Subsídos da Lição 08 – Restaurem a mesa da família
Fonte: ESCOLA BEREANA - ADVEC
A mesa como utensílio (mobília)
Foi criado muito
posterior à família, sabemos que Adão e Eva não tinham móveis, que muitas
famílias nômades, ainda hoje, não possuem mesa, mas desde os primórdios
observamos que o ato de se alimentar (fazer as refeições) era algo feito em
conjunto dentro dos ambientes familiares. Logo restaurar a “mesa da família”
vai além da mobília usada como lugar para saciar a nossa fome, refere-se ao momento
de união, comunhão, confraternização, aprendizado...
No ocidente a figura da mesa é muito própria para exemplificar
as relações familiares e os resultados que temos quando em nosso cotidiano a
incluímos ou excluímos. Ao estudar sobre a importância da “mesa” dentro do lar
é fácil verificar a importância deste utensílio para a estabilidade da família.
As conclusões resultantes de estudos sobre o tema são que as famílias que
sentam a mesa para a(s) refeição(ões): Fortalecem a relação familiar;
Os filhos que fazem pelo menos três vezes por semana refeições
com os pais correm menos risco de desenvolver hábitos como fumar, consumir
álcool ou drogas (Journal of Nutrition and Behavior);
Melhora o bem-estar físico e emocional dos membros da família
(Estudos da Escola de Pedagogia de Harvard, nos Estados Unidos);
A melhor terapia familiar é a comunicação à mesa. (Socióloga
alemã Ângela Keppler).
Focando nas famílias cristãs, notamos alguns costumes
importantes que devem fazer parte de nossa mesa cotidiana:
1 - A mesa como lugar de comunhão (relacionamento).
O simples ato de estarmos juntos à mesa repartindo o pão
(alimento) já nos remete a pensar nos demais que estão à mesa conosco. O melhor
pedaço do frango deve ser meu? Vou comer até me saciar sem me importar se tem
para todos? É um bom exercício para quebrar o cálice do individualismo e da
indiferença.
É na comunhão que ensinamos e/ou aprendemos sobre o propósito da
família. Quando Deus criou Eva (“...auxiliadora que lhe correspondesse” Gn 2.18
- NVI), não a criou para que competissem, mas para JUNTOS guardarem e
protegerem o jardim do Éden, também para multiplicar a espécie humana, tarefa
impossível de ser realizada sem a aceitação mútua (Gn 2. 23-24). Para estas
tarefas os cálices da rejeição e intolerância se partem, pois é necessário o
respeito e admiração mútua.
2 - Renovação (física e psíquica).
Quando estamos reunidos para a refeição nosso corpo relaxa,
ficamos animados e toda a labuta do dia fica para trás. Neste momento
recarregamos nossas fontes energéticas. É a hora de cuidar do corpo (1Co 3.16,
17).
3 - Celebração (a bondade de Deus manifestada na provisão - gratidão).
3 - Celebração (a bondade de Deus manifestada na provisão - gratidão).
É a mesa que saboreamos e agradecemos pelo alimento que
representa o resultado do nosso trabalho e acima de tudo o cuidado de Deus para
conosco (Gn 1.29). Deus criou o homem com a necessidade de comer e ainda que o
homem tenha que trabalhar para tal (Gn 3.19) é Ele quem garante a nossa
provisão (Mt 5.45).
O cálice que ao pode deixar de ser bebido é o cálice do
propósito da família dentro do
Reino de Deus, pois se perdermos a noção de propósito falaremos
de Deus e em nome de DEUS, mas sempre estaremos perdendo o alvo. Jesus nunca
desviou do seu propósito (Mc 1.38; Jo 12.27).
Fonte: ESCOLA BEREANA - ADVEC
📕📙Tema: RESTAUREM A MESA DA FAMÍLIA
FONTE:CLUBE DA TEOLOGIA
PALAVRA INTRODUTÓRIA
- Professor(a), nesta lição trace algumas situações do casamento referente ao convívio. Coloquei alguns exemplos, mas você pode acrescentar outros.
- “pode ser comparada a uma longa viagem”, o comentarista usa a metáfora da viagem para fazer comparações com a situação e os elementos do casamento.
- “sem que os envolvidos...sejam afetados”, quer dizer que é impossível estar numa relação e não sofrer, não se alegrar, não sorrir, não passar por momentos bons e ruins. Quando um dos cônjuges consegue isso é porque o casamento já não tem significado para ele.
- “dentre outros traços de personalidade”, quer dizer que no casamento se conhece o outro de verdade. Por mais que os noivos julguem conhecer um ao outro, quando casarem é que conhecerão de verdade.
- “idiossincrasia e personalidade”, idiossincrasia é uma característica de comportamento peculiar de um indivíduo ou de um grupo, aqui está se referindo ao comportamento do cônjuge. Nós somos cúmplices de nosso cônjuge, pois sabemos coisas sobre ele que os outros não sabem.
1. A MESA DA FAMÍLIA
- “reportada como símbolo da vida em família”, veja nesse Salmo: “os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa.” Sl 128.3 aqui a palavra mesa se refere a toda a vida em família.
- “ataca primeiro a sua casa”, primeiro o inimigo tenta desgarrar a pessoa do seio familiar, tenta isolá-la, para assim, conseguir atingi-la.
1.1. Onde está a mesa em sua casa
- “que rouba da família o tempo e atenção”, esses dois elementos são os que alimentam a casa, são colocados na mesa, mas se a família prestar mais atenção à TV, redes sociais, jogos eletrônicos, etc, deixa de dar tempo e atenção aos de casa.
- “todo adaptados ao gosto e necessidades”, os quartos são espaçosos e mais bem elaborados do que as salas de jantar. Se valoriza mais o isolamento.
- “universo destituído de absolutos”, assim é a vida na pós-modernidade, algumas coisas deixam de ser absolutas e passam a ser relativas, como os valores familiares por exemplo.
2. CÁLICES QUE PRECISAM SER QUEBRADOS NAS MESAS DAS FAMÍLIAS
- “cálices”, recipiente para bebidas, mas que aqui tem um sentido metafórico, como algo que temos que engolir, passar ou aceitar. Em alguns lares ocorrem coisas que gostaríamos que não acontecessem.
2.1. O cálice da indiferença
- “com o sabor da indiferença”, a indiferença é o fazer pouco caso das coisas que envolvem o outro, por exemplo, não prestar atenção que ele(a) fala de uma conquista, ou em como foi seu dia, ou algum projeto.
- “não conseguir enxergar suas feridas”, a mulher como vaso mais fraco, geralmente sofre mais de alguns problemas internos que os homens, e isso deve ser percebido pelo marido, por isso eles devem ter momentos juntos que facilitem essa observação.
2.2. O cálice da rejeição
- “resultado visível de questões invisíveis”, são questões alojadas na alma, onde surgem os conflitos frutos de problemas da vida. Às vezes colocamos pedras sobre certos assuntos sem antes resolver o assunto, como esquecer uma briga ou uma ofensa sem liberar ou pedir perdão.
- “tende a rejeitar...uma vida sexual”, quando o marido ou a esposa se deixam levar pelo adultério fisicamente ou na mente, ele acaba perdendo o interesse sexual pelo cônjuge e isso reflete no dia a dia. Quando há rejeição é indício de um pecado de infidelidade conjugal escondido.
- “dificuldade de lidar com o egoísmo”, a pessoa que se deixa levar pelo egoísmo acaba aos poucos rejeitando o cônjuge ou os membros da família. Pode ser um filho que se isola no seu próprio mundo e deixa de participar dos momentos de reunião familiar.
2.3. O cálice da intolerância
- “a intolerância é o espelho da nossa própria face”, o intolerante não aceita erros nos outros, erros que às vezes são os mesmos que ele erra.
- “não se pode errar...imperativo deste século”, o mundo está ficando cada vez mais perfeccionista, as pessoas se cobram demasiadamente e acabam cobrando os membros da família também.
- “geração tecnocêntrica”, é a geração que atual que coloca a tecnologia no centro das atenções, para tudo que fazemos buscamos logo uma explicação na internet e gerenciamos nossas relações através de redes sociais.
2.4. O cálice da competição
- “competição dentro de um relacionamento conjugal”, isso acontece sempre que os cônjuges elegem coisas mais importantes que um ao outro, como filhos por exemplo, ou quando o ego fala mais alto.
- “uso dos pronomes “eu e meu”, quando um dos dois percebe que na relação começa se falar dessa forma, então deve passar a tentar corrigir, o falar principalmente e também a interação, o cônjuge precisa sentir que tem tudo em comum com o outro. Nesse caso a melhor ferramenta é mesmo o diálogo.
2.5. O cálice do individualismo exacerbado
- “pode querer casar-se com outra pessoa”, os problemas de individualismo levantados aqui devem ser observados na fase do namoro e noivado. Noivados muito rápidos podem acarretar esse tipo de problema.
- “ensimesmado”, é o mesmo que pensativo, compenetrado, aqui se refere a pessoa que só se concentra em si mesmo.
- “talvez seja a ameaça mais perigosa”, professor(a), sugiro que convide os alunos a fazerem um auto avaliação, se por acaso apresentam as características mencionadas nessa parte.
- “ela ganhou novo sentido”, existem várias formas de dizer isso a um cônjuge, tente ser criativo, deixe a fala por último, primeiro diga com atitudes.
2.6. O cálice da ingratidão
- “a gratidão é o tônico da vida a dois”, quer dizer que é o fortificante, é o que alimenta.
- “não é uma frase clichê”, a frase clichê é uma frase repetitiva de efeito, quer dizer que o que foi dito não é mais uma dessas frases de efeito.
- “se não fosse minha esposa”, o comentarista sugere uma gratidão pelo cônjuge, porém eu sugiro que não se esqueça dos jovens da classe e sugira uma gratidão também aos pais e aos filhos. Eles são bênçãos em nossas vidas.
Marcos André – professor
Contatos palestras, aulas e pregações: 21 969786830 (Tim e zap) 21 992791366 (Claro)
📌 FONTE:CLUBE DA TEOLOGIA
Irmã Alda, paz de Jesus, eu sou o pastor Marcos André, editor do blog CLUBE DA TEOLOGIA e preciso muito falar com você sobre algumas das postagens aqui.
ResponderExcluirPor favor entre em contato comigo pelo Wathzapp 969786830 ou pelo email: licks1996@gmail.com
Aguardo o contato.
Abraços.
Estou aguardando pelo email, Pr. a Paz.
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