TEXTO ÁUREO
“Deus não é
homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura,
diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?”
(Nm 23.19)
VERDADE PRÁTICA
As
promessas de Deus são infalíveis porque Deus e sua Palavra sempre cumprem um
propósito.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Salmos 102.25-27; 2
Pedro 3.8-13
Salmo 102
25 – Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são
obra das tuas mãos.
26 – Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles,
como uma veste, envelhecerão; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.
27 – Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
2 Pedro 3
8 – Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para
o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.
9 – O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que
alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns
se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
10 – Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no
qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se
desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
11 – Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que
pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,
12 – aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de
Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
13 – Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos
céus e nova terra, em que habita a justiça.
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Ao longo deste trimestre, estudamos sobre as Promessas
de Deus. O nosso estudo mostrou que Deus é Onipotente, Onisciente, Onipresente.
É nesta natureza, em que seus atributos são manifestados, que suas promessas
estão fundamentadas. Por isso, nesta última lição, estudaremos a respeito da
infalibilidade das promessas de Deus. A infalibilidade divina da promessa está
fundamentada na infalibilidade de Deus. Assim, Deus não pode violar a própria
natureza e, como consequência, a Bíblia o revela como um ser zeloso, verdadeiro
e fiel. O nosso Deus não falha!
2- APRESENTAÇÃO DA
LIÇÃO
A) Objetivos da
Lição:
I) Apresentar a doutrina bíblica da infalibilidade de
Deus;
II) Explicar o aparente paradoxo a respeito de “Deus não
mente nem se arrepende”;
III) Afirmar que as promessas de Deus são infalíveis.
B) Motivação: A Bíblia revela o nosso Deus como um ser
absoluto, infalível e imutável. Por isso, tudo o que Ele diz não pode falhar.
Todo o seu projeto é glorioso, pois Ele habita a eternidade, sua dimensão de
tempo é completamente distinta da nossa. Com base nessa realidade bíblica é que
a promessa de Deus está fundamentada. Por isso, ela não falha.
C) Sugestão de Método: Inicie a aula desta semana
fazendo uma revisão de tudo o que vimos ao longo deste 4o trimestre de estudos
bíblicos. Relembre as principais promessas estudadas, os assuntos que você
percebeu que foi bem valorizado na classe. Peça aos alunos para falarem a
respeito do que eles mais gostaram ao longo do trimestre. Em seguida, faça a
introdução desta lição, esclarecendo que tudo o que vimos ao longo do trimestre
como preciosas promessas de Deus está fundamentado na natureza infalível do
eterno e gracioso Deus Pai.
3- CONCLUSÃO DA
LIÇÃO
A) Aplicação: Quem tem a sua esperança ancorada nas
promessas de Deus faz uma caminhada segura, sabendo que nada neste mundo é
capaz de roubar de nós o que Deus prometeu. Nas promessas de Deus erguemos a
nossa motivação na vida e caminhamos rumo à Cidade Celestial.
4- SUBSÍDIO AO
PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa
revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à
Lições Bíblicas Adultos. Na edição 99, p.42, você encontrará um subsídio
especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você
encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “DEUS É FIEL” traz uma palavra de refrigério
e confiança na infalibilidade das promessas de Deus, mesmo em meio às
adversidades;
2) O texto “A BASE DA ESPERANÇA DO CRENTE”, por meio das
Escrituras, demonstra a confiabilidade que podemos ter em Deus devido à sua
natureza e caráter essencialmente fiéis e infalíveis.
INTRODUÇÃO
A Bíblia revela atributos exclusivos de Deus: sua
onipotência, onipresença, onisciência, e, o que enfatizaremos nesta lição, sua
imutabilidade. Por isso, Ele não falha em suas santas promessas, tanto no
Antigo quanto no Novo Testamento. A infalibilidade de Deus em suas promessas é
um tema de grande valor que fortalece a nossa vida espiritual e aprofunda o
nosso relacionamento com Ele.
PALAVRA-CHAVE:
Infalibilidade
CPAD – AS PROMESSAS DE DEUS – Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu | Lição 13: As Promessas de Deus São Infalíveis
INTRODUÇÃO
Os
homens fazem muitas promessas, mas nem sempre as podem cumprir. A razão é
simples: todos os homens, na sua condição natural, são falhos, limitados nas
suas fraquezas humanas. Não há homem perfeito que nunca falhe. A Palavra de
Deus é realista nesse sentido. Está escrito: “Na verdade, não há homem justo
sobre a terra, que faça bem e nunca peque” (Ec 7.20). Parece uma contradição
para muitas pessoas não haver quem não peque. A Palavra de Deus, contudo,
revela-nos que há dois tipos de pecado: pecado para a morte e pecado que não é
para a morte. Está escrito: “Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é
para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há
pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda iniquidade é pecado, e há
pecado que não é para morte” (1 Jo 5.16,17).
Pecado
para a morte é todo aquele que é cometido contra a Palavra de Deus de modo
explícito e que, se não for confessado e deixado com arrependimento,
infalivelmente produz a morte espiritual, o que equivale à condenação eterna.
Algumas listas de pecado para a morte podem
ser identificadas na Escritura Sagrada. Uma delas, bem conhecida, encontra-se
na epístola de Paulo aos Gálatas: “Porque as obras da carne são manifestas, as
quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias,
inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas,
homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das
quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não
herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.19-21).
Por
outro lado, pecado que não é para a morte é todo aquele que é cometido, às
vezes, até de modo inconsciente. Há ocasiões que alguém faz acepção de pessoas
sem perceber. Um velho pastor, homem de Deus, santo, de vida irrepreensível, de
vez em quando fazia acepção de pessoas no púlpito quando apresentava os
visitantes, tratando diferentemente e com privilégio aqueles que se vestiam
bem, enquanto que normalmente os que se vestiam de maneira mais simples. Como
jovem obreiro, eu achava aquilo estranho, mas essa atitude do pastor, sem a
intenção de exaltar um e humilhar o outro, é pecado de acepção de pessoas (Tg
2.9), mas certamente não leva à morte espiritual.
Quando,
no entanto, vemos como o Senhor é revelado na sua Santa Palavra, percebemos que
Ele jamais falha. Ele é Deus, é onipotente, onipresente e onisciente, atributos
exclusivos dEle. Ele também é imutável; por isso, jamais falhará nas suas
santas promessas tanto as do Antigo quanto as do no Novo Testamento. Tudo o que
Ele prometeu a Israel cumpriu cabalmente.
Tudo o
que Ele tem prometido à Igreja tem-se cumprido e infalivelmente se cumprirá.
Meditemos, assim, nesse tema de grande valor para nossa vida espiritual e no
relacionamento com Deus.
I – DEUS É INFALÍVEL
1. A
infalibilidade de Deus Em toda a Bíblia, não há uma só referência que indique
que Deus falhou nas suas palavras, nos seus planos ou nas suas promessas. Ele é
o único Ser no Universo que é, ao mesmo tempo e de modo absoluto, onisciente,
onipresente, onipotente e imutável.
Com esses atributos, Deus nunca falhou, não
falha e nunca falhará. Lemos na sua Palavra: “Mas tu, Senhor, permanecerás
sempre, e a tua memória, de geração em geração [...] Desde a antiguidade
fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu
permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os
mudarás, e ficarão mudados. Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua descendência ficará firmada
perante ti” (Sl 102.12,25-28).
2. A Palavra infalível de Deus
Tudo o
que o Senhor prometeu a Israel Ele cumpriu. Diz a Bíblia: “Bendito seja o
Senhor, que deu repouso ao seu povo de Is segundo tudo o que disse; nem uma só
palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de
Moisés, seu servo” (1 Rs 8.56). Foi Moisés quem escreveu o Pentateuco. Quando
Deus criou o homem, a comunicação era verbal e até presencial antes da Queda:
“E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no j pela viração do dia; e
escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do
jardim” (Gn 3.8).
Mas,
depois da Queda, o Senhor deixou de passear no jardim e não mais falava com o
homem face a face. Tempos depois, quando Deus chamou Moisés, disse que ele
escrevesse o que ouvia “num livro” (Êx 17.14). Essa providência foi fundamental
para que o homem não desse desculpas de que ele poderia ter-se esquecido das
palavras da comunicação oral com o ser criado. A palavra escrita fica
permanentemente registrada à disposição do homem no seu relacionamento com
Deus, o Senhor.
II – DEUS NÃO MENTE NEM SE ARREPENDE
Deus só
fez e faz tudo o que é certo, correto e perfeito. Por isso, Ele não tem nenhum
motivo para arrependimento no sentido do que conhecemos na experiência humana.
Alguém, no entanto, levanta a questão se não há contradição na Bíblia a esse
respeito com base nos textos a seguir transcritos.
1. Deus não mente nem se arrepende
A
Bíblia diz que Deus não mente e nem se arrepende. O profeta Balaão, a
princípio, quis fazer a vontade de Deus quando foi convidado por Balaque para
amaldiçoar Israel, mas Deus deu-lhe ordem para dizer a Balaque o que ele não
esperava ouvir: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que
se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o
confirmaria?” (Nm 23.19). E disse mais: “Pois contra Jacó não vale
encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de
Israel: Que coisas Deus têm feito!” (Nm 23.23). Essa é uma das características
do Deus da Bíblia. O que Ele fala, cumpre e confirma. Ele disse ao profeta
Jeremias: “Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês,
Jeremias? E eu disse: Vej vara de amendoeira. E disse-me o Senhor: Viste bem;
porque eu sobre a minha palavra para a cumprir” (Jr 1.11,12).
2. Deus arrependeu-se
Em
Gênesis, vemos que, por causa da corrupção e da violência no mundo, Deus disse
que mandaria terrível juízo sobre a humanidade durante cerca de 120 anos,
através de Noé, e mandou que o patriarca construísse uma grande arca para
salvação dele e da sua família, bem como para preservação da vida dos animais e
aves terrestres (Gn 6.3,14; 1 Pe 3.20). Diz o texto: “E viu o Senhor maldade do
homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de
seu coração era só má continuamente. Então, arrependeu-se o Senhor de haver feito
homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. E disse o Senhor: “Destruirei,
de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até
ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gn
6.5-7). 32
A
grande catástrofe hídrica ocorreu,
segundo cálculos aproximados, cerca “de seis a sete mil anos antes de Cristo”.
33
3. A explicação
para a aparente contradição
No
texto de Gênesis 6, na maioria das versões bíblicas, está escrito que
“arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a te E que Deus disse:
“porque me arrependo de os haver feito” (Gn 6.6,7). Mas, no texto de Números,
diz que: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se
arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o
confirmaria?” (Nm 23.19). O que entendemos pela Palavra de Deus é que Ele não
se arrepende como o homem! O homem arrepende-se de coisas erradas, de pecados,
enganos ou equívocos. O “arrependimento” de Deus quer dizer que Ele muda de
plano, de resposta, em função das ações ou reações do homem. Deus não faz nada
errado para arrepender-se como o homem.
A
palavra “arrependimento” no hebraico do Antigo Testamento é nachum, com o
sentido de “entristecer-se”, e também shuwb, que quer dizer “voltar-se” e
“mudar”. 34
Assim,
com base nessa referência linguística, podemos dizer que o Senhor ficou triste
por haver criado o homem e mudou de plano em relação à humanidade, resolvendo
destruir a humanidade sobre a terra (Gn 6.17) e preservando apenas Noé e a sua
família para, depois da grande catástrofe, repovoar a terra com o homem e os
animais.
III – AS INFALÍVEIS PROMESSAS DE DEUS
Como
vimos no item anterior, Deus não mente em hipótese alguma. Jesus disse, quando
orava a Deus, intercedendo pelos discípulos: “Santifica-os na verdade; a tua
palavra é a verdade” (Jo 17.17). Vimos que o arrependimento de Deus nada tem a
ver com o arrependimento do homem. Este se arrepende de coisas erradas, mas
Deus jamais errou; assim, tudo o que Ele promete é verdadeiro e não pode
falhar.
1. Deus promete
vida eterna
No
capítulo 5, já nos referimos à “Promessa Ímpar” da Salvação em Cristo Jesus. Os
libertos por Cristo do poder do pecado, do mundo e do Diabo são gratos a Deus
por essa promessa maravilhosa.
Os
incrédulos, materialistas e seguidores da falsa teoria da evolução não creem em
Deus, nem nas suas palavras e muito menos nas suas promessas. Deus, contudo,
deixou a maravilhosa promessa da vida eterna.
Diz a
Bíblia: “Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós
permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no
Pai. E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna” (1 Jo 2.24,25). No
plano de Deus para a redenção do homem perdido, Deus definiu que a vida eterna
seria trazida por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Jesus
disse: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as
arrebatará das minhas mãos. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e
ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai. Eu e o Pai somos um” (Jo
10.28-30). Essa é uma das grandes promessas de Deus, ou, na verdade, a maior
promessa de Deus, mediante Cristo, para a salvação do pecador. João 3.16 é
visto como “o texto áureo da Bíblia” quando Jesus disse: “Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). 2. A
vida do homem depois da Queda
Desde
a criação, após a Queda, os anos de vida do homem decresceram grandemente. Como
já falado no capítulo 6, Adão viveu 930 anos; o seu filho, Sete, viveu 912
anos; Enos, neto de Adão (filho de Sete) viveu 905 anos; Cainã, filho de Enos,
bisneto de Adão, viveu 910 anos; Maalalel, filho de Cainã, viveu 895 anos; Jarede,
filho de Maalalel, viveu 962 anos; Enoque, filho de Maalalel, viveu 365 anos e
foi arrebatado; Metusalém, filho de Enoque, foi o homem que mais viveu depois
da Queda, alcançando 969 anos de idade; Lameque, o seu filho, viveu 777 anos;
Noé, filho de Lameque, nasceu quando o seu pai tinha 500 anos (Gn 5.1-32).
Outra genealogia foi a de Sem, filho de Noé; este viveu 600 anos.
Resumindo, as idades foram diminuindo
consideravelmente; Tera, pai de Abraão, viveu 205 anos (Gn 11.32); Abraão viveu
175 anos (Gn 25.7); o seu filho, Isaque, viveu 180 anos (Gn 35.28); o seu
filho, Jacó, viveu 147 anos (Gn 47.28); o seu filho, José, viveu 110 anos (Gn
50.26). Os séculos passaram, e vemos nos Salmos muitos escritos entre 1.000 e
500 anos a.C. 35 No Salmo 90, diz que a média de vida do homem alcança 70 a 80
anos (Sl 90.10); na Europa, a expectativa de vida caiu para 80,1 anos em 2021;
36 nos Estados Unidos, a expectativa de vida foi de 76,1 anos em 2023, o menor
resultado desde 1996. 37 No Brasil, a média de vida em 2022 foi de 75,5 anos;
38 na África, passou de 46 para 56 anos entre 2000 e 2019. 39 Como se vê, a
expectativa de vida registrada no Salmo 90 ainda continua em vigor.
3. A vida eterna está em Jesus
Ao
longo dos séculos, o homem busca obter maior expectativa de vida com os avanços
da medicina e dos novos recursos científicos e tecnológicos à disposição da
humanidade. Há uma busca pelo outrora falado “Elixir da Longa Vida”, visando
vencer a realidade da velhice e da morte. Mas, até aqui, o envelhecimento e a
morte são realidades inexoravelmente vivenciadas pelo homem por causa do
pecado.
Graças a Deus, porém, a expectativa de vida
eterna existe, como provisão divina, para o homem que nEle crê, bem como na
missão salvífica de Jesus Cristo: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a
vida eterna; e esta vida está em seu Filho” (1 Jo 5.11). Jesus fez[1]se
homem para morrer pelo homem a fim de que “todo aquele que nele crê” viva
eternamente: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (Jo 3.16).
A vida
eterna é um dom de Deus para o homem: “Porque o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm
6.23). Por isso, para ter a vida eterna, é indispensável crer em Jesus como
Salvador pessoal. Está escrito: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas
aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele
permanece” (Jo 3.36).
4. O que é a vida
eterna
Vida
eterna não é ter a expectativa de viver para sempre aqui. Pelos avanços da
medicina preventiva e curativa, o homem pós-moderno pode alcançar grande
longevidade e qualidade de vida desde que siga os cuidados orientados pelos
profissionais da saúde. Contudo, essa longevidade de vida está limitada. Alguns
vivem 90 anos; outros ultrapassam os 100 anos, mas jamais alguém viverá para
sempre aqui na terra. Os cemitérios e os crematórios estão sempre lotados. A
vida eterna é obtida quando a pessoa aceita a Jesus Cristo como o seu Salvador
e passa a viver de acordo com a vontade do Senhor, conforme a sua santa
Palavra, em obediência e santidade (Hb 12.14; 1 Pe 1.15).
Assim,
a vida eterna, conforme a Bíblia, tem início quando a pessoa nasce de novo em
Cristo Jesus (Jo 3.3). João define muito bem o que é a vida eterna: “E a vida
eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo,
a quem enviaste” (Jo 17.3). Ou seja: vida eterna é conhecer o Senhor “como o
único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo”, enviado por Ele. Não há outra
explicação.
O salvo
em Cristo Jesus passa a ter a vida eterna desde o dia da sua conversão
verdadeira; ele até tem a vida humana na terra, mas, após a morte física, passa
para o outro lado da vida e começa a usufruir do Paraíso de Deus por meio da
experiência de vida eterna com o Senhor Jesus Cristo na eternidade, aguardando
a ressurreição dentre os mortos até que venha o arrebatamento da Igreja (cf. 1
Ts 4.13-17).
CONCLUSÃO
Neste
capítulo, vimos que Deus não falha. Ele é onipotente, onisciente, onipresente e
imutável. No Universo, é o único ser que possui esses atributos ou
características únicas e jamais transferíveis para quaisquer outros seres nos
céus ou na terra. Por isso, nEle podemos confiar. O Senhor promete bênçãos
inimagináveis para os seus servos. A sua Palavra, revelada de modo especial por
meio das Escrituras, é infalível, inerrante, inspirada e revelada a toda a
humanidade. Que Deus nos abençoe e nos ajude para que possamos a Ele servir com
alegria, fidelidade e santidade a fim de que, quando Jesus vier buscar a sua
Igreja, possamos estar em comunhão com Ele.
– AS PROMESSAS DE DEUS – Confie e Viva as Bênçãos do
Senhor porque Fiel é o que Prometeu 
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