerdote
tinha que se
submeter à Palavra
do Senhor.
Tão séria
era qualquer violação
desta ordem divina
que eles seriam
mortos se
não agissem desta forma.
Quantas “mortes
espirituais” acontecem na
Igreja do Novo
Testamento
hoje porque
os crentes falham
ao s e preparar
para entrar no
santuário,
deixando de passar pela
bacia, antes de entrar para adorar.
A Igreja de Corinto
ilustra esta
verdade: “Por isso
há entre vocês
muitos fracos e
doentes, e vários
já dormiram.
Mas, se nós
tivéssemos o cuidado
de examinar a
nós mesmos ,
não receberíamos
juízo” (1 Coríntios
11.30,31). Se nós
julgarmos a nós
mesmos na
bacia de bronze,
então não seremos
julgados na mesa
dos pães da
Presença!
Somos chamados
para ser sacerdotes
do Senhor em
uma casa espiritual .
Mas precisamos estar
certos de que estamos
limpos para carregar os
utensílios
do Senhor.
Precisamos continuamente da
limpeza sacerdotal para
poder servir
em seu Santuário.
7. Esse é
um decreto perpétuo ,
para Arão e
os seus descendentes,
geração após geração (Êxodo 30.2 1).
Moisés lavou inteiramente Arão e
seus filhos na limpeza
inicial (“de u ma
vez por
todas '”). Dali em
diante os sacerdotes
deveriam manter essa
limpeza
usando a
bacia nas lavagens
diárias de suas
mãos e pés
(Êxodo 29.4; 40.12).
Jesus Cristo,
o nosso Moisés,
ministrou o batismo
inicial da regeneração,
m as
é nossa responsabilidade
pessoal manter a limpeza diária de
nossas mãos e pés
(1 Pedro
1.22; 2 Coríntios
7.1; Efésios 5.26;
1 Coríntios 6.11).
Paulo nos
exorta: “Purifiquemo-nos de
tudo o que
contamina o corpo
e o espírito,
aperfeiçoando a
santidade no temor
de Deus” (2
Coríntios 7.1). Ele
diz
também que devemos
nos aproximar de Deus tendo “os nossos corpos lavados
com água
pura” (Hebreus 10.20-22).
A responsabilidade p ara
manter essa
condição é
colocada s obre nós.
De fato, devemos
ajudar uns aos
outros a
preservar a limpeza lavando os
pés uns dos outros (João 13.1-4 ).
Não importa
se o s sacerdotes
estavam a par
dos princípios e
regras.
Ignorar tal
sujeira era indesculpável. Deus
providenciou a bacia
de água e
deixou-a à
disposição dos sacerdotes.
Ela estava ali,
disponível . Se eles
se
recusassem a
usá-la, sofreriam as
conseqüências. Ao ministrar
diante do Senhor,
os sacerdotes deveriam
ter as mãos
e os p és
limpos. Mãos limpas
representavam sua
função diante do
Senhor. Eles deveriam
levantar mãos
santas (Salmo
24.3,4; 1 Timóteo
2.1,8; Tiago 4.8
e Isaías 1.16).
Pés limpos
indicavam o
modo como viviam na
presença de Deus
(Hebreus 12.13; Efésios
4.1-3 e
João 13.1 -8). Os
sacerdotes deveriam ter
uma conduta pura
e reta
diante do
Senhor. Se essas
purificações não ocorressem,
por ignorância ou
negligência d o
sacerdote, o juízo
cairia sobre ele.
O povo redimido
deve ser
um povo
limpo. Judas foi u
m homem
que sentou -se à mesa sem
limpar as
mãos e os pés!
A bacia
deveria ser usada
para a limpeza
dos sacerdotes enquanto
eles
ministravam diante
do Senhor, mas
também era o
lugar onde era
feita a
limpeza dos
sacrifícios. Todos os
animais oferecidos deveriam
s er
cerimonialmente lavados n a
água. Nós somos sacerdotes junto ao Senhor, mas
também somos
o sacrifício. Devemos
apresentar nossos corpos
como
sacrifício vivo,
santo e aceitável
a Deus (Romanos
12.1,2; compare com
Levítico 1.9; e
1 Pedro 2.5 -9;
Apocalipse 1.5,6; 5 .9,10;
Atos 15.9; 1
Tessalonicense 4.7). Somos
sacerdotes e também o sacrifício .
Deus nos
deu essa maravilhosa
figura para nos
guiar a u ma
verdade que
atua n o
Reino de Deus .
Ele está falando
que devemos nos
santificar ou nos
afastar de
todas as impurezas
da carne quando
entramos na presença
de Deus.
Ficar apenas
observando a água
não nos tornará
limpos. A ág ua
tem que ser
usada para
que nos tornemos
limpos. Apenas ler
a Palavra ou
meditar sobre
uma verdade da Palavra de Deus não é suficiente. A verdade deve ser aplicada
e praticada em nossas vidas
para ter poder purificador.
Esse deveria
se r um estatuto
perpétuo p ara Arão
e sua descendência
em
todas as gerações.
Esta é u ma figura. Arão aponta para Cristo (Hebreus 5.1-5).
A descendência
de Arão aponta
para a Igreja,
a sua descendência
e a semente
do sacerdócio
real (Gálatas 3 .16,27;
Apocalipse 1.6; 1
Pedro 2. 5-9;
Apocalipse 5.9, 1
0). Durante todo o período
do sacerdócio araônico,
os
sacerdotes tinham
que se lavar
naquela bacia. Eles
deveriam estar limpos
ao
ministrarem diante
do Senhor. Quando
Cristo veio, Ele
cumpriu totalmente e
aboliu o
sacerdócio araônico, inaugurando
um sacerdócio superior,
o
sacerdócio eterno
segundo a ordem
d e Melquisedeque. O
sacerdócio araônico
era apenas
uma sombra do que haveria
de vir. A
bacia de bronze
era somente
uma sombra
do poder de
limpeza da Palavra.
Em Cristo essas
sombras são
abolidas porque
a Palavra s e
fez carne (João
1.14). Agora permanecem
a semente de Cristo, a Igreja, o rei e sacerdote da ordem de Melquisedeque, para
manter-nos limpos
pela lavagem d a
Palavra de Deus.
Essa descendência d eve
manter a prática da
limpeza sacerdotal perante o Senhor por
todas as gerações!
8. As três testemunhas
A bacia
deveria ser aspergida
com sangue, ungida
com azeite e
conter a
água para
a purificação (Êxodo
40.11; e Levítico
8.10,11). Assim, a água
purificadora da
Palavra vem a nós através
do sangue de
Jesus e pelo
Espírito
(o azeite)
de Deus. Essas
são as três
testemunhas de que
João fala a respeito:
“Há três
que dão testemunho:
o Espírito, a
água e o
sangue; e os
três são
unânimes” (1 João 5.7,8).
Como crentes-sacerdotes nós
precisamos experimentar todas
as três
testemunhas se
quisermos ser perfeitos
nele. Precisamos que
nossos corações
sejam aspergido s
com sangue. Precisamos
ser continuamente lavados
pela
água da
Palavra. E precisamos
do santo azeite
da unção do
Espírito Sant o
derramado sobre
nossas cabeças, para desempenharmos o
ministério que Ele
tem para
nós. Uma testemunha
s em as outras
duas é incompleta,
e nós
precisamos ser perfeitos e
completos nele!
9. A bacia em trânsito
Não h á
nenhum registro do mo
delo ou
das medida s da
bacia de bronze.
Também não
temos nenhuma informação
de como ela
era transportada pelo
deserto, seja por varas ou
barras. Não está registrado
se ela deveria ser coberta
durante as
jornadas do povo
pelo deserto. Na
relação das coberturas
que
deveriam ser
usadas para proteger
os objetos do
Tabernáculo mencionada em
Números 4,
não há menção
da bacia de
bronze. Talvez isso
signifique que o
poder de
limpeza da Palavra
de Deus não p
ode ser
mensurado e m sua
função
para a Igreja na sua
peregrinação neste presente mundo.
10. Sugestões de estudo
O estudioso
sincero da Palavra
faria bem em
examinar os seguintes
pensamentos abaixo relacionados
à bacia.
1. As
bacias de bronze
no Templo de
Salomão (2 Crônicas
4.2-6): Havia
dez bacias
de bronze n o
Templo de Salomão.
Essas bacias eram
usadas na
lavagem dos
sacrifícios (compare Romanos
12.1,2; 1
Pedro 2.1 -9). A
Igreja
deve se
apresentar como um
sacrifício vivo a
Deus e se submeter à
idéia
transmitida p elo número dez,
que fala da ordem divina.
2. O
tanque (mar) de
metal fundido no
Templo de Salomão
(1 Reis 7.23-
26,44; 2
Crônicas 4.2-6): O
tanque de metal
fundido (mar de
bronze) tomou o
lugar da
bacia do Tabernáculo
de Moisés. O
tanque era o
lugar onde os
sacerdotes se
lavavam enquanto as dez bacias
menores eram usadas
para
limpar os
sacrifícios. O crente,
além de ser
um sacrifício vivo,
é também u m
sacerdote e
tem um lugar
no tanque. Em
Cristo nos tornamos
o ofertante e a
oferta, o doador e a dádiva, o
sacerdote e o sacrifício (Hebreus 5.1 -5).
Observe
o seguinte com respeito a este
mar ou tanque de bronze:
a. Servia
para os sacerdotes
se lavarem e
se santificarem antes
de
ministrarem no Templo do
Senhor (1 Coríntios
3 .16; 2 Coríntios
6.16 e
Efésios 2.19-21).
b. Deveria
ter dez côvados
(quatro metros e
meio) de diâmetro.
Dez é o
número d a Lei ou
da ordem divina,
como é visto
nos Dez Mandamentos.
Esse
número se
aplica a nós
pela Lei do
Espírito e da
vida em Cristo
Jesus. Esta é
sua justiça imputada a nós
(Romanos 8.1-4; 10.1-5).
c. Esse
tanque deveria ser
sustentado por uma
base forma da por
doze
bois de
bronze (2 Reis
16.17). Doze é
o número do
governo apostólico, sobre
o qual a Igreja foi fundada.
d. Esses
bois estavam voltados
para as direções
norte, sul, leste
e oeste
(Mateus 28.18-20).
A mensagem do
Evangelho é de
alcance mundial (Marcos
16.15-20; Atos 1.8). O poder de
limpeza do evangelho e da Palavra de Cristo é
para todos e se estende pelos
quatro canto s da terra.
e. A
altura do tanque
era de cinco
côvados (dois metros
e vinte e
cinco
centímetros), o
que está relacionado
à expiação e
à g raça de
Deus, que provê
água para a limpeza.
f. Sua
circunferência deveria medir
aproximadamente trinta côvados
(treze metros
e meio). Trinta
era o número
da consagração do
sacerdócio
(Números 4.1-3;
Lucas 3 .23 ). Lembre-se
que esse tanque
era o local
onde o
sacerdote deveria se lavar.
g. Ele
deveria ser ornamentado
com desenhos de
flores (lírios). O lí
rio
fala da
beleza, da pureza
e dos frutos
de Cristo produzidos
pelo Espírito
(Cantares 2.1,2).
h. Ele
continha 2.000 batos
de volume (equivalente
a quarenta mil
litros;
ver 1
Reis 7.26) quando
em uso e
3.000 batos (sessenta
mil litros; ver 2
Crônicas 4.5 )
quando cheio . Esses números
representam a era da Igre ja
q ue
chega ao fim co m a plenitude
da era do Reino.
i. Ele era feito de bronze de
peso incalculável. Isso mostra que o
poder do
evangelho de Cristo para limpar
o pecado vai além da compreensão humana.
Todas
essas coisas foram
cumpridas em Cristo
e em sua
Igreja através
do poder purificador da
Palavra.
3. O
mar de vidro
do livro do
Apocalipse (Apocalipse 4.6;
15.1,2): Note
as pessoas que estão sobre ele
e o fato de estar localizado no pátio (Apocalipse
11.1-3).
4. O
Senhor Jesus Cristo
limpa seus discípulos
(João 13): Esse
capítulo
deve ser
especialmente estudado relacionando
a bacia ao
poder d e limpeza
da
Palavra. Cristo,
a Palavra que se fez
carne, lavou os
pés dos seus
discípulos.
Deus nos
deu este exemplo
da limpeza pelo
seu Filho p ara
nós seguirmos.
Nós, da
mesma forma, devemos
lavar os pés
uns dos outros
(Mateus 18.15;
Lucas 17.3,4; Tiago 5.16; Gálat
as 6.1).
Cristo nos
fez uma limpeza
inicial. É nossa
responsabilidade manter essa
limpeza diariamente através da
ação da Palavra. Devemos lavar uns
aos outros
no Espírito de Cris to e em verdadeira
humildade. A
Igreja deve ser
santificada, purificada e
consagrada ao Senhor a través
da
lavagem da água pela Palavra!

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