Capítulo 12 Novos Céus e Nova Terra
“Porque eis
que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas
passadas, nem mais se recordarão” (Is 65.17).
No que concerne ao universo, os céus atuais darão lugar a
“novos céus”. A Terra que conhecemos será transformada em uma nova Terra. Deus
criou “os céus”, ou o espaço sideral, com seus bilhões de corpos celestes, que
incluem planetas, estrelas e galáxias, visíveis a olho nu ou através de
potentíssimos instrumentos de observação, como os sofisticados telescópios. Diz
a Bíblia: “Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no
dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus (Gn 2.4)”. “Quando vejo os teus
céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste” (SI 8.3).
Os ímpios incrédulos, em sua arrogância, não admitem a
existência de Deus (SI 10.4; 14.1). Mas a Palavra de Deus afirma, reafirma e
confirma que “os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra
das suas mãos” (SI 19.1). Não admitir ou não crer na existência de Deus é uma
suprema loucura, que levará os ímpios à condenação eterna (Rm 1.20-22).
Mas esses céus ,
criados por Deus, de alguma forma, foram contaminados pela tragédia cósmica do
pecado. O universo foi transtornado com a queda de Lúcifer, quando ele usou o
livre-arbítrio concedido por Deus e se rebelou contra o Criador. A Terra,
incluída nesse universo, foi a mais atingida, a ponto de se tornar “maldita”
por causa da desobediência do ser humano, que deveria ser seu dominador e
cuidador zeloso (Gn 3.17). Essa maldição decretada sobre a terra só será
plenamente desfeita quando Deus instaurar os “novos céus e nova terra” (2 Pe
3.13).
I - Todas as Coisas
Serão Renovadas
No plano divino, que
a mente humana não pode entender nem alcançar pela inteligência ou sabedoria
humana, está previsto que tudo o que foi transtornado pelo Diabo e pelo pecado
será restaurado e transformado pelo poder de Deus, por meio de Jesus Cristo,
nosso Senhor e Salvador. Essa restauração inclui a renovação de todas as
coisas. “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas
as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis”
(Ap 21.5 - grifo nosso). Os novos céus e a nova Terra serão destinados aos vencedores
(Ap 21.5-7).
1. Deus Criou os Céus - O Espaço Sideral
Quando a Bíblia fala
sobre “céus”, normalmente refere-se ao espaço sideral. No princípio, Ele criou
“os céus”, mas o céu já existia. “Assim, os céus, e a terra, e todo o seu
exército foram acabados” (Gn 2.1). Deus mandou Abraão olhar para “os céus” e
contar as estrelas (Gn 15.5; ver Gn 19.24). Deus criou “os céus e a terra” em
seis dias (Êx 20.11; ver Dt 4.19). Desse modo, há uma diferença entre “os
céus”, do espaço sideral, e o céu, onde Deus habita, chamado de “os céus dos
céus”. “Eis que os céus e os céus dos céus são do Senhor, teu Deus, a terra e
tudo o que nela há” (Dt 10.14). 2. Por que os Céus Serão Renovados.
Os “céus”, criados
com a Terra, em seis dias, terão que passar por uma renovação divina. Qual o
motivo? Por que Deus fará tamanha transformação no espaço sideral, em seus
bilhões de corpos celestes, objeto da curiosidade e pesquisa dos astrônomos,
astrofísicos e astronautas? A resposta pode ser extraída da revelação de Deus
através de sua Palavra.
1) Por causa da ação
do Diabo. Leiamos o que diz a Bíblia: “E, vindo outro dia, em que os filhos de
Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles
apresentar-se perante o Senhor. Então, o Senhor disse a Satanás: De onde vens?
E respondeu Satanás ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela” (Jó
2.1,2). Desde que foi expulso do céu, Satanás não tem onde pousar. Nem a chave
de sua morada ele tem (Ap 1.18). Vive com seus anjos caídos, no espaço sideral,
e tem predileção pelo planeta Terra, cenário de sua ação deliberada e maléfica
contra Deus e contra o homem, sua “imagem e semelhança”. Satanás opera na
esfera espiritual, em meio ao ambiente cósmico e entre os homens sem Deus. “E
vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que, noutro tempo,
andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar,
do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência” (Ef 2.1,2).
O Diabo é “o príncipe
das potestades do ar”, e seu exército é numeroso, constituído de “principados”,
“potestades”, “príncipes das trevas” e “hostes espirituais da maldade”, que são
os protagonistas da “guerra espiritual” contra os filhos de Deus (Ef 6.12) e
são responsáveis pelas tragédias espirituais, morais e físicas, contra o ser
humano, provocando guerras, conflitos, violência, doenças, destruição de
famílias, de casamentos, de lares, libertinagem, depravação e tudo o que é
maléfico, na Terra. Mas sua ação abrange o cosmos, que inclui todos os planetas
e estrelas. Dessa forma, “os céus” estão contaminados pelos efeitos espirituais
maléficos da ação do Diabo. E precisam ser purificados.
2) Satanás será
expulso do universo. Não é por acaso que Satanás procura incutir na mente das
pessoas, inclusive de cientistas e pesquisadores, que existem seres
“extraterrestres”, “mais evoluídos” que os homens; “discos voadores”, OVNIs,
“civilizações” muito superiores à nossa! E os fazem gastar bilhões de dólares
em pesquisas inúteis, em busca de “vida inteligente” em planetas distantes do
nosso sistema solar. Com tais distrações científicas, ele consegue afastar mais
ainda as pessoas da verdade emanada da revelação de Deus. Mas a ação do Diabo,
com permissão de Deus, terá fim. Seu destino e habitação eternos já estão preparados
(Ap 20.10). Jesus garantiu o destino do Diabo e seus seguidores caídos:
“Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e
seus anjos” (Mt 25.41).
3. A Renovação Divina
dos Céus Pelas razões descritas acima, os céus, ou o cosmos, precisam ser
renovados pelo poder purificador de Deus, que irá restaurar todo o universo,
expurgando os efeitos da presença do Diabo e seus anjos. Os “céus” atuais serão
mudados: “Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos.
Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles, como uma veste, envelhecerão;
como roupa os mudarás, e ficarão mudados" (SI 102.25,26 - grifo nosso).
Certamente, o universo não será destruído, como entendem alguns eruditos. Mas
passará por um processo de mudança, livre dos efeitos da ação maligna. “E todo
o exército dos céus se gastará, e os céus se enrolarão como um livro, e todo o
seu exército cairá como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira” (Is
34.4). Orando Boyer assim descreve essa renovação: “Haverá um novo céu e uma
nova terra, não no sentido de haver outro céu e outra terra, mas a nossa terra
e os céus serão feitos novos. Como se diz acerca do pecador salvo: “E uma nova
criação; passou o que era velho, eis que se fez novo” (2 Co 5.17), assim se
dirá de tudo: As primeiras coisas são passadas [...] eis que faço novas todas
as coisas (w. 4, 5 - Ap 21. 4,5)”.
1 Haverá uma
extraordinária transformação e processo purificador sem igual no universo: “Mas
os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro
e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.
[...] Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão
com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras
que nela há se queimarão” (2 Pe 3.7,10 - grifo nosso). No Dilúvio, Deus enviou
a grande catástrofe hí drica sobre o planeta. Na restauração cósmica, após o
Juízo Final e prisão eterna de Satanás, Ele fará uma renovação, transmutando os
elementos químicos que formam a terra e os planetas por meio do fogo divino. No
início, na Criação, houve o “fiat lux”; no final, “os céus passarão com grande
estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão”. Assim, sem a presença do Diabo
e seus anjos caídos, no espaço sideral, e principalmente sobre a Terra, os céus
serão plenamente restaurados ao seu estado original.
1. Em Cristo, Céus e
Terra Serão Congregados No plano de Deus para a Terra, Ele resolveu criar os seres
humanos (Gn 1.27; 5.2). Em meio à imensidão do universo, o pequenino planeta,
criado por Deus, foi o habitat escolhido pelo Criador para a existência do
homem com propósitos maravilhosos. Mas, por causa da desobediência, não só o
ser humano foi transtornado e prejudicado pelo pecado; os céus e o planeta
também sofreram as conseqüências. A Terra foi a mais prejudicada, a ponto de
tornar-se “maldita” (Gn 3.17). O homem, que deveria ser dominador, passou a ser
dominado. Mas no plano glorioso para o planeta, Deus previu que essa maldição
seria eliminada, quando da instauração dos “novos céus e nova terra” (2 Pe
3.13). Paulo demonstra que Deus, “segundo o seu beneplácito”, tomou a decisão
“de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude
dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Ef 1.10 -
grifo nosso). Certamente, não poderia ser diferente, pois “todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). E tudo
é dEle, todas as coisas foram feitas por Ele e foram feitas para Ele (Rm
11.36).
2. Deus Criará Novos
Céus e Nova Terra
“Porque eis que eu
crio céus novos e nova terra; e não haverá lem brança das coisas passadas, nem
mais se recordarão” (Is 65.17). A História da humanidade, na Terra, é muito
mais marcada pelas tragédias do que pelos êxitos e coisas boas. O período em
que os homens eram dominados pela “lei do mais forte”, nos tempos passados,
quando imperadores e reis tinham o poder de vida e de morte sobre todas as pessoas,
quantas injustiças foram perpetradas! Quanto a Igreja de Jesus sofreu, na
perseguição pelos judeus, após a ascensão de Cristo; como foi terrível a
perseguição dos imperadores romanos; a perseguição pelas religiões, inclusive a
Igreja Católica, que exterminou inocentes pelo fato de crerem em Cristo como
Salvador, nas famigeradas “santas inquisições”! No século passado, a igreja de
Jesus sofreu a perseguição cruel do comunismo ateu, que matou mais de 100
milhões de pessoas; do nazismo satânico, que exterminou milhões de judeus e de
cristãos por causa de sua fé. Mas a igreja não se encurvou. O comunismo foi
derrotado em sua própria terra. Só existe na cabeça de intelectuais
materialistas, usados pelo Diabo para restaurar o regime mais tirânico que o mundo
já viu.
O autor aos Hebreus resumiu o sofrimento cruel
por que passaram os que iniciaram a igreja: “E outros experimentaram escárnios
e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados,
mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras,
desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno),
errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos
estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa” (Hb 11.36- 39).
Porém, com a restauração de todas as coisas, nos novos céus e na nova terra,
não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.
João viu o panorama
divino e maravilhoso da nova realidade do universo e da terra: “E vi um novo
céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o
mar já não existe” (Ap 21.1). Uma das características que farão a diferença
entre a terra atual e a “nova terra” é que não haverá mais oceanos. Os navios
não serão mais necessários nem sua estrutura portuária. As águas não separarão
mais os continentes. A topografia da terra voltará a ser como antes do Dilúvio.
A ciência diz que só havia um continente, a “Pangeia”, ou Terra global. Os
mares eram reduzidos. Certamente, haverá rios, lagos, lagoas, fontes, etc. Mas
não haverá mais necessidade de mares. Glórias a Deus pelo seu poder insuperável
no controle de todas as coisas.
III - As Duas
Jerusaléns
Além de “novos céus e
nova terra”, haverá também novas cidades, que serão as metrópoles-polo do novo
governo universal, quando Deus implantará o “perfeito estado eterno”, que
substituirá para sempre todas as chamadas “ordens mundiais” criadas pelo homem
ou inspiradas pelo Diabo.
1. Nova Jerusalém
Será uma cidade
celeste, preparada no céu, para ser morada dos salvos, redimidos por Cristo,
depois de passarem pelo Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro. Eles virão
com Cristo, na sua vinda em glória, participarão do Juízo Final ao lado do
Supremo Juiz e viverão para sempre com Ele na eternidade. A “nova Jerusalém”
tem características jamais vistas na Terra.
1) Ela é preparada no céu. Sua arquitetura e
estrutura são especiais, projetadas por Deus. “E eu, João, vi a Santa Cidade, a
nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada
para o seu marido” (Ap 21.2); e será lugar de comunhão e relacionamento com
Deus, dos que entrarem para o estado eterno. “E ouvi uma grande voz do céu, que
dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e
eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap
21.3). Os que forem arrebatados, na vinda de Jesus, não precisarão de moradas
terrestres, com aposentos para as pessoas em estado natural. Não haverá
cozinha, banheiro, quarto para dormir, quintais, nem casas muradas ou
gradeadas, pois não haverá nenhum mal nem ímpios na gloriosa cidade. Os salvos
terão corpos espirituais, semelhantes ao de Jesus ressuscitado (Fp 3.21). Quem
for fiel até à morte terá o privilégio de conhecer e viver na Cidade Santa.
2) É uma cidade
literal. Como um satélite, que pairará sobre a Ter ra, a nova Jerusalém desce
do céu (Ap 21.10,24). Expressa uma realidade divina. Trata-se de uma grande
cidade” (Ap 21.10), com um aspecto estético glorioso, jamais visto pelo homem.
Ela “tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra
preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente” (Ap
21.11). Observemos o advérbio de modo como , sugerindo o aspecto dos
“materiais” usados na construção da cidade. Nela há uma linda praça, no meio da
qual atravessa o “rio da vida , com a árvore da vida em suas margens: No meio
da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que
produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são
para a saúde das nações” (Ap 22.2). “E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o
Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe
darei da fonte da água da vida (Ap 21.6). Há crentes, aqui, que nunca saíram de
seu povoado. Lá desfrutarão das belezas celestiais.
3) Ela tem muro e doze portas. “E tinha um
grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos
sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel. Da banda do levante,
tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três
portas; da banda do poente, três portas” (Ap 21.12,13). O Supremo Arquiteto
esmerou-se em dar beleza à construção da Cidade. “E as doze portas eram doze
pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade, de ouro puro,
como vidro transparente” (Ap 21.21). “E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a
cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro” (Ap 21.18). A cidade tem
perímetro quadrado, com três portas de cada lado. São encimadas pelos nomes das
doze tribos de Israel, numa prova de que Deus tem o cuidado de manter
eternamente o pacto feito com Abraão, com Isaque e com Jacó. No final, o
remanescente de Israel, representando toda a sua história e todo o povo eleito,
será salvo (cf. Rm 9.27; 11.29). Governos e povos que são contra Israel estão
sob maldição. E os que o apoiam terão a bênção de Deus (Gn 12.3; Nm 24.9).
4) Os doze fundamentos da cidade. O muro tem
bases significativas em termos proféticos. “E o muro da cidade tinha doze fundamentos
e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Ap 21.14). Os nomes dos
apóstolos nos fundamentos representam a Igreja de Cristo como “coluna e firmeza
da verdade” (1 Tm 3.15), através da doutrina dos apóstolos” (At 2.42), que
representa a mensagem do evangelho de Cristo. Como tudo na cidade santa tem a
glória de Deus, os fundamentos também refletem essa glória. “E os fundamentos
do muro da cidade estavam adornados de toda pedra preciosa. O primeiro
fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto,
esmeralda; o quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo,
berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodé-
cimo, ametista” (Ap 21.19,20). A beleza da cidade é fora de tudo o que se pode
imaginar. Só chegando lá é que poderemos ver o cuidado do Arquiteto divino em
projetar tanto brilho e fulgor da cidade divina.
5) A s dimensões da
cidade. A cidade tem formato cúbico. E a ci dade estava situada em quadrado; e
o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até
doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o
seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que
é a de um anjo” (Ap 21.16,17). Doze mil estádios eqüivalem a 2.400 quilômetros.
O comprimento, a largura e a altura da cidade têm a distância equivalente ao
percurso de Recife a São Paulo. Quem desejar, pode calcular a sua área. As três
dimensões iguais indicam a perfeição da cidade.
6) Na nova Jerusalém, não haverá mais
tristeza. “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte,
nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap
21.4). Desde sua criação, o motivo mais forte para a tristeza é a morte. Nas
grandes cidades, ou nos pequenos lugarejos, sempre existe um cemitério, onde
entes queridos são enterrados. Mas, na nova Jerusalém, a morte não mais
existirá (Ap 20.14; 1 Co 15.26). Ninguém terá motivos para chorar. Hoje, há
mais lágrimas do que riso. O sofrimento humano causado pelo pecado ultrapassa o
suportável. Guerras, injus tiças, violência, doenças, perseguições são alguns
dos motivos porque tantos choram. Mas, na nova cidade, não haverá mais
lágrimas.
7) Lá, não haverá templo. O “seu templo é o
Senhor, Deus Todo -Poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21.22). Aqui, os templos servem
de lugar de adoração a Deus, onde os crentes se congregam. Na nova Jerusalém,
todos estarão em sua presença por toda a eternidade. Deus e Jesus serão ao
mesmo tempo o foco do louvor, não havendo limitação de espaço físico.
8) Não haverá “nem
sol, nem lua”, nem noite (Ap 21.23). “E a cidade não necessita de sol nem de
lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o
Cordeiro é a sua lâmpada” (Ap 21.23). Será tamanha a glória de Deus, que, em
toda a parte se verá sua luz, sem necessidade de sol, de lua ou de estrelas.
Todo o espaço sideral será transformado. “E as suas portas não se fecharão de
dia, porque ali não haverá noite” (Ap 21.25).
9) A Cidade pairará
como um satélite. Ela descerá do céu (Ap 21.2); e servirá de fonte permanente
de luz para as nações que restarão, no Milênio, aqui na Terra. “E as nações
andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.
[...] E a ela trarão a glória e honra das nações (Ap 21.24,26). Só quando
estivermos na Cidade poderemos ver como as nações da terra se curvarão ante o
poder, a autoridade e a majestade de Deus e do Cordeiro.
10) Lá, não haverá
pecado. “E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e
mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap
21.27); não haverá maldi ção contra ninguém (Ap 22.3); os corruptos já estarão
no inferno; só os salvos viverão na Santa Cidade; todos os ímpios ficarão de
fora (Ap 22.15). Diz o apóstolo Paulo: “Não erreis: nem os devassos, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os
ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os
roubadores herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.10). Todos os que praticam atos
indignos aos olhos de Deus não terão acesso à nova Jerusalém. Seu lugar e
destino é o inferno (ler SI 9.17).
2. A Jerusalém
Terrestre
Como vimos, no
capitulo 10, Jerusalém será a capital de Israel, e também a capital do mundo
(Is 2.1-3; Is 60.3). Praticamente todas as leis e constituições têm sido
influenciadas pelos conceitos materialistas da cosmovisão que despreza a
Palavra de Deus. A partir do Milênio, todas as legislações perderão sua validade,
e os povos terão que submeter-se à Lei de Deus.
As nações do mundo,
para sobreviverem, terão que buscar o apoio de Israel, em sua capital eterna
(Zc 14.16,17). Naturalmente, as nações se dirigirão a Jerusalém, por intermédio
de representantes ou delegados credenciados para isso. Cumprir-se-á o que diz a
Bíblia: Dizei entre as nações: O Senhor reina! O mundo também se firmará para
que se não abale. Ele julgará os povos com retidão. Alegrem-se os céus, e
regozije-se a terra: brame o mar e a sua plenitude. “Alegre-se o campo com tudo
o que há nele; então, se regozijarão todas as árvores do bosque, ante a face do
Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e
os povos, com a sua verdade” (SI 96.10-13).
Diz um belo hino da Harpa Cristã: “Metade da
glória celeste jamais se contou ao mortal”. De fato, tudo o que escrevemos em
palavras humana é insuficiente para expressarmos a grandeza e a glória dos
“novos céus” e da “nova terra . O que a Bíblia revela, afastando um pouco o véu
da eternidade, não é a expressão plena da realidade que se descortinará aos
olhos dos salvos em Cristo Jesus, que com Ele reinarão na nova Jerusalém. Por
isso, vale a pena ser crente fiel, santo e dedicado a fazer a vontade de Deus.
O Final de Todas as Coisas
V. O destino dos justos. ( Conhecendo as doutrinas da bíblia)
1. Natureza do céu.
Os justos são destinados à vida eterna na presença de Deus.
Deus criou o homem para ser ele conhecido pelo homem, amado e
servido por ele no presente mundo, como também gozar eternamente de
sua presença no mundo vindouro.
O cristão durante a sua vida terrestre experimenta pela fé
a presença do Deus invisível, mas na vida vindoura essa experiência da fé
tornar-se-á um fato consumado. Ele verá a Deus face a face, terá a
experiência que alguns teólogos chamam a "Visão Beatifica".
O céu descreve-se por vários títulos:
1) Paraíso (literalmente, jardim), lembrando-nos a
felicidade e o contentamento dos nossos primeiros pais ao participarem de
comunhão e conversação com o Senhor Deus. (Apo. 2:7; 2Cor. 12:4)
2) "Casa de meu Pai", com suas muitas mansões (João
14:2) expondo o conforto, descanso e comunhão do lar.
3) O país celestial, a caminho do qual estamos viajando, como
Israel naquele tempo se destinava a Canaã, a Terra da Promissão. (Heb.
11:13-16.)
4) Uma cidade, sugerindo a idéia duma sociedade organizada.
(Heb. 11:10; Apo. 21:2.) Devemos distinguir as seguintes três fases na condição
dos cristãos que partiram desta vida: primeira, existe um estado
intermediário de descanso enquanto aguardam a ressurreição; segunda, depois da
ressurreição segue-se o juízo sobre as obras (2Cor. 5:10; 1Cor. 3:10-15);
terceira, ao fim do Milênio descerá do céu a Nova Jerusalém, o lar final dos
remidos (Apoc. 21). A Nova Jerusalém descerá do céu, faz parte do céu,
e, portanto, é o céu no pleno sentido da palavra. Sempre que Deus se
revela pela sua presença pessoal e glória celeste, ai é céu, e dessa
maneira podemos descrever a Nova Jerusalém. (Apo. 22:3,4.) Por que desce essa
cidade do céu? O propósito final de Deus é trazer o céu à terra. (Vide
Deut. 11:21.) Ele tornará "a congregar em Cristo todas as coisas, na
dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as
que estão na terra" (Efés. 1:10); então Deus será "tudo em
todos" (1Cor. 15:28).
Embora a Nova Jerusalém não chegue até a terra, ela será
visível aos moradores terrestres, pois "as nações andarão à sua
luz" (Apo. 21:24).
2. Necessidade do céu.
O estudo das religiões revela o fato de que a alma humana
instintivamente crê que existe céu. Esse instinto foi implantado no coração do
homem pelo próprio Deus, o Criador dos instintos humanos. Os argumentos
que provam a existência da vida futura não são formulados principalmente para
que os homens acreditem nessa vida, mas porque os homens já acreditam, e
desejam trazer a inteligência sujeita às mais profundas instituições do
coração.
Também o céu é essencial às exigências da justiça.
Os sofrimentos dos justos sobre a terra e a prosperidade dos
ímpios exigem um estado futuro no qual se faça plena justiça. A
Bíblia ensina que tal lugar existe. Platão, o mais sábio dos
gregos, opinou que a vida futura era uma probabilidade, e aconselhou
os homens a colherem as melhores opiniões a respeito, e a
embarcar nelas como que numa balsa, e navegar perigosamente os mares
da vida, "a não ser que com mais segurança pudesse achar um
navio melhor, ou uma palavra divina". Essa palavra divina que os
sábios desejaram são as Escrituras Sagradas, nas quais se ensina a existência
da vida futura, não como opinião ou teoria, mas como fato absoluto.
3. As bênçãos do céu.
(a) Luz e beleza. (Apo. 21:23; 2:5.) A melhor linguagem
humana é inadequada para descrever as gloriosas realidades da vida futura.
Nos caps. 21 e 22 do Apocalipse o Espírito emprega linguagem que nos ajuda
a compreender algo das belezas do outro mundo. A toupeira que vive no
buraco na terra não pode compreender como é a vida da águia que se eleva
acima das altas montanhas. Vamos imaginar um mineiro que nascesse em uma
mina 500 metros abaixo da superfície e que ai passasse todos os seus dias, sem
nunca ter visto a superfície da terra. Como seria difícil tentar
descrever-lhe as delicias visuais de verdes árvores, campos floridos,
rios, pomares, picos de montanhas, e o céu estrelado. Ele nada
disso apreciaria, pois seus olhos não viram, seus ouvidos não
ouviram e não entrou em seu coração o conhecimento dessas coisas.
(b) Plenitude de conhecimento, (1Cor. 13:12.) O sentimento
expresso pelo sábio Sócrates ao dizer: "Uma coisa sei, é que nada
sei", tem sido repetido pelos sábios daquele tempo. O homem está
rodeado dos mistérios e anseia pela sabedoria. No céu esse anseio será
satisfeito absolutamente; os mistérios do universo serão desvendados;
problemas teológicos difíceis desvanecerão. Então gozaremos de melhor
qualidade de conhecimento, o conhecimento de Deus.
(c) Descanso. (Apo. 14:13; 21:4.) Pode-se formar certa
concepção do céu contrastando-o com as desvantagens da vida presente. Pense em
tudo que neste mundo provoca: fadiga, dor, luta e tristeza, e considere
que no céu essas coisas não nos perturbarão.
(d) Servir. Existem pessoas acostumadas a uma vida muito
ativa que não se interessam pelo céu, pensando que o céu seja lugar
de inatividade, onde seres etéreos passem o tempo tocando harpa. Essa,
porém, não é uma concepção exata. É verdade que os redimidos tocarão
harpas, pois o céu é lugar de música. "Haverá trabalho a fazer também.
"... Estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no
seu templo." "(Apo. 7:15); "... e os seus servos o
servirão"... (Apo. 22:3). Aquele que colocou o homem no primeiro
paraíso, com instruções sobre como cuidar dele, certamente não deixará o
homem sem ter o que fazer no segundo paraíso.
(e) Gozo. (Apo. 21:4.) O maior prazer experimentado neste
mundo, mesmo que ampliado um milhão de vezes, ainda não expressaria o gozo que
espera os filhos de Deus nesse reino. Se um poderoso rei, possuidor de
ilimitadas riquezas, quisesse construir um palácio para sua noiva, esse
palácio seria tudo quanto a arte e os recursos pudessem prover. Deus ama
seus filhos infinitamente mais que qualquer ser humano. Possuindo recursos
inexauríveis, ele pode fazer um lar cuja beleza ultrapasse tudo quanto a arte e
imaginação humanas poderiam conceber. "Vou preparar-vos lugar."
(f) Estabilidade. O gozo do céu será eterno. De fato, a
permanência é uma das necessidades para que a felicidade seja perfeita.
Por muito gloriosas que sejam a beleza e a felicidade celestiais, saber que
essas coisas acabariam já é suficiente para que o gozo perca sua
perfeição. Lembrar-se de que inevitavelmente tudo findará , seria um
empecilho ao gozo perfeito. Todos desejam o estado permanente: saúde
permanente, paz permanente e prosperidade permanente. A instabilidade
e insegurança são temidas por todos. Mas a felicidade no céu
é justamente a divina promessa de que o seu gozo nunca há de terminar
nem diminuir de intensidade.
(g) Gozos Sociais. (Heb. 12:22, 23; 1Tess. 4:13-18) Por
natureza, o homem é um ser social. O homem solitário é anormal. Se na vida
presente os gozos sociais proporcionam tanta felicidade, como não será
muito mais gloriosa a amável comunhão social no céu. Nas relações humanas,
mesmo as pessoas mais chegadas a nós têm suas faltas e características que
destroem a sua personalidade. No céu os amigos e parentes não terão faltas.
Os gozos sociais nesta vida fazem-se acompanhar de desapontamento. Muitas
vezes os próprios familiares nos causam grandes tristezas; as amizades acabam e
o amor desvanece. Mas no céu não haverá os mal-entendidos e nenhuma rixa;
tudo será bom e belo, sem sombra e sem defeito, cheio de sabedoria
celestial e resplandecente com a glória de Deus.
(h) Comunhão com Cristo. (João 14:3; 2Cor. 5:8; Fil. 1:23.)
"Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas
crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso" (1Ped. 1:8). Naquele
dia seremos como ele é; os nossos corpos serão como o seu glorioso corpo; nós o
veremos face a face; aquele que pastoreou o seu povo no vale das lágrimas, no
céu conduzirá esse povo de gozo em gozo, de glória em glória, e de
revelação em revelação.
( Conhecendo as doutrinas da bíblia)
Estudos no Livro de Apocalipse
1 Rev. Hernandes Dias Lopes Estudos
APOCALIPSE 21:9-22:1-5
TEMA: O ESPLENDOR DA NOVA JERUSALÉM, A NOIVA DO
CORDEIRO
Apocalipse 21:1-8
INTRODUÇÃO
1. A história já fechou as suas cortinas. O
juízo final já aconteceu. Os inimigos do Cordeiro e da igreja já foram lançados
no lago do fogo. Os remidos já estão na festa das Bodas do Cordeiro.
2. Este texto é a apoteose da revelação. O paraíso perdido é agora o paraíso reconquistado. O homem caído é agora o homem glorificado. O projeto de Deus triunfou. O tempo cósmico se converteu em eternidade
3. Winston Churchill disse que a decadência moral da Inglaterra era devido ao fato que os pregadores tinham deixado de pregar sobre o céu e o inferno.
4. A pregação sobre o céu trás profundas lições morais para a igreja hoje:
2. Este texto é a apoteose da revelação. O paraíso perdido é agora o paraíso reconquistado. O homem caído é agora o homem glorificado. O projeto de Deus triunfou. O tempo cósmico se converteu em eternidade
3. Winston Churchill disse que a decadência moral da Inglaterra era devido ao fato que os pregadores tinham deixado de pregar sobre o céu e o inferno.
4. A pregação sobre o céu trás profundas lições morais para a igreja hoje:
1)
Jesus alerta para ajuntarmos tesouro no céu;
2)
Paulo diz que devemos pensar no céu;
3) Jesus ensinou que devemos orar: “Seja feita
tua vontade na terra como no céu”;
4) O céu nos estimula à santidade (2 Pe 3:14);
5) O céu nos ajuda a enfrentar o sofrimento
(Rm 8:18);
6) O
céu nos ensina a renunciar (Abraão e Moisés);
7) O céu nos livra do medo da morte (Fp 1:21).
5.
Vejamos as principais lições deste glorioso texto:
I. O QUE É O NOVO CÉU E A NOVA TERRA?
1. A redenção alcançou não só a igreja, mas
todo os cosmos – v. 1
• A natureza está escravizada pelo pecado (Rm 8:20-21). Ela está gemendo aguardando a redenção do seu cativeiro. Quando Cristo voltar a natureza será também redimida e teremos um universo completamente restaurado.
• A natureza está escravizada pelo pecado (Rm 8:20-21). Ela está gemendo aguardando a redenção do seu cativeiro. Quando Cristo voltar a natureza será também redimida e teremos um universo completamente restaurado.
2. Deus não vai criar novo céu e nova terra,
mas vai fazer do velho um novo – v. 1
• O novo céu e a nova terra não um novo que não existia, mas um novo a partir do que existia (Is 65:17 e 66:22). Assim como nosso corpo glorificado é a partir do nosso corpo, assim será o unviverso.
• O céu e a terra serão purificados pelo fogo (2 Pe 3:13). Não é aniquilamento, mas renovação. Não é novo de edição. Há continuidade entre o antigo e o novo.
• O novo céu e a nova terra não um novo que não existia, mas um novo a partir do que existia (Is 65:17 e 66:22). Assim como nosso corpo glorificado é a partir do nosso corpo, assim será o unviverso.
• O céu e a terra serão purificados pelo fogo (2 Pe 3:13). Não é aniquilamento, mas renovação. Não é novo de edição. Há continuidade entre o antigo e o novo.
3. Não vai mais existir separação entre o céu
e a terra – v.1,3
• O céu e a terra serão a habitação de Deus e de sua igreja glorificada. Então, se cumprirão as profecias de que a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar. Esse tempo não vai durar apenas mil anos, mas toda a eternidade.
• De acordo com o verso 3, a totalidade da igreja glorificada, descerá do céu à terra. Ela vem como a noiva do Cordeiro para as bodas (Ap 19:7). Assim, aprendemos que a igreja glorificada não permanecerá apenas no céu, mas passará a eternidade também na nova terra.
• Do verso 3 aprendemos que a morada de Deus já não está longe da terra, mas na terra. Onde Deus está ali é céu. Assim, a igreja glorificada estará vivendo no novo céu e a nova terra.
• O céu e a terra serão a habitação de Deus e de sua igreja glorificada. Então, se cumprirão as profecias de que a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar. Esse tempo não vai durar apenas mil anos, mas toda a eternidade.
• De acordo com o verso 3, a totalidade da igreja glorificada, descerá do céu à terra. Ela vem como a noiva do Cordeiro para as bodas (Ap 19:7). Assim, aprendemos que a igreja glorificada não permanecerá apenas no céu, mas passará a eternidade também na nova terra.
• Do verso 3 aprendemos que a morada de Deus já não está longe da terra, mas na terra. Onde Deus está ali é céu. Assim, a igreja glorificada estará vivendo no novo céu e a nova terra.
4. Não haverá mais nenhuma contaminação – v. 1
• “E o mar não mais existirá”. Isso é um símbolo. Aqui o mar é o que separa. João foi banido para a ilha de Patmos. O mar aqui é símbolo daquilo que contamina (Is 57:20). Do mar emergiu a besta que perseguiu a igreja. No novo céu e na terra não haverá mais rebelião, contaminação, pecado.
• “E o mar não mais existirá”. Isso é um símbolo. Aqui o mar é o que separa. João foi banido para a ilha de Patmos. O mar aqui é símbolo daquilo que contamina (Is 57:20). Do mar emergiu a besta que perseguiu a igreja. No novo céu e na terra não haverá mais rebelião, contaminação, pecado.
II. QUEM NÃO VAI ESTAR NO NOVO CÉU E NA NOVA
TERRA? – V. 8
1. Vão ficar de fora os que são indiferentes
ao evangelho – v. 8a
• Os covardes falam dos indecisos, daqueles que temem o perigo o fogem das consequências de confessar o nome de Cristo. Os covardes embora convencidos da verdade preferem não se comprometer. Eles têm medo de perder os prazeres deste mundo. Têm medo de serem perseguidos. Não têm coragem de assumir que são de Jesus.
• Os incrédulos são aqueles que buscam outro caminho para a salvação e rejeitam a oferta gratuita do evangelho.
• Os covardes falam dos indecisos, daqueles que temem o perigo o fogem das consequências de confessar o nome de Cristo. Os covardes embora convencidos da verdade preferem não se comprometer. Eles têm medo de perder os prazeres deste mundo. Têm medo de serem perseguidos. Não têm coragem de assumir que são de Jesus.
• Os incrédulos são aqueles que buscam outro caminho para a salvação e rejeitam a oferta gratuita do evangelho.
2. Vão ficar de fora os que são moralmente
corrompidos – v. 8b
• Os abomináveis são aqueles que perderam a vergonha, o pudor e se entregam abertamente ao pecado e aos vícios do mundo. Atentam contra a moral.
• Os assassinos são aqueles que atentam contra a vida alheia, que praticam abortos criminosos, que matam com armas e com a língua.
• Os impuros são aqueles que se entregam a toda sorte de luxúria, lascívia e perversão moral. São viciados em pornografia, aberrações sexuais, homossexualismo.
• Os abomináveis são aqueles que perderam a vergonha, o pudor e se entregam abertamente ao pecado e aos vícios do mundo. Atentam contra a moral.
• Os assassinos são aqueles que atentam contra a vida alheia, que praticam abortos criminosos, que matam com armas e com a língua.
• Os impuros são aqueles que se entregam a toda sorte de luxúria, lascívia e perversão moral. São viciados em pornografia, aberrações sexuais, homossexualismo.
3. Vão ficar de fora os que são religiosamente
corrompidos – v. 8c
• Os feiticeiros são aqueles que vivem na prática da feitiçaria, ocultismo e espiritualismo. São aqueles que invocam os mortos, os demônios e desprezam o Senhor. São aqueles que crêem que são dirigidos pelos astros. São aqueles que são viciados em drogas (farmakeia).
• Os idólatras são aqueles adoram, veneram e se prostram diante de ídolos e são devotos de santos.
• Os feiticeiros são aqueles que vivem na prática da feitiçaria, ocultismo e espiritualismo. São aqueles que invocam os mortos, os demônios e desprezam o Senhor. São aqueles que crêem que são dirigidos pelos astros. São aqueles que são viciados em drogas (farmakeia).
• Os idólatras são aqueles adoram, veneram e se prostram diante de ídolos e são devotos de santos.
4. Vão ficar de fora os que não são confiáveis
na palavra – v. 8d
• Os mentirosos são aqueles que falam e não cumprem. Falam uma coisa e fazem outra. São aqueles em quem não se pode confiar. A mentira procede do maligno. São aqueles que encobrem seus erros.
• Deus coloca fora dos portões da nova Jerusalém aqueles que amaram mais o pecado do que a Deus.
• Os mentirosos são aqueles que falam e não cumprem. Falam uma coisa e fazem outra. São aqueles em quem não se pode confiar. A mentira procede do maligno. São aqueles que encobrem seus erros.
• Deus coloca fora dos portões da nova Jerusalém aqueles que amaram mais o pecado do que a Deus.
IV. QUEM VAI ESTAR NO NOVO CÉU E NA NOVA
TERRA? – V. 2
1. A cidade santa, a nova Jerusalém, a noiva
adornada para o seu esposo – v. 2
• A igreja glorificada, composta de todos os remidos, de todos os lugares, de todos os tempos, comprada pelo sangue do Cordeiro, amada pelo Pai, selada pelo Espírito Santo é a cidade santa, a nova Jersusalém em contraste com a grande Babilônia, a cidade do pecado.
• Ela é noiva adornada para o seu esposo em contraste com a grande Meretriz.
• O Senhor só tem um povo, uma igreja, uma família, uma noiva, uma cidade santa.
• A igreja glorificada, composta de todos os remidos, de todos os lugares, de todos os tempos, comprada pelo sangue do Cordeiro, amada pelo Pai, selada pelo Espírito Santo é a cidade santa, a nova Jersusalém em contraste com a grande Babilônia, a cidade do pecado.
• Ela é noiva adornada para o seu esposo em contraste com a grande Meretriz.
• O Senhor só tem um povo, uma igreja, uma família, uma noiva, uma cidade santa.
2. Essa cidade desce do céu, é do céu, vem de
Deus – v. 2
• Não se constrói de baixo para cima. Toda construção que partia da terra para cima levou à Babilônia, nunca à cidade de Deus. A Babilônia tentou chegou ao céu por seus esforços e foi dispersa. Mas a cidade santa, vem do céu, tem sua origem no céu, foi escolhida, chamada, amada, separada, santificada e adornada por Deus para o Seu Filho. Deus é o seu arquiteto e construtor (Hb 11:10).
• Não se constrói de baixo para cima. Toda construção que partia da terra para cima levou à Babilônia, nunca à cidade de Deus. A Babilônia tentou chegou ao céu por seus esforços e foi dispersa. Mas a cidade santa, vem do céu, tem sua origem no céu, foi escolhida, chamada, amada, separada, santificada e adornada por Deus para o Seu Filho. Deus é o seu arquiteto e construtor (Hb 11:10).
3. Essa noiva foi adornada para o seu esposo –
v. 2
• O próprio noivo a purificou, a lavou, a adornou para que a noiva fosse apresentada a ele pura, santa, imaculada, sem ruga e sem defeito.
• A noiva foi amada, comprada, amparada, consolada, restaurada, glorificada.
• O próprio noivo a purificou, a lavou, a adornou para que a noiva fosse apresentada a ele pura, santa, imaculada, sem ruga e sem defeito.
• A noiva foi amada, comprada, amparada, consolada, restaurada, glorificada.
V. POR QUE A NOIVA VAI MORAR NO NOVO CÉU E NA
NOVA TERRA? – v. 6-7
1. A igreja, a noiva vai estar no novo céu e
na nova terra porque Deus já completou toda a obra da redenção – v. 6
• Feito está – Esta é a terceira vez que Cristo usa esta expressão:
• Feito está – Esta é a terceira vez que Cristo usa esta expressão:
1) Jo
19:30 – o preço da redenção foi pago;
2) Ap
16:17 – o flagelo final na segunda vinda de Cristo;
3) Ap
21:6 – quando Cristo houver de entregar a Deus Pai o Reino.
• Tudo está feito. Tudo provém de Deus. Não há
aqui sinergismo. Não cooperamos com Deus para a nossa salvação. Ele fez tudo.
Ele planejou. Ele executou. Ele aplicou a salvação. Deus é o começo e ele é o
fim. De eternidade a eternidade ele está comprometido com a nossa salvação.
2. A igreja, a noiva, vai estar no novo céu e
na nova terra por causa da graça de Deus – v. 6b
• Os sedentos bebem de graça da água da vida. Todos os que têm sede podem saciar. Todos os buscam encontram. Todos vêem a Cristo, ele os acolhe – não por seus méritos, não por suas obras, mas pela graça. É de graça!
• Os sedentos bebem de graça da água da vida. Todos os que têm sede podem saciar. Todos os buscam encontram. Todos vêem a Cristo, ele os acolhe – não por seus méritos, não por suas obras, mas pela graça. É de graça!
3. A igreja, a noiva, vai estar no novo céu e
na nova terra, porque permaneceu fiel – v. 7
• Todo crente deve lutar diariamente contra o pecado, o diabo e o mundo. O vencedor é o que crê, o que persevera, o que põe a mão no arado e não olha para trás.
• Todo crente deve lutar diariamente contra o pecado, o diabo e o mundo. O vencedor é o que crê, o que persevera, o que põe a mão no arado e não olha para trás.
CONCLUSÃO
• Vimos neste parágrafo uma síntese de gloriosas
verdades:
1) A primeira revelação – A cidade de Deus (v. 2).
2) A segunda revelação – A habitação de Deus (v. 3).
3) A terceira revelação – O mundo de Deus renovado (v. 4,5a).
4) A quarta revelação – O trabalho de Deus validado (v. 5b).
5) A quinta revelação – O trabalho de Deus terminado (v. 6a).
6) A sexta revelação – A última bênção (v. 6b).
7) A sétima revelação – A última maldição de Deus (v. 8).
1) A primeira revelação – A cidade de Deus (v. 2).
2) A segunda revelação – A habitação de Deus (v. 3).
3) A terceira revelação – O mundo de Deus renovado (v. 4,5a).
4) A quarta revelação – O trabalho de Deus validado (v. 5b).
5) A quinta revelação – O trabalho de Deus terminado (v. 6a).
6) A sexta revelação – A última bênção (v. 6b).
7) A sétima revelação – A última maldição de Deus (v. 8).
Rev.
Hernandes Dias Lopes
APOCALIPSE 21:9-22:1-5
TEMA: O ESPLENDOR DA NOVA JERUSALÉM, A NOIVA DO
CORDEIRO
INTRODUÇÃO
1.
Apocalipse 17:1-3, João
é convidado para
ver a queda
da grande Meretriz,
Babilônia, a cidade do pecado. A falsa igreja, foi
consumida pelo fogo.
2. Agora, João é chamado pelo mesmo anjo para ver o
esplendor da Nova Jerusalém, a
cidade santa, a noiva do Cordeiro.
3. A cidade eterna não é somente o lar da noiva,
ela é a noiva. A cidade não é edifícios,
mas pessoas. A cidade é santa e celestial. Ele
desce do céu. Sua origem está no céu.
Ele foi escolhida por Deus.
4. João agora
vai contemplar o
esplendor da Nova
Jerusalém, a noiva
do Cordeiro
(21:9,10).
João fala de
seu fundamento, de
suas muralhas, de
suas portas, de
suas
praças, de seus habitantes:
I. A NOVA JERUSALÉM É BONITA POR FORA - ELA REFLETE A GLÓRIA
DE DEUS -
V. 11 •
Quando João tentou descrever a glória da cidade, a única coisa que pôde fazer
foi falar em termos de pedras preciosas, como quando tentou descrever a
presença de Deus no trono (Ap 4:3). • A glória de Deus habitava no santo dos
santos no Tabernáculo e no Templo. Agora, a glória de Deus habita nos crentes.
Mas a igreja glorificada, a noiva do Cordeiro, terá sobre si a plenitude do
esplendor de Deus. A shekiná de Deus vai brilhar sobre ela eternamente. • Assim
como a lua reflete a luz do sol, a igreja vai refletir a glória do Senhor. •
Essa glória é indescritível (21:11), como indescritível é Deus (Ap 4:3). A
igreja é bela por fora. Ela é como a noiva adornada para o seu esposo. Não tem
rugas. Suas vestes estão alvas. • Exemplo: O tabernáculo: coberto de ouro puro!
II. A NOVA JERUSALÉM É BONITA POR DENTRO - V.
19-20 • Ela não é bonita só do lado de fora, mas também do lado de dentro.
Ninguém coloca pedras preciosas no fundamento. Mas no alicerce dessa cidade
estão doze espécies de pedras preciosas. Há beleza, riqueza e esplendor no seu
interior. • Não há coisa feia dentro dessa igreja. Nada escondido. Nada debaixo
do tapete. Essa igreja pode passar por uma profunda investigação. Ela é bonita
por dentro!
III. A NOVA JERUSALÉM É ABERTA A TODOS - V.
13,25
Estudos no Livro de Apocalipse 156 Rev. Hernandes Dias Lopes • A cidade tem 12 portas: ela tem portas para todos os lados. Isso fala da oportunidade abundante de entrar nesse glorioso e maravilhoso companheirismo com Deus.
Estudos no Livro de Apocalipse 156 Rev. Hernandes Dias Lopes • A cidade tem 12 portas: ela tem portas para todos os lados. Isso fala da oportunidade abundante de entrar nesse glorioso e maravilhoso companheirismo com Deus.
• Venha de
onde vier as pessoas podem entrar. Os habitantes dessa cidade são aqueles que
procedem de toda tribo, povo, língua e nação. São todos aqueles que foram
comprados com o sangue do Cordeiro.
• Não há
preconceito nem acepção de pessoas. Todos podem vir: pobres e ricos, doutores e
analfabetos, religiosos e ateus, homens e mulheres. • A cidade é aberta a
todos. Há portas para todos os lados. O noivo convida: Vem! A noiva convida:
Vem! Quem tem sede recebe a água da vida!
• Nesta
cidade os santos do Velho e do Novo Testamento estarão unidos. A cidade é
formada de todos os crentes da antiga dispensação (v. 12) e da nova dispensação
(v. 14). Nenhum daqueles que foram remidos ficará de fora dessa gloriosa
cidade.
IV. A NOVA
JERUSALÉM NÃO É ABERTA A TUDO - V. 12,27
• A cidade
tem uma grande a alta muralha - Muralha fala de proteção, de segurança. Embora
haja portas (v. 13) e portas abertas (v. 25), nem todos entrarão nessa cidade
(v. 27). Embora as portas estejam abertas, em cada porta há um anjo (v. 12).
Assim, como Deus colocou um anjo com espada flamejante para proteger a árvore
da vida no Éden, assim, também, há um anjo em cada porta. O muro demarca a
santidade da cidade (v. 10), separando o puro do impuro (v. 27). Deus é o muro
de fogo que protege sua igreja (Zc 2:5). A igreja está segura e nada pode
perturbá-la na glória.
• O pecado não pode entrar na Nova Jerusalém -
(v. 27a) - Embora a igreja seja aberta a todos, não é aberta a tudo. Muitas
vezes a igreja, hoje, tem sido a aberta a tudo, mas não aberta a todos.
Exemplo: Pedro e Jesus: Arreda Satanás, mas o Pedro fica. Hoje a igreja tem •
Aqueles que se mantém no seu pecado não podem entrar, senão aqueles cujos nomes
estão no Livro da Vida - (v. 27b) - Somente os remidos, os perdoados, os
lavados, os arrependidos, os que creram podem entrar pelas portas da cidade
santa.
V. A NOVA
JERUSALÉM ESTÁ CONSTRUÍDA SOBRE O FUNDAMENTO DA VERDADE - V. 14
• Esse símbolo fala da teologia da igreja. A
igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos. Jesus Cristo é a pedra
angular desse fundamento. A igreja do céu, a noiva do Cordeiro, a Nova
Jerusalém está edificada sobre o fundamento dos apóstolos, sobre a verdade
revelada, sobre as Escrituras.
• A Nova
Jerusalém não está edificada sobre Pedro, sobre visões e revelações forâneas às
Escrituras. A Palavra de Deus é sua base. Não é uma igreja mística nem
liberal.Ela é logocêntrica!
VI. A NOVA JERUSALÉM TEM ESPAÇO PARA TODOS OS
REMIDOS - V. 15-17
• A cidade é
quadrangular: comprimento, largura e altura iguais. A cidade tem doze mil
estádios, ou seja, 2.200 km de comprimento, de largura e de altura. Não existe
nada parecido no planeta. É uma cidade que vai de São Paulo a Aracaju. Na Nova
Jerusalém, a maior montanha da terra, o pico Everest, desaparece mais de
dezentas e quarenta vezes. Essa cidade é um verdadeiro cosmos de glória e
santidade.
• É óbvio
que esses números representam a simetria, a perfeição, a vastidão e a
totalidade ideais da Nova Jerusalém.
• Não
existem bairros ricos e pobres nessa cidade. Toda a cidade é igual. Não há
casebres nessa cidade. Existem, sim, mansões, feitas não por mãos. Deus é
arquiteto e fundador dessa cidade.
• A muralha
da cidade mede 144 côvados, ou seja 70 metros de altura.
• A medida da cidade é um símbolo da sua
majestade, magnificência, grandeza, suficiência. Essas medidas indicam a
perfeição da cidade eterna. Nada está fora de ordem ou fora de equilíbrio.
VII. A NOVA
JERUSALÉM É LUGAR ONDE SE VIVE EM TOTAL INTEGRIDADE - V. 18,21b
• Não apenas
a cidade é de ouro puro, mas a praça da cidade, o lugar central, onde as
pessoas vivem é de ouro puro, como vidro transparente. Tudo ali vive na luz.
Tudo está a descoberto. Nada escondido. Nada escamoteado. A integridade é a
base de todos os relacionamentos.
VIII. A NOVA
JERUSALÉM É O LUGAR DE PLENA COMUNHÃO COM DEUS-V. 22
• No Velho
Testamento a presença de Deus estava no Tabernáculo, depois no Templo. Mas,
depois que o véu do templo foi rasgado. Deus veio para habitar na igreja. O
Espírito Santo enche agora não um edifício, mas os crentes.
• Na Nova Jerusalém não haverá templo, porque
a igreja habitará em Deus e Deus habitará na igreja. Hoje Deus habita em nós,
então, vamos habitar em Deus. Isso é plena comunhão! A vida no céu será marcada
não por religiosismo, mas vida com Deus.
IX. A NOVA
JERUSALÉM É O LUGAR DA MANIFESTAÇÃO PLENA DA GLÓRIA DE DEUS - V. 23-24
• A cidade será iluminada não mais pelo sol ou
pela lua. A glória de Deus a iluminará. A lâmpada que reflete a glória de Deus
é o Cordeiro. Cristo será a lâmpada que manterá a luz da igreja sempre acesa.
• A noiva do
Cordeiro não é como a Meretriz que se prostituiu com os reis da terra. Os reis
da terra é que vieram a ela para conhecer a glória do seu Noivo e depositar aos
seus pés as suas coroas. • Esta igreja não está a serviço dos reis, ela está a
serviço do REI. X. A NOVA JERUSALÉM É O PARAÍSO RESTAURADO, ONDE CORRE O RIO DA
VIDA-22:1-2
• A Nova
Jerusalém é uma cidade, um jardim, uma noiva. O jardim perdido no Éden é o
jardim reconquistado no céu. Lá o homem foi impedido pelo pecado de comer da
árvore da vida, aqui ele pode se alimentar da árvore da vida. Lá ele adoeceu
pelo pecado, aquele é curado do pecado. Lá ele foi sentenciado de morte, aquele
ele toma posse da vida eterna.
• No Jardim
do Éden havia quatro rios. Nesse Jardim Celestial, há um único rio, o Rio da
Vida. Ele flui do trono de Deus. Ele simboliza a vida eterna, a salvação
perfeita e gratuita, o dom da soberana
graça de Deus. Por onde ele passa ele traz vida, cura e salvação. O rio da Vida
simboliza a vida abundante na gloriosa cidade.
XI. A NOVA JERUSALÉM É ONDE ESTÁ O TRONO DE
DEUS - 22:3-4
• O trono
fala da soberania e do governo de Deus. O Senhor governa sobre essa igreja. Ela
é comandada por aquele que está no trono. Ela é submissa, fiel. Esse é um trono
de amor. Os súditos também são reis. Eles obedecem prazerosamente.
• A igreja
pode estar situada onde está o trono de Satanás como Pérgamo, mas o trono de
Deus está no coração da igreja.
• Na Nova Jerusalém vamos ter propósito -
"Os seus servos o servirão". Nosso trabalho será deleitoso. Vamos
servir Aquele que nos serviu e deu a sua vida por nós. Os salvos entrarão no
descanso de Deus (Hb 4:9). Os salvos descansarão de suas fadigas (Ap 14:13),
não porém de seu serviço.
• Na Nova Jerusalém vamos ter intimidade com o
Senhor -"Contemplarão a sua face...". O que mais ambicionamos no céu
não são as ruas de ouro, os muros de jaspes luzentes, não são as mansões
ornadas de pedras preciosas, mas contemplar a face do Pai! Céu é intimidade com
Deus. Esta é a esperança e a meta da salvação individual em toda a Escritura: a
contemplação de Deus!
XII. A NOVA
JERUSALÉM É ONDE OS REMIDOS VÃO REINAR COM CRISTO ETERNAMENTE - 22:5
• Deus nos salvou não apenas para irmos para o
céu, mas para reinarmos com ele no céu. Ele não apenas nos levará para a
glória, mas também para o trono.
• Nós
seremos não apenas servos no céu, mas também reis. Nós reinaremos com o Senhor
para sempre e sempre. Cristo vai compartilhar com sua noiva sua glória, sua
autoridade e seu poder. Nós iremos reinar como reis no novo céu e na nova
terra. Que honra! Que graça!
CONCLUSÃO 1.
Você já é um
habitante dessa cidade santa? Você já tem uma Casa nessa cidade? Seu lugar já
está preparado nessa cidade? 2. Onde você colocado o seu coração: na Nova
Jerusalém ou na grande Babilônia? 3. A qual igreja você pertence: à Noiva ou à
grande Meretriz? 4. Qual é o seu destino: o Paraíso ou o lago do fogo? 5. Para
onde você está indo: Para a Casa do Pai, onde o Cordeiro será a lâmpada eterna
ou para as trevas exteriores? 6. Onde está o seu prazer: em servir a Deus ou
deleitar-se no pecado? 7. Hoje é o dia da sua escolha, da sua decisão! Escolha
a vida para que você viva eternamente!
Estudos no Livro de Apocalipse 1 Rev. Hernandes Dias
Lopes Estudos
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