quarta-feira, 1 de maio de 2019

Lição 5 - A Pia de Bronze: Lugar de Purificação














O Tabernáculo Elienai Cabral




A PIA DE BRONZE – A IMPORTÂNCIA DA SANTIDADE (Êx 30.17-21)
Elienai Cabral

Independentemente do “Dia da Expiação”, quando era imolado apenas um cordeiro pelo pecado do povo, e o sumo sacerdote ministrava com o sangue da expiação na presença de Deus no Lugar Santo e no Lugar Santíssimo, as pessoas podiam, uma por uma, entrar no grande pátio do Tabernáculo pela manhã e à tarde acompanhando o sacerdote, primeiramente no altar de sacrifícios. Depois, o sacerdote lavava-se na Pia de Bronze, que tinha uma água limpíssima, e lavava as mãos e os pés antes de adentrar no Santuário. 

A Pia de Bronze Ficava no Pátio entre o Altar de Sacrifícios e o Tabernáculo
Para que os sacerdotes pudessem ministrar tanto no Pátio quanto no Lugar Santo, independentemente do serviço do sumo sacerdote que ministrava no Lugar Santíssimo, eles precisavam fazer as abluções necessárias. O recipiente para conter água, identificado como uma bacia ou pia lavatório, servia como lavabo e recebia água limpíssima, e alguns comentadores bíblicos dizem que eram águas trazidas da rocha de Horebe, ainda que não há nada no texto bíblico que se possa comprovar isso. O importante é que as águas eram limpíssimas, e os sacerdotes, depois de ministrarem no Altar de Sacrifícios e sujarem as mãos e os pés com as vísceras e outros órgãos rejeitados para os sacrifícios, deviam lavar-se com aquelas águas (ver Êx 30.17-21). Os sacerdotes não podiam banhar-se dentro da bacia, mas deviam tirar as águas do interior da bacia para lavarem-se. Depois de lavados, os sacerdotes mudavam suas roupas e, devidamente limpos, podiam entrar no Tabernáculo para ministrarem perante o Senhor no Lugar Santo. A parte interna da pia (ou bacia) tinha que brilhar e refletir como “o espelho das mulheres” para revelar, na exposição ao sol, toda a sujeira da lavagem. A Bíblia diz que a “palavra de Deus” é como “espelho”. Paulo escreveu: “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (ver 2 Co 3.18).

Nosso pecado foi expiado por Cristo no altar de sacrifícios, a cruz do Calvário. Porém, a limpeza das sujeiras do pós-sacrifício implica, tipologicamente, na limpeza da imolação, do sangue e das vísceras, a qual tinha de ser feita pelos sacerdotes antes de entrarem no Lugar Santo e o Lugar Santíssimo (ver Sl 24.3,4; Is 52.11; Jo 13.8; 1 Co 6.11). Ora, todos sabemos que, no dia a dia, às vezes ficamos manchados e sujos com as sujeiras de ações carnais (ver 1 Jo 1.8,10), mas temos o recurso purificador e santificador da Palavra de Deus, prefigurada pela água da Pia de Bronze. O sangue de Jesus, mediante nossa aceitação dEle como Expiador, quita a culpa (ver Rm 3.24,25; Ef 1.7), mas todos sabemos que a nossa natureza pecaminosa (“o velho homem”, Ef 4.22) ainda produz o pecado e expõe-nos constantemente às tentações que nos rodeia e assedia (ver Hb 12.1). A Palavra de Deus, porém, é o espelho que mostra quem somos e as obras que praticamos para que nos purifiquemos com a ajuda do Espírito Santo. A Palavra de Deus, portanto, revela nossas impurezas e, por isso, precisamos ver com cara descoberta quem somos. 

A Bacia Era de Bronze Polido (Cobre), e o seu Interior Era como o Espelho das Mulheres (Êx 38.8)
Com a água limpíssima e exposta à luz do sol, toda e qualquer sujeira era revelada no interior daquela bacia. A obra regeneradora do Espírito Santo torna-nos limpos e lavados. Ninguém entrará na presença de Deus no seu santuário com as marcas das sujeiras do pecado (ver 2 Co 5.16,17). Paulo falou aos efésios da obra santificadora e purificadora por meio da “lavagem da água, pela palavra” (Ef 5.26). O interior da bacia como “o espelho das mulheres” sugere uma tipologia especial. Ora, quando os sacerdotes lavavam-se com aquela água, as sujeiras revelavam o estado daquelas pessoas. Assim, também, é o poder extraordinário da Palavra de Deus em revelar a verdade de cada um de nós. Todas as sujeiras morais e espirituais são reveladas nesta “bacia”. Por isso, ninguém deve tentar chegar com as sujeiras da sua vida, mas deve lavar-se pela “lavagem com água” da Palavra de Deus. Aquele receptáculo construído com metal polido podia refletir o rosto das pessoas e, por isso, no exercício do ministério sacerdotal, cada sacerdote precisava conhecer e perceber o estado de sua limpeza para poder ministrar na presença de Deus. 

A Pia de Bronze Tinha um Caráter de Juízo sobre a Vida do Crente
No Altar de sacrifícios, o juízo era aplicado sobre o pecador com a oferta do sacrifício, com a qual ele tinha remissão dos pecados. A redenção do pecador aponta para Cristo, que ocuparia nosso lugar como substituto. Ele assumiu sobre si o juízo que merecíamos e assim o fez pela sua morte vicária (ver 2 Co 5.21; Gl 1.4). Porém, as águas da pia tinham como finalidade lavar aquele que já passou pelo Altar de Sacrifícios, e agora, “as águas” que simbolizam a Palavra de Deus tem o poder de limpar e disciplinar nossas obras para uma vida cristã santa e purificada (ver 1 Co 3.13-15; 5.3-5; 11.31,32; 2 Co 5.10). Mesmo que nossos pecados tenham sido expiados (ver Hb 10.17), tudo quanto fazemos no nosso dia a dia precisa passar pela limpeza para que, quando chegar o juízo para recompensa, sejamos julgados pelas nossas obras. 

Texto extraído da obra “O TABÉRNÁCULO”, editada pela CPAD. 


                                           

                                                 A BACIA DE BRONZE
_____________ ________ Êxodo 30.17-21; 38.8____________________


OS SEGREDOS DO TABERNÁCULO DE MOISÉS – KEVIN J. CONNER 

1. Faça uma  bacia... (Êxodo 30.18)
Moisés  foi  instruído  a  fazer  uma  bacia  que  deveria  ser  col ocada  na  área
do  pátio,  entre  a  Tenda  do  Encontro  e  o  altar  de  bronze  (Êxodo  4 0.7,30).  A
Bíblia não fornece muitos detalhes dessa peça, chamada de:

Bacia de bronze (Êxodo 3 0.18; 38.8)
Bacia (Êxodo 30.28; 31.9; 35.16; 39.39; 40.7, 11, 30)

Não    medidas específicas  nem algum  tipo  de  modelo  registrado. Todas
as  informações  que  temos   sobre  esta  peça  foram  obtidas  pela  tradição.  Ela  é
descrita  como  um  utensílio  de  bronze  contendo  água  e  apoiada  num  pedestal
ou base.  Provavelmente formava u m  conjunto dividido  em  duas partes,  pois as
referências  mencionam  “uma  bacia  d e  bronze  co m  uma  base  de  bronze”
(Êxodo 30.18). A base literalmente significa “pedestal” ou “suporte” (compare com Levítico 8.11).
O dicionário bíblico apresenta três definições para esta bacia:
1.  “Um  utensílio  de  lavagem,  tigela  ou  bacia,  com  água  para  a
purificação”.
2.  “Um  utensílio  do  Tabernáculo  de  Moisés  para  os  sacerdotes  se
lavarem”.
3.  “Um  utensílio  do  Templo  de  Salomão  para  os  sacrifícios  serem
lavados”.

Outros  sugerem  que  a  bacia  era  um  reservatório  onde  se  armazenava
água para os sacerdotes poderem lavar os pés. Os  sacerdotes deveriam lavar as
mãos  na  bacia.  Seja  como  for,  a  função  principal  das  bacias  era  fornecer  água
para  a  limpeza  dos  sacerdotes.  As  outras  peças  da  mobília  eram  usadas  particularmente  com  referência  a  Deus,  mas  a  bacia  era  usada  especificamente
para os sacerdotes. O  altar de bronze era para  o sacrifício oferecido ao Senhor,
a arca da aliança era o seu trono, a mesa era a mesa do Senhor, mas a bacia era
para  a  limpeza  do  sacerdote.  A  palavra  hebraica  “kiyyor”  significa  “bacia”,
“pote”  ou  “tacho”.  Tratava-se provavelmente  de  um grande  tacho  ou  lavatório
 com  a  água  necessária  para  limpar  os  sacerdotes  antes  de  começarem  a 
ministrar.

2. ... de bronze com uma base de bronze... (Êxodo 30.18)
A  bacia  deveria  ser  colocada  no   pátio.  O  pátio  era  principalmente  visto
em  conexão  com  o  bronze.  As  colunas  eram  provavelmente  de  bronze,  os
ganchos  (colchetes)  e  as  estacas  eram  de  bronze,  o  altar  de  sacrifício  era
revestido de bronze e a bacia, da mesma  forma, era feita de bronze. Nesta peça
da mobília não havia madeira; a bacia deveria ser de bronze maciço. 
O  fato  de  ser  feita  de  bronze  maciço  coloca u ma  forte  ênfase  na  natureza
da  função  da  bacia.  O  bronze,  conforme    dissemos,  é  um  símbolo  de  força,
firmeza, perseverança e juízo contra o pecado. O bronze é  citado nos seguintes
textos:

1. As portas de bronze (Salmo 107.16)
2. Trancas de bronze (1 Reis 4.13)
3. Algemas  de bronze (Juizes  16.21)
4. Seus pés eram como o bronze polido (Apocalipse 1.15; Daniel 10.6).
5. A serpente de bronze (Números 21.8,9 )
6. Os incensários de bronze (Nú meros  16.3 6-40)
7. O céu... será como bronze (Deuteronômio  28.23)

A função da bacia aponta para o ministério da Palavra de Deus em nossas
vidas.  O  Espírito  Santo,  que  é  um  Espírito  de  julgamento   e  de  fogo,  usa  a
Palavra  de  Deus  para  nos  convencer  do  pecado,  da  justiça  e  do  juízo  (Is aias
4.4;  João  16 .6-12).  Jesus  Cristo,  a  Palavra  que  se  tornou  carne,  recebeu 
autoridade  para  exercer  juízo  contra  o  pecado  (João  5 .27).  A  bacia  representa
este  juízo sobre  o  pecado  operando através  da  Palavra  de  Deus. Ela  representa
a  purificação  que  vem  quando  a  Palavra  expõe  áreas  de  nossas  v idas  que  não
estão  em  conformidade  com o s  padrões  de  Deus.  Isso  fala  da  limp eza  da  água
pela Palavra (Efésios  5.26).

Todo pecado deve ser julgado.
O meu pecado deve ser julgado.
O pecado, nosso pecado, é julgado no altar de bronze. 
Na bacia de bronze, o meu pecado é julgado!

A  Bíblia  ensina  que  se  nós  examinássemos  a  nós  mesmos,  não  seriamos
julgados  (1  Coríntios  11.31,32).  Se  os  sacerdotes  entrassem  no  Lugar  Santo
sem  passar  pela  bacia,  eles  seriam  julgados  por  Deus  ao  entrar.  Haverá  um
tempo  d e  juízo  para  todos  que  ainda  não  foram  julgados  (1  Pedro  1.7  e  1
Coríntios  3.12-15).  O  juízo  deve  começar  pela  casa  de  Deus  (1  Pedro  4.17).
verdade  somos,  Ele  nos  d á  a  força  e  o  desejo  de  mudar.    viu  a  si  mesmo
como realmente  era  e  isso  causou-lhe  repugnância  (Jó  42.5,6).  Isaías percebeu
quem  ele  realmente  era  diante  do  Senhor  (Isaías  6.5).  Pedro  enxergou  sua
natureza  pecadora  diante  de  Jesus  (Lucas  5.8).  Todos  nós  podemos  nos
enxergar  através  de  Jesus.  Ele,  a  palavra  viva,  mostra  quem  realmente  somos,
o  que  devemos   ser  e  o  que  podemos  ser.  A  descoberta  de  quem  realmente
somos  é,  num  primeiro  momento,  assustadora,  porque  vemos  nossa  própria
impureza.  Mas  esse  é  o   primeiro  passo  para  a  limpeza.  Quando  Isaías  tomou
consciência  de  sua  própria  impureza,  ele  estava  pronto  para  ser  tocado  por
Deus.

Nós,  também,  devemos  desejar  reconhecer  e  aceitar  o   que  o  espelho,
Jesus,  nos  revela,  e  não  viver  u ma  v ida  de  autocontemplação  ou  auto -
condenação, mas utilizarmos a água purificadora que Deus nos dá. 
Os  espelhos  usados  p ara  a  confecção  da  bacia  de  bronze  refletiam  s eu
conteúdo,  a  água.  A  Palavra  nos  mostra  a  necessidade  de  limpeza!  O  espelho
da  Palavra  deve  ser  u m  instrumento  de  correção  e  não  u m  instrumento  de
condenação.  Nós  precisamos  da  Palavra  corretiva  antes  de  experimentar  a
limpeza pela água. A Palavra de Deus provê ambos os  aspecto s. A Palavra age
como  um  espelho  (Tiago  1 .23-25)  para  n os  dar  um  verdadeiro  reflexo  do  que
somos  diante  de  Deus,  mas  ao  mesmo   tempo   é  a  água  que  reflete  nossa
imagem  e  nos  toma  limpo s  ( Provérbios 27 .19  e  Efésios  5.26).  O  sacerdote  via
seu reflexo no bronze polido e na água.

4. ... para se lavarem (Êxodo 30.18)

Como    vimos,  a  bacia  tinha  uma  dupla  função.  Ela  servia  para  revelar
toda impureza através dos espelhos (Hebreus 4.12-14), e tomava limpo através
da  água  (Efésios  5.26).  Quando  nós  nos  tomamos  limpos  p elo  espelho  e  pela
água  da  Palavra,  contemplamos  como  por  um  espelho  a  glória  do  Senhor  e
podemos assim refletir essa mesma imagem (2 Coríntios 3.18).
A  função  principal  da  bacia  pode  ser  resumida  em  três  palavras:  “para  se
lavarem”.  A  bacia  continha  a  água  que  deveria  ser  usada  para  a  limpeza  dos
sacerdotes.  A  origem  dessa  água  é  objeto  de  muitas  conjecturas.  É  bem
provável  que  eles  enchessem  a  bacia  com  a  mesma  água  que  usavam  par a
beber.  Nós  sabemos  que  esta  águ a  vinha  d a  rocha  ferida  por  Moisés  (Êxodo
17.6),  e  esta  rocha  representava  Cristo  (1  Coríntios  10.4).  O  Senhor  Jesus
Cristo é  a nossa  rocha ferida. Ele  é o  único que  nos leva às  águas d e descanso.
Através  de  sua  morte,  sepultamento  e  ressurreição,  providenciou  a  purificação
necessária ( João  7.37-39; 1 Coríntios 10.1-4).
Esta  experiência  com  água  era  a  segunda  prova  que  os  sacerdotes
deveriam  observar  ao   se  aproximarem  de  Deus.  O  sacerdote  começava  pelo altar  de  bronze  para  provar  da  limpeza  pelo  sangue  através  da  morte
substitutiva.  Dali,  o  próximo  passo  seria  a  bacia  de  bronze  onde  eles
provariam  da limpeza pela água. Essa era a ordem  para o homem se aproximar
de Deus:

Primeiro provar o sangue (altar de bronze) 
Segundo provar a água (bacia de bronze)

No  altar  d e  bronze  o  homem  recebe  a  justificação  de  seus  pecados,  e  n a
bacia de bronze o home m santifica-se diante do Senhor.
As  Escrituras  mencionam  muitas  vezes  esses  dois  elementos,  água  e
sangue.  Ambos  eram  os  agentes  principais  de  purificação  nas  leis  cerimoniais
do Antigo Testamento para Israel, “a congregação no desert o” (Atos 7.38).
O sangue é visto no sentido de purificação nos seguintes  exemplos:

O sangue do cordeiro pascal (Isaí as 12)
O sangue do Dia d a Expiação (Levítico 16)
O sangue das ofertas nas festas do Senhor (Levítico 23)
As cinco ofertas  levíticas (Levítico 1 -7)
O sangue da propiciação pela alma (Lev ítico 17.11 -14)
O sangue (a vida) que clamava a Deus (Gênesis 4; Hebreus 12.2 2-24)

A  água  é  vista  com  r elação  às  purificações  cerimoniais  nos  seguintes
casos:

As águas da purificação e as cinzas da novilha vermelha (Número s 19)
A água na consagração  do ministério sacerdotal (Levítico 8.6 ) 
Água na purificação d o leproso (Levítico 14.1 -8)
As lavagens (imersões) purificadoras da Lei (Hebreus 9.10)
O  batismo  de  Israel  na  nuvem  e  no  Mar  Vermelho  (Êxodo  13-14;  1
Coríntios 10.1,2 ).

A experiência de Israel no Jordão  Os 4.19, 5.10).

 O  significado  espiritual  de  tudo  isso  pode  ser  visto  no  Novo  Testamento,
onde esses dois agentes de purificação se encontram na  cruz de Jesus. Na cruz,
quando  Jesus  morreu,  os  soldados  perfuraram  s eu  lado  e  dele  saiu  sangue  e
água! “Aquele que o viu deu testemunho e seu testemunho é verdadeiro” (João
19.34,35).
João  foi  aquele  que  recebeu  a  revelação  d essas  verdades  essenciais,
registrando-as  tanto  em  seu  Evangelho  quanto  em  suas  epístolas.  “Este  é
 aquele  que  veio  por  meio  de  água  e  sangue,   Jesus  Cristo:  não  somente  por
água,  mas  por  água  e  sangue.  E  o   Espírito  é  quem    testemunho,  porque  o
Espírito  é  a  verdade”  (1  João  5.6).  Quando  Cristo  morreu  na  cruz,  e  sangue  e
água fluíram de seu lado, Ele cumpriu e  aboliu a necessidade de sangue e água
do  Antigo  Testamento.  Tudo  aquilo  que  o  sangue  de  animais  e  as  águas
cerimoniais  representavam  convergiu  para  o  sacrifício  perfeito  de  Cristo.  O
sacrifício  de  Cristo  foi  o  antítipo  ou  sacrifício  definitivo  para  o  qual  todos  os
sacrifícios  de  animais   apontavam.  O  sangue  derrama do  é  o  antítipo  de  todo
sangue  de  animal  derramado  sob  a  aliança  mosaica.  A  água  que  fluiu  do  lado
perfurado  de  Cristo  cumpriu  tudo  que  as  lavagens  cerimoniais  d a  antiga
aliança  representavam.  Por  causa  disso,  o  sangue  e  a  água  são  partes  vitais  da
nova aliança.
Estes  dois  agentes  de  purificação  permanecem  na  Igreja   do  Novo
Testamento.  Não  os  mesmos  sangue  e  água  vistos  em  relação  aos  filhos  de
Israel,  mas  à  realidade  espiritual,  a  qual  é  eterna  pelo  próprio  Espírito  do
Senhor  Jesus  Cristo.  Não  se  trata  de  sangue  de  animal   nem  de  lavagens
cerimoniais!
  É  o  sangue  que  nos  purifica  do  pecado.  À  medida  que  nos  lavamos  no
sangue  de  Cristo ,  nossas  vestes  se  torna m  brancas  (Apocalipse  1.5;  7.14;
22.14),  porque  o  sangue  de  Jesus  Cristo  nos  purifica  de  todo  pecado  (1  João
1.6, 7, 9).
É a  água que nos purifica de toda  a nossa  corrupção. Nós devemos passar
“pelo  lavar  regenerador”  (literalmente,  bacia     Ti to  3.5),  devemos  ser
“purificados  pelo  lavar  (literalmente,  bacia)  da  água  mediante  a  Palavra”
(Efésios 5.26). Esta água é p ara limpar, santificar e aperfeiçoar a Igreja.
A  água  também  p ode  ser  interpretada  em  relação  a  vários  ministérios  da
divindade em sua busca pelo home m: 

Água  do  juízo:  A  terra,  que  era  coberta pelas  águas  no  começo  da  Bíblia,
de  acordo  com  Gênesis  1,  recebe  o  segundo  batismo  pelas  águas  do  grande
dilúvio  dos  dias  d e  Noé  (Gênesis  7 -8).  Nos  dois  casos  a  água  está  relacionada
ao juízo e ao Deu s-Pai.
Água  da  purificação:  Esta  água  diz  respeito  ao  Filho,  o  Senhor  Jesus
Cristo,  que  é  a  Palavra  que  se  fez  carne.  Jesus  demonstrou  essa  verdade
quando  Ele  (a  Palavra)  lavou  os  pés  dos  discípulos.  Eles  foram  purificados
pelo lavar da água mediante a Palavra  (João  13; Tito  3.5; Efésios 5.2 6).
Água  para  beber:  A  água  que  Jesus  nos  oferece  destaca  a  ação   do
Espírito  Santo.  Ele  é  o  único  capaz  de  fazer  jorrar  u ma  verdade ira  “fonte  de
águas vivas” no interior do crente (João 7.37-39).

5.  Coloque-a  entre  a  Tenda  do  Encontro  e  o  altar,  e  mande  enchê -la
de água (Êxodo 30.18)
A  água deveria ser  colocada na  bacia. A  água  enfatiza a  lavagem da  água
pela  Palavra,  mas    também  aqui  uma  relação  adicional  com  a   Igreja  do
Novo Testamento. Nó s podemos ver a água mencionada em duas situações: 

A  água  na  regeneração : Isto  indica  que  Ele  “nos  salvou  pelo  lavar
regenerador e renovador do Espírito Santo”. Jesus disse: “ Ninguém pode  ver o
Reino  de  Deus,  se  não  nascer  de  novo”  (João  3.3).  A  regeneração  e  a
renovação  correspondem  ao  novo  nascimento  (ou  nascer  do  alto).  Esta  é  a
lavagem  inicial,  uma  limpeza,  uma purificação em relação à  antiga man eira de
viver (compare com Atos  15.9; 1Tessalonicenses 4.7; 2 Coríntios 5.17). É isso
que  nos  transforma  e m  novas  criaturas.  Paulo  diz:  “Mas  v ocês  foram  lavados,
foram  santificados,  foram  justificados  no  nome  do  Senhor  Jesus   Cristo   e  no
Espírito  de  nosso  Deus”  (1  Corínti os  6.11).  Jesus  disse:  “Quem    se  banhou
...está  limpo.  Vocês  estão  limpos”  (João  3.10).  Tudo  isso  se  refere  à  limpeza
inicial que acontece na vida do crente quando ele realmente nasce de novo.
A  água  no  batismo:  O  crente  é  lavado  pelo  sangue  de  Jesus  e  pela  água
da  regeneração.  Depois  da  lavagem  inicial ,  o  próximo  passo  é  o  batismo  nas
águas.  O  batismo   no  Novo  Testamento  não  é  u ma  opção,  mas  sim  um
mandamento  (compare  com  Ato s  2.36-38,  41;  Hebreus  6.1,2;  Marcos  16.16;
Romanos  6.1-4;  Colossenses  2 .12,13  e  Mateus  28.18-20).  Se  queremos
realmente  o bedecer  a  Jesus ,  então  devemos  ser  batizados .  Deixemos  as
seguintes Escrituras falarem por si mesmas:

“Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado...” (Atos 2 .38)
“E  agora,  que  es tá  esperando?  Levante-se,  seja  batizado  e  lave  os  seus
pecados, invocando o nome dele” (Atos 22.16)
Nós fomo s “sepultados com ele no batismo” (Colossenses 2.12)
“Apenas  algumas  pessoas, a  saber, oito,  foram  salvas por meio da  água, e
isso  é  representado  pelo  batismo  que  agora  também  s alva  vocês  -  não  a
remoção  d a  sujeira  do  corpo,  mas  o  compromisso  de  uma  boa  consciência
diante de Deus - por meio da ressurreição de Jesus Cristo” (1 Pedro 3.20,21).

6.  Arão  e  seus  filhos  lavarão  as  mãos  e  os  pés   com  a  água  da  bacia.
Toda  vez  que  entrarem  na  Tenda  do  Encontro,  terão  que  lavar-se  co m
água,  para  que  não  morram.  Quando  também  se  aproximarem  do  altar
para  ministrar  ao  SENHOR,  apresentando  uma  oferta  preparada  no
fogo, lavarão as mãos e os pés para que nã o morram (Êxodo 30.19 -21).

Os sacerdotes deveriam  lavar as  mãos   e os pés na  bacia antes de qualquer
ministração.  Eles  não  podiam  entrar  no  Santuário  para  exercer  qualquer
serviço  diante  do  Senhor  enquanto  não  tivessem  passado  p ela  bacia.  Eles  não
podiam  servir  junto  à  mesa  do  Senhor,  ou  no  altar  do   incenso  ou  no
candelabro,  pois  todos  se  encontravam  no  Lugar  Santo  (Salmo   119.9;  1  Pedro
1.22;  Hebreus 10.22).  Além  disso, não  lhes  era  per mi tido  ministrar no  altar  de
bronze  ou  no  pátio,  a  menos  que  primeiro  se  lavassem.  Todos  aqueles  que
transportavam os utensílios do Senhor deveriam estar limpo s (Isaías 52.11).

O  significado   espiritual  desse  fato  é  evidente.  Absolutamente  nenhum
ministério  era  aceitável  ao  Senhor  sem  que  antes  h ouves se  purificação.  Antes
de  poder  ministrar,  o  sacerdote  tinha  que  se  submeter  à   Palavra  do  Senhor.
Tão  séria  era  qualquer  violação  desta  ordem  divina  que  eles  seriam  mortos  se
não agissem desta forma. 
Quantas  “mortes  espirituais”  acontecem  na  Igreja  do  Novo  Testamento
hoje  porque  os  crentes  falham  ao  s e  preparar  para  entrar  no  santuário,
deixando de  passar pela  bacia, antes  de entrar  para adorar.  A Igreja  de  Corinto
ilustra  esta  verdade:  “Por  isso    entre  vocês  muitos  fracos  e  doentes,  e  vários
  dormiram.  Mas,  se  nós  tivéssemos  o  cuidado  de  examinar  a  nós   mesmos ,
não  receberíamos  juízo”  (1  Coríntios  11.30,31).  Se  nós  julgarmos  a  nós
mesmos  na  bacia  de  bronze,  então  não  seremos  julgados  na  mesa  dos  pães  da
Presença!

Somos  chamados  para  ser  sacerdotes  do  Senhor  em  uma   casa  espiritual .
Mas precisamos  estar  certos  de que  estamos  limpos  para  carregar os  utensílios
do  Senhor.  Precisamos  continuamente  da  limpeza  sacerdotal  para  poder  servir
em seu Santuário.

7.  Esse  é  um  decreto  perpétuo ,  para  Arão  e  os  seus  descendentes,
geração após geração (Êxodo 30.2 1).

Moisés lavou inteiramente  Arão e  seus filhos  na  limpeza  inicial (“de u ma
vez  por  todas '”).  Dali  em  diante  os  sacerdotes  deveriam  manter  essa  limpeza
usando  a  bacia  nas  lavagens  diárias  de  suas   mãos  e  pés  (Êxodo  29.4;  40.12).
Jesus  Cristo,  o  nosso  Moisés,  ministrou  o  batismo  inicial  da  regeneração,  m as
é nossa responsabilidade pessoal manter a limpeza diária de  nossas mãos e pés
(1  Pedro  1.22;  2  Coríntios  7.1;  Efésios  5.26;  1  Coríntios  6.11).  Paulo  nos
exorta:  “Purifiquemo-nos  de  tudo  o  que  contamina  o  corpo  e  o  espírito,
aperfeiçoando  a  santidade  no   temor  de  Deus”  (2  Coríntios  7.1).  Ele  diz
também  que devemos  nos aproximar de  Deus  tendo “os nossos  corpos lavados
com  água  pura”  (Hebreus  10.20-22).  A  responsabilidade  p ara  manter  essa
condição  é  colocada  s obre  nós.  De  fato,  devemos  ajudar  uns   aos  outros   a
preservar a limpeza lavando os pés uns dos outros (João 13.1-4 ).

Não  importa  se  o s  sacerdotes  estavam  a  par  dos  princípios  e  regras.
Ignorar  tal  sujeira  era  indesculpável.  Deus  providenciou  a  bacia  de  água  e
deixou-a  à  disposição  dos  sacerdotes.  Ela  estava  ali,  disponível .  Se  eles  se
recusassem  a  usá-la,  sofreriam  as  conseqüências.  Ao  ministrar  diante  do  Senhor,  os  sacerdotes  deveriam  ter  as   mãos  e  os  p és  limpos.  Mãos  limpas
representavam  sua  função  diante  do   Senhor.  Eles  deveriam  levantar  mãos
santas  (Salmo  24.3,4;  1  Timóteo  2.1,8;  Tiago  4.8  e  Isaías  1.16).  Pés  limpos
indicavam  o  modo  como viviam  na  presença  de  Deus  (Hebreus 12.13;  Efésios
4.1-3  e  João   13.1 -8).  Os  sacerdotes  deveriam  ter  uma  conduta  pura  e  reta
diante  do  Senhor.  Se  essas  purificações  não  ocorressem,  por  ignorância  ou
negligência  d o  sacerdote,  o  juízo  cairia  sobre  ele.  O  povo  redimido  deve  ser
um  povo  limpo.  Judas  foi  u m  homem  que  sentou -se  à  mesa  sem  limpar  as
mãos e os pés!

A  bacia  deveria  ser  usada  para  a  limpeza  dos  sacerdotes  enquanto  eles
ministravam  diante  do  Senhor,  mas   também  era  o  lugar  onde  era  feita  a
limpeza  dos  sacrifícios.  Todos  os  animais  oferecidos  deveriam  s er
cerimonialmente lavados n a água. Nós somos  sacerdotes  junto ao Senhor, mas
também  somos  o  sacrifício.  Devemos  apresentar  nossos  corpos  como
sacrifício  vivo,  santo  e  aceitável  a  Deus  (Romanos  12.1,2;  compare  com
Levítico  1.9;  e  1  Pedro  2.5 -9;  Apocalipse  1.5,6;  5 .9,10;  Atos   15.9;  1
Tessalonicense 4.7). Somos sacerdotes e também o sacrifício .

Deus  nos  deu  essa  maravilhosa  figura  para  nos  guiar  a  u ma  verdade  que
atua  n o  Reino  de  Deus .  Ele  está  falando  que  devemos  nos   santificar  ou  nos
afastar  de  todas  as  impurezas  da  carne  quando  entramos  na  presença  de  Deus.
Ficar  apenas  observando  a  água  não  nos   tornará  limpos.  A  ág ua  tem  que  ser
usada  para  que  nos  tornemos  limpos.  Apenas  ler  a  Palavra  ou  meditar  sobre
uma verdade da  Palavra de Deus não  é suficiente. A verdade deve ser  aplicada
e praticada em nossas vidas para ter poder purificador.
Esse  deveria  se r  um  estatuto  perpétuo  p ara  Arão  e  sua  descendência  em
todas as  gerações.  Esta é u ma  figura.  Arão aponta para  Cristo (Hebreus 5.1-5).

A  descendência  de  Arão  aponta  para  a  Igreja,  a  sua  descendência  e  a  semente
do  sacerdócio  real  (Gálatas  3 .16,27;  Apocalipse  1.6;  1   Pedro  2. 5-9;
Apocalipse  5.9,  1 0).  Durante  todo  o  período  do  sacerdócio  araônico,  os
sacerdotes  tinham  que  se  lavar  naquela  bacia.  Eles  deveriam  estar  limpos  ao
ministrarem  diante  do  Senhor.  Quando  Cristo  veio,  Ele  cumpriu  totalmente  e
aboliu  o  sacerdócio  araônico,  inaugurando  um  sacerdócio  superior,  o
sacerdócio  eterno  segundo  a  ordem  d e  Melquisedeque.  O  sacerdócio  araônico
era  apenas  uma  sombra  do  que  haveria  de  vir.  A  bacia  de  bronze  era  somente
uma  sombra  do  poder  de  limpeza  da  Palavra.  Em  Cristo  essas  sombras  são
abolidas  porque  a  Palavra  s e  fez  carne  (João  1.14).  Agora  permanecem  a semente de Cristo, a Igreja, o rei e sacerdote da ordem de  Melquisedeque,  para
manter-nos  limpos  pela  lavagem  d a  Palavra  de  Deus.  Essa  descendência  d eve
manter a prática da limpeza  sacerdotal perante o Senhor por todas as gerações!

8. As três testemunhas

A  bacia  deveria  ser  aspergida  com  sangue,  ungida  com  azeite  e  conter  a
água  para  a  purificação  (Êxodo  40.11;  e  Levítico  8.10,11).  Assim,  a  água
purificadora  da  Palavra  vem  a  nós  através  do  sangue  de  Jesus  e  pelo  Espírito
(o  azeite)  de  Deus.  Essas  são  as  três  testemunhas  de  que  João  fala  a  respeito:
“Há  três   que  dão  testemunho:  o  Espírito,  a  água  e  o  sangue;  e  os  três  são
unânimes” (1 João 5.7,8).
Como  crentes-sacerdotes  nós  precisamos  experimentar  todas  as  três
testemunhas  se  quisermos  ser  perfeitos  nele.  Precisamos  que  nossos  corações
sejam  aspergido s  com  sangue.  Precisamos  ser  continuamente  lavados  pela
água  da  Palavra.  E  precisamos  do  santo  azeite  da  unção  do  Espírito  Sant o
derramado  sobre  nossas  cabeças,  para  desempenharmos   o  ministério  que  Ele
tem  para  nós.  Uma   testemunha  s em  as  outras  duas  é  incompleta,  e  nós
precisamos ser perfeitos e completos nele!

9. A bacia em trânsito

Não  h á  nenhum  registro  do  mo delo  ou  das  medida s  da  bacia  de  bronze.
Também  não  temos  nenhuma  informação  de  como  ela  era  transportada  pelo
deserto, seja por  varas ou  barras. Não  está registrado se  ela deveria ser  coberta
durante  as  jornadas  do  povo  pelo  deserto.  Na  relação  das  coberturas  que
deveriam  ser  usadas  para  proteger  os  objetos  do  Tabernáculo  mencionada  em
Números  4,  não    menção  da  bacia  de  bronze.  Talvez  isso  signifique  que  o
poder  de  limpeza  da  Palavra  de  Deus  não  p ode  ser  mensurado  e m  sua  função
para a Igreja na sua peregrinação neste presente mundo.

10. Sugestões de estudo

O  estudioso  sincero  da  Palavra  faria  bem  em  examinar  os  seguintes
pensamentos abaixo relacionados à bacia.

1.  As  bacias  de  bronze  no  Templo  de  Salomão   (2  Crônicas  4.2-6):  Havia
dez  bacias  de  bronze  n o  Templo  de  Salomão.  Essas  bacias  eram  usadas  na
lavagem  dos  sacrifícios  (compare  Romanos  12.1,2;   1  Pedro  2.1 -9).  A  Igreja
deve  se  apresentar  como  um  sacrifício  vivo  a  Deus  e  se  submeter  à  idéia
transmitida p elo número dez, que fala da ordem divina.

2.  O  tanque  (mar)  de  metal  fundido  no  Templo  de  Salomão   (1  Reis  7.23-
26,44;  2  Crônicas  4.2-6):  O  tanque  de  metal  fundido  (mar  de  bronze)  tomou o
lugar  da  bacia  do  Tabernáculo  de  Moisés.  O  tanque  era  o   lugar  onde  os
sacerdotes  se  lavavam  enquanto  as  dez  bacias  menores  eram  usadas  para
limpar  os  sacrifícios.  O  crente,  além  de  ser  um  sacrifício  vivo,  é  também  u m
sacerdote  e  tem  um  lugar  no  tanque.  Em  Cristo  nos   tornamos  o  ofertante  e  a
oferta, o doador e a dádiva, o sacerdote e  o sacrifício (Hebreus 5.1 -5). Observe
o seguinte com respeito a este mar ou tanque de bronze:

a.  Servia  para  os  sacerdotes  se  lavarem  e  se  santificarem  antes  de
ministrarem  no  Templo  do  Senhor  (1  Coríntios  3 .16;  2  Coríntios  6.16  e
Efésios 2.19-21).

b.  Deveria  ter  dez  côvados  (quatro  metros  e  meio)  de  diâmetro.  Dez  é  o 
número d a  Lei ou  da  ordem  divina,  como  é  visto  nos  Dez  Mandamentos.  Esse
número  se  aplica  a  nós  pela  Lei  do  Espírito  e  da  vida  em  Cristo  Jesus.  Esta  é
sua justiça imputada a nós (Romanos 8.1-4; 10.1-5).

c.  Esse  tanque  deveria  ser  sustentado  por  uma  base  forma da  por  doze
bois  de  bronze  (2  Reis  16.17).  Doze  é  o  número  do  governo  apostólico,  sobre
o qual a Igreja foi fundada.

d.  Esses  bois  estavam  voltados  para  as  direções  norte,  sul,  leste  e  oeste
(Mateus  28.18-20).  A  mensagem  do  Evangelho  é  de  alcance  mundial  (Marcos
16.15-20; Atos 1.8). O poder de limpeza do evangelho e da Palavra de Cristo é
para todos e se estende pelos quatro canto s da terra.

e.  A  altura  do  tanque  era  de  cinco  côvados  (dois  metros  e  vinte  e  cinco
centímetros),  o  que  está  relacionado  à  expiação   e  à  g raça  de  Deus,  que  provê
água para a limpeza.

f.  Sua  circunferência  deveria  medir  aproximadamente  trinta  côvados
(treze  metros  e  meio).  Trinta  era  o  número  da  consagração  do  sacerdócio
(Números  4.1-3;  Lucas  3 .23 ).  Lembre-se  que  esse  tanque  era  o  local  onde  o
sacerdote deveria se lavar.

g.  Ele  deveria  ser  ornamentado  com  desenhos  de  flores   (lírios).  O  lí rio
fala  da  beleza,  da  pureza  e  dos  frutos  de  Cristo  produzidos  pelo  Espírito
(Cantares 2.1,2).

h.  Ele  continha  2.000  batos  de  volume  (equivalente   a  quarenta  mil  litros;
ver  1  Reis  7.26)  quando  em  uso  e  3.000  batos  (sessenta  mil  litros;  ver  2
Crônicas  4.5 )  quando  cheio .  Esses  números  representam  a  era  da  Igre ja  q ue
chega ao fim co m a plenitude da era do Reino.

i. Ele era feito de bronze de peso incalculável.  Isso mostra que o poder do
evangelho de Cristo para limpar o pecado vai além da compreensão humana.
  Todas  essas  coisas  foram  cumpridas  em  Cristo  e  em  sua  Igreja  através
do poder purificador da Palavra.

3.  O  mar  de  vidro  do  livro  do  Apocalipse  (Apocalipse  4.6;  15.1,2):  Note
as pessoas que estão sobre ele e o fato de estar localizado no pátio (Apocalipse
11.1-3).

4.  O  Senhor  Jesus  Cristo  limpa  seus  discípulos   (João   13):  Esse  capítulo
deve  ser  especialmente  estudado  relacionando  a  bacia  ao  poder  d e  limpeza  da
Palavra.  Cristo,  a  Palavra  que  se  fez  carne,  lavou  os   pés  dos  seus  discípulos.
Deus  nos  deu  este  exemplo  da  limpeza  pelo  seu  Filho  p ara  nós  seguirmos.
Nós,  da  mesma  forma,  devemos  lavar  os  pés  uns  dos  outros  (Mateus  18.15;
Lucas 17.3,4; Tiago 5.16; Gálat as 6.1).

Cristo  nos  fez  uma  limpeza  inicial.  É  nossa  responsabilidade  manter  essa
limpeza diariamente através da ação da  Palavra. Devemos lavar uns aos  outros
no Espírito de Cris to e em verdadeira humildade. A
Igreja deve  ser  santificada, purificada e  consagrada  ao Senhor  a través  da
lavagem da água pela Palavra!












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