sexta-feira, 12 de abril de 2019

Lição 02 - A autoridade suprema de Jeová







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 PALAVRA INTRODUTÓRIA
- Professor(a), nessa aula você ensinará sobre um atributo de Deus que o define como o Senhor de toda a Terra e do universo.
“soberania”, é o atributo pelo qual o Senhor governa todas as coisas e tem tudo debaixo das suas mãos poderosa.
“uma resposta específica”, essa resposta é a forma como o homem vai considerar a soberania de Deus, essa resposta é específica porque tem que ser do jeito que o Senhor quer e não do jeito do homem. A resposta do homem à soberania de Deus é com adoração, respeito, temor, e tremor.
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1. AUTORIDADE REVELADA NOS SEUS NOME
- “nomes atribuídos a Ele”, lembre aos alunos que a forma de Deus se revelar ao homem é por aquilo que o homem entende, por isso o Senhor se revelou de diversas maneiras à nação de Israel, de forma que os escritores do A.T. atribuíram nomes a Ele.

1.1. El
Essa partícula tem valor de artigo definido (o,a,os,as), note que ela acompanha os nomes, Elohim, El Elyon, El Shaddai, seria um artigo usado somente para autoridades reais.

1.1.1. Elohim
- A tradução correta para a Elohim é “Deus” (plural) ou “deuses” no sentido de criador, ao se traduzir para o português não existia uma palavra para identificar especificamente uma autoridade criadora, por isso ficou apenas “Deus”,veja:

“No princípio criou Deus os céus e a terra.” Gênesis 1:1.

“forma plural de El”, o nome Elohim é um plural, se refere a mais de um Deus, demonstrando que na criação estavam presentes a Triunidade Santa.

1.1.2. El Elyon
- Nabucodonosor se referiu a Deus como aquele que está acima de todas as coisas. Se ele sendo ímpio reconheceu isso, porque será que alguns crentes não tem a menor reverência na casa de Deus. Dizem que estão fazendo culto para Deus, mas permanecem mascando chicletes, conversando e mexendo no celular em pleno culto. Professor fale sem medo.

1.1.3. El Shaddai
- A tradução para El Shaddai é Todo-poderoso, demonstra que não há nada impossível para Deus, que Ele tem todo o poder, não há coisa difícil para Ele.
- Não deixe de ler pelo menos uma referência da Palavra que está na lição.

1.2. Adonai
- “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.”
Deuteronômio 6:4
- O termo sublinhado é o que foi traduzido do original “Adonai”.
- O nome SENHOR, que aparece aqui duas vezes, no original é “Jeová”.
- Adonai é usado para designar submissão à sua autoridade.

1.3. Senhor Jeová
“EU SOU O QUE SOU”, Moisés tinha perguntado a Deus qual o seu nome para anunciar aos Judeus:

“Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?” Êxodo 3:13

- Deus deu a resposta a Moisés dizendo “EU SOU O QUE SOU”, então o nome de Deus deriva da raiz de “Ser”.
- O problema é que o Judeu tinha um medo terrível de pronunciar e escrever o nome de Deus, devido ao versículo dos dez mandamentos:

“Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” Êxodo 20:7

- Dessa forma perdeu-se a pronuncia correta e o nome do Senhor era designado pelo Tetragrama Sagrado “YHVH” na Bíblia hebraica, mais tarde, como eles não sabiam a pronúncia, um escriba adicionou ao tetragrama as vogais da palavra “El Shaddai” em hebraico, ficando o nome que foi traduzido hoje por “Jeová” mesmo assim houveram variações na tradução, então surgiram outros nomes: Jehová, Javé ou Yahwé. O nome Jeová é mais aceito como a tradução mais correta.

1.3.1. Jeová-Shalom
“paz interior”, muitos se enganam pensando que ao se converter a Jesus a pessoa tem paz no mundo, por ser Ele o príncipe da Paz Is 9.6, mas não é assim, pois em Jesus nós alcançamos a paz com Deus veja:

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” Romanos 5.1

- E o mundo passa a nos fazer guerra.

“Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.” Mateus 10.34

1.3.2. Jeová-Nissi
A bandeira identifica o exército, o povo, a nação, dessa forma somos identificados como povo do Senhor, pois nossa bandeira é o Senhor.

1.3.3. Jeová-Rafá
Não deixe de ler a referência.
1.3.4. Jeová-Jiré
- Leia a referência mencionada e comente que o na revelação desse nome o Senhor proveu um cordeiro para morrer no lugar de Isaque, dessa forma representa a maior provisão da humanidade, o Cordeiro de Deus que morreu no lugar da humanidade, essa é a maior provisão de Deus, as demais são secundárias, assim sendo, sabemos que: Deus pode dar uma casa, mas o mais importante é ter o Cordeiro de Deus, Jesus.
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2. A AUTORIDADE REVELADA EM SEUS ATRIBUTOS
           
            2.1. Onipresença
            - “ninguém pode escapar”, quer dizer que os olhos de Deus estão em todos os lugares, vendo tudo.
            - Convém lembrar que somente Deus tem esse atributo, nenhum outro ser no universo pode estar em dois lugares ao mesmo tempo.
           
2.2. Onisciência        
- “como no das ideias”, significa que Deus conhece os pensamentos, veja:
“E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.” Hb 4.13
- Lembrando que somente Deus tem esse atributo, por isso Satanás não pode conhecer os pensamentos do ser humano, nem pode colocar nenhum pensamento lá dentro de forma sobrenatural.
            - “conhecimento absoluto”, quer dizer que o Senhor conhece tudo, em todo lugar. O termo “onisciência”, vem da junção de duas palavras: oni=todo + ciência=saber ou conhecer, dessa forma onisciência significa “todo conhecimento.”
            - “conhece o futuro”, esse atributo se chama “presciência” quer dizer que o Senhor conhece antes, de antemão.
           
            2.3. Onipotência
            - “Suas obras na história da salvação”, tudo que Deus operou na humanidade, na condução do plano da salvação.
            - “preservação do mundo”, o Senhor sustenta o universo, nenhum planeta se choca com a Terra, nenhum incidente no sistema solar.
“governo soberano”, significa que o Senhor governa o universo, tudo está sob o seu controle.

2.4. Transcendência a imanência
“transcender”, ultrapassar, Deus transcende a criação porque Ele a ultrapassa e a sua glória está acima de tudo e de todos.
“imanente”, aquilo que não se separa, no caso o Senhor é imanente, pois não se separa da sua criação.

2.5. Imutabilidade
- Esse é um atributo importante, imagine se o Senhor mudasse de ideia e não quisesse mais salvar o ser humano?
- Alguns pregadores erram gravemente falando que: “Deus criou o Ser humano mas as coisas não aconteceram conforme o planejado, pois o homem pecou e por isso Deus teve que bolar um plano para salvá-lo.” Isso é ridículo. O plano da Salvação já estava elaborado antes da fundação do mundo. O Senhor já sabia de tudo que aconteceria.

                                                         (Revista: Central Gospel) ANO 2013

                                                        Tema:  AUTORIDADE SOBERANA DE DEUS
  

Quais são os diferentes nomes de Deus e o que significam?


Resposta: Cada um dos muitos nomes de Deus descreve um aspecto diferente do seu caráter multifacetado. Aqui estão alguns dos nomes mais conhecidos de Deus na Bíblia: 

EL, ELOAH: Deus "poderoso, forte, proeminente" (Gênesis 7:1, Isaías 9:6) - etimologicamente, El parece significar "poder", como em "Tenho o poder para prejudicálos" (Gênesis 31:29). El é associado com outras qualidades, tais como integridade (Números 23:19), zelo (Deuteronômio 5:9) e compaixão (Neemias 9:31), mas a raiz original de ‘poder’ continua. 

ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma plural de Eloah, a qual acomoda a doutrina da Trindade. Da primeira frase da Bíblia, a natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o mundo exista (Gênesis 1:1). 

EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso", "O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo 132:2,5) - fala do poder supremo de Deus sobre todos. 

ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar de YHWH, o qual os judeus achavam ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No Antigo Testamento, YHWH é mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo, enquanto que Adonai é mais utilizado quando Ele lida com os gentios. 

YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor, o único nome próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR" (com letras maiúsculas) para distingui-lo de Adonai, "Senhor". A revelação do nome é primeiramente dada a Moisés "Eu sou quem eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente, acessível, perto dos que o invocam por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação (Salmo 31:3). 

JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque. 

JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara", tanto em corpo e alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma, pelo perdão de iniquidades. 

JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira entendese um lugar de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória sobre os amalequitas no deserto em Êxodo 17. 

JEOVÁ-MAKADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel 37:28) - Deus deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê-los santos. 

JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao altar
que ele construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria como achava que morreria depois de vê-lO. 

JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do singular nome YHWH e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos senhores. 

JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece com Jeová-Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21). 

JEOVÁ-ROHI: "O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre seu relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma relação de Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me faltará" (Salmo 23:1). 

JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a Jerusalém e ao templo lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8-11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4). 

JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos céus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos. O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de realizar o que determina a fazer. 

EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir" ou "ascender", então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a exaltação e fala de um direito absoluto ao senhorio. 

EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa teofania. Ela também percebeu que El Roi a viu em sua angústia e testemunhou ser um Deus que vive e vê tudo. 

EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim e nem quaisquer limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do próprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu és Deus." 

EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo, nesta porção profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus Forte, vai realizar a destruição.

Quais os nomes de Deus?
Deus tem vários nomes na Bíblia. Os nomes na Bíblia têm um significado importante, porque revelam algo sobre a identidade da pessoa. Os nomes de Deus nos revelam caraterísticas importantes sobre Ele.
Os nomes de Deus mais conhecidos na Bíblia são:
Deus
Um nome genérico para uma divindade, alguém que está acima dos homens e que deve ser adorado. Deus é maior que nós e Ele merece nossa adoração. Ele não é apenas um deus, Ele é o Deus, não existem outros (Isaías 45:22). Chamar Deus de “Deus” é certo porque Ele é divino.
·         El Shaddai – “Deus Todo-Poderoso”, ou “Deus a Rocha”- Deus apareceu e chamou a Abrão para fazerem uma aliança. Neste encontro Ele se apresentou como o Deus que tem todo o poder, ou omnipotente. Gênesis 17:1
·          El Elyon – “Deus Altíssimo” – Quando o rei e sacerdote Melquisedeque abençoou Abrão dando-lhe pão e vinho, ele o fez em nome do Senhor altamente exaltado. Gênesis 14:1820
·          El Olam – “Deus Eterno” – A eternidade de Deus é um dos atributos descritos pelo profeta Isaías. Deus, bem como a Sua Palavra permanecem para sempre. Isaías 40:28
·          El Roi – “o Deus que me vê” – Quando Agar, a serva egípcia de Sara, fugia com seu filho da presença da sua senhora, na sua aflição foi consolada pelo anjo do Senhor que a viu na sua dificuldade. Gênesis 16:13
Jeová (Javé, YHWH)
Este é o nome especial de Deus, que Ele revelou a Moisés (Êxodo 3:13-15). Segundo a Bíblia, significa “Eu Sou”. Esse nome nos ensina que Deus existe e é eterno. Ele não tem princípio nem fim. Deus não muda, Ele sempre é. YHWH é um nome importante porque nos ensina que Ele é o único Deus verdadeiro, acima de tudo.
No hebraico antigo não se escrevia as vogais, por isso não se sabe com certeza como pronunciar YHWH. Algumas sugestões são “Yahweh”, “Javé” ou “Jeová”. Os judeus do tempo de Jesus tinham muito respeito pelo nome YHWH, por isso não o diziam e substituíram a palavra por “Senhor”. Muitas versões também traduzem YHWH como “Senhor”.
·         Jeová Jiré - "Deus proverá"- Esse foi o nome que Abraão utilizou quando Deus proveu o cordeiro para o sacrifício no lugar de Isaque monte Moriá. Gênesis 22:14
 
·         Jeová Rafá - "Deus que sara"- Esse nome aparece em inúmeros contextos, tanto relacionado à cura de enfermidades físicas quanto ao perdão dos pecados e cura da alma. Êxodo 15:26

·           Jeová Nissi - "O Senhor é a minha Bandeira"- Depois dos israelitas vencerem o exército dos amalequitas, com a ajuda de Deus, Moisés construiu um altar e fez dele um memorial ao Senhor. Êxodo 17:15

·          Jeová Tsidikenu - "Senhor, Justiça nossa"- As promessas messiânicas de restauração provenientes de um Rei, descendente de Davi, que reinará com Justiça, retidão, salvação e libertação se cumpriram em Jesus. Jeremias 23:6

·          Jeová Shamah - "Deus está aqui"- Novo nome atribuído à cidade de   Jerusalém profetizado por Ezequiel, sintetizando a visão que o profeta teve sobre o templo e os limites das terras. Ezequiel 48:35

·          Jeová Shalom- "O Senhor é Paz" - O nome dado por Gideão ao altar que construiu em honra ao Senhor da paz que lhe aparecera, chamando-o para libertar Israel dos Midianitas. Juízes 6:24
Senhor
Um Senhor é um líder, um soberano. Deus é soberano, Ele é o Senhor de nossas vidas. Deus está acima de todos os líderes e todas as autoridades no mundo. Chamar Deus de Senhor é mostrar respeito por Sua autoridade e poder. O nome “Senhor” é usado muito no Novo Testamento (2 Coríntios 3:17).
Alguns outros nomes ou títulos de Deus são:
·         Senhor dos Exércitos – Isaías 47:
·          Zeloso – Êxodo 34:14
·          Deus de toda a terra – Isaías 54:5
·          Deus de Israel – Juízes 5:3
·         Deus de Abraão, Deus de Isaque, o Deus de Jacó - Êxodo 3:15
·          O Pai – Efésios 3:14-15
Podemos também usar o nome de Jesus para falar de Deus porque Jesus é Deus. Quem ora a Jesus ora a Deus.
Alguns nomes e títulos de Jesus:
·         Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai da Eternidade, Príncipe da paz - Isaías 9:6
·          A Palavra – João 1:1
·          Emanuel - "Deus Conosco" - Isaías 7:14 e Mateus 1:23
·          O Cordeiro de Deus - João 1:29
·          Rei dos reis, Senhor dos Senhores - 1 Timóteo 6:15
·           Amado - Efésios 1:6    Luz do mundo - João 8:12
·           O Caminho, a Verdade e a Vida - João 14:6
·           O Bom pastor - João 10:11
·          A brilhante estrela da manhã Apocalipse 22:16
·          Messias - "O Cristo" - João 4:25-26
·          Alfa e Ômega – "Princípio e o fim" - Apocalipse 1:8
A Bíblia diz que o verdadeiro nome de Deus está além do nosso entendimento (Juízes 13:17-18). O nome revela Sua essência, por isso não o conhecemos, porque não é possível entender Deus completamente. Quando oramos ao Deus da Bíblia, Ele entende e ouve, independentemente do nome que usamos.

                                  Autoridade

Qual o fundamento que usamos para descobrir a vontade de Deus?
Autoridade significa o direito e a capacidade de comandar, fazer leis, exigir obediência e julgar. Em outras palavras, a nossa autoridade é o fundamento ou o padrão que temos para distinguir o certo do errado. Em todas as áreas, tem que haver um padrão de autoridade. Para as distâncias, a autoridade é o metro; para o peso, é a balança; para o tempo, o relógio; na escola, o diretor. Dependemos da autoridade para tudo o que realizamos; sem autoridade, só há confusão e anarquia.
Também na religião, a autoridade é vital. Como podemos discernir o certo do errado? Qual o fundamento que usamos para descobrir a vontade de Deus?

A fonte da autoridade

Deus

Em última análise, Deus é a autoridade sobre todas as coisas. Ele nos criou; nos julgará; nunca erra. É o soberano governador sobre todas as coisas e sobre todas as nações (veja Daniel 4).

Jesus

No presente século, Deus deu toda a autoridade a seu Filho, Jesus Cristo (Mateus 17:5; 28:18). Jesus sempre transmite a mensagem de Deus (João 7:16; 12:48,49). Ele sempre fala a verdade (João 14:6; 18:37). É Senhor sobre o céu e a terra (Mateus 28:18; Efésios 1:21); sobre judeu e gentio (Romanos 10:12); sobre palavras, ações e pensamentos (Colossenses 3:17; Hebreus 4:12,13); sobre os vivos e os mortos (Romanos 14:9). Jesus apresentou as credenciais que provavam que sua autoridade não era apenas uma alegação infundada; ele tem de fato toda a autoridade. Seus maravilhosos ensinos, seu caráter, seus milagres, as profecias detalhadas que ele cumpriu e, acima de tudo, a sua ressurreição provam a afirmação de Jesus, de que ele é a autoridade absoluta.

 As Escrituras

Jesus confirmou a autoridade da Bíblia. Ele confirmou a inspiração do Antigo Testamento. Muitas vezes, ao referir-se às Escrituras, disse: "não lestes . . .?" ou "está escrito". Ele disse que a Escritura não podia falhar (João 10:35), e nem mesmo um i ou um til jamais passaria da lei até que tudo se cumprisse (Mateus 5:18).
Jesus afirmou a autoridade dos apóstolos. Ele prometeu enviar o Espírito Santo, o qual os guiaria para revelar toda a verdade (João 14:26; 15:26,27; 16:12,13). Enviou os apóstolos com a missão de lhe servirem como porta-vozes e representantes (João 20:21; Mateus 28:19,20; Atos 1:8). Os próprios apóstolos afirmaram ter recebido a sua mensagem por revelação de Deus (Efésios 3:3-5; 1 Tessalonicenses 4:2; 1 Coríntios 2:10-13).
A mensagem dos apóstolos é registrada na Bíblia. Isso significa que as palavras das Escrituras são os mandamentos de Deus (1 Coríntios 14:37). A Bíblia é a revelação de Deus para o homem; é a nossa autoridade. As suas palavras são as palavras de vida eterna, as quais nos julgarão no último dia (João 6:68; 12:48).

 As fontes em que não se deve buscar autoridade

Há coisas que se usam de modo errôneo como a autoridade religiosa. Algumas pessoas, por exemplo, seguem a sua consciência. Mas a consciência apenas mostra nossos pensamentos sobre o que é certo, mas não declara o que é objetivamente verdadeiro. Veja o caso de Paulo: ele tinha uma boa consciência, mesmo perseguindo os cristãos (Atos 23:1). Alguns obedecem as próprias idéias e desejos, mas o resultado é desastroso. (Veja Juízes 17-21, especialmente 17:6 e 21:25, que mostram o resultado das pessoas que fazem o que é bom aos próprios olhos.) Há pessoas que servem às tradições e às doutrinas dos homens. Jesus, porém, condenou os fariseus por observarem as tradições humanas (Marcos 7:1-13). Há ainda quem siga a igreja. As Escrituras mostram, no entanto, que as igrejas muitas vezes se afastam da verdade (Atos 20:29-31; 2 Tessalonicenses 2; 1 Timóteo 4:1-3; Apocalipse 2-3). Alguns seguem revelações posteriores, concedidas por algum mestre notável. Mas Paulo ensinou que, ainda que um anjo, vindo do céu, rvelasse algo que divergisse do evangelho, não deveríamos acreditar (Gálatas 1:6-9).
A única autoridade satisfatória para nós em nosso serviço a Deus é a Bíblia.
As características da nossa autoridade

 Escrita

A autoridade de Deus é expressa em palavras. Ao escrever a Bíblia, seus autores o fizeram por inspiração do Espírito Santo. Os autores do Antigo Testamento falavam quando movidos pelo Espírito Santo (2 Pedro 1:20-21), de modo que Deus falava pela boca deles (Atos 3:18, 21). Os escritores do Novo Testamento também proferiram as palavras escolhidas pelo Espírito Santo (1 Coríntios 2:13), de modo que, conseqüentemente, anunciaram os mandamentos do Senhor (1 Coríntios 14:37). Tanto o Antigo Testamento quanto o Novo são chamados de Escrituras (1 Timóteo 5:18), e as Escrituras como um todo são inspiradas por Deus (2 Timóteo 3:16-17). A palavra inspirada, que é usada neste trecho, significa literalmente "soprada por Deus". A Bíblia é a maneira que Deus usou para revelar a sua vontade ao homem.
Às vezes, as pessoas ficam surpresas pelo fato de que Deus pudesse usar homens para escrever a sua revelação. Mas a sua capacidade de se revelar com exatidão por meio dos homens não se trata de uma idéia nova. Deus escolheu revelar-se por meio de Jesus Cristo. Jesus teve forma humana, mas ele foi a manifestação exata da natureza de Deus. Assim, também a Bíblia foi escrita por homens e, portanto, tem forma humana, mas expressa exatamente a vontade de Deus.

 Perfeita

As Escrituras não têm erros. Da mesma forma que Jesus veio ao mundo como homem, mas jamais pecou, também a Bíblia foi escrita por homens, mas não contém erros. Deus não pode mentir (Números 23:19; 1 Samuel 15:29; Tito 1:2; Hebreus 6:18); portanto, tudo o que diz é verdade. Cada palavra da Bíblia é exatamente o que ele queria que estivesse escrito. Jesus disse que as Escrituras não podem falhar (João 10:35). Muitas vezes, os escritores do Novo Testamento fundamentam um argumento em apenas uma simples palavra das Escrituras (veja, em Hebreus 2:11-12, "irmãos"; em 3.7-4.13, "hoje"; em 8.8-13, "nova" etc.). Eles foram capazes de comprovar o que afirmavam com apenas uma palavra da Bíblia, porque cada palavra das Escrituras é verdadeira e precisa.

Rigorosa

As Escrituras devem ser aplicadas à risca. É assim que acontecia no Antigo Testamento. Moisés recebeu a ordem de construir o tabernáculo de acordo com o padrão que Deus lhe havia mostrado (Êxodo 25:9,40; 26:30; 27:8), e agiu exatamente como o Senhor lhe ordenou (Êxodo 40:16,19,21,23, 25,27,29,32). Portanto, Deus desceu e habitou no tabernáculo (Êxodo 40:34-38). Mais tarde, Moisés advertiu que não se retirasse nada da Palavra, nem lhe acrescentasse qualquer coisa (Deuteronômio 4:2; 12:32); também que o povo não se desviasse nem para a esquerda, nem para a direita (Deuteronômio 5:3233; 17:20; 28:14). Deus ordenou que Josué não se voltasse para a esquerda, nem para a direita, mas agisse apenas segundo o que a lei mandava (Josué 1:7), e Josué mais tarde ordenou ao povo que fizesse o mesmo (Josué 23:6). Do começo ao fim do Antigo Testamento, ensinam-se princípios semelhantes. O Novo Testamento também deve ser aplicado com rigor. Só quem faz a vontade do Pai será abençoado (Mateus 7:21). É estritamente proibda a pregação de um evangelho que divirja da verdade das Escrituras (Gálatas 1:6-9). Paulo mostrou que, mesmo no caso de um acordo feito por homens, após firmado, ninguém pode acrescentar nem retirar nada (Gálatas 3:15). Acrescentar às Escrituras ou subtrair-lhes alguma coisa é absolutamente condenado (Apocalipse 22:18-19).
Desobedecer à autoridade de Deus acarreta graves conseqüências. Quando Adão e Eva, no jardim, comeram o fruto que Deus lhes havia proibido, foram punidos severamente. Muitas vezes, Deus mostrou o seu parecer quanto à desobediência. Quando exigiu que não se trabalhasse no sábado, aquele que juntasse lenha naquele dia deveria ser apedrejado (Êxodo 35:2-3; Números 15:32-36). Quando ordenou que o fogo usado para o incenso fosse extraído de determinada fonte, os que ofereciam fogo estranho eram incinerados (Êxodo 30:9; Levítico 10:1-2). Quando Deus ordenou a Saul que destruísse completamente os amalequitas, este foi punido apenas por poupar alguns animais com o objetivo de oferecê-los em sacrifício a Deus (1 Samuel 15). Deus afirmou: ". . . o obedecer é melhor do que o sacrificar . . ." (1 Samuel 15:22). Deus castiga a desobediência.

A necessidade de autoridade

É necessário ter a permissão de Deus, ou seja, sua autorização antes de fazermos qualquer coisa. Se Deus não manifestou a sua aprovação, não temos o direito de agir. Isso é muito importante, apesar do fato muitos acreditam que podem fazer qualquer coisa que Deus não tenha proibido expressamente. Pessoas assim não vêem nenhuma necessidade para receber permissão do Senhor. Mas a Bíblia ensina que tudo o que está fora da autorização de Deus é errado.
 
 Não acrescentar
Estamos proibidos de acrescentar alguma coisa ao que está escrito ou ultrapassá-lo (Deuteronômio 4:2; 12:32; Provérbios 30:5-6; Apocalipse 22:18-19; 1 Coríntios 4:6). Todas as boas obras encontram-se nas Escrituras; portanto, toda obra que não esteja nas Escrituras não é boa (2 Timóteo 3:16-17). Não temos direito algum de ultrapassar a doutrina de Cristo; antes, devemos permanecer debaixo de sua autoridade (2 João 9). Há apenas duas fontes de autoridade: ou de Deus ou do homem. Se determinada prática não se acha na Bíblia, ela provém do homem. No entanto, sabemos que o fato de seguir os ensinos do homem invalida a nossa adoração, e que os ensinos do homem serão retirados (Mateus 15:9,13). Isso quer dizer que não basta dizer que uma coisa não foi especificamente proibida; se Deus não expressa a sua permissão, então é errada.
 
 Não agir por presunção
Agir sem a permissão clara de Deus é agir presunçosamente. A presunção é sempre condenada na Bíblia. Quando Saul atreveu-se a achar que não fazia mal se ele oferecesse os sacrifícios, ainda que Deus não houvesse dito isso, foi condenado (1 Samuel 13). Enquanto Naamã confiou presunçosamente que os rios da Síria lhe concederiam a purificação da mesma forma que o rio Jordão, continuou com lepra (2 Reis 5). Quando Nadabe e Abiú tomaram por certa a permissão de oferecerem outro fogo, a respeito do que Deus não falou, foram consumidos por Deus (Levítico 10). Quando Uzias confiou por presunção que um não-levita pudesse queimar incenso, ainda que Deus não o houvesse declarado, foi castigado com lepra (2 Crônicas 26). Fazer o que Deus não autorizou é agir por presunção e pecar.
 
 Exemplos bíblicos
Observe o caso de Davi e a arca de Deus. Deus havia ordenado que a arca fosse transportada pelas varas sobre os ombros dos levitas. Não disse nada sobre transportála de carro de boi. Ele não especificamente proibiu isso; mas também não autorizou. Podemos agir sem a permissão de Deus? Podemos fazer o que ele não autorizou claramente? 1 Crônicas 13 e 15 respondem sem sombra de dúvida: "Não!". Por ser a arca, nesse caso, carregada de modo não permitido, Uzá foi atingido e morto por castigo. Antes de agir, devemos confirmar nas Escrituras se Deus aprova o que queremos fazer.
Hebreus 7:12-14 é mais um exemplo disso. Para provar que a lei havia mudado, o escritor mostra que o sacerdócio (elemento fundamental da lei) foi mudado. Ele prova que esta mudança aconteceu da seguinte forma: Cristo é um sacerdote; ele é da tribo de Judá. Mas a lei do Antigo Testamento nunca mencionou sacerdotes de Judá. Portanto, a lei só podia ter sido mudada. Se a lei não dissesse nada a respeito de um sacerdote de certa tribo, não poderia haver nenhum sacerdote daquela tribo segundo a lei. O silêncio de Deus não dá permissão; seu silêncio proíbe. Se Deus não se pronuncia a respeito de uma ação, não se tem o direito de agir.
 
 Exemplos do dia-a-dia

É fácil encontrarmos exemplos da necessidade de autoridade no dia-a-dia. Imagine que você tenha encomendado um par de sapatos do Mappim. Poucos dias depois, um enorme caminhão de entregas estaciona em frente a sua casa e dois homens fortes descem do veículo. Eles abrem as portas trazeiras do caminhão e arrastam com dificuldade duas caixas até o seu portão: uma caixa pequena de sapatos e outra enorme. Você vai até o portão e pergunta:
-- O que é isso?
-- A gente é do Mappin. Viemos entregar uma caixa de sapato e uma geladeira -- respondem. Imediatamente você liga para a loja e reclama:
-- O caminhão de entregas de vocês acabou de trazer uma geladeira que eu não pedi. O funcionário que o está atendendo pede que espere um segundinho e volta ao telefone com a fatura em mãos.
-- Deixe-me entender . . . O senhor não gostou porque os nossos entregadores deixaram uma geladeira em sua casa. É isso? — confirma ele.
-- Exatamente — você responde. Então o funcionário retorna:
-- Mas, senhor, eu estou com a sua nota bem aqui na minha mesa. E em lugar nenhum aqui o senhor declara que não queria receber uma geladeira. Obviamente, você não precisava ter dito para que não enviassem. O simples fato de você não ter solicitado aquele eletrodoméstico significa que a loja não estava autorizada a enviá-lo. Ou então imaginemos que eu tenha adoecido e fui procurar um médico, o qual me mandou à farmácia com uma receita. Após tomar o remédio por alguns dias, meu estado se agravou e retornei ao consultório. O médico liga para o farmacêutico e pergunta:
-- Que componentes você colocou no remédio que deu ao meu paciente.
-- O A, o B e o C, senhor — responde ele.
-- Mas eu só disse que pusesse o A e o B . Por que você acrescentou o C? -- retorna o médico. Você pode imaginar o choque que o médico levaria se o farmacêutico respondesse: "Mas, senhor, a receita está bem na frente dos meus olhos, e não está escrito em lugar nenhum que eu não pudesse incluir o C"? Naturalmente, o farmacêutico não tinha direito algum de acrescentar uma droga sem autorização! Em qualquer momento da vida, sabemos que é necessário ter autoridade antes de agir.
Para entender a autoridade
A Bíblia refere-se às coisas como ligadas ou desligadas (Mateus 16:19; 18:18). Deus ligou algumas coisas e não deu nenhuma liberdade de escolha nesses casos. Ele desligou outras, dando-nos uma variedade de opções. Mas como sabemos qual é qual?
Digamos que eu dê cinco reais ao meu filho e lhe peça que vá à padaria comprar pão. Ele volta com uma dúzia de pãezinhos, uma casquinha de sorvete, um pacote de chicletes, uma barra de chocolate e algumas moedinhas. Ele me obedeceu? Não. Eu não lhe dei autorização para comprar os doces. Mas e se eu lhe mandasse ao supermercado comprar frutas e ele retornasse com um cacho de bananas. Estaria me obedecendo? Sim. Porque eu “liguei” frutas, mas “desliguei” o tipo de frutas. Embora eu não tenha mencionado bananas especificamente, o fato de serem elas um tipo de frutas significa que meu filho me obedeceu ao comprá-las. Quando lhe pedi que comprasse frutas, as bananas eram permitidas, mas uma barra de chocolate não seria. De modo geral, quanto mais específica for a determinação, mais se "ligará" e menos ficará "desligado".
Veja alguns exemplos bíblicos. Deus mandou que Noé construísse uma arca de tábuas de cipreste. Isso quer dizer que Noé não tinha a permissão da parte de Deus de construir a arca de cedro ou jacarandá. Por outro lado, Deus não especificou onde Noé encontraria a madeira: se compraria em depósitos de madeira, se cortaria ele mesmo as árvores, etc. Assim, o tipo de árvore estava "ligado", mas a forma de consegui-la estava "desligada".
Deus mandou que Naamã mergulhasse no Jordão para ser purificado da lepra (2 Reis 5). Ele não tinha nenhum direito, portanto, de mergulhar nos rios da Síria, o Abana e o Farfar. Mas Deus não especificou em que altura do Jordão ele devia mergulhar. Deus "ligou" o rio, mas "desligou" a localização exata no rio.

Aplicações

É muito importante aplicar corretamente esses princípios de autoridade. Examine a questão do batismo. Deus ordenou que os crentes fossem batizados (Mateus 28:19; Marcos 16:16; Atos 2:41); mas não autorizou o batismo de recém-nascidos ou crianças de colo. Portanto, é errado batizá-las. Deus não especificou o local de batismo, então pode-se batizar num tanque, num rio, num oceano ou em qualquer outro lugar com água suficiente. Retornando ao exemplo acima, o batismo de crianças seria a barra de chocolate; o lago é a banana. Em outras palavras, Deus delimitou quem deve receber o batismo, mas não delimitou o local.
Veja o exemplo da ceia do Senhor. Deus ordenou aos discípulos que lembrassem de sua morte compartilhando juntos do pão e do fruto da videira. Seria errado servir chá com bolo na Mesa do Senhor. Alguns podem afirmar que Deus não proibiu especificamente o uso de chá e bolo na ceia do Senhor, e isso é verdade. Mas ele não autorizou o seu uso; a ausência da permissão expressa de Deus significa que não temos direito algum de nos atrever a pensar que ele aceitaria esse acréscimo. Por outro lado, a Bíblia não especifica o tipo de prato em que se deve servir o pão. Temos, portanto, a permissão de usar o meio mais fácil para a distribuição do pão, uma vez que ainda estamos fazendo exata e somente o que Jesus ordenou: partilhando do pão e do suco da videira.
Reflitamos sobre o uso da música no culto a Deus. O Novo Testamento nos autoriza a cantar (Efésios 5:19; Colossenses 3:16). Tocar piano ou teclados seria acrescentar algo que Deus não ordenou. Usar um livro de cânticos para não esquecer a letra não se trata de um acréscimo. No primeiro caso, estamos fazendo algo além de cantar: tocar. No segundo, ainda estamos apenas cantando. O instrumento musical é a barra de chocolate; o livro de cânticos, o embrulho das bananas.
Há, naturalmente, muitas outras aplicações desses princípios. Precisamos ter a permissão de Deus antes de agir. Se Deus não se pronunciou sobre determinado assunto, não devemos atrever-nos a crer que ele se agradará se o fizermos. Devemos amar a Deus o bastante para questionar qualquer ensino ou prática religiosa: “Em que lugar Deus autorizou isso? Provém do Senhor ou é invenção humana?” E devemos ter a coragem de abandonar cada ato não autorizado. O mesmo Deus que consumiu Nadabe e Abiú com fogo do céu nos castigará se fizermos acréscimos ao que ele ordenou.
                                                                            por Gary Fisher


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