terça-feira, 17 de novembro de 2015

RECURSOS PARA AULA - LIÇÃO 8 : O INÍCIO DO GOVERNO HUMANO





O PRINCÍPIO DO GOVERNO HUMANO INTRODUÇÃO



Imaginemos o Dilúvio em nossos dias. Ao entrar no imenso navio, construído nalgum estaleiro asiático, Noé e sua família teriam de deixar, para trás, a maior parte das invenções e conquistas dos últimos cem anos. 
De nada lhes serviria o avião, o tablete ou o celular. Mas, sabiamente, aperceber-se-iam de provisões para uns 13 ou 14 meses, pois a vida, a bordo da arca, exigiria muita comida, ração e água potável.

Passada a grande inundação, e já fora da imensa nau, a família noética teria de iniciar um novo processo civilizatório. As invenções teriam de ser reinventadas, e as coisas já descobertas, redescobertas com urgência. Já imaginou recriar o motor elétrico, o automóvel, a televisão, o computador entre outras maravilhas de nossa era? Nem mencionaremos os avanços na área da medicina.

A humanidade, em apenas quarenta dias, seria arremessada, da era do conhecimento, à idade do bronze. A partir daí, teríamos de retrilhar os passos dos sábios, cientistas e inventores, para que voltássemos a usufruir de algum progresso tecnológico. Providencialmente, a civilização adâmica, naquele período, ainda era rudimentar se comparada à nossa. Mesmo assim, teve de haver um recomeço.

I. O RECOMEÇO DA CIVILIZAÇÃO

Os avanços da primeira civilização, embora admiráveis, ainda podiam ser razoavelmente dominados por uma única família. Que o patriarca fosse agricultor, não há dúvida. Quanto aos seus filhos, não lhes sabemos as profissões. Sei apenas que Noé, Sem, Jafé e Cam, eram excelentes marceneiros, por terem levado adiante o projeto de uma arca que, apesar do formidável cataclismo, deu-lhes abrigo e segurança por mais de um ano. Portanto, em sua construção, lograram eles preservar os princípios indispensáveis da ciência e da tecnologia do mundo antediluviano.

1. A continuidade história da humanidade.

O Dilúvio rompeu um processo civilizatório, mas, paradoxalmente, deu 
prosseguimento à história da humanidade. A narrativa que teve início, com Adão, teria continuidade, agora, com Noé. Portanto, a grande inundação é apenas um trecho da longa peregrinação do ser humano sobre a face da Terra.

Hoje, narramos a História Sagrada aos nossos filhos e netos sem que seja preciso explicar-lhes hiatos ou lacunas. Arqueologicamente, os vestígios diluvianos não são expressivos. Teologicamente, porém, as evidências são fortes, irrespondíveis e racionais. Estamos diante de um fato, não de uma parábola ou alegoria.

A história aí está para lembrar-nos que, apesar de nossos pecados e iniquidades, o plano divino para os filhos de Adão será rigorosamente cumprido. Por isso, o Dilúvio não pode ser visto apenas como a maior tragédia natural do planeta; tem de ser encarado como a maior epopeia da 
espécie humana.

2. O repovoamento da terra.

A história da humanidade terá continuidade com uma nova civilização. Mas, para que esta vingue, é necessário e urgente repovoar a terra. Por isso, o Senhor abençoa Noé e sua família: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 9.1). A benção fazia-se imprescindível, porque o repovoamento do planeta haveria de ser efetuado a partir de três casais.

 A reserva genética de que dispunha a espécie humana, naquele momento, era insignificante. Três casais para repovoar a Ásia, a Europa, a África, as Américas e a Oceânia. Os primeiros casamentos, por conseguinte, dar-se-iam entre primos. Noutras circunstâncias, as uniões endogâmicas acabariam por gerar homens e mulheres débeis, enfermiços e até mesmo desfigurados. Haja vista os desastres genéticos da casa de Faraó. Para que isso não viesse ocorrer na família de Noé, abençoa Deus extraordinariamente aqueles casais, cujos filhos teriam de nascer fortes, saudáveis e perfeitos, pois a sua missão civilizatória seria árdua e estressante.

Era a segunda vez que o Senhor abençoava geneticamente a raça humana. A primeira deu-se com Adão e Eva, cujos filhos tiveram de casar-se entre si. Agora, porém, isso não mais será necessário, pois, ao invés de um, há três casais prontos a dar sequência ao repovoamento do planeta. Abençoados, haveriam de gerar povos fortes, inteligentes e aguerridos que, em breve, espalhar-se-iam pelos cinco continentes. Daqueles três casais saíram tribos, povos, reinos e impérios.

3. Uma nova realidade ecológica

 Em consequência da grande inundação, a Terra já não teria a fartura e a prodigalidade do período pré-diluviano. Doravante, seus habitantes terão de experimentar longas estiagens, fomes e enfermidades. Se o planeta anteriormente era protegido por um escudo aquoso, este, por ocasião do Dilúvio, veio abaixo, engolindo boa parte dos continentes. Desde então, achamo-nos vulneráveis aos raios ultravioletas do Sol. E, sob tais condições, ninguém mais desfrutaria da longevidade tão comum à primeira civilização.
A Terra, agora, passaria a requerer maiores cuidados e empenhos. A nova realidade ecológica encurtar-nos-ia a vida, não nos permitindo avançar além dos 120 anos. Na realidade, quem chega aos 80 dá-se por feliz.

II. O ARCO DE DEUS

Segundo os antigos gregos, o arco-íris pertencia a uma deusa, cuja tarefa era unir o Céu e a Terra. Mensageira dos olimpianos, estava sempre pronta a derramar oráculos e mistérios sobre os pobres mortais. Íris, como era chamada, de vez em quando fazia o seu arco aparecer, a fim de acalmar as gentes do Mediterrâneo.

Se nos pusermos a pesquisar as mitologias europeias, africanas, asiáticas e ameríndias, constataremos: o arco, que nunca pertenceu a Íris, acha-se na alma de todas as tribos, nações e povos. Mas, somente na Bíblia Sagrada, encontraremos o seu verdadeiro proprietário e significado.


1. Uma promessa bem visível.

Já fora da arca, Noé erige um altar, e, sobre este, oferece aves e animais limpos ao Senhor, agradecendo-o pelo grande livramento. O sacrifício alcança os céus, e acalenta o coração de Deus. Em seguida, promete-lhe o Senhor: “Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz” (Gn 8.21).

O Senhor deixa bem claro ao seu servo, que a Terra não será arrasada por outro dilúvio: “Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 6.22). Para que não pairasse dúvida alguma sobre as suas intenções, aprouve a Deus dar-lhes um sinal bem visível de sua aliança com a raça humana: “Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós e entre todos os seres viventes que estão convosco, para perpétuas gerações: porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a terra. Sucederá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer o arco, então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne. O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra” (Gn 9.12-16).

A partir daquele momento, os seres humanos veriam a chuva não mais como ameaça, mas como parte das bênçãos divinas. Aos israelitas prestes a tomar posse de Canaã, promete o Senhor através de Moisés: “Se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar o Senhor, vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, darei as chuvas da vossa terra a seu tempo, as primeiras e as últimas, para que recolhais o vosso cereal, e o vosso vinho, e o vosso azeite” (Dt 11.13,14). Hoje, faltando chuva num lugar, todos olham para o céu a esperar pela intervenção divina. Enquanto redijo estas linhas, a cidade de São Paulo acha-se inquieta, porque não houve chuva suficiente em seu principal reservatório.

2. A função do arco de Deus.

Hoje, até poderíamos viver sem o arco-íris, porque todos sabemos que Deus não voltará a destruir a Terra através de um novo dilúvio. Aos descendentes de Noé, porém, o arco de Deus não era apenas um fenômeno ótico; era a garantia de que o Senhor estava no controle de todas as coisas. E, portanto, não permitiria que a segunda civilização tivesse qualquer ruptura, pois os seus desígnios são eternos. Já fora da arca, Noé erige um altar, e, sobre este, oferece aves e animais limpos ao Senhor, agradecendo-o pelo grande livramento.
Já imaginou se o arco de Deus não aparecesse por ocasião de uma chuvarada ou tempestade? A geração pós-diluviana seria arruinada por uma profunda e incurável depressão. Bastaria o tempo fechar e as nuvens sobrecarregarem-se, para que todos se apinhassem nos outeiros, montes e torres. Aliás, a humanidade não faria outra coisa a não ser construir barcos e navios, pois a imagem do Dilúvio era ainda aterradora.

III. UMA NOVA CIVILIZAÇÃO

A partir do altar que erguera ao Senhor, inicia Noé uma nova civilização. Ele invoca a Deus que, prontamente, responde-lhe com uma promessa. Portanto, o início da civilização atual foi essencial e ostensivamente teocrática. Mas, para que os males da primeira não viessem a destruir a segunda, o Senhor toma uma série de medidas, a fim de viabilizá-la.

1. A extensão da vida humana.

Os homens já não serão tão longevos quanto os antediluvianos. Se fizermos uma comparação entre a genealogia do capítulo cinco, que tinha como tronco o próprio Adão, e a do capítulo 11, cuja cepa é Noé, concluiremos que Deus, de fato, reduziu drasticamente a extensão da vida humana. Doravante, o homem não mais contará a sua vida em séculos, mas em poucas e minguadas décadas. Se Matusalém alcançou 969 anos, José morrerá aos 110. E, hoje, os mais robustos logram chegar aos 70 ou, quando muito, 80 anos. Se por um lado os bons pouco viverão, os maus não durarão muito. Dessa forma, daremos sequência à civilização através de nossos filhos, netos, bisnetos e tataranetos. Se não podemos ter um John Wesl ey com 500 anos, não corremos o risco de um Hitler com 600. Sábia e amorosamente, o Senhor encurtou-- nos os dias, para que viéssemos a contá-los e remi-los de acordo com a sua vontade.

2. A nova dieta humana.

Na primeira civilização, a dieta humana era composta de frutas, verduras e legumes. Após o Dilúvio, porém, o Senhor permite aos filhos de Noé a dieta animal, para suplementarem a vegetariana. Eis a orientação que Deus deixa a Noé: “Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis” (Gn 9.3,4).
Se, no início, os animais serviam apenas para o culto ao Senhor e para as s lidas do campo, a partir de agora hão de servir também como alimentação aos filhos de Noé.

IV. ORDENAMENTO JURÍDICO DA NOVA CIVILIZAÇÃO

Se não podemos ter um John Wesley com 500 anos, não corremos o risco de um Hitler com 600. Na era pré-diluviana, era o próprio Deus quem ministrava a justiça entre os filhos de Adão. Não havia medianeiros angélicos nem humanos.
Por causa da morte de Abel, arguira o Senhor pessoalmente a Caim, punindo-o com o desterro. O assassino, temendo por uma vindicação terrena, supusera que o primeiro a encontrá-lo tirar-lhe-ia a vida. O Juiz de toda a Terra, contudo, havia proibido semelhante justiçamento. E, para tanto, colocara um sinal no homicida, para que este fosse poupado. Agora, porém, a realidade jurídica do planeta será mais rígida; não admitirá contemplações. Somente com a vida poderá a vida ser vingada.

1. O fundamento jurídico da nova civilização.


Nenhuma civilização é possível sem um sólido fundamento jurídico. Sem lei, não há convivência, mas uma sobrevivência hostil e nada solidária. Nas famílias, onde a disciplina é visível, todos progridem e desenvolvem-se

Onde reina a anarquia, a dissolução é mais que certa; é uma fatalidade anunciada.
 Por essa razão, o Senhor entrega o governo da Terra a Noé, deixando-lhe um preceito que logo se faria universal: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem” (Gn 9.6). Tal princípio seria ratificado pelo Cristo. Utilizando o vocabulário da graça divina, afirma o Filho de Deus: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7.12).
A essência de ambas assertivas é a mesma. Se quero viver, então que eu deixe viver. Se não quero ser ferido, que eu a ninguém fira. Se quero que me façam o bem, que eu não me prive de fazer o bem. Mas, fazendo-me alguém o mal, não devo retribuir-lhe com o mal; tenho de mostrar-lhe o bem que a tudo vence. A lei do amor cristão transcende essas fronteiras, pois espelha a ação do Nazareno.

2. A santidade da vida humana.
A lei que o Senhor entregou a Noé é o germe de todo o ordenamento jurídico do planeta. Sua essência acha-se tanto nos Dez Mandamentos como no Sermão do Monte. Aliás, nenhum ordenamento jurídico respeitável pode dispensar tão precioso enunciado. Mesmo que seja formulado por idólatras como os gregos e romanos, ou por pragmáticos e quase ateus como os chineses, o princípio da santidade humana é imprescindível à comunidade humana. Doravante, fratricidas como Caim não mais serão tolerados. Se matou, haverá de morrer. E Lameque? Ainda que louve seus feitos, não ficará impune. A uma sociedade leniente e permissiva, como a brasileira, semelhante princípio avulta-se desamoroso e cruel. Em sua essência, entretanto, acha-se o mais amoroso dos preceitos: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7.12).

Por que vida por vida? Antes de tudo, porque a vida é o dom mais precioso que nos concedeu o Senhor. Por isso mesmo, só uma vida para resgatar outra vida. Embora a pena de morte seja muito discutida, continua válida e aplicável. A vinda de Cristo não a anulou. Ao cristão não cabe buscar vingança com as próprias mãos. Essa função cabe ao Estado que, se bem ordenado e justo, refletirá a justiça  de Deus. É claro que não podemos ver a União Soviética de Stalin, a Alemanha de Hitler, o Camboja de Pol Potou a Cuba de Fidel Castro, como expressão da justiça divina. Todavia, há nações que, embora não cristãs, manifestam perfeitamente as leis de Deus.

O princípio da santidade da vida é contra todos os tipos de homicídio: aborto, eutanásia, crimes de guerra, genocídio, experimentos em células-tronco embrionárias e outras modalidades de crimes que hão de surgir com o avanço da ciência e da tecnologia

3. Quem mata um ser humano atenta contra Deus.

O princípio da justiça divina, entregue a Noé, tem como essência a santidade da vida, fundamentando-se neste axioma: quem atenta contra o ser humano contra o próprio Deus atenta, pois fomos criados à sua imagem e semelhança. Desta lei simples e direta surgem todas as demais. A iniquidade que levou o mundo à destruição começou com dois homicidas: Caim e Lameque. O primeiro foi poupado por Deus. Ao invés da pena capital, foi punido com o banimento. Tornou-se andarilho e vagabundo na Terra. Quanto ao segundo, banalmente matou e banalmente louvou seus feitos.

V. O PRINCÍPIO DO GOVERNO HUMANO

Até Noé sair da arca, era o próprio Deus quem governava o mundo. Agora, porém, o Senhor delegará a administração do planeta ao próprio homem.

1. O governo humano.

Teologicamente, o governo humano é a autoridade que Deus entregou a Noé e a seus filhos, tendo como objetivo administrar a justiça, ordenar politicamente a sociedade e tornar sustentável a Terra. Embora o governo seja humano, a soberania é divina. O Senhor concede tal autoridade ao homem, para que este, cumprindo-lhe os mandamentos e fazendo-lhe a vontade, traga a plenitude do Reino dos Céus à Terra.

2. A intervenção ordinária do homem.

O governo humano deve ter, como parâmetro, a soberania de Deus. Nossa autoridade, portanto, não deve ignorar a divina, nem nossas atribuições podem ir além dos limites que El e nos estabeleceu. Na História Sagrada, não foram poucos os governantes que, menosprezando-lhe a presença, ousaram governar como se não houvesse Deus. Haja vista Faraó, Etbaal II, Nabucodonosor e Herodes, o Grande. Todos eles foram duramente castigados pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores. Por conseguinte, quando o homem governa, intervém ordinariamente no mundo. Se for além, contraria a Deus. Revoltam-me governantes como Stalin, Hitler e certos tiranetes latino americanos que, tão logo assumem o poder, escravizam seus povos, empenhando-se em apagar o nome divino de suas cartilhas ridículas, nas quais subvertem a moral e os bons costumes

3. A intervenção extraordinária de Deus.

Embora Deus haja delegado o governo do mundo ao homem, continua El e a comandar todas as coisas. A todo instante vem intervindo quer na história das nações, quer na biografia de cada pessoa. Quando necessário, intervém extraordinariamente. Interveio em Sodoma e Gomorra, destruindo ambas as cidades. Interveio no Egito, arrancando de lá a Israel.
Se lermos a história universal com as lentes da soberania divina, constataremos: Deus interveio em Roma, levando-a ao desaparecimento. Na Europa, criando nações e abatendo impérios. São intervenções divinas na comunidade humana.
De fato, o governo é nosso, mas o controle é de Deus. Ainda que o ignoremos, continuará El e a reinar absoluto sobre todas as coisas.


CONCLUSÃO

O Dilúvio destruiu a raça, mas, em Noé, preservou a espécie humana. Se a primeira civilização teve um fim trágico, a segunda poderia haver começado de maneira responsável e amorosa. Mas, como mais adiante veremos, não demoraria para que o homem voltasse aos pecados e iniquidades do mundo de Lameque. Agora, porém, haverá um diferencial: Deus começará a separar, desde Sem, um povo santo, zeloso e de boas obras, a fim de que lhe preserve o conhecimento e as l eis até que venha Jesus Cristo, o desejado de todas as nações. A nação de Israel terá início com Sem, ancestral de Abraão, amigo de Deus.
O Começo de todas as coisas



 Capítulo 5  O SÉCULO PRESENTE (PÓS-DILUVIANO

A. A Dispensação do Governo Humano. Gn 8.15 a 11.19.

1. A palavra chave é "Governo Humano".

2. A duração desta dispensação foi de 427 anos, desde o tempo do Dilúvio até à Dispersão dos homens sobre a superfície da terra. Gn 10.25; 11.10-19.

3. As Condições do Mundo no início desse Período.
Noé, o sobrevivente do Dilúvio, era o pai do Século Pós-diluviano e do mundo presente. Embora sendo da décima geração depois de Adão, ele nasceu apenas 14 anos depois da morte de Sete, o piedoso filho de Adão que deu nome à linhagem piedosa que acabamos de estudar no capítulo anterior. Durante essas oito gerações e por mais de 350 anos em que ele viveu entre os homens depois do Dilúvio, Noé era homem perfeito, um justo que andava com Deus, tornando-se herdeiro da justiça, que é pela fé. Gn 6.9; Hb 11.7. O novo mundo, portanto, teve um pai piedoso. Durante os 600 anos antes do Dilúvio, Noé foi contemporâneo de Metuselá, seu avô. Metuselá, por sua vez, contava 243 anos de idade quando Adão morreu. Assim Noé era conhecedor de todos os grandes acontecimentos do período antediluviano, mesmo dos primeiros tempos no Jardim do Éden, ou pela experiência própria ou por ouvir do seu avô, Metuselá. Por meio de Noé toda a tradição do velho mundo transferiu-se para o novo.
 Esse novo mundo foi povoado pelos filhos do grande e justo Noé. Durante 350 anos seus filhos conviveram com o piedoso patriarca, sob a influência do seu santo testemunho. Além de ser um "pregador da justiça", em razão de sua integridade moral e comunhão com Deus, ele era a grande testemunha do juízo de Deus sobre o mundo ímpio que acabara de perecer, podendo apontar esse fato como prova e ilustração nas suas asserções. Seus três filhos, Sem, Cão e Jafete, também foram considerados dignos de escapar a essa catástrofe e testemunharam do juízo que sobreveio ao mundo. É natural concluir que eles também tenham exercido alguma influência santa sobre a posteridade que constituiu a raça pós-diluviana. Notemos a existência de fortes influências no mundo novo para induzir os homens a uma vida de santidade perante o Senhor.

4. A Aliança de Deus com Noé. Gn 8.20-22; 9.9-17.
 Logo após sair da arca que o salvou das águas, Noé se aproximou de Deus levantando o altar, com sacrifício de sangue. Gn 8.20. Deus atendeu a Seu servo, concedendo-Ihe os termos duma nova aliança com o homem. A primeira cláusula continha três provisões: 1) Deus não mais amaldiçoaria a terra; 2) Deus não mais feriria todo ser vivente, como acabava de fazer; 3) Enquanto durasse a terra, haveria sementeira e ceifa, dia e noite, frio e calor, verão e inverno. Gn 8.21,22. Como sinal de que não mais destruiria a terra por água, Deus fez aparecer o arco- íris. Foram instituídas duas mudanças na natureza: 1) O medo do homem foi instilado nos animais, facilitando dessa maneira o domínio do homem sobre eles e 2) apresentada a dieta de legumes, foi dada a carne para comer, havendo apenas uma restrição - o sangue do animal seria retirado antes.
A Instituição do Governo Humano foi o sexto item do lado divino desse pacto. No Século antediluviano não havia nenhum governo humano. Todo homem tinha liberdade para seguir ou rejeitar qualquer caminho. Mesmo rejeitando o Caminho, não havia refreio contra o pecado. O primeiro homicida, Caim, foi protegido contra um vingador. Gn 4.15. Sucessivos homicidas, (Lameque, por exemplo), exigiram semelhante proteção. Gn 4.23,24. Os homens, durante séculos, haviam abusado do amor e da graça de Deus e gastaram seu tempo entregues a toda qualidade de pecado e vício. Após o Dilúvio, o Caminho, o único Caminho para a vida eterna, ainda permanecia aberto diante deles, e cabia-lhes o direito de aceitar ou rejeitá-lo. Mas se o rejeitassem, continuando desobedientes às leis divinas, eram passíveis de punição imediata por parte dos seus contemporâneos, pois Deus instituiu um governo terrestre que serviria de freio sobre os delitos dos ímpios. A ordem divina foi esta: "Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu". Gn 9.6. A pena capital é a função de maior seriedade do governo humano, e uma vez que Deus concedeu ao homem essa responsabilidade judicial, automaticamente todas as demais funções de governo foram também conferidas. O governo humano, assim constituído, exercendo a prerrogativa da pena capital, foi e é sancionado pelo próprio Deus como um meio de deter os desobedientes. Rm 13.1-7; I Tm 1.8-10. A investidura dessa autoridade e responsabilidade no homem foi uma novidade do novo pacto de Deus com os homens após o Dilúvio. Recentemente tem havido forte pressão pela abolição da pena capital. Infelizmente, até crentes mal informados têm sido contrários à dita pena. Do ponto de vista cristão, argumentam que Deus, desde a morte de Cristo, agora trata com o mundo à base de graça. Mas tal opinião representa uma distorção dos fatos. Deus trata com os homens à base da graça, mas unicamente com aqueles que também aceitam o Filho de Deus como Salvador. Para com os demais homens no mundo, Deus continua contemplando-os à base da lei e os juízos que por ela resultam. Se os governos se livrassem desse sentimentalismo falso que transige com o criminoso e tratassem de aplicar as penalidades previstas em lei, afastando dos seus cargos os juizes corruptos e advogados desonestos e demais elementos comprometidos com o submundo do crime e aplicassem a pena capital naquele que tirou a vida ao próximo, haveria muito menos crime do que há atualmente. As estatísticas comprovam que nos países onde eliminaram a pena capital o índice de crime aumentou proporcionalmente, levando-nos a tornar a afirmar que a instituição de pena capital é uma necessidade para a sociedade humana. É o único freio que o homem não regenerado respeita - o medo da morte.

Do lado humano do pacto, havia um mandamento específico e repetido, que o homem devia guardar. Gn 9.1,7. O homem devia multiplicar-se e encher a terra.

Em comparação com a aliança adâmica, notamos que há:
1) maior domínio sobre o reino animal;
2) uma dieta mais ampla;
3) a promessa de Deus que não mais destruirá toda a carne;
 4) e maior repressão sobre os ímpios, incluindo a prerrogativa da pena capital, que seria ao mesmo tempo uma ilustração do governo divino. As três primeiras condições ampliaram a graça e a última trouxe mais perto o juízo. Dessa maneira Deus se esforçava em persuadir os homens a aceitarem voluntariamente o Caminho da Redenção e por esse meio escapar ao juízo entrando na plenitude da graça divina. Mas naturalmente, se o homem persistisse em pecar contra uma mais ampla manifestação da graça, não importando que o castigo estivesse mais iminente, também seria maior a catástrofe que lhe sobreviria.
A duração desta aliança. É notável que desde o tempo de Noé nunca mais tem Deus tratado com alguém que represente a raça humana em sua totalidade, entregando-lhe novos termos duma aliança que afeta a toda a humanidade. Por isso, desde os dias de Noé e até que chegasse o tempo de Deus dar novas leis à humanidade, essa aliança (com Noé) continuaria em vigor. Só no Milênio, sob o governo de Cristo, haverá outra aliança que substituirá a de Noé.
Vislumbres Proféticos aqui Observados. Apesar de sua promessa de não mais destruir a terra por água, Deus deu a entender que a maldade e a impiedade dos homens bem o podiam merecer. Gn 8.21. Na restrição de comer sangue observa-se o seu caráter sagrado já que a redenção seria por meio de sangue. Em anunciar que a "bênção" estaria nas tendas de Sem (9.27), Deus já indicava a linhagem da qual viria a "Semente da mulher", que é Jesus, o Messias. A Linhagem Piedosa. Outra vez achamos os fiéis servos de Deus que humildemente andaram no caminho da fé. Esses eram os semitas. Como houve dez gerações desde Adão até Noé, assim houve outras dez gerações desde Noé até Abraão, cuja vida marca outra grande crise na história humana. Gn 11.10-26.

A Grande Falha. Logo se concretizou a previsão divina que a impiedade voltaria à terra. O coração corrupto do homem não somente rejeitou o Caminho da redenção, como também deliberadamente desobedeceu ao mandamento especial que os homens se espalhassem sobre a terra. Antes começaram a construir cidades e agregar-se. Nimrode, neto de Cão por Cush, começou (foi o primeiro) a ser poderoso na terra. O princípio do seu reino foi Babel, mas construiu mais sete cidades. Gn 10.10,11. O governo humano foi instituído por ordem divina, mas o IMPERIALISMO de Nimrode e de outros daquele tempo já era diferente, sendo um plano de Satanás que visava unir o mundo e fazer guerra contra o Senhor Jesus Cristo. Vide Ap 16.14; 19.19. Mesmo em tempos tão remotos os homens uniram-se para fazer planos para não se espalharem (Gn 11. 4), planos pelos quais poderiam fazer para si um nome.
Cf. Gn 4.17. O ponto alto desses planos para engrandecer o nome do homem foi a construção da Torre de Babel nas planícies de Sinear (Mesopotâmia), torre que imaginavam chegaria até ao céu. Gn 11.4; II Tm 3.1-4; SI 49.11-13.

O Juízo - A Dispersão.
Novamente a Trindade conferenciou entre si. CT Gn 3.22; 6.7. O juízo sobre essa ímpia geração foi determinado. Gn 11.5-7. Veio na forma da confusão de línguas, tornando-se o meio utilizado por Deus para obrigar os homens a se espalharem sobre a superfície da terra. Serviu para refrear o seu caminho pecaminoso e suas ambições carnais. Só durante a Grande Tributação virá a plena medida de juízo sobre o mundo pós-diluviano. Convém observar que esta diversidade de línguas que resultou, não foi porque os homens se espalhassem cada família para região diferente, e, sim,foi a confusão de línguas que provocou a dispersão. Gn 11.6. Foi uma intervenção milagrosa da parte de Deus que produziu a grande diversidade, de centenas ou milhares de línguas. (Em contraste com esse fenômeno, temos no Cap. 2 de Atos dos Apóstolos, a miraculosa concessão do dom de línguas no Dia de Pentecoste, cujo grande alvo era espalhar as bênçãos do Evangelho a toda criatura em todas as partes da terra.) Podemos ainda concluir que, sendo a diversidade de línguas uma forma de juízo sobre o homem, uma vez que todos aceitarem a Jesus como o Redentor e o pecado for afastado, então haverá uma só língua pura sobre a terra. Sofonias 3.9.

A Dispersão aconteceu cerca de 100 a 300 e poucos anos depois do Dilúvio, provavelmente "nos dias de Pelegue". Gn 10.25; 11.16-19. É impossível estabelecer com exatidão em que data isso teria acontecido, pois Peleque viveu 340 anos. Mas certamente foi por volta do ano 2000 antes de Cristo. A Dispersão não significou o fim da dispensação do Governo Humano, pois a mesma vigorou até a chamada de Abraão. Gn 12.1. Como terminou essa dispensação?
Será que os homens tornaram-se mais santos? Apesar das restrições impostas por Deus, e a instituição de governo, os homens seguiram o caminho e o espírito de Caim! Venceram o obstáculo da diversidade de línguas, e, ajuntando-se em alianças, estabeleceram o imperialismo. Gn 14.1-9 apresenta os nomes de alguns dos grandes desses dias, sendo um dos mais notáveis, o rei Amrafel, rei de Sinar, conhecido na história pelo nome de Hammurábi, autor do mais antigo e famoso código de leis. Jó, da terra de Uz também viveu nesse tempo. O 
Senhor Deus ainda tolerará esse imperialismo até o mesmo chegar ao seu apogeu na pessoa do Anti-cristo. Dn caps. 2 e 7. Então, como nos dias de Noé, Deus visitará este mundo com castigo terrível, que será a Grande Tribulação, e marcará o fim do "Presente Século" "Pós- diluviano".

UM ESBOÇO DA DISTRIBUIÇÃO DAS FAMÍLIAS PROCEDENTES DOS TRÊS FILHOS DE NÕE


OS DESCENDENTES DE CÃO (Gn 10.6-20)


  


  
Quatro Raças originaram-se dos quatro filhos de Cão. Essas por sua vez subdividiram-se depois. Povoaram as terras da África, da Arábiaoriental, da costa oriental do Mar Mediterrâneo, e do grande vale dos rios Tigre e Eufrates. Não há provas para afirmar que todas as raças descendentes de Cão eram negras. As primeiras monarquias orientais eram dos descendentes de Cão, por Cuxe.
Existe uma opinião que alguns dos descendentes de Noé emigraram para a China e que de lá passaram para as Américas através do Estreito de Béringue e do Alasca. Certos cientistas são de opinião de que em algum tempo os dois continentes estivessem ligados.


Sem foi o pai de cinco filhos que se tornaram em cinco grandes raças e numerosas tribos menores.
Arfaxade foi o pai dos caldeus que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico. Foi progenitor de Abraão, oito gerações anteriores. Um dos descendentes de Arfaxade foi Joctã de quem vieram treze tribos (Gn 10.25-30) as quais ocuparam as partes sul e sudeste da Península Arábica. Alguns destes nomes são mencionados na genealogia de Cão, fato que pode indicar miscigenação entre as raças.
Ela povoou uma província ao oriente do Rio Tigre e ao norte do Golfo Pérsico.

 

Assur povoou a Assíria às margens do Rio Tigre, tendo Nínive como capital. Eram uma vez senhores de toda a terra ao oriente do Mar Mediterrâneo.
Lude e seus descendentes moraram nas bandas sudeste da Ásia Menor.
Arã povoou a Síria. Teve quatro filhos: Uz, Hul, Géter e Más. Uz morou no meio da Arábia setentrional. Jó foi um dos seus descendentes.
Hul e Géter ocuparam o território próximo ao Lago de Merom ao norte da Galiléia, segundo as informações.
Más, que é chamado Meseque em I Cr 1.17, possivelmente uniu- se com o Meseque da linhagem de Jafé.
Sem, nascido 120 anos antes do Dilúvio, conheceu a seu pai, Noé, seu avô Lameque e seu bisavô, Metuselá, antes do Dilúvio. Lameque, por sua vez, conheceu Adão por mais de cinqüenta anos, e Metuselá o conheceu por mais de 250 anos. Esses fatos demonstram a maneira pela qual os conhecimentos históricos do princípio da raça foram comunicados às gerações posteriores. Noé viveu até ao tempo de Abraão. Sem chegou a alcançar o tempo de Isaque e Jacó, filho e neto de Abraão.

OS DESCENDENTES DE JAFÉ (Gn 10.2-5)
As raças arianas ou indo-européias são descendentes de Jafé.
 Javã teve quatro filhos: Elisa, Társis, Dodanim eQuitim. Estes quatro povoaram a Grécia. Alguns descendentes de Quitim foram para a Itália, a França, e a Espanha, formando o povo latino.
Madai e seus descendentes povoaram a índia e a Pérsia.

Gomer teve três filhos: Asquenaz, Rifate e Togarma. Os descendentes de Asquenaz povoaram a Turquia, enquanto os descendentes de Rifate povoaram a Iuguslávia ou Sérvia e a Áustria. Os descendentes de Gomer deram origem aos celtas, os alemães e aos eslavos. Os celtas emigraram para as Ilhas Britânicas, Gales, Escócia e Irlanda. Algumas das tribos germânicas emigraram para a Noruega, Suécia e Dinamarca, tornando-se os escandinavos descritos pelos romanos como altos, loiros e corpulentos. Outras tribos germânicas povoaram a Alemanha ocidental, a Bélgica, e a Suiça, tomando o nome de Goters. Os que permaneceram na Alemanha ficaram conhecidos como "teutões", ocupando o norte e o sul da Alemanha. Os do norte, por sua vez, tornaram-se os "anglo-saxões" e os holandeses.

lawrence olson - o plano divino através dos séculos



PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS - AJUDA DO GRUPO ~"EBD Lições, só Lições" - WhatsApp
RESUMO rápido - Ev. Luiz Henrique

I ­ UM NOVO COMEÇO
Questionamento 1
Corrigindo o comentarista - Noé ficou dentro da arca por 1 ano e 17 dias e não menos de um ano, como foi dito na revista.
Como entraram na arca 7 dias antes do início do Dilúvio, por ter chovido 40 dias e 40 noites e terem sido "liberadas" as águas subterrâneas, no qual as águas se elevaram durante 150 dias a contar do dia do inicio do Dilúvio, Noé e sua família passaram 1 ano e 17 dias na arca. 
No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas do céu se abriram, 12. e caiu chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.
No ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, secaram-se as águas de sobre a terra. Então Noé tirou a cobertura da arca: e olhou, e eis que a face a terra estava enxuta. 14. No segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca. 15. Então falou DEUS a Noé, dizendo: 16. Sai da arca, tu, e juntamente contigo tua mulher, teus filhos e as mulheres de teus filhos. 
Tempo de Chuva: 40 dias e 40 noites; Tempo dentro da arca: 382 dias = 1 ano e 17 dias
7 dias (ficou dentro da arca antes do dilúvio começar) + primeiro mês do ano 600 dia 17 para segundo mês do ano 601 dia 27 = 1 ano e 10 dias = TOTAL - 1 ano e 17 dias.

Questionamento 2
Afirmativa do comentarista: "Antes do Dilúvio, não havia chuva. Um vapor regava a terra".
Corrigindo o comentarista - Não concordo, para mim começou a chover logo após o homem ser expulso do jardim do Éden. (Vapor no capítulo 2, tempo da criação).
Gênesis 2:5  fala de vapor que subia da terra - Isso é no tempo da criação. Acabou a criação. Noé já estava com 500 anos e Adão já havia morrido há mais de dois mil anos (2256 anos). A terra só precisava ser regada antes de tudo estar funcionando normalmente. DEUS já havia dito que ficaria mais difícil para o homem adquirir o produto da Terra.
Gênesis 4:12. Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra.
O vapor do capitulo 2 de Genesis era para abençoar a criação e Adão não precisar se esforçar para conseguir seu alimento. A terra produzia abundantemente. Isso era antes do pecado. Depois acabou a vida mansa.
Gênesis 3:17-19 E a Adão disse: Porquanto destes ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.
Seria até espantoso alguém acreditar que depois de 2256 anos ainda não haver chuva sobre a terra. (Animais para beber, plantas para  crescerem, etc...)
Esse trabalho forçado viria com mais força após o pecado - No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. Gênesis 3:19
Isso é antes do dilúvio - Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra. Gênesis 4:12.
Conclusão - para mim começou a chover logo após o homem ser expulso do jardim do Éden, portanto, na época de Noé já chovia sobre a Terra.
 


TRECHO DO LIVRO: Notas sobre o Pentateuco GenesIS


" Que estado para Noé, o único homem justo, o pregador da justiça!
 Ah! o que é o homem?-!
 Vejamo-lo onde quer que for, e veremos só fracasso.
No Éden, falhou;
 na terra restaurada,
falhou; em Canaã, falhou;
na Igreja, ele falha
e na presença da bem-aventurança do milênio, falhará:
O homem falha em toda a parte, e em todas as coisas: nada há de bom nele. Quer as suas vantagens sejam grandes, os seus privilégios vastos, a sua posição agradável, ele só pode mostrar falha e pecado.
Devemos, contudo, pensarem Noé sob dois aspectos, a saber, como uma figura, e um homem e enquanto o símbolo é cheio de beleza e significado, o homem é cheio de pecado e loucura.
Todavia, o Espírito Santo escreveu estas palavras: "Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus" (Gn 6:9). A graça divina tinha coberto todos os seus pecados, e vestido a sua pessoa com um manto imaculado de justiça.

 Apesar de Noé ter mostrado a sua nudez, Deus não a viu, porque não olhava para ele na fraqueza da sua própria condição, mas no pleno poder da justiça divina. Por isso podemos ver quão perdido se encontrava — totalmente alienado de Deus e dos Seus pensamentos — 




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