terça-feira, 25 de outubro de 2016

LIÇÃO 05: Angústia, o gemido silente


                     Angústia : entenda aquele nó no peito que você sente



“Estreitamento”, “apertamento”... as definições de angor, termo em latim que origina a palavra angústia, já dão boas pistas do que se trata essa sensação. Quem nunca se sentiu agoniado diante de uma situação ruim ou de uma escolha difícil?
Entretanto, essa percepção de sufocamento pode acabar extrapolando os limites psicológicos e se manifestar fisicamente, na forma de uma dor no peito. Um exemplo prático disso é visto no Hospital do Coração de São Paulo. Diariamente, ao menos um dos pacientes que dão entrada acham que estão enfartando, mas, na verdade, o diagnóstico é angústia.
Pode parecer engraçado, mas não é. "Se essa sensação ocorre frequentemente, a pessoa
precisa ser tratada por um psicólogo ou médico psiquiatra", diz o Dr. Paulo André Issa, coordenador da Policlínica de Neurociência da Aprendizagem e Psiquiatria (PNAP).
Angústia está ligada à ansiedade
Para o Dr. Paulo, a angústia é originada da ansiedade. Portanto, vale tentar compreender esse sentimento e descobrir o que lhe deixa apreensivo.
Um bom exercício é pensar nas ocasiões que já lhe deram medo alguma vez na vida: um barulho desconhecido, um pesadelo ou até mesmo uma barata. Em todos esses casos, o seu corpo reagiu a uma ameaça concreta, o que é absolutamente natural.
A ansiedade aparece, porém, quando o pânico permanece independentemente de o perigo ser real, como aquele pavor incontrolável de falar em público ou de perder alguém querido. “Ela é um estado generalizado de alerta”, define a psicoterapeuta Luzia Winandy. “No entanto, para algumas pessoas, isso se torna insuportável, dando-lhes uma ideia de que vão morrer ou enlouquecer”, complementa.
Aí é preciso ter cuidado, pois o indivíduo pode desenvolver um grande pessimismo em relação ao futuro, deixando, inclusive, de dar passos importantes na vida.

Como lidar com os medos?

Ao contrário de doenças como gripe, catapora ou tuberculose, não é possível identificar
uma causa específica para quem sente esse aperto no peito. "O fato de uma experiência ser percebida com ansiedade está ligada à forma como a pessoa analisa a situação”, afirma Luzia Winandy.
Quanto mais positivo você for, melhor conseguirá lidar com o desconhecido. Então, quer ser mais corajoso? Não tem jeito: comece trabalhando sua confiança, autoestima e segurança, pois é assim que poderá “ler” melhor o que acontece no seu dia a dia.
"Também é muito importante ter momentos para manter a mente em repouso. Quando aparecer algum conflito, distancie-se um pouco dele e, depois, mais descansado, retome-o”, aconselha Luzia.
O Dr. Paulo sugere ainda que você tenha atenção aos seus hábitos: “Recomendo dormir cedo, alimentar-se bem, fazer exercícios físicos, além de evitar excesso de café e bebida alcoólica ou energéticos”.

Entendendo o que você sente
Afinal, como ter certeza de que o que você está sentindo é angústia, e não outros estados também negativos, porém muito diferentes? É preciso saber nomear as suas emoções.
Para facilitar essa tarefa, o Portal Vital pediu que a psicoterapeuta Luzia definisse outras condições que andam bem próximas à angústia.
Tristeza: O abatimento surge quando se perde algo de grande valor: seja uma pessoa,
uma situação ou até uma expectativa. Crises de choro, insônia, indisposição e apatia são comuns quando alguém está passando por um período de luto e, de acordo com a terapeuta, é importantíssimo não tentar camuflá-lo. “Precisamos respeitar a nossa tristeza para, gradativamente, encontrarmos soluções e retornar ao estado de ânimo anterior”, defende a especialista.
Depressão: Quando sentimentos ruins se alojam, é preciso ficar alerta. Se o desânimo estiver associado à diminuição da autoestima, alterações no sono e no apetite, sentimento de culpa e ideias de morte, isso pode indicar um quadro depressivo. “Essa é uma doença séria e causa malefícios tanto psicológicos quanto físicos. Além disso, ela altera a maneira como o indivíduo vê o mundo; por isso, não é uma condição que possa ser revertida com força de vontade apenas”, alerta Luzia. Em outras palavras, se está se sentindo assim, não adie: você precisa de um médico.

Afinal, estou triste, angustiado ou deprimido?



Em sua trajetória de pensador e escritor religioso como ele mesmo afirmou de si mesmo, Sören Kierkegaard (1813-1855), filósofo dinamarquês, foi um sujeito bastante atormentado e angustiado devido aos vários dissabores em sua existência. Além disso (o que aumentava mais ainda seu sofrimento), era constantemente assaltado pela realidade cultural-religiosa de sua época, manifestada na boca de todos os dinamarqueses, que proclamavam a si mesmos "cristãos" sem que realmente o fossem. Pelo menos não eram cristãos no modo de entender do filósofo, e isso o enchia de tristeza e revolta. Kierkegaard, em seu ponto de vista, considerava que seus conterrâneos estavam longe de uma vida autenticamente cristã: uma vida de renúncias e, até mesmo, de sofrimentos, os quais seriam as provas da verdadeira existência de Jesus Cristo em suas vidas. O parâmetro de Kierkegaard era o seguinte: uma vez que Cristo sofreu, o cristão verdadeiro deveria sofrer também. Ou seja, para identificar um cristão autêntico, basta ver se ele sofre em seu existir, mediante a fé em Jesus Cristo, é claro. Não há meio termo para Kierkegaard, ou seja, ou se é cristão verdadeiro ou não.
A angústia é compreendida como uma espécie de mal-estar, constituindo-se de um medo sem objeto determinado e de sensação física de aperto
A fim de mostrar aos seus concidadãos qual era a real via de uma existência em Cristo, ele decidiu levar uma vida solitária e reclusa. Daí não ter constituído família, nem exercido trabalho algum como forma de sustento (viveu toda sua curta vida sob os cuidados de uma herança paterna). A vida comum dos homens e a vida marital não combinavam com seus objetivos; com sua "missão" religiosa-filosófica. A obra literário-filosófica brotou, diz ele, "de uma irresistível necessidade interior e foi a possibilidade oferecida a um melancólico ao serviço da verdade". Podemos concluir que sua vida estava fadada a escutar constantemente as vozes de uma angústia que, tanto surgiu em seu aspecto doloroso, quanto como condição de possibilidade de compreensão do ser humano em sua relação com Deus.

ORIGEM NO PECADO

Em 1844, Kierkegaard publica o Conceito de Angústia. E para conceituá-la minimamente, Kierkegaard investiga a noção cristã do Pecado Original. Então, para compreender a angústia é preciso dar ouvidos ao que é o pecado e como ele afeta a vida do humano.
Kierkegaard, seguindo fielmente as crenças cristãs, diz que esta condição do pecado é algo que cada um carrega em si como um eco do Pecado Original. E se somos pecadores em essência, nosso espírito, então, encontra-se em um contínuo estado no qual não nos sentimos "completos". Percebemos, de um modo não muito consciente, uma "falta" em nosso íntimo que não conseguimos preencher. Afirma ainda que o pecado não é um mero objeto, mas um acontecimento que depende de uma certa atmosfera anterior, como ele mesmo diz, e que lhe serve de condição. Esta atmosfera também se encontra no íntimo do humano e é a possibilidade de pecar. E se faz parte de nós, não há como alterar esta condição.

Para justificar suas teses, Kierkegaard parte da metáfora bíblica de Adão e Eva. O que ele sugere é que, frente à possibilidade de efetuar uma escolha (Deus disse a Adão e Eva que podiam fazer qualquer coisa mesmo, com exceção de se alimentar da Árvore do Bem e do Mal. Ora, a dita Árvore estava, como se diz, à mão. Como não sentir a possibilidade de transgredir?), Adão e Eva encontraram-se em uma nova situação a qual jamais haviam experienciado: a angústia. A situação anterior à queda no pecado trouxe a experiência da angústia a Adão e Eva, bem como a todo gênero humano.

Se, no entender de Kierkegaard, o espírito humano se percebe como não-completo, isto é, finito, ele lembra que este mesmo humano é uma criação de Deus, logo, contém a potencialidade divina de realizar uma síntese que o "complete". Mas como podemos nos tornar humanos completos quando sabemos, por experiência, que não somos e jamais seremos? "Ser completo", auto-suficiente são atributos que só Deus possuiria. Estaria o filósofo dinamarquês enganado em suas considerações?
Não é que possamos atingir a "completude", como ilusoriamente seria possível concluir. Se voltarmos nossa atenção a Deus, como quer Kierkegaard, somos capazes de chegar, ao mesmo tempo, a sermos
"inteiros e finitos". Mas, como isto parece uma contradição enorme, Kierkegaard diz que nosso espírito estará em uma constante tensão. Esta é a "mancha tensa" que o Pecado Original nos legou. É desta "mancha" que advém o estar consciente da própria culpa, o conseqüente sofrimento e, é claro, a angústia. Mas, observe o seguinte e que é de nosso interesse aqui: o humano, por ser "pecaminoso", pôde perceber que agora lhe foi dado escolher, mesmo sendo intranqüilo fazer escolhas. Só escolhemos algo (desde a escolha de um sabor de sorvete até algo que possa mudar radicalmente nossas vidas) porque percebemos que existem possibilidades e que muitas delas podem excluir-se mutuamente. Nunca há escolha, por mínima que seja, que não possua um componente angustiante. Escolher é sempre dar um "passo no escuro", um "salto", uma possibilidade optada, mas sem muitas ou nenhuma garantia.

Se podemos escolher, só isso já é um exercício de liberdade e uma vivência de angústia. Sabemos bem: nem sempre estamos diante de escolhas do tipo "preto-e-branco", bem simples e tranqüilas. Às vezes precisamos escolher entre o "pior" e o "pior ainda". A angústia surge exatamente aí: como acontecimento, como mal-estar que brota diante da consciência de poder escolher. Diante do possível que marca a existência humana, entendida a partir de então como liberdade: se o humano é pecador, incompleto, não é um deus nem anjo, então ele pode exercer sua liberdade. Antes do pecado estávamos próximos da divindade; próximos de sermos completos. Com a queda, nos tornamos aquilo que somos: humanos para sempre intranqüilos e incompletos. A título de exemplo, lembrem-se do anjo Seth do filme Cidade dos Anjos.
É na angústia que surge para o humano o dar-se conta de sua própria finitude, isto é, a compreensão de que não é um ser completo, mas que pode pensar sua existência e caminhar para momentos que mais e mais o aproximem de uma completude, mesmo sabendo que nunca alcançará tal estado. É durante este percurso existencial (que não deixa de ser um percurso, de certo modo, filosófico, uma vez que volta e meia nos perguntamos o que fazer de nossa vida e para onde guiá-la) que a sabedoria e o discernimento construir-se-ão em cada um, e sem qualquer tipo de ilusão em relação a compreender a si mesmo como subjetividade e existência concretamente vivida. Não é nem metafísica, nem teologia, é existência.


CONHECIMENTO DE SI

A angústia, podemos dizer, é algo humano, demasiado humano. Logo, é algo bem familiar e que não foi adquirido por contágio, nem um "mal" que surgiu como um câncer. Se ela, às vezes, contrai o nosso peito, ora como "dor", ora com "mal-estar", é aí que ela pode dizer algo de nós mesmos que não quer ser mais ignorado. Na experiência da Psicoterapia podemos perceber como a angústia mobiliza o humano a voltarse sobre si mesmo, tentando construir um sentido que faça sentido.
Por fim, lembro-me de uma breve passagem na Ilíada em que a deusa Tétis, mãe de Aquiles, está a lamentar seu filho. Diz ela: "Desde que lhe dei a vida e vê o sol, farol, está sempre angustiado; mesmo que me mova, não posso socorrê-lo em coisa alguma" (Ilíada, Canto XVIII, 61-63). Aquiles já sabia que estava destinado a morrer naquela guerra.
De certo modo, a angústia "sinaliza", aponta para outras coisas. O que ela sinaliza? Os sentidos possíveis que ela pode mostrar, se não tentamos abafá-la. O encobrimento aparentemente misterioso que a ela teima em mostrar dá o que falar sobre nossa própria existência. Necessário é tornarmo- nos mais sensíveis para se deixar tocar por ela. Essa era uma das intuições fundamentais de Kierkegaard. Se a angústia "sinaliza" para nós mesmos o nosso exercício de liberdade, então parece ser possível que não nos deixemos morrer diante dos muros de Tróia: diante da escolhas não feitas ou feitas sem pensar. Com a angústia não poderemos morrer assim tão ignorantes de nós mesmos.
Parece sofrível? Terrível? Mas aqui há alguma verdade que quer e precisa ser dita. Por que precisa? Talvez, deixar que a angústia fale seja passar de um sofrimento sem sentido a um sofrimento mais suportável,
porque mais verdadeiro. Kierkegaard falava que ela era uma "antipatia simpatizante e simpatia antipatizante". Quem tiver ouvidos, ouça!
Novamente a poesia. Diante de uma "dor" que parece apontar para outros modos de ser, outros caminhos existenciais, é aí que me lembro do Renato Russo, na canção Via Láctea, ao dizer que "quando tudo está perdido, não quero mais ser quem eu sou".
Carlos Roger Sales da Ponte é Psicólogo e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará e professor de Psicologia e Filosofia da Faculdade Integrada do Ceara - FIC. Email: jardimphilo@yahoo.com.b
Escolhemos porque percebemos existir possibilidades. Muitas delas podem excluir-se mutuamente, então, não há escolha que não seja angustiante
"A angústia é a disposição fundamental que nos coloca perante o nada" MARTIN HEIDEGGER


                                                           Angústia


Por Silvia Leticia Carrijo de Azevedo Sa 

”Tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego.”(Romanos 2:9)
Por definição ANGÚSTIA é um estado emocional caracterizado por uma sensação penosa, é um mal estar profundo. Essa sensação é causada por uma impressão de um perigo, porém esse medo é confuso e vago. É diferente do medo real, que você sabe definir.
A angústia começa quando nascemos na separação da mãe com o filho. A Angústia é uma
reação do indivíduo, ele sempre está relacionado com uma situação de traumas, sendo de
origem internas (insatisfação, culpa, carência afetiva, agressividade reprimida) ou externa
(decepção, susto) sem que consiga controlá-la. A angústia surge então como um meio de
defesa desses traumas.
Sendo assim, podemos ligar a angústia com a perda e à separação, ela pode surgir em vários momentos da vida. No bebê ao 8º mês, ele chora muito pela ausência da mãe, estranha qualquer pessoa diferente da mãe, esse é um sinal positivo da angústia, o bebê reconhece a separação, ou seja, ele não é mais o mesmo que a mãe. É um ser diferente. Isso é importante para o seu desenvolvimento pessoal.

A Angústia é um sentimento de espera de alguma coisa que não se sabe nomear. “É verdade: quando se está angustiado, não se consegue definir o que se sente. É uma coisa ruim, uma dor no peito, um nó…” Não há como explicar esse sentimento, só quem o sente sabe como o é. A angústia paralisa o corpo, a mente e o individuo fica sem ação produtiva.
Vejamos uma explicação prática de como a angústia funciona: “imagine uma represa com as comportas fechadas, – a água vai subindo, a pressão dessas águas vai apertando as paredes, vai aumentando, aumentando… chega um momento em que esse acúmulo de tensão tem que haver uma saída: ou abrem-se as comportas para produzir energia ou a pressão das águas arrebenta tudo e sai causando inundações”.
Assim será o individuo que estiver passando pela angústia, como não há uma explicação em forma de linguagem para se explicar o que sente, surge essa sensação de algo perdido. Falta algo que não se sabe explicar o que é. Nós mineiros explicamos isso dizendo que falta um “trem”. É nesse ponto que encontramos a angustia e a Bíblia.

Essa “coisa” que falta que faz o homem sentir-se vazio, incompleto é conseqüência da
separação do homem com Deus. Fomos criados para sermos a imagem do criador, fomos
criados para sermos completos, total. Fomos criados para a graça, equilíbrio, alegria, saúde, felicidade, criatividade, liberdade (inclusive sua escolha).
Exatamente ai houve a quebra do homem e Deus, o homem desobedeceu a Deus e pecou. O pecado rompeu com todo esse projeto de Deus para o homem. Nesse momento instalou-se esse “FALTA ALGO”. A partir daí tivemos que trabalhar, correr atrás do prejuízo, tentar suprir essa falta que nos incomoda.

A Bíblia nos mostra várias passagens onde as pessoas que falam da busca, da angústia, e dessa falta.
“Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te sobrevierem nos últimos dias, e te
voltares para o SENHOR, teu Deus, e lhe atenderes a voz, então, o SENHOR, teu Deus, não te desamparará, porquanto é Deus misericordioso, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança que jurou a teus pais”. (Dt 4:30-31) ”Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tens visto a minha aflição, conheceste as angústias de minha alma”(Sl 31:7)
Em Coríntios testemunhamos a angústia de Paulo ao escrever aos Coríntios, escrevia uma cartaaparentemente dura, com lágrimas e amor. Sua primeira visita aquele povo não tinha sido muito agradável (1:23), não queria fazer uma segunda da mesma forma“.“Porque, no meio de muitos sofrimentos e angústias de coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que ficásseis entristecidos, mas para que conhecêsseis o amor que vos consagro em grande medida. Ora, se alguém causou tristeza, não o fez apenas a mim, mas, para que eu não seja demasiadamente áspero, digo que em parte a todos vós”(II Co 2:4-5). Em Mateus encontramos Jesus Cristo se entristecer e angustiar-se, e sente pavor do Getsêmani “e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo” (Mt 26:37-38). O próprio Jesus nos exorta: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.(João 16:33)

A ANGÚSTIA é um ponto importante na vida do homem, na angústia o ser humano se depara com duas saídas, duas opções: a depressão (que já estudamos) ou a decisão por Jesus. Deus é misericordioso, poderoso, e nesse momento difícil da batalha Ele está conosco e quer nos tirar dessa. A igreja nesse momento funciona como comunidade de terapia. “Suportai-vos uns aos outro.”(Colossenses 3:13)
Todo sujeito, ansioso, angustiado, depressivo precisa escolher por Jesus. Esse momento de decisão precisa ser feito em o Nome de Jesus, pois nós não temos como tomar essa decisão por conta própria, o Salmista nos mostra isso: “Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos”.(Salmos 18:6 )“O que me consola na minha angústia é isto: que a tua palavra me vivifica”. (Salmos 119:50)

Em Romanos 8:35-39 encontramos: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Porém, em alguns momentos da vida, estamos tão fragilizados que esta postura parece impossível para nós. Daí a igreja funciona como apoio, suporte, é ela que ministrará a unção do Espírito Santo. Não sofra sozinho, divida com a equipe de aconselhamento da igreja, com o Pastor (a). Mas, não guarde apenas para você. Há um caminho para a angústia – Jesus

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida“(João 14:6) e continuemos na fé, a fé em Cristo que é a nossa cura.




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