terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Lição 07 - O Cordeiro de Deus



 TEXTO BÍBLICO BÁSICO

Apocalipse 5.8-10
8 - E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
9 - E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
10 - e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.

Apocalipse 7.9-14
9 - Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
10 - e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro.
11 - E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seu rosto e adoraram a Deus,
12 - dizendo: Amém! Louvor, e glória, e sabedoria, e ações de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém!
13 - E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram?
14 - E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.

TEXTO ÁUREO
No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse:
Eis o Cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo.
João 1.29
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
- conhecer os principais significados espirituais das lições extraídas da pessoa do Senhor Jesus Cristo como Cordeiro de Deus;
- sumariar o privilégio de ser a Igreja do Cordeiro e suas responsabilidades na perseverança da doutrina apostólica;
- compreender que o sangue do Cordeiro é uma arma espiritual nas batalhas da vida cristã contra o pecado, a morte e o império das trevas.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Caro professor,
Ao iniciar a aula, faça uma breve revisão do conteúdo da lição anterior e, na introdução desta, busque organizá-la em etapas do processo de ensino-aprendizagem: logicidade, gradualidade e continuidade (Adaptado de: RODRIGUES, A. Didática Contemporânea, 2015, p. 77).
Logicidade: crie uma sequência coerente, partindo dos elementos de mais fácil compreensão para os mais complexos.
Gradualidade: exponha o conteúdo de forma sistemática, em etapas, mantendo a continuidade do assunto.
Continuidade: facilite a apreensão do conteúdo para o aluno, já que a temática desta revista é considerada difícil por muitas pessoas, por se tratar de escatologia. Essa etapa visa a promover a maturidade e o crescimento discente e está estritamente relacionada às anteriores na transição dos saberes e ideias. Boa aula!

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
No início do ministério terreno de Cristo, Ele é chamado por João Batista de o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). E essa tipologia é significativa para entendermos o plano de salvação para a humanidade.

O nome Cordeiro é mencionado 27 vezes no Apocalipse — de fato, nenhum outro livro da Bíblia (dentre os 66 existentes) cita tantas vezes o termo [cordeiro] como este. Há grande significado e completude na pessoa do Senhor Jesus (Ap 5.6; 12.11).

Apocalipse é o livro do Cordeiro (Ap 5.8,12,13)! Esta verdade não
invalida — tampouco diminui — o valor que o Cordeiro tem em outros livros da Escritura (Jo 1.29,36; 1 Co 5.7; 1 Pe 1.19). Pelo contrário, reafirma a importância do Seu sacrifício (Êx 12.5).

O Sangue — isto é, a morte sacrificial — de Jesus Cristo aplacou a
ira de Deus contra nós e assegurou-nos de que Seu tratamento para conosco será propício e favorável. Daqui por diante, em lugar de mostrar-se contra nós, Ele fará por nós, em nossa vida e experiência (PACKER apud BOICE, Central Gospel, 2011a, p. 273).

1. A MORTE DO CORDEIRO
No Éden, Deus mata um animal e tira-lhe a pele para fazer vestes para Adão e Eva. Esta ação profética prefigurava a morte do Cordeiro de Deus, que morreria em lugar e em favor de toda humanidade (Ap 13.8).

Em todas as dispensações — inocência, consciência, governo humano, patriarcal, graça e governo divino (ou Milênio) —, nota-se a figura e a presença do Cordeiro. Durante a dispensação da graça, Ele é gerado pelo Espírito Santo, no útero de uma virgem chamada Maria, cumprindo, assim, literalmente a profecia de Isaías (Is 7.14); neste mesmo livro, o profeta vaticina Seu sacrifício e morte em uma das mais expressivas passagens bíblicas (Is 53.5-7).

1.1. O Cordeiro morreu por todos os pecadores
A morte do Cordeiro foi uma demonstração plena e maravilhosa do amor de Deus em favor da humanidade (Rm 5.8; Cl 1.20). Nas palavras do apóstolo Paulo, esse amor é a expressão maior do próprio Cordeiro: e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave (Ef 5.2).

Ao morrer voluntariamente na cruz pelos pecadores, o Cordeiro puro e incontaminado derramou o Seu sangue e, por meio deste, redimiu o homem dos seus pecados (Mt 26.28). A Sua morte atendeu à exigência da justiça divina (Hb 9.22). Deste modo, os ímpios — pecadores — são reconciliados com o Pai (Rm 5.8,10; Tt 2.14).

Deus amou o mundo e deu o Seu Filho para morrer em favor de todos — povos, raças, tribos, línguas e nações (Jo 3.16). O Cordeiro santo morreu por toda humanidade, sem distinção (2 Co 5.15). Sua morte substitutiva propicia ao pecador arrependido a absolvição dos delitos cometidos (Is 53.10-12).

1.2. O Cordeiro morreu para dar vida aos que nele creem
O filho pródigo, quando retornou à casa, maltrapilho, envergonhado e cabisbaixo, devido às decisões que tomara, ouviu a voz amorosa do pai: Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado (Lc 15.32).

O homem foi criado imortal, mas, por ter desobedecido a uma ordem expressa de Deus, o pecado entrou no mundo e, com ele, a vergonha, o medo, a desordem e a expulsão do primeiro casal do jardim do Éden; todavia, a pior de todas as consequências foi a morte — espiritual e física (Rm 5.12).

A morte vicária do Cordeiro revela, acima de tudo, a graça de Deus: Jesus desceu do céu e veio à terra, onde se encontravam os homens — mortos em delitos e pecados (Ef 2.1 ARA) — para, por Seu infinito amor e misericórdia, vivificá-los juntamente com Ele (Ef 2.5).

A morte do Cordeiro trouxe, ainda, vida abundante aos que aceitam a Cristo como Salvador (Jo 10.10). Tudo se torna novo na vida daquele que recebe a nova vida conquistada pelo Cordeiro de Deus que tira (mata) o pecado do mundo (Jo 1.29).
Receber o Cordeiro — que ressuscitou e vive para sempre — e permanecer nele significa tornar-se uma nova criatura e implica adotar uma nova maneira de pensar, sentir e agir (2 Co 5.17).

1.3. O Cordeiro morreu para aproximar homens e mulheres de Deus
Antes da morte vicária de Cristo na cruz, o ser humano encontrava-se totalmente perdido e longe de Deus. O pecado separa e distancia homens e mulheres do olhar do Altíssimo — nas palavras do profeta Isaías: vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça (Is 59.2).

No plano espiritual, só existem duas classes de pessoas: as que estão perto de Deus e as que estão longe. Deus não deseja que ninguém, absolutamente ninguém, esteja distanciado dele e se perca, sem conhecer a verdade salvadora.

O Cordeiro veio salvar e buscar os que estavam perdidos, segundo a ótica e perspectiva humanas (Lc 19.10): os perdidos no deserto do mundo (Lc 15.4); os que se perderam dentro de casa (Lc 15.8); e também os perdidos que abandonaram a casa do Pai (Lc 15.32).

2. A IGREJA DO CORDEIRO
Um dos principais objetivos do nascimento do Cordeiro foi a fundação e edificação da Igreja:

Deus a projetou em Seu coração; fundou-a em Cristo; e inaugurou-
-a pela ação do Espírito Santo no Pentecostes. Desde então, ela vem sendo edificada, a cada dia (Mt 16.18).

No Livro do Apocalipse, a Igreja do Cordeiro ocupa dois capítulos inteiros, que somam um total de 51 versículos (Ap 2; 3). Depois da família, a Igreja — que é constituída de pessoas redimidas, justificadas e santificadas pelo sangue do Cordeiro — ocupa posição privilegiada na sociedade.

2.1. O Cordeiro é o Cabeça da Igreja
Os membros da Igreja formam um corpo, cujo Cabeça (líder) é Cristo (Ef 5.23). O Senhor zela por sua manutenção, ou seja, Ele trabalha no sentido de fazê-la receber os benefícios outorgados pela unidade de seus membros, vindo, assim, a apropriar-se dos tesouros do conhecimento e da revelação.

O Cabeça da Igreja — a quem todas as coisas estão sujeitas, inclusive as forças angelicais (Cl 2.10) — pode salvar o Corpo (Ef 5.22,23), pois é Senhor e Cristo (At 2.36). Em outras palavras: a Igreja cresce, frutifica e expande-se por meio do Cordeiro (Ef 1.22; 4.15).

Deus, provavelmente, matou um cordeiro e daquele cordeiro obteve vestimentas de pele para vestir a nudez tanto física como espiritual de Adão e Eva (Gn 3.7), o que representa as vestes de justiça que Jesus dá aos pecadores arrependidos (Rm 4.6; 1 Co 1.30; 2 Co 5.21; Fp 3.9) (WILLMINGTON, H. L. Central Gospel, 2015, p. 95).


A FUNÇÃO DA CABEÇA E SEU SIMBOLISMO
Na cabeça estão os olhos (Ap 1.14)
Na cabeça está a boca (Mt 4.4)
Na cabeça está a mente (1 Co 2.16)
Da cabeça emana a autoridade sobre o corpo (Ef 1.22,23)
A cabeça é a parte do corpo que recebe a coroa (Hb 2.9)
A cabeça é a fonte de poder do corpo (Mt 28.18)
Sobre a cabeça está a unção (At 10.38)

2.2. A Igreja do Cordeiro é perseverante
A incipiente Igreja do Cordeiro dava os seus primeiros passos em Jerusalém (At 2.46). Conforme foi agregando novos membros, passou a reunir-se como corpo (Rm 12.4,5); família de Deus (1 Jo 3.1-10); e rebanho, conduzido por um único Pastor (Jo 10.16; 1 Pe 5.4). Com a direção do Espirito Santo, os novos conversos e cristãos viviam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (At 2.42).

2.2.1. Na doutrina apostólica
Alicerçada na Palavra, a Igreja primitiva conservava os princípios apostólicos, mantendo-se vigilante contra os falsos mestres enviados por Satanás (2 Pe 2.1-3; 1 Tm 4.2); contra os falsos profetas (Mt 7.15,16; 2 Ts 2.3,9,10); e contra os caminhos falsos (Cl 2.18,23; Sl 119.118).

A Igreja do Cordeiro retinha o ensino apostólico — a doutrina das Escrituras (2 Pe 1.21; 2 Tm 3.15-17) — relacionado à divindade de Cristo (Jo 1.1-3); à salvação pela graça (Ef 2.8); ao batismo em águas (Mt 28.19; At 10.47,48); ao batismo com o Espírito Santo (At 10.44-46); à Trindade divina (Mt 28.19); e à segunda vinda de Cristo (1 Ts 4.16,17).

2.2.2. Nas orações
Deus pode falar ao homem de várias maneiras, mas o homem tem na oração seu principal meio de comunicação com o Pai (Sl 6.9). A Igreja do Cordeiro revela sua perseverança quando ora em todo o tempo (1 Ts 5.17): pela manhã (Mc 1.35); em ocasiões emergenciais (Jo 11.41,42); diante das tentações (Lc 22.41,42); em tempos de paz ou de guerra (Lc 22.41,42); para demonstrar gratidão (Mt 11.25-27) ou interceder (Jo 17.1-26).

2.2.3. Na comunhão e no partir do pão
A Igreja do Cordeiro demonstra o amor ágape (Jo 13.34): no ser de Cristo; no estar em Cristo; no amar em Cristo; e na unidade em Cristo — Pai, Cordeiro e Igreja, todos em perfeita comunhão (Jo 17.21). Em unanimidade, em todos os lugares, a Igreja do Cordeiro vive com alegria e simplicidade (At 2.46).

2.2.4. Na proclamação do evangelho
A Igreja mantém-se perseverante, quando obedece ao mandato do Cordeiro (Mc 16.15), consciente de que o evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). Assim, tenazmente, dedica-se ao evangelismo e às missões, ganhando para Cristo pessoas em todos os lugares, em todo o tempo, enquanto é dia (Jo 9.4).

3. A GLÓRIA DO CORDEIRO
João contemplou quatro seres celestiais e vinte e quatro anciãos ajoelhados diante do Cordeiro, com harpas e taças de ouro nas quais estavam depositadas as orações dos santos (Ap 5.8).

Todos entoavam um novo cântico ao Senhor (Ap 5.9,10). Em seguida, uma forte e grande voz de milhões e milhões de anjos e de todos os que ali habitam declaravam a dignidade do Cordeiro (Ap 5.11,12).

Tudo e todos no céu têm um único objetivo: render glórias ao Cordeiro por Sua dignidade (Ap 5.8-14), isto porque Ele venceu todos os Seus inimigos e recebeu outra vez a glória que era Dele (Jo 17.1-10).

O Cordeiro santo (Ap 3.7), fiel (1 Ts 5.24), inocente (Mt 27.4), justo (At 22.14) e misericordioso (Hb 2.17) é glorificado no céu, na terra e debaixo da terra (Fp 2.9,10), pelo que Ele é, não apenas pelo que Ele faz. E Ele virá outra vez para ser glorificado em Seus santos (2 Ts 1.10).

A dignidade divina baseia-se nas seguintes realidades (Ap 4.11):
 Ele é Criador de tudo quanto existe 
— causa primeira. Ele é o Preservador e sustentador da Criação. Ele é a causa final de todas as coisas — pelo prazer e vontade criou tudo. (Adaptado de: Bíblia de Estudo Matthew Henry. Central Gospel, 2014, p. 2110).

CONCLUSÃO
A morte do Cordeiro de Deus, o Senhor Jesus, é o maior e mais valioso evento na história humana. As profecias se cumpriram literalmente.
O sangue inocente e poderoso que Cristo derramou na cruz foi suficiente para: satisfazer a justiça divina; redimir o homem da condenação do inferno; e conceder-lhe vida eterna, pela fé em Seu sacrifício (1 Jo 1.7; At 16.31).




Jesus Cristo  

O Cordeiro de Deus

O Messias   
O Messias é chamado de o "Cordeiro de Deus" por todo o Novo Testamento da Bíblia. Esse título pode parecer estranho para aqueles que não estão familiarizados com expressões bíblicas, mas para quem conhece a sua Bíblia, é um título bastante estimado do amado Messias,
 Jesus Cristo.

O Cordeiro de Deus

 Raízes Bíblicas  
Retratos e referências proféticas do Cordeiro de Deus estão espalhados por todo o Antigo Testamento da Bíblia. Na verdade, muitos estudiosos acreditam que a Bíblia por completo (66 livros escritos por 40 autores, ao longo de um período de aproximadamente 1.600 anos) 
conta a história de Jesus Cristo. Cada história, cada genealogia, cada número, cada página, cada detalhe fala de nosso Senhor e Salvador. No primeiro livro da Bíblia, Gênesis, encontramos uma das mais conhecidas profecias do Cordeiro de Deus que está por vir. Em Gênesis 22, Deus comandou que Abraão oferecesse o seu amado filho Isaque como um sacrifício. Deus não está aprovando o sacrifício de crianças entre os homens Essa passagem é apenas uma profecia do sacrifício de Seu Filho para os homens. Abraão é obediente a Deus e disposto a entregar tudo nas Suas mãos, até mesmo o seu amado filho. Este foi um teste para Abraão e um testemunho ao mundo. A caminho do altar, Isaque pergunta ao seu pai: "'Meu pai!' 'Sim, meu filho', respondeu Abraão. Isaque perguntou: 'As brasas e a lenha estão aqui, mas onde está o cordeiro para o holocausto?' Respondeu Abraão: 'Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho'. E os dois continuaram a caminhar juntos" (Gênesis 22:7-8).   

Quando eles chegam ao lugar do sacrifício, Abraão se prepara para oferecer Isaque ao Senhor, mas antes que Abraão pudesse matar o seu filho, ele é parado por Deus. Lemos: "'Então estendeu a mão e pegou a faca para sacrificar seu filho. Mas o Anjo do Senhor o chamou do céu: 'Abraão! Abraão!' 'Eis-me aqui', respondeu ele. 'Não toque no rapaz', disse o Anjo. 'Não lhe faça nada. Agora sei que você teme a Deus, porque não me negou seu filho, o seu único filho'" (Gênesis 22:10-12). Antes de deixarem o topo da montanha onde Abraão ia oferecer o seu filho Isaque, Abraão novamente profetiza sobre a vinda do Cordeiro de Deus: "Abraão deu àquele lugar o nome de 'O Senhor Proverá'. Por isso até hoje se diz: 'No monte do Senhor se proverá'" (Gênesis 22:14). Cerca de 2.000 anos mais tarde, naquela mesma montanha perto de Jerusalém, Deus ofereceu o seu único filho, o Cordeiro de Deus, como uma oferta pelo pecado para reconciliar o homem caído ao Santo Deus Vivo e Poderoso.

O Cordeiro de Deus 

O Cordeiro da Páscoa     
O Cordeiro de Deus é dramaticamente revelado em Êxodo 12 e 13 com a festa judaica da Páscoa. Este seja talvez o mais claro sinal do Cordeiro de Deus que estava para vir, o Messias. A Festa da Páscoa ocorre anualmente no 14 º dia do mês judeu de Nisan. É celebrado em memória do Senhor passando sobre as casas de quem tinha sacrificado o Cordeiro da Páscoa e colocado seu sangue sobre a sua porta de madeira, enquanto o anjo da morte visitou os que não tinham marcado suas portas com o sangue do cordeiro. O anjo da morte foi a última das dez pragas enviadas por Deus para resgatar o Seu povo da escravidão no Egito, a terra de sua servidão. Cerca de 1.500 anos mais tarde, no 14 º dia de Nisan, o Cordeiro de Deus da Páscoa, Jesus Cristo, foi sacrificado sobre uma cruz de madeira pelos pecados de toda a humanidade. Quando o Dia do Senhor vier, os que se cobriram no sangue do Cordeiro ao aceitar Cristo serão protegidos enquanto o mundo paga por sua rebelião contra Deus.

O Cordeiro de Deus - "O que tira os pecados do mundo!"         
"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." Essa foi a declaração de João Batista em João 1:29 ao ver Jesus pela primeira vez. João Batista era uma voz que clama: "'No deserto preparem o caminho para o Senhor; façam no deserto um caminho reto para o nosso Deus'" (Isaías 40:3; Mateus 3:3). Ele advertiu ao mundo: "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo" (Mateus 3:2). Os Apóstolos "saíram e pregaram ao povo que se arrependesse" (Marcos 6:12), e Jesus declarou: "Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão" (Lucas 13:3,5). "Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados" (Atos 3:19). O Deus Poderoso deu o seguinte testemunho ao mundo perdido: "Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo" (Hebreus 9:27). Portanto, arrependa-se dos seus pecados e aceite o Senhor se Deus, o qual "amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).
https://www.allaboutjesuschrist.org/portuguese/o-cordeiro-de-deus.htm


O que são as Bodas do Cordeiro?


Por Ciro Sanches Zibordi

Logo após o Rapto da Igreja — um evento secreto, exclusivo para os salvos em Cristo, imperceptível para o mundo sem Deus (Jo 14.1-3; Hb 9.28; cf. At 1.11) —, “estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17). E, enquanto o mundo sofre os horrores da Grande Tribulação, ocorrerá, concomitantemente, outro evento exclusivo para os salvos arrebatados: o casamento entre Cristo e a Igreja, também conhecido como as Bodas do Cordeiro. Neste artigo discorrerei sobre algumas características desse glorioso evento reveladas nas Escrituras.

1. A Palavra de Deus não dá muitos detalhes sobre as Bodas do Cordeiro. serão um grande banquete como nunca houve, no qual se cumprirão tipos, parábolas e profecias relacionadas com Cristo e sua Igreja. O melhor dessa festa só será conhecido após o Arrebatamento da Igreja (cf. Rm 8.18; 1 Pe 5.1). O que precisamos saber está escrito de modo direto em Apocalipse 19.7-9: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, demos lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus”.

2. As Bodas do Cordeiro são o casamento entre Cristo e a Igreja. A Palavra de Deus afirma que o Senhor Jesus é o Noivo ou Esposo celeste (Ef 5.25-27,32; Mt 9.15; 25.1-10 etc.). E, por isso, o apóstolo Paulo dirigiu-se aos crentes de Corinto com as seguintes palavras: “estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2 Co 11.2). Quanto à Noiva do Cordeiro, a Igreja, estará vestida de linho fino, puro e resplandecente, que representam as justiças dos santos (Ap 3.4,5; cf. 4.4).

3. A Igreja estará preparada para as Bodas do Cordeiro. O texto de Mateus 25.1-13 tem sido aplicado erroneamente a Israel. O conectivo “então” (v. 1) revela que o Senhor Jesus continua falando a respeito do futuro glorioso da Igreja, e não de Israel. Nos versículos anteriores à parábola das virgens vemos que o Mestre começara a falar especificamente sobre a sua iminente Vinda e a importância de estarmos prontos para ela (Mt 24.36-51). Como a Bíblia é análoga, nota-se, à luz de Mateus 25.10 e Apocalipse 19.7, que a Noiva — a Igreja do Senhor arrebatada — já estará pronta, preparada, para as Bodas do Cordeiro. A Noiva, a Igreja, já chegará ao local do banquete ataviada, devidamente trajada com as suas vestes nupciais. E o Noivo, o Senhor Jesus, com grande alegria, a apresentará diante de seu Pai (Mt 10.32; Ap 3.5) e dos seus anjos (Lc 12.8). Participaremos da Ceia prometida pelo próprio Noivo: “E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel” (Lc 22.29,30).

4. As Bodas do Cordeiro são mais uma prova de que a Igreja não passará pela Grande Tribulação. Em Apocalipse 19, mencionam-se os exércitos do Céu — claramente uma alusão à Noiva do Cordeiro — que, triunfantemente, seguem Jesus montados em cavalos brancos, “vestidos de linho fino, branco e puro” (v. 14). Fica claro que a Noiva, na Manifestação do Senhor em poder e grande glória, já terá participado das Bodas do Cordeiro (vv. 6-9), visto que estará vestida plenamente com “os atos de justiça dos santos” (v. 8, NASB). Não há dúvida de que, nesse momento — como o número desses atos já terão sido completados —, o Arrebatamento e o Tribunal de Cristo já terão ocorrido. Como os eventos em Apocalipse 19 a 22 estão em ordem cronológica, fica claro também que as Bodas ocorrerão no Céu antes que Cristo se manifeste em poder e grande glória para derrotar o Anticristo e seu exército (Ap 19.11-21).

5. A Igreja entrará nas Bodas do Cordeiro já galardoada. Quando ela entrar na sala do banquete, estará coroada, galardoada, e será honrada pelo Noivo. Isso foi o que João viu quando contemplou 24 anciãos no Céu — antes de Deus lhe ter revelado o início da Grande Tribulação (cf. Ap 4-6) —, os quais simbolizam a totalidade da Igreja. O número 24, à luz de Apocalipse 21, alude claramente às doze tribos de Israel, representando os salvos dos tempos do Antigo Testamento, e os doze apóstolos do Cordeiro, representantes da Igreja estabelecida pelo Senhor nos tempos neotestamentários (Mt 16.18). Deus mostrou a João como serão a adoração e o louvor a Deus no Céu, logo após o Arrebatamento da Igreja. Observe que os mencionados 24 anciãos (gr. presbuteros) — que não são anjos, pois em nenhum lugar da Bíblia anjos são chamados de “presbíteros” — estão assentados em tronos e têm vestes brancas e coroas na cabeça (Ap 4.4). E note também que o Senhor Jesus mostrou tudo isso a João logo após ter prometido às igrejas da província da Ásia — igrejas reais, mas que também representam a totalidade da Igreja (cf. Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22) — que os fiéis e vencedores receberiam coroas e vestes brancas, e se assentariam em tronos (Ap 2.10; 3.4,5,21).

6. No fim das Bodas do Cordeiro, os mártires da Grande Tribulação se unirão à Igreja. A Noiva do Cordeiro é formada por todos os remidos, de todas as épocas. Todas as pessoas salvas, inclusive as dos tempos do Antigo Testamento, foram salvas por meio do sangue do Cordeiro (cf. Hb 11; Ap 13.8). Os salvos em Cristo que forem mortos pelo Anticristo por não adorá-lo, os mártires, irão para o Paraíso (Ap 6.9) e, logo após a Manifestação do Senhor em poder e grande glória e a ressurreição mencionada em Apocalipse 20.4-6, integrarão os exércitos do Senhor, que seguirão aquEle que se chama “Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça”, cujos olhos são “como chama de vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus” (Ap 19.11-13).

7. Como parte das Bodas haverá uma grande e gloriosa Ceia. É um tanto difícil para muitos entenderem o porquê dessa “alimentação” no Céu. Uma vez que estaremos em outra dimensão e já teremos, então, corpos glorificados — não mais sujeitos às leis da natureza (Fp 3.20,21) —, que necessidade haverá de comida e bebida, e como isso se dará? Não me arrisco a especular sobre a gloriosa Ceia das Bodas do Cordeiro. Mas faço minhas as palavras de Paulo: “para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8.18, ARA). Maranata!
Ciro Sanches Zibordi

      📌FONTE: ESCOLA BEREANA /TESOURO - ADVEC




Nenhum comentário:

Postar um comentário