terça-feira, 5 de janeiro de 2016

LIÇÃO 2 : Sinais que Antecedem a Volta de Cristo - Jerusalem - Yerushalayim




Usei este vídeo na ministração de uma de minhas
aulas , o tema era outro, porém ele cabe muito bem ao tema atual. Esta é por
vezes a rotina diária dos judeus – um povo que “ ainda aguarda a volta do
messias” – e até que ele venha ( para aquele que o transpassaram), choro, sofrimento
e perdas os aguardam a cada dia... oremos pela Paz em Jerusalém, pois por causa
deles a salvação chegou até a nós.


Um ótimo final de semana para todos !

O SINAL DA FIGUEIRA BROTANDO
por apazdoaenhor.org ( E.B.D na web )
 
“Olhai para a figueira e para todas as árvores, quando já tem rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está o verão.” (Lucas 21.29,30)
A figueira, que é Israel, está agora mesmo brotando em cumprimento
à Palavra de DEUS. Esta nação milenar é como o relógio de DEUS a revelar “o horário” em que nos encontramos dentro da presente dispensação da graça (Ef 3.2). Particularmente o retorno dos JUDEUS à sua pátria, depois de quase vinte séculos, constitui um extraordinário sinal de que estamos vivendo no “tempo do
fim”, nos dias que antecedem a volta em glória do Senhor JESUS CRISTO, a Cabeça da Igreja e o Messias de Israel. 
“Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque A VOSSA REDENÇÃO ESTÁ PRÓXIMA”.(Lucas 21.28) 
 
2. A retomada de Jerusalém como a capital de Israel

Jerusalém, o coração e a alma do povo judeu, desempenha um papel central na cultura, história e religião judaicas. Desde 1004 AEC, quando o rei David estabeleceu Jerusalém como a capital da nação judaica, a presença judaica vem continuando sendo constante e duradoura na cidade. Além do mais, liturgia,
música, literatura e poesia judaicas são repletas de referências a Jerusalém, ou Sion, o nome bíblico da cidade.
Cidade sagrada às três principais religiões, Jerusalém é o domicílio de uma concentração única de lugares religiosos. Desde que a cidade foi reunificada sob a soberania israelense em 1967, o Estado de Israel
conseguiu proteger os direitos de todos os grupos religiosos de gozar da liberdade de culto, e vem restaurando e reconstruindo lugares santos cristãos, muçulmanos e judeus. Realmente, em nenhuma outra época da história os fieis de todos as crenças têm gozado de um nível de liberdade religiosa, como agora.
O direito judeu a Jerusalém tem suas origens em 3 mil anos de
história 
Jerusalém esteve no centro da consciência judaica por mais de três
mil anos, ainda antes do rei David fazê-la a capital do seu reino, em 1004 AEC.
Eventos da Bíblia, como o Sacrifício de Isaac e a escada de Jacob, são
tradicionalmente ligados a Jerusalém. Nenhuma outra cidade desempenhou um papel
tão predominante como esta na história, cultura e religião de um povo, como
Jerusalém desempenhou para o povo judeu. Jerusalém, ou Sion, é mencionada mais
de 800 vezes na Bíblia judaica.
Por toda a Diáspora, Jerusalém sempre permaneceu principal nos pensamentos do povo judeu, enquanto dirigiram-se a Sion em oração, três vezes por dia. Rituais diários como a reza após as refeições, ou cerimoniais
especiais como Sheva Brachot (benções do casamento), são repletos de referências à ânsia do povo judeu por sua antiga capital. Nos feriados, judeus de todo o mundo se saúdam com a saudação tradicional, "No próximo ano em Jerusalém."
A independência judaica na Terra de Israel, que terminou em 70 EC e foi retomada em 1948, representa o período mais longo de soberania sobre Jerusalém por qualquer nação. Nenhuma outra nação pode afirmar uma existência política longa como esta, na história registrada desta cidade única.
Em todas as épocas de soberania estrangeira sobre Jerusalém - romana (70 - 324 EC), bizantina (324 - 614), persa (614 - 640), árabe (640 - 1099), cruzada (1099 - 1291), mameluca (1291 - 1516) e turca otomana (1516 -
1918) - os judeus foram perseguidos, massacrados e sujeitos a exílio. Apesar disso, a presença judia em Jerusalém continuou constante e duradoura. 
Judeus sempre escolheram morar em Jerusalém. Desde 1840, os judeus têm constituído o maior grupo étnico da cidade, e têm representado uma maioria ininterrupta em Jerusalém, desde a década de 1860.

O direito judeu a Jerusalém como sua capital é único
Sempre houve um consenso nacional em Israel sobre o status de Jerusalém. Desde a reunificação da cidade em 1967, todos os Governos israelenses têm declarado sua política de que Jerusalém unida, a capital eterna
de Israel, é uma cidade indivisível sob soberania israelense e que o acesso livre aos lugares santos e a liberdade de culto continuarão a ser garantidos para fiéis de todas as crenças.
Apenas duas vezes Jerusalém foi capital nacional: a capital dos
reinos bíblicos de Israel e Judéia, antes da destruição romana de 70 EC, e a capital do moderno Estado de Israel, desde do renascimento do Estado judeu em 1948.
Além do povo judeu, nenhuma outra nação ou Estado que ganhou soberania política sobre a área tornou, em qualquer momento, Jerusalém em cidade capital. Ambos os impérios árabe e mameluco escolheram governar de Damasco, enquanto o soberano otomano residiu em Constantinopla. Além disso, esses impérios nem mesmo concedera a Jerusalém o status de capital distrital.

Historicamente, Jerusalém é uma cidade unida
Os 19 anos de ocupação da parte oriental de Jerusalém - a única época em que a cidade ficou dividida - foi resultado de um ataque não provocado seguido por uma anexação não reconhecida:

- No dia 14 de maio de 1948, ao término do mandato britânico, Israel proclamou
sua independência. Logo após a proclamação de Israel, os países árabes circundantes atacaram o Estado recém-nascido. A Legião árabe colocou um cerco sobre o quarteirão judaico da cidade velha.

- No dia 28 de maio de 1948, a Legião árabe invadiu o quarteirão judaico e a parte oriental de Jerusalém, enquanto Israel manteve os bairros ocidentais, povoados por judeus. Jerusalém ficou dividida pela primeira vez na sua história.

- em 1950, a Transjordânia anexou a Cisjordânia e Jerusalém, num ato que nem
foi reconhecido pela comunidade mundial (fora de dois países), nem por outros
Estados árabes.
No dia 5 de junho de 1967, um ataque árabe não provocado foi
lançado sobre os bairros ocidentais de Jerusalém, povoados por judeus. Um
bombardeio indiscriminado de artilheira danificou lugares religiosos, hospitais
e escolas, no outro lado da linha de armistício de 1949; o quartel general da
ONU ao sul de Jerusalém foi tomado, e tropas inimigas começaram a entrar nos
bairros judeus.
As Forças de Defesa de Israel repeliram a invasão, e no dia 7 de
junho retomaram a cidade velha, reunindo Jerusalém. O arame farpado e as
barreiras de concreto, que haviam dividido Jerusalém, foram finalmente
retirados, e a lei, jurisdição e administração israelense foram estendidas aos
bairros orientais da cidade.
Jerusalém é, e sempre era, uma cidade não dividida, com exceção
deste período de 19 anos. Não há nenhuma justificação para que este período
curto seja visto como um fator determinante do futuro da cidade, e negar três
mil anos de unidade.
Não há nenhuma base para um status de Corpus Separatum para Jerusalém
Não há nenhuma base na lei internacional para a posição que apoia
o status de Corpus Separatum (entidade separada) para a cidade de
Jerusalém. Este conceito originou-se numa proposta contida na Resolução 181 da
Assembléia Geral da ONU, de novembro de 1947, que tratou da partilha do mandato
britânico da Palestina. É preciso lembrar que a idéia foi uma proposta não
obrigatória, que nunca se materializou, tornando-se irrelevante quando os
países árabes rejeitaram a Resolução da ONU e invadiram o recém-nascido Estado
de Israel.
Nunca houve nenhum acordo, tratado ou entendimento internacional,
que aplicasse o conceito de Corpus Separatum a Jerusalém.
Por estas razões, Israel vê a solução do Corpus
Separatum como nada mais do que uma das inadequadas tentativas históricas
feitas para examinar soluções possíveis para o status da cidade.
Os árabes de Jerusalém e as negociações israelo-palestinas
Logo depois da reunificação de Jerusalém por Israel em 1967, aos moradores árabes de Jerusalém foi oferecida cidadania israelense completa, embora a maioria recusasse aceitá-la.
Todavia, aqueles que escolheram não aceitar cidadania israelense, retêm o direito, como moradores da cidade, de participar em eleições municipais e gozar dos benefícios econômicos, culturais e sociais concedidos a cidadãos israelenses, como os fundos de saúde e serviços de previdência social de
Israel, tanto como ser sócio do Sindicato de Trabalhadores de Israel.
O direito civil de árabes palestinos de manter suas próprias
instituições não políticas humanitárias, educacionais e sociais foi reiterado por Israel durante as negociações israelo-palestinas.
Contudo, de acordo com a Declaração de Princípios
Israelo-palestina de 1993 - a base para as atuais negociações - instituições
políticas da autoridade autogovernativa palestina não tem permissão para operar na cidade.
O consenso israelense sobre Jerusalém: Culturalmente diversa -
politicamente unida
O status de Jerusalém como a permanente capital do Estado de Israel tem sido reiterado por todos os Governos israelenses, desde o estabelecimento do Estado, em 1948:
Em 1949, o primeiro premier David Ben-Gurion atuou para reconstituir a sede do Governo em Jerusalém, e o parlamento de Israel, o Knesset, foi reunido novamente na cidade em dezembro daquele ano.
Em seguida da reunificação de Jerusalém no decorrer da Guerra dos Seis Dias, em 1967, junto com a extensão da jurisdição e administração israelense sobre a parte oriental de Jerusalém, o Knesset aprovou a lei da
Preservação dos Lugares Santos de 1967, que garante a liberdade de acesso aos lugares santos da cidade e a sua proteção.
Em 1980, o Knesset legislou a Lei Básica: Jerusalém, Capital de
Israel, que declara novamente a posição de que "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel" e a sede de suas principais instituições de Governo. Ela também reitera o compromisso de Israel de proteger os lugares
santos e desenvolver a cidade.
No dia 28 de maio de 1995, o então primeiro-ministro Yitzhak Rabin declarou, "Em 1980, o Knesset aprovou a lei de Jerusalém. Todos os Governos de Israel, incluindo o atual Governo, estavam totalmente convictos que
o que foi determinado em 1967, o que foi legislado em 1980 - a capital de Israel, o coração do povo judeu - estes são os fatos que durarão para a eternidade.
O status de Jerusalém é único. Política e espiritualmente,
Jerusalém era, é e sempre será a capital do povo judeu. Porém, ao mesmo tempo, ela desempenha um papel significativo na identidade religiosa de centenas de milhões de fieis das fés monoteístas. O mundo árabe vê Jerusalém como um - embora ela não seja o mais significativo - de seus lugares santos. Além disso,
enquanto quase 75% dos cidadãos de Jerusalém são judeus, muitos árabes palestinos chamam a cidade de seu lar. É por estas razões que Israel concordou em enfocar questões relacionadas a Jerusalém na etapa do status permanente das atuais negociações de paz.
Em conclusão, à luz do significado único que a cidade de Jerusalém possui para o povo judeu, o Governo de Israel tem reiterado conseqüentemente sua posição que enquanto direitos religiosos e culturais de todas as
comunidades da cidade devem ser garantidos - Jerusalém é e permanecerá a capital do Estado de Israel, não dividida, sob soberania exclusiva de Israel.




Capítulo 2
Sinais que Antecedem a Volta de Cristo


“E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo” (Mt 24-11-13)

Tomando por base o que a Bíblia diz sobre o fim dos tempos, em relação à Igreja do Senhor Jesus, veremos que o próximo grande acontecimento será o Arrebatamento da Igreja. Parece algo fantástico, inacreditável para a maioria das pessoas, no mundo sem Deus, mas, seguramente, se cumprirá, pois Jesus assegurou que passará os céus e a terra, mas suas palavras não hão de passar (Mt 24.35).

O Sermão Profético de Jesus, proferido diante dos discípulos, começou em resposta a uma indagação deles, quando o convidaram para olhar para a arquitetura do Templo em Jerusalém: “E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24.1,2).

 Eles ficaram calados, pensativos, durante todo o percurso entre o Templo e um momento de descanso, sob as árvores, no monte das Oliveiras, que fica bem próximo.
Mas, após se acomodarem naquele lugar, que lhes era bem familiar, certamente comentando a resposta profética de Jesus, resolveram interrogá-lo sobre a questão da destruição do Templo: “E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mt 24.3). Eles estavam conscientes de que Jesus haveria de se ausentar por um período não revelado de tempo, para voltar aos céus, mas voltaria para reinar com seu povo na terra.
E queriam saber do Mestre sobre os sinais da sua segunda vinda, bem como dos acontecimentos que marcariam “o fim do mundo”. Sem dúvida, a mente dos discípulos estava cheia de inquietações, de perguntas, dúvidas e incertezas quanto ao futuro da humanidade, do mundo e deles próprios. Ante a questão levantada por eles, Jesus começou a proferir um dos mais impressionantes sermões de seu ministério, denominado Sermão Profético. Neste, Jesus discorreu sobre cinco grupos de sinais referentes ao “fim dos tempos” ou do fim do mundo .

O primeiro conjunto de sinais profetizados por Jesus refere-se ao prenúncio do fim, quando eventos escatológicos hão de acontecer, sem, no entanto, ser “o fim”, propriamente dito. No segundo grupo de sinais, há diversos alertas ou advertências para seus próprios seguidores, que abrangeria a Igreja, no sentido universal, como a Noiva do Cordeiro. Ele fala sobre os “falsos cristos”, enganadores, e sobre muitos que serão enganados; chama a atenção para a ocorrência de guerras e “rumores de guerras”, que acontecerão nos dias precedentes á sua volta para arrebatar a Igreja. E, nesse ponto, logo adverte: “Mas todas essas coisas são o princípio das dores” (Mt 24.8). Essa expressão, “princípio das dores”, é uma alusão a uma mulher grávida, que sente as primeiras dores, indicando que dentro de poucas horas terá o seu filho. Elas começam mais espaçadas, de meia em meia hora; e vão-se estreitando, de minutos em minutos, até chegar a dar à luz a criança. Jesus alerta os seus discípulos de que muitos deles seriam entregues às autoridades para serem castigados e até mortos por causa de sua fé em Cristo. E, por causa disso, certamente, muitos se escandalizariam, e dariam lugar à iniqüidade e à falta de amor, que é uma das características mais marcantes dos tempos do fim.

 Jesus advertiu, também, quanto aos falsos profetas, e lhes prenunciou um aspecto altamente alvissareiro dos tempos que antecedam a sua vinda: a pregação do evangelho em todo o mundo, como condição para a consumação do fim. Na fala de Jesus, num segundo bloco de informações, ante os olhares atentos dos discípulos para sua resposta, Jesus descreve, resumidamente, como será a Grande Tribulação. Chama a atenção, nos versículos 15 a 20 do capítulo 24 de Mateus para a situação vexatória que sobrevirá sobre o povo de Israel, desde “a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel”, passando pelas aflições dos que estiverem nos montes, e das grávidas que houver naquele tempo de angústia. E sublinha, em sua fala, algo que deve ter estarrecido os discípulos; “porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias” (Mt 24.21,22). E adverte mais uma vez para os falsos cristos e falsos profetas que haverão de surgir. E lembra que sua vinda será “como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente” (Mt 24.27).

 Num terceiro bloco de predições, Jesus falou aos discípulos sobre a sua vinda em glória, quando o sistema sideral será abalado, e “aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória, precedido de seus anjos” (Mt 24.30) que “ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24.31).
Jesus aguçou a mente dos discípulos ainda mais quanto à brevidade de sua Segunda Vinda quando declarou: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam. 0 céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.34,35). Eles devem ter-se indagado: “esta geração”? Será que o Senhor Jesus vai para o céu e voltará, alcançando nossa geração?
Nos dois últimos blocos do seu Sermão, Jesus falou aos discí­pulos sobre a necessidade de vigilância constante, dizendo: “Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai” (Mt 24.36). Acrescentando que Ele virá numa hora em que o mundo estará em pleno desenvolvimento de suas atividades normais, como comer, beber, casar, e de atividades profissionais. E conclui essa parte do Sermão, dizendo que haverá dois tipos de servos: os fiéis e os negligentes. Os fiéis serão galardoados e os infiéis serão condenados pelo Senhor.

1 - Sinais na Vida Religiosa

Os “últimos dias”, na linguagem profética, referem-se aos dias que antecedem à vinda de Jesus. Como nos revelam as Escrituras Sagradas, a vinda de Jesus dar-se-á em duas fases. A primeira corresponde ao arrebatamento, quando Jesus virá “para os seus”, ou seja, para os que estão salvos, que fazem parte da Igreja do Senhor. Antes de sua morte e de sua ascenção aos céus, Jesus disse a seus discípulos: “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” 0o 14.3). Jesus virá, no arrebatamento, para “todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8). Na sua vinda em glória, Ele virá com seus santos, e com os anjos (Jd 14-16; 2 Ts 1.7; Ap 19.14). É preciso cuidado para não confundir o arrebatamento (Ia fase da vinda de Jesus, com sua vinda em glória - 2a fase de sua vinda).

 Com relação à primeira fase de sua vinda, ou o arrebatamento, há interpretações muito estranhas e sem respaldo bíblico. Há ensinadores que dizem que Jesus já voltou, no Dia de Pentecostes, na pessoa do Espírito Santo. Porém, esse argumento carece de qualquer consistência, pois Jesus disse que o Espírito Santo só viria depois que Ele fosse para o céu. “Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei” (Jo 16.7). Segundo Horton,1 há os que ensinam que a volta de Jesus ocorre quando ele se converte e Jesus entra em seu coração. Não cabe nem comentário, pois está escrito que os salvos esperam Jesus, vindo dos céus: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20). Os Testemunhas de Jeová, depois de terem falhado reiteradamente, em marcar a volta de Jesus, dizem que Ele voltou à terra invisivelmente, em 1874.

Assim, antes do arrebatamento, haverá sinais evidentes de que o fim está próximo. Ou seja, o fim da ordem mundial, que reina ao longo dos séculos, desde a criação do mundo. Antes de Jesus voltar, para buscar a sua Igreja, sinais ocorrerão em diversas áreas da vida da humanidade. A seguir, um resumo desses sinais proféticos. Jesus revelou aos discípulos que, antes da sua vinda, ou antes do fim, haveria os seguintes sinais na vida religiosa.

2. Os Falsos Cristos e Falsos Profetas         

 “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos’’ (Mt 24.4,5). Notemos que Jesus disse que haveria “muitos” falsos cristos que enganariam “a muitos”. Só estão enganados aqueles que não aceitam a palavra de Cristo, e preferem aceitar as mensa­ 1. Os Falsos Cristos e Falsos Profetas “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos’’ (Mt 24.4,5). Notemos que Jesus disse que haveria “muitos” falsos cristos que enganariam “a muitos”. Só estão enganados aqueles que não aceitam a palavra de Cristo, e preferem aceitar as mensagens enganosas e heréticas de falsos cristos. Jesus disse: “E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos ’ (Mt 24.11). Já foi visto, no capítulo 1, que, em séculos passados, surgiram muitos falsos profetas, os quais enganaram a muitas pessoas, e, mesmo tendo falecido, seus ensinos heré­ticos continuam a ter seguidores e adeptos, dominados por suas heresias.­

2. Apostasia Diz o apóstolo Paulo:

“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espí­ritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1). “Apostasia (gr. apostasia) significa “desvio”, “afastamento”, “abandono”.2 Tem o sentido também de revolta , ‘rebelião”, no sentido religioso. Numa definição clara, apostasia quer dizer “abandono da fé”. Ocorre quando alguém, individualmente ou em grupo, passa a aceitar doutrinas estranhas ou heréticas, em desacordo com a linha de doutrina que esposava antes do seu desvio (2 Tm4.4). Apostasia, no original do Novo Testamento, vem do verbo aphistemi, com o sentido de “... rejeitar uma posição anterior, aderindo a posição diferente e contraditória à primeira fé, repelindo-a em favor de nova crença”.3 Nos últimos anos, esse comportamento tem sido mais observado do que em tempos passados. E impressionante como líderes, outrora ortodoxos, hoje, apregoam ideias opostas àquele ensinamento que defendiam.

 A apostasia é um sinal fortíssimo do prenúncio da vinda de Jesus. Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição” (2 Ts 2.3). Na vida espiritual, ou religiosa, são esses os sinais mais marcantes que antecedem a volta de Cristo. A apostasia precede os outros dois, que são a manifestação “do homem do pecado” e do “filho da perdição”. “Esse é um sinal de grande significado. Hoje, a apostasia, na área do ensino, tem assumido proporções muito significativas, e há igrejas que comemoram festas judaicas, como a Festa dos Tabernácúlos, a Festa da Colheita e até a Páscoa, que são festas eminentemente judaicas.

Em certas denominações, ou igrejas neopentecostais, há verdadeiro “culto aos anjos”, em que pregadores, manipulando o auditório, dizem estar vendo anjos, que “o anjo chegou”, que o “anjo já se sentou na cadeira do meio”, e outras invencionices, visando atrair as atenções e o emocionalismo dos que não conhecem as Sagradas Escrituras. Há também as chamadas “novas unções”, em que pastores se dizem ser possuidores de poderes especiais da parte de Deus. Sem falar na apostasia de caráter moral e litúrgico, em que crentes, mesmo em igrejas pentecostais histó­ ricas, fazem do culto um momento de exibicionismo e emocionalismos escandalosos, com as demonstrações do chamado “ré-té-té”, que depõe contra a ordem no culto e o bom nome do evangelho. Há igrejas que retiram os bancos ou as cadeiras e fazem do lugar de adoração ringue de lutas marciais, danceterias, boates gospel e até local de “rodeio”, onde o pastor monta num touro para atrair pessoas para Cristo.

4. Religiões Ocultistas - de Demônios

“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1 - grifo nosso). Além da apostasia teológica e moral, o surgimento e expansão de “doutrinas de demônios”, por meio dos “espíritos enganadores”, tem sido uma das marcas deste presente século. Na Europa, o cristianismo está em decadência. Milhares de igrejas ou denominações evangélicas fecharam no Velho Continente, e grandes templos foram vendidos e transformados em bares, restaurantes, bibliotecas, museus e mesquitas muçulmanas. Menos de 5% da população vai a qualquer igreja. Enquanto isso, o satanismo e as religiões ocultistas têm proliferado no continente que já foi berço de grandes avivamentos e celeiro de missionários. No meio da juventude, muitos jovens outrora crentes, hoje, são adeptos do espiritismo, da Nova Era e de religiões reencarnacionistas. Nos Estados Unidos, segundo estatísticas, 40% dos jovens não mais vão às igrejas. Mas a sedução do ocultismo tem atraído a muitos para seus arraiais. Diz Paulo: “se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Co 4.3,4).


5. O Estado de Israel

 Nenhuma nação do mundo, a não ser Israel, tem papel tão importante para o calendário profético em relação aos últimos dias das dispensações bíblicas. O que acontece com Israel deve ser anotado com cuidado no que respeita ao cumprimento das profecias sobre o fim dos tempos. Por causa da desobediência a Deus, a nação israelita foi dispersa pelo mundo (Dt 28.25; Lv 26.33). Rejeitando o Messias, por não entender que Cristo era o enviado de Deus para seu povo, os judeus vieram Jerusalém ser invadida pelas tropas romanas, no ano 70 d-C, a cidade foi destruída e seus habitantes dispersos pelo mundo, ficando privados de seu território, não ficando “pedra sobre pedra”, conforme Jesus previu (Mt 24.2).

Porém, por causa do concerto de Deus com Abraão, Isaque e Jacó, reiterado com Davi e os profetas, Deus já previra a restauração nacional de Israel como Estado (Dt 4.29,30; Ez 11.17-36). Na Idade Média, milhares de judeus foram queimados em praça pública pela intolerância da igreja católica; na Segunda Guerra Mundial, mais de 6 milhões de judeus foram exterminados pelos nazistas, nos campos de concentração alemães. Mas as promessas de Deus não podem falhar. Em 14 de maio de 1948, por desígnio de Deus, por intermédio da ONU, Israel foi restabelecido como Estado soberano e independente, com direito a retornar à sua terra. Isaías profetizou: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8 - grifo nosso). 

Uma pequena nação, num território exíguo, cercado de inimigos, só um milagre de Deus pode explicar a existência de Israel e sua permanência como Estado soberano. Os adversários de sua existência o atacaram em 1948, e foram derrotados. Em 1967, Israel foi atacado por 13 nações árabes, e as venceu; em 1973, foi atacado mais uma vez, na Guerra do Yon Kipur, e derrotou os exércitos inimigos de forma avassaladora, impondo seu poderio militar e estratégico. Mas, sem dúvida alguma, foi a mão de Deus que protegeu a nação que Ele escolheu para ser “reino sacerdotal e povo santo. 

Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Êx 19.6). “Dias virão em que Jacó lançará raízes, e florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto a face do mundo” (Is 27.6). A parábola da figueira foi usada por Jesus para indicar as proximidades dos últimos dias. “Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.33-35 - grifo nosso). Os discípulos entenderam que o Mestre se referia à sua geração, que vivia naquele tempo. Mas geração pode ser traduzida como etnia ou raça. Jesus dizia que os judeus seriam um sinal um sinal profético para os fins dos tempos.

6. Dois Tipos de Crentes

Quando Jesus vier para arrebatar a sua Igreja, haverá dois tipos de crentes: os que estão preparados para subir e os que estão preparados para ficar. A parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-13) nos dá essa mensagem de alerta. Toma por base um casamento judaico típico, quando dez damas de honras, ou testemunhas, acompanhavam os noivos no seu casamento. Era uma grande honra participar da grande festa. As dez virgens representam todos os crentes que estiverem vivos, por ocasião da volta do Senhor. As cinco “prudentes” representam os crentes salvos, lavados no sangue de Jesus, e que permanecem em santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.4; 1 Ts 5.23). São “o joio”, na seara do Senhor (Mt 13.30). As virgens “loucas” ou “insensatas” representam os crentes que, por ocasião do arrebatamento, estiverem descuidados, negligentes, e não esperam a volta do Senhor. A santificação do crente salvo depende de sua comunhão com Jesus e com o Espírito Santo. O azeite nas vasilhas, ou seja, nas vidas, representa a unção do Espírito. Sem esse “azeite”, inclusive com reserva, é impossível estar preparado para entrar para as Bodas do Cordeiro.

7. Perseguição aos Cristãos

A Igreja de Jesus nasceu debaixo da perseguição; cresceu e se desenvolveu no mundo sob perseguição e, na vinda de Jesus para arrebatá-la, terá como sinal evidente a perseguição contra os servos de Cristo. Jesus profetizou esse sinal: “Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gen­tes por causa do meu nome” (Mt 24.9). Na história da Igreja, houve a perseguição dos judeus; seguiu-se a perseguição do Império Romano; tempos depois, na Idade Média, a perseguição movida pela igreja dominante, com a Inquisição; na idade moderna, veio a perseguição dos materialistas, que se levantaram contra Deus e sua igreja; no século XX, levantou-se a perseguição do comunismo ateu; todas essas perseguições tinham um único objetivo: destruir a Igreja de Jesus Cristo. Objetivo completamente sem sucesso. Pois Jesus disse: “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).

No século XXI, nesta era pós-moderna, a perseguição aos crentes em Jesus não diminuiu. Tem-se acentuado. Desde o século anterior, mais cristãos foram mortos por causa de sua fé do que em todos os séculos precedentes. Certamente são “as dores e parto” que estão se encurtando. Desde 2012 até os dias presentes, a média de cristãos assassinados por causa de sua fé é de 100.000 por ano! Um número impressionante. Onze cristãos são mortos por dia. Nenhuma outra religião tem tantos fiéis mortos quanto o cristianismo.
Nos últimos anos, a mais cruel e covarde perseguição aos cristãos tem sido protagonizada pelo famigerado, assassino e terrorista Estado Islâmico”. Um grupo extremista, que tem a finalidade de implantar um governo islâmico radical, nos moldes do século VII, um Califado, que pretende dominar o Oriente Médio, e, dali, expandir seus domínios políticos e doutrinários ao mundo, usando a violência, a intimidação e o terror. No momento, esse grupo terrorista já matou milhares de cristãos e outras minorias; e domina 40% do território sírio e um quarto do território do Iraque.

Impressiona a omissão do Ocidente e até mesmo dos evangélicos no mundo com relação a esse verdadeiro “holocausto” de cristãos. A morte de 10 pessoas, que trabalhavam num semanário francês, criticando o profeta Maomé teve mais repercussão que o extermínio de milhares de cristãos pelos terroristas islâmicos. No entanto, há uma bem-aventurança para quem for alvo dessa perseguição cruel: “bem -aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mt 5.11,12).

II - Sinais do Céu (Lc 21.11)

Os discípulos não devem ter alcançado o que Jesus dizia sobre sinais do céu. Ainda hoje, intérpretes dos livros proféticos divergem quanto a essa profecia. “... e haverá, em vários lugares, grandes terremotos, e fomes, e pestilências; haverá também coisas espantosas e grandes sinais do céu” (Lc 21.11 - grifo nosso). Notemos que o texto diz “sinais do céu” e não sinais “no céu”. Há quem ensine que se tratam dos objetos voadores não identificados (OVNIs), ou o aparecimento dos ETs, seres extraterrestres. Não dá para termos uma interpretação conclusiva. Os chamados OVNIs têm sido identificados como aviões não tripulados, ou aviões secretos dos Estados Unidos, da Rússia ou de outro país com tecnologia avançadíssima, que produzem naves tão estranhas que são difíceis de serem detectadas. A questão dos ETs nos parece que são de origem demoníaca, pois levam as pessoas a acreditarem que há seres inteligentes em outros planetas. Na verdade, não devemos especular e muito menos doutrinar sobre coisas que não são reveladas.

III - Sinais em Baixo na T erra    

 No meio do seu sermão profético, Jesus previu que, antes de sua volta, para buscar a Igreja, “se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares” (Mt 24.7). Quanto a “nação contra nação”, não é nenhuma novidade. Há séculos que há guerras, aqui e ali, além das duas grandes Guerras Mundiais; mas, no período que antecede a volta de Cristo, o sinal profético dá a entender que essas guerras seriam mais constantes, ainda que não globalizadas. O mesmo se dá quanto à existência de “reino contra reino”; mesmo no presente tempo, vemos o surgimento de “guerras” ideológicas em muitos países e continentes.

Na Europa há uma guerra velada, com ameaça dos extremistas islâmicos, como ocorreu, há poucos meses, em virtude de o semanário francês Charlie Hebdo ter publicado charges com a imagem do profeta Maomé. O grupo Al Qaeda, de origem islâmica, também ameaça o mundo com suas ações terroristas; o Estado Islâmico faz guerra no Oriente Médio e ameaça levá-la ao mundo todo; outro grupo extre­mista e sanguinário também atua na Nigéria, e seu alvo principal é a destruição da fé cristã.

Na Palestina, o estado de guerra é permanente, entre nações árabes e Israel, pela posse de territórios, disputados pelas nações vizinhas. O grupo Hamas, que atua em Gaza, tem como objetivo lançar Israel no mar, e eliminá-lo do mapa como nação. No Irã, líderes islâmicos profetizam a destruição de Israel por Alá, até que não haja mais um único judeu escondido atrás das árvores.
Quanto à ocorrência de “terremotos em vários lugares”, tem sido recorrente, ao longo dos séculos. Há algumas décadas, houve notí­cias de grandes tremores de terra, ao longo da História. O registro de terremotos, ao longo dos séculos, é sinal da volta de Cristo, pelo seu crescimento geométrico, anotado por órgãos oficiais, que pesquisam os fenômenos sísmicos.

No século I ao século XVI, houve menos de 10 terremotos a cada cem anos. No século XVII, houve 10 terremotos, indicando aumento significativo. No século XIX, foram registrados 15 tremores de terra; no século XX, o número de abalos sísmicos subiu para quase 100 por ano, e, entre 1970 a 1979, ocorreram 1553 tremores de terra. “O número de terremotos tem aumentado assustadoramente nos últimos 20 anos. Entre 2000 e 2010, aconteceram mais de 200.000 terremotos em toda a faixa da escala Richter, de acordo com o United States Geological Survey, dos Estados Unidos”.5 Nos últimos anos, estima-se que ocorram de 300.000 a 500.000 terremotos por ano.’ Destes, cerca de 100.000 são percebidos pelos sentidos das pessoas. A maior parte dos tremores ocorrem em escalas imperceptíveis ao ser humano. Só são detectados pelos equipamentos de medição da intensidade sísmica, instalados em diversos países, e observados por laboratórios especializados. Além desses sinais, há também a previsão da ocorrência de secas e catástrofes ecológicas, que produzirão fome e pestes “em vários lugares” (Mt 24.7). As secas ou estiagens têm preocupado os governos e cientistas. 

Na África, na região do Shael, ainda existem períodos de tanta seca, que populações inteiras clamam por comida e por água. No mun­do todo, já há uma preocupação com a “administração das águas” por parte das nações. Há quem diga, talvez exageradamente, que a III Guerra Mundial será pela disputa de mananciais de água potável. No Brasil, nos dias presentes, em alguns estados, há secas severas, que obrigam os governos a atender as populações com o uso de carros-pipa. Em São Paulo, o nível dos mananciais que abastecem regiões está tão abaixo do mínimo necessário que demanda medidas emergenciais de alto custo.

IV - Sinais na Vida Moral

A Bíblia diz: Qualquer que comete o pecado também comete iniqüidade, porque o pecado é iniqüidade” (1 Jo 3.4). O pecado é iniqüidade. E sua multiplicação, de forma desenfreada, é um dos sinais evidentes da proximidade do fim dos tempos, antes do arrebatamento da Igreja (Mt 24.12). Eqüivale dizer que por se multiplicar a pecam inosidade do homem, o amor tende a esfriar. Lamentavelmente, até no meio cristão, o amor tem esfriado em muitos corações, por causa da iniqüidade, ou do pecado, no meio cristão.

Essa multiplicação da iniqüidade foi comparada por Jesus com o clima espiritual do tempo do patriarca Noé. O texto de Lucas aparentemente não reflete nada que diga respeito ao alastramento do pecado: “E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem. Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e consumiu a todos (Lc 17.26-27). Comer, beber, casar são práticas normais na vida do ser humano. No entanto, algo muito pior acontecia, no tempo de Noé. “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então, arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. [...] A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra" (Gn 6.5,6,11,12 - grifos nossos). A iniqüidade, ou a maldade, nos dias de Noé, chegaram a tal ponto que Deus resolveu destruir toda a humanidade de então (Gn 6.13). A população da terra “estava corrompida”; “toda car­ne havia corrompido o seu caminho”. Ou seja: as práticas do pecado estavam tão multiplicada que a iniqüidade era generalizada.

Lucas prossegue, registrando o sermão de Cristo, mostrando que os últimos dias seriam semelhantes ao que ocorria nos dias do patriarca Lo. Com o também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar” (Lc 17.28-30 - grifo nosso). Notemos que, quando Jesus fala dos “dias e Noé , inclui a realização de casamentos, mesmo em meio a tanta corrupção moral. Mas, quando se refere aos “dias de Ló”, o quadro moral e social muda. Não fala em casar e dar-se em casamento. Não é significativo? Porque um dos pecados mais evidentes, nos “dias de Ló”, em Sodoma e Gomorra, era a prática homossexual desenfreada. Em capítulo adiante, voltaremos a refletir sobre esse aspecto.

 "FILHINHOS, É JÁ A ÚLTIMA HORA" 1 Jo 2:18
 
Quinhentos milhões de pessoas sofrem de fome no mundo, conforme dados da FAO (Organização de Alimentação e Agricultura da ONU). Já atualmente morrem 40.000 pessoas por dia em conseqüência de fome e subnutrição! Na Etiópia, o mundo viu estarrecido, uma praga de gafanhotos vir e fazer surgir uma grande fome no país; já se podem ver, novamente, bebês esquálidos sugando peitos que são apenas peles, de mães que nada têm a não ser uma sombra de vida. Outros países africanos, como o Sudão, estão comprometidos com a fome, que tem uma terrível aliada: as guerrilhas, que dificultam as operações de socorro.
 
Em certas regiões da Índia Central, 77% da população vivem em condições de miséria. Assistimos de boca aberta ao espectro da guerra bacteriológica, onde nos laboratórios de diversas nações têm sido preparadas culturas de mortíferos germes de diabólica virulência e há o surgimento de novas doenças em forma de epidemias, como a temível AIDS, que tem se alastrado e provocado o pânico mundial. A cólera e o ebola, talvez, tenham sido as mais recentes das epidemias que tiveram repercussão mundial. O Peru foi uma de suas maiores vítimas.
JESUS também falou de “terremotos em vários lugares”.
O aumento geral do número de terremotos tem sido um dos notáveis fenômenos dos últimos cem anos. Os registros dos quinhentos anos passados mostram um aumento constante dessas convulsões terrestres:
 
Em anos recentes tanto o número como a severidade dos terremotos aumentou grandemente. O século XX tem sido o mais castigado com diferentes tipos de terremotos e tremores de terra. Em 18 de abril de 1906 São Francisco, EUA, foi sacudida por um tremor de terra que praticamente destruiu a cidade. Dois anos depois, em 1908, cerca de 75.000 pessoas pereceram no terremoto de Messina, na Itália. Em 13 de janeiro de 1920 mais de 180.000 vidas se perderam em Kansu, China. Em 1923 a cidade de Tóquio, Japão, quase foi destruída por um abalo sísmico que matou 143.000 pessoas. Em 15 de agosto de 1950 registrou-se um dos mais violentos terremotos da história, na fronteira da Índia com a China, na Cordilheira do Himalaia. No dia 22 de maio de 1960, outro terremoto no Chile. Em 1985 a cidade do México veio abaixo com um forte terremoto. Centenas de outros terremotos ocorreram, de maior ou menor intensidade, muitos deles alcançando valores significativos na escala Richter (nove gruas).
O tremendo aumento desse fenômeno terrestre indica estar o mundo se aproximando do vértice de grande crise dispensacional.
 
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top3
"Assim como a terra reagiu quando JESUS morreu (cf. Mt 27.51), também ocorrerão sinais 'em baixo na terra' (cf. At 2.19) antes da segunda vinda de JESUS. 
Terremotos. Esse sinal continua a manifestar-se em várias partes do mundo. Se compararmos estatisticamente o número de terremotos ocorrido, veremos que do nascimento de JESUS até o ano de 1900, aconteceram menos terremotos do que entre 1901 e 1908. Torna-se real, em nossos dias, a profecia de Isaías 24.19.
Fome (cf. Lc 21.11; Ap 6.8). Secas, catástrofes e outras causas, têm motivado a fome em várias partes do mundo. Desde o início do século, o mundo tem presenciado períodos de fome, onde dezenas de milhares de vidas têm sido ceifadas. Carestia e escassez de víveres fazem parte da fotografia profética dos últimos tempos (cf. Ap 6.5,6).
Pestilência (cf. Lc 21.11). Os jornais mostram que doenças incuráveis têm ceifado a vida de milhões de pessoas todos os anos. O câncer até o momento não tem solução clínica. Novas bactérias letais são detectadas com uma frequência assustadora. Com relação à peste, existe uma observação interessante em Apocalipse 6.8 onde se fala das causas de mortes nos últimos tempos. Uma delas é 'com as feras da terra'. No original grego, a palavra traduzida por 'fera' é qhriwn. Essa palavra é um substantivo genitivo, neutro, plural e encontra-se no diminutivo - 'pequenas feras'. Isso certamente se refere aos ratos que são causadores da peste bubônica". (BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p. 304).




Elaborado por: Gabriel Athayde
LISTA DE EXERCÍCIOS 1º TRIMESTRE 2016
O FINAL DE TODAS AS COISAS – ESPERANÇA E GLÓRIA PARA OS SALVOS
PROFESSOR: GABRIEL ATHAYDE
GABARITO LIÇÃO 2


Instruções aos Mestres, Atenção professores!  
As questões abaixo são para fixação dos seus alunos a cada aula. O número romano que vem a frente da pergunta corresponde a seu tópico e logo a após, o respectivo, sub tópico da pergunta.
A divisão de tópico e sub tópico e a da própria revista estudada.

                                           Lição 2

I.1. à O que precisamos para não sermos enganados pelos falsos cristos e falsos profetas?
I.1. à Precisamos conhecer a Palavra de Deus
I.2. à O que significa apostasia?
I.2. à Apostasia significa “desvio”, “afastamento”. Quer dizer “abandono premeditado da fé cristã”

I.3. à Cite 3 exemplos de doutrinas de demônios:
I.3. à Confissão Positiva, Teologia da Prosperidade e Culto aos Anjos.

I.4. à Os cristãos continuam sendo alvos de perseguição? Por quê?
I.4. à Sim. Por que os cristãos não tem medo de declarar a sua fé.

II.1. à Sobre os sinais do céu, sabemos que sinais serão estes? O que sabemos sobre eles?
II.1. à Não. Sabemos que trarão espanto a todos que o virem, mostrando que serão algo jamais visto pelo homem.

II.2. à Como Jesus nos alertou sobre sua segunda vinda?
II.2. à Jesus fala de sinais que antecedem a sua volta, mas em momento algum Ele fala a respeito de datas.

III.1. à Qual é um dos objetivos do grupo Boko Haran?
III.1. à Um dos seus alvos é a destruição da fé cristã.

III.2. à De acordo com o aumento do número de terremotos, o que falou a United States Geological Survey, dos EUA?
III.2. à De acordo com a United States Geological “entre 2000 e 2010, aconteceram mais de 200.000 terremotos”.



Instruções aos Discentes, Atenção Alunos!
As questões abaixo são para fixação dos seu aprendizado a cada aula. O número romano que vem a frente da pergunta corresponde a seu tópico e logo a após, o respectivo, sub tópico da pergunta.
A divisão de tópico e sub tópico e a da própria revista estudada.

Lição 2

I.1. à O que precisamos para não sermos enganados pelos falsos cristos e falsos profetas?
________________________________________________________________________________

I.2. à O que significa apostasia?
________________________________________________________________________________

I.3. à Cite 3 exemplos de doutrinas de demônios:
________________________________________________________________________________


I.4. à Os cristãos continuam sendo alvos de perseguição? Por quê?
________________________________________________________________________________

II.1. à Sobre os sinais do céu, sabemos que sinais serão estes? O que sabemos sobre eles?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


II.2. à Como Jesus nos alertou sobre sua segunda vinda?
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III.1. à Qual é um dos objetivos do grupo Boko Haran?
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III.2. à De acordo com o aumento do número de terremotos, o que falou a United States Geological Survey, dos EUA?
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