Capítulo 9 A Vinda
de Jesus em Glória
“Então, aparecerá no
céu o sinal do Filho do Homem; e todas as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24-30).
Após o período tenebroso da Grande Tribulação, durante sete
anos, Jesus voltará para implantar o Reino Milenial sobre a terra. Na primeira
fase de seu retorno, como prometeu, para vir buscar a sua Igreja, só será visto
pelos salvos, que ressuscitarão ou forem transformados, e arrebatados para
encontrá-lo nos ares (1 Ts 4.17). A humanidade ímpia, voltada para seus
interesses terrenos, carnais e materiais, não perceberá o rapto da Igreja. Só
depois constatarão o desaparecimento do povo de Deus, quando as notícias se
espalharem para o mundo através da mídia e terem experimentado os terríveis
eventos catastróficos da Grande Tribulação.
Na segunda fase de sua vinda, será diferente. Jesus não virá
“como o ladrão” (Mt24.42,43), sendo visto apenas pela Igreja arrebatada. Ele
virá de forma aberta, deslumbrante, impactante, à vista de todos os habitantes
da terra. Diz o Apocalipse: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até
os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre
ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7). Antes de ser assunto aos céus, Jesus disse, em seu
sermão profético: “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e
a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus
serão abaladas. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as
tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do
céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de
trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma
à outra extremidade dos céus” (Mt24.29-31).
Ele se referia aos últimos dias da Grande tribulação, quando
haverá catástrofes nunca vistas, que abalarão o sol, a lua, as estrelas e todo
o espaço sideral. Quando a Terra estiver na mais cruel situação, desespero,
angústia e sofrimento, quando Israel estiver cercado pelos inimigos e sem
solução, abandonado pelos seus parceiros políticos, inclusive os Estados Unidos,
então Jesus aparecerá, vindo sobre as nuvens do céus, com poder e grande
glória”, porá fim á Grande Tribulação, livrará a nação israelita de um novo
holocausto, e, por intermédio de seus anjos, ajuntará os seus escolhidos desde
os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”, como diz o texto acima.
Na sua vinda gloriosa, Jesus se manifestará ao mundo. Na sua vinda para morrer
pelo homem, Ele veio só. Na primeira fase de sua vinda para buscar sua Igreja,
Ele virá para os seus, mas não se manifestará ao mundo. Na segunda fase, na
vinda em glória, Ele virá com os seus, com sua Igreja, cercado de anjos, e será
visto por todos os que habitam na Terra. "Quando Cristo, que é a nossa
vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória” (Cl
3.4).
I - Jesus Voltará como Prometeu
Na primeira fase da sua vinda, Jesus terá vindo para os seus.
Após o período da Grande Tribulação, na Terra, e as Bodas do Cordeiro, no Céu,
Jesus voltará com os santos, para dar fim às catástrofes mundiais, acabar com a
Grande Tribulação, livrar Israel do Anticristo e seus aliados e implantar o seu
Reino Milenial. A vinda de Jesus em glória é o que alguns estudiosos chamam de
“revelação , ou parousia . Com sua vinda em glória, Ele preparará o mundo para
o Milênio. Antes deste, diversos eventos serão vistos na Terra, protagonizados
pelo Senhor Jesus Cristo.
1. Jesus Voltará com Poder e Grande Glória Quando
Jesus nasceu em Belém, veio ao mundo de maneira muito singela e modesta.
Apareceu como um bebê, em meio a uma grande pobreza. Seu berço era um cocho de
animais, uma manjedoura; sua mãe o envolveu em panos; Ele, sendo Deus, Rei dos
Reis e Senhor dos Senhores” (Ap 19.16), se fez pobre, se fez carne e habitou
entre nós” (Jo 1.14a); “porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo,
que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza,
enriquecêsseis” (2 Co 8.9). Mas na sua vinda em glória será diferente; Ele virá
“com poder e grande glória”. “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do
Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo
sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24.30). Ele virá cercado
de anjos (2 Ts 1.7) e virá com seus santos para reinar sobre a Terra (Jd 14).
2. Ele
Será Visto por Todo o Mundo
No arrebatamento da Igreja, como foi visto, o mundo não
perceberá (1 Ts 3.13; Mt 24.4244). Na sua vinda em glória, Jesus será visto por
todos os homens da terra: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até
os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre
ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7 - grifo nosso).
Certamente, “todo olho o verá”, ao vivo, fisicamente, ou
através dos moderníssimos meios de comunicação e imagem. Há quem entenda que
toda a visão de Cristo na sua vinda em glória será apenas através dos olhos
naturais, por causa da grande destruição, provocada pelos cataclismos que
desabarão sobre o mundo. Dizem que toda a infraestrutura de transportes e de
comunicações, incluindo estações de rádio e TV, as agências jornalísticas, tudo
será destruído, nos grandes tremores de terra globais. Mas é possível que
restarão algumas instalações, capazes de transmitir “ao vivo”, nos programas de
televisão e pelos sites da internet, o grande e maravilhoso evento da volta de
Cristo em glória.
Quando Jesus acabou de
subir aos céus, ante os olhares dos seus discípulos, mensageiros celestiais se
apresentaram, dizendo: “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele
subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais
lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus,
que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o
vistes ir” (At 1.10,11 - grifo nosso). Ou seja: de modo visível, na segunda
fase de sua vinda em glória.
Há um chamado projeto “Blue Beam” (ing. “raio azul”),
divulgado nas redes sociais, segundo o qual a NASA estaria fazendo experiências
para projetar “imagens holográficas” da imagem de Jesus, em tamanho descomunal,
no espaço sideral, a serem vistas em muitos países, com a finalidade de atrair
a atenção do mundo para uma Nova Ordem Mundial, na qual se insere “única
religião”, ou a religião resultante da união ecumênica das grandes religiões
do mundo, em torno do Anticristo. Mas, segundo analisamos, tal projeto parece
muito fantasioso, pois as tais imagens holográficas podem ser produzidas por
qualquer computador avançado e projetado por grandes holofotes; os supostos
“sons estranhos”, divulgados em tal projeto, podem ser produzidos em qualquer
estúdio modesto de gravação de áudio.
Haverá, sim, uma
religião mundial, não promovida pela NASA, mas pelo próprio Anticristo, que
integrará “a nova ordem mundial”, instaurada pelo governo satânico. “E outro
anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu Babilônia, aquela grande cidade que a todas as
nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição!” (Ap 4.8): “Babilônia,
aqui, representa o sistema político, religioso e comercial do mundo inteiro nos
tempos do fim” (Bíblia de Estudo Pentecostal, nota sobre o capítulo 14.8 do
Apocalipse - grifo nosso). O lado religioso desse sistema mundial é
representado pela visão da “Grande Prostituta”, vista por João (Ap 17.21). De
acordo com nota da Bíblia de Estudo Pentecostal (Ap 17.1), “Trata-se da Babilônia
religiosa, e abrange todas as religiões falsas, inclusive o cristianismo
apóstata.
3. Virá
com Majestade e Vitorioso
Na visão de João, ele viu Jesus montado num majestoso cavalo
branco (Ap 19.11). Quando veio à terra, após pregar seu evangelho, Jesus entrou
em Jerusalém montado num simples e despojado “jumentinho” (Mt 21.5). Na sua
vinda, como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, Ele virá montado num cavalo
branco, que representa a verdadeira paz que Cristo trará às nações em contraste
com a falsa paz do Anticristo, a que se seguirão a guerra, a fome, a morte, em
escala mundial (Ap 6.2-8). João registrou, no capítulo 6, uma antevisão do
cortejo real que acompanhará Cristo em sua vinda em glória para assumir o Reino
total da terra e do universo: “E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre
a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia,
senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome
pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos que há no céu
em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía
uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de
ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso.
E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS
SENHORES” (Ap 19.1246). A espada “aguda de dois gumes” significa que Ele
julgará as nações com o poder da sua palavra. “A única arma usada na batalha é
a palavra de Cristo [...] A figura da espada como palavra de Deus não é
desconhecida (Hb 4.12)”.1 Pelo poder da sua palavra, Ele castigará os ímpios
com seus juízos severos; “e ele regerá as nações com vara de ferro”, ou seja,
com autoridade divina, plena e absoluta sobre todos os poderes do mundo. Seu
nome majestoso, escrito “na veste e na coxa”, é “Rei dos reis e Senhor dos
Senhores”. Glória a Deus!
II - Objetivos da Vinda de Jesus em Glória
Na sua Vinda ao mundo, Jesus veio para trazer o evangelho, que
são as “Boas Novas de Salvação” para todos os que nEle creem. Na primeira fase
da sua segunda vinda, Jesus virá para buscar a sua Igreja para estar com Ele
para sempre. Na segunda fase da segunda vinda, juntamente com a Igreja, há
outros objetivos, antes de implantar o seu Reino Milenial, como veremos a
seguir:
1. Virá
para Castigar os ímpios
Nunca, na História do homem, a depravação foi tão acentuada
como no século XXI. Em tempos passados, a violência entre os homens era mais
intensa, por falta de leis, de civilidade, de autoridade sobre os atos humanos.
Não havia Direitos Humanos que freassem os ímpetos agressivos próprios do homem
no pecado. Hoje, ainda existe violência, mas predomina a iniqüidade excessiva,
nas práticas libertinas aceitas pela sociedade sem Deus. A depravação é
extrema. A homossexualidade não é só praticada como em Sodoma e Gomorra, mas é
praticada com respaldo legal, institucional, quando governos e legisladores
ignoram totalmente os princípios de Deus para o relacionamento humano. O
casamento é desprezado, e substituído por “configurações familiares”
abomináveis aos olhos de Deus.
Jesus voltará, como diz Judas, “para fazer juízo contra todos
e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade
que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores
disseram contra ele. Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando
segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes,
admirando as pessoas por causa do interesse” (Jd 15,16). Nas universidades, o
ensino é materialista e anti-Deus; nos legislativos, as leis são elaboradas sob
inspiração materialista e muitas são aprovadas afrontando os princípios de
Deus; os governos do mundo preferem ouvir Satanás do que ouvir a Deus.
Os
Estados Unidos aprovaram a abominação do casamento gay; no Brasil a
prostituição é aprovada nos planos de governo; nem as crianças são respeitadas,
pois, nas escolas, ensina-se que o homem veio do macaco, que o ser humano não
nasce homem nem mulher, numa terrível afronta aos primeiros atos de Deus, ao
criar o homem “macho e fêmea” (Gn 1.27). Mas toda essa malignidade acabará
quando Cristo pisar na terra para reinar.
2. Jesus Voltará para Livrar Israel do
Extermínio
O Estado de Israel foi restabelecido em 1948, por decisão da
ONU, em cumprimento às profecias sobre sua restauração nacional e espiritual.
Os “ossos secos” que se juntaram e voltaram a viver representam o povo de
Israel (Ez 37) que foi restaurado em sua terra, reorganizado como nação e aceito
como Estado soberano e democrático, no Oriente Médio. Mas sua restauração
espiritual, iniciada na Grande Tribulação, com a conversão dos 144.000
israelitas de todas suas tribos (Ap 7.4; 14.1,3), se completará quando Jesus
voltar e eles o reconhecerem como o Messias.
a) A
batalha do Armagedom. Quando Jesus voltar, os judeus estarão
no auge de sua maior tribulação, em meio a uma guerra de propor ções
terríveis. Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel no vale
do Armagedom. “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap
16.16). Armagedom vem de duas palavras hebraicas: “arm” (monte) e Megido, ou
“Monte de Megido”, um amplo vale, perto do Mediterrâneo; também é chamado vale
de Megido (Zc 12.11), ou, ainda, “vale de Josafá”, “vale da decisão”
(J13.2,9-14).2 De acordo com o Pr. Antonio Gilberto, “esse vale é até hoje
desconhecido; nunca existiu. Talvez seja formado pelo fenômeno natural de
Zacarias 14.4, no momento em que Jesus descer à Terra”.3 Será a batalha mais
terrível jamais vista pelos israelitas, liderada pelo Anticristo. Este lançará
um ataque feroz, partindo de Armagedom, e se deslocará contra a cidade de
Jerusalém, visando à eliminação de Israel. Por quê? Porque o Diabo sabe que
Deus tem planos maravilhosos com Israel, nos fins dos tempos. A vitória de
Cristo sobre a Besta será fulminante. A batalha durará só um dia.
Sempre reconhecidos por
sua capacidade bélica e estratégica, jamais vencidos em qualquer combate, com
sua admirável força aérea e suas forças de defesa (IAF e IDF), ver-se-ão em
situação do maior risco de destruição, como desejam seus inimigos de
riscarem-no do mapa. Lamentavelmente, será uma batalha em que Israel não terá
condições de sair vitorioso pelas armas humanas ou recursos materiais. Tudo indica
que estará entregue à própria sorte, abandonado pelos Estados Unidos e outras
nações. Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8); mulheres serão violentadas (Zc
14.2); a situação de Israel será muito crítica. Diz a Bíblia que o derramamento
de sangue será inimaginável (Ler Ap 14.20). O governo de Israel à época
reconhecerá sua desvantagem ante inimigos que os cercarão por todos os lados.
Só restará um socorro sobrenatural.
b) Jesus descerá em socorro de Israel - na
Batalha do Armagedon. Jesus descerá sobre o Monte das Oliveiras, e este se
fenderá em duas partes. “E o Senhor sairá e pelejará contra estas nações, como
pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte
das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das
Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um
vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade
dele, para o sul. E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos
montes chegará até Azei) e fugireis assim como fiigistes do terremoto nos dias
de Uzias, rei de Judá; então, virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos
contigo, ó Senhor” (Zc 14.3-5). Não dá para imaginar o tremendo impacto desse
fato sobrenatural quando o monte histórico se dividir em duas partes quando os
pés de Jesus tocarem nele.
Naquele momento, em
meio à maior aflição no Armagedom (Zc 14.1,2), Jesus socorrerá Israel (Zc 14.3-5),
mesmo sabendo que não creram nEle; os exércitos inimigos, liderados pelo
Anticristo, serão derrotados pelo poder de Jesus; nenhuma das Guerras Mundiais
terão tido tamanho resultado em termos de destruição dos exércitos inimigos. Os
mortos serão tão numerosos, que serão sepultados durante sete meses (Ez
39.12-16); “E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações
que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.9). Os israelitas reconhecerão que Jesus é
o Messias esperado, e que fora rejeitado por eles; haverá o renascimento
espiritual de Israel, cumprindo-se Ezequiel 37.
c) Pressentindo a derrota, o Anticristo se
voltará contra Jesus (Ap 19.19). Será o seu fim. O Senhor, à frente do
exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o Falso Profeta,
e os lançará no lago de fogo (2 Ts 2.8; Ap 19.20); os exércitos inimigos serão
destruí dos (Zc 14.12); Jesus vencerá o Anticristo como um fogo, e os carros
do céu serão como uma tempestade (Is 66.15,16); destruirá todos os sistemas
mundiais e a satânica “Nova Ordem Mundial”; a pedra “cortada do monte”, vista
por Daniel, que é Jesus, esmiuçará tudo o que restou dos reinos mundiais (Dn
2.44,45; Mt 21.44b); “e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará
pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.8).
d) Jesus
prenderá o Anticristo e o Falso Profeta, os julgará, e os lançará
imediatamente no lago de fogo, preparado para o Diabo e seus anjos: “E a besta
foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com
que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes
dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt
25.41). Um anjo poderoso, com a chave do abismo (Ap 1.18; 9.1) e uma cadeia em
sua mão (Ap 20.1,2), prenderá o Diabo. O Diabo será lançado no abismo, e ali
ficará durante mil anos (Ap 20.3). Pr. Cohen diz que “Satanás não somente será
banido do Céu e da Terra; ele, com todos os seus demônios, será encerrado e
amarrado mesmo, literalmente agrilhoado pelo Senhor, no poço do abismo (Ap 9.1)
- não confundir com Lago de Fogo. O poço do abismo é a prisão dos espíritos
maus e demônios (comp. Jd 6 e 2 Pe 2.4 com Lc 8.31). [...] O Diabo e todos os
seus demônios serão presos em cadeias literais, não de ferro ou de aço, mas com
grilhões do Senhor, e o abismo será fechado sobre eles, deixando-os de fora da
esfera da humanidade”.
e) O fim
da batalha do Armagedom - o futuro glorioso de Israel. Após a prisão
de
Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a liderança satânica estará
destruída. Os pecadores, apavorados com os juízos de Jesus sobre a Besta e os
inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17).
Serão tantos os mortos da grande batalha, que os judeus levarão sete meses para
sepultar tanta gente (Ez 39.12- 16); as armas serão destruídas (Is 2.4; Mq
4.3). Não será a estratégia de guerra de Israel que derrotará seus inimigos
mais numerosos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do céu. Com a vitória
retumbante de Cristo sobre o Anticristo, o Diabo e o Falso Profeta, Israel será
salvo da destruição e assumirá suas funções no Milênio.
O texto de Ezequiel
36.26-38 é bem expressivo em informações sobre a restauração de Israel, após a
derrota dos exércitos inimigos que planejarão exterminar Israel e sobre sua
restauração para entrar no Milênio: E habitareis na terra que eu dei a vossos
pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus. [...] E a terra
assolada se lavrará, em vez de estar assolada aos olhos de todos os que passam.
[...] Então, saberão as nações que ficarem de resto em redor de vós que eu, o
Senhor, tenho reedificado as cidades destruídas e plantado o que estava
devastado; eu, o Senhor, o disse e o farei.
Assim diz o Senhor Jeová: Ainda por
isso me pedirá a casa de Israel, que lho faça: multiplicar-lhes-ei os homens,
como a um rebanho. Como o rebanho santificado, como o rebanho de Jerusalém nas
suas solenidades, assim as cidades desertas se encherão de famílias; e saberão
que eu sou o Senhor” (Ez 36.28,34,36-38). Após a derrota de seus inimigos, o
país estará em segurança total: “Israel, pois, habitará só e seguro, na terra
da fonte de Jacó, na terra de cereal e de mosto; e os seus céus gotejarão
orvalho. Bem-aventurado és tu, ó Israel! Quem é como tu, um povo salvo pelo
Senhor, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza? Pelo que os teus
inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas” (Dt 33.28,29).
3. Jesus
Julgará as Nações
1) A
reconciliação de Israel com Jesus e a convocação das nações.
O Pr. Armando Chaves Cohen diz que haverá uma “preciosa
reconciliação de Jesus com os seus irmãos judeus (Rm 11.1,15,25,26). [...] Essa
reconciliação será semelhante à de José , filho de Jacó, com seus irmãos (Gn
45.1-15)”.5 Já reconciliado com Israel, após a Grande Tribulação e a terrível
Batalha do Armagedom, Jesus reunirá às nações para entrar com elas em juízo.
Diz o profeta Joel: “congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de
Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha
herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha
terra. [...] movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me
assentarei, para julgar todas as nações em redor. [...] Multidões, multidões no
vale da Decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da Decisão”
(J13.2,12,14). Nesse texto, vemos a convocação compulsória de Cristo às nações
que existirem naquela época, “nações vivas”, na pessoa de seus representantes
oficiais, a comparecerem ao “vale de Josafá” para serem julgadas por Ele.
2) Quem
será julgado.
Todas as nações, especialmente
as que se levantaram contra Israel, lideradas pelo Anticristo (Zc 12.3b).
“Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade
será tomada...” (Zc 14.2). Esse julgamento ocorrerá depois que o Anticristo for
vencido; Jesus vai assentar-se no seu trono de glória, no lugar chamado “Vale
de Josafá” (J1 3.12,14); serão julgadas todas as nações (Mt 24.32). As pessoas
individualmente só serão julgadas no Juízo Final (1 Co 4.5); as nações serão
julgadas coletivamente. Diz o Pr. Eurico Bergstén que “possivelmente virão à
presença de Jesus as autoridades constituídas de cada nação [...] no julgamento
das nações não se tratará de pecados individuais, mas do modo de tratar os
menores irmãos de Jesus (Mt 25.40,45 - grifo nosso). Isso se refere,
certamente, aos judeus, que são os irmãos de Jesus segundo a carne (Rm 9.5; Jo
l .l l ) ”.6 Não há detalhes na Bíblia sobre a sentença que será dada sobre as
nações. Segundo Bergstén, “Parece que decretará bênção ou maldição sobre as
nações” 1. Pr. Antonio Gilberto diz que “certamente as nações comparecerão
mediante seus representantes. O propó sito desse juízo será determinar quais
as nações que terão parte no Milênio. Algumas nações serão poupadas e
ingressarão no reino com o Filho de Deus. Outras serão desarraigadas e
desaparecerão como nações. O mapa do mundo sofrerá, pois, muitas alterações.
Após o julgamento, “os que restarem das naçoes” (Zc 14.16) ingressarão no reino
milenar na Terra”.8
3) Como será o Julgamento das Nações -
Separação dos bodes das ovelhas.
Jesus será o Juiz que
congregará as nações 01 3.2). Ele profetizou: “E, quando o Filho do Homem vier
em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono
da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos
outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua
direita, mas os bodes à esquerda” (Mt 25.31-33 - grifo nosso). Quem são “os
bodes” e quem são “as ovelhas”? Jesus esclarece. As ovelhas ficarão à sua
direita: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de
meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do
mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber;
era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e
visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36).
As ovelhas são “os
justos”, que fizeram todo esse bem a Jesus, não diretamente a Ele, mas a seus
servos na terra, especialmente ao remanescente fiel de Israel. As “ovelhas” ou
os justos ficarão sem entender: “Então, os justos lhe responderão, dizendo:
Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de
beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E,
quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei
[Jesus], lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus
pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.37-40 - grifo nosso). Os
intérpretes em geral entendem que esses “pequeninos irmãos” de Jesus são os
judeus. As ovelhas, ou “os justos” são as nações amigas de Israel que, ao longo
da História, têm estado ao seu lado até o final dos tempos. Essas nações são
abençoadas por Deus (Gn 12.3a). O Brasil não parece estar se inclinando para
ser “ovelha”, pois seus governos recentes e sua diplomacia tendenciosa preferem
apoiar países hostis a Israel, como o Irã, e até extremistas islâmicos que
desejam “varrer Israel do mapa”. Na Grande Tribulação, certamente a situação do
nosso país não será nada desejável.
Quem são “os bodes”, que ficarão “à sua esquerda”? Da mesma
forma, Jesus esclarece: “Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda:
Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus
anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes
de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes;
e estando enfermo e na prisão, não me visitastes” (Mt 25.41-43). Analogamente,
como no caso anterior, das “ovelhas”, o texto dá a entender que essa condenação
aos “bodes”, que estarão “à esquerda”, se refere às nações inimigas de Israel
ou que, como o nosso país, que, não sendo propriamente inimiga, não simpatiza
com o Estado de Israel, mas simpatiza com seus adversários, os palestinos e os
terroristas que lançam mísseis contra o país judeu, e têm seus propó sitos
declarados de eliminar Israel, “empurrando-o para o mar”.
III - Preparação para o Milênio
1.
Satanás Será Preso por Mil Anos Segundo
o Pr. Ciro Zibordi, “os derrotados da Batalha do Armagedom
irão para três lugares diferentes. O Anticristo e o Falso profeta serão
lançados no Inferno, o Lago de Fogo. Os seus seguidores irão para o Hades, onde
aguardarão o Juízo Final. E Satanás será preso no abismo por mil anos (Ap
20.1-3)”.9 Com a derrota fragorosa da trindade satânica, Jesus terá preparado
as condições e o ambiente espiritual e moral para o estabelecimento do Milênio.
Satanás será preso por um anjo poderoso do qual não poderá escapar com todo o
seu poder infernal: “E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e
uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o
diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou,
e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos
se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo” (Ap 20.1-3).
2. Quem
Entrará no Milênio com Cristo
Os povos chamados de “ovelhas” entrarão no Milênio para reinar
com Cristo (Mt 25.34). Os povos considerados “bodes” serão lançados no inferno
(Mt 25.41,46). Eles reinarão com Cristo por mil anos, literalmente. Entrarão no
Milênio os mortos pelos exércitos do Anticristo, que não usaram o número 666,
que não adoraram a Besta: “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a
quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados
pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem
a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram
com Cristo durante mil anos” (Ap 20.4). Os ímpios só ressuscitarão para serem
julgados, no Juízo Final, após os mil anos (Ap 20.5).
“Bem-aventurado
e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem
poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com
ele mil anos” (Ap 20.6).
O FINAL DE TODAS AS COISAS
NOTAS
DE : apazdosenhor.org
I.
O QUE É A VOLTA TRIUNFAL DE CRISTO
É a volta de CRISTO em sua segunda fase, pois na primeira, Ele veio sobre as nuvens, ninguém o viu e Ele veio para arrebatar a Igreja e levá-la ao Tribunal de CRISTO e Bodas do Cordeiro, para receberem galardão e serem definitivamente livres da morte e do juízo.
É a volta de CRISTO em sua segunda fase, pois na primeira, Ele veio sobre as nuvens, ninguém o viu e Ele veio para arrebatar a Igreja e levá-la ao Tribunal de CRISTO e Bodas do Cordeiro, para receberem galardão e serem definitivamente livres da morte e do juízo.
Desta
vez, porém será visto por todo o mundo, pois as TV'S estarão mostrando sua
decida sobre o monte das Oliveiras, em Jerusalém, num momento trágico para os
judeus que estarão sendo sitiados por exércitos do anticristo, mas clamarão a
DEUS pelo Messias prometido e então DEUS enviará o Senhor dos Senhores e o Rei
dos Reis, JESUS CRISTO. Ele desce devagarzinho e com grande poder e glória. (Mt
24.30; Ap 1.7 acima)
1. O que é a volta triunfal de Cristo.
É o
glorioso retorno de Cristo que, juntamente com a sua Igreja, virá instaurar,
neste mundo, o Reino de Deus, de conformidade com o que predisseram os
profetas, os apóstolos e o próprio Cristo (Is 9.6; Dn 7.13; Mt 6.10).
Is
9.6 = PORQUE UM MENINO NOS NASCEU. Aqui temos a predição do
nascimento do Messias, Jesus Cristo (ver também 7.14 ). Seu nascimento
ocorreria num tempo e lugar específicos na história, e esse Filho Messiânico
nasceria de modo único e maravilhoso. Isaías registra os nomes que
caracterizariam sua missão como o Messias. (1) Maravilhoso. O próprio Messias
em si seria uma maravilha sobrenatural. A palavra hebraica, aqui, para
maravilhoso é pele , a qual é usada exclusivamente a respeito de Deus, e nunca
a respeito de seres humanos ou de obras humanas (cf. 28.29). O Messias
demonstraria o seu caráter através das suas obras e milagres. (2) Conselheiro.
O Messias seria a personificação da perfeita sabedoria e teria as palavras da
vida eterna. Como conselheiro, Ele revelaria o plano perfeito da salvação (cf.
cap. 11). (3) Deus Forte. No Messias, toda a plenitude da deidade existiria em
forma corpórea (Cl 2.9; cf. Jo 1.1,14). (4) Pai da Eternidade. Ele não somente
viria a fim de revelar o Pai celestial, como também Ele mesmo agiria
eternamente em favor do seu povo como um pai compassivo que ama, que guarda e
que supre as necessidades dos seus filhos (cf. Sl 103.13). (5) Príncipe da Paz.
O reino do Messias traria a paz com Deus à humanidade, mediante a libertação do
pecado e da morte (11.6-9; cf. Rm 5.1; 8.2).
II.
QUANDO SE DARÁ A VOLTA TRIUNFAL DE CRISTO
Enquanto
estivermos nos céus, participando das bodas do Cordeiro e, de suas mãos,
recebendo os galardões a que farão jus os trabalhos que realizamos em prol do
Reino de Deus, estará a terra vivendo a Septuagésima Semana de Daniel que,
profeticamente, terá a duração de sete anos, e pode assim ser dividida:
1. A primeira metade da semana, cuja duração será de três anos e meio,
será ocupada pelo governo do Anticristo.
2. A segunda metade da semana, que terá a mesma duração da primeira,
caracterizar-se-á pela Grande Tribulação. Por conseguinte, a Septuagésima
Semana de Daniel terá, ao todo, a duração de sete anos (Dn 9.27). Logo: a volta
triunfal de Cristo, que se fará acompanhar por sua Igreja, ocorrerá sete anos
após o arrebatamento. O termo original traduzido por “semana” em Daniel 9.27 é
literalmente “setenário”, isto é, sete anos.
Dn 9.27 SOBRE A ASA DAS ABOMINAÇÕES VIRÁ O ASSOLADOR. Cristo referiu-se à visão de Daniel quando disse: "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel... " (Mt 24.15). Estas palavras de Jesus podem referir-se à futura destruição do templo de Jerusalém pelo Anticristo (cf. 2 Ts 2.3,4; Ap 13.14,15)
Dn 9.27 SOBRE A ASA DAS ABOMINAÇÕES VIRÁ O ASSOLADOR. Cristo referiu-se à visão de Daniel quando disse: "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel... " (Mt 24.15). Estas palavras de Jesus podem referir-se à futura destruição do templo de Jerusalém pelo Anticristo (cf. 2 Ts 2.3,4; Ap 13.14,15)
O Que
a Bíblia Diz Sobre Armagedom?
Lemos
sobre Armagedom em Daniel 11.40-45; Joel 3.9-17; Zacarias 14.1-3; Apocalipse
16.14-16. Essa grande batalha acontecerá nos últimos dias da Tribulação. João
nos fala que os reis do mundo se reunirão "...para a peleja do
grande dia do Deus Todo-Poderoso. ...no lugar que em hebraico se chama
Armagedom" (Apocalipse 16.14,16). O local da reunião dos
exércitos é a planície de Esdraelom, ao redor da colina chamada Megido, que
fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haifa.
Segundo a
Bíblia, grandes exércitos do Oriente e do Ocidente se reunirão nessa planície.
O Anticristo reagirá a ameaças ao seu poder provenientes do sul. Ele também
tentará destruir a Babilônia restabelecida no leste antes de finalmente voltar
suas forças contra Jerusalém. (Durante centenas de anos a Babilônia, localizada
no atual Iraque, foi uma das cidades mais importantes do mundo. Segundo
Apocalipse 14.8; 16.9; e 17-18, ela será reconstruída novamente nos últimos
dias como uma cidade religiosa, social, política e economicamente poderosa).
Enquanto o Anticristo e seus exércitos atacarem Jerusalém, Deus intervirá e
Jesus Cristo voltará. O Senhor destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e
o Falso Profeta e os lançará no lago de fogo (Apocalipse 19.11-21).
Quando o
Senhor voltar, o poder e o governo do Anticristo terminarão. O Dr. Charles Dyer
escreve sobre esse evento:
Daniel,
Joel, Zacarias identificam Jerusalém como o local onde a batalha final entre o
Anticristo e Cristo acontecerá. Todos os três prevêem que Deus intervirá na
história para salvar Seu povo e destruir o exército do Anticristo em Jerusalém.
Zacarias prevê que a batalha terminará quando o Messias voltar à terra e Seus
pés tocarem o Monte das Oliveiras. Essa batalha termina com a Segunda Vinda de
Jesus à terra... A batalha termina antes mesmo de começar.*
A batalha
de Armagedom – na verdade em Jerusalém – será o combate mais anticlimático da
história. À medida em que João descreve os exércitos reunidos de ambos os
lados, esperamos testemunhar um conflito épico entre o bem e o mal. Mas não
importa quão poderoso alguém seja na terra, tal indivíduo não é páreo para o
poder de Deus.
O
conflito de Armagedom será uma batalha real?
A
profecia de Armagedom não é uma alegoria literária ou um mito. Armagedom será
um evento real de proporções trágicas para aqueles que desafiam a Deus. Será
uma reunião de forças militares reais no Oriente Médio, numa das terras mais
disputadas de todos os tempos – uma terra que nunca conheceu paz duradoura.
Armagedom será também uma batalha espiritual entre as forças do bem e as do
mal. Ela terá o seu desfecho com a intervenção divina e o retorno de Jesus
Cristo. (Thomas Ice e Timothy
Demy - http://www.chamada.com.br)
Nota
* Chambers, Joseph. A Palace for the Antichrist: Saddam Hussein’s Drive to Rebuild Babylon and Its Place in Bible Prophecy. Green Forest, AR: New Leaf Press, 1996.
* Chambers, Joseph. A Palace for the Antichrist: Saddam Hussein’s Drive to Rebuild Babylon and Its Place in Bible Prophecy. Green Forest, AR: New Leaf Press, 1996.
De acordo
com o que podemos depreender dos vários textos proféticos, tanto do Antigo
quanto do Novo Testamento, estes são os principais objetivos da volta triunfal
de Nosso Senhor Jesus Cristo:
1. Punir os ímpios. “Eis que é vindo o Senhor com milhares
de seus santos, para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os
ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por
todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele” (Jd
vv.14,15).
Daniel
7.10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o
serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo, e
abriram-se os livros.
Zacarias 14.5 E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor.
Mateus 25.31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
2 Tessalonicenses 1.7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
Apocalipse 1.7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Zacarias 14.5 E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor.
Mateus 25.31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
2 Tessalonicenses 1.7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
Apocalipse 1.7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
2. Socorrer Israel. Zacarias, antevendo a angústia de Israel durante a Grande Tribulação, mostra de que forma o Senhor intervirá em favor de seu povo: “Eis que vem o dia do SENHOR, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres,
forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade. E o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente,
e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul” (Zc 14.1-4).
Zc
14.1 VEM
O DIA DO SENHOR. "O dia do Senhor" é uma ocasião tanto de juízo
quanto de restauração. Temos aqui uma referência ao tempo em que Cristo voltará
para julgar as nações, e estabelecer seu reino terrestre.
14.2 AJUNTAREI TODAS AS NAÇÕES... CONTRA JERUSALÉM. As nações darão a entender terem ganho uma vitória militar, mas acabarão por serem destruídas (ver 12.3-9 *).
14.3 E O SENHOR SAIRÁ. O Senhor intervirá na batalha, e derrotará as nações.
14.2 AJUNTAREI TODAS AS NAÇÕES... CONTRA JERUSALÉM. As nações darão a entender terem ganho uma vitória militar, mas acabarão por serem destruídas (ver 12.3-9 *).
14.3 E O SENHOR SAIRÁ. O Senhor intervirá na batalha, e derrotará as nações.
14.4
NAQUELE DIA, ESTARÃO OS SEUS PÉS SOBRE O MONTE DAS OLIVEIRAS. Esta profecia
será cumprida quando Jesus Cristo, na sua segunda vinda, voltar ao lugar de
onde partira (Lc 24.50,51; At 1.9-12). A topografia da área será mudada
dramaticamente. O monte fender-se-á: uma metade avançará para o Norte, a outra,
para o Sul, deixando um vale entre ambas as metades.
3. Levar Israel à conversão nacional. No exato momento em que o Senhor Jesus estiver intervindo em favor dos israelitas, estes, de imediato, haverão de reconhecê-lo como o seu Messias. É o que profetiza Zacarias: “E o SENHOR primeiramente salvará as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não sejam exaltadas acima de Judá. Naquele dia, o SENHOR amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do SENHOR diante deles. E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém. E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc 12.7-10). Trata-se, como vemos aqui, de uma operação do Espírito Santo.
3. Levar Israel à conversão nacional. No exato momento em que o Senhor Jesus estiver intervindo em favor dos israelitas, estes, de imediato, haverão de reconhecê-lo como o seu Messias. É o que profetiza Zacarias: “E o SENHOR primeiramente salvará as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não sejam exaltadas acima de Judá. Naquele dia, o SENHOR amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do SENHOR diante deles. E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém. E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc 12.7-10). Trata-se, como vemos aqui, de uma operação do Espírito Santo.
Zc
12.3-9 AJUNTAR-SE-ÃO CONTRA ELA TODAS AS NAÇÕES DA TERRA. No fim dos tempos, as
nações reunir-se-ão contra Jerusalém e Israel. Deus, porém, intervirá,
destruindo os inimigos de seu povo. As potências mundiais serão derrotadas na
batalha do Armagedom (ver Ap 16.16; 19.19).
4. Derrotar as forças do Anticristo e implantar o Milênio.
4. Derrotar as forças do Anticristo e implantar o Milênio.
O Governo
da Terra estará de acordo com a vontade de DEUS, ou seja, será Teocracia,
governo de DEUS. Nenhum outro sistema de governo é representante de DEUS na
terra, DEUS nunca intentou que houvesse monarquia (Os Hebreus é que pediram,
com inveja dos governos ímpios à sua volta). Democracia nunca foi e nunca será
o sistema de governo idealizado por DEUS, pois está mais do que provado que os
homens não sabem se governar; somente JESUS é senhor dos senhores e rei dos
reis e pode governar sobre todos.
1 Sm
12.17 Pedirei ao SENHOR que envie trovões e chuva para que vocês reconheçam que
fizeram o que o SENHOR reprova totalmente, quando pediram um rei". 18
Então Samuel clamou ao SENHOR, e naquele mesmo dia o SENHOR enviou trovões e
chuva. E assim todo o povo temeu grandemente o SENHOR e Samuel. 19 E todo o
povo disse a Samuel: "Ora ao SENHOR, o teu Deus, em favor dos teus servos,
para que não morramos, pois a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de
pedir um rei".
Resumo:
A
campanha do Armagedom:
A. A descrição:
1. Os reinos se reúnem para a peleja (Ap 19:15)
2. Este ajuntamento se dá num lugar chamado Armagedom (Ap 16:16)
3. Lá Deus julgará as nações por:
a. haverem perseguido Israel (Jl 3:2)
b. por causa de sua iniquidade (Ap 19:15)
c. por causa de sua impiedade (Ap 16:9)
B. A localização:
1. O monte Megido:
Ø Importantes batalhas de Israel (Jz 4; 5; 7; I Sm 31:8; II Rs 9:27; II Rs 23:29,30)
2. Vale de Josafá (Jl 3:2,13)
3. Edom ou Iduméia (Is 34; 63)
4. Jerusalém (Zc 2:2-11; 14:2)
C. Os participantes:
1. A federação de dez reinos, sob a liderança da besta.
2. A federação do norte.
3. Os reis do leste.
4. O rei do sul.
5. O Senhor e seus exércitos celestiais.
· Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de um contra os outros e contra Israel (Zc 12:2,3; 14:2) é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam (Sl 2:2; Is 34:2; Zc 14:3; Ap 16:14; 17:14; 19:11,14,15,19,21)
D. Os resultados:
1. Os exércitos do Sul são destruídos na campanha.
2. Os exércitos da Confederação do Norte são destruídos pelo Senhor.
3. Os exércitos da Besta e do Leste são destruídos pelo Senhor na Segunda Vinda.
4. A Besta e o Falso Profeta são lançados no Lago de Fogo (Ap 19:20)
5. Os incrédulos são eliminados de Israel (Zc 13:8)
6. Os crentes são purificados graças a essas invasões (Zc 13:9)
7. Satanás é preso (Ap 20:2)
Ø Deste modo, todas as forças hostis ao reinado de Cristo são destruídas.
A. A descrição:
1. Os reinos se reúnem para a peleja (Ap 19:15)
2. Este ajuntamento se dá num lugar chamado Armagedom (Ap 16:16)
3. Lá Deus julgará as nações por:
a. haverem perseguido Israel (Jl 3:2)
b. por causa de sua iniquidade (Ap 19:15)
c. por causa de sua impiedade (Ap 16:9)
B. A localização:
1. O monte Megido:
Ø Importantes batalhas de Israel (Jz 4; 5; 7; I Sm 31:8; II Rs 9:27; II Rs 23:29,30)
2. Vale de Josafá (Jl 3:2,13)
3. Edom ou Iduméia (Is 34; 63)
4. Jerusalém (Zc 2:2-11; 14:2)
C. Os participantes:
1. A federação de dez reinos, sob a liderança da besta.
2. A federação do norte.
3. Os reis do leste.
4. O rei do sul.
5. O Senhor e seus exércitos celestiais.
· Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de um contra os outros e contra Israel (Zc 12:2,3; 14:2) é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam (Sl 2:2; Is 34:2; Zc 14:3; Ap 16:14; 17:14; 19:11,14,15,19,21)
D. Os resultados:
1. Os exércitos do Sul são destruídos na campanha.
2. Os exércitos da Confederação do Norte são destruídos pelo Senhor.
3. Os exércitos da Besta e do Leste são destruídos pelo Senhor na Segunda Vinda.
4. A Besta e o Falso Profeta são lançados no Lago de Fogo (Ap 19:20)
5. Os incrédulos são eliminados de Israel (Zc 13:8)
6. Os crentes são purificados graças a essas invasões (Zc 13:9)
7. Satanás é preso (Ap 20:2)
Ø Deste modo, todas as forças hostis ao reinado de Cristo são destruídas.
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