A história da divisão do Reino de Israel.
No ano de
931 a.C. , tendo morrido o grande sábio o Rei Salomão, o Reino de Israel se
dividiu em Norte (passou a chamar-se Reino de Israel e Sul (passou a chamar-se
Reino de Judá). A mão de ferro que conduzia o reino e mantinha unida as 12
tribos de Israel desapareceu.
O Reino do
Norte chamado Reino de Israel assumiu Jeroboão filho de Nabat (conforme Biblia
de Jerusalém em Rs 15,1) tendo como capital Samaria. Este Reino do Norte
continha a maioria das tribos de Israel, 10 tribos, e também a maior população.
Jeroboão para impedir a ida ao Templo em Jerusalém, mandou construir dois
Templos, um em Dã, e outro em Betel.
O Reino do
Sul chamado Reino de Judá ficou como outro filho de Salomão Roboão tendo
capital Jerusalém. Para o Sul permaneceram as tribos em torno a Jerusalém,
Tribo de Benjamin e Judá. Habitam a região montanhosa, árida e seca, menos
propensa a agricultura, mas protegida dos invasores do Norte e Sul.
A explicação
desta divisão acontecida para o Povo de Deus não é difícil de ser entendida. O
Projeto de Deus que foi vivido por mais de 200 anos ensinava a maneira do povo
ser feliz e ser bem sucedido na vida. Todos igualmente teriam oportunidade de
prosperarem. As pessoas ou grupo de pessoas que não viviam e valorizavam estes
novos valores, não seguindo o projeto de Deus começaram a morrer. Compravam
outra vez a própria escravidão que tinham vivido na escravidão do Egito. Este
abandono do Projeto, faz com que Deus os abandone. O Povo de Deus começa a
andar para trás. Começou a decair e cada vez mais estava indo para o fundo do
poço.
Consulta:
BRIGHT, J., História de Israel, Nova
Coleção Bíblica, n°7, 2 edição, Paulinas, São Paulo 1981, pág.302ss.
DIOCESE DE JOINVILLE, Bíblia Deus conosco,
Vozes Petrópolis, 1989, 135ss.
ROBOÃO E OS MAUS CONSELHOS
Dizem que se
conselho fosse bom seria vendido e não dado. Não sei, não. Conselho é a
experiência de outra pessoa, que tenta nos orientar sobre uma situação vivida.
Conselho também é fruto da maturidade e da sabedoria de alguém, necessariamente
a pessoa não precisa ter vivido uma situação idêntica para saber qual o melhor
caminho a seguir.
Os jovens
não gostam de conselhos, os idosos acham que não precisam mais de conselhos, a
turma do meio não aceita conselho dos jovens, porque consideram que eles ainda
não têm experiência para aconselhar e nem dos idosos, porque acham sempre que
eles fizeram tudo errado. Em suma, quase ninguém ouve conselhos com os ouvidos
de quem quer acertar.
Davi
unificou o Reino de Israel e sobre todas as tribos governou por cerca de
quarenta anos. Depois dele Salomão manteve a união do reino e também governou
por igual período de seu pai. O reinado de Salomão foi de paz por todos os
lados.
A promessa
de Deus era que a casa de Davi seria estabelecida em Israel e Deus sempre
cumpre Suas promessas, porém é preciso ser fiel para ser abençoado. Depois de
Salomão houve contenda entre o filho de Salomão, o rei Roboão, e Jeroboão,
filho de Nebate, e o reino foi novamente dividido.
Tudo começou
quando Salomão ainda reinava sobre todo Israel. Ele observou o jovem Jeroboão e
viu que ele era forte, valente e trabalhador, então Salomão o constituiu como
administrador da casa de José.
Um dia
Jeroboão estava saindo de Jerusalém e no caminho encontrou o profeta Aías, que
estava vindo do campo e estava vestido com uma túnica nova. Não havia ninguém
por perto, somente Aías e Jeroboão, nenhuma testemunha de um momento
absolutamente espantoso.
Aías pegou a
roupa nova que ele estava trajando e partiu em doze partes, deu a Jeroboão dez
partes e disse: “Toma para ti os dez pedaços, porque assim diz o SENHOR Deus de
Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei as dez
tribos.” (1 Reis 11:31). Deus falou pela boca do
profeta que rasgaria o reino de Salomão, mas como assim? Deus não prometeu a
Davi que estabeleceria sua Casa perpetuamente em Israel? Prometeu, sim, e
cumpriu.
Deus
não é homem para mentir e nem filho do homem para se arrepender. Por causa de
Sua promessa a Davi, Deus mandou dizer a Jeroboão: “Porém não tomarei nada
deste reino da sua mão; mas por príncipe o ponho por todos os dias da sua vida,
por amor de Davi, meu servo, a quem escolhi, o qual guardou os meus mandamentos
e os meus estatutos. Mas
da mão de seu filho tomarei o reino, e darei a ti, as dez tribos dele. E a seu
filho darei uma tribo; para que Davi, meu servo, sempre tenha uma lâmpada
diante de mim em Jerusalém, a cidade que escolhi para pôr ali o meu nome.” (1
Reis 11:34-36).
Deus não
destituiu o reino a Salomão e disse que não o faria por amor a Davi, Seu servo,
mas que da mão de seu filho tiraria o reino, porém não totalmente, por causa da
Sua aliança com Davi. Para Jeroboão, a mensagem do Senhor não poderia ser
melhor, veja: “E te tomarei, e reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma; e
serás rei sobre Israel.” (1 Reis 11:37). Estava dada a sentença.
Salomão se
levantou contra Jeroboão para matá-lo, mas ele fugiu para o Egito, onde ficou
até a morte de Salomão e Roboão, seu filho, começar a governar.
Roboão foi
para Siquém, porque todo Israel se reuniu para coroá-lo. Foi nesta ocasião que
Jeroboão e toda congregação foi falar com o novo rei, dizendo: “Teu pai agravou
o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai, e o pesado
jugo que nos impôs, e nós te serviremos.” (1 Reis 12:4). Roboão ouviu a queixa
e pediu três dias para pensar e o povo voltou para suas casas.
O povo
estava insatisfeito com o jugo do reino sobre suas cabeças, havia muitos
impostos e o pedido era relevante. É preciso lembrar que Davi juntou todo o
material necessário para construir o templo e Salomão construiu, ou seja,
durante oitenta anos o povo contribuiu bastante para construir o templo, mas o
templo já estava pronto e o povo queria ser aliviado da carga dos altos
impostos. Era justo.
O novo rei
recebeu conselho dos anciãos que lhe disseram: “Se hoje fores servo deste povo,
e o servires, e respondendo-lhe, lhe falares boas palavras, todos os dias serão
teus servos.” (1 Reis 12:7). Era um bom conselho, Roboão atenderia ao pedido do
povo e este povo o serviria todos os dias de seu reino, mas ele não aceitou o
conselho.
Roboão pediu
conselho dos jovens que cresceram com ele, uma turma quase teen, que não sabia
nada da vida. Não deu outra, eles deram um péssimo conselho ao colega, veja só:
“Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. Assim que, se meu
pai vos carregou de um jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo; meu pai
vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.” (1 Reis
12:10-11).
Que conselho mais bobo!
Em sua
arrogância, Roboão gostou do conselho de seus colegas, foi lá e repetiu cada
palavra para o povo, que se reuniu para saber a resposta do rei. Vendo o povo
que o novo rei não deu uma resposta sábia, se rebelou contra Roboão, a ponto do
povo dizer que não reconhecia a Casa de Davi para reinar sobre eles, viraram as
costas ao novato e néscio (incapaz, ignorante) rei Roboão.
O rei não
estava mentindo quando disse que ia afligir o povo e logo ele mandou seu
ministro da fazenda (só para contextualizar melhor), cobrar os impostos dos
israelitas, mas ele não foi muito bem recebido, não, aliás, o povo apedrejou e
matou o homem e Roboão fugiu para Jerusalém.
Foi desta
forma que o reino foi dividido. Jeroboão foi ungido rei sobre as dez tribos de
Israel e Roboão reinou sobre as tribos de Judá e parte de Benjamim. O reino
nunca mais foi unificado e tudo aconteceu conforme a palavra do profeta Aías.
O estopim
para a separação dos reinos de Israel e Judá foi um mau conselho recebido pelo
filho de Salomão, que preferiu seguir a orientação de seus colegas de grupo escolar,
a ouvir os sábios anciãos. É interessante observar que Roboão herdou o reino de
seu pai Salomão, mas não veio em seu DNA nem um cadinho da proverbial sabedoria
salomônica, pelo contrário, o que Salomão tinha de sábio, Roboão tinha de
lerdo.
União vem de
Deus, separação vem do diabo. Se Roboão tivesse sido sábio, não teria perdido
quase todas as tribos de Israel e só ficou com duas, porque Deus honrou Sua
aliança com Davi.
A vida
espiritual tem dessas coisas, é preciso conversar com Deus antes de tomar uma
decisão, porque uma escolha mal feita acaba comprometendo muitas vidas. No
tabuleiro de Deus, as peças não estão soltas, isoladas, ao oposto, há uma
sintonia, uma harmonia tremenda entre todas as peças, já que somos pétalas de
uma
mesma rosa,
somos um inteiro dividido e unido em suas partes: a Igreja de Jesus.
Cabe a cada
um de nós buscar sabedoria em Deus e agir com prudência em todas as ocasiões,
sabendo que Jesus é o elo que nos liga a Deus Pai e nosso único Salvador.
Depois de reconhecer Jesus como seu Salvador, sua vida todinha será passada a
limpo e aí é um abraço.
pós a morte
de Salomão, Israel se dividiu em dois grandes reinos:
Judá - Sul -
Capital em Jerusalém, que seguiu tendo um descendente de Davi como rei e
Israel.
Demais 10
tribos - Norte - Durante sua existência de aproximadamente 200 anos cerca de 6
dinastias diferentes.
Os motivos
dessa divisão estão relacionados ao fato de Salomão ter privilegiado
imensamente Judá, sua tribo natal. Já durante o seu reinado, alguns focos de
rebelião haviam se formado mas que devido à força do governo não conseguiram
tomar forma. Roboão era o descendente de Salomão a quem cabia ser rei de todo
Israel. Contudo, enquanto em Judá ele foi bem-vindo e coroado, quando foi para
a parte norte, os habitantes desta região queriam ao menos uma promessa de que
Roboão diminuiria os impostos e trabalhos forçados que eram dirigidos a
eles.
Ao invés de
agir diplomaticamente, Roboão declarou que as tribos do norte pertenciam a ele
por conquista. Essa resposta desencadeou grandes protestos e Roboão foi
obrigado a fugir de volta para o sul para salvar sua vida. Surgiu então a
possibilidade das tribos do norte formarem um país próprio, ao qual deram o
nome de Israel. O líder destas tribos era Jeroboão, um Efraimita que já durante
o reinado de Salomão havia tido problemas com o rei.
Ocorreu
então a guerra entre Roboão e Jeroboão, o sul e o norte, Judá e Israel. Foi uma
guerra longa, mas não muito intensa. No início, o norte era mais fraco e
provavelmente teria sucumbido, caso Judá não tivesse que enfrentar outra
guerra, ao mesmo tempo contra os Egípcios. Muito enfraquecidos por essa luta,
Roboão teve de desistir dos planos de reinar sobre Judá e Israel.
Judá e
Israel desenvolveram-se de maneiras muito diferentes. Judá estava em um local
árido, de solo rochoso, incapaz de criar muita riqueza e que não fazia parte
das rotas comerciais. Por essas características, não era alvo intenso do
interesse de outros povos conquistadores. Com isso, a dinastia reinante também
não era muito pressionada internamente, já que não se criam generais fortes e
carismáticos em épocas de relativa paz.
Israel, por
outro lado, era o exato oposto. Situada numa região fértil, centro do comércio
entre o Egito e a Mesopotâmia e tendo condições de produzir excedente para
exportar para os fenícios, Israel criou uma aristocracia forte e luxuosa,
levando a grande diferença social. Isso era ainda potencializado pelos perigos
externos vindos de povos vizinhos e conquistadores que buscavam toda essa
riqueza e importância comercial. Como resultado, Israel estava sempre em guerra
e, cada guerra criava generais fortes e interessantes para o povo que davam
golpes de estado, criando novas dinastias, mas que no fim não faziam grande
diferença vindo a ser substituídos por novos generais de características
semelhantes.
Nesse contexto surgem os profetas. A principal
função destes homens era mostrar quando o povo ou os governantes se desviavam
do caminho da religião e buscar formas de corrigir estes erros. Os principais
problemas que os profetas apontavam eram: a desigualdade social especialmente
em Israel e, como era vontade de D´us que não apenas se fizessem as orações e
sacrifícios, mas que também os judeus se preocupassem com o bem dos outros, a
justiça social.
Outras
ideias importantes dos profetas estavam relacionadas com a assimilação e com a
união do povo. Quanto ao problema da união, era defendido que se Ele havia
escolhido os descendentes de Abraão para a aliança, logo deviam unir-se e não
separar-se, como defendia Amós. A assimilação era um problema, pois o contato
intenso com outros povos e os casamentos, especialmente de governantes, com
mulheres de outros países facilitava a incorporação de elementos de outros cultos
ou o abandono de elementos do judaísmo. Era esse o ideal, por exemplo, de
Elias, um dos principais profetas do período. Uma fascinante história deste
profeta ocorre depois do casamento de Acabe, rei de Israel com Jezebel, filha
do rei de Tiro.
Certa vez,
Acabe queria comprar a vinha de Naboth. Contudo, Naboth não queria vender, como
era seu direito pelas leis e costumes de Israel. Acabe estava pronto a aceitar
isso, já que acreditava nas mesmas leis. Contudo, Jezebel, como vinha de Tiro,
não podia aceitar que qualquer habitante não cumprisse os desejos do rei.
Contratou falsas testemunhas que acusaram Naboth de traição. Este foi condenado
à morte e sua vinha confiscada pelo rei. Quando Acabe foi visitar sua nova
propriedade encontrou o profeta Elias, que lhe disse: “Mataste e agora
pretendeis a herança?”.
Aliado à
falta de união entre Judá e Israel, surgia uma forte ameaça. Eram os Assírios,
terríveis conquistadores que aumentaram seu poder e que se expandiam
rapidamente. Israel e Aram (outro reino), tentando conter os assírios buscaram
uma união junto com Judá. Esta, porém, não aceitou e Aram e Israel decidiram
invadir Judá e sitiar Jerusalém. O rei de Judá, Acaz, enviou, então, um suborno
ao rei da Assíria para que este invadisse Aram. Com isso, Aram deixou de ser
independente e Judá se salvou. Israel era logicamente o próximo passo. O rei de
Israel aceitou se submeter à Assíria enquanto buscava modos de retomar sua
independência. Isso levou os Assírios a tomarem uma posição mais forte e, em
(722 A.E.C.), culminou com a invasão de Israel, a queda de Samaria (719 A.E.C.)
e o exílio dos habitantes desta cidade, bem como de outros habitantes ricos e
influentes do resto do país.
NOTA : Hedonismo
A
palavra hedonismo vem do grego hedonikos, que significa "prazeroso",
já que hedon significa prazer. Como uma filosofia, o hedonismo surgiu na Grécia
e teve Epicuro e Aristipo de Cirene como alguns dos nomes mais importantes.
Esta doutrina moral teve a sua origem nos cirenaicos (fundada por Aristipo de
Cirene), epicuristas antigos. O hedonismo determina que o bem supremo, ou seja,
o fim último da ação, é o prazer. Neste caso, "prazer" significa algo
mais que o mero prazer sensual. Os utilitaristas ingleses (Bentham e Stuart
Mill) foram os continuadores do hedonismo antigo.
Em muitas
ocasiões o hedonismo é confundido com o epicurismo. No entanto, existem algumas
diferenças entre eles, sendo que Epicuro criou o epicurismo com o objetivo de
aperfeiçoar o hedonismo. O epicurismo tem como um dos objetivos a ausência da
dor, e por isso o prazer tem um papel mais passivo, e o indivíduo deve
renunciar a coisas que possam originar dor e sofrimento. No caso do hedonismo,
a busca pelo prazer é aconselhada de forma intensa, levando também em conta os
prazeres sexuais.
Como o
hedonismo aborda a busca excessiva pelo prazer como o propósito mais importante
da vida, muitas religiões a repudiam, pois consiste em uma doutrina que entra
em choque com a doutrina de muitas igrejas.
Hedonismo
ético e psicológico
O hedonismo
pode ser dividido em duas categorias: hedonismo ético e hedonismo psicológico.
O hedonismo
psicológico tem como fundamento a noção que em todas as ações, o ser humano tem
a intenção de obter mais prazer e menos sofrimento, e essa forma de viver é
única coisa que fomenta a ação humana. Por outro lado, o hedonismo ético tem
como princípio o facto de o homem contemplar o prazer e os bens materiais como
as coisas mais importantes das suas vidas.
FONTE :
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