segunda-feira, 5 de março de 2018

Lição 10 - Armagedom: o Confronto Final

                                         
                                       


TEXTO ÁUREO
Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis. Apocalipse 17.14

OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
- compreender a revelação bíblica acerca da batalha do Armagedom;
- verificar as etapas dessa batalha escatológica e suas consequências;
- conhecer as principais características da conversão de Israel, por ocasião dessa grande batalha escatológica.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor,
Um estudo sintético (leitura geral de todos os textos) deverá ser acompanhado de um estudo analítico (exame profundo e detalhado de cada palavra ou expressão); a combinação de ambas as análises fornecerá um entendimento claro de todos os acontecimentos relacionados ao Armagedom.

Além disso, esse evento serve de alerta à Igreja, para o que o futuro nos reserva no panorama profético (Ap 1.3).

Para ampliar o conhecimento dos alunos, disponibilize, no início da aula, um quadro com outros nomes relacionados ao espaço escatológico, denominado Armagedom:



NOMES RELACIONADOS AO ARMAGEDOM
REFERÊNCIA BÍBLICA
O lagar
Is 63.1-6
Lugar do julgamento divino
Jl 3.12
Seara pronta para colheita
Jl 3.13
Vale da Decisão
Jl 3.14
O lagar da ira de Deus
Ap 19.15
O lugar da ceia do grande Deus
Ap 19.17

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Nesta lição, conheceremos o que será, segundo a profecia bíblica, a batalha do Armagedom, que revelará o Dia do Senhor ou o grande Dia do Deus Todo-poderoso, mencionado em Apocalipse 16.14 — na Escritura, esse evento escatológico recebe outros nomes: dia da vingança (Is 61.2); dia da angústia (Jr 16.19); dia da indignação (Ez 22.24); dia de ânsia, de alvoroço e de desolação, dia
de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas (Sf 1.15).

A batalha do Armagedom — considerada a mais sangrenta de toda a História, quando sairá sangue do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios (300km; conf. Ap 14.20) — é citada já no Antigo Testamento (Jl 3.9-12) e representa o ajuste entre Deus e Israel, visto que, por meio dela, o Anticristo será derrotado e, depois, lançado no lago de fogo e de enxofre (Ap 19.20).
Armagedom (hb. Harmagedōn): a explicação mais comum é que o é nome uma combinação do hebraico har (montanha, monte) e a cidade bíblica de Megido, que ficava no vale de Jezreel. Sua localização estratégica tornou-a uma região de batalhas significativas ao longo da história israelita (ex: Jz 5.19,20; 2 Cr 35.22) (ROTZ, C. Central Gospel, 2015, p. 287).

1. A VERDADE BÍBLICA SOBRE A BATALHA DO ARMAGEDOM
Durante muitos anos, estudos, palestras, seminários e conferências especiais acerca do tema produziram provas pujantes, que comprovam a realidade da maior batalha de todos os tempos, que acontecerá no vale de Josafá, nas proximidades de Jerusalém (Jl 3.9-12).

Os mais renomados e respeitados expositores da teologia cristã aceitam e defendem a doutrina do Armagedom, mormente em razão de haver fundamentação bíblica para este evento, que se dará nos dias do fim. As principais referências bíblicas relacionadas a esse evento escatológico são: Salmo 2.1-12; Isaías 34.1-16; 63.1-6; Joel 3.1-17; Zacarias 12.1-9; 14.1-15; Malaquias 4.1-5 e Apocalipse 14.14-20; 16.12-16; 19.19-21.

1.1. O Testemunho profético
Sobretudo no Antigo Testamento, encontramos diversas profecias relacionadas à batalha do Armagedom. Vejamos a seguir.

1.1.1. Isaías
O profeta Isaías faz referência ao Armagedom, pela apresentação de um guerreiro que vem de Edom, de Bozra, com as vestes manchadas de sangue; ele é glorioso, justo, imponente e poderoso para salvar os redimidos na batalha final (Is 63.1-6).

1.1.2. Jeremias
O profeta das lágrimas tem a visão de homens com dores de parto e semblantes macilentos (pálidos, sem brilho, descorados) —; estes são os judeus sendo punidos, purificados e restaurados durante a campanha do Armagedom. Jeremias refere-se a este tempo inédito como aquele dia tão grande, que não houve outro semelhante, e denomina-o a angústia de Jacó (Jr 30.6,7).

1.1.3. Zacarias
Zacarias tem muito a dizer sobre o evento do Armagedom. Um dos maiores focos da sua profecia está na cidade de Jerusalém, que será reconquistada e purificada, e no povo de Israel, que será restabelecido (Zc 12.1-3; 13.1,2).

2. PERSONAGENS NA BATALHA DO ARMAGEDOM
Este é o evento que porá fim ao reino da mentira, para que o reino eterno, no qual a Igreja reinará com Cristo no Milênio, seja estabelecido. A trindade satânica se reunirá com um propósito infernal, mas será derrotada pelo Senhor Jesus, na segunda fase da segunda vinda (Ap 19.11-21).

2.1. Satanás, nosso arqui-inimigo, e os demônios (Ap 13.2; 19.1-12)
O fim de Satanás (Ap 13.2) e seu reino estão em contagem regressiva: esta é uma realidade que não se pode ignorar (Rm 16.20). O diabo será o grande mentor e promotor da batalha do Armagedom; ele tentará estabelecer o seu reino de trevas em todo o mundo, mas não obterá êxito, porque já foi julgado (Jo 12.31;16.11).
Nesse tempo, Satanás possuirá plena e completamente o corpo de um homem — o Anticristo —, a fim de executar seus intentos malignos (Ap 13.2-5). Deus permitirá que ele tenha domínio e controle sobre os elementos da Natureza; assim, poderá realizar sinais, milagres e façanhas de engano e mentira (Ap 13.13-15). A vitória do inimigo será parcial sobre os judeus: muitos povos da terra o adorarão e servirão (Ap 13.7).

2.1.1. Os demônios (Ap 9.1-12; 16.13,14)
Todos os demônios e seres espirituais da maldade atuarão nesta grande batalha. Legiões e legiões de espíritos imundos, literalmente, invadirão o mundo inteiro, concentrando sua maior força e seus ataques atormentadores e mortíferos na campanha do Armagedom.
Abadom (gr. Apoliom = exterminador), um poderoso superagente especial das hostes infernais, comandará um exército assombroso (Ap 9.1-11) — uma força combinada de elementos humanos, animais e demoníacos. Abadom e sua hoste subirão no abismo para atormentar os seres humanos durante cinco meses (Ap 9.5).

Geograficamente, o Anticristo obrigará todos os líderes mundiais, juntamente com os seus países, a estarem presentes no vale do Megido (Armagedom), nas planícies de Jezreel, cerca de 90km a noroeste de Jerusalém.

2.2. O Anticristo, a primeira besta (Ap 13.1)
Depois da pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo, o personagem mais conhecido e citado nos círculos teológicos, no cenário apocalíptico, é o Anticristo.

Como estudamos na Lição 3, durante sete anos, o Anticristo será o grande líder mundial.

Na primeira parte da última semana profética de Daniel — nos primeiros três anos e meio —, ele fascinará o mundo. A grande maioria dos habitantes da terra o adorará como um salvador mundial (Ap 13.4).

2.2.1. As principais atividades do Anticristo
No fim dos tempos, a primeira besta:
- será o maior e mais eficiente agente do diabo (Ap 13.2); governará o mundo nos aspectos políticos, econômicos e religiosos, durante três anos e meio (Ap 13.4-8; 16-18);

- firmará um tratado de paz com Israel na primeira parte da semana profética (Dn 9.27) — este será rompido, levando-o a declarar guerra à nação (Ap 13.4-8; 16-18); perseguirá implacavelmente os judeus (Dn 7.21,25; Ap12.6);

- matará as duas testemunhas (Ap 11.7);
convocará todas as nações a atacar e conquistar Jerusalém, com 200 milhões de soldados (Zc 12.1,2; 14.1-3; Ap16.16; 19.16,19);
após invadir e profanar o templo israelita, proclamar-se-á um deus (2 Ts 2.4);

- lutará contra o Senhor Jesus no seu regresso à terra (Ap 19.19);
na campanha militar do Armagedom, sofrerá uma derrota pública, esmagadora e total (Ap 19.20);

- depois de derrotado, será lançado no lago ardente de fogo e enxofre (Ap 19.19,20).

2.3. O Falso Profeta, a segunda besta (Ap 13.11)
Este personagem completa a trindade satânica, formada pelo dragão (antideus); pela primeira besta (Anticristo); e pela segunda besta (o Falso Profeta, o antiespírito santo).

Com falsa aparência de cordeiro e linguagem de dragão (Ap 13.11), por meio de falsos sinais, o Falso Profeta enganará o mundo — os que não têm o selo do Cordeiro —, conduzindo- o à idolatria (Ap 10.14; 13.12,13; 20.4). Além disso, ele marcará os seguidores da primeira besta com o número 666 (Ap 13.14-18; 19.20) — esse sinal é mais que um símbolo econômico, antes, trata-se de uma insígnia que separará os que servem e adoram a Jesus dos que adoram e servem ao Anticristo (Ap 13.16,17); os marcados receberão a perdição eterna e a separação de Deus (Ap 14.9-11; 16.2).

A palavra traduzida como batalha, em Apocalipse 16.14, é o vocábulo grego pólemos, que não indica uma única batalha, mas uma série de batalhas, em outras palavras, uma guerra (CAITANO, J. Central Gospel, 2010, p. 168).

2.4. Outros participantes na grande batalha
Dentre outros personagens, seres espirituais, bestas e animais terão papéis importantes nesta batalha, que não deve ser confundida com a batalha de Gogue e Magogue, citada pelo profeta Ezequiel (Ez 38—39) — esta última ocorrerá após o Milênio, quando Satanás for solto para, novamente, enganar a humanidade (Ap 20.7-9).
Vejamos a seguir:
- aves de rapina (Ap 19.17,18,21) — elas farão a limpeza da terra, preparando o mundo para o Milênio, que ocorrerá após o Armagedom;
- a nação de Israel e as nações gentias (Sl 2.1,2; Zc 14.2);
- todas as tribos da terra (Ap 1.7);
- os anjos que acompanham o Senhor Jesus (Mt 24.29-31); a Esposa do Cordeiro, com os santos glorificados (Jd 1.14);
- os exércitos celestiais com vestes brancas (Ap 19.14);
- os cadáveres dos soldados (Ap 19.21).

2.5. O Senhor Jesus, o Verbo Eterno (Ap 19.11-16)
A maior e mais importante personalidade na batalha do Armagedom será o Senhor Jesus. Ele descerá sobre o monte das Oliveiras, e todo olho o verá (Ap 1.7),
para:
(1) vencer os exércitos do mal;
(2) derrotar a trindade satânica;
(3) julgar as nações;
(4) ordenar a precipitação do Anticristo e do Falso Profeta no lago de fogo (Ap 19.20,21) e a prisão de Satanás no abismo (Ap 20.1-6); e (5) salvar Israel, que se converterá a Cristo, após testemunhar o acontecimento (Zc 14.1-5; Ap 1.7).


3. O FINAL MARAVILHOSO
Diversas passagens bíblicas versam sobre a realidade de o céu ter-se aberto diante dos homens (Ez 1.1,25-28; Mt 3.16,17; Lc 3.21,22; At 7.56); no último livro da Bíblia, ele se abre diante dos olhos de João, que contempla o que foi preparado para o grande Dia do Deus Todo-poderoso (Ap 16.14).

Pode-se resumir a campanha do Armagedom com a seguinte expressão: O Senhor vencerá a guerra (Ap 19.19-21)! A Escritura
utiliza expressões que traduzem a derrota do mal: sem mão, será quebrado (Dn 8.25); o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda (2 Ts 2.8).

Todos os exércitos celestiais, vestidos de linho fino, branco e puro, e todos os soldados em prontidão militar, montados sobre cavalos brancos, esperam a ordem do Senhor Jesus para com Ele marchar ao encontro do inimigo, na missão de salvamento do povo de Deus (Ap 19.14).

Se considerássemos apenas as forças militares de Israel e o poderio bélico das nações que irão contra Jerusalém para sitiá-la, invadi-la e conquistá-la, diríamos que Israel não tem chance de vencer tão terrível batalha; porém, esse confronto concluirá a vitória do Cordeiro de Deus sobre o mal (Is 49.26b; Ap 17.14): a trindade satânica e todas as hostes espirituais do inferno serão derrotadas no Dia do Senhor (Ap 19.20), e as aves se fartarão com a carne dos soldados mortos (Ap 20.21).

CONCLUSÃO

A palavra profética acerca da batalha do Armagedom é descrita como a ação do Poderoso de Jacó: Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro (Sl 2.9; 132.2). Cristo, no final da Tribulação, retornará para livrar Israel; empreender uma conversão nacional (Is 4.3-6; Os 3.5; Rm 11.26,27); e inaugurar o Milênio (Ap 20.4). A Igreja, então, reinará com Ele em glória (Ap 17.14).

Estudo: Escatologia - Batalha do Armagedom e Milênio

                                                                                  REVISTA CENTRAL GOSPEL




                                         BATALHA DO ARMAGEDOM

A palavra Armagedom é de origem hebraica “Har Megiddo” que quer dizer Monte Megido. Por sua vez, este monte está localizado no vale de “Jezreel” (nome hebraico), que é conhecida como planície de “Esdraelom” (nome grego). Neste local muitas guerras já aconteceram no decorrer dos anos, e será o lugar onde haverá a Batalha do Armagedom. 

No fim dos 7 anos da Grande Tribulação, nós que estaremos na Bodas do Cordeiro, voltaremos com Jesus para guerrear na Batalha do Armagedom. Só para recordarmos, a segunda vinda de Jesus se dará em duas partes, a primeira para buscar a sua igreja e livra-la da Grande Tribulação, e a segunda para guerrear a Batalha do Armagedom e automaticamente instalar o milênio (assunto que veremos a seguir). Jesus virá para a guerrear juntamente com seus santos (Zc. 14:5), e quando ele voltar colocará seus pés no monte das oliveiras, isto resultará em um grande milagre, pois o monte será fendido pelo meio, e o mar Grande (mar Mediterrâneo) abastecerá o mar Morto (Zc.14:4,8), com isso o mar morto que não possui vida, passará a ter vida, de acordo com Ezequiel 47:8-10. Desde os tempos antigos Deus já anunciava a Batalha do Armagedom, através do profeta Joel no capítulo 3:1, 2, 14. Em Apocalipse 19:11-21, a Bíblia nos descreve mais sobre esta guerra, onde a besta, e seus exércitos guerrearam contra Jesus e seu exército, nós venceremos juntamente com nosso Senhor Jesus Cristo, Aleluia! No final desta guerra, o Anticristo e o falso profeta serão lançados vivos no lago de fogo e enxofre, já Satanás será preso no abismo por Mil anos, cessando assim a ação do mal. Com isso Cristo reinará com a Igreja por mil anos na terra, o chamado Milênio. MILÊNIO A Batalha do Armagedom resultou em algumas coisas que terão que ser feitas, muitos morrerão, logo terão que ser enterrados e a Bíblia diz em Ezequiel 39:12, que o enterro dos corpos levará um período de sete meses e as armas da batalha serão queimadas durante sete anos (Ezequiel 39:9-10). Com o fim da Batalha do Armagedom, o Milênio começará.

O Milênio terá um período de 1000(mil) anos, Jesus será o Rei de toda a Terra e irá governá-la como ninguém nunca governou. Mais quem irá participar do Milênio? - os salvos que foram arrebatados antes da Grande Tribulação; - os judeus que reconhecerão o Messias; - uma terça parte da humanidade (pois dois terço morrerão), que conseguiu sobreviver da Grande Tribulação; (Zacarias 13:8-9) - e os que nascerão nesse período; (Isaías 65:23) Como será o Milênio? Veja algumas curiosidades. - Haverá abundância de vida e de saúde; (Is 65:20 ; 33:24 ; 35:5,6) - Haverá fertilidade, chuvas; (Is. 30:23 ) - Haverá segurança absoluta; (Jr. 23:5,6) - Nesse tempo os animais voltarão a serem dóceis; (Is. 11:6-9 ; 65:25) - Nesse tempo haverá vida e morte; (Is. 65:,20) - Haverá paz; (Is. 32:18) - Cristo terá a Igreja como seus representantes; ( Is. 1:26 ; Dn. 7:27 ; Ap. 2:26-27). - De Sião sairão às leis; (Mq. 4:2) - Jerusalém será a sede mundial; (Zac. 8:3,14,15,21,22.) Terminados os mil anos, Satanás será solto e irá as nações para seduzilas e enganá-las, para iniciar uma última revolta contra Jesus. Ele conseguirá seduzir muitos e formar um grande exército para pelejar contra os santos e a cidade Santa (essa rebelião se chamará Gogue e Magogue), não haverá mais uma guerra, fogo cairá do céu e consumirá a todos os que se revoltaram contra o Senhor, e Satanás será lançado no lago de fogo e enxofre. (Ap. 20:7-10) E se dará inicio ao Juízo Final, que será o próximo assunto.


                                      ARMAGEDOM: A ÚLTIMA GUERRA
Pr. Vanderman

"Armagedom! A simples menção desta palavra provoca todo tipo de temor e especulação. O que acontecerá durante a batalha do Armagedom? A Terceira Guerra Mundial, talvez?
Armagedom, seja o que for, parece que não estamos preparados para ele. Mesmo assim, vivemos obcecados para saber tudo sobre a última crise da Terra. Somente tal curiosidade pode explicar o sucesso de vendas do livro intitulado: A Agonia do Planeta Terra. Vamos examinar o plano do Armagedom proposto pelo autor Hal Lindsey. Ele vê uma dramática seqüência de eventos envolvendo conspiração, trapaças e guerras entre as potências mundiais.
Esse plano começa três anos e meio após o "arrebatamento", quando anticristo supostamente rompe seu pacto com os judeus. Então ele prossegue interrompendo os cultos no templo em Jerusalém e os sacrifícios de animais. Lindsey chama isso de "abominação da desolação", que causa uma grande tribulação e prepara o palco para o Armagedom.

O próximo passo em direção ao dia da destruição acontece quando um exército árabe-africano ataca Israel. De repente, os soviéticos traem seus aliados árabes e lançam sua própria invasão do Oriente Médio. Os russos conseguem obter o controle de toda a área, segundo Lindsey. Então a luta recrudesce de fato. O anticristo reune rapidamente um grande exército da confederação do Mercado Comum Europeu, da China Vermelha, e talvez dos Estados Unidos.
Essa poderosa hoste permite ao anticristo demolir a ocupação soviética de Israel. Lindsey afirma que a aniquilação total dos exércitos árabe-africano e soviético deixará somente duas potências para lutar pelo domínio do mundo:
"As forças combinadas da civilização Ocidental, sob a liderança do ditador romano, (o anticristo), e as enormes hordas do Oriente, provavelmente unidas sob a máquina de guerra da China Vermelha". Finalmente, Lindsey prediz que estas duas potências
remanescentes lutarão entre si pelo controle do mundo. O campo de batalha será a Planície de Megido, no norte de Israel.

No clímax da guerra do Armagedom, Cristo voltará com Seus santos para destruir os pagãos e estabelecer Seu reino em Jerusalém para reinar sobre o mundo.
Porém, o que a Bíblia ensina sobre o Armagedom é o que realmente importa. Tenho várias dúvidas sinceras sobre o cenário que Lindsey descreve em A Agonia do Planeta Terra.
Para começar, não posso aceitar a predição de que "os Estados Unidos deixarão de ser o líder do Ocidente e provavelmente se tornarão, em algum sentido, parte da nova esfera européia de poder". A profecia bíblica ensina o contrário. O livro de Apocalipse prediz um papel poderoso dos Estados Unidos na condução do mundo para a crise final da Terra. E nada me preocupa mais do que os ensinos dos arrebatamentistas de que o templo judeu reconstruído em Jerusalém será o centro do reavivamento espiritual. Lindsey diz: "Haverá uma reinstituição do culto judeu segundo a lei de Moisés com sacrifícios e oblações".
Mas, isto não seria competir com o Calvário e negar o sacrifício vicário de Jesus? Quando Ele morreu, o véu do templo se rasgou, simbolizando o fim dos cultos e sacrifícios no templo judeu. Restaurar esses sacrifícios de animais, contradiria o que Cristo realizou como o Cordeiro de Deus. E qualquer coisa que venha a competir com o sacrifício consumado de Cristo não é obra de Deus, portanto o que haveria de tão mau se o anticristo acabasse com esses sacrifícios profanos de animais? Ele estaria fazendo um favor à causa de Cristo! Estamos levantando importantes perguntas aqui. Perguntas que interessam profundamente a todos os que apreciam o Calvário como o único e completo sacrifício para o pecado. Lembre-se da profecia predizendo a obra de Cristo na cruz em Daniel 9:27: "Ele fará cessar o sacrifício e a oferta..." Os ensinos arrebatamentistas levam estas lindas palavras para longe de Cristo e as dão ao anticristo!
Seria inadequado tirar Jesus de Daniel 9:27 e colocar ali o anticristo; isto ressuscita a mais questionável doutrina medieval da contra-reforma e mina por completo a verdadeira fé em Cristo.

Os arrebatamentistas crêem no sangue de Cristo para sua salvação. Então, por que esperam e oram para que o templo de Jerusalém seja reconstruído, antecipando que sacrifícios de animais serão oferecidos em seu altar? Como eles podem considerar tal idolatria um reavivamento espiritual?
Se o anticristo atacasse um templo judeu reconstruído em Jerusalém e pusesse fim a seus blasfemos sacrifícios, que negam a morte de nosso Senhor no Calvário, os verdadeiros cristãos diriam que esta seria a bênção de desolação, e não a abominação da desolação. Pense bem nisso. Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses recapturaram a velha Jerusalém. O general Moshe Dayan marchou até o Muro das Lamentações do velho templo e proclamou: "retornamos aos nossos mais sagrados lugares, para nunca mais deixá-los". Eles retornaram a seus lugares sagrados, mas infelizmente, não retornaram ao seu Messias. Eles ainda rejeitam o pacto da graça de Deus. Assim, como podem eles se considerar o povo escolhido de Deus? A Bíblia afirma claramente: "E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa". Gálatas 3:29.
Esclarecidos estudiosos da Bíblia sabem que o Antigo Testamento não está centralizado primariamente em Israel, mas no Messias. E o Novo Testamento aponta para perto do santuário celeste, onde Jesus intercede por nós agora. "Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou e não o homem". Hebreus 8:1,2.

O templo está no Céu agora. O Senhor o construiu, não o homem. Qualquer coisa que possamos construir aqui seria um templo falso. E o que glorifica a obra do homem em construir esse templo falso deve ser um falso ensinamento. Nada poderia ser mais claro do que isto: a verdadeira profecia aponta para o alto, para o templo celeste na Nova Jerusalém, enquanto a falsa profecia aponta para baixo, para o templo terreno na velha Jerusalém.
Jesus alertou sobre falsos profetas com enganosas predições relativas à Sua vinda. Poderia toda a atenção colocada sobre Israel ser uma cortina de fumaça do inimigo para desviar os cristãos sinceros da verdadeira questão do Armagedom?
É interessante notar que Jesus alertou a igreja para fugir da cidade condenada de Jerusalém. Faríamos bem em aceitar Seu conselho hoje e fugir das falsas profecias sobre Jerusalém.

O que a Bíblia quer dizer ao predizer a volta dos judeus para Jerusalém? A resposta vem facilmente quando fazemos mais uma pergunta: de onde sairá o povo de Deus quando retornar a Israel? De Babilônia!
Aqui temos a chave para o entendimento da profecia bíblica do final dos tempos: a volta do povo de Deus para Jerusalém deve estar ligada ao alerta final de Apocalipse 18:2 e 4: "...caiu, caiu a grande Babilônia... sai dela, povo meu..."
Portanto, quando os profetas do Antigo Testamento falaram sobre a volta para Jerusalém, eles se referiram ao povo de Deus cativo na Babilônia. Os exilados judeus tinham que sair da Babilônia para retornar a Jerusalém. Ora, o que significa para nós hoje "sai da Babilônia"? A cidade nem sequer existe mais! Se você visitar a antiga cidade no Iraque, só encontrará ruínas. Portanto a referência de Deus à moderna Babilônia não pode ser aplicada a uma cidade literal. Existe alguma aplicação espiritual para a Babilônia hoje?
Eis uma coisa interessante, algo muito importante: todos os reformadores ensinaram que a Babilônia, no livro de Apocalipse, representa a cristandade caída, a igreja que abandonou a fé de seus fundadores do primeiro século.
Temos que admitir, com tristeza, que muitas igrejas hoje perderam a fé profética dos reformadores. Muitos protestantes agora têm adotado as falsidades da contra-reforma, as quais seus próprios fundadores condenaram como a crença da Babilônia.
Para nós, então, sair da Babilônia significa trocar a falsidade pela verdade; abandonar qualquer idéia de que o pacto da graça de Deus está sendo cumprido com a nação judaica fora do sangue de Jesus. Retornar a Jerusalém agora significa esperar pela fé a "cidade cujo edificador é Deus", de acordo com Hebreus 11.
Essa cidade, é claro, é a Nova Jerusalém no Céu. O Senhor é o edificador dela, e não um arquiteto judeu na velha Jerusalém. Nossa esperança está em: "...Jerusalém que agora existe, pois é
escrava com seus filhos. mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós". Gálatas 4:25,26.
Temos que procurar a Nova Jerusalém acima de nós, onde Jesus intercede como sumo sacerdote no templo celeste. E dependemos apenas dEle como Salvador, Senhor e futuro Rei! Com isto tudo em mente, estamos preparados para entender a batalha do Armagedom. Somente uma vez a Bíblia menciona essa palavra, no livro de Apocalipse, no capítulo 16, versículos 14 e 16: "porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus todo-poderoso. E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom". Apocalipse 16:14,16.
Essa "batalha naquele grande dia do Deus todo-poderoso" é o conflito final da Terra. Mais do que forças humanas estarão lutando nos exércitos espirituais de Deus e Satanás. O Armagedom será o clímax do grande conflito entre o bem e o mal.
Onde será travada essa batalha? Bem, a história não oferece registro de qualquer lugar chamado Armagedom, mas a Bíblia nos dá algumas pistas. O texto diz que a palavra "Armagedom" vem do hebreu. Nesse idioma, a palavra combina "har" que significa monte, e "magedon," que muitos conectam com "megido". Portanto, o nome Armagedom pode ser entendido como "Monte de Megido". O Monte de Megido é uma pista com a qual podemos trabalhar.

Na época do Antigo Testamento, Megido era uma cidade-fortaleza pequena mas importante, ao norte de Jerusalém, perto da planície de Esdraelon. Uma vez, nas Escrituras, esta planície é chamada de Planície de Megido. Pode parecer um local lógico para a guerra, mas devemos lembrar que o Armagedom envolve um monte e não uma planície. Temos que encontrar um Monte de Megido, um monte com algum significado espiritual para os exércitos celestes.
Bem, destacando-se acima da paisagem de Megido, está o Monte Carmelo.
Este monte representa o Monte Megido, o cenário do "Armagedom". Há muito tempo, nesse local, Elias comandou um dramático duelo entre Deus e Seus inimigos. O profeta convocou a nação para
comparecer a esse monte e os desafiou a julgar entre o culto falso e o verdadeiro. Ouça seu corajoso apelo: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se for Baal, segui-o..." I Reis 28:21.
Deus conquistara uma grande vitória no Monte Carmelo. Ele derrotou os inimigos de Seu pacto, e novamente os derrotará, de uma vez por todas, no Armagedom.
De fato, o Comentário Internacional Sobre o Novo Testamento explica: "Har, H-A-R, Har-Magedom é o simbolismo do destronamento final de todas as forças do mal pela força e poder de Deus... Deus emergirá vitorioso e levará consigo todos os que colocaram sua fé nEle".
Portanto, agora entendemos que o Armagedom é um duelo entre a verdade e o erro, a lealdade a Deus ou ao poder do mal. Enquanto acontecem, com certeza, batalhas devastadoras entre os exércitos da Terra, o tema dominante das Escrituras é que o Armagedom centraliza-se em torno do conflito espiritual envolve cada ser humano pessoalmente. Para cada um de nós vem o desafio: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos"?
Obedeceremos ao pacto da graça de Deus e nos afastaremos das falsidades da Babilônia? Seremos contados entre os santos que "guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus"?
Todos temos um papel a desempenhar no Armagedom. Quando Deus vencer os poderes do mal, nós também podemos vencer com Ele! O Apocalipse nos assegura que os santos triunfalmente "entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro". Apocalipse 15:3.

O cântico de Moisés e do Cordeiro! Qual seria ele?
Bem, você se lembra como Deus livrou Moisés e os israelitas na batalha com Faraó, durante seu Armagedom, com tribulações e pragas. Nós também enfrentaremos tribulação durante a crise final da Terra. A Bíblia diz que haverá sofrimentos de fato: "Haverá um tempo de angústia, o qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo..." Daniel 12:1.
Graças a Deus, Ele nos livrará, assim como salvou Moisés e os israelitas há muito tempo. Nós venceremos a tribulação final da Terra através do sangue do Cordeiro - o sangue de Jesus Cristo na verga da porta de nosso coração.
Imagine como será estar no Céu, diante do trono de Deus com os santos, naquela grande multidão que ninguém consegue contar. Vestidos com mantos brancos e segurando ramos de palma da vitória, entoaremos um canto de júbilo: "... ao nosso Deus... e ao Cordeiro, pertence a salvação". Apocalipse 7:10.
Pense sobre o dia que Jesus Cristo atravessará o céu do ocidente. Medite nisso muitas vezes e deixe que isto lhe dê algo pelo que viver. Pode haver algo mais emocionante para se contemplar? 
Ver primeiro uma pequena nuvem negra. Observá-la aproximar-se cada vez mais até se tornar branca e gloriosa. Uma nuvem diferente de todas que você já viu - uma nuvem de anjos, incontáveis anjos. Ouvir um som como nunca antes você ouviu: o som de uma trombeta ecoando ao redor do mundo. Então, uma voz como nenhuma que você já ouviu: a voz de nosso Senhor chamando os mortos para a vida. A Terra tremerá; túmulos se abrirão; anjos em toda parte levarão criancinhas até os braços ansiosos de seus pais. Entes queridos há muito separados pela morte se reunirão aos gritos de alegria. Então, juntos com aqueles que ressuscitaram, nós que esperamos através da longa noite na Terra, seremos levados até nosso lar celeste.
Eu quero estar lá, e sei que você também quer. Deus nos ajude a estarmos prontos para aquele grande dia.

FONTE : ADVEC - ESCOLA BEREANA


 2. Jesus Voltará para Livrar Israel do Extermínio

O Estado de Israel foi restabelecido em 1948, por decisão da ONU, em cumprimento às profecias sobre sua restauração nacional e espiritual. Os “ossos secos” que se juntaram e voltaram a viver representam o povo de Israel (Ez 37) que foi restaurado em sua terra, reorganizado como nação e aceito como Estado soberano e democrático, no Oriente Médio. Mas sua restauração espiritual, iniciada na Grande Tribulação, com a conversão dos 144.000 israelitas de todas suas tribos (Ap 7.4; 14.1,3), se completará quando Jesus voltar e eles o reconhecerem como o Messias.

a) A batalha do Armagedom. Quando Jesus voltar, os judeus estarão no auge de sua maior tribulação, em meio a uma guerra de propor­ ções terríveis. Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel no vale do Armagedom. “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.16). Armagedom vem de duas palavras hebraicas: “arm” (monte) e Megido, ou “Monte de Megido”, um amplo vale, perto do Mediterrâneo; também é chamado vale de Megido (Zc 12.11), ou, ainda, “vale de Josafá”, “vale da decisão” (J13.2,9-14).2 De acordo com o Pr. Antonio Gilberto, “esse vale é até hoje desconhecido; nunca existiu. Talvez seja formado pelo fenômeno natural de Zacarias 14.4, no momento em que Jesus descer à Terra”.3 Será a batalha mais terrível jamais vista pelos israelitas, liderada pelo Anticristo. Este lançará um ataque feroz, partindo de Armagedom, e se deslocará contra a cidade de Jerusalém, visando à eliminação de Israel. Por quê? Porque o Diabo sabe que Deus tem planos maravilhosos com Israel, nos fins dos tempos. A vitória de Cristo sobre a Besta será fulminante. A batalha durará só um dia.

 Sempre reconhecidos por sua capacidade bélica e estratégica, jamais vencidos em qualquer combate, com sua admirável força aérea e suas forças de defesa (IAF e IDF), ver-se-ão em situação do maior risco de destruição, como desejam seus inimigos de riscarem-no do mapa. Lamentavelmente, será uma batalha em que Israel não terá condições de sair vitorioso pelas armas humanas ou recursos materiais. Tudo indica que estará entregue à própria sorte, abandonado pelos Estados Unidos e outras nações. Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8); mulheres serão violentadas (Zc 14.2); a situação de Israel será muito crítica. Diz a Bíblia que o derramamento de sangue será inimaginável (Ler Ap 14.20). O governo de Israel à época reconhecerá sua desvantagem ante inimigos que os cercarão por todos os lados. Só restará um socorro sobrenatural.

 b) Jesus descerá em socorro de Israel - na Batalha do Armagedon. Jesus descerá sobre o Monte das Oliveiras, e este se fenderá em duas partes. “E o Senhor sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul. E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azei) e fugireis assim como fiigistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor” (Zc 14.3-5). Não dá para imaginar o tremendo impacto desse fato sobrenatural quando o monte histórico se dividir em duas partes quando os pés de Jesus tocarem nele.

 Naquele momento, em meio à maior aflição no Armagedom (Zc 14.1,2), Jesus socorrerá Israel (Zc 14.3-5), mesmo sabendo que não creram nEle; os exércitos inimigos, liderados pelo Anticristo, serão derrotados pelo poder de Jesus; nenhuma das Guerras Mundiais terão tido tamanho resultado em termos de destruição dos exércitos inimigos. Os mortos serão tão numerosos, que serão sepultados durante sete meses (Ez 39.12-16); “E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.9). Os israelitas reconhecerão que Jesus é o Messias esperado, e que fora rejeitado por eles; haverá o renascimento espiritual de Israel, cumprindo-se Ezequiel 37.

c) Pressentindo a derrota, o Anticristo se voltará contra Jesus (Ap 19.19). Será o seu fim. O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o Falso Profeta, e os lançará no lago de fogo (2 Ts 2.8; Ap 19.20); os exércitos inimigos serão destruí­ dos (Zc 14.12); Jesus vencerá o Anticristo como um fogo, e os carros do céu serão como uma tempestade (Is 66.15,16); destruirá todos os sistemas mundiais e a satânica “Nova Ordem Mundial”; a pedra “cortada do monte”, vista por Daniel, que é Jesus, esmiuçará tudo o que restou dos reinos mundiais (Dn 2.44,45; Mt 21.44b); “e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.8).

d) Jesus prenderá o Anticristo e o Falso Profeta, os julgará, e os lan­çará imediatamente no lago de fogo, preparado para o Diabo e seus anjos: “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). Um anjo poderoso, com a chave do abismo (Ap 1.18; 9.1) e uma cadeia em sua mão (Ap 20.1,2), prenderá o Diabo. O Diabo será lançado no abismo, e ali ficará durante mil anos (Ap 20.3). Pr. Cohen diz que “Satanás não somente será banido do Céu e da Terra; ele, com todos os seus demônios, será encerrado e amarrado mesmo, literalmente agrilhoado pelo Senhor, no poço do abismo (Ap 9.1) - não confundir com Lago de Fogo. O poço do abismo é a prisão dos espíritos maus e demônios (comp. Jd 6 e 2 Pe 2.4 com Lc 8.31). [...] O Diabo e todos os seus demônios serão presos em cadeias literais, não de ferro ou de aço, mas com grilhões do Senhor, e o abismo será fechado sobre eles, deixando-os de fora da esfera da humanidade”.

e) O fim da batalha do Armagedom - o futuro glorioso de Israel. Após a prisão de 

Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a liderança satânica estará destruída. Os pecadores, apavorados com os juízos de Jesus sobre a Besta e os inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17). Serão tantos os mortos da grande batalha, que os judeus levarão sete meses para sepultar tanta gente (Ez 39.12- 16); as armas serão destruídas (Is 2.4; Mq 4.3). Não será a estratégia de guerra de Israel que derrotará seus inimigos mais numerosos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do céu. Com a vitória retumbante de Cristo sobre o Anticristo, o Diabo e o Falso Profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas funções no Milênio.
 O texto de Ezequiel 36.26-38 é bem expressivo em informações sobre a restauração de Israel, após a derrota dos exércitos inimigos que planejarão exterminar Israel e sobre sua restauração para entrar no Milênio: E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus. [...] E a terra assolada se lavrará, em vez de estar assolada aos olhos de todos os que passam. [...] Então, saberão as nações que ficarem de resto em redor de vós que eu, o Senhor, tenho reedificado as cidades destruídas e plantado o que estava devastado; eu, o Senhor, o disse e o farei. 

Assim diz o Senhor Jeová: Ainda por isso me pedirá a casa de Israel, que lho faça: multiplicar-lhes-ei os homens, como a um rebanho. Como o rebanho santificado, como o rebanho de Jerusalém nas suas solenidades, assim as cidades desertas se encherão de famílias; e saberão que eu sou o Senhor” (Ez 36.28,34,36-38). Após a derrota de seus inimigos, o país estará em segurança total: “Israel, pois, habitará só e seguro, na terra da fonte de Jacó, na terra de cereal e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho. Bem-aventurado és tu, ó Israel! Quem é como tu, um povo salvo pelo Senhor, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza? Pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas” (Dt 33.28,29).

O FINAL DE TODAS AS COISAS

O Que a Bíblia Diz Sobre Armagedom?
Lemos sobre Armagedom em Daniel 11.40-45; Joel 3.9-17; Zacarias 14.1-3; Apocalipse 16.14-16. Essa grande batalha acontecerá nos últimos dias da Tribulação. João nos fala que os reis do mundo se reunirão "...para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ...no lugar que em hebraico se chama Armagedom" (Apocalipse 16.14,16). O local da reunião dos exércitos é a planície de Esdraelom, ao redor da colina chamada Megido, que fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haifa.
Segundo a Bíblia, grandes exércitos do Oriente e do Ocidente se reunirão nessa planície. O Anticristo reagirá a ameaças ao seu poder provenientes do sul. Ele também tentará destruir a Babilônia restabelecida no leste antes de finalmente voltar suas forças contra Jerusalém. (Durante centenas de anos a Babilônia, localizada no atual Iraque, foi uma das cidades mais importantes do mundo. Segundo Apocalipse 14.8; 16.9; e 17-18, ela será reconstruída novamente nos últimos dias como uma cidade religiosa, social, política e economicamente poderosa). Enquanto o Anticristo e seus exércitos atacarem Jerusalém, Deus intervirá e Jesus Cristo voltará. O Senhor destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no lago de fogo (Apocalipse 19.11-21).
Quando o Senhor voltar, o poder e o governo do Anticristo terminarão. O Dr. Charles Dyer escreve sobre esse evento:
Daniel, Joel, Zacarias identificam Jerusalém como o local onde a batalha final entre o Anticristo e Cristo acontecerá. Todos os três prevêem que Deus intervirá na história para salvar Seu povo e destruir o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias prevê que a batalha terminará quando o Messias voltar à terra e Seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Essa batalha termina com a Segunda Vinda de Jesus à terra... A batalha termina antes mesmo de começar.*
A batalha de Armagedom – na verdade em Jerusalém – será o combate mais anticlimático da história. À medida em que João descreve os exércitos reunidos de ambos os lados, esperamos testemunhar um conflito épico entre o bem e o mal. Mas não importa quão poderoso alguém seja na terra, tal indivíduo não é páreo para o poder de Deus.

O conflito de Armagedom será uma batalha real?
A profecia de Armagedom não é uma alegoria literária ou um mito. Armagedom será um evento real de proporções trágicas para aqueles que desafiam a Deus. Será uma reunião de forças militares reais no Oriente Médio, numa das terras mais disputadas de todos os tempos – uma terra que nunca conheceu paz duradoura. Armagedom será também uma batalha espiritual entre as forças do bem e as do mal. Ela terá o seu desfecho com a intervenção divina e o retorno de Jesus Cristo. (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)
Nota
* Chambers, Joseph. A Palace for the Antichrist: Saddam Hussein’s Drive to Rebuild Babylon and Its Place in Bible Prophecy. 
Green Forest, AR: New Leaf Press, 1996.

De acordo com o que podemos depreender dos vários textos proféticos, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, estes são os principais objetivos da volta triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo:

1. Punir os ímpios. “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele” (Jd vv.14,15).
Daniel 7.10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.
 Zacarias 14.5 E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor.
 Mateus 25.31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
2 Tessalonicenses 1.7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
 Apocalipse 1.7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!

2. Socorrer Israel. Zacarias, antevendo a angústia de Israel durante a Grande Tribulação, mostra de que forma o Senhor intervirá em favor de seu povo: “Eis que vem o dia do SENHOR, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres,
forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade. E o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente,
e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul” (Zc 14.1-4).
Zc 14.1 VEM O DIA DO SENHOR. "O dia do Senhor" é uma ocasião tanto de juízo quanto de restauração. Temos aqui uma referência ao tempo em que Cristo voltará para julgar as nações, e estabelecer seu reino terrestre.
14.2 AJUNTAREI TODAS AS NAÇÕES... CONTRA JERUSALÉM. As nações darão a entender terem ganho uma vitória militar, mas acabarão por serem destruídas (ver 12.3-9 *).
14.3 E O SENHOR SAIRÁ. O Senhor intervirá na batalha, e derrotará as nações.
14.4 NAQUELE DIA, ESTARÃO OS SEUS PÉS SOBRE O MONTE DAS OLIVEIRAS. Esta profecia será cumprida quando Jesus Cristo, na sua segunda vinda, voltar ao lugar de onde partira (Lc 24.50,51; At 1.9-12). A topografia da área será mudada dramaticamente. O monte fender-se-á: uma metade avançará para o Norte, a outra, para o Sul, deixando um vale entre ambas as metades.

3. Levar Israel à conversão nacional. No exato momento em que o Senhor Jesus estiver intervindo em favor dos israelitas, estes, de imediato, haverão de reconhecê-lo como o seu Messias. É o que profetiza Zacarias: “E o SENHOR primeiramente salvará as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não sejam exaltadas acima de Judá. Naquele dia, o SENHOR amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do SENHOR diante deles. E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém. E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc 12.7-10). Trata-se, como vemos aqui, de uma operação do Espírito Santo.
Zc 12.3-9 AJUNTAR-SE-ÃO CONTRA ELA TODAS AS NAÇÕES DA TERRA. No fim dos tempos, as nações reunir-se-ão contra Jerusalém e Israel. Deus, porém, intervirá, destruindo os inimigos de seu povo. As potências mundiais serão derrotadas na batalha do Armagedom (ver Ap 16.16; 19.19).

4. Derrotar as forças do Anticristo e implantar o Milênio.
O Governo da Terra estará de acordo com a vontade de DEUS, ou seja, será Teocracia, governo de DEUS. Nenhum outro sistema de governo é representante de DEUS na terra, DEUS nunca intentou que houvesse monarquia (Os Hebreus é que pediram, com inveja dos governos ímpios à sua volta). Democracia nunca foi e nunca será o sistema de governo idealizado por DEUS, pois está mais do que provado que os homens não sabem se governar; somente JESUS é senhor dos senhores e rei dos reis e pode governar sobre todos.
1 Sm 12.17 Pedirei ao SENHOR que envie trovões e chuva para que vocês reconheçam que fizeram o que o SENHOR reprova totalmente, quando pediram um rei". 18 Então Samuel clamou ao SENHOR, e naquele mesmo dia o SENHOR enviou trovões e chuva. E assim todo o povo temeu grandemente o SENHOR e Samuel. 19 E todo o povo disse a Samuel: "Ora ao SENHOR, o teu Deus, em favor dos teus servos, para que não morramos, pois a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir um rei".

Resumo:
A campanha do Armagedom:A. A descrição:
1. Os reinos se reúnem para a peleja (Ap 19:15)
2. Este ajuntamento se dá num lugar chamado Armagedom (Ap 16:16)
3. Lá Deus julgará as nações por:
a. haverem perseguido Israel (Jl 3:2)
b. por causa de sua iniquidade (Ap 19:15)
c. por causa de sua impiedade (Ap 16:9)
B. A localização:
1. O monte Megido:
Ø Importantes batalhas de Israel (Jz 4; 5; 7; I Sm 31:8; II Rs 9:27; II Rs 23:29,30)
2. Vale de Josafá (Jl 3:2,13)
3. Edom ou Iduméia (Is 34; 63)
4. Jerusalém (Zc 2:2-11; 14:2)
C. Os participantes:
1. A federação de dez reinos, sob a liderança da besta.
2. A federação do norte.
3. Os reis do leste.
4. O rei do sul.
5. O Senhor e seus exércitos celestiais.
· Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de um contra os outros e contra Israel (Zc 12:2,3; 14:2) é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam (Sl 2:2; Is 34:2; Zc 14:3; Ap 16:14; 17:14; 19:11,14,15,19,21)
D. Os resultados:
1. Os exércitos do Sul são destruídos na campanha.
2. Os exércitos da Confederação do Norte são destruídos pelo Senhor.
3. Os exércitos da Besta e do Leste são destruídos pelo Senhor na Segunda Vinda.
4. A Besta e o Falso Profeta são lançados no Lago de Fogo (Ap 19:20)
5. Os incrédulos são eliminados de Israel (Zc 13:8)
6. Os crentes são purificados graças a essas invasões (Zc 13:9)
7. Satanás é preso (Ap 20:2)
Ø Deste modo, todas as forças hostis ao reinado de Cristo são destruídas. 


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