quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Lição 5- As Duas Testemunhas do Final dos Tempos



Central Gospel
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Apocalipse 11.3-12
3 – E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.
4 – Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra.
5 – E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
6 – Estas têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem.
7 – E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as matará.
8 – E jazerá o seu corpo morto na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado.
9 – E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seu corpo morto por três dias e meio, e não permitirão que o seu corpo morto seja posto em sepulcros.
10 – E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra.
11 – E, depois daqueles três dias e meio, o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre os pés, e caiu grande temor sobre os que os viram.
12 – E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram. 

TEXTO ÁUREO
Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibas, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá (Is 43.10). 

OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
  • Analisar a missão das duas testemunhas no contexto escatológico desta lição;
  • Conhecer as principais características do plano divino para uma vida de testemunho cristão fidedigno;
  • Conscientizar-se de que uma testemunha fiel e autêntica passa por perseguição ou até mesmo pela morte, como as duas testemunhas.

     OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
I. analisar a missão das duas testemunhas no contexto escatológico desta lição;
II. conhecer as principais características do plano divino para uma vida de testemunho cristão fidedigno;
III. conscientizar-se de que uma testemunha fiel e autêntica passa por perseguição ou até mesmo pela morte, como as duas testemunhas.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor,
Nos dias que antecedem a sua aula, é impreterível que haja planejamento; portanto, pense em qual método você utilizará na condução do processo de ensino-aprendizagem.

Um dos métodos mais utilizados em classe é o da preleção (ou exposição oral), que está centralizado na figura do professor — o que pode ser uma desvantagem —; todavia, se ele for empregado em alternância com outros, tornar-se-á mais funcional. Trabalhos em grupo e debates contribuem para uma aula mais clara e precisa, trazendo melhores resultados.
A seguir, destacamos algumas sugestões para o uso do método expositivo:
- utilize-se de ilustrações para aclarar o tema; conheça seus ouvintes — isto favorece a adequação da linguagem para que eles sejam alcançados pelo tema;
- domine o assunto que será ministrado em classe;
- no final da aula, apresente uma síntese das ideias centrais da lição.

Adaptado de: CHAVES, G. Central Gospel, 2012, p. 148-150.
Boa aula!

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Nesta lição, estudaremos duas personagens misteriosas, referidas no Livro do Apocalipse apenas como as duas testemunhas (Ap 11.3). O que se sabe a respeito dessas duas personalidades escatológicas é que elas estão ligadas ao tempo da Grande Tribulação, quando o Anticristo se voltará contra a nação de Israel, depois de profanar o templo (2 Ts 2.4; Ap 11.1,2).
  Essas testemunhas profetizarão na cidade de Jerusalém e exercerão um ministério impactante e sobrenatural por 42 meses — 1.260 dias, ou três anos e meio. As duas testemunhas proclamarão uma nova etapa, um novo mundo, onde não haverá morte, nem pranto, nem clamor, nem dor (Ap 21.4). Todos os que aceitarem o dom de Deus, permanecerem fiéis e guardarem os mandamentos do Senhor serão salvos e viverão felizes na presença do Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).

Logo que terminarem a sua missão, as duas testemunhas serão mortas pela besta (Ap 11.7).

1. DUAS TESTEMUNHAS ESCATOLÓGICAS
Muitas especulações foram feitas no decorrer da História, a respeito da identidade das duas testemunhas. Uma das correntes mais conhecidas defende que elas representam os dois Testamentos (Antigo e Novo). Outros estudiosos, no entanto, afirmam que elas podem retratar duas dispensações [como, por exemplo, Lei e Graça]. Outros comentaristas bíblicos, ainda, acreditam que podem ser Josué e Zorobabel (Zc 4.3,12), ou João e Paulo (Jo 21.22,23; Fp 1.22-25), ou Enoque e Elias (Gn 5.24; 2 Rs 2.11), ou, talvez, dois pregadores — um judeu e outro gentio.

Porém, a hipótese mais aceita pelos exegetas bíblicos, teólogos, comentaristas e estudantes da Bíblia versa que as duas testemunhas, provavelmente, serão Moisés e Elias (Dt 34.6; Lc 9.30,31; Jd 1.9).

1.1. Testemunhas especiais
Essas duas testemunhas encontram-se no meio da septuagésima semana das visões escatológicas de Daniel (Dn 9.24). Mesmo que este seja um período da falsa paz, em que haverá demonstrações de poder e muitos sinais, elas se levantarão contra o Anticristo — para fazer oposição ao seu governo autocrático e diabólico — e tentarão libertar o mundo da cegueira espiritual, pois as pessoas, nesse período, o aclamarão como líder mundial e o adorarão, profanamente, como se fosse ele um deus (Is 14.13,14; 2 Ts 2.4).

A coligação infernal — composta pelo Anticristo, pelo Falso Profeta, pelos demônios e pelas nações ímpias que rejeitam e blasfemam contra o Deus verdadeiro (Ap 16.9) — formará um único bloco maligno, que buscará a vitória pública, esmagadora e contundente do diabo e, por essa razão, se posicionará contra as duas testemunhas (Ap 11.3).


1.2. Castiçais e oliveiras
No decurso de três anos e meio, despontará um fato que comprovará a origem divina das duas testemunhas, simbolizadas no Apocalipse como castiçais e oliveiras que estão diante do Deus da terra (Ap 11.4b).

Como castiçais, elas refletirão a luz divina e iluminarão o mundo, envolto em trevas. Como oliveiras (árvore que produz azeitona, e de cujo fruto se extrai o azeite), representarão a unção do Espírito Santo. Ungidas, separadas e enviadas pelo Senhor todo-poderoso, as duas testemunhas serão instrumentos vivos da glória de Deus (Lc 4.18,19).

As testemunhas são descritas como duas oliveiras e dois castiçais. [...] O princípio universal para essas e todas as outras testemunhas do Senhor é que o testemunho delas pela verdade não é por força,
nem por violência, mas pelo Espírito do Senhor (Zc 4.6) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE. Central Gospel, 2010b, p. 778).

1.3. Profetas na terra dos profetas
As duas testemunhas proclamarão as palavras de Deus em Israel, terra dos profetas.

Jerusalém, a cidade inesquecível, amada e reverenciada por judeus em todos os lugares do mundo, será o palco principal dos eventos mais importantes do tempo do fim. As testemunhas-profetas do Senhor exercerão suas atividades precisamente onde tudo começou e onde tudo terminará (Ap 11.8,9).

O propósito divino para as duas testemunhas é o de que sirvam como vozes proféticas no tempo do fim. Elas alertarão as pessoas a buscarem o Senhor, enquanto houver oportunidade (Is 55.6); anunciarão as punições e bênçãos prometidas, quando os reinos forem do Cristo de Deus (Ap 11.15); profetizarão sobre a restauração espiritual, política, social e territorial de Israel, do remanescente que fugirá para o deserto (Ap 12); e vaticinarão a derrota do Anticristo e seus exércitos (Ap 17.14; 19.11-21). As duas testemunhas exercerão seu ministério profético durante o tempo predeterminado pelo Senhor (Ap 11.3).

1.4. Vestimenta significativa
Os panos de saco (tecido grosseiro, fabricado com pelo de bode; conf. Ap 11.3) eram utilizados por aqueles que pranteavam — Jacó (Gn 37.34); Davi (2 Sm 3.31); Acabe (1 Rs 21.27); Ezequias (2 Rs 19.1). Esse tipo de vestimenta traduz humildade e modéstia, mas, ao mesmo tempo, indica tristeza, insatisfação e desconforto.

Trajadas com tais vestes, as duas testemunhas, simbolicamente, manifestarão seu desagrado e discordância em relação à situação causada pelos agentes do mal.

2. TESTEMUNHAS PODEROSAMENTE CAPACITADAS POR DEUS
Para desenvolverem a sua missão, as duas testemunhas escatológicas receberão, de Deus, poder (Ap 11.3) para enfrentar o governo do Anticristo, que opera por Satanás (Ap 13.2).

Vejamos, portanto, como Deus as capacitará para enfrentar as forças das trevas (Ap 11.4).

2.1. O poder de Deus
Deus declara que as duas testemunhas são dele (minhas; conf. Ap 11.3) e que as dotará de poder — como a Moisés e a Elias (Êx 7.19,20; Tg 5.17) —, a fim de que possam comprovar suas profecias e executar, em última instância, Seus planos eternos.

Durante três anos e meio, as duas personagens escatológicas serão imbatíveis, poderosas e invencíveis. Como profetas, vaticinarão juízos divinos sobre seus inimigos (Ap 11.5) e sobre a Natureza (Ap 11.6), e seus vaticínios se cumprirão imediatamente — como aconteceu a Eliseu (2 Rs 5.27) e a Paulo (At 13.11).
A aparência das duas testemunhas é peculiar; elas estarão vestidas de saco (Ap 11.3), simbologia que indica tristeza, humildade e lamento (Gn 37.34; 2 Sm 3.31). Elias e João Batista vestiram-se desta maneira (2 Rs 1.8; Mt 3.4).

2.2. A manifestação do poder de Deus
Obras maravilhosas, fruto do incomparável poder do Senhor, aparecem em todo texto bíblico. Lembremo-nos de algumas delas.

Libertação de cativeiros — como ocorreu no Egito, após 430 anos de escravidão (Êx 12.40,51) — e prisões — como aconteceu ao apóstolo Pedro (At 12.10).

Aniquilação dos inimigos de Deus e de todos os que se levantam contra Sua obra — como aconteceu nos dias de Ezequias, rei de Judá (2 Rs 19.20-35).

Provisão de alimentos — como aconteceu à viúva de Sarepta e a seu filho (1 Rs 17.14-16) e no ministério do Senhor Jesus (Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-14).

Proteção de todo mal (doenças, desastres, ataques e tragédias)
— como aconteceu ao patriarca Jacó (Gn 28.15; 35.3).

Assim como aconteceu no passado, nos tempos do fim, as duas testemunhas — investidas, revestidas e possuídas pelo poder de Deus — cumprirão integralmente a missão divina.


3. QUATRO ETAPAS DA MISSÃO DAS TESTEMUNHAS ESCATOLÓGICAS
ministério das duas testemunhas subdivide-se em quatro etapas: perseguição, morte, ressurreição e arrebatamento. Suas obras repercutirão no céu, no inferno, na terra — especialmente em Israel e nações vizinhas — e nas regiões celestiais.

3.1. Perseguidas pelo império das trevas
A Escritura narra o sofrimento, a perseguição e até a morte (martírio) dos que servem ao Senhor com fidelidade e incondicional retidão (Ez 3.25; Mt 10.16-18,21,22; Jo 15.20; 16.2; At 14.22; 2 Tm 3.12).

As duas testemunhas escatológicas não escaparão à perseguição feroz e cruel que se levantará por todos os lados, visando à sua destruição. Certamente, nesse tempo, os algozes desses servos de Deus utilizarão os recursos midiáticos e tecnológicos disponíveis para este fim. E a mensagem que propagarão será uma só: Eles são inimigos públicos do Estado, do sistema, do grande líder, das instituições e da família. São perigosos porque se utilizam de forças estranhas, místicas e assombrosas; por essa razão, precisam ser eliminados a qualquer custo.

3.2. Mortas pela besta, o Anticristo
Ao fim de três anos e meio, o ministério público das duas testemunhas terá fim. Neste momento, o Anticristo fará guerra aos santos (Dn 7.21) e os vencerá (Ap 11.7). Os habitantes da terra celebrarão a morte dos mensageiros de Deus e trocarão presentes (Ap 11.9,10). Tudo isso acontecerá na cidade de Jerusalém, que é chamada, espiritualmente, de Sodoma e Egito, devido à sua apostasia e pecado (Ap 11.8).

3.3. Ressuscitadas por Deus na praça de Jerusalém
Em sinal de infâmia e desonra, homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações impedirão que as duas testemunhas sejam sepultadas. Todavia, após três dias e meio, os corpos jacentes na praça ouvirão a voz de Deus e ressuscitarão (Jo 5.25; Ap 11.11) — como aconteceu no vale de ossos secos, Deus trará à vida os seus servos (Ez 37.10). O impacto desse acontecimento confundirá o mundo.

O texto bíblico diz ainda que, naquela ocasião, as pessoas testemunharão — seja pela televisão ou por quaisquer outros recursos midiáticos — o terremoto que abalará a cidade e tragará sete mil homens (Ap 11.13); e acrescenta que os sobreviventes, muito atemorizados, darão glória ao Deus do céu (Ap 11.13b).

3.4. Arrebatadas aos céus
Deus chamará as duas testemunhas ao céu, e elas subirão em uma nuvem, sob os olhares estupefatos dos seus perseguidores (Ap 11.12).

Esse evento corrobora o arrebatamento dos mortos salvos, que ressuscitaram e foram arrebatados ao céu — juntamente com os salvos vivos transformados —, para encontrar-se com o Senhor Jesus (1 Ts 4.16-18).
O Anticristo, finalmente, receberá permissão para matar as duas testemunhas. Porém, ela (a besta) não poderá matá-las, até que elas terminem o seu testemunho (WILLMINGTON, H. L. Central Gospel, 2015a, p. 683).

CONCLUSÃO
Deus sempre apresenta ao mundo um testemunho, para que ninguém fique inescusável diante Dele — inclusive os homens cegos pelo Anticristo.

Durante a Grande Tribulação, dois profetas do Senhor se levantarão entre os homens, dando mostras de Seu imenso poder para julgar o mundo, destruir Satanás e desmascarar o erro (Ap 11.3-6). Eles levarão ao reino do Anticristo — como Elias e Moisés levaram a Acabe e Faraó (1 Rs 18.17; Êx 9.1-9,14) — o desassossego e a perturbação.
Lição 05 - As Duas Testemunhas do Final dos Tempos janeiro 30, 2018 "Vós sois minhas testemunhas, diz o Senhor; e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibas, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim, nenhum haverá" - Isaías 43.10

Texto Bíblico Básico: Apocalipse 11.3-12

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                                  📌DUAS TESTEMUNHAS ESCATOLÓGICAS

Depois dos acontecimentos exibidos pelo toque da 6ª trombeta, antes de se iniciar o toque da 7ª trombeta, Deus faz uma pausa na história dos acontecimentos para enviar a terra às duas testemunhas que irão pregar a Sua Palavra em Jerusalém. Quando o Anticristo estará no seu apogeu de domínio e força e todo Israel apóstata curvado perante ele, seguido dos povos gentios habitantes de toda terra, então aparecerá em Jerusalém duas grandes testemunhas. Deus enviá-lo-as para anunciar o evangelho do Reino de Cristo e profetizar a respeito do futuro. Terão grande poder sobrenatural (Ap 11.1-14). Essas testemunhas do Senhor irão pregar num período de 1.260 dias (que são três anos e meio). Vestidos se saco: “Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco” (Ap 11.3). O Evangelho do Reino começou a ser pregado por João Batista, que estava preparando o caminho do Senhor Jesus, e ainda será pregado na grande tribulação pelas duas testemunhas procurando converter o coração dos pais aos filhos (Ml 4.6). Este evangelho é o mesmo que João Batista pregava na primeira vinda de Cristo, há quase dois mil anos dizendo: “arrependei-vos porque é chegado o reino de Deus” (Mt 3.2), este não é o mesmo evangelho que pregamos nos dias de hoje, existem duas formas de pregar o evangelho: 
1.      O Evangelho da graça (Mc 16.15): O Evangelho que é pregado hoje para a salvação. 
2.      O Evangelho do Reino (Mt 24.14): As duas testemunhas irão pregar na grande tribulação.

Enquanto o falso profeta estará apresentado Anticristo ao mundo como o verdadeiro messias, as duas testemunhas irão pregar que o reino de Cristo está próximo e Ele virá com poder e grande glória para reinar por mil anos e isto irá acontecer no mundo todo, e assim aqueles que aceitarem esta palavra serão mortos pelo Anticristo por aceitarem o Reino de Cristo no milênio. “Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer. Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem” (Ap 11.5-6). Como Moisés no Egito as duas testemunhas serão revestidos de poder e autoridade pelo Espírito Santo para pregar o evangelho e advertir a nação de Israel e também as demais nações contra o governo do Anticristo. São servos que receberão o dom de maravilha (1ª Co 12.9-10) para enfrentar o império anticristão. Durante a Grande Tribulação, Israel e a Cidade Santa (Jerusalém), serão oprimidas pelos gentios e sofrerão grandemente num período de três anos e meio (42 meses), Israel será severamente atingida pelas mensagens, que mostra a rejeição que eles fizeram a Jesus de Nazaré, o verdadeiro Messias. Entretanto o livramento do povo judeu virá somente no final da Grande Tribulação, quando estiverem cercados pelos exércitos do Anticristo, nesse dia Israel clamará e o Senhor os ouvirá.

QUEM SÃO AS DUAS OLIVEIRAS? “São estas as duas Oliveiras (testemunhas), e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra” (Ap 11.4). “Junto a este, duas Oliveiras...”. Quando estudamos a luz da hermenêutica podemos ter uma ideia de quem serão as duas testemunhas comparando com o profeta Zacarias.
“E disse-me: Que vês? E eu disse: Olho, e eis que vejo um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no seu topo, com as suas sete lâmpadas; e sete canudos, um para cada uma das lâmpadas que estão no seu topo. E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda. E respondi, dizendo ao anjo que falava comigo: Senhor meu, que é isto?” (Zc 4.3-4). Não sabendo responder o significado da revelação o anjo que continua lhe perguntando e lhe explicando: “Que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do castiçal? E, respondendo-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado? E ele me falou, dizendo: Não sabes tu o que é isto? E eu disse: Não, senhor meu. Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra” (Zc 4.11-14). As duas Oliveiras falam da autoridade real e sacerdotal. Através destas formas ou meios, Deus manifestou Seus dons graciosos ao Seu povo. “Os dois ungidos” nesta visão representam a Josué e Zorobabel (conf. Zc 3.1; 4.9). Josué era o sumo sacerdote e Zorobabel o herdeiro do trono Judá (1º Cr 3.17-19). Zorobabel era no seu tempo representante da monarquia de Davi (Ag 2.20-23), e está na linhagem direta de Cristo (Mt 1.12). Foi nomeado por Ciro rei da Pérsia para ser o condutor do e governador do povo Judeu no regresso para Judá (Ed 1.8; cap. 11; 5.11-14). Portanto as duas oliveira nesta revelação dada a Zacarias são Josué e Zorobabel uma autoridade política e outra religiosa nos dias deste profeta! Porém na Grande Tribulação as duas testemunha tipificam duas autoridades (política e religiosa da nação israelita) na época em que o Anticristo estiver governando a terra. Eles serão escolhidos por Deus para realizar a Sua obra nesse período de engano. Portanto, não será nenhum personagem bíblico do V.T., ou seja, nem Josué, Zorobabel outro. Eles apenas tipificam as duas testemunhas.

QUEM SÃO AS DUAS TESTEMUNHAS? Há três pontos de vista principais sobre a identidade das duas testemunhas em Apocalipse 11:3-12: 1) Moisés e Elias, 2) Enoque e Elias, e 3) dois crentes desconhecidos a quem Deus chama para serem Suas testemunhas nos tempos finais. Moisés e Elias são vistos como possibilidades devido ao poder das testemunhas de transformar a água em sangue (Apocalipse 11:6), pelo qual Moisés é conhecido (Êxodo capítulo 7). As duas testemunhas também têm o poder de destruir pessoas com fogo do céu (Apocalipse 11:5), pelo qual Elias é conhecido (2 Reis capítulo 1). Também dando força a essa visão é o fato de que Moisés e Elias apareceram com Jesus na transfiguração (Mateus 17:3-4). Além disso, a tradição judaica espera que Moisés e Elias retornem no futuro. Malaquias 4:5 prevê a vinda de Elias, e alguns judeus acreditam que a promessa de Deus de levantar um profeta como Moisés (Deuteronômio 18:15, 18) também precise do retorno de Moisés. Enoque e Elias são vistos como possíveis identidades das duas testemunhas porque são os dois indivíduos na história que nunca experimentaram a morte (Gênesis 5:24; 2 Reis 2:11). O fato de que nem Enoque e nem Elias morreram parece capacitá-los para a morte e ressurreição das duas testemunhas (Apocalipse 11:7-12). Os defensores deste ponto de vista alegam que Hebreus 9:27 (todos os homens morrem uma vez) desqualifica Moisés de ser uma das duas testemunhas, já que Moisés já morreu uma vez (Deuteronômio 34:5). Entretanto, existem vários outros na Bíblia que morreram duas vezes - por exemplo, Lázaro, Dorcas e a filha de Jairo - então não há realmente nenhuma razão para que Moisés seja eliminado com base nisso. A terceira visão sustenta essencialmente que Apocalipse capítulo 11 não atribui nenhum nome famoso às duas testemunhas. Se as testemunhas fossem Moisés e Elias, ou Enoque e Elias, por que a Escritura ficaria em silêncio sobre suas identidades? Deus é perfeitamente capaz de tomar dois crentes "comuns" e capacitá-los a realizar os mesmos sinais e maravilhas como Moisés e Elias. Não há nada em Apocalipse 11 que exija que assumamos uma identidade "famosa" para as duas testemunhas. Qual ponto de vista é o correto? Não sabemos ao certo. A possível fraqueza da primeira visão é que Moisés já morreu uma vez e, portanto, não poderia ser uma das duas testemunhas (uma vez que sua morte seria uma contradição de Hebreus 9:27). No entanto, os defensores deste ponto de vista argumentam que todas as pessoas que foram milagrosamente ressuscitadas na Bíblia (por exemplo,
Lázaro) mais tarde morreram novamente. Hebreus 9:27 pode ser visto, então, como uma "regra geral" e não um princípio universal. Quanto às previsões da Bíblia sobre a vinda de Elias e do profeta como Moisés, o Novo Testamento deixa claro que essas profecias foram cumpridas por João Batista e pelo próprio Jesus, respectivamente. Não há fraquezas claras para a segunda visão de Enoque e Elias, pois resolve o problema de "morrer uma vez". Faz sentido que Deus possa ter levado Enoque e Elias ao céu sem morrerem a fim de "salválos" para um propósito especial mais tarde. Também não há pontos fracos claros para a terceira possibilidade. Todas as três visões são interpretações plausíveis, mas não podemos ter absoluta certeza sobre nenhuma delas, uma vez que a Bíblia não revela as identidades das testemunhas. Os cristãos, portanto, não devem ser dogmáticos sobre esta questão.

   O QUE ACONTECERÁ COM AS DUAS TESTEMUNHAS? Quando terminarem de realizar a obra a que foram designados por Deus, o Anticristo fará guerra e morrerão na praça da cidade, e depois de três dias e meio o Senhor ressuscitará e subirão ao céu numa nuvem diante dos olhos de todos (Ap 11.6-12) até que os dias da tribulação se completem. “E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu” (Ap 11.13). Depois do arrebatamento das duas testemunhas haverá um grande terremoto e a décima parte da cidade (Jerusalém) será destruída e morrerão sete mil pessoas. Após o julgamento divino, o remanescente de Israel aceitará a mensagem das duas testemunhas e dará glória a Deus.

FONTES DE PESQUISA https://www.gotquestions.org/Portugues/duas-testemunhas-Apocalipse.html https://pastoreliasribas.blogspot.com.br/


                                                         📌LIÇÃO 19 
O Santuário e as Duas Testemunhas (Apocalipse 111-13) O Santuário e as Duas Testemunhas (Apocalipse 11:1-13) O intervalo entre as sexta e sétima trombetas continua no capítulo 11 com mais duas cenas que mostram a proteção divina para os fiéis. O povo é protegido, mas não totalmente. Ainda sofrerão as agressões dos inimigos e podem até morrer, mas a vitória final pertence aos santos de Deus. A Ordem para Medir o Santuário (11:1-2) 11:1 – Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram;

Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara: João continua a sua participação ativa, recebendo um caniço para medir. Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram: O relato de João aqui não oferece detalhes, mas nos lembra da medição do templo em Ezequiel 40-42. Observamos, na lição 18, a importância das mensagens dos profetas em relação ao cumprimento do mistério de Deus, notando que o contexto de Ezequiel 37-39 mostra o domínio do Messias sobre as nações. Em Ezequiel 40-42, o profeta assiste enquanto um homem mede o templo. A visão de Ezequiel mostra o povo de Deus restaurado à glória e à proteção de Deus, o qual volta ao templo no capítulo 43. Zacarias 2:1-5 apresenta outra visão de medição, esta vez de Jerusalém. Como nos intervalos do Apocalipse, o propósito da visão de Zacarias é assegurar os fiéis da proteção divina: “Pois eu lhe serei, diz o SENHOR, um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória” (Zacarias 2:5). Ao ouvir a ordem para medir o santuário, João e seus leitores, sem dúvida, lembrariam dessas passagens proféticas e do consolo que oferecem aos servos do Senhor. O santuário de Deus, no Novo Testamento, é o povo do Senhor. Num texto que fala sobre a edificação da igreja, Paulo diz que os discípulos de Cristo são o santuário de Deus (1 Coríntios 3:16-17; cf. 2 Coríntios 6:16). A família de Deus, edificada sobre a pedra angular, é o “santuário dedicado ao Senhor” (Efésios 2:19-22). O templo não é um edifício feito com mãos, e sim uma casa espiritual (1 Timóteo 3:15). Esta casa espiritual é feita de pedras que vivem (1 Pedro 2:56).

João tira qualquer dúvida sobre o significado do santuário quando diz que a medição incluiria “os que naquele adoram”. Não se trata de medir uma estrutura física. Este templo é composto por adoradores, pessoas, os verdadeiros sacerdotes de Deus que adoram dentro do templo. 11:2 – mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa. Deixa de parte o átrio exterior..., porque foi ele dado aos gentios: A ordem para medir não somente oferece consolo, fala também de santificação. Os adoradores dentro do santuário são separados dos gentios no átrio. A palavra traduzida “gentios” aparece 22 vezes no Apocalipse, normalmente traduzida “nações” ou “povos”. Várias vezes, refere-se aos gentios na carne ou às nações em geral, como pessoas que ouvem o evangelho e recebem a oportunidade de serem salvas (5:9; 7:9; 14:6; 21:24-26; 22:2). Da mesma forma que palavras como
judeu, circuncisão e Israel, no Novo Testamento, passam a identificar os servos de Cristo (Romanos 2:28-29), a palavra gentios, às vezes, representa os que não conhecem a Deus (1 Tessalonicenses 4:5; 3 João 7). Assim, vivemos “no meio dos gentios” (1 Pedro 2:12), mas não andamos como eles andam (Efésios 4:17; 1 Pedro 4:3). Neste sentido, a palavra gentios ou nações, em algumas das citações no Apocalipse, refere-se aos ímpios. São as nações seduzidas por Satanás para pelejarem contra o povo de Deus (20:7-9). São as mesmas que impedem o sepultamento das duas testemunhas (11:9-10) e que se enfurecem contra os servos de Deus (11:18). As nações apóiam a meretriz, Babilônia (17:15), são seduzidas pela feitiçaria dela (18:23) e se prostituem com ela (18:3). Jesus, porém, domina as nações com o cetro de ferro (12:5; 19:15). Os vencedores participam do reinado dele sobre os povos (2:26-27; 20:4,6). Quarenta e dois meses: Este período sempre representa um tempo relativamente breve de tribulação ou sofrimento. É o mesmo período de “tempo, tempos e a metade de um tempo” (12:14; Daniel 7:25), de 1.260 dias (11:3; 12:6) ou de “três anos e seis meses” (Tiago 5:17). É a metade de sete anos, que representaria um período completo. Calcarão aos pés a cidade santa: Há diversas interpretações da cidade santa. Pré-milenaristas geralmente explicam que a cidade santa é Jerusalém (terrestre) e que o templo será reconstruído naquela cidade para o cumprimento desta profecia. Enfrentam inúmeras dificuldades com esta interpretação, que descarta totalmente os limites de tempo encontrados do começo ao fim do Apocalipse. Outros acreditam que o Apocalipse foi escrito antes de 70 d.C. e que fala da destruição do templo e da cidade de Jerusalém pelos romanos. Citam Lucas 21:24, onde Jesus usou linguagem semelhante para falar sobre a destruição de Jerusalém. Uma vez que entendem a cidade literal, procuram uma explicação literal do tempo de 42 meses. Aqui a situação se complica. Freqüentemente citam a duração da guerra entre os romanos e os judeus, dizendo que Nero enviou Vespasiano no início de 67 (fevereiro? – há dúvida sobre esta data) para vencer os judeus rebeldes e que o período de 42 meses termina com a destruição da cidade de Jerusalém em setembro de 70. Mas o exército romano não entrou em Jerusalém em 67. Vespasiano começou na direção de Jerusalém em 68, mas desistiu devido à morte de Nero. Tito cercou Jerusalém nos primeiros meses de 70, invadiu os muros por volta de abril ou maio, e destruiu a cidade em setembro. Assim, para dizer literalmente que calcaram aos pés a cidade literal de Jerusalém por 42 meses exige algumas explicações mais complicadas. Para defender esta posição é necessário, também, manter uma data para o Apocalipse antes de 70 d.C., contra outras evidências que ainda encontraremos. O que é a cidade santa? Consideremos as evidências bíblicas. As expressões “cidade santa” ou “santa cidade”, em si, aparecem onze vezes na Bíblia. Neemias 11:1 e 18 identificam a cidade física de Jerusalém. Daniel chamou Jerusalém de “santa cidade” (9:24). Isaías repreende o povo de Israel que profanaram o nome da “santa cidade” (48:2). Mais tarde ele fala de “Jerusalém, cidade santa” (52:1). Lendo o capítulo todo, percebemos a ênfase na restauração espiritual do reino de Cristo sobre seu povo, da salvação que vem pela pregação do evangelho. Mateus usa esta expressão duas vezes (4:5; 27:53) para identificar a cidade literal de Jerusalém. As outras ocorrências se encontram no Apocalipse – aqui em 11:3, e algumas outras vezes no final do livro. Em 21:2, 10 e 22:19, ele claramente descreve o povo espiritual de Deus, a nova Jerusalém que desce do
céu. Outras expressões semelhantes ajudam a entender este sentido espiritual. Apocalipse 3:12 fala da presença eterna do vencedor no “santuário do meu Deus” e na “cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu”. Paulo disse que a nossa mãe é a Jerusalém livre lá de cima e não a “Jerusalém atual, que está em escravidão com seus filhos” (Gálatas 4:25-26). O autor de Hebreus disse: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial... e igreja dos primogênitos arrolados nos céus” (Hebreus 12:22-23). Entendendo este sentido de Jerusalém espiritual ou celestial, como podemos entender estes primeiros versículos do capítulo 11? João mede o santuário de Deus, mostrando a intenção do Senhor de proteger o seu povo, mas ainda diz que a cidade santa será pisada pelos gentios durante três anos e meio. O povo fiel seria protegido, mesmo deixando a igreja ser perseguida por um período. Podem afligir a igreja, e até matar os corpos dos fiéis, mas não atingiriam os espíritos dos verdadeiros adoradores. “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma” (Mateus 10:28). A igreja pode ser calcada aos pés pelos perseguidores, mas eles nunca chegarão a destruir o santuário em si onde os sacerdotes adoram a Deus. O Trabalho, a Morte e a Ressurreição das Duas Testemunhas (11:3-13) 11:3 – Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias: A ordem vem de cima. As testemunhas profetizam pela autoridade de Deus. Quem são as duas testemunhas? Comentaristas têm oferecido diversas respostas a esta pergunta. Alguns procuram personagens específicas, até sugerindo a volta à terra de pessoas do Velho Testamento (por exemplo, Moisés e Elias ou Enoque e Elias). Outros sugerem o Antigo e o Novo Testamentos. Alguns dizem que são a Lei (de Moisés) e os Profetas (veja Lucas 16:29,31; 24:27; Atos 13:15; 24:14; Romanos 3:21 e outras passagens que falam sobre a Lei e os Profetas, mas considere também comentários de Jesus mostrando que estas revelações do Antigo Testamento já seriam ultrapassadas pelo evangelho – Mateus 11:13; Lucas 16:16). Outras possibilidades incluem profetas e apóstolos (Lucas 11:49) ou o Espírito Santo e os apóstolos (João 15:26-27; Atos 5:32). Por não ter uma identificação específica neste trecho, talvez a resposta melhor se encontra no próprio contexto. Os primeiros versículos do capítulo falaram sobre a igreja, o povo de Deus. Cristãos fiéis são descritos como testemunhas ou pessoas que dão testemunho em outros versículos do livro (2:13; 6:9; 12:11,17; 17:6; 19:10; 20:4). Veremos um pouco mais sobre as testemunhas no versículo 4. O tempo do trabalho deles, 1.260 dias, é igual a 42 meses (11:2) ou três anos e meio (usando o calendário de 12 meses de 30 dias). Este período, a metade de sete anos, normalmente descreve um período de tribulação e sofrimento. Seria um trabalho difícil, cheio de angústia (veja o significado de pano de saco abaixo), mas seria temporário. Vestidas de pano de saco: Pano de saco é a roupa de lamentação e angústia, sentimentos opostos à alegria (Salmo 30:11; 35:13; 69:11; Ezequiel 27:31; Joel 1:8). Jacó se vestiu de pano de saco quando lamentou a suposta morte de José (Gênesis 37:34). Quando Acabe ouviu a condenação de sua casa, ele se lamentou em pano de saco, um gesto de angústia e humildade (1 Reis 21:2729). Pano de saco acompanha o arrependimento em várias outras citações
bíblicas (Neemias 9:1-2; Jonas 3:6-8; Mateus 11:21; Lucas 10:13). Ezequias se vestiu de pano de saco quando buscou a libertação de Jerusalém diante da ameaça assíria (2 Reis 19:1-3). O pano de saco das duas testemunhas sugere a mensagem difícil e a lamentação delas em pronunciar a mensagem do Senhor, uma mensagem que certamente condenava os perversos. 11:4 – São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra. São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra: Esta linguagem nos lembra da visão de Zacarias 4 (leia o capítulo). As duas oliveiras que alimentavam de azeite o candelabro são identificados como “os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra” (4:14). No Velho Testamento, sacerdotes e reis foram ungidos (Levítico 8:12,30; 1 Samuel 10:1; 16:1,13). No Novo Testamento, os cristãos são o “reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai” (1:6), o “sacerdócio real” (1 Pedro 2:9). Apoiando a interpretação das duas testemunhas como a igreja é a expressão acrescentada aqui, “os dois candeeiros”. No Apocalipse, os candeeiros representam as igrejas (1:20). Os candeeiros no templo sempre ficavam acesos diante de Deus, como os cristãos brilham diante do Senhor como a luz do mundo (Mateus 5:14-16; Efésios 5:8;1 Tessalonicenses 5:5). 11:5 – Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer. Se alguém pretende causar-lhes dano: Agora entram os perseguidores, aqueles que queriam causar danos aos servos de Deus. Sai fogo da sua boca e devora os inimigos: É uma visão num livro que emprega uma grande variedade de símbolos. O fogo da boca das testemunhas não é literal, mas representa o poder dos servos de Deus de persistir no seu trabalho, apesar da oposição dos inimigos. A figura nos lembra de vários profetas do Velho Testamento. Moisés e Arão enfrentaram seus adversários no Egito com uma série de pragas devastadoras (Êxodo 7-12). Quando Acazias, rei de Israel, tentou prender Elias, fogo desceu do céu e consumiu os soldados do rei (2 Reis 1:1-14). Os servos de Nabucodonosor que tentaram matar os amigos de Daniel foram consumidos pelo fogo da fornalha (Daniel 3:19-22). Deus está com as testemunhas e lhes dará a vitória. Os adversários devem morrer. Sabemos que a perseguição começou pouco tempo depois do início da igreja. Alguns discípulos foram presos, e alguns morreram (Estêvão – Atos 7; Tiago – Atos 12; etc.). Mas o trabalho da divulgação do evangelho continuou praticamente sem empecilho, e a palavra circulou pelo mundo inteiro nas primeiras três décadas (veja Colossenses 1:23). 11:6 – Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem.  Elas têm autoridade para fechar o céu: Como fez Elias durante o reinado de Acabe (1 Reis 17:1; Tiago 5:17-18). Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos: Como fizeram Moisés e Arão no Egito (Êxodo 7-12). Deus equipa seus servos com poder para vencer os inimigos. Deus agiu durante o ministério dos apóstolos através de milagres que demonstraram o poder divino
e confundiram os inimigos (Atos 5:17-21; 12:6-24; 16:23-26; 19:13-17). Paulo cegou Elimas, um “inimigo de toda a justiça” (Atos 13:9-11) e expulsou o espírito adivinhador da jovem em Filipos (Atos 16:16-18). O período apostólico foi caracterizado pelo crescimento do evangelho: “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” (Atos 4:33). “Crescia a palavra de Deus” (Atos 6:7). “Assim, a palavra do Senhor crescia e prevaleceu poderosamente” (Atos 19:20). O maior poder dado aos discípulos vem da própria palavra pregada. O evangelho “é o poder de Deus para a salvação” (Romanos 1:16). As armas espirituais são “poderosas em Deus, para destruir fortalezas...e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus” (2 Coríntios 10:3-6). A palavra de Deus é “a espada do Espírito”, usada “contra as forças espirituais do mal” (Efésios 6:10-17). Esta espada é “mais cortante do que qualquer espada de dois gumes” (Hebreus 4:12). 11:7 – Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará, Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar: Este trecho obviamente não fala do término final da missão da igreja, pois já usou a figura de um período curto (1.260 dias). Chegando ao ponto determinado por Deus, e tendo cumprido a sua responsabilidade de testemunhar, Deus permitiria que a cena continuasse. Embora tenhamos sempre trabalho para fazer, é possível encerrar uma determinada missão (Lucas 10:10-12; Atos 13:46-47). Deus determinou uma missão de tempo limitado para os seus servos, e deixou o inimigo mostrar seu poder limitado somente quando a missão fosse encerrada. A besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá e matará: Esta besta se tornará importante nos próximos capítulos. Ela sobe do mar (13:1) ou do abismo (11:7; 17:8) e peleja contra os santos e os vence (13:7). Mas a sua vitória não é final nem completa, pois será vencida pelo Cordeiro e seus servos (17:12-14). Aqui, porém, a besta aparece e, por enquanto, vence as testemunhas do Senhor. 11:8 – e o seu cadáver ficará estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado. E o seu cadáver ficará estirado na praça: O cadáver (cadáveres – 11:9) das testemunhas não é tratado com nenhum respeito pela besta e seus servos. Os corpos ficam na rua como troféus da vitória sobre os fiéis (veja o desrespeito mostrado pelos filisteus quando mataram Saul – 1 Samuel 31:8-10). Da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado: Este versículo é um dos mais polêmicos do livro. Qual cidade? É uma cidade específica, ou linguagem que representa algo maior? Claramente a descrição usa linguagem simbólica, pois qualquer interpretação literal cairia em diversas contradições. Sodoma foi destruída há milhares de anos. Egito é um país, não apenas uma cidade. Jesus foi crucificado em Jerusalém, nem em Sodoma e nem no Egito. O que estes símbolos representam? Sodoma e Egito aparecem somente neste versículo no livro do Apocalipse, mas são citados freqüentemente em outros livros da Bíblia. Vamos ver o significado destes lugares. Sodoma: Depois de sua destruição (Gênesis 19), Sodoma serve como exemplo de destruição e castigo divino, ou de pecado aberto e perversidade exagerada. “...como Sodoma, publicam o seu pecado e não o encobrem. Ai da sua alma!
Porque fazem mal a si mesmos” (Isaías 3:9). “Porque maior é a maldade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, que foi subvertida como num momento, sem o emprego de mãos nenhumas” (Lamentações 4:6). “...como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição” (Judas 7). Veja também: Deuteronômio 32:32-33; Isaías 1:9-10. Sodoma seguramente representa pecadores que merecem castigo. Egito: Muitas citações bíblicas referem-se à nação ou à terra do Egito. Quando usado simbolicamente, o Egito sugere pecado, idolatria, imundícia, escravidão e rejeição de Deus. Quando o povo de Israel chegou à terra prometida e fez a circuncisão dos homens, Deus disse: “Hoje, removi o opróbrio do Egito” (Josué 5:9). A terra do Egito foi conhecida como a casa da servidão (Josué 24:17; Judas 5), uma figura empregada no Novo Testamento para descrever a escravidão ao pecado (Atos 7:39-40; Hebreus 3:16 e, implicitamente, em 1 Coríntios 10:1). O Egito oprimiu o povo de Deus, e serve como uma figura apropriada dos perversos que oprimiam e perseguiam os cristãos na época de João. Sodoma e Egito, então, representam as idéias de pecado, perversidade, rejeição de Deus e opressão dos fiéis. Resumindo, representam a sociedade ímpia que se colocou em oposição ao povo do Senhor, perseguindo os servos de Jesus. E a terceira descrição? O que quer dizer “onde também o Senhor foi crucificado”? Algumas pessoas, mesmo aceitando o significado simbólico de Sodoma e Egito, sugerem uma interpretação literal desta frase e concluem que Jerusalém fosse um dos principais objetos da ira de Deus no Apocalipse. É claro que Jesus foi crucificado em (ou perto de) Jerusalém. Mas, num sentido maior, ele foi crucificado pelo mundo – pelo povo ímpio – que não o aceitou. O relato do evangelho do mesmo autor destaca esta rejeição pelo mundo, não somente por Jerusalém: “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu” (João 1:10). É interessante observar que mais de um terço das ocorrências da palavra “mundo” na Bíblia toda se encontram nos livros de João. A vitória aparente do mal sobre Jesus trouxe tristeza aos discípulos e alegria ao mundo (João 16:19-20). O lugar onde o Senhor foi crucificado foi no mundo, no meio de uma sociedade rebelde que o rejeitou porque preferia permanecer nas trevas. A mesma sociedade que odiava o Mestre, também odiaria os discípulos: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim” (João 15:18). Regozijaram-se na vitória aparente sobre Jesus, e fariam uma grande festa quando vencerem, aparentemente, as testemunhas dele. Mas nenhuma das duas vitórias foi real. 11:9 – Então, muitos dentre os povos, tribos, línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados. Muitos dentre os povos, tribos, línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas: Pessoas de todas as nações, ou seja, pessoas do mundo em geral, contemplam os corpos mortos das testemunhas do Senhor. A descrição usada aqui é quase a mesma encontrada algumas outras vezes no livro para identificar a sociedade em geral, ou as pessoas de diversas nações. A grande multidão que adora a Deus diante do trono vem de “todas as nações, tribos, povos e línguas” (7:9). João foi encarregado de profetizar “a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis” (10:11). A meretriz Babilônia se assenta sobre
“povos, multidões, nações e línguas” (17:15). Esta linguagem denomina as pessoas do mundo ou da sociedade em geral. Algumas dessas pessoas aceitam as bênçãos que vêm pelo descendente de Abraão e, assim, fazem parte da multidão de adoradores diante do trono. Outras seguem a meretriz e se regozijam com as vitórias passageiras sobre os servos do Senhor. Muitos (mas não todos – 7:9) dentre os povos olham para os corpos dos servos mortos. Por três dias e meio: Não há dúvida. Estão mortas. Os corpos já estariam com o mal cheiro da decomposição. Mas há mais aqui. Três dias e meio, a metade de sete dias, novamente representa um período curto, um tempo de angústia para os fiéis que sofrem das perseguições. Mas, a “vitória” da besta não dura por muito tempo. Somente as pessoas com miopia espiritual serão enganadas por esta falsa vitória. E não permitem que esses cadáveres sejam sepultados: Os ímpios querem o proveito máximo desta “vitória” sobre os servos de Deus. Deixam os corpos expostos para mostrar o seu poder sobre os justos. O que eles não entendem, ainda, é que a morte não é o fim para os servos de Deus. Os vencedores não sofrem “dano da segunda morte” (2:11). Também não entendem como o orgulho da festa desta falsa vitória ajudará a salientar a vitória verdadeira dos servos do Senhor. O que acontecerá nos versículos 11 e 12 será visível a todos! 

11:10 – Os que habitam sobre a terra se alegram por causa deles, realizarão festas e enviarão presentes uns aos outros, porquanto esses dois profetas atormentaram os que moram sobre a terra. Os que habitam sobre a terra se alegram por causa deles: Quando a besta mata os servos do Senhor, os ímpios fazem a festa. A prática de enviar presentes é uma maneira de expressar alegria em ocasiões especiais (veja Neemias 8:9-10). Aqui, os perversos fazem uma festa de vitória. Há uma verdadeira guerra, uma luta entre o bem e o mal, e os malfeitores se regozijam com qualquer vitória, mesmo de pouca duração, sobre o bem. Freqüentemente, os ímpios acham que suas “vitórias” sirvam para libertar pessoas oprimidas por regras desnecessárias de religiões ultrapassadas. Oferecem a liberdade para satisfazer qualquer desejo sexual, ou a liberdade para tirar a vida de crianças antes de elas nascerem, ou a liberdade para exigir o respeito de outros mesmo quando praticam coisas que desprezam os princípios de decência daqueles que seguem a Deus. Prometem liberdade, mas são escravos da corrupção (2 Pedro 2:19). Porquanto esses dois profetas atormentaram os que moram sobre a terra: Aqui revela o motivo do assassinato. Os dois profetas atormentaram os ímpios. Como? Eles pregaram a verdade! A palavra de Deus atormenta os malfeitores, tirando o sossego daqueles que recusam se submeterem ao Senhor. Este é o lado amargo da pregação do evangelho. Por isso, os pregadores fiéis são odiados pelo mundo (Mateus 10:22). Paulo sofreu perseguições e avisou que os piedosos seriam perseguidos por homens perversos (2 Timóteo 3:10-13). 11:11 – Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo; Depois dos três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus: Foram três anos e meio de profecia e três dias e meio de falsa vitória dos ímpios antes da vitória real das testemunhas de Deus. O Senhor manda um espírito de vida, pois ele é a verdadeira e única fonte de vida. Um tema constante nas Escrituras é o contraste entre a vida e a morte (Deuteronômio 30:15; Mateus 7:13-14; etc.).
A vida é sempre ligada a Deus, e a morte sempre ligada ao pecado. A palavra vida aparece mais nos livros de João do que nos escritos de qualquer outro autor no Novo Testamento. João emprega esta palavra com um rico significado espiritual, a partir do prólogo de seu evangelho: “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens” (João 1:4). A vida própria é uma qualidade divina: “Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (João 5:26). Jesus oferece a vida aos homens, dizendo: “Eu sou o pão da vida” (João 6:48) e oferecendo a água viva (João 4:10-11). Acrescenta: “Eu lhes dou a vida eterna” (João 10:28) e “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25). Resumindo o seu papel essencial para a salvação dos homens, ele diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). Na sua primeira carta, João descreve Jesus como o “Verbo da vida” (1:1) e o identifica como “a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada” (1:2). Sem o Pai e o Filho, a vida se torna impossível: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (5:11-12). Paulo desenvolveu o mesmo tema em diversos comentários nas suas cartas: “...a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória” (Colossenses 3:3-4). Ele disse que Jesus “...não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2 Timóteo 1:10).

A vida vem de Deus. Neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés: O espírito de vida enviado por Deus ressuscitou as testemunhas. A vitória da besta e dos perversos acabou! Que conforto aos discípulos do Senhor na Ásia ou em outros lugares onde a perseguição ameaçava matá-los! Poderiam até morrer, mas a morte não teria a vitória final sobre os fiéis. Eles são os vencedores (2:11). Este versículo serve para encorajar os servos de Deus em qualquer época, enfrentando qualquer ameaça do inimigo. Podem sofrer; podem até morrer. Mas, no final, ficarão de pé, vitoriosos! E àqueles que os viram, sobreveio grande medo: A festa acabou! A vitória dos ímpios não durou, era falsa. Agora os perversos percebem que seu adversário é realmente invencível. Nem a morte segura os servos de Jesus! “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?.... Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:55-57). Os perseguidores têm todo motivo para sentir medo. Perderão! 11:12 – e as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram. As duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui: Mais uma grande voz. As testemunhas ouviram esta voz, mas não sabemos se os adversários a ouviram. A voz chamou os servos vitoriosos a subirem para o céu. Missão cumprida! E subiram ao céu numa nuvem: Sobre o significado de nuvens, veja os comentários na lição 18 sobre 10:1. As testemunhas, depois de sua ressurreição, subiram como Jesus subiu (Atos 1:9). Na segunda vinda de Jesus, os fiéis subirão “entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares” (1 Tessalonicenses 4:17). E os seus inimigos as contemplaram: Que cena triste para os inimigos de Deus. As testemunhas, não contidas pela morte, agora somem de vez. A besta que surgiu do abismo e parecia tão forte se mostra incapaz de vencer os servos de Deus. O resto do livro mostrará, com mais detalhes, esta certeza da vitória dos fiéis sobre seus adversários ímpios. “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (1 João 5:4-5).
11:13 – Naquela hora, houve grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu. Houve grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete mil pessoas: Já encontramos terremotos como símbolos do castigo divino. Este terremoto afeta a décima parte da cidade e causa a morte de 7.000 pessoas. Como as primeiras trombetas, este castigo também não é final e total, mas a retirada das testemunhas de Deus traz conseqüências graves para a cidade mundana, a sociedade dos ímpios. As outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu: Ficaram com medo, mas o texto não diz que se converteram. Nabucodonosor, impressionado com a interpretação do seu sonho por Daniel, reconheceu o Senhor como “o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis” (Daniel 2:47) mas ainda fez a sua imagem de ouro e exigiu que os homens a adorassem (Daniel 3) e se exaltou ao ponto de ser humilhado por Deus (Daniel 4). É possível dar glória a Deus sem se converter a ele.

Conclusão

Antes de completar a série de sete trombetas, Deus frisou vários fatos importantes nas cenas do intervalo. Além dos pontos observados na lição 18 (capítulo 10), observamos mais estes fatos: Deus identifica (mede) e protege o seu povo mas, ao mesmo tempo, • Ele deixa os ímpios pisar, perseguir e até matar os seus servos. Ž No final, os fiéis terão a vitória e os perversos serão totalmente derrotados. Na próxima lição, ouviremos a sétima trombeta. Se as primeiras seis já demonstraram o poder de Deus por meio de castigos severos, podemos imaginar o que vem pela frente.

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                                                       Por : ADVEC BEREANA - TESOURO



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