Comentário
de Hebreus 6.1 -20
O
|
s versículos
11-14 do capítulo 5 retratam os cristãos hebreus como estando ainda na infância
da fé. Aqui, o autor vê a urgência de fazê-los avançar nesse processo, pois ele
quer tratar sobre a doutrina do sacerdócio de Cristo no capítulo 7. Ele tem
consciência de que não será uma tarefa fácil fazer com que seus leitores
assimilem o que ele está prestes a ensinar. O autor tem plena convicção de que
a doutrina do sacerdócio de Jesus Cristo é de suma importância para O viver
vitorioso. Todavia, para que os seus pressupostos e princípios fossem apreendidos,
seria necessário ir além dos rudimentos da fé.
“Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até
a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras
mortas e de fé em Deus" (v. 1). A expressão “deixando os rudimentos da doutrina de Cristo’’
não é um convite ao desprezo dos fundamentos da fé. As bases da fé são
necessárias; são, porém, os primeiros degraus a serem escalados numa longa
escada da vida cristã. Não devem ser o ponto final, mas, sim, o ponto de partida.
Esse fato fica demonstrado com o intenso desejo que o autor tem em conduzir
seus leitores à perfeição cristã. A palavra grega teleiotês (perfeição) é
descrita no léxico de Bauer com o sentido de “maturidade em contraste com o
estágio do conhecimento elementar".' Embora o teólogo Henry Orton Wiley
veja, nessa palavra, uma referência à doutrina da perfeição cristã ensinada por
John Wesley, o contexto favorece o alcance de uma maturidade espiritual em
Cristo nesta vida, e não que possamos chegar à perfeição completa que é
reservada para o outro lado da eternidade.2 O sentido de obras mortas (v.l)
deve ser o mesmo de Hebreus 9.14, que é o de uma consciência limpa e que é
alcançada através do arrependimento, enquanto a fé em Deus é uma referência à
fé cristã como o ingresso na comunidade dos salvos.3
“E da doutrina dos batismos, e da imposição
das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno" (v. 2). Em
vez de terem crescido em conhecimento espiritual, os crentes hebreus
estacionaram. Eles não passaram nem mesmo dos primeiros passos da iniciação à
vida cristã. O conhecimento deles limitava-se a um entendimento básico de
algumas doutrinas elementares da fé. O autor tinha por certo que seus leitores
estavam completamente familiarizados com os rituais por ele descritos. A
palavra "batismo” está no plural; sendo assim, é possível que o autor
tivesse em mente os vários rituais judaicos de lavamento cerimonial, e não
apenas a prática do batismo cristão.4 Tratando-se de uma comunidade formada por
judeus cristãos, não seria incomum haver entre eles quem estivesse disposto a
querer saber mais sobre esses rituais. O teólogo britânico F. F. Bruce, por
exemplo, observa que, em vez de usar o termo grego baptisma, comumente usado
para referir-se ao batismo cristão, o autor optou por usar o termo grego
baptismos.5 O léxico grego de Bullinger traduz o termo baptismos como o ato de
lavar, ablução, com. especial referência à purificação.6 Esse mesmo termo
aparece em Hebreus 9.10 e é traduzido pela Nova Versão Internacional como
“cerimônias de purificação com água" e “lavar as mãos cerimonialmente"
em Marcos 7.4. No contexto do Novo Testamento, a referência à imposição das
mãos está associada ao recebimento do Espírito Santo (At 19.6) e à ordenação de
obreiros (1 Tm 4.14). Por outro lado, a ressurreição de mortos e o juízo
vindouro são doutrinas de natureza escatológica e, por certo, cridas e aceitas
por seus leitores.
“E isso faremos, se Deus o permitir" (v. 3). O autor não nega a importância
desses ensinos, e sim os vê como os "fundamentos”, e não como todo o
edifício doutrinário. Era, portanto, mister avançar no seu doutrinamento.
"Porque
é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom
celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo” (v. 4). O tom
exortativo da carta aos Hebreus chega a seu ápice aqui, no versículo quatro deste
capítulo. Com a palavra "impossível” (gr. adynatos), o autor dá início a
uma argumentação que culmina no versículo 6. Dentro desse contexto, o termo
“impossível” é usado em relação àqueles que caíram e não mais podem ser
restaurados ao arrependimento. Mas que tipo de queda o autor está-se referindo?
Não há dúvida de que não se trata de um desvio qualquer, mas, sim, daquilo que
o próprio autor já se referira em Hebreus 3.12 — o pecado da apostasia. A
interpretação que afirma que, aqui, o autor se estaria referindo a uma mera
hipótese, sem possibilidade de realização, não consegue ser convincente. Da
mesma forma, a interpretação que tenta transformar "os iluminados"
que "provaram o dom celestial" e que se "tomaram participantes
do Espírito Santo” em descrentes ou crentes salvos, porém não regenerados, não
se sustenta por razões contextuais, gramaticais e léxicas!
1.
O termo "iluminado” é usado tanto no
contexto do Novo Testamento como aqui em Hebreus como se referindo a pessoas
salvas (Hb 10.32; Jo 8.12; 2 Pe 1.19)
2.
. 2. A palavra grega dorea, traduzida aqui como
"dom”, é usada em outras passagens no Novo Testamento. É usada em
referência a Cristo, o Espírito Santo ou alguma coisa dada por Cristo. Esse
texto, portanto, fala daqueles que experimentam o dom do Filho (Jo4.10; Rm
5.15,17; 2 Co 9.15; E f 4.7) e do Santo Espírito (At 2.28; 8.20; 10.45; 11.17)
e que posteriormente caíram. 64
3.
A expressão “participantes do Espírito Santo” só
tem sentido em relação a crentes (Rm 8.9). Hal Harless destaca que os que
caíram foram, de uma vez por todas, feitos participantes (metochous
genêthentas) do Espírito Santo (Hb 6.4). Esse particípio passivo mostra que
Deus fez que eles participassem do Espírito Santo e que isso não partiu deles
mesmos. O termo grego metochos significa: (1)
"compartilhando/participando". (2) "negócios”, “parceiro”,
"companheiro”. O particípio acompanhante favorece o primeiro. Eles
participam do Espírito Santo, então eles são regenerados (Rm 8.9, Tt 3.5-7).7
(veja um estudo detalhado sobre esse assunto no Apêndice).
“E provaram a boa palavra de Deus e as
virtudes do século futuro” (v. 5). Os crentes a quem o autor fez referência
no versículo 4 também provaram "a boa palavra de Deus” e os "poderes
do século vindouro". Esse versículo também só tem sentido quando visto em
referência a crentes. Eles já haviam sido iluminados, provado do dom celestial
e participado do Espírito Santo. Agora, é mostrado que eles também provaram da
palavra de Deus e conheceram as virtudes do século vindouro. Eram, portanto,
crentes de verdade.
“E
recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a
eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério” (v. 6). O
autor alertará que a queda na fé é uma possibilidade real e que, nesse aspecto,
a apostasia é um caminho sem volta. Aqui, ele mostra a causa dessa tragédia
espiritual. Tanto Bruce como Hughes destacam que o particípio anastaurountas
(crucificar de novo) aqui é causal, indicando a impossibilidade de o apóstata
arrepender-se e recomeçar de novo.8 Fritz Rienecker (1897-1965) destaca que o
particípioparadeigmatizontas (expor à desgraça) soa como um alerta aos leitores
para que o mesmo apóstata não volte ao judaísmo, pois, se ele assim o fizesse,
não haveria mais condições de refazer sua vida espiritual. Esse fato requereria
uma re-crucificação de Cristo e a exposição dEle à vergonha pública.9 William
Barclay vê a apostasia aqui como um fato concreto, porém entende que a mesma
acontecia no contexto de uma perseguição onde o cristão era desafiado a negar
sua fé. Ainda segundo Barclay, o autor queria mostrar que “era a terrível
seriedade de escolher a sobrevivência neste mundo à custa da lealdade a cristo.
O autor de Hebreus, na continuação, diz uma coisa terrível. Os que cometem
apostasia crucificam a Cristo outra vez”.10 (veja o Apêndice, posto logo após o
capítulo 14 deste livro).
“Porque
a terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva
proveitosa para aqueles por quem é lavrada recebe a bênção de Deus” (v. 7).
O versículo 7 ilustra a vida frutífera do cristão que cresce diariamente na
graça e no conhecimento do Senhor.
“Mas a que produz espinhos e abrolhos é
reprovada e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada” (v. 8).
Entretanto, por outro lado, o versículo 8 representa a vida do apóstata que
produz mau fruto.
“Mas de
vós, ó amados, esperamos coisas melhores e coisas que acompanham a salvação,
ainda que assim falamos” (v. 9). Alguns comentaristas usam esse versículo
para tentar provar que a apostasia não passa de uma mera possibilidade e que
nunca ocorrerá, de fato, com um cristão. Isso, no entanto, é ir além do que o
texto está afirmando. Para o expositor bíblico Charles A. Trenthan, o autor
precisou usar um tom duro, dando uma sacudida nas convicções de seus leitores,
pois observou que eles estavam considerando consigo a possibilidade de
apostatar. Trenthan observa que o autor
"acrescenta uma palavra de certeza
confortante. Ele usa um termo de carinho e encorajamento e chama-os de amados.
Essa é a única vez que ele usa esse termo. Não há romantismo sentimental neste
escritor. Contudo, as fortes palavras de advertência agora são suavizadas pela
certeza de que, embora eles estivessem pensando em afastar-se de Jesus, na
verdade não o fizeram. Não caíram, embora tivessem se demorado demais na
cartilha cristã."11
“Porque Deus não é injusto para se
esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome,
mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis" (v. 10). O
autor reconhece que esses crentes tinham serviços prestados na comunidade e
envia-lhes uma palavra pastoral ao mostrar o cuidado que Deus tinha por eles.
Entretanto, a vida cristã é uma caminhada que requer perseverança; por isso,
são encorajados a irem até o fim.
“Mas desejamos que cada um de vós mostre o
mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança” (v. 11). Essa
perseverança tem em vista a promessa da vida eterna, que é herdada por aqueles
que imitam quem andou na senda da fé.
“Para que vos não façais negligentes,
mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas” (v.
12). O autor lembra o testemunho de Abraão, conforme registrado em Gênesis
22.16-17, quando este ofertou seu filho a Deus.
“Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão,
como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo” (v. 13).
Sabendo que os juramentos são importantes para os homens, Deus, por meio de
juramento, garantiu a Abraão que ele herdaria as promessas. Essa promessa
envolvia a bênção da multiplicação.
“Dizendo:
Certamente, abençoando, te abençoarei e, multiplicando, te multiplicarei"
(v. 14). Nesse contexto, essa promessa transcende o aspecto físico e
alcança todos aqueles que são descendentes de Abraão pela fé. Quando as
promessas foram feitas a Abraão, ele teve que esperar com paciência. Quando
Deus fez a promessa de uma grande posteridade a Abraão, este estava com 75
anos. Vinte e quatro anos depois, veio-lhe a promessa de um filho, que foi
cumprida um ano depois
. “E assim, esperando com paciência,
alcançou a promessa" (v. 15). O hebreu Abraão era um exemplo de ânimo,
fé e esperança para os crentes hebreus. Pela fé, ele alcançou a promessa e
viveu na expectativa daquelas que ficaram para serem realizadas.
“Porque os homens certamente juram por alguém
superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda
contenda" (v. 16). Deus deu a Abraão uma garantia legal de que sua
palavra seria cumprida.
“Pelo
que, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho
aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento” (v. 17). Neil R.
Lightfoot observa que a intenção do autor é mostrar que a promessa de Deus não
vacila. Ela é sólida, irrevogável. Mas, para mostrar a Abraão que, de fato, a
sua promessa seria cumprida, deu a sua palavra como garantia.12
“Para que por duas coisas imutáveis, nas quais
é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o
nosso refúgio em reter a esperança proposta” (v. 18). Se Deus prometera,
Ele cumpriria. Se Ele jurara, seu juramento seria mantido. Esse era o
fundamento de quem firma sua esperança em Deus.
“A qual temos como âncora da alma segura e
firme e que penetra até ao interior do véu" (v. 19). A esperança do
cristão é como uma âncora que está aportada no interior do santuário celestial,
isto é, além do véu onde Jesus encontra-se.
“Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós,
feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque” (v. 20).
Cristo adentrou primeiramente nesse santuário celestial porque ele é o Sumo
Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque.
Bíblia
Russel Shedd
6.1Doutrina de
Cristo. Cf.1 Co 15.3,
4. Obras mortas (cf. 9.14)
são os pecados cometidos que condenam o pecador
à morte eterna.
6.4Iluminados.
Deus abre os
olhos dos cegos
incrédulos dando-lhes percepção
da verdade divina (2 Co 4.4, 6). Provaram o dom. Em 1 Pe 2.2s o dom
celestial que o crente novo deve provar e Cristo (cf. Sl 34.8).Participantes,
(gr metochoi),cf. 3.14.
6.5Provaram traduz a
mesma palavra gr do v. 4. Isto quer dizer que gostaramde ouvir a Palavra de
Deus. Mundo (gr aiõn),"era".
Fala do poder
sobrenatural exercido nos milagres tão notáveis.
6.6Caíram. É claro
que esta queda se trata de apostasia, a renúncia total da fé em Cristo (cf.
o ato iniciante de fé em Rm 10.9). Renová-los para arrependimento provavelmente
se refere a um
segundo batismo que
simboliza a morte
do crente com
Cristo na cruz
(GI 2.19s). Sendo que Cristo apenas morre uma vez (9.26), haveria confusão se o apóstata arrependido fosse
rebatizado (cf. 1 Jo 5.16s).
Não se deve
pensar que Deus
não pode renovar a fé; mas que a
igreja não deve dar apoio a tais pecadores (cf. 1 Co 15.5; At 8.21-24).
6.9 Oautor não julga
que seus leitores sejam apóstatas, mas apenas "tardios em ouvir"
(5.11) e cansados, da corrida (12.1, 12).
6.10 Todo serviço
cristão humilde e abnegado cria um tesouro eterno.
6.14Abençoarei.
Lit. "abençoando te
abençoarei". A frase
idiomática do hebraico
indica um juramento ou promessa incondicional.
6.15Paciência
(grmakrothumia). Trata-se de longanimidade
em contraste com
ira. Promessa. Refere-se
à ocasião quando
Isaque foi entregue
e restaurado a
Abraão (Gn 22.16s).
6.17Juramento. Deus
nunca precisa jurar. Sua palavra é fato sólido, mas em concessão aos homens
instáveis Deus acrescentou o juramento à Sua promessa. Herdeiros. Mais do que
os patriarcas, estão em vista os crentes vivendo na plena luz do evangelho
(11.39s).
6.18Duas coisas
imutáveis: 1)A
impossibilidade de Deus
mentir; 2) O
juramento de Deus. Fica
patente neste parágrafo que a bênção da salvação prometida por Deus não é
condicional. (Compare a
situação oposta de
lonas profetizando em
Nínive). Corremos para o refúgio. Associa-se esta figura com os
ofensores em Israel que se abrigaram nas
cidades de refúgio
(Nm 35). Lançar mão...
pintao quadro dos
marinheiros fugindo do temporal.
N. Hom. 6.19 A Ancora
da Nossa Esperança.
1) É segura -como a promessa de Deus.
2) É forte -como a
Palavra de Deus (Jo 10.35).
3) É penetrante -passa
junto com Cristo para o Santo dos Santos celestial, garantindo assim nossa
entrada lá.
SUBSÍDIO ADICIONAL
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. Introdução
•Texto Bíblico: Hebreus 6.1-15
2. l. A Necessidade do Crescimento Espiritual
• 1. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre
arrependimento e fé.
• 2. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismos e
imposição de mãos.
• 3. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre
ressurreição e juízo.
3. II. A Necessidade da Vigilância Espiritual
• 1. Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e
regenerado.
• 2. Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a
Palavra e o Espírito.
• 3. Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as
expectativas do Reino.
4. III. A Necessidade de confiar nas Promessas de Deus
• 1. O serviço cristão e a justiça de Deus.
• 2. A perseverança de Abraão e a fidelidade de Deus.
• 3. Cristo, Sacerdote e Precursor do crente.
5. Conclusão
A lição desta semana pode ser introduzida por intermédio das
seguintes perguntas:
1. É possível o crente regredir espiritualmente?
2. É possível o crente apostatar-se da fé?
3. É possível o crente perder a salvação?
Segundo o teólogo pentecostal J. Wesley Adans, na obra
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, na seção de Hebreus 6.9-20, o
autor epistolar encoraja e desafia os primeiros leitores da carta a
"progredirem, prosseguindo em esperança e fé com perseverança". Por
que o autor sagrado inicia o capítulo seis assim? Por que o texto de Hebreus seis
adverte solene e seriamente sobre a possibilidade de o crente abandonar, isto
é, apostatar-se da fé uma vez provada. E com um agravante: além da apostasia da
fé cristã, a o perigo da impossibilidade desse crente ser restaurado, uma vez
imerso na apostasia.
Sobre o termo "impossível", conforme consta no
versículo 4 do capítulo seis de Hebreus, o teólogo J. Wesley Adans destaca:
"a palavra 'impossível' (adynatos) ocorre quatro vezes em Hebreus. Em 6.18
'é impossível' que Deus minta; em 10.4 'é impossível' que o sangue dos touros e
dos bodes tire pecados'; em 11.6 'sem fé é 'impossível' agradar-lhe [a Deus]; e
aqui (6.4) é 'impossível' que os apóstatas sejam restaurados através do
arrependimento. Em cada caso a impossibilidade é absolutamente declarada."
(p.1574).
POR: https://sub-ebd.blogspot.com.br
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