quinta-feira, 4 de agosto de 2016

LIÇÃO 6: A EVANGELIZAÇÃO DOS GRUPOS DESAFIADORES



 


           



  Introdução
                                 

Dentre seus muitos efeitos, a evangelização tem a propriedade de constranger-nos. Afinal, ela é o nosso maior compromisso com Deus, a principal das nossas obrigações, o mais elevado dos nossos deveres. Evangelizar é o chamado, a grande comissão das nossas vidas. Falar de Jesus ao pecador é a tarefa pessoal e intransferível que recebemos do próprio Cristo, e, se temos em nós o Espírito Santo, é o que faremos incansavelmente, por maiores que sejam os desafios a vencer.

 I. Galhos Secos, o Desafio de Pregar aos Viciados
        

                                   que liberta essas almas é a verdade.

1. O desafio de todos nós. O envolvimento das Assembleias de Deus na evangelização de dependentes químicos é bem recente. Salvo casos excepcionais, passamos a cuidar desse problema espiritual e social somente a partir dos anos 1970.
Uma das primeiras reportagens sobre o tema chegou aos leitores do jornal  em 1989, quando o pastor Nemuel Kessler visitou o Desafio Jovem de Piracicaba, no interior paulista, para noticiar o milagre ocorrido na vida da jovem Leia de Oliveira. A moça fora um dos primeiros casos de cura da AIDS em nossa igreja — comprovando o imenso interesse de Deus na alma dos viciados.
O responsável por aquele trabalho era o evangelista Vanderlei Guidelli, que já tivera a sua própria experiência de libertação. Uma vez liberto, ele abraçou como poucos o desafio e, amorosamente, tem-se dedicado a cuidar das almas destruídas pelos vícios. Depois de Piracicaba, o pastor Vanderlei foi transferido para Cravinhos, e agora se acha em Sertãozinho. Por onde passou, ele fundou trabalhos para a recuperação de dependentes químicos. Eu gostaria de poder dizer que a dedicação desse servo de Deus levou toda a igreja a interessar-se e envolver-se nesta causa, mas, infelizmente, testemunhos como o dele são pontos fora da curva, exceções que confirmam uma triste regra: como Noiva do Cordeiro, reconhecemos o valor da alma dos viciados; como instituição, escolhemos concentrar-nos em irrelevâncias.

2. Encarando com amor esse grupo desafiador. O maior desafio para evangelizar os grupos desafiadores está em nós mesmos. Nossa agenda está sempre repleta de eventos extenuantes e onerosos, enquanto famílias perdem tudo, inclusive a si mesmas, para as drogas. Embora o vício, para alguns, não seja contagioso, a sua destruição o é. Parecem-lhe fortes e provocativas estas palavras? Eu alertei, no início do capítulo, que a evangelização tem a peculiaridade de constranger-nos em virtude de sua prioridade e urgência.

Clássicos como , do saudoso evangelista David Wilkerson, ou , de Nick Cruz, deixam claro que somente a salvação em Cristo, incluindo a experiência pentecostal, possibilita uma vitória retumbante sobre o vício.

 Nas casas de desintoxicação particulares e estatais, os internos são tratados apenas clinicamente; espiritualmente, não recebem qualquer assistência. Seus curadores acham que qualquer tratamento para a alma serve. Dessa forma, igualam o evangelho de Cristo ao espiritismo, ao islamismo ou a outra manifestação religiosa qualquer. Conclui-se, pois, que não podemos ausentar-nos das clínicas onde são tratados os viciados em drogas.


Galhos secos à procura de vida. Nos anos 1970, ainda adolescentes, os irmãos Osny (falecido em 2007) e Osvary Agreste compuseram uma canção chamada “Galhos Secos” . Por algum motivo, o hino tornou-se o cântico das casas evangélicas de recuperação de drogados. De norte a sul, onde houver um centro cristão de recuperação de viciados, a música é entoada pelos internos com a pouca força que lhes restou após anos de destruição. Diz a inspirada e doce composição:

Os irmãos Agreste não sabiam que a experimentação musical da sua puberdade era quase profética, pois descreve o sentimento de homens e mulheres que, num último ato de coragem e lucidez, buscam reaver o que Satanás lhes roubou pelo vício. Nas UTIs espirituais, que são as casas cristãs de reabilitação, os dependentes passam os dias entre cultos, recreações e crises de abstinência, sentindo-se lenhos secos, onde só o Criador consegue enxergar vida. Mas as ores têm brotado, para nossa alegria. E, também, para nossa vergonha, pois as libertações ocorridas nesses lugares fazem lembrar algo que muitos crentes já esqueceram: a Palavra tem poder para transformar o pior dos pecadores, o mais destruído dos seres humanos.
É desafiador falar de Cristo aos drogados? Sem dúvida. Mas é também surpreendentemente recompensador, porque onde o pecado abundou, a graça superabundou. Para nossa alegria.

II. Tempos Trabalhosos, a Evangelização de Homossexuais


1. Um tempo de grandes provações. Na década de 1980 — anos que conduziram meus filhos à adolescência, havia uma doce inocência nos jovens. Nas palestras sobre namoro, noivado e casamento, não se falava em homossexualismo. Não era necessário. Mas o tempo passou, levando consigo toda a ingenuidade. Um novo tempo chegou e, com ele, veio a primeira geração da história a querer fazer da exceção a regra, do esdrúxulo a norma, do estranho a lei.
O homossexualismo, que a pós-modernidade teima em taxar de homossexualidade, tem uma história tão longa quanto a queda do ser humano. Haja vista as cidades de Sodoma e Gomorra. Homossexuais são contados entre filósofos e soldados da civilização greco-romana. Tal prática, porém, nunca foi considerada digna de ser equiparada ao matrimônio, pois ninguém jamais duvidou de que o casamento tem a ver com espécie, gênero e número. Só há casamento entre seres humanos (espécie). Bichos formam pares; seres humanos, casais. E só se forma casal com homem e mulher (gênero), pois é do que se precisa: um macho e uma fêmea. Exatamente dois; este é o número. Basta dizer “casal” para que, instintivamente, nosso cérebro visualize um homem e uma mulher. Portanto, a lógica gay é contrária ao casamento instituído pelo Criador.

2. O pior dos tempos. O movimento gay assumiu uma tática que vai muito além da tradicional “luta pelos direitos dos homossexuais” . Nessa guerra contra a família tradicional, eles querem  a sociedade à força.

Um dos melhores trabalhos já escritos a respeito do assunto é o do pastor Louis Sheldon. No livro , ele conta como os líderes gays têm atiçado suas hostes contra as famílias, as igrejas e as crianças (as vítimas mais vulneráveis dessa investida satânica). Em nosso país, o alvoroço homossexual é incontrolável. Vivemos o pior dos tempos. No entanto, a Igreja de Cristo não cará impassível ante o desao da evangelização dos homossexuais, porque Jesus também morreu por eles. Em vez de os olharmos com ódio e rancor, devemos expor-lhes o plano da salvação, porque eles não são piores nem melhores do que os demais pecadores. Deus os ama e quer trazê-los ao seu Reino, libertando-os do pecado e da escravidão do Diabo.

3. O desafio da evangelização dos homossexuais. Muitos crentes acreditam que os homossexuais estão sendo usados pelo Diabo para capitanear uma perseguição sistemática contra a Igreja. Essa, porém, é apenas uma causa secundária. Na verdade, os homossexuais buscam impedir a ação evangelizadora da Igreja, porque não ignoram o evangelho, que é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê, seja ele heterossexual, seja ele homossexual. A verdade liberta o homem de todo e qualquer pecado.


A televisão mostra os heróis do universo gay discursando inflamadamente nas comissões do Congresso Nacional. Mas, ao fim de seus pronunciamentos, deixam rapidamente o plenário, pois recusam ouvir as verdades que tanto os incomodam. Eles fogem dos debates, principalmente quando notam, entre os debatedores, a presença de algum pastor. Isso significa que temem ouvir o evangelho de Cristo, pois diante da mensagem da cruz ninguém há de ficar indiferente.
 Por conseguinte, a solução para ganhar os homossexuais para Cristo é uma só: o amor de Deus em nós e por meio de nós. Deus nos ordena que os amemos e que oremos por eles. É... Como tenho dito, a evangelização constrange, pois exige coisas que nem sempre estamos dispostos a dar ou a fazer. Não somos inimigos dos gays. Eles, todavia, nos veem como adversários. Por isso mesmo, devemos mostrar-lhes nosso amor, falando lhes aberta e francamente do evangelho de Cristo. Eles precisam saber que Jesus também morreu por eles.

III. A Mentira mais Antiga do Mundo e o Desafio de Evangelizar quem se Prostitui
Você já deve ter ouvido alguém dizer que a prostituição é o ofício mais antigo do mundo. Jazem aí duas mentiras. A primeira é factual: o trabalho mais antigo do mundo é a agropecuária, seguida pela indústria de transformação. O segundo erro, pior que o primeiro, é conceitual: prostituição não é profissão, mas ofensa contra Deus.

1. Quem vende sexo não resiste ao amor. No município de Itaperuna, no interior fluminense, havia um prostíbulo explorado por uma cafetina bem folclórica. Numa contingência sofrida por uma família de uma igreja recentemente aberta, o pastor viu-se obrigado a entrar naquele local de pecado, transgressão e medo. A cena que ele descreveu, ao contar a história, foi de um realismo impressionante. No ambiente sujo e promíscuo, homens e mulheres, seminus, deitavam-se por todos os cantos. Finalmente, alguém observou que ele, definitivamente, não pertencia àquele lugar.
Depois de um reboliço, aparece diante dele uma mulher envelhecida pelo pecado e tornada feia pelo “negócio” que geria. Era a Valesca, a dona do prostíbulo. De cara fechada, e com um ódio que lhe acentuava ainda mais as bochechas pronunciadas, ela lhe perguntou: “Você veio aqui por quê?” A resposta do pastor foi divina e certeira: “Estou aqui por causa da sua alma!” . Aquelas palavras penetraram fundo no coração da mulher. A raiva de seus olhos cedeu lugar às lágrimas. O rancor de seus lábios foi substituído pelos pedidos de desculpas, repetidos à exaustão. Valesca foi tocada pelo evangelho.

Ainda foi necessária alguma insistência e muita oração, até que a velha cafetina se convertesse a Cristo. Mas, enfim, chegou o dia em que ela foi intimada a decidir o que faria de Jesus. O pastor lhe disse: “Eu a quero em nossa igreja, no próximo domingo”. “Não”, retrucou a mulher. “Não posso ir. O que as pessoas vão dizer?” A resposta do amoroso pastor que invadira o prostíbulo fê-la estremecer: “Se a senhora não for, trarei os irmãos aqui para fazer o culto!” Não foi preciso. A dona do bordel compareceu à igreja e aceitou Cristo como Salvador. Naquela noite, a cidade descobriu que o verdadeiro nome de Valesca era Maria de Jesus.

2. O desafio de falar de Cristo às prostitutas. O desconforto de falar de Cristo aos que se prostituem é patente e até compreensível, porque nem todos estão aptos a levar adiante tal ministério. Há, porém, várias associações dedicadas a evangelizar prostitutas e prostitutos. Os melhores exemplos vêm da Europa, onde, em alguns países, os que vivem da prostituição moram todos no mesmo setor da cidade. As organizações cristãs procuram marcar presença nessas localidades, com apoio médico, psicológico e, claro, espiritual. Trata-se de um trabalho evangelístico difícil e que exige amor e muita coragem. Boa parte desses obreiros é composta por homens e mulheres que já estiveram na prostituição e foram resgatados por Jesus.



Conclusão

Quando falamos na evangelização de grupos desafiadores, imaginamos que o desafio são os grupos. Não é verdade, o desafio está em nós e em nossa resistência em falar-lhes de Cristo. Nós os evitamos, mas nem sempre eles nos rejeitam. Fugimos dos drogados, desprezamos os gays e repudiamos os que se prostituem. Mas, por favor, não apequene meus argumentos concluindo que estou nos autoacusando de preconceito. Isso não é verdade, nem sobre o que digo e nem a respeito de nós. Não temos preconceito; temos, sim, um conceito muito bem estabelecido do que é certo e do que é errado. Do que é pecado e do que não é. Entretanto, ainda não dominamos a arte espiritual, na qual Cristo era Mestre: separar o pecado do pecador. E este nem é o maior dos nossos desafios. Pior que este é a apatia em que vivemos.

Achamo-nos mergulhados na mesmice. Não nos esforçamos o bastante para fugir à rotina, a m de ganhar uma pessoa para Cristo. A situação complica-se quando essa pessoa é drogada, homossexual ou vive da prostituição. Evangelizar tais grupos é um trabalho solitário e desafiador. Leva-nos às ruas vazias e aos becos assustadores. Não é tarefa que requeira igrejas suntuosas, mas demanda instalações adequadas e adaptadas. Definitivamente, tal missão não é para obreiros engravatados e com anéis de doutores; é obra para quem não se importa de sujar as roupas e as mãos com o pecador caído na sarjeta. O desafio de ganhar esses grupos para Cristo não será vencido por pregadores de multidões, mas por pescadores de homens.

Este é o nosso trabalho.

Claudionor de Andrade
                                                              
                                                     


A Família e a Ideologia de Gênero
EBD: http://www.advitoriaemcristo.org/…/s…/dep-ebd/pg-bereana.cfm

A Família e a Ideologia de Gênero
Revista: Os Desafios da Igreja no Século 21
Professora: Ana Clara Sterque

Objetivos da lição:
1 - Conhecer a origem, o significado e as premissas básicas da Ideologia de Gênero;
2 - Compreender de que forma a Ideologia de Gênero tem se propagado na pós modernidade;
3 - Responder à questão: até que ponto é certo ser politicamente correto?

O que é Ideologia de Gênero?
A ideologia de gênero é uma construção teórica que separa sexo biológico de gênero. Segundo esta teoria, o ser humano nasce dotado de determinadas características biológicas que o enquadra como um indivíduo do sexo masculino ou feminino. O sexo é definido biologicamente tomando como base o aparelho reprodutivo, cromossomos sexuais e hormônios com os quais se nasce, no entanto, o sexo não determinaria ou limitaria a “identidade de gênero” de um indivíduo. Enquanto o sexo é determinado biologicamente, o gênero seria uma determinação social e cultural. O gênero, neste caso, refere-se à identidade com a qual uma pessoa se identifica ou se autodetermina, a despeito do sexo biológico, estando mais relacionado ao papel que o indivíduo tem na sociedade e como ele se reconhece.

A palavra gênero, que a princípio parecia ser apenas um sinônimo mais polido e delicado para a palavra sexo, tem se apresentado na realidade como uma estratégia para introduzir uma nova ideia que busca “libertar” o ser humano das categorias sexuais feminino ou masculino. 
Por se tratar de uma construção sociocultural, sujeita às possibilidades de auto percepção, o gênero pode ser versátil e mutável. Na lista do facebook, por exemplo, há uma lista com 56 gêneros, muito além da chamada “binaridade” masculino e feminino.

Qual a origem da Ideologia de Gênero?

Desde a década de 1960 já existiam discussões acadêmicas acerca deste assunto. Nos anos 80 ela foi “abraçada” pelo movimento marxista e feminista e, nos anos 90, mais exatamente, em 1995, em uma Conferência sobre a mulher promovida pela ONU (Organização das Nações Unidas), na cidade de Pequim, ela adquiriu a configuração atual e foi lançada como estratégia para a população em geral.
No material “agenda_de_genero_-_redefinindo_a_igualdade.pdf” presente no tesouro há um detalhamento que mostra como esta ideologia não é fruto de uma “evolução” ou um desenvolvimento espontâneo e natural da sociedade, mas algo criado e forjado por um grupo de pessoas profundamente comprometidas com uma ideologia de esquerda marxista, patrocinadas por instituições, militando dentro de Organizações de alcance mundial, como é a ONU.

A Ideologia de Gênero e a Família (Tópicos 2 e 3 da lição)

Para compreender a Ideologia de Gênero, há de se compreender a base de pensamento segundo a qual todos os movimentos de esquerda se baseiam: o marxismo. O marxismo tem uma teoria econômica já morta, mas também tem uma teoria social que é a base dos movimentos de outros movimentos de esquerda, como o feminismo, por exemplo.
Karl Marx, no fim de sua vida, escreveu um livro que não chegou a publicar. Este livro foi publicado por Engels: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado.
“Em um antigo manuscrito não publicado escrito por Marx e por mim mesmo, em 1846, eu encontrei estas palavras: 
‘A primeira divisão do trabalho é aquela entre o homem e a mulher para a propagação da prole’. 
E hoje eu posso acrescentar: 
‘A primeira luta de classes que aparece na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher no casamento monogâmico, e a primeira opressão de classe coincide com a submissão do sexo feminino pelo masculino”. 

[Frederick Engels: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado]. 

A família, em sua estrutura original, também chamada de “tradicional” : hetero, monogâmica e patriarcal (o poder nas mãos do pai) está na mira de uma desconstrução com o objetivo final de que venha a ser destruída. A família, segundo Karl Marx, é vista como resultado da primeira opressão de classes da história: a de um homem em relação a uma mulher, com o objetivo de ter uma prole.
A Ideologia de Gênero, bem como o feminismo, tem como objetivo não o bem, a defesa da mulher ou o combate ao preconceito. Esse é a apenas o rotulo. O objetivo destes movimentos em seu sentido original visa a destruição da família.
Conhecedores da verdade bíblica que somos, sabemos que Deus é pai. A Igreja é noiva. O maior evento que a Igreja aguarda é um casamento: as bodas do Cordeiro. Destruindo a família, o casamento, a paternidade, a masculinidade e a feminilidade há uma paulatina e progressiva desconstrução dos modelos que Deus usa para revelar seu coração à humanidade.

Nas palavras da escritora e socióloga alemã Gabriele Kuby “A Ideologia de Gênero é a mais radical rebelião contra Deus possível. O ser humano não aceita que é criado homem ou mulher, e por isso diz: “Eu decido! Essa é a minha liberdade!” – contra a experiência, contra a natureza, contra a razão, contra a ciência! É a perversão final do individualismo: roubar do ser humano o que lhe resta sua identidade. “
A Ideologia de Gênero e o feminismo tem muita coisa em comum. O feminismo costuma se defender e se separar do feminismo radical, usando inclusive uma nomenclatura diferenciada “femismo” para se referir a uma linha mais radical, no entanto, a diferença entre um feminismo mais radical e beligerante e um feminismo estilo “GNT” é que o radical está consciente da rota que segue, de onde veio e de para onde vai. O feminismo atual busca libertar a mulher de si mesma, do ser mulher, de uma “ditadura biologica”.
“Diversamente das classes econômicas, as classes sexuais têm sua origem diretamente em uma realidade biológica: os homens e as mulheres são criados distintos, e não igualmente privilegiados. As diferenças reprodutivas naturais entre os sexos conduziram diretamente à primeira divisão do trabalho, com base no sexo, e esta está na origem de todas as divisões posteriores em classes econômicas e culturais”.
Por isso o feminismo e a ideologia de gênero andam de mãos dadas.
A  ideologia de gênero contribui para a destruição dos papeis sociais de paternidade e maternidade, consequentemente para a destruição da família, que para o feminismo é sinônimo de opressão. 
Os avanços a partir desses pontos, se conquistados, segundo pensadoras feministas, para que a família seja destruída, buscar-se-á a liberação sexual da criança.
Shulamith Firestone, pensadora feminista, em “A Dialética do Sexo” defende a total libertação das crianças e a virtual abolição da infância: 
“Devemos incluir a opressão das crianças em qualquer programa feminista revolucionário .... Nossa etapa final deve ser a eliminação das próprias condições da feminilidade e da infância. O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas específicas”. 
“Os tabus sexuais com as relações homossexuais ou entre adultos e menores irão desaparecer, assim como as amizades não sexuais .... todas as relações próximas irão incluir o físico”. 
“Se a repressão sexual precoce é o mecanismo base pelo qual são produzidas as estruturas de caráter que sustentam a escravidão política, ideológica e econômica, o fim do tabu do incesto, através da abolição da família, poderá ter efeitos profundos. A sexualidade poderá ser libertada da sua camisa de força para erotizar toda a nossa cultura, modificando a sua própria definição”.

Difusão do conceito

A Ideologia de Gênero é a estratégia eleita por grupos ativistas como estratégia de combate a homofobia. E é sob esse manto “politicamente correto” que esse cavalo de troia avança, afinal, quem quer ser rotulado de “preconceituoso”? “homofóbico”? “fascista”? “fundamentalista”?
Há uma forte pressão e uma marginalização social, para as pessoas que questionam o totalitarismo de esquerda que assola o “politicamente correto”.

Mídia:
A mídia não traz para debate público o tema, de maneira honesta e descortinada. Antes, paulatinamente e progressivamente promove a flexibilização das diferenças entre os sexos, e assim, promove de maneira indireta esta ideologia, e reforçando o assunto como “politicamente correto”. 
Nosso poder de influência é limitado na mídia.

Política:
O termo gênero foi barrado no PNE – Plano Nacional de Educação, que determina as diretrizes para a educação para os próximos 10 anos, no entanto, uma batalha tem sido travada municipalmente, por que, a despeito de ter sido travada no Plano Nacional de Educação, esta ideologia tem sido apresentada para aprovação em cada município. Além de eleger políticos que representem nossos valores, nossa influência é limitada na política.

Educação:
Esse é um campo de batalha atual e onde nós temos grande poder de influência. Convencer uma pessoa adulta, formada, crítica, saudável mentalmente que ela não nasceu homem ou mulher é bem difícil e por isso, o assunto é tratado de maneira velada. O que querem no momento é atingir e influenciar as crianças, a despeito de estarmos em uma sociedade majoritariamente conservadora e cristã, a despeito de ser um direito constitucional dado a família a formação moral e religiosa de seus filhos, querem, por meio da escola, ensinar aos nossos filhos que eles não nasceram meninos ou meninas, e que defini-los como tal é uma arbitrariedade imposta pelos pais e pela sociedade, que restringe a sua liberdade. Estimula a rebeldia no seio de uma família e instala uma mentira muito precocemente, sob o pretexto de combate ao preconceito.
Para isso temos um remédio:
Notificação Extra Judicial sobre Ideologia de Gênero, presente no tesouro.

Politicamente Correto X Defesa da Verdade
Não somos chamados a lutar contra pessoas, nossa luta não é contra carne ou sangue, mas somos chamados a identificar e denunciar sofismas.
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; 
2 Coríntios 10:4,5
Sabemos que a fonte de toda a mentira é satanás, ele é o pai da mentira. 
Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
João 8:44
Ideologia de Gênero é uma mentira na base da identidade de qualquer ser humano: o fato de ser homem ou mulher.
A Igreja é o último reduto de resistência a lógica pós moderna. Se a igreja não se posicionar em defesa da verdade, quem vai? A igreja é coluna e baluarte da Verdade. Se a igreja não identificar mentiras, sofismas e desmascará-las, e buscar neutralizá-las, quem vai?
Contar minha experiência pessoal de fui, como profissional, constrangida a ministrar este tipo de assunto a crianças e sobre a entrega da notificação da escola da minha filha.
Somos chamados a serem pacíficos. Não passivos. 

A Convenção Americana de Direitos Humanos determina que é direito dos pais a formação moral e religiosa de seus filhos (art. 12,4), sendo que o Supremo Tribunal Federal reconhece a eficácia jurídica desta norma no Brasil. De acordo com o Código Civil, os pais têm a responsabilidade de sustento material e moral de seus filhos, assim como compete a eles a sua criação e educação (art. 1.634,I), até porque é ônus dos pais arcar civilmente com o pagamento de indenização pelos atos danosos a terceiros que os filhos praticarem. (art. 932,I). Quem violar, inclusive professores, por qualquer meio, o direito dos pais na formação moral de seus filhos, pode ser processado por dano moral, sem prejuízo da ação civil por eventuais danos à formação psicológica da criança, pois o ECA exige que toda publicação ou informação dirigida a crianças, inclusive livros didáticos, respeite os valores éticos da família (art. 79), dada sua fragilidade psicológica, reconhecida e protegida pela Constituição Federal (art. 21, inciso XVI e art. 220 §3º, inci-so I).
É um direito constitucional da família dar a formação moral de seus filhos segundo seus valores éticos. Que venhamos a defender nossos valores morais com igual ou superior dedicação com a qual defendemos nossos bens materiais, sendo guiados pela Verdade, não pelo politicamente correto.
Que venhamos a honrar com a nossa luta mais a Verdade que o politicamente correto desta sociedade em deterioração
.
A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade.
Porquanto o que se pode conhecer de Deus eles o lêem em si mesmos, pois Deus lho revelou com evidência.
Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar.
Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato.
Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos.
Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos.
Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!
Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza.
Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario.
Como não se preocupasse em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno.
São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade.
São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais.
São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia.
Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem.
Romanos 1:18-22; 24-32

Assistam uma amostra do vídeo da aula na minha página no facebook;



" Que não estejamos entre os que aplaudem, nem o que se omitem."



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