sábado, 1 de outubro de 2016

                           
                               
                                        
                                                  AULA EM___DE______DE 2016 – LIÇÃO 1
                                         
Tema: A DITADURA DO ORGULHO

Texto Áureo: 1 Coríntios 4.7b

 PALAVRA INTRODUTÓRIA
- Professor(a), nesse início de trimestre comece apresentando o tema da revista e os temas das lições.
“mais emblemáticos”, quer dizer que a sua vida e atitudes caracterizam um tipo de pessoa, como um emblema ou rótulo.
“alcançou grande sucesso por seus feitos”, isso porque estava em integridade, assim como muitos obreiros, começam bem e depois desabam.
“orgulho que permitiu entrar”, aqui está um grande problema, ele deixou entrar um sentimento que não era de Deus pra sua vida.


1. OS DOIS SENTIDOS DA PALAVRA ORGULHO

- “quase que de forma inseparável”, é algo comum da natureza humana, que dentro do controle pode ser percebido na nossa vida.

1.1. Considerado positivamente
- “determinados objetivos alcançados”, depois de algumas lutas e privações o servo de Deus tem o direito e até mesmo o dever de se alegrar com seus irmãos e honrar o nome do Senhor pela vitória.
“senso de dignidade”, saber que é digno de estar com o Senhor no Seu Reino. A um tempo atrás haviam uns líderes que conduziam o povo a acreditar que não poderiam ter nada e que humildade era sinônimo de pobreza.

1.2. Considerado negativamente

“sentido em que o termo é aplicado”, quer dizer que sempre que o termo aparecer na Bíblia é usado com esse significado.
“superior aos outros, em algum sentido”, o orgulhoso ao perceber que possui uma área onde ele é destaque, ele começa a tentar se aparecer mais.

2. A BÍBLIA TRATA O ORGULHO COMO UM PECADO ABOMINÁVEL

- “primeiro pecado na esfera humana”, na verdade esse foi o primeiro pecado a ser originado na criação de Deus ele surgiu no coração de Satanás, enquanto estava ainda no céu.

2.1. Foi elemento principal na queda de Lúcifer na esfera angelical  

“sua elevada condição”, ele era um querubim ungido, o que indica que estava mais alto do que os outros anjos.
“Lúcifer”, o nome significa “luzeiro”, ou “o que traz a luz”.
- “presunção”, significa “julgar ser algo que não é”. É definido pela expressão “estar se achando.”

2.2. Foi o fator predominante na queda de Adão e Eva

“se tornaria tão conhecedores...quanto Deus”, e de fato se tornaram conhecedores, porém isso não traria qualquer benefício a eles. As ciladas do inimigo são para atiçar nosso orgulho, fazendo-nos pensar que certas situações nos beneficiarão.

2.3. Leva ao desejo de tomar para si a glória que é exclusiva de Deus

“riquezas, beleza ou cargos”, essas coisas, ainda que a pessoa tenha se esforçado grandemente para conseguir, deve sempre reputá-las como dádivas de Deus.
“desejo de usurparem a posição que Deus reserva”, quando essas pessoas começam a acreditar que são alguma coisa, começam a ficar displicentes com suas vidas e correm o sério risco de perder essas coisas ou outras.
Existem coisas na vida que são muito importantes, mas as pessoas não se dão conta, até o momento que perdem, como Adão e Eva perderam a presença de Deus, alguns perdem famílias, empregos e também a presença do Espírito Santo. 
2.3. Leva ao desejo de tomar para si a glória que é exclusiva de Deus

“riquezas, beleza ou cargos”, essas coisas, ainda que a pessoa tenha se esforçado grandemente para conseguir, deve sempre reputá-las como dádivas de Deus.
“desejo de usurparem a posição que Deus reserva”, quando essas pessoas começam a acreditar que são alguma coisa, começam a ficar displicentes com suas vidas e correm o sério risco de perder essas coisas ou outras.

2.4. Está em rota de colisão com o caráter de Deus

“João, o discípulo amado”, o próprio evangelista João se denomina “aquele a quem Jesus amava”. Jo 13.23
“concupiscência dos olhos”, aquilo que a pessoa deseja demasiadamente por chamar a atenção aos olhos.
“ávida busca pelos aplausos”, assim estão muitos jovens obreiros, descobriram que o Evangelho pode dar muito sucesso, tanto financeiro como fama, e passaram a investir tudo nessa busca.

2.5. Deve ser combatido pelos salvos

- “coração humilde”, houve um tempo em que se confundiu humildade com falta de recursos, mas esse tempo passou. Humildade significa ter consciência das próprias limitações, modéstia e simplicidade, podemos dizer também que é a ausência de orgulho.
“nunca desejou de forma obstinada”, essa verdade pode ser comprovada ao ler a história da ascensão desse rei ao trono. Pelo contrário, encontramos Davi honrando Saul, por ser ungido do Senhor, estando em condições de matá-lo.

2.6. O orgulhoso será punido e humilhado

- “olhos altivos”, é o olhar do orgulho, a pessoa que olha os outros por cima, como se fosse melhor do que eles. Embora o nome seja “olhos altivos”, não é percebido nos olhar e sim na fala e nas atitudes.
“o orgulhoso deve arrepender-se e mudar”, nesse caso ele terá que mudar sua forma de ver as pessoas, deve enxergá-las como pessoas importantes que são, e acreditar que no meio do povo há pessoas que podem ser melhores do que ele no que faz.
- “humilhado diante dos olhos do mundo”, Deus pode permitir isso para na perder a pessoa para Satanás, pois algumas pessoas infelizmente só aprendem passando pela prova.

3. SINTOMAS DO ORGULHO

3.1. Possui um exagerado senso de superioridade

“precisa sentir-se melhor e maior”, no meio secular isso é até incentivado dentro de certos parâmetros, mas no meio cristão isso é inaceitável, pois um pouco desse sentimento pode corromper toda uma congregação.
“Deus possui um caráter constante”, quer dizer que Deus não mudou com o tempo, não passou a aceitar esse comportamento hoje, porque os tempos estão mudados.
“em hipótese alguma, faz acepção de pessoas”, Deus jamais aceitaria que alguém mantivesse esse orgulho, por ter posições elevadas no ministério ou por ter cargo de elevada honra.

3.2. Pensa estar sempre com a razão e os outros errados

“dificuldade em aceitar que está equivocada”, devemos todos compreender que ninguém está livre de erros, todos podem errar. Os líderes devem saber dizer para a equipe ou para a congregação que se equivocou e que vai consertar o erro.
- “relacionamentos bons e duradouros”, ninguém consegue conviver bem com pessoas que se julgam sempre certas em tudo.

3.3. Não tolera receber críticas

- “não recebe com naturalidade as críticas”, existem dois tipos de críticas, as construtivas e as destrutivas. As destrutivas são as que não contribuem com o bem daquilo que realizamos e não devemos dar importância a elas, porém as construtivas são feitas para melhorar o que fazemos.
- “tende a reagir agressivamente”, veja como reagiu o rei Uzias:
“Então Uzias se indignou; e tinha o incensário na sua mão para queimar incenso. Indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes, na casa do Senhor, junto ao altar do incenso.”
2 Cr 26.19 
Professor(a), leia o contexto no Texto Bíblico Básico para saber em que circunstâncias ocorreu o fato.

3.4. É resistente às mudanças necessárias

“resistente às mudanças”, em muitos casos algumas coisas erradas em nossas vidas só são afastadas se fizermos mudanças profundas.
“lógica perversa”, é a lógica de que se a pessoa se acha melhor, então não precisa mudar nada.

3.5. Incomoda-se com o sucesso dos outros

“sente-se confrontado”, ele se incomoda por não ser ele a pessoa a ter o sucesso.
“profundamente desconfortável”, alguns se esforçam para não parecer que estão incomodados com a notícia da conquista dos outros, principalmente no meio cristão. Algumas pessoas passam anos insatisfeitas com as vitórias de outras sem confessar ou deixar transparecer.

3.6. Costuma ser preconceituosa

- “embrião do preconceito”, preconceito é um conceito pré formado sobre algo ou alguém, os orgulhosos julgam as pessoas antes de conhecê-las bem e por isso ocorre sérios preconceitos.
“sentimento deletério”, deletério é aquilo que é danoso, nocivo, pernicioso, ou prejudicial.
“ignorância sobre si”, a pessoa não se conhece, não sabe que é pó, que uma hora pode estar bem e noutra pode estar num leito de hospital.

4. CONSEQUÊNCIAS DO ORGULHO NA VIDA DO REI UZIAS

“iguala-se a Lúcifer e a Adão”, na verdade podemos dizer que ele iguala-se mais a Lúcifer, pois o maior erro de Adão não parece ter sido o orgulho. Porém o erro de Lúcifer foi totalmente o orgulho, a altivez, a soberba.
“tornam-se apenas reedições”, não existe pecado tão novo que nunca tenha sido cometido no passado.
“levaram-no a destruição”, ele não mediu as consequências antes de agir, isso acontece com aqueles que estão com o orgulho enraizado no coração.
“severamente punido pelo Senhor”, Uzias era uma figura pública e se as atitudes dele ficasse sem uma severa punição, então o povo não repeitariam mais os sacerdotes do Senhor e nem o santo Templo.
“processo de exclusão social”, para aquele que queria tanto aparecer como grande diante da nação, só restava o anonimato.





    A essência do orgulho
Por ESCOLA BEREANA – ADVEC

O orgulho, você está vendo, é totalmente sem fundamento, e portanto estúpido e irracional (veja Provérbios 20:32).   A pessoa orgulhosa é sábia aos seus próprios olhos (Provérbios 3:7; Romanos 12:16), daí não ser aberta ao ensinamento ou ao conselho (Provérbios 9:7-12 e outros). A pessoa "superior" pode posar como adoradora, mas presume conhecer melhor do que Deus como se deve adorar (veja 2 Crônicas 26:16; Mateus 15:7-9), sua adoração realmente saindo de sua própria vontade (Colossenses 2:23). O orgulho pode ser refletido em soberba vazia e jactanciosa (Romanos 1:30; 2 Timóteo 3:2); ou na presunção de que se tem mais domínio sobre a vida do que realmente se tem (Tiago 4:16 e contexto); ou em pretensiosa exibição com respeito a coisas materiais (1 João 2:16). Pode ser visto num ar de superioridade, "olhar altivo" (Provérbios 6:17; Salmo 101:5; Provérbios 21:4), num falar insolente (Salmo 17:10), no orgulho sendo usado como um colar (Salmo 73:6). Pode mostrar-se no trajar e na postura em geral (Isaías 3:16-26). O orgulho mostra-se no tratamento desdenhoso de pessoas "inferiores" (Lucas 18:9; Romanos 14:3). O orgulho pode levar certo destemor e excesso de confiança com respeito a tentação e pecado (Provérbios 14:6; Mateus 26:31-35; 1 Coríntios 10:12). O orgulho pode levar um professor a colocar-se como um modelo pelo qual os mestres devem ser julgados (2 Coríntios 10:12), o professor orgulhoso sempre ganhando perfeita pontuação, uma vez que ele próprio é o modelo.

Talvez devêssemos falar em matá-lo, em vez de curá-lo (veja Colossenses 3:5). Tiago chama o mundano soberbo ao arrependimento: "...limpai vossos corações ... humilhai-vos..." (Tiago 4:6-10). Naturalmente, precisamos primeiro reconhecê-lo e convencermo-nos. A Escritura é o meio de Deus para esse fim (veja Romanos 3:20; 7:7). Mas o mero crescimento intelectual só pode levar a um orgulho aumentado (1 Coríntios 8:1). Precisamos ler com oração para que Deus nos ensine, nos convença e nos corrija. A Palavra precisa tornar-se o espelho no qual nos vemos (Tiago 1:2225), expondo o pecado escondido no âmago (Salmo 19:11 e seguintes).
Mas ainda que possamos nos arrepender em lágrimas de
manifestações específicas de orgulho, ele tem raízes profundas e livrar-nos de falsos padrões de pensamento pode ser luta de toda uma vida. Contudo, o Grande Médico receitou alguns remédios bons, começando (como dito acima), com doses regulares de Escritura, recebidas com muita oração.

A observância semanal da Ceia do Senhor pode também funcionar na destruição do orgulho. Tudo sobre o esquema da redenção é destrutivo do orgulho humano. Deus não usou a sabedoria ou o poder humano e, assim, arranca a vanglória (1 Coríntios 1:19,31). "Onde pois a jactância? Foi de todo excluída" (Romanos 3:27; veja 4:2). A salvação pela graça exclui a vanglória humana (Efésios 2:9). É-nos permitido gloriar-nos no Senhor (1 Coríntios 1:31) e seu cumprimento na cruz (Gálatas 6:14) A meditação concentrada ao pé da cruz pode destruir o orgulho.
Reconheça sua própria responsabilidade pelo pecado. Examine sua própria obra, em vez de fazer comparações com a de outros. Isto ajudará a evitar a ilusão de que somos algo quando nada somos (Gálatas 6:1-5).

"E todos nós, com o rosto desvendado," fixemos os olhos na "glória do Senhor" (2 Coríntios 3:18), Aquele cingido pela tolha (João 13:1-5), e deixemos isto transformar-nos em Sua imagem, como a presença de Jeová fez a face de Moisés brilhar. Pratique como servo, colocando os outros como se fosse acima de você (veja Efésios 5:21; Filipenses 2:1-4).
Finalmente, se a luta for dura, mas se você é sincero, entregue-se inteiramente a Deus, orando para que Ele lhe ensine humildade. Ele sabe como rebaixar aqueles que "andam no orgulho" (Daniel 4:37 no contexto; veja Jó 40:3-5; 42:1-6). Mas fique de sobreaviso! Você pode estar pedindo dor. Algumas vezes a dor e a humilhação parecem ser o único meio pelo qual a humildade pode ser aprendida. Mas quando elas chegarem, lembre-se de que você orou pedindo; e não se faça de cego à lição.

                                     

                                          CAP 19 - SERMÃO V2
            O PECADO DE ORGULHO

O orgulho foi o primeiro pecado cometido pelos seres humanos. Ele teve sua origem em Lúcifer, o filho da manhã, o qual o passou à mãe de nossa raça. É um pecado universal da raça humana, e tão natural ao homem pecador, que ele cresce no coração como mato num jardim. É um pecado com milhões de vidas; parece impossível matá-lo; brota naquilo que devia envenená-lo; gloria-se em sua vergonha. O orgulho tem milhões de formas, e por causa de sua mudança perpétua não pode ser capturado. Parece impossível segurá-lo; e esse bicho escorrega de suas mãos e aparece de outra forma, mangando de sua perseguição inútil.
É um pecado inconsciente. Ninguém tem mais orgulho do que aqueles que pensam que não tem nenhum. Gloriar-se de humildade é tornar um banho de orgulho.

"Ao levar de sua cama de enxofre, quando raiou o dia, o Diabo foi passear para dar uma olhada em sua fazendinha confortável do mundo, e ver como ia seu rebanho.
Ele passou por uma chácara com uma garagem dupla, uma chácara de gentileza; e reconheceu com um sorriso, que seu pecado preferido é o orgulho que imita a humildade." (Robert Southey).
É um pecado perigoso. "Deus resiste aos soberbos", "O orgulho procede a destruição", etc. O orgulho é a tocha que ateia o inferno e toca fogo no mundo. Ele mataria Deus se isso pudesse encher seu trono, C. H. Spurgeon. É um pecado que afronta a Deus, acusando a justiça divina como Nabucodonosor fez e o anti-Cristo fará. Não é só o primeiro a chegar, mas o último a sair. Em seus últimos momentos de vida, John Knox teve um conflito violento com a sua justiça própria, apesar de ter pregado contra ela com toda sua força.
O orgulho é o cabeça da iniquidade. Não há nada horrível demais para ser cometido. Ele pega aquilo que é melhor e torna-o contra Deus. Vamos tentar acertar as flechas da verdade nesta coisa pegajosa, e que o Espírito Santo ponha veneno nestas flechas. Vamos dar uma olhada em algumas das coisas, que são boas em si, mas que são transformadas pelo orgulho contra nosso bem.

1. O ORGULHO DA RIQUEZA. É difícil ser rico e não ser orgulhoso. Deus disse ao rei de Tiro: "?eleva-se o teu coração por causa do teu poder", Ezequiel 28:5. Tiago 5:2 diz: "As vossas riquezas estão apodrecidas e os vossos vestidos estão comidos da traça". Lemos em 1 Timóteo 6:17: "Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos". As riquezas são boas em si, mas o orgulho as transforma em armadilhas. 1 Timóteo 6:9 diz: "Mas os que querem ser ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína".

2. O ORGULHO DA BELEZA. A Bíblia diz em Ezequiel 28:17: "Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti". Lúcifer era o querubim ungido na montanha (reino) de Deus. No cemitério da vergonha humana jazem muitas mulheres que caíram por causa da sua beleza. Cuidado com tua beleza, ó filha dos homens, pois o orgulho se oculta em teu seio, para tornar tua beleza contra ti!

3. O ORGULHO DA MORAL. Os homens falam sobre moral, porque têm um conceito muito insignificante sobre o pecado. Eles se acham bons, porque não cometeram o que o mundo chama de atos repulsivos de imoralidade. Mas ninguém é bom só porque não fez tantas coisas ruins como outras pessoas. A falha em reconhecer o pecado é pecado; menosprezar o pecado em pensamento é magnificá-lo na realidade; o maior pecador é aquele que pensa
que não tem pecado. A justiça própria nega a Palavra de Deus e necessidade de sangue de Cristo para a salvação.

Spurgeon disse: "Amados, o orgulho é tecido na própria urdidura e trama de nossa natureza, e só nos livraremos dele quando estivermos enrolado em nossa mortalha. É de admirar que quando oramos - quando tentamos usar expressões humildes - estamos sendo traídos pelo orgulho. Um dia destes, achei-me ajoelhado e usando expressões tais como: "Ó Senhor, lamento-me diante de Ti, pois jamais deveria ser um pecador como eu sou. Jamais deveria ter me revoltado e rebelado contra Ti como fiz. Havia orgulho nisso; por que quem sou eu? Havia maravilhado nisto? Deveria saber que sou tão pecador, que não é de admirar que tenha me extraviado. Era de admirar que não fora pior, e crédito devia ser dado a Deus, não a mim. Por isso quando tentamos ser humildes, muitas vezes estamos mesmo correndo para o orgulho. Que assim é o que vemos todos os dias. Uma pessoa que é inimiga de Deus, orgulhosa de sua honestidade, e mesmo assim ainda rouba Deus; orgulhosa de sua castidade, e mesmo assim sabe que seus pensamentos estão cheios de lascívia e impureza; orgulhosa de elogio dos amigos, enquanto sabe que tem a culpa de sua própria consciência e a de Deus. É uma coisa estranha e espantosa pensar que o homem deva sentir orgulho, quando não há motivo para isto. Um bocado de barro vivo - depravado e sujo, um inferno vivo e ainda orgulhoso".
"Eu, o filho perverso de alguém que roubou o jardim de seu mestre, alguém que desperdiçou tudo o que tinha pelo suborno desprezível de uma única mordida! E ainda orgulhoso de meus ancestrais! Eu, que vivo da caridade de Deus, sentir orgulho de minha riqueza, quando não tenho nem mesmo um só níquel com o qual me abençoar, a não ser que Deus escolha me dar. Eu, que vim nu a este mundo, e nu vou sair! Eu, orgulhoso de minhas riquezas, que coisa estranha! Eu, tão selvagem como um jumentinho, um tolo que não sabe nada, orgulhoso de minha educação! Oh! que coisa estranha este tolo chamado homem, chamar a si mesmo doutor, fazendo-se o mestre de todas as artes, quando na verdade não é mestre de nada. E, oh! o mais estranho de tudo, é que o homem com um coração enganoso e cheio de toda espécie de concupiscência ruim, e idolatria, e adultério, e cobiça, ainda fale em ser um sujeito de bom coração, e glorie-se em si mesmo por ter pontos positivos a seu favor, o qual merece a veneração dos amigos, ou pelo menos alguma consideração do Altíssimo. Oh! natureza humana, esta então é tua própria condenação, que sejas tão insanamente orgulhosa, quando não é nada do que te orgulhares. Escreva abominável sobre isto. A glória abandonou para sempre a natureza humana. Ela é irremediavelmente louca, decrépita e depravada".

4. O ORGULHO DA ORTODOXIA.

Aqueles que entre nós conhecem algumas verdades a mais que os outros, não sabem o perigo que correm de estar cheios do orgulho da ortodoxia. Se tivermos uma sã consciência quanto à verdade de Deus, a glória pertence a Ele. Os que não conhecem a verdade são culpados, mas os que a conhecem, não devem se sentir elogiados. É a luz de Deus que vemos a luz.

Há outras maneiras de ficar orgulhoso também, observa elas também sem comentário.

5. O ORGULHO DA POSIÇÃO.
6. O ORGULHO DA ESPIRITUALIDADE.
7. O ORGULHO DA COMUNIDADE.
8. ORGULHO DA DENOMINAÇÃO.

O orgulho é egoísmo. amar a si mesmo. Adcock disse que havia 66 organizações no país, cujo propósito declarado era servir aos outros, e ainda assim havia mais egoísmo no mundo do que antes. Devemos agradecer tudo o que temos como vindo de Deus, em vez de acharmos que somos merecedores.

Cristo mostrou desprezo pelo orgulho humano. Ele mostrou Seu desprezo pelo orgulho das riquezas, vindo ao mundo de uma mãe pobre demais, tanto de riqueza como de posição social, para exigir um quarto na hospedaria. Ele mostrou Seu desprezo pelas bênçãos da comunidade, fazendo Seu lar na menosprezada aldeia de Nazaré. Também mostrou Seu desprezo pelo orgulho da posição social, comendo com publicanos e pecadores. Jesus mostrou Seu desprezo pelo poder político, recusando-Se a tornar qualquer partido no governo civil do mundo - recusando-Se, até mesmo, a ajudar a estabelecer um estado. Ainda mostrou Seu desprezo pelo orgulho da reputação sendo sentenciado à morte como um criminoso, numa cruz romana - Jesus Cristo desprezou a vergonha.
Tiago 4:6: "Antes da maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos; dá, porém graça aos humildes".

Provérbios 16:18: "A soberba procede a ruína, e altivez do espírito precede a queda".
Provérbios 11:2: "Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria".
1 João 2:16: "Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo".


ORGULHO NA BÍBLIA

Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor. Estaremos abordando neste estudo  um dos temas mais importantes para a Igreja na atualidade que o combate ao orgulho espiritual de uma boa parte dos crentes dentro da Igreja e no exercício da função ministerial. Vamos acompanhar!

"O que a Bíblia diz sobre o orgulho?"

Há uma diferença entre o tipo de orgulho que Deus odeia (Pv 8:13) e o tipo de orgulho que sentimos por fazer algo bem feito. O tipo de orgulho que surge de sermos justos aos nossos próprios olhos é pecado e Deus odeia isso porque atrapalha a nossa aproximação dEle. Salmo 10:4 explica que os orgulhosos estão tão cheios de si que seus pensamentos estão longe de Deus: “Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus”. Esse tipo de orgulho arrogante é o contrário do espírito de humildade que Deus procura: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3).

Os “pobres de espírito” são aqueles que reconhecem sua falência espiritual e sua falta de habilidade de se aproximar de Deus se não fosse por Sua divina graça. Os orgulhosos, por outro lado, são tão cegos por causa de seu orgulho que acham que não precisam de Deus ou pior, que Deus deve aceitá-los do jeito que são porque eles merecem a Sua aceitação.
Por todas as Escrituras, podemos ler sobre as conseqüências do orgulho. Pv 16:18-19 nos diz: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos.” Satanás foi expulso do céu por causa de seu orgulho (Is 14:12-15).

Ele teve a audácia egoísta de tentar tomar o lugar de Deus como o que reina o universo. No entanto, Satanás será lançado no inferno no julgamento final de Deus. Para aqueles que se erguem em rebelião a Deus, há nada mais em seu futuro a não ser desastre: “Porque me levantarei contra eles, diz o SENHOR dos Exércitos, e extirparei de babilônia o nome, e os sobreviventes, o filho e o neto, diz o SENHOR” (Is 14:22).

Orgulho já impediu que muitas pessoas aceitassem a Jesus como seu Salvador pessoal. Recusar a admitir o próprio pecado e que não podemos fazer nada com nossos próprios esforços para merecer a vida eterna tem sido uma pedra de tropeço para muitas pessoas. Não devemos ter orgulho de nós mesmos, mas se queremos nos gloriar, então devemos proclamar as glórias de Deus. O que dizemos sobre nós mesmos não significa nada no trabalho de Deus. É o que Deus diz sobre nós que faz a diferença (2 Co 10.13).

Por que orgulho é um pecado? Orgulho é dar a nós mesmos o crédito por algo que Deus realizou. Orgulho é dar a nós mesmos a glória que pertence só a Deus. Orgulho é, em essência, louvor próprio. Nada que realizamos nesse mundo seria possível se não fosse Deus nos capacitando e sustendo. Por isso é que devemos dar a Deus a glória – por que só Ele é digno de recebê-la.

1. O orgulho conduziu a Lúcifer do céu ao inferno.

Na Bíblia, Deus nos mostra que toda reação de orgulho tem sua punição. A maior demonstração de orgulho e a maior queda de todas é a do anjo Lúcifer, uma palavra do Latim (lucem ferre) que quer dizer "portador de luz". Da ordem dos querubins, Lúcifer era um anjo poderoso. Seu poder e sua beleza, entretanto, levaram-no a se achar igual ou melhor que Deus. Em Ezequiel, capítulo 28, versos de 1 a 19, o orgulho do rei de Tiro é comparado ao de Lúcifer. Diz o texto:
“Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estava no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei.”
Em Isaías, cap. 14.12- 20, a queda de Nabucodonosor também é comparada à queda de Lúcifer:
“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.”

2. O orgulho levou ao rei Ezequias mostrar as riquezas, ouro e armas aos inimigos babilônicos

A profecia que vamos estudar neste programa está registrada em 2 Re 20: 17-18 “Eis que vêm dias em que tudo quanto houver em tua casa, e o que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado a Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o Senhor. E ainda até de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, tomará, para que sejam eunucos no paço do rei de babilônia”.
Esta profecia foi feita por Isaías, nos dias que Ezequias era rei de Judá, mais ou menos no ano de 713 AC. Ezequias reinou em Jerusalém de 716 a 687 AC. Para entendermos o porquê desta profecia, devemos voltar um pouco na história. O rei Ezequias estivera doente. Chorou e pediu a Deus para viver um pouco mais e acabou ganhando mais quinze anos de vida. Ezequias pediu um sinal da parte de Deus, como confirmação, de que sararia, e este sinal envolvia o recuo da sombra do relógio de Acaz em dez graus. Em Babilônia, sábios que estudavam os astros, notaram este fenômeno na natureza e descobriram que isto era fruto de um sinal favorável de Deus a Ezequias.

Uma comissão foi enviada para cumprimentar o rei de Judá pela cura e oferecer presentes. Os Babilônicos não estavam em evidência no mundo nessa época, mas sim os Assírios. Muitos comentaristas dizem que os presentes tinham provavelmente a intenção de encorajar Ezequias a também se revoltar contra os Assírios.

Merodaque-Baladã, que era o rei de Babilônia, ao enviar os mensageiros esperava entregar presentes e buscar apoio político para as suas novas conquistas. Os embaixadores, porém, foram surpreendidos com a postura do rei de Judá. (2 Re 20.13) conta que “Ezequias recebeu os mensageiros e lhes mostrou toda a casa de seu tesouro, a prata, o ouro, as especiarias, e os melhores ungüentos, a sua casa das armas, e tudo o que havia nos seus tesouros; coisa alguma houve que não lhe mostrasse, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio”.

Sem dúvida um dos objetivos de Merodaque-Baladã era buscar mais informação sobre o Deus com poder de fazer a sombra de o sol regredir dez graus. Ezequias perdeu a grande chance de mostrar a grandeza do seu Deus. A oportunidade estava ali, diante de seus olhos, para mostrar aos viajantes do outro lado do Jordão as maravilhas do Deus do céu. Mas o orgulho e a vaidade tomaram posse do coração de Ezequias e esqueceu por completo o milagre recebido.
Ah! Amigo ouvinte, como é fácil, após sermos grandemente beneficiados, esquecermos do nosso benfeitor. Muitos já estiveram à beira da morte e ali, no desespero, fizeram muitos propósitos, muitos votos, muitas promessas. Só que, após a recuperação, foram esquecendo aos poucos da bênção recebida.

Para Ezequias era mais fácil e interessante falar das conquistas, dos armamentos, dos tesouros e de sua corte. Como é fácil para o ser humano destacar seus feitos, suas riquezas, seu poder, sua inteligência. Em resumo: falar de si mesmo e esquecer-se de Deus.
O profeta Isaías, que viveu em Jerusalém nos dias dos reis Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, profetizou que esse mesmo povo voltaria, não para trazer presentes, mas para levar toda a riqueza que foi mostrada, inclusive os filhos do próprio Ezequias que seriam levados como escravos. Esta profecia demorou mais de um século para ser cumprida. Tanto Ezequias, como Isaías, não presenciaram o cumprimento. Mas no ano de 605 AC, Nabucodonosor, rei de Babilônia invadiu Judá. 2 Re 24:1,13 e 14 relata: “Nos dias de Jeoaquim subiu Nabucodonosor…e invadiu a terra…Tirou dali todos os tesouros da casa do rei e despedaçou a todos os vasos de ouro, que fizera Salomão, rei de Israel… 

Deportou de toda a Jerusalém, como também todos os príncipes, todos os homens valentes, dez mil presos, e todos os artífices e ferreiros; ninguém ficou senão o povo pobre da terra”. Todo o relato está nos capítulos 24 e 25 de II Reis.
Perceba que cerca de cem anos antes o profeta Isaías tinha profetizado sobre este momento. A primeira invasão dos babilônicos ocorreu em 605 AC. Em 589 Nabucodonosor voltou e cercou Jerusalém. O sitio começou no nono ano de Zedequias e só terminou no décimo primeiro ano, no quarto mês. Pelos números, foi um longo período de cerco. A fome foi apertando e, então, numa noite, o muro foi arrombado e os homens de guerra de Judá fugiram, inclusive o rei. Mas não tiveram sucesso na fuga, o exército inimigo os alcançou e o que aconteceu foi de uma verdadeira chacina. 2 Re 25:67 diz: “Então prenderam o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla, onde foi pronunciada a sentença contra ele. Aos filhos de Zedequias degolaram na presença dele, e a ele lhe furaram os olhos, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram para Babilônia”.

O que chama a minha atenção foi o que motivou esta profecia. Na minha maneira de ver foi o orgulho. O rei Ezequias, após ter uma das maiores bênçãos de Deus, a da saúde, não aproveitou para testemunhar do Deus do céu para os seus visitantes. O rei orgulhoso apenas se preocupou em mostrar riquezas, ouro e armas.

3. Nabucodonosor virou um animal irracional por causa do orgulho

Nabucodonosor era um homem, orgulhoso, vaidoso, arrogante e prepotente, ao ponto de olhar para as construções magníficas em Babilônia, dentre elas os jardins suspensos, e achar que tudo aquilo foi feito através do seu poder. E que aquilo tudo era para sua glória. Que coisa terrível! O homem exaltando-se a si mesmo e querendo usurpar o lugar de Deus. Mas como o Deus Vivo não divide a Sua Glória com homem algum, declarou a Sua sentença a Nabucodonosor.
Primeiro Deus o alertou dando-lhe um sonho. Daniel o interpretou através do ministério que recebera de Deus. Daniel revelou ao rei, que a sentença dele, dada por Deus, seria viver como um animal. Mas Nabucodonosor fez pouco caso da Palavra de Deus e pagou muito caro por isso.

Hoje, quantos faz pouco caso da Palavra de Deus!
Deus os avisa em sonhos, como fez com Nabucodonosor; usa profetas, e eles não acreditam. Dizem até que o profeta não é de Deus. Preferem ter as suas vidas fundamentadas na mentira. Enchem-se de orgulho e vaidade, exaltando seus nomes e a si mesmos e deixando de lado o Nome que é sobre todos os nomes - JESUS.

Quantos, por causa de seus títulos são orgulhosos! Abrem a boca, e vaidosos dizem: Sou Bacharel em Teologia, Doutor em Divindade, Apóstolo Primaz, PHD em Teologia, e tantos outros títulos ridículos e inúteis, ao quais os homens inventaram para se destacar dentre os outros.
Eu nunca vi Jesus se preocupando com títulos e nem dando títulos a ninguém. O maior título que um homem pode ter é o de SERVO, e esse é o maior de todos. Ele disse: “Basta ao servo ser igual ao seu Senhor”. Se você é um servo, deixa que Ele apareça. João Batista disse: “Importa que Ele cresça e eu diminua”. Quantos estão se exaltando a si mesmos a ponto de querer aparecer mais do que Deus!
Observe que quando Deus decreta a sentença de Nabucodonosor, Ele lhe dá um tempo para se arrepender. Deus lhe deu um ano para que se arrependesse e ele não se arrependeu. Deus jamais pune um inocente, mas ao culpado Ele não tem por inocente. E logo foi cumprida a sentença de 

Nabucodonosor. Essa sentença não foi como muitos afirmam: Que ele ficou louco, e pensava que era um animal. Assim está registrado na Bíblia: “No mesmo instante, se cumpriu à Palavra sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves.” (Dn 4:33). Está claro que Nabucodonosor virou um animal durante sete anos. Até que reconheceu a soberania de Deus. E entendeu que nesse mundo nada temos e nada somos, se o Senhor dos senhores não estiver no controle das nossas vidas.

Deus falou para Nabucodonosor: “Passou de ti o teu reino” (v. 31). E na mesma hora ele foi tirado dentre os homens, e foi humilhado, zombado e escarnecido por todos. Quem diria, o “grande” rei Nabucodonosor virou um bicho! Teve que engolir seu orgulho, vaidade, arrogância, prepotência e ao invés de estar comendo as mais finas iguarias do palácio, foi comer capim.
É assim que Deus faz: abate os soberbos de tal maneira que causa espanto aos que estão ao seu redor.
Deus mostrou através da vida de Nabucodonosor o que Ele faz com os homens arrogantes, prepotentes, soberbos, vaidosos e orgulhosos. Ele faz com que comam esterco, até que aprendam a humilhar-se diante da Sua face.
Hoje, através desse estudo, Deus fala para ti: se não te arrependeres, passará de ti o teu reino, passará de ti o ministério que um dia Eu te dei; pois Eu dou e Eu tiro. Passará de ti a vida e morrerás e não viverás.

Se não te arrepender Deus te humilhará, te abaterá e te transformará em um bicho. Pois é nisso que o homem se transforma se não tiver a presença de Deus em sua vida. Será como um animal que não tem espírito, e não tendo espírito perderá a comunhão com Deus. “Pois o Espírito Santo testifica com o nosso espírito, que somos filhos de Deus.”
Arrepende-te! Dê a Deus toda a Glória que Lhe é devida. Pois o teu orgulho já chegou até aos céus, já subiu até as narinas de Deus, e se não reconheceres e confessares o teu pecado, tua sentença será decretada e executada.

Muitos se mascaram de uma falsa humildade. Mas quando o assunto é dinheiro, posição e justiça colocam-se em um pedestal e pisam em todos os que estão em sua frente.
Quantos estão na posição de liderança, usufruindo do bom e do melhor, e os membros de sua igreja estão, muitas das vezes, passando necessidades. O dinheiro dos dízimos e das ofertas é somente para cumprir o capricho da esposa, e dos filhos e os seus próprios caprichos. Mas cuidado, o teu reino será tirado de ti, se não te arrependeres!

O Deus da Bíblia não dorme e não tosqueneja, pois Ele é o Fiel Guarda de Israel. Ele age na hora certa e no tempo certo. Ele abate os soberbos e dá graça aos humildes.
Como está o teu coração? Está cheio de orgulho, inveja, soberba, arrogância? Você bate no peito e diz: Eu sou eu tenho, eu faço! Cuidado, Nabucodonosor também agia assim! E olha qual foi a sua 
sentença!

Você acha que tudo o que tem acontecido na sua igreja é por mérito seu? Cuidado, Esse foi o grande pecado de Nabucodonosor! Ele quis uma glória que não era dele.
Você acha que só você está certo, que todos têm que se curvar a você? Cuidado, você será abatido e humilhado!

Quantos estão atrás dos púlpitos, cheios de orgulho, vaidade, se acham estrelas, cobram para pregar, cobram para cantar. Enquanto Jesus disse: “De graça recebei de graça daí”.
O que rege as suas igrejas não é mais a Bíblia, mas sim os seus próprios conceitos e interesses. Fazem amizades com políticos para usufruírem dos “bens” que esses podem trazer para suas “igrejas”. Os tais que assim pensam e agem são miseráveis e hipócritas, pois Cristo Jesus nunca fez e nem ordenou que os seus discípulos fizessem alianças com nenhum político. Ele disse: “O meu reino não é desse mundo”.

O Senhor está te dando à chance de se humilhar debaixo da sua potente mão. Deixe de lado o orgulho, e reconheça que tudo foi feito por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. O que você “é” hoje é por misericórdia de Deus. Depois que Nabucodonosor reconheceu que Deus é o único Senhor, Ele fez várias declarações a respeito de Deus, uma delas foi: “Deus pode humilhar aos que andam na soberba” (v. 37b). Não se esqueça de que Ele não mudou, Ele ainda é o mesmo, e resiste aos soberbos.

4. O orgulho causou a lepra em Naamã

A história de Naamã começa com o seu heroísmo. Era herói de guerra. Um homem com muitas condecorações.
No entanto, em sua própria casa, para os que o conheciam na intimidade, sabiam que por baixo daquela roupagem de aparências, havia uma deficiência grave - lepra. Era um herói lá fora, mas para os íntimos um leproso. Para os de fora um homem conceituado, para os seus, um homem derrotado na intimidade.

Quantos que conhecemos que não estão na mesma situação?
Ostentam uma aparência de espirituais, mas interiormente estão imundos. São heróis por fora, mas interiormente deficientes, e por isso derrotados. A lepra aqui simboliza o pecado.
Dizem que Naamã sofria de duas enfermidades, uma no corpo e outra na alma – a lepra e o orgulho.

O Senhor Deus tratou destas enfermidades curando a principal – o orgulho. Quando chegou na casa de Eliseu, pensava o comandante que seria saudado com pompa, todavia o profeta apenas mandou um recado dizendo a ele que se banhasse sete vezes no rio Jordão. O tratamento recebido feriu o orgulho do velho comandante que se negava a descer humildemente de sua carruagem e obedecer a direção dada pelo homem de Deus. Depois de ser convencido pelos seus companheiros, por fim aceitou. Seu processo de cura começou:
Desceu de sua carruagem de orgulho, despiu-se da roupagem da falsa aparência, acatou a orientação do homem de Deus, submergindo no rio Jordão, saiu de lá com uma pele nova, mais principalmente com um coração novo.

5. O orgulho do rei Uzias o conduziu à morte física e espiritual
O rei Uzias não soube valorizar o seu reinado e nem a riqueza do seu conhecimento, e quando isso acontece o individuo termina sendo ofuscado pela insensatez. “Todavia o homem que está em honra não permanece; antes é como os animais, que perecem. ... .” (Sl 49:12).
Enquanto ele foi fiel a Deus, ele foi vitorioso em várias praticamente todo o seu reinado

Diz A Palavra que ele:
- venceu várias guerras
- o povo recolhia os impostos fielmente
- edificou torres em Jerusalém
- edificou torres no deserto
- cavou muitos poços
- tinha muitos gados
- tinha muitos lavradores
- investia na agricultura
- possuía um exército numeroso e de homens capacitados que sabiam usar bem as armas
- eram 397.500 homens, todos com escudos, lanças, couraças, capacete, arco e flechas
- mandou inventar e fabricar máquinas para atirar flechas
- era um rei que investia em seu reinado

Deus o prosperou, o progrediu tanto, que o rei Uzias se tornou muito poderoso e sua fama correu muito longe – diz A Palavra.
E essa história verídica que tinha tudo para ter um final feliz, teve um final desastroso. Diz A Palavra (versículo 16 ), que depois de se tornar poderoso, o orgulho tomou conta do seu coração e veio a sua queda ( Ler v 16-20)

Quando Deus nos prospera, seja em que área for de nossa vida ( secular, ministerial, afetiva), devemos vigiar de todas as formas, porque é justamente quando estamos no auge de nossa carreira, no topo da nossa felicidade e realizando os nossos maiores sonhos, que o diabo vai fazer de tudo para tentar nos destruir.
Quando você está levando uma vida de “meiocrente”, sem compromisso com a obra de Deus, sem dar oportunidade a Deus de te prosperar, você não incomoda tanto o diabo, mas quando você começa a buscar ao Senhor, a se santificar, começa a ar frutos, aí o diabo vem com determinação para de derrubar. É nessa hora que nossa vigilância deve ser redobrada.

Temos visto muitos homens de Deus, que são empresários, políticos, profissionais liberais, que chegaram ao topo como chegou o rei Uzias, deixando o orgulho tomar conta de seu coração e inevitavelmente vem a queda. O rei Uzias ficou marcado pela lepra e terminou seus dias sozinhos, isolado, separado de sua família. Muitos tem ficado marcado pela vergonha, pela corrupção, pelo escândalo e terminam seus dias esquecidos, pobres, cativos aos diabos.

O orgulho tem sido a causa da derrota de muitos servos de Deus. Porque o orgulho é um sentimento que muitas vezes não percebemos, mas o alimentamos em nossa alma com nossas atitudes e pensamentos altivos, e se não o arrancamos de nós, ele nos destrói. Deus não tem condescendência com aqueles que ferem seus princípios e tenta usurpar o lugar o outro, principalmente se o lugar é o lugar do sacerdote. O rei Uzias tentou usurpar as funções sacerdotais e Deus o feriu e não o poupou. Muitos tem sido feridos por deus e acham que o diabo é que os tem atingido, mas em muitos casos é o próprio Deus quem nos fere.

6. O orgulho do Rei Davi causou uma grande destruição em Israel.

A história de Davi proporciona um dos mais impressionantes testemunhos que já foram dados quanto aos perigos que ameaçam a alma, provenientes do poderio, das riquezas e da honra do mundo – coisas estas que são as mais avidamente desejadas entre os homens. Poucos já têm passado por uma experiência mais bem adaptada a prepará-los para suportarem tal prova.

A primeira parte da vida de Davi, como pastor, com suas lições de humildade, trabalho paciente e terno cuidado pelos seus rebanhos; a comunhão com a natureza na solidão das colinas, desenvolvendo o seu gênio para a música e poesia, e dirigindo seus pensamentos ao Criador; a longa disciplina de sua vida no deserto, pondo em exercício a coragem, constância, paciência e fé em Deus, foi designada pelo Senhor como preparo para o trono de Israel.

Davi desfrutara experiências preciosas do amor de Deus, e fora ricamente dotadas do Seu Espírito; na história de Saul vira a completa inutilidade da mera sabedoria humana. E, todavia, o êxito e a honra mundanos de tal maneira enfraqueceram o caráter de Davi que ele foi repetidos vezes vencidas pelo tentador.

Relações com os povos pagãos determinaram o desejo de seguir seus costumes nacionais, e despertaram a ambição das grandezas mundanas. Como o povo de Jeová, Israel deveria ser honrado; mas, aumentando o orgulho e a confiança em si mesmos, os israelitas não estavam satisfeitos com essa distinção.

Preocupavam-se de preferência com sua posição entre as outras nações. Tal espírito não poderia deixar de convidar à tentação. Com o objetivo de estender suas conquistas entre as nações estrangeiras, Davi resolveu aumentar seu exército, exigindo trabalho militar de todos os que estivessem em idade conveniente.

Para levar isto a efeito, tornou-se necessário fazer o censo da população. Foram o orgulho e a ambição que motivaram esse ato do rei. A contagem do povo mostraria o contraste entre a fraqueza do reino quando Davi subiu ao trono, e sua força e prosperidade sob seu governo. Isso teria a tendência de fomentar ainda mais a confiança em si mesmo, que já era grande, tanto do rei como do povo. As Escrituras dizem: "Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar Israel."( 1 Cr 21). A prosperidade de Israel sob o governo de Davi fora devida à bênção de Deus, em vez de atribuível à habilidade do rei ou à força de seus exércitos. Mas o aumento dos recursos militares do reino daria às nações circunvizinhas a impressão de que a confiança de Israel estava em seus exércitos, e não no poder de Jeová.

Embora o povo de Israel tivesse orgulho de sua grandeza nacional, não olhavam com aprovação o plano de Davi, de estender tão grandemente o serviço militar. O alistamento proposto causou muito descontentamento; conseqüentemente, julgou-se necessário empregarem-se os oficiais militares em lugar dos sacerdotes e magistrados, que haviam anteriormente levantado o censo. O objetivo deste empreendimento era diretamente contrário aos princípios de uma teocracia. Mesmo Joabe objetou, embora sem escrúpulos como até ali se houvesse mostrado.

Ele disse: "O Senhor acrescente ao Seu povo cem vezes tanto como é; porventura, ó rei meu senhor, não são todos servos do meu senhor? Por que procura isto o meu senhor? Por que seria isso causa de delito para com Israel? Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe; pelo que saiu Joabe, e passou por todo o Israel; então voltou para Jerusalém." A contagem não estava terminada quando Davi se convenceu de seu pecado. Condenando-se a si mesmo, "Davi disse a Deus: Gravemente pequei em fazer tal coisa; porém agora sê servido tirar a iniqüidade de Teu servo, porque obrei mui loucamente". (1 Cr 21:1-8). Na manhã seguinte uma mensagem foi levada a Davi pelo profeta Gade: "Assim diz o Senhor: Escolhe para ti, ou três anos de fome, ou que três meses te consumas diante de teus adversários, e a espada de teus inimigos te alcance, ou que três dias a espada do Senhor, isto é, a peste na terra, e o anjo do Senhor destruam todos os termos de Israel: vê, pois, agora", disse o profeta, "que resposta hei de levar a quem me enviou."( 1 Cr 21:10-12). A resposta do rei foi: "Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as Suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu." 2 Sam. 24:14.

A terra foi ferida com pestilência, que destruiu setenta mil em Israel. O açoite ainda não havia entrado na Capital, quando "levantando Davi os seus olhos, viu o anjo do Senhor, que estava entre a terra e o céu, com a espada desembainhada na sua mão estendida contra Jerusalém. Então Davi e os anciãos, cobertos de sacos, se prostraram sobre os
seus rostos". O rei pleiteou com Deus a favor de Israel: "Não sou eu o que disse que se contasse o povo? E eu mesmo sou o que pequei, e fiz muito mal; mas estas ovelhas que fizeram? Ah! Senhor, meu Deus, seja a Tua mão contra mim, e contra a casa de meu pai, e não para castigo de Teu povo."

O levantamento do censo causara descontentamento entre o povo; todavia eles próprios tinham acariciado os mesmos pecados que determinaram a ação de Davi. Assim como o Senhor pelo pecado de Absalão trouxe juízos sobre Davi, assim pelo erro de Davi Ele puniu os pecados de Israel.

O anjo destruidor detivera-se em seu caminho fora de Jerusalém. Ele ficou sobre o Monte Moriá, "na 
eira de Ornã, jebuseu". Por indicação do profeta, Davi foi ao monte, e ali construiu um altar ao Senhor, "e ofereceu nele holocaustos e sacrifícios pacíficos; e invocou o Senhor, o qual lhe respondeu com fogo do céu sobre o altar do holocausto". 1 Cr 21.16-26. "Assim o Senhor Se aplacou para com a terra, cessou aquele castigo de sobre Israel." 2 Sm 24.25. [1]

7. O orgulho causou a destruição do exército de Faraó.

Faraó Mas Faraó respondeu: Quem é o Senhor para que eu ouça sua voz, e deixe ir à Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei Israel partir ( Ex 5.2).
O Senhor sabia, de antemão, que o coração do Faraó era extremamente duro, resistente, insensível, orgulhoso, arrogante e prepotente. Deus quis que Moisés soubesse previamente o que, ou quem, enfrentaria no Egito, mas fê-lo saber também que o coração do Faraó estava em Suas mãos soberanas. A resistência do Faraó seria tão intensa quanto Deus permitisse e cessaria quando Deus dissesse: "Agora basta!". Deus permitiria a intensidade e a duração da resistência do Faraó para mostrar o Seu poder e a Sua glória.

Na história do Êxodo, dez vezes se diz "Faraó endureceu o seu coração" e dez vezes se diz que "o Senhor endureceu o coração do Faraó".
Deus endureceu o coração do Faraó: Êx 4:21 - 7:3 - 9:12 - 10:1 - 10:20 - 10:27 - 11:10 14:4 - 14:8.
Faraó endureceu o seu coração: Êx 7:13 - 7:14 - 7:22 - 8:15 - 8:19 - 8:32 - 9:7 - 9:35 13:15.
Algumas pragas realmente assustaram o Faraó. Repetidas vezes ele prometeu deixar sair os hebreus e pediu a Moisés para que orasse ao Senhor pedindo-lhe o fim daquelas calamidades. Porém, cessada a praga, o Faraó endurecia o seu coração e voltava atrás na sua palavra (Êx 8:8-15; 8:29-32; 9:27-35; 10:16-20).
Gósen, o distrito dos hebreus, foi atingido pelas três primeiras pragas, mas a partir da quarta foi separado e protegido por Deus.

O Faraó só deixou o povo partir quando, à meia noite, o anjo destruidor ceifou a vida de todos os primogênitos do Egito. Apenas aqueles que estavam no interior das casas com a marca do sangue do cordeiro foram poupados. Deus, assim, aplacou o coração do Faraó; o seu próprio filho morreu e o seu coração ficou destroçado pela dor. Então, ele finalmente deixou Israel partir.
Os egípcios tinham centenas, talvez milhares de deuses: a terra, o rio, o touro, a rã, o gato e, inclusive, o próprio Faraó... Quanta ignorância! Com as dez pragas, Deus destruiu os seus deuses mostrando, assim, que só o Senhor é Deus!

8. O orgulho deixou o fariseu de fora do Reino de Deus.
O fariseu, posto em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este cobrador de impostos (Lc 18.11).

A vida de um fariseu normal era caracterizada pela altivez e soberba, principalmente no que tangia à religião. Estudiosos acreditam que os rabinos se instruíam a agradecer a Deus por não terem sido criados como um gentio, um plebeu ou uma mulher.
Eles eram gratos a Deus por pertencerem à uma classe "superior" de pessoas. Uma das parábolas do livro de Lucas torna esta idéia mais evidente:
O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano. (Lc 18.11).
Indubitavelmente, a falta de modéstia ou insuficiência de coragem dos fariseus para assumir seus pecados publicamente, fazia deles falsos adoradores. No texto acima vimos que o fariseu simulou qualidades de personalidade, julgando a si mesmo alguém de elevado nível espiritual. É muito provável que os fariseus se autodenominavam seres quase perfeitos, intocáveis e superiores aos demais.

Os cristãos de hoje devem cuidar para não perpetrar tal transgressão. Confesso que em muitas ocasiões já senti orgulho e vergonha de declarar diante das pessoas que sou pecador e de reconhecer que também erro. Ser dirigente de louvor e servir em cima de uma plataforma por alguns anos me fez esquecer que sou imperfeito, cheio de falhas. Em quase todas as igrejas, existem pastores e líderes que têm caído com freqüência nesta armadilha. Eles não querem ferir sua reputação e passam a imagem de homens perfeitos aos seus discípulos, com o medo de que suas fachadas espirituais sejam desgastadas. Chegam ao cúmulo de não reconhecer perante o povo que são totalmente dependentes de Deus, devido ao seu horrendo orgulho e soberba.

Segundo os nossos dicionários bíblicos, a hipocrisia consiste em fingir alguém ser aquilo que não é como se estivesse representando ser melhor do que, na realidade, o é. Essa é a base do falso orgulho.
Alguém gostaria de ser algo significativo. Não sendo isso, o indivíduo apresenta ao público uma fachada de bondade que é falsa ou exagerada. Os sinônimos são a dissimulação, o farisaísmo, o fingimento e a falsa pretensão. O ludíbrio sempre faz parte da vida ou dos atos hipócritas.
Como vimos acima, o orgulho está sutilmente ligado à hipocrisia. Os "fariseus" de hoje se acham superiores aos outros e não querem ser humilhados, devido a sua altivez. A propósito, o vocábulo fariseus significa separado. Na época de Cristo, eles não somente se separavam dos outros povos, como também dos outros israelitas, afinal de contas, eles tinham uma imagem a zelar. Mas mesmo sustentando aquela imagem de santos e sábios não conseguiram enganar a Jesus. Como já esclareci anteriormente, não há possibilidade alguma de conseguirmos enganar a Deus. Ele sonda os nossos corações e conhece o nosso íntimo. Não há como se esquivar de Deus. Nenhum tipo de orgulho, hipocrisia e engano, prevalecerão em sua presença.

9.O pastor da Igreja de Laodicéia foi severamente censurado por Jesus

E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera fora frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê, pois zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Ap 3.14-22)

Em 62 dC. a cidade de Laodicéia foi totalmente arrasada por um terremoto, e logo foi reconstruída pelos esforços do seu próprio povo, rejeitando, orgulhosamente a qualquer ajuda de Roma. Portanto, Simboliza a Igreja atual, dos nossos dias, A Igreja Orgulhosa.
A última das sete cartas é dirigida a Laodicéia na qual Jesus Cristo se apresenta como o Amém e testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus. O Amém, Assim Seja uma palavra inalterável e imutável, descreve o caráter de Cristo, o mesmo ontem, hoje e eternamente. Hebreus 13:8.

Cristo através desta carta repreende a mornidão espiritual da igreja de Laodicéia dividida entre a carnalidade e a espiritualidade buscando contato com Deus, mas em conexão com o mundanismo, se contaminando com as pecaminosidades carnais do mundo. Ainda repreende o orgulho e a vida de aparência, mostrando estar rico quando na verdade é pobre, miserável, cego e nu.
O Período histórico profético desta carta corresponde a “Era da Apostasia” ano 1900 d.C até os dias atuais, a igreja dos últimos dias, a atualidade, a época do formalismo e da mornidão espiritual. Uma época que a igreja se desviou das verdades bíblicas se entregando as falsas interpretações e sofrendo com os falsos mestres e falsos profetas. A igreja de Filadélfia –
Este período irá até o arrebatamento da igreja, quando os mornos (Falsos servos de Deus) ficarão na face da terra, pois serão vomitados por Cristo, mas aquele que abrir a porta do coração, Cristo entrará e ceará com ele. A ceia é uma janta, ou seja, ocorre à noite, isto significa que quando tudo estiver escuro sobre a face da terra Cristo arrebatará sua igreja para a grande ceia no reino celestial.

A dura repreensão de Cristo ao anjo da Igreja de Laodicéia continua, ainda destaca a cegueira, sugerindo o uso de colírio para os olhos a fim de restabelecer a visão espiritual através da palavra de Deus. Cristo ainda Aconselha a compra de ouro provado no fogo para o enriquecimento e roupas brancas para que não apareça a nudez. A “compra” é sem dinheiro, sendo realizada através da renúncia ao mundanismo, a si mesmo e ao pecado. As roupas brancas significam viver uma nova vida, uma nova natureza em Cristo, com vestes espirituais de justiça.

10. Por causa do orgulho Pedro negou a Jesus.

Pedro não era somente orgulhoso, ele não tinha domínio próprio, era impulsivo e imaturo. Quando Pedro declara que jamais trairá Jesus, ele acredita em si mesmo. Ele acredita que, diferentemente dos demais, é bom o suficiente para permanecer fiel a Cristo mesmo diante de toda a pressão política e religiosa que os discípulos de Jesus estavam sofrendo

. O que curou Pedro? Como Jesus curou Pedro de seu orgulho, para poder usá-lo? Jesus fez Pedro reconhecer seu orgulho e seu amor por Cristo. Quando Pedro disse: “Senhor, estou pronto para ir contigo até à prisão e à morte” (Lc 22:33), ele estava centrando suas palavras e seus sentimentos sobre si mesmo e acreditando em suas próprias forças. Isso é orgulho. Por que Jesus perguntou a Pedro: “Simão, filho de Jonas, tu me amas?” Essa era a cura do orgulho de Pedro.

O orgulho de Pedro, centrado na ilusão de sua própria auto-suficiência, levou-o a afirmar que jamais negaria Cristo e a negá-lo pouco tempo depois. Não tenho dúvidas de que Pedro, realmente, acreditava em si mesmo quando afirmava que jamais negaria a Cristo. Um dos problemas do orgulho é que ele leva as pessoas a acreditarem em si mesmas, negando a Deus o seu lugar em suas vidas.
Ele deixava de centrar seu discurso em si mesmo e passava a colocar Cristo no centro de suas palavras: “Sim, Senhor; tu sabes que te amo”. Entre “estou pronto” e “tu sabes” existe uma grande diferença: na primeira frase, o “eu” assume papel central. Na segunda, o “tu” [que é Jesus] é que é relevante.

A humildade é Fundamental para nossa comunhão com Deus

Quando Jesus pregou o sermão que define o caráter do verdadeiro discípulo, suas palavras iniciais foram diretas ao coração: "Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3). Ele continuou a pregar durante mais três capítulos, mas muitos ouvintes não o ouviram porque nunca passaram da linha de partida. Mesmo
hoje, a maior parte da mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres arrogantes que não querem mesmo reconhecer a posição de Jesus como Senhor.

Mas Jesus não reduziu os padrões. Ele não abriu uma porta extra para entrarem os arrogantes ou os "quase" humildes. Ele manteve intacto o seu requisito fundamental porque ele reflete a exigência eterna de Deus. Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho que pensava fazer as coisas a seu próprio modo. Ao contrário de toda a sabedoria dos homens carnais, tendentes a adquirir poder e posição, Deus aceita exclusivamente os humildes.

Uma geração depois de Uzias, o profeta Miquéias pegou perfeitamente a idéia quando ele citou as palavras de Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e Andes humildemente com o teu Deus" (Mq 6.8). As Escrituras deixam perfeitamente claro que não há outra maneira de caminhar com Deus. Ou andamos humildemente com nosso Deus, ou não andamos de modo nenhum com ele!

Jesus andou no meio de homens carnais e enfrentou tremendo desafio. Como poderia ele capturar seus corações para moldá-los como os servos humildes que o Pai quer? Não foi uma tarefa fácil. Ele falava freqüentemente de humildade, e mostrava em sua vida de serviço o que significa elevar os outros acima de nós mesmos. Quem
poderia exemplificar melhor a humildade voluntária do que o próprio Deus, que deixou sua habitação celestial para servir e mesmo morrer pelos homens pecadores? (Esta é a essência do apelo irresistível de Paulo em Fp 2:3-8).

Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para seus apóstolos. O primeiro está em Mt 18:1-4. Os apóstolos freqüentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança. Enquanto estes homens crescidos olhavam, Jesus começou a pregar um sermão memorável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18:3-4).

O segundo exemplo, ainda mais tocante, é registrado em Jo 13:1-17. Quando se preparavam para partilhar a refeição da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária. Os apóstolos jamais esqueceriam esta noite, e Jesus não perdeu a oportunidade para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. Isto era, por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o Criador do universo estava se humilhando diante de simples galileus.
 Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e perguntou? "Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (Jo 13:1217).
Não é de se admirar que outros homens inspirados falassem da importância da humildade. Tiago disse: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós... Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tg 4:6-10).

Como a arrogância impede a salvação

Podemos tirar algumas conclusões claras e importantes do ensinamento da Bíblia, mostrando o porquê a falta de humildade impede a salvação. Considere como o orgulho é absolutamente oposto às qualidades e comportamentos que Deus quer que demonstremos.
Sem humildade, não serviremos outros como deveríamos, porque aqueles que são arrogantes e egoístas querem ser servidos, e não servir.
Sem humildade, não seremos seguidores. Os orgulhosos querem ser chefes e cobiçam a posição e a influência de outros. Este foi o problema que Arão e Miriã tiveram em Números 12, e o mesmo pecado que custaram as vidas de quase 15.000 pessoas, em Números 16.

Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja, nem mesmo do próprio Deus. A arrogância também impede nosso entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós, nosso orgulho será um bloqueio fatal para o estudo eficaz da Bíblia.
Sem humildade, não reconheceremos nossos próprios defeitos. Somos até capazes de enganar nossos próprios corações para não vermos nosso próprio pecado. Saul fez isto quando defendeu sua desobediência na batalha contra os amalequitas. Ele argumentou que tinha obedecido o Senhor e que o povo tinha errado (1 Sm15:20-21). Deus não aceitou esta desculpa esfarrapada, e não aceita a nossa.

Outro problema relacionado com a arrogância é a dificuldade em aceitar a correção. Pv 15:31-33 mostra a conseqüência de tal orgulho: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. O temor do
Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra." Pv 12:1 é mais direto: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido."

O outro lado deste problema é que a pessoa arrogante também não perdoa o erro dos outros. O orgulho é inerentemente egoísta, e nos torna facilmente ofendidos e lentos a perdoar. Isto cria uma tremenda barreira para a salvação. Jesus ensinou claramente que a pessoa que não perdoa não será perdoada por Deus (Mt 6:12,14-15).

A última linha é muito clara. Se não aprendemos como ser humildes, não entraremos no céu. Deus rejeita os orgulhosos e exalta os humildes (Tg 4.6,10).

Como desenvolver a humildade

Uma vez que a humildade é obviamente essencial à nossa salvação, deveremos estar preocupados em acrescentar esta qualidade a nossas vidas. Aqui estão umas poucas sugestões simples que nos ajudarão:

Devemos procurar o melhor nos outros, e buscar servir os outros como Jesus fez (Rm 12.10; Ef 4.2-3; Fp 2.3-4).

Não devemos pensar que somos importantes (Lc 17.10). Cada um deve usar sua capacidade, porém não devemos pensar que somos melhores do que
outros (Rm 12:3-8).

"Humilhai-vos na presença do Senhor , e ele vos exaltará" (Tg 4.10).

                                             FONTE :  ESCOLA BEREANA – E.B.D - ADVEC




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