Introdução
O mundo está mudando rapidamente. Você já pensou nisso?
Tenho certeza de que sim. Mas até aí, nada de novo, pois tudo vem mudando desde
que o mundo é mundo. As culturas são vivas e estão em constante transformação.
As sociedades acomodam-se, invariavelmente, a novas demandas e condições. Logo,
a mudança, em si mesma, nem de longe é uma surpresa. Por conseguinte, o
sobressalto dos nossos dias não é a transformação, mas a velocidade com que ela
acontece.
I. Velocidade e Angústia
O tempo presente tem
sido chamado de a era da informação. Apesar de adequado, a nomenclatura exige
alguma reflexão. Se esta é a era da informação, seria correto supor que já
houve uma era de desinformações? Alguém pode pensar que sim, mas não existiu.
Nem mesmo durante a Idade Média, que entrou para o imaginário histórico como o
período das trevas, houve desinteligência. A grande diferença entre o presente
e os tempos idos é a velocidade com que as informações se multiplicam e se propagam.
São duas, portanto, as principais características da era da informação: o
conhecimento e a celeridade (esta é o nosso grande desafio).
O principal fruto da rapidez das informações não é a
facilidade, mas a angústia. É tão forte o incômodo pelo imediatismo que, no
Japão, é comum os adolescentes serem humilhados virtualmente pelos amigos, caso
demorem em responder-lhes às mensagens instantâneas via celular — pois, se são
instantâneas, por que a demora? Alguns simplesmente não resistem à pressão e
suicidam-se.
A sanha pela presteza é tal que aquilo que, há bem poucos
anos, era considerado o suprassumo das comunicações tornou-se praticamente
inútil. O e-mail, como sabemos, nasceu com os dias contados. Sem cerimônia, ele
desbancou as tradicionais cartas para, em seguida, ser pisoteado pelo Messenger e sepultado pelo WatsApp
; a pá de cal não demora a chegar. Estes
e muitos outros recursos, embora úteis, têm-se mostrado nocivos. Apesar de não
serem intrinsecamente maus, não deixam de causar-nos algum mal.
A angústia pela velocidade está roubando-nos a noção de
tempo. Antes dos transportes mecânicos ultravelozes, preocupávamo-nos não com o
tempo, mas com as distâncias. Os viajantes que seguiam a pé, ou nos lombos de
alguma montaria, planejavam suas viagens em quilômetros, pois não tinham como
tornar mais rápidos os passos dos animais ou os seus próprios passos. Mas tão
logo os trens, os automóveis modernos e os aviões supersônicos começaram a
dominar essas e outras rotas, as viagens passaram a ser planejadas não pela
extensão, mas pelo tempo — a pergunta mudou de “Qual a distância?” para “Quanto
tempo até chegar?”.
1. Ser sem estar
presente. Depois de relativizar os quilômetros de uma jornada, a velocidade
chegou finalmente à informação e à comunicação. A partir do tráfego de dados na
rede mundial de computadores, até mesmo o sentido de mudar foi mudado. Isso fica bastante fácil de
compreender em nosso idioma, pois a língua portuguesa distingue o ser e o estar . As videoconferências permitem-nos
ser presentes sem estar presentes. Converso quase todos os dias com meu lho, eu
no Rio de Janeiro, e eles em Paulínia, separados por 600 quilômetros. Ele me vê
e também a casa em que morou. As pessoas e os lugares mais distantes estão
próximos de nós tanto quanto os dedos estão perto da tela de um smartpfone . E
como foi que isso mudou a noção de tempo a que nos habituamos?
Durante os tempos do Brasil colônia, uma viagem entre
Portugal e o Novo Mundo durava, em média, 60 dias, dependendo dos ventos, das
calmarias, das tempestades e do que mais pudesse haver. Mesmo durante a crise
que ameaçou o reinado de Dom João VI (ele no Brasil e o problema lá na corte em
Lisboa), as cartas iam e vinham em ritmo perturbadoramente lento para a
urgência de um império como o português. Há alguns anos, o tempo de correio não
era contado em meses, mas em dias — ainda assim, um exercício de paciência.
E então, de repente, você escreve um recadinho para alguém
no outro lado do globo, e essa pessoa responde com um áudio, e tudo isso não
demora mais que o tempo necessário de escrever ou falar. É claro que isso é
extremamente vantajoso, porque ninguém gosta de esperar, e há coisas que não
podem mesmo aguardar. O problema não é, entretanto, não precisar esperar, mas
não aceitar que se deva esperar por algo. É por isso que a sociedade
comprometeu a sua noção de tempo e de importância. Se os minutos escoam é
porque não sabemos como administrar as informações inesgotáveis que passam por
nós. Se eles se arrastam é porque não sabemos o que fazer sem os milhares de
informações que deveriam voar diante de nós.
2. Uma geração de
ineditismos. Não se deixe enganar pelas palavras. Dizer que nossa geração
comete ineditismos é muito diferente de armar que somos uma geração de
pioneiros. Pioneirismo tem a ver com nobreza e altruísmo; ineditismo, porém,
significa apenas fazer alguma coisa, qualquer coisa, pela primeira vez (e isso
não é necessariamente bom). Somos, por exemplo, a primeira geração da história
a dormir menos do que o necessário, e também a primeira a comer mais do que o
aceitável. A situação piora quando se descobre que somos os primeiros a
destruir, por prazer, as coisas das quais precisamos para sobreviver. Esse
comportamento tem nome: hipoteca do tempo futuro, e é provocado pela angústia
causada pela velocidade da informação e a sua abundância.
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman apontou a
imprevidência de se hipotecar o futuro quando, ao abusarmos do presente,
vivemos com excessos, acima dos limites ou das necessidades. Estamos fazendo
saques antecipados do futuro, e não há como saber se conseguiremos pagar essa
promissória. Mas como esse é o comportamento padrão das sociedades de consumo,
ele é considerado normal. Mas não é! Aliás, aprendamos algo: normal não é
sinônimo de comum. Normal é aquilo que segue a norma, a regra. Comum é apenas
algo recorrente. Logo, é cada vez mais comum as pessoas sacarem antecipadamente
o tempo que ainda não viveram, hipotecando o futuro. Embora comum, esse
comportamento é anormal, pois não foi assim que Deus planejou a nossa vida.
II. Pecadores Digitais
Até os anos 2000, ouvíamos dizer que, ao se desligar o
televisor, uma janela se fechava ao pecado. Agora, carregamos pequeninas
basculantes que fazemos questão de manter abertas. Nossos celulares são,
potencialmente, frestas pessoais e intransferíveis às tentações e
concupiscências. Isso mostra que, na era da informação, há uma superexposição
ao pecado. O Senhor Jesus alertou-nos que, por se multiplicar a iniquidade, o
amor de muitos viria a esfriar-se.
1. Íntimo e sigiloso.
As situações que favorecem o pecado são sempre íntimas e sigilosas. Foi assim
que Davi perpetrou um adultério e um assassinato (2 Sm 11). O caso de Amnom e
Tamar também é bastante emblemático (2 Sm 13). Alguém perguntará: Se ambos os
exemplos são tão antigos, em que a era da informação é mais perigosa? Seu risco
está em multiplicar as possibilidades dessa mistura letal: intimidade e sigilo.
Primeiro, com os computadores pessoais e, agora, de forma
irresistível, com os e celulares. Isso
formou uma geração de usuários que vive seus dias na intimidade e no sigilo dos
aparelhos eletrônicos. Escondidas atrás das telas, as pessoas sentem-se mais
seguras em transgredir as leis e os mandamentos do Deus que tudo vê.
2. O pecado viral. Os mesmos recursos que, rapidamente,
proporcionam conhecimentos e saberes também possibilitam pecados e apostasias
em tempo real. Se uma informação, ou evento, populariza-se na internet, os
especialistas dizem que é um , algo que se espalha tão rápido como um vírus, ou
como o pecado. Comportamentos pecaminosos disseminados nas redes sociais são
velozmente imitados (Gn 18.20).
3. O conhecimento de enciclopédia. Alguns alunos
acostumaram-se tanto aos recursos de pesquisa pela internet que não se dão ao
trabalho de produzir suas próprias pesquisas e chegar às suas próprias
conclusões. Eles apenas reproduzem. Esse é o paradoxo da era do conhecimento:
as informações estão disponíveis em tal quantidade, que poucos sabem o que
fazer com elas. Logo, o conhecimento moderno não está contribuindo para o
avanço moral e ético da sociedade. A única forma de desenvolvimento que temos
experimentado é de quantidade, não de qualidade. Nunca o homem conheceu tanto
sobre si e tão pouco sobre Deus! (Os 4.1). Por esse motivo, temos de
concentrar-nos a falar de Cristo a uma geração que só conhece a rapidez e o
instantâneo.
III. Como Pregar o Evangelho à Geração Fast
“Quando procuro um vídeo, não perco tempo com nada que tenha
mais que três minutos!” “Quem não consegue se expressar com sete palavras não
merece dizer setenta.” “Uma ideia em cento e quarenta caracteres.” Andando
pelos corredores dos shoppings, caminhando pelos calçadões do comércio, nas
conversas com os alunos nos seminários ou com os irmãos da igreja, aqui e ali,
sempre escuto frases assim. Sentenças que têm a ver com pressa, velocidade,
expectativas imediatas. Elas são o retrato de como está o mundo: com cada vez
menos tempo e cada vez mais coisas a fazer.
1. Falar de Cristo em
poucos minutos. Por outro lado, ainda não aprendemos a falar de Cristo em
alguns poucos minutos. Uma mensagem bem elaborada requer, no mínimo, cinquenta
minutos. Mas quem, ao navegar pela internet, pararia para ouvir, durante meia
hora, um sermão acerca da necessidade de uma vida de renúncias? A coisa está
difícil até para os anunciantes de bens de consumo que, para conseguir a
atenção da audiência da internet, sempre livre e independente, obrigam os
navegantes a assistir, ao menos, cinco segundos de seus comerciais nos sites de
vídeos e notícias — se essas propagandas não fossem obrigatórias, ninguém as
veria! Se quem vende sonhos de consumo enfrenta tal dificuldade, como agirá
aquele que ensina ser Jesus Cristo a única esperança para esta geração? O que
devemos fazer?
2. O que dá certo na
era da informação? Em plena era da informação, eu cultivo um antigo hábito:
ouvir rádio. E foi escutando noticiários que ouvi um professor de tecnologia,
cujo nome não consigo lembrar-me, dizer algo interessante. Segundo ele, o
rádio, apesar de antigo, possui as características indispensáveis que fazem as
coisas dar certo na era da informação: tem qualidade e é gratuito. Se você tem
o costume de escutar rádio, sabe do que o professor estava falando. Se algo é
bom e de graça, provavelmente dará certo na era da informação instantânea.
Diante dessa reflexão, disse a mim mesmo: “Tá fácil para nós! O evangelho é bom
e gratuito!”. Como diz a geração da internet: “É isso, só que não”.
A mensagem que pregamos é antiga como o mundo (Gn 3.15)
porque é absolutamente tudo de que o mundo precisa. Só compete a nós fazermos a
sua anunciação da forma correta. O problema, portanto, não é o que pregamos,
mas como o pregamos e se, de fato, o estamos pregando.
Essa equação não está fechando, e a culpa é nossa.
Infelizmente, não há gratuidade nem qualidade em boa parte dos púlpitos e na
maioria dos programas evangélicos radiofônicos e televisivos. Uma rápida
zapeada pelos canais de televisão mostra dezenas de apóstolos, um sem número de
bispos e pastores pedindo dinheiro, solicitando ofertas, requerendo doações,
clamando por ceifeiros, colaboradores e sócios que possam dar, dar e dar.
Numa emissora de rádio, descobri um pastor agastando-se numa
pregação que não tinha fim. Durante quarenta minutos, aquele homem, nem por uma
vez, disse algo sobre a santidade, ou o pecado, ou a necessidade de
arrependimento. Ele já estava falando quando liguei o rádio do carro, e deve
ter continuado, por algum tempo ainda, depois que estacionei o veículo. Ele
falou somente nas bênçãos que viriam na forma de bônus para quem desse as
maiores ofertas. Ao ouvi-lo, logo conclui: estamos pregando coisas ruins e
cobrando muito caro por isso. Esse tipo de evangelho não tem como dar certo na
era da informação. Aliás, foram pregações mercenárias e dinheirosas como essa
que provocaram a reação de Martinho Lutero no século XVI.
Para pregar o evangelho na era da informação, carecemos
apenas de uma coisa: pregar o evangelho! É tão simples. Alguns de nós é que
insistem em fazer o errado!
Com o surgimento das redes sociais, muitos cristãos diziam
que os seus perfis tinham a finalidade de falar de Jesus. Mas não foi
exatamente isso o que aconteceu. A maioria dos crentes está transferindo para o
virtual os seus maus hábitos reais. Não há evangelização, não há pregação e não
há testemunhos. Só vejo brigas, contendas e testemunhos duvidosos. Logo, a
estratégia para ser um arauto virtual não é montar um perfil de pregador, de
cantor ou de qualquer outro tipo de celebridade gospel. O que importa é ser
crente real com um perfil santo e também real e imediato.
Não basta postar vídeos com meditações e apelos
evangelísticos, ou publicar frases de esperança. Nada disso terá qualquer
efeito se a sua vida (dentro e fora das redes) for contrária à mensagem que
você está tentando anunciar.
3. Somos evangelistas
analógicos e ultrapassados? Na era da informação, é urgente responder a uma
série de perguntas, visando dinamizar a prática evangelística da igreja. A
pregação precisa de um novo formato? O evangelismo que praticamos é antiquado?
a) A Palavra é
permanente. Mateus 24.35 arma que a Palavra de Deus há de durar para
sempre, ao passo que o mundo é efêmero e mui passageiro. Portanto, o evangelho
de Cristo não muda. Logo, o seu conteúdo não precisa ser alterado para
adequar-se à era da informação. O que era desde o princípio continua válido até
hoje.
A mensagem da salvação possui características exclusivas que
a fazem comunicável a qualquer grupo em qualquer situação. Ela é imutável e
resiste às mais repentinas transformações sociais. É ilimitadamente
transformadora, porque tem o poder de mudar a vida do mais vil pecador (Rm
1.16).
b) Não confunda
recursos com modelo. Muitos evangelistas argumentam que o modelo bíblico de
evangelização deve ser revisto, pois não está à altura dos desafios da era da
informação. Isso não é verdade. Nosso modelo evangelizador é divinamente
perfeito. Foi exemplificado pelo Senhor Jesus em seu ministério terreno. O que
deve ser revisto são os recursos (2 Tm 4.2,3).
c) Um modelo de dois
mil anos. Nosso modelo de evangelismo é fundamentado no amor às almas. O
evangelismo, segundo Cristo, atrai o pecador pelo amor. Não que a graça seja
irresistível, mas não há como negar que ela é atrativa. O modelo de Cristo para
ganhar almas é, portanto, orientado pelo amor ágape que só o Espírito Santo nos
pode comunicar. Isso significa que não evangelizamos por causa de alguma
preferência, mas apesar de qualquer coisa. Cristo vê no pecador não o que ele
é, mas quem ele pode vir a ser.
IV. Ganhando Almas na Era da Informação
Está se popularizando, em muitas igrejas, um novo tipo de
trabalho: o Departamento de Mídias. Em linhas gerais, os cooperadores dessa
nova seara operam os recursos de áudio e vídeo durante os cultos e, nos casos
mais expoentes, transmitem-nos ao vivo pela internet. Faz parte dessa tarefa a
criação e a manutenção de sites com recursos visuais impressionantes. Mas isso
é tudo?
1. Uma rede para
pescadores de homens. A atenção de quem navega pela internet é seletiva. Na
rede mundial de computadores, ninguém perde tempo com o que não deseja. Então,
por mais que as igrejas marquem presença nesse território, devemos levar em
conta que, mais importante que um templo (ou um site), é um missionário que
pode ir até onde a igreja não pode chegar.
Cristo comissionou pescadores de homens. Isso tem a ver com
o caráter razoavelmente solitário da tarefa evangelística, cujos resultados são
contados alma a alma. É assim que a internet funciona! Uma simples frase
evangelística que, embora despretensiosa, é compartilhada centenas de vezes
pelos membros da congregação, atingirá muitos mais pecadores do que o lindo
site da igreja procurado apenas pelos que já são crentes.
2. Você é o que você
publica. Jesus disse em Mateus 12.34 que “a boca fala do que está cheio o
coração” (ARA). Logo, as nossas postagens cotidianas, nas redes sociais, têm
muito mais poder testemunhal do que as frases intencionalmente evangelísticas,
pois somos o que publicamos.
Admiradas, as pessoas indagavam acerca da fonte da
autoridade das pregações de Jesus. Todas elas, porém, sabiam que Ele ensinava
com autoridade, e não como os escribas e fariseus (Mc 1.22). O Mestre, antes de
tudo, vivia estritamente por suas palavras. O seu discurso intencional concordava
com as suas ações. Conclui-se que uma mensagem evangelística, perdida entre
centenas de postagens inconvenientes, pecaminosas e mundanas, será tão
destrutiva quanto o pior dos vírus de computador.
3. Crie uma FanPage.
A FanPage é diferente do perl. Este serve para pessoas; aquela, para empresas e
instituições. A sua igreja, seu grupo de jovens e adolescentes, ou qualquer
outro departamento de sua congregação, pode ter uma FanPage. É absolutamente
gratuito e muito fácil de usar. Na verdade, o FaceBook encarrega-se de orientar
o usuário nas postagens. Além disso, os relatório da FanPage (todos fornecidos
automaticamente pelo FaceBook) permitem-lhe monitorar a repercussão das
postagens.
4. Desenvolva um
canal no YouTube. Como já dissemos, na internet apenas as iniciativas
excelentes e gratuitas sobrevivem. Por isso mesmo, é possível usar alguns
serviços excepcionais, na rede, sem gastar nenhum centavo. Haja vista os canais
do YouTube. Um canal é como um álbum de gurinhas, só que elas têm movimento e
som. Você pode postar vídeos curtos (para ns evangelísticos, eles não podem ter
duração superior a um minuto) ou palestras e pregações. Mas é importante que
você tenha algo em mente: ninguém acessa ou assina um canal para fazer de você
uma celebridade digital. As pessoas só assistem àquilo que as interessa; na
internet, ninguém é obrigado a nada. Então, seja criativo e relevante; busque a
sabedoria do alto.
5. Crie uma lista de
transmissão no WhatsApp. O Brasil tem mais aparelhos telefônicos ativos que
pessoas! E se você possui um celular, provavelmente tem WhatsApp. Esse
aplicativo caiu no gosto dos brasileiros de tal maneira, que o nosso país é a
maior audiência dele fora dos Estados Unidos. Mas com o WhatsApp veio a perturbadora
mania dos grupos. É grupo de mocidade, das irmãs, da classe da Escola
Dominical, da faculdade e do pessoal do trabalho. E o que era para ser um fórum
para assuntos ligados aos interesses comuns tornou-se um meio de divulgação de
piadas, vídeos bizarros e imagens satíricas. Para ns evangelísticos, portanto,
um grupo é uma coisa inútil. O que fazer?
A solução pode estar nas listas de transmissão. Com essa
funcionalidade, você pode enviar uma mensagem redigida em linguagem direta não
para um, mas para todos os seus contatos. Ela será visualizada pelos
destinatários como sendo um recado pessoal seu para eles, para cada um
pessoalmente, mas sem o trabalho de redigir um texto para cada contato. Então,
faça uma lista de transmissão apenas para os seus contatos não crentes. Veja
como é fácil: Abra o aplicativo WhatsApp; vá até Conversas > Menu > Nova
Transmissão; escolha os nomes dos destinatários; e, finalmente, confirme e
toque em Criar.
Conclusão
O mundo jamais viveu um avanço científico, industrial ou acadêmico
como este. Sem exageros, o conhecimento produzido no último século é superior a
tudo o que foi escrito, descoberto ou criado anteriormente. Mas isso não deve
surpreender-nos. Primeiro, por que está previsto nas Escrituras (Dn 12.4) e,
segundo, por que o saber não é essencialmente danoso (Pv 2.6). Ao contrário,
beneficiamo-nos tanto da medicina quanto da tecnologia atual de
telecomunicações. Entretanto, a era da informação, apesar das óbvias vantagens
que oferece, é um desafio evangelístico, pois não houve outro momento com mais
distrações ou concorrências à pregação do evangelho do que o atual.
A maioria de nós não é nascida no ambiente virtual da era da
informação. Ao contrário, tivemos de aprender a viver neste período. Mas as
necessidades dos seres humanos continuam as mesmas: o homem ainda precisa de
Deus e da salvação em Jesus Cristo. Você pode não entender todos os recursos da
modernidade, mas conhece o modelo ideal para ganhar almas. Então, fale de
Cristo.
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