quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 9 : A Vinda de Jesus em Glória








Capítulo 9   A Vinda de Jesus em Glória


“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas  as nuvens do céu, com poder e grande glória”                                              (Mt 24-30).


Após o período tenebroso da Grande Tribulação, durante sete anos, Jesus voltará para implantar o Reino Milenial sobre a terra. Na primeira fase de seu retorno, como prometeu, para vir buscar a sua Igreja, só será visto pelos salvos, que ressuscitarão ou forem transformados, e arrebatados para encontrá-lo nos ares (1 Ts 4.17). A humanidade ímpia, voltada para seus interesses terrenos, carnais e materiais, não perceberá o rapto da Igreja. Só depois constatarão o desaparecimento do povo de Deus, quando as notícias se espalharem para o mundo através da mídia e terem experimentado os terríveis eventos catastróficos da Grande Tribulação.

Na segunda fase de sua vinda, será diferente. Jesus não virá “como o ladrão” (Mt24.42,43), sendo visto apenas pela Igreja arrebatada. Ele virá de forma aberta, deslumbrante, impactante, à vista de todos os habitantes da terra. Diz o Apocalipse: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7). Antes de ser assunto aos céus, Jesus disse, em seu sermão profético: “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt24.29-31).

Ele se referia aos últimos dias da Grande tribulação, quando haverá catástrofes nunca vistas, que abalarão o sol, a lua, as estrelas e todo o espaço sideral. Quando a Terra estiver na mais cruel situação, desespero, angústia e sofrimento, quando Israel estiver cercado pelos inimigos e sem solução, abandonado pelos seus parceiros políticos, inclusive os Estados Unidos, então Jesus aparecerá, vindo sobre as nuvens do céus, com poder e grande glória”, porá fim á Grande Tribulação, livrará a nação israelita de um novo holocausto, e, por intermédio de seus anjos, ajuntará os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”, como diz o texto acima. Na sua vinda gloriosa, Jesus se manifestará ao mundo. Na sua vinda para morrer pelo homem, Ele veio só. Na primeira fase de sua vinda para buscar sua Igreja, Ele virá para os seus, mas não se manifestará ao mundo. Na segunda fase, na vinda em glória, Ele virá com os seus, com sua Igreja, cercado de anjos, e será visto por todos os que habitam na Terra. "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória” (Cl 3.4).

I - Jesus Voltará como Prometeu

Na primeira fase da sua vinda, Jesus terá vindo para os seus. Após o período da Grande Tribulação, na Terra, e as Bodas do Cordeiro, no Céu, Jesus voltará com os santos, para dar fim às catástrofes mundiais, acabar com a Grande Tribulação, livrar Israel do Anticristo e seus aliados e implantar o seu Reino Milenial. A vinda de Jesus em glória é o que alguns estudiosos chamam de “revelação , ou parousia . Com sua vinda em glória, Ele preparará o mundo para o Milênio. Antes deste, diversos eventos serão vistos na Terra, protagonizados pelo Senhor Jesus Cristo.
 1. Jesus Voltará com Poder e Grande Glória Quando Jesus nasceu em Belém, veio ao mundo de maneira muito singela e modesta. Apareceu como um bebê, em meio a uma grande pobreza. Seu berço era um cocho de animais, uma manjedoura; sua mãe o envolveu em panos; Ele, sendo Deus, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores” (Ap 19.16), se fez pobre, se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14a); “porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis” (2 Co 8.9). Mas na sua vinda em glória será diferente; Ele virá “com poder e grande glória”. “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24.30). Ele virá cercado de anjos (2 Ts 1.7) e virá com seus santos para reinar sobre a Terra (Jd 14).

2. Ele Será Visto por Todo o Mundo

No arrebatamento da Igreja, como foi visto, o mundo não perceberá (1 Ts 3.13; Mt 24.4244). Na sua vinda em glória, Jesus será visto por todos os homens da terra: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7 - grifo nosso).
Certamente, “todo olho o verá”, ao vivo, fisicamente, ou através dos moderníssimos meios de comunicação e imagem. Há quem entenda que toda a visão de Cristo na sua vinda em glória será apenas através dos olhos naturais, por causa da grande destruição, provocada pelos cataclismos que desabarão sobre o mundo. Dizem que toda a infraestrutura de transportes e de comunicações, incluindo estações de rádio e TV, as agências jornalísticas, tudo será destruído, nos grandes tremores de terra globais. Mas é possível que restarão algumas instalações, capazes de transmitir “ao vivo”, nos programas de televisão e pelos sites da internet, o grande e maravilhoso evento da volta de Cristo em glória.

 Quando Jesus acabou de subir aos céus, ante os olhares dos seus discípulos, mensageiros celestiais se apresentaram, dizendo: “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.10,11 - grifo nosso). Ou seja: de modo visível, na segunda fase de sua vinda em glória.
Há um chamado projeto “Blue Beam” (ing. “raio azul”), divulgado nas redes sociais, segundo o qual a NASA estaria fazendo experiências para projetar “imagens holográficas” da imagem de Jesus, em tamanho descomunal, no espaço sideral, a serem vistas em muitos países, com a finalidade de atrair a atenção do mundo para uma Nova Ordem Mundial, na qual se insere “única religião”, ou a religião resul­tante da união ecumênica das grandes religiões do mundo, em torno do Anticristo. Mas, segundo analisamos, tal projeto parece muito fantasioso, pois as tais imagens holográficas podem ser produzidas por qualquer computador avançado e projetado por grandes holofotes; os supostos “sons estranhos”, divulgados em tal projeto, podem ser produzidos em qualquer estúdio modesto de gravação de áudio.

Haverá, sim, uma religião mundial, não promovida pela NASA, mas pelo próprio Anticristo, que integrará “a nova ordem mundial”, instaurada pelo governo satânico. “E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu Babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição!” (Ap 4.8): “Babilônia, aqui, representa o sistema político, religioso e comercial do mundo inteiro nos tempos do fim” (Bíblia de Estudo Pentecostal, nota sobre o capítulo 14.8 do Apocalipse - grifo nosso). O lado religioso desse sistema mundial é representado pela visão da “Grande Prostituta”, vista por João (Ap 17.21). De acordo com nota da Bíblia de Estudo Pentecostal (Ap 17.1), “Trata-se da Babilônia religiosa, e abrange todas as religiões falsas, inclusive o cristianismo apóstata.

3. Virá com Majestade e Vitorioso

Na visão de João, ele viu Jesus montado num majestoso cavalo branco (Ap 19.11). Quando veio à terra, após pregar seu evangelho, Jesus entrou em Jerusalém montado num simples e despojado “jumentinho” (Mt 21.5). Na sua vinda, como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, Ele virá montado num cavalo branco, que representa a verdadeira paz que Cristo trará às nações em contraste com a falsa paz do Anticristo, a que se seguirão a guerra, a fome, a morte, em escala mundial (Ap 6.2-8). João registrou, no capítulo 6, uma antevisão do cortejo real que acompanhará Cristo em sua vinda em glória para assumir o Reino total da terra e do universo: “E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso. E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19.1246). A espada “aguda de dois gumes” significa que Ele julgará as na­ções com o poder da sua palavra. “A única arma usada na batalha é a palavra de Cristo [...] A figura da espada como palavra de Deus não é desconhecida (Hb 4.12)”.1 Pelo poder da sua palavra, Ele castigará os ímpios com seus juízos severos; “e ele regerá as nações com vara de ferro”, ou seja, com autoridade divina, plena e absoluta sobre todos os poderes do mundo. Seu nome majestoso, escrito “na veste e na coxa”, é “Rei dos reis e Senhor dos Senhores”. Glória a Deus!

II - Objetivos da Vinda de Jesus em Glória

Na sua Vinda ao mundo, Jesus veio para trazer o evangelho, que são as “Boas Novas de Salvação” para todos os que nEle creem. Na primeira fase da sua segunda vinda, Jesus virá para buscar a sua Igreja para estar com Ele para sempre. Na segunda fase da segunda vinda, juntamente com a Igreja, há outros objetivos, antes de implantar o seu Reino Milenial, como veremos a seguir:

1. Virá para Castigar os ímpios

Nunca, na História do homem, a depravação foi tão acentuada como no século XXI. Em tempos passados, a violência entre os homens era mais intensa, por falta de leis, de civilidade, de autoridade sobre os atos humanos. Não havia Direitos Humanos que freassem os ímpetos agressivos próprios do homem no pecado. Hoje, ainda existe violência, mas predomina a iniqüidade excessiva, nas práticas libertinas aceitas pela sociedade sem Deus. A depravação é extrema. A homossexualidade não é só praticada como em Sodoma e Gomorra, mas é praticada com respaldo legal, institucional, quando governos e legisladores ignoram totalmente os princípios de Deus para o relacionamento humano. O casamento é desprezado, e substituído por “configurações familiares” abomináveis aos olhos de Deus.

Jesus voltará, como diz Judas, “para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse” (Jd 15,16). Nas universidades, o ensino é materialista e anti-Deus; nos legislativos, as leis são elaboradas sob inspiração materialista e muitas são aprovadas afrontando os princípios de Deus; os governos do mundo preferem ouvir Satanás do que ouvir a Deus. 

Os Estados Unidos aprovaram a abominação do casamento gay; no Brasil a prostituição é aprovada nos planos de governo; nem as crianças são respeitadas, pois, nas escolas, ensina-se que o homem veio do macaco, que o ser humano não nasce homem nem mulher, numa terrível afronta aos primeiros atos de Deus, ao criar o homem “macho e fêmea” (Gn 1.27). Mas toda essa malignidade acabará quando Cristo pisar na terra para reinar.

 2. Jesus Voltará para Livrar Israel do Extermínio

O Estado de Israel foi restabelecido em 1948, por decisão da ONU, em cumprimento às profecias sobre sua restauração nacional e espiritual. Os “ossos secos” que se juntaram e voltaram a viver representam o povo de Israel (Ez 37) que foi restaurado em sua terra, reorganizado como nação e aceito como Estado soberano e democrático, no Oriente Médio. Mas sua restauração espiritual, iniciada na Grande Tribulação, com a conversão dos 144.000 israelitas de todas suas tribos (Ap 7.4; 14.1,3), se completará quando Jesus voltar e eles o reconhecerem como o Messias.

a) A batalha do Armagedom. Quando Jesus voltar, os judeus estarão no auge de sua maior tribulação, em meio a uma guerra de propor­ ções terríveis. Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel no vale do Armagedom. “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.16). Armagedom vem de duas palavras hebraicas: “arm” (monte) e Megido, ou “Monte de Megido”, um amplo vale, perto do Mediterrâneo; também é chamado vale de Megido (Zc 12.11), ou, ainda, “vale de Josafá”, “vale da decisão” (J13.2,9-14).2 De acordo com o Pr. Antonio Gilberto, “esse vale é até hoje desconhecido; nunca existiu. Talvez seja formado pelo fenômeno natural de Zacarias 14.4, no momento em que Jesus descer à Terra”.3 Será a batalha mais terrível jamais vista pelos israelitas, liderada pelo Anticristo. Este lançará um ataque feroz, partindo de Armagedom, e se deslocará contra a cidade de Jerusalém, visando à eliminação de Israel. Por quê? Porque o Diabo sabe que Deus tem planos maravilhosos com Israel, nos fins dos tempos. A vitória de Cristo sobre a Besta será fulminante. A batalha durará só um dia.

 Sempre reconhecidos por sua capacidade bélica e estratégica, jamais vencidos em qualquer combate, com sua admirável força aérea e suas forças de defesa (IAF e IDF), ver-se-ão em situação do maior risco de destruição, como desejam seus inimigos de riscarem-no do mapa. Lamentavelmente, será uma batalha em que Israel não terá condições de sair vitorioso pelas armas humanas ou recursos materiais. Tudo indica que estará entregue à própria sorte, abandonado pelos Estados Unidos e outras nações. Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8); mulheres serão violentadas (Zc 14.2); a situação de Israel será muito crítica. Diz a Bíblia que o derramamento de sangue será inimaginável (Ler Ap 14.20). O governo de Israel à época reconhecerá sua desvantagem ante inimigos que os cercarão por todos os lados. Só restará um socorro sobrenatural.

 b) Jesus descerá em socorro de Israel - na Batalha do Armagedon. Jesus descerá sobre o Monte das Oliveiras, e este se fenderá em duas partes. “E o Senhor sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul. E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azei) e fugireis assim como fiigistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor” (Zc 14.3-5). Não dá para imaginar o tremendo impacto desse fato sobrenatural quando o monte histórico se dividir em duas partes quando os pés de Jesus tocarem nele.

 Naquele momento, em meio à maior aflição no Armagedom (Zc 14.1,2), Jesus socorrerá Israel (Zc 14.3-5), mesmo sabendo que não creram nEle; os exércitos inimigos, liderados pelo Anticristo, serão derrotados pelo poder de Jesus; nenhuma das Guerras Mundiais terão tido tamanho resultado em termos de destruição dos exércitos inimigos. Os mortos serão tão numerosos, que serão sepultados durante sete meses (Ez 39.12-16); “E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.9). Os israelitas reconhecerão que Jesus é o Messias esperado, e que fora rejeitado por eles; haverá o renascimento espiritual de Israel, cumprindo-se Ezequiel 37.

c) Pressentindo a derrota, o Anticristo se voltará contra Jesus (Ap 19.19). Será o seu fim. O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o Falso Profeta, e os lançará no lago de fogo (2 Ts 2.8; Ap 19.20); os exércitos inimigos serão destruí­ dos (Zc 14.12); Jesus vencerá o Anticristo como um fogo, e os carros do céu serão como uma tempestade (Is 66.15,16); destruirá todos os sistemas mundiais e a satânica “Nova Ordem Mundial”; a pedra “cortada do monte”, vista por Daniel, que é Jesus, esmiuçará tudo o que restou dos reinos mundiais (Dn 2.44,45; Mt 21.44b); “e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.8).

d) Jesus prenderá o Anticristo e o Falso Profeta, os julgará, e os lan­çará imediatamente no lago de fogo, preparado para o Diabo e seus anjos: “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). Um anjo poderoso, com a chave do abismo (Ap 1.18; 9.1) e uma cadeia em sua mão (Ap 20.1,2), prenderá o Diabo. O Diabo será lançado no abismo, e ali ficará durante mil anos (Ap 20.3). Pr. Cohen diz que “Satanás não somente será banido do Céu e da Terra; ele, com todos os seus demônios, será encerrado e amarrado mesmo, literalmente agrilhoado pelo Senhor, no poço do abismo (Ap 9.1) - não confundir com Lago de Fogo. O poço do abismo é a prisão dos espíritos maus e demônios (comp. Jd 6 e 2 Pe 2.4 com Lc 8.31). [...] O Diabo e todos os seus demônios serão presos em cadeias literais, não de ferro ou de aço, mas com grilhões do Senhor, e o abismo será fechado sobre eles, deixando-os de fora da esfera da humanidade”.

e) O fim da batalha do Armagedom - o futuro glorioso de Israel. Após a prisão de 

Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a liderança satânica estará destruída. Os pecadores, apavorados com os juízos de Jesus sobre a Besta e os inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17). Serão tantos os mortos da grande batalha, que os judeus levarão sete meses para sepultar tanta gente (Ez 39.12- 16); as armas serão destruídas (Is 2.4; Mq 4.3). Não será a estratégia de guerra de Israel que derrotará seus inimigos mais numerosos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do céu. Com a vitória retumbante de Cristo sobre o Anticristo, o Diabo e o Falso Profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas funções no Milênio.
 O texto de Ezequiel 36.26-38 é bem expressivo em informações sobre a restauração de Israel, após a derrota dos exércitos inimigos que planejarão exterminar Israel e sobre sua restauração para entrar no Milênio: E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus. [...] E a terra assolada se lavrará, em vez de estar assolada aos olhos de todos os que passam. [...] Então, saberão as nações que ficarem de resto em redor de vós que eu, o Senhor, tenho reedificado as cidades destruídas e plantado o que estava devastado; eu, o Senhor, o disse e o farei. 

Assim diz o Senhor Jeová: Ainda por isso me pedirá a casa de Israel, que lho faça: multiplicar-lhes-ei os homens, como a um rebanho. Como o rebanho santificado, como o rebanho de Jerusalém nas suas solenidades, assim as cidades desertas se encherão de famílias; e saberão que eu sou o Senhor” (Ez 36.28,34,36-38). Após a derrota de seus inimigos, o país estará em segurança total: “Israel, pois, habitará só e seguro, na terra da fonte de Jacó, na terra de cereal e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho. Bem-aventurado és tu, ó Israel! Quem é como tu, um povo salvo pelo Senhor, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza? Pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas” (Dt 33.28,29).

3. Jesus Julgará as Nações

1) A reconciliação de Israel com Jesus e a convocação das nações.

O Pr. Armando Chaves Cohen diz que haverá uma “preciosa reconciliação de Jesus com os seus irmãos judeus (Rm 11.1,15,25,26). [...] Essa reconciliação será semelhante à de José , filho de Jacó, com seus irmãos (Gn 45.1-15)”.5 Já reconciliado com Israel, após a Grande Tribulação e a terrível Batalha do Armagedom, Jesus reunirá às nações para entrar com elas em juízo. Diz o profeta Joel: “congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra. [...] movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. [...] Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da Decisão” (J13.2,12,14). Nesse texto, vemos a convocação compulsória de Cristo às nações que existirem naquela época, “nações vivas”, na pessoa de seus representantes oficiais, a comparecerem ao “vale de Josafá” para serem julgadas por Ele.

2) Quem será julgado.

 Todas as nações, especialmente as que se levantaram contra Israel, lideradas pelo Anticristo (Zc 12.3b). “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada...” (Zc 14.2). Esse julgamento ocorrerá depois que o Anticristo for vencido; Jesus vai assentar-se no seu trono de glória, no lugar chamado “Vale de Josafá” (J1 3.12,14); serão julgadas todas as nações (Mt 24.32). As pessoas individualmente só serão julgadas no Juízo Final (1 Co 4.5); as nações serão julgadas coletivamente. Diz o Pr. Eurico Bergstén que “possivelmente virão à presença de Jesus as autoridades constituídas de cada nação [...] no julgamento das nações não se tratará de pecados individuais, mas do modo de tratar os menores irmãos de Jesus (Mt 25.40,45 - grifo nosso). Isso se refere, certamente, aos judeus, que são os irmãos de Jesus segundo a carne (Rm 9.5; Jo l .l l ) ”.6 Não há detalhes na Bíblia sobre a sentença que será dada sobre as nações. Segundo Bergstén, “Parece que decretará bênção ou maldição sobre as nações” 1. Pr. Antonio Gilberto diz que “certamente as nações comparecerão mediante seus representantes. O propó­ sito desse juízo será determinar quais as nações que terão parte no Milênio. Algumas nações serão poupadas e ingressarão no reino com o Filho de Deus. Outras serão desarraigadas e desaparecerão como nações. O mapa do mundo sofrerá, pois, muitas alterações. Após o julgamento, “os que restarem das naçoes” (Zc 14.16) ingressarão no reino milenar na Terra”.8

3) Como será o Julgamento das Nações - Separação dos bodes das ovelhas.
 Jesus será o Juiz que congregará as nações 01 3.2). Ele profetizou: “E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda” (Mt 25.31-33 - grifo nosso). Quem são “os bodes” e quem são “as ovelhas”? Jesus esclarece. As ovelhas ficarão à sua direita: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36).

As ovelhas são “os justos”, que fizeram todo esse bem a Jesus, não diretamente a Ele, mas a seus servos na terra, especialmente ao remanescente fiel de Israel. As “ovelhas” ou os justos ficarão sem entender: “Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei [Jesus], lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.37-40 - grifo nosso). Os intérpretes em geral entendem que esses “pequeninos irmãos” de Jesus são os judeus. As ovelhas, ou “os justos” são as nações amigas de Israel que, ao longo da História, têm estado ao seu lado até o final dos tempos. Essas nações são abençoadas por Deus (Gn 12.3a). O Brasil não parece estar se inclinando para ser “ovelha”, pois seus governos recentes e sua diplomacia tendenciosa preferem apoiar países hostis a Israel, como o Irã, e até extremistas islâmicos que desejam “varrer Israel do mapa”. Na Grande Tribulação, certamente a situação do nosso país não será nada desejável.

Quem são “os bodes”, que ficarão “à sua esquerda”? Da mesma forma, Jesus esclarece: “Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes” (Mt 25.41-43). Analogamente, como no caso anterior, das “ovelhas”, o texto dá a entender que essa condenação aos “bodes”, que estarão “à esquerda”, se refere às nações inimigas de Israel ou que, como o nosso país, que, não sendo propriamente inimiga, não simpatiza com o Estado de Israel, mas simpatiza com seus adversários, os palestinos e os terroristas que lançam mísseis contra o país judeu, e têm seus propó­ sitos declarados de eliminar Israel, “empurrando-o para o mar”.

III - Preparação para o Milênio

1. Satanás Será Preso por Mil Anos Segundo
o Pr. Ciro Zibordi, “os derrotados da Batalha do Armagedom irão para três lugares diferentes. O Anticristo e o Falso profeta serão lançados no Inferno, o Lago de Fogo. Os seus seguidores irão para o Hades, onde aguardarão o Juízo Final. E Satanás será preso no abismo por mil anos (Ap 20.1-3)”.9 Com a derrota fragorosa da trindade satânica, Jesus terá preparado as condições e o ambiente espiritual e moral para o estabelecimento do Milênio. Satanás será preso por um anjo poderoso do qual não poderá escapar com todo o seu poder infernal: “E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo” (Ap 20.1-3).

2. Quem Entrará no Milênio com Cristo
Os povos chamados de “ovelhas” entrarão no Milênio para reinar com Cristo (Mt 25.34). Os povos considerados “bodes” serão lançados no inferno (Mt 25.41,46). Eles reinarão com Cristo por mil anos, literalmente. Entrarão no Milênio os mortos pelos exércitos do Anticristo, que não usaram o número 666, que não adoraram a Besta: “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20.4). Os ímpios só ressuscitarão para serem julgados, no Juízo Final, após os mil anos (Ap 20.5).


“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.6).

O FINAL DE TODAS AS COISAS




NOTAS DE : apazdosenhor.org



I. O QUE É A VOLTA TRIUNFAL DE CRISTO
É a volta de CRISTO em sua segunda fase, pois na primeira, Ele veio sobre as nuvens, ninguém o viu e Ele veio para arrebatar a Igreja e levá-la ao Tribunal de CRISTO e Bodas do Cordeiro, para receberem galardão e serem definitivamente livres da morte e do juízo.
Desta vez, porém será visto por todo o mundo, pois as TV'S estarão mostrando sua decida sobre o monte das Oliveiras, em Jerusalém, num momento trágico para os judeus que estarão sendo sitiados por exércitos do anticristo, mas clamarão a DEUS pelo Messias prometido e então DEUS enviará o Senhor dos Senhores e o Rei dos Reis, JESUS CRISTO. Ele desce devagarzinho e com grande poder e glória. (Mt 24.30; Ap 1.7 acima)

1. O que é a volta triunfal de Cristo. 
É o glorioso retorno de Cristo que, juntamente com a sua Igreja, virá instaurar, neste mundo, o Reino de Deus, de conformidade com o que predisseram os profetas, os apóstolos e o próprio Cristo (Is 9.6; Dn 7.13; Mt 6.10).
Is 9.6 =  PORQUE UM MENINO NOS NASCEU. Aqui temos a predição do nascimento do Messias, Jesus Cristo (ver também 7.14 ). Seu nascimento ocorreria num tempo e lugar específicos na história, e esse Filho Messiânico nasceria de modo único e maravilhoso. Isaías registra os nomes que caracterizariam sua missão como o Messias. (1) Maravilhoso. O próprio Messias em si seria uma maravilha sobrenatural. A palavra hebraica, aqui, para maravilhoso é pele , a qual é usada exclusivamente a respeito de Deus, e nunca a respeito de seres humanos ou de obras humanas (cf. 28.29). O Messias demonstraria o seu caráter através das suas obras e milagres. (2) Conselheiro. O Messias seria a personificação da perfeita sabedoria e teria as palavras da vida eterna. Como conselheiro, Ele revelaria o plano perfeito da salvação (cf. cap. 11). (3) Deus Forte. No Messias, toda a plenitude da deidade existiria em forma corpórea (Cl 2.9; cf. Jo 1.1,14). (4) Pai da Eternidade. Ele não somente viria a fim de revelar o Pai celestial, como também Ele mesmo agiria eternamente em favor do seu povo como um pai compassivo que ama, que guarda e que supre as necessidades dos seus filhos (cf. Sl 103.13). (5) Príncipe da Paz. O reino do Messias traria a paz com Deus à humanidade, mediante a libertação do pecado e da morte (11.6-9; cf. Rm 5.1; 8.2).



II. QUANDO SE DARÁ A VOLTA TRIUNFAL DE CRISTO

Enquanto estivermos nos céus, participando das bodas do Cordeiro e, de suas mãos, recebendo os galardões a que farão jus os trabalhos que realizamos em prol do Reino de Deus, estará a terra vivendo a Septuagésima Semana de Daniel que, profeticamente, terá a duração de sete anos, e pode assim ser dividida:

1. A primeira metade da semana, cuja duração será de três anos e meio, será ocupada pelo governo do Anticristo.

2. A segunda metade da semana, que terá a mesma duração da primeira, caracterizar-se-á pela Grande Tribulação. Por conseguinte, a Septuagésima Semana de Daniel terá, ao todo, a duração de sete anos (Dn 9.27). Logo: a volta triunfal de Cristo, que se fará acompanhar por sua Igreja, ocorrerá sete anos após o arrebatamento. O termo original traduzido por “semana” em Daniel 9.27 é literalmente “setenário”, isto é, sete anos.
Dn 9.27 SOBRE A ASA DAS ABOMINAÇÕES VIRÁ O ASSOLADOR. Cristo referiu-se à visão de Daniel quando disse: "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel... " (Mt 24.15). Estas palavras de Jesus podem referir-se à futura destruição do templo de Jerusalém pelo Anticristo (cf. 2 Ts 2.3,4; Ap 13.14,15)

O Que a Bíblia Diz Sobre Armagedom?
Lemos sobre Armagedom em Daniel 11.40-45; Joel 3.9-17; Zacarias 14.1-3; Apocalipse 16.14-16. Essa grande batalha acontecerá nos últimos dias da Tribulação. João nos fala que os reis do mundo se reunirão "...para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ...no lugar que em hebraico se chama Armagedom" (Apocalipse 16.14,16). O local da reunião dos exércitos é a planície de Esdraelom, ao redor da colina chamada Megido, que fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haifa.
Segundo a Bíblia, grandes exércitos do Oriente e do Ocidente se reunirão nessa planície. O Anticristo reagirá a ameaças ao seu poder provenientes do sul. Ele também tentará destruir a Babilônia restabelecida no leste antes de finalmente voltar suas forças contra Jerusalém. (Durante centenas de anos a Babilônia, localizada no atual Iraque, foi uma das cidades mais importantes do mundo. Segundo Apocalipse 14.8; 16.9; e 17-18, ela será reconstruída novamente nos últimos dias como uma cidade religiosa, social, política e economicamente poderosa). Enquanto o Anticristo e seus exércitos atacarem Jerusalém, Deus intervirá e Jesus Cristo voltará. O Senhor destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no lago de fogo (Apocalipse 19.11-21).
Quando o Senhor voltar, o poder e o governo do Anticristo terminarão. O Dr. Charles Dyer escreve sobre esse evento:
Daniel, Joel, Zacarias identificam Jerusalém como o local onde a batalha final entre o Anticristo e Cristo acontecerá. Todos os três prevêem que Deus intervirá na história para salvar Seu povo e destruir o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias prevê que a batalha terminará quando o Messias voltar à terra e Seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Essa batalha termina com a Segunda Vinda de Jesus à terra... A batalha termina antes mesmo de começar.*
A batalha de Armagedom – na verdade em Jerusalém – será o combate mais anticlimático da história. À medida em que João descreve os exércitos reunidos de ambos os lados, esperamos testemunhar um conflito épico entre o bem e o mal. Mas não importa quão poderoso alguém seja na terra, tal indivíduo não é páreo para o poder de Deus.

O conflito de Armagedom será uma batalha real?
A profecia de Armagedom não é uma alegoria literária ou um mito. Armagedom será um evento real de proporções trágicas para aqueles que desafiam a Deus. Será uma reunião de forças militares reais no Oriente Médio, numa das terras mais disputadas de todos os tempos – uma terra que nunca conheceu paz duradoura. Armagedom será também uma batalha espiritual entre as forças do bem e as do mal. Ela terá o seu desfecho com a intervenção divina e o retorno de Jesus Cristo. (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)
Nota
* Chambers, Joseph. A Palace for the Antichrist: Saddam Hussein’s Drive to Rebuild Babylon and Its Place in Bible Prophecy.
Green Forest, AR: New Leaf Press, 1996.


 

De acordo com o que podemos depreender dos vários textos proféticos, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, estes são os principais objetivos da volta triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo:

1. Punir os ímpios. “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele” (Jd vv.14,15).
Daniel 7.10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.
 Zacarias 14.5 E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor.
 Mateus 25.31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
2 Tessalonicenses 1.7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
 Apocalipse 1.7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!

2. Socorrer Israel. Zacarias, antevendo a angústia de Israel durante a Grande Tribulação, mostra de que forma o Senhor intervirá em favor de seu povo: “Eis que vem o dia do SENHOR, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres,
forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade. E o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente,
e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul” (Zc 14.1-4).
Zc 14.1 VEM O DIA DO SENHOR. "O dia do Senhor" é uma ocasião tanto de juízo quanto de restauração. Temos aqui uma referência ao tempo em que Cristo voltará para julgar as nações, e estabelecer seu reino terrestre.
14.2 AJUNTAREI TODAS AS NAÇÕES... CONTRA JERUSALÉM. As nações darão a entender terem ganho uma vitória militar, mas acabarão por serem destruídas (ver 12.3-9 *).
14.3 E O SENHOR SAIRÁ. O Senhor intervirá na batalha, e derrotará as nações.
14.4 NAQUELE DIA, ESTARÃO OS SEUS PÉS SOBRE O MONTE DAS OLIVEIRAS. Esta profecia será cumprida quando Jesus Cristo, na sua segunda vinda, voltar ao lugar de onde partira (Lc 24.50,51; At 1.9-12). A topografia da área será mudada dramaticamente. O monte fender-se-á: uma metade avançará para o Norte, a outra, para o Sul, deixando um vale entre ambas as metades.

3. Levar Israel à conversão nacional. No exato momento em que o Senhor Jesus estiver intervindo em favor dos israelitas, estes, de imediato, haverão de reconhecê-lo como o seu Messias. É o que profetiza Zacarias: “E o SENHOR primeiramente salvará as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não sejam exaltadas acima de Judá. Naquele dia, o SENHOR amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do SENHOR diante deles. E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém. E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc 12.7-10). Trata-se, como vemos aqui, de uma operação do Espírito Santo.
Zc 12.3-9 AJUNTAR-SE-ÃO CONTRA ELA TODAS AS NAÇÕES DA TERRA. No fim dos tempos, as nações reunir-se-ão contra Jerusalém e Israel. Deus, porém, intervirá, destruindo os inimigos de seu povo. As potências mundiais serão derrotadas na batalha do Armagedom (ver Ap 16.16; 19.19).

4. Derrotar as forças do Anticristo e implantar o Milênio.
O Governo da Terra estará de acordo com a vontade de DEUS, ou seja, será Teocracia, governo de DEUS. Nenhum outro sistema de governo é representante de DEUS na terra, DEUS nunca intentou que houvesse monarquia (Os Hebreus é que pediram, com inveja dos governos ímpios à sua volta). Democracia nunca foi e nunca será o sistema de governo idealizado por DEUS, pois está mais do que provado que os homens não sabem se governar; somente JESUS é senhor dos senhores e rei dos reis e pode governar sobre todos.
1 Sm 12.17 Pedirei ao SENHOR que envie trovões e chuva para que vocês reconheçam que fizeram o que o SENHOR reprova totalmente, quando pediram um rei". 18 Então Samuel clamou ao SENHOR, e naquele mesmo dia o SENHOR enviou trovões e chuva. E assim todo o povo temeu grandemente o SENHOR e Samuel. 19 E todo o povo disse a Samuel: "Ora ao SENHOR, o teu Deus, em favor dos teus servos, para que não morramos, pois a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir um rei".

Resumo:
A campanha do Armagedom:
A. A descrição:
1. Os reinos se reúnem para a peleja (Ap 19:15)
2. Este ajuntamento se dá num lugar chamado Armagedom (Ap 16:16)
3. Lá Deus julgará as nações por:
a. haverem perseguido Israel (Jl 3:2)
b. por causa de sua iniquidade (Ap 19:15)
c. por causa de sua impiedade (Ap 16:9)
B. A localização:
1. O monte Megido:
Ø Importantes batalhas de Israel (Jz 4; 5; 7; I Sm 31:8; II Rs 9:27; II Rs 23:29,30)
2. Vale de Josafá (Jl 3:2,13)
3. Edom ou Iduméia (Is 34; 63)
4. Jerusalém (Zc 2:2-11; 14:2)
C. Os participantes:
1. A federação de dez reinos, sob a liderança da besta.
2. A federação do norte.
3. Os reis do leste.
4. O rei do sul.
5. O Senhor e seus exércitos celestiais.
· Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de um contra os outros e contra Israel (Zc 12:2,3; 14:2) é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam (Sl 2:2; Is 34:2; Zc 14:3; Ap 16:14; 17:14; 19:11,14,15,19,21)
D. Os resultados:
1. Os exércitos do Sul são destruídos na campanha.
2. Os exércitos da Confederação do Norte são destruídos pelo Senhor.
3. Os exércitos da Besta e do Leste são destruídos pelo Senhor na Segunda Vinda.
4. A Besta e o Falso Profeta são lançados no Lago de Fogo (Ap 19:20)
5. Os incrédulos são eliminados de Israel (Zc 13:8)
6. Os crentes são purificados graças a essas invasões (Zc 13:9)
7. Satanás é preso (Ap 20:2)
Ø Deste modo, todas as forças hostis ao reinado de Cristo são destruídas. 



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