ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL ESBOÇO - Subsídio da Lição 3
Tema: UMA FAMÍLIA COMO A SUA, UM DEUS COMO NENHUM
OUTRO
Texto Áureo: Gn 28.16
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PALAVRA INTRODUTÓRIA
- Professor(a), nesta lição tente colocar para a vida de um
casal ou para com seus filhos.
Na classe para jovens passe como uma experiência alcançada
por Jacó que os jovens também poderão passar em suas vidas e seus
relacionamentos.
- “Jacó foge da ira de Esaú”, havia um problema
familiar muito grande entre esses irmãos, que se agravou quando Jacó usurpa a
benção destinada a Esaú.
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1. LIÇÕES DO DESERTO
- “incentivou seu filhos querido”, a ideia de um
filho querido sempre dá problema na Bíblia e fora dela, Jacó não caçava e era
mais dado aos serviços de casa, por isso se tornou o preferido da mãe. Esaú era
o orgulho de Isaque, um jovem caçador e destemido era o orgulho do pai.
- “Fique com ele algum tempo”, com certeza
Rebeca se arrependeu de ter semeado a discórdia entre os irmãos, pois aquela
foi a última vez que ela viu seu filho querido.
1.1. A interpretação das circunstâncias da vida está
condicionada ao nosso olhar
- “narra um dos eventos mais marcantes”, convém
lembrar que se não houvesse uma desavença e um deserto para atravessar, jamais
Jacó teria passado por aquela experiências. Entendemos que Deus permite certos
acontecimentos para que alcancemos experiências com Ele.
- “está condicionada ao nosso olhar”, quer
dizer, que nem sempre uma pedra será um obstáculo, da mesma forma, nem sempre
um obstáculo é para nos parar, às vezes é para nos estimular a sair da mesmice.
- “problemas que assolam nossa família”, se
formos bons lutadores, esses problemas poderão unir a família em oração ou nos
fazer combater mais no campo espiritual. A falta de problemas pode gerar
acomodação.
1.1.1. Cenários inalterados
- “muitas vezes, não muda os cenários”, se refere à
situações repetidas que passamos, problemas que enfrentamos várias vezes.
- “alterar nossa relação com os elementos”, para
que passemos que alguns desses elementos são, na verdade, deixados pelo próprio
Senhor.
- “faça delas seu travesseiro”, sugere descansar
em Deus e deixar Ele agir.
1.2. Em tempos de crise precisamos nos afastar do caos
- “falamos o que não devemos”, na hora do calor
de uma discussão a pessoa acaba dizendo coisas que ofendem e até magoam o
cônjuge ou filhos.
- “para nos encontrar com o Senhor”,
professor(a), cuidado para não estimular ninguém a abandonar a casa, a melhor
solução na hora das discussões é deixar o ambiente, ou seja, sai do cômodo, vai
ao mercado ou para a igreja, mas não prossiga na discussão ferrenha.
1.3. Mesmo no deserto, precisamos descansar em Deus,
cientes de que Ele age no sobrenatural
- “a sublime Mente eterna”, está se referindo à
sabedoria divina, que superior a de qualquer ser que existe, Ele contempla o
futuro e toma decisões que parecem estranhas para nós, mas no final fazem
bastante sentido. Ele transforma a vergonha em honra.
- “usa o sofrimento para operar milagres”,
ninguém poderá ter experiências com o Senhor se não enfrentar momentos de
grande sofrimento.
- “sonhar (aspirar, esperançar) no ermo”, ermo é
o deserto, lugar onde não há nada, mesmo nos lugares ermos podemos ter
experiências com Deus a ponto de podermos sonhar, projetar, aspirar
realizações.
1.3.1. A visão da escada de Jacó
- “o céu e a terra interligados”, apontando para
Cristo que faria a mediação entre o homem e Deus, foi uma visão profética.
- “eu estarei com você”, com a vinda do Senhor Jesus
o nosso Deus marcou para sempre a relação com o ser humano. Agora Ele habita em
nós.
1.3.2. Deus, os anjos e nós
- “precisamos descansar”, algumas lutas nos
deixam cansados, e para que possamos descansar em Deus, devemos ter a certeza
de que existem anjos do Senhor nos guardando.
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2. O ENCONTRO COM DEUS
2.1. O encontro com Deus faz manter viva a nossa
esperança
- “dando-lhe garantias de Sua benção”, na
ocasião Jacó fez um voto com Deus, isso é atitude de quem tem fé.
- “precisa ter ideias”, os pais devem estar
apercebidos da necessidade de elaborar estratégias de manterem a família unida
e projetar o futuro. Os pais devem planejar cursos para seus filhos, projetos
na área espiritual e material. Assim a família terá boas perspectivas para o
futuro, projetos para a casa, viagens, vida profissional e conjugal.
- “não perca essa conexão”, os pais devem sempre
manter a ligação com Deus dentro de suas casas, promover cultos, orações,
louvores, debates bíblicos entre os membros da casa, estimular a vida
espiritual.
2.2. O encontro com Deus desperta-nos para a realidade de
Sua presença
- “o Deus onipresente”, onipresente significa
que está em todo lugar.
- “o rapaz sobreviveu à voracidade das feras”,
os leões eram deixados sem comer para que ter a certeza de que o condenado
seria devorado. Só a título de curiosidade, Daniel era já velho quando foi
lançado lá.
2.3. O encontro com Deus faz-nos transformar pedras em
altares
- “foi estabelecer com Ele uma aliança”, esse deve
ser o procedimento de todos que tem experiências com Deus, ninguém pode entrar
na presença de Deus sem ter uma aliança com Ele.
- “sem um pacto de entrega total”, entrega de
uma para com o outro e de ambos a Deus, que transforma água em vinho nos casamentos
da vida.
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CONCLUSÃO
- “Deus mudou a sorte”, o Senhor mudou o nome de
Jacó para Israel por ocasião de seu retorno a sua terra, mas tudo ocorre devido
a seu encontro com Deus.
- Faça a revisão com a classe repassando os pontos mais
importantes.
- Corrija o questionário.
FONTE: ESCOLA BEREANA- ADVEC
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UMA FAMÍLIA EM CRISE
PODE SER TRANSFORMADA?
Vivemos uma forte crise nos valores da sociedade, que tem impactado diretamente a instituição familiar, inclusive as famílias evangélicas brasileiras. Muitos lares estão sendo destroçados, mutilados e destruídos pelo inimigo. É tempo de repensarmos essa questão nas nossas igrejas. O que temos feito, e o que podemos fazer, a fim de restaurar as famílias em crise? A Bíblia tem a resposta. Eu gostaria de considerar essa questão, à luz de uma família que foi transformada e restaurada pelo poder de Deus. Vejamos a saga da família de Jacó, no Livro do Gênesis.
I. Uma Família Desestruturada Emocional e Espiritualmente. Como sabemos, Jacó casou-se com duas mulheres, Lia e Raquel, filhas de Labão, seu tio. Jacó amava Raquel, porém não sentia o mesmo amor por Lia. Este relacionamento desenrolou-se em: 1. Provocações feitas por Lia (29.34, 30.9-11, 20). 2. Ciúmes de Raquel (30.1, 8). 3. Crise conjugal (30.2). 4. Falta de confiança em Deus (30.3-4). 5. Corrupção (30.14-16). Roubo e mentira (do que não devia) (31.17-21, 30-35). 6. Engano (31.26-28). 7. Estupro e morte (34.1-2, 14, 25-31). Este é o diagnóstico de uma família totalmente sem estrutura emocional e espiritual, a beira de um colapso.
II. Uma Família Restaurada Plenamente. Só depois de todos estes acontecimentos, quando tudo parecia perdido e sem solução, aconteceu: 1. O chamado de Deus ao arrependimento – “levanta-te”, “sobe a Betel”, “faze ali um altar a Deus” (35.1), “derramou sobre ela uma libação” (35.14). 2. O arrependimento de toda a família – “disse Jacó à sua família”, “e a todos”, “lançai fora os deuses estranhos que há no vosso meio”, “purificai-vos”, “mudai as vossas vestes” (35.2). 3. A adoração verdadeira somente a Deus - “levantemo-nos e subamos a Betel”, “farei um altar ao Deus que me respondeu” (35.3). 4. A atitude correta da família - “Então, deram a Jacó todos os deuses estrangeiros que tinham em mãos”, “Jacó os escondeu” (35.4). Arrependimento sincero, leva à restauração plena.
III. Uma Família Abençoada Amplamente. O resultado da restauração da família de Jacó é vista: 1. No cuidado de Deus para com a família de Jacó - “e não perseguiram os filhos de Jacó” (35.5). 2. Na benção derramada por Deus sobre Jacó – “Vindo Jacó,... apareceu Deus e o abençoou” (35.9). 3. Na mudança do nome de Jacó (usurpador, enganador, logrador) para Israel (príncipe de Deus) - “porém Israel será o seu nome” (35.110). 4. Na prosperidade familiar e material – “nações sairão de ti”, “a terra que dei a Abraão e Isaque dar-te-ei a ti e à tua descendência” (35.11-12). 5. Na adoração correta ao único e verdadeiro Deus – “Jacó erigiu uma coluna... e sobre ela derramou uma libação” (35.14). Jacó e sua família foram amplamente abençoados.
Rev. André do Carmo Silvério
A Família na UTI
Uma das maiores frustrações deste final de século é a crise que se abate sobre a família. A desagregação da família tira o brilho do progresso, das conquistas e da expansão do conhecimento que nosso século promoveu. Ver a família sendo destruída causa uma dor profunda na consciência dos que levam a vida a sério.
O desmoronamento da família coincide com a crise da afetividade . A essência de nossas vivências está nos relacionamentos significativos, especialmente aqueles que se dão no âmbito de vida familiar.
A afetividade é uma espécie de cimento na construção das relações humanas, e o homem do nosso século, preso às garras do individualismo, vai excluindo da sua vida a afetividade como algo relevante.
Sob o ponto de vista terapêutico, cuidar da família implica um cuidado urgente de nós mesmos, especialmente no que se refere aos nossos sentimentos, pois eles é que dão sentido e consistência à nossa vida. Sentimentos sadios implicam em relacionamentos sadios e isso é também uma questão de aprendizagem, e exigindo um esforço de cada um de nós, para o bem da família. Aprender a amar, a valorizar os outros a respeitar, a perdoar, a esvaziar-se de si, a abraçar, a valorizar os pontos positivos das pessoas, são gestos simples que poderão produzir mudanças profundas na vida em família. Dizer eu te amo é muito mais fácil do que alimentar o ódio. Nenhuma família sobrevive sem amor, pois somente ele produz em nós atitudes tais como: tolerância, misericórdia, paciência, confiança, perdão e renúncia.
Um segundo cuidado urgente para salvar a família está na solidificação da relação marido/mulher, eixo básico dos relacionamentos familiares. Infelizmente, muitos filhos crescem sem ver sequer seus pais juntos, e outros, por sua vez, jamais viram os pais abraçados, vivenciando afeto e ternura. O modo de viver dos pais afeta diretamente o modo de ser dos filhos, por isso mesmo, assistimos a um crescimento assustador de filhos drogados, rebeldes, agressivos, apáticos e inseguros. Quando se fortalece as bases, toda a construção fica mais segura.
É fundamental também para a saúde da família uma revisão dos nossos valores. Estes valores devem ultrapassar o limite do material e das coisas transitórias. Quando um filho precisa de um brinquedo para sentir-se amado pelos pais; quando a esposa precisa de uma jóia para sentir-se amada pelo marido, é sinal que nesta família os valores estão invertidos, pois as pessoas devem valer pelo que são e sentem e nunca pelo que possuem ou possam oferecer.
Sobretudo, os valores espirituais como fé, a esperança e o louvor. Tentar salvar a família desta crise aguda sem a presença de Deus e a força do amor é, como disse Jesus, construir a casa sob areia. - ao primeiro vento forte tudo cai.
Pastor Estevam Fernandes
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