TEXTO ÁUREO
“E
abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti
serão benditas todas as famílias da terra.
” (Gn
12.3)
VERDADE PRÁTICA
Ainda
que a queda espiritual tenha ocorrido com Israel, há uma gloriosa promessa ao remanescente
fiel.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 12.1 -3; Romanos 9.1-5
Gênesis 12
1 – Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e
da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 – E iar-te-ei uma grande nação, e abençoar-te- ei, e engrandecerei o teu
nome, e tu serás uma bênção.
3 – E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e
em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Romanos 9
1 – Em Cristo digo a verdade, não
minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
2 – tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.
3 – Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus
irmãos, que são meus parentes segundo a carne;
4 – que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os
concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;
5 – dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é
sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!
PLANO DE
AULA
1- INTRODUÇÃO
Amigo(a) professor(a), nesta lição, estudaremos sobre as promessas de Deus
acerca da nação de Israel. O plano divino para tornar a descendência de Abrão
uma grande nação tinha como propósito que Israel cumprisse o seu papel de nação
sacerdotal, povo escolhido e separado para testemunhar as virtudes do Reino de
Deus entre as demais nações. Para compreendermos melhor o desenvolvimento desse
propósito, precisamos analisar alguns aspectos da promessa feita a Abrão;
considerar quais outras promessas estão inclusas no chamamento do patriarca; e
identificar qual a compreensão bíblica da promessa de salvação para a nação de
Israel na atualidade.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da lição:
I) Detalhar a promessa divina a
Abrão acerca de tornar a sua descendência uma nação sacerdotal que
testemunharia os feitos de Deus entre as nações;
II) Elencar as promessas de Deus a
respeito de Israel para o seu desenvolvimento como nação;
III) Destacar a posição de Israel no
tocante à salvação e a promessa quanto ao seu futuro espiritual.
B) Motivação: As promessas feitas a Abrão eram acompanhadas de propósitos
divinos específicos. Dentre estes propósitos, está a implementação do
estabelecimento do Reino de Deus de maneira plena na Terra, algo que acontecerá
no Reino Milenial, em que o Nosso Senhor Jesus reinará sobre toda a Terra.
Finalmente, os servos leais e obedientes à Palavra de Deus serão reis e
sacerdotes nesse novo tempo. Aproveite para conversar com seus alunos sobre o
testemunho cristão neste tempo presente. Faça a seguinte pergunta: como estamos
cumprindo os desígnios de Deus enquanto a Igreja de Cristo está neste mundo?
C) Sugestão de Método: O primeiro tópico desta lição descreve a promessa feita
a Abrão no tocante à sua descendência se tornar uma grande nação. Nesse
compromisso, Deus prometeu abençoar os que abençoassem a Israel e amaldiçoar os
que o amaldiçoarem. Partindo desse princípio, peça aos seus alunos que enumerem
as ocasiões, registradas na Bíblia, em que essa promessa se cumpriu. Ao final,
pergunte à classe: podemos afirmar que Deus tem o mesmo tratamento a respeito
dos crentes atualmente? Permita um momento para que os alunos expressem suas
opiniões.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: As promessas de Deus para a nação de Israel revelam os
propósitos divinos para o seu povo no passado. De modo semelhante, as promessas
que Deus nos faz apontam que Ele tem propósitos especiais para cada etapa da
nossa vida. Se quisermos ver as promessas de Deus se cumprirem, assim como foi
com os servos de Deus na antiguidade, precisamos assumir uma posição de fé e
obediência constantes e não perdermos de vista a perspectiva quanto ao chamado
divino (Veja z Pedro 13-11).
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa
revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à
lições Bíblicas Adultos. Na edição 99, p. 37, você encontrará um subsídio
especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “PROMESSA”, localizado depois do primeiro tópico, destaca o
cumprimento das promessas divinas registradas no Antigo Testamento;
2) O texto “OS FILHOS DE DEUS PELA FÉ (Gl 3.24;4.7)”, localizado após o segundo
tópico, aborda a questão da decência espiritual dos cristãos em Abraão, o
patriarca do povo judeu.
INTRODUÇÃO
As promessas
divinas para Israel foram proferidas há
mais de 4.ooo anos antes do advento do Senhor Jesus. Tudo começou quando Deus
chamou Abrão e fez-lhe promessas a respeito do divino propósito de formar uma
grande nação. Nessa chamada, está implícita as promessas para Israel como nação
ímpar dentre todos os povos da terra, a fim de, de uma forma especial, cumprir
os propósitos divinos para a humanidade. Por isso, nesta lição, veremos que
muitas promessas de Deus para Israel são irrevogáveis. Elas foram feitas por
Deus a Abraão, a Isaque, a Jacó, a Davi e confirmadas com o advento do Senhor
Jesus Cristo.
PALAVRA-CHAVE:
Descendência
AUXÍLIO
TEOLÓGICO
PROMESSA
“[…] A
mensagem central do Novo Testamento é que as promessas de Deus no Antigo
Testamento foram cumpridas com a vinda de Jesus Cristo. As numerosas fórmulas
de citação de Mateus são evidências desse tema. Em Lucas 4.16-21, Jesus
pronuncia o cumprimento da promessa de Isaías (sobre o ministério do Messias,
Is 61.1-3) na sua própria vida. O livro de Atos declara especificamente que o
sofrimento e ressurreição de Jesus e a vinda do Espírito Santo são o
cumprimento das promessas do Antigo Testamento (At 2.29-31; 13.32-34). A
identidade de Jesus como descendente de Davi (At 13.23) e como profeta
semelhante a Moisés (At 3.21-26; cfr. Dt 18.15-18) também é considerada o
cumprimento do Antigo Testamento. A visão de Paulo sobre as promessas de Deus
está resumida nesta declaração: (Porque todas quantas promessas há de Deus são
nele sim; e por ele o Amém, para a glória de Deus, por nós” (2Co 1.20). De
acordo com Romanos 1.2,3, Paulo considera o evangelho como a mensagem que Deus
antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras, acerca de seu
Filho. Romanos 4 descreve a fé de Abraão em termos da sua confiança nas
promessas de Deus, o que leva à sua justiça. Apresenta-o também corno nosso
modelo de fé nas promessas de Deus. A famosa expressão segundo as Escrituras em
1 Coríntios 15.3,4 é, em certo sentido, entendido por Paulo como o cumprimento
das promessas de Deus a respeito da morte e ressurreição de Cristo” (LONGMAN
III, Tremper. Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023,p. 4o7).
AUXÍLIO
TEOLÓGICO
OS
FILHOS DE DEUS PELA FÉ (Gl 3.24-4.7).
“[…]
Se todos os crentes estão se tornando semelhantes a Cristo, se todos os crentes
professaram a fé e se uniram ao corpo de Cristo, então esta união deixa de lado
todas as outras diferenças superficiais. Embora seja verdade que no corpo de
Cristo, judeus, gentios, escravos, livres, homens e mulheres ainda conservam as
suas identidades individuais, Paulo exalta a sua unidade todos vós sois um em
Cristo Jesus. Todos os rótulos tornam-se secundários entre aqueles que têm a
Jesus em comum. […] Tornar-se filho de Deus (Gl 3.26) e tornar-se um em Cristo
(3.28) significa que aqueles que são de Cristo são descendência de Abraão. Os
judeus acreditavam que eram automaticamente o povo de Deus porque eram
descendentes de Abraão. Paulo concluiu que os filhos espirituais de Abraão não
eram os judeus, nem aqueles que tinham sido circuncidados. Os filhos de Abraão
são aqueles que respondem a Deus com fé, como Abraão tinha feito. A única
diferença é que a nossa resposta deve ser a Cristo, como Salvador. Como nós
respondemos positivamente, nós somos herdeiros. Em outras palavras, todas as
promessas que Deus fez a Abraão pertencem a nós. Respondendo a Cristo com fé,
nós seguimos o antigo caminho de Abraão, um dos primeiros justificados pela fé.
Ele confiou em Deus, e nós também. Mas a nós foi acrescentada a oportunidade de
valorizar o preço que Cristo teve que pagar para assegurar a nossa participação
na promessa” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol. 2. Rio de
Janeiro: CPAD , 2009, pp. 282, 283).
CONCLUSÃO
As promessas de Deus para Israel não podem falhar. O que Deus prometeu a Abrão, a Isaque e a Jacó se cumpriu em parte; e terá seu cumprimento pleno nos tempos futuros, quando o Senhor Jesus voltar em Glória e implantar o seu glorioso Reino do Milênio. Lembremos da Palavra de compromisso do Senhor: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?” (Is 43.13).
CPAD Adultos – TEMA: AS
PROMESSAS DE DEUS – Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que
| Lição 02: Promessas de Deus
para Israel
"Ora, O SENHOR disse a
Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a
terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e
engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas
as famílias da terra" (Gn 12.1-3).
INTRODUÇÃO
As promessas de Deus a Israel
começam a ser proferidas cerca de mais de 4.000 a.C., quando chamou o caldeu
Abrão e fez-lhe promessas acerca do seu grandioso propósito para criar uma
grande nação e, mais do que isso, para atender ao propósito de Deus de salvar a
humanidade perdida por causa da desobediência dos primeiros pais, que, em lugar
de ouvir e perseverar na vontade divina, preferiram ouvir a voz contrária do
Diabo, o que resultou na tragédia espiritual que foi passada para todos os
homens e cujos efeitos fazem-se ver e sentir até os dias atuais.
Deus usa anjos quando não encontra alguém na
terra para usar. Na chamada de Abrão, depois chamado Abraão (Gn 17.5), a
narrativa biblica do Gênesis mostra-nos que o Senhor queria escolher um homem
que ouvisse a sua voz e que tivesse disposição espiritual, mental e moral para
segui-lo, obedecendo a sua vontade. Em Abrão, podemos perceber que as promessas
que lhe foram feitas pelo Senhor ultrapassariam as fronteiras da nação de
Israel e alcançariam toda a humanidade. Em cumprimento à promessa de Deus a
Adão, de que, da "semente da mulher" (Is 7.14) nasceria o vencedor da
grande batalha cósmica contra Satanás, que, ao ressuscitar, venceu a morte, o
pecado, o mundo e o Maligno (Is 53.4, 5, 12); existiria um que haveria de ferir
a "cabeça da serpente", o Diabo (Gn 3.15), o que se cumpriu,
profeticamente na pessoa de Cristo Jesus, nosso Salvador. Sendo essa a primeira
promessa de Deus para a redenção da humanidade, Ele foi ferido na cruz, mas,
como "Deus entre nós", foi o grande vencedor (Mt 1.20-23; Rm
5.18,19).
Israel, como nação escolhida
por Deus, eleita predestinada antes mesmo da sua existência, não soube
reconhecer qur, do seu seio, Jesus Cristo era "a semente da mulher"
que derrotaria o Diabo em todos os aspectos. Jesus era o Messias prometido para
redimir Israel e todos dentre os homens que o recebessem como Salvador. Ainda
hoje, os planos de Deus para com Israel não mudaram. A Igreja não substituiu
Israel, como alguém prega, mas, na sua história, Deus abriu um parentese
indefinido no seu kaiós (tempo de Deus) para que os gentios tivessem
oportunidade de conhecer a Cristo como seu Senhor e Salvador e, como salvos,
fizessem parte da Igreja, juntamente com os que, dentre os judeus, aceitam a
Cristo da mesma forma. Que Deus nos faça entender o grande significado para a
Igreja e para o mundo das promessas feitas a Israel por meio do patriarca
Abraão.
I-ISRAEL:
A PROMESSA DA CRIAÇÃO DE UMA GRANDE NAÇÃO
Deus, na sua soberania, escolheu (e escolhe a
quem Ele quer. Para criar a grande nação israelita, Ele fixou o seu olhar sobre
um homem que, pela lógica, não poderia ter sido considerado capaz de, além de
ser Pai da nação hebreia, ser também "Pai na fe de todos os que creem em
Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.
Quando Deus chamou Abrão As primeiras
promessas de Deus a Israel foram feitas diretamente a Abrão quando este ainda
habitava em Ur dos calleus, na antiga Mesopotámia, entre a Arábia e a Pérsia,
aproximadamente 2.000 a.C., no meio da uma familia que adorava deuses estranhos
(ver Js 24.2). Não há, porém, uma referència clara na Biblia de que Abrão tenha
sido praticante da idolatria.
Deus costuma chamar e usar pessoas
"improváveis". Saulo de Tarso era um violento perseguidor dos
cristãos, chegando ao ponto de sair de Jerusalem para prender e mandar à morte
os seguidores do Nazareno. Deus, todavia, chamou-o de forma surpreendente no
caminho de Damasco (At 9.1-6, 15).
As
condições para a chamada de Abrão
Deus chamou-o de modo direto e indubitável (Gn
12.1-3). No chamado de Deus para Abrão para ir a uma terra que ele não conhecia
(Hb 11.8), ο Senhor mostrou-lhe as condições: ele teria que sair da sua terra e
do meio dos seus familiares e parentes. Só mediante essas condições, o Senhor
realizaria grandiosas promessas, que haveriam de ser cumpridas cabalmente,
mesmo a despeito de momentos de fraqueza do patriarca, descendente de Sem,
filho de Noé (Gn 11.24-30; 12.1), Abraão, considerado pai da fé O
apóstolo Paulo, em Gálatas 3.7-9, fala-nos de una grande promessa de Deus,
considerando que Abraão seria pai da fë para todas as pessoas que acritam, pela
fe, a Cristo como o seu Salvador. Além de serem "filhos de Abrão",
"são benditos com o crente Abraão". Somos "descendência de
Abraão e herdeiros conforme a promessa" (Gl 3,29).
Na chamada de Abrão (Abraão),
ficaram implicitas as promessas de Deus a Israel, nação impar, na sua origem,
incluida nos planos divinos, de forma especial, como nação eleita e
predestinada dentre todos os povos para cumprir grandes propósitos para toda a
humanidade.
1.
"E far-te-ei uma grande nação" (v. 2)
Essa promessa tinha como propósito profético
certificar a Abrão de que o Senhor Deus, nos seus designios, haveria de criar
uma grande nação, Israel, que deveria ser diferente de todas as nações do
mundo, com características especiais. Tal propósito foi evidentemente cumprido
em tempos futuros. Um aspecto muito interessante e além da lógica humana foi
que, quando Deus fez essa promessa, Abrão já era um homem de idade avançada,
com 75 anos, e a sua esposa, Sarai, uma mulher estéril.. Após alguns anos e
passar por várias terras, inclusive pelo Egito, onde correu sério risco de
perder a sua esposa (Gn 12.10-20), o Senhor renovou mais uma vez sua promessa
de que Abrão seria pai de uma grande nação (Gn 15.4).
O "Pai da fe" fraquejou após 10 anos,
quando ja tinha 85 anos. Ele ouviU o conselho errado da sua esposa e uniu-se à
sua serva, Agar, de quem teve um filho, que recebeu o nome de Ismael (Gn
16.11). Aos 99 anos, Deus mudou o seu nome de Abrão (Pai exaltado) para Abraão,
"Pai de uma multidão de nações, e mudou o nome de Sarai,
"Princesa", para Sara, "Mãe das nações (Gn 17.15, 16). Isso é
uma prova de que, mesmo homens de Deus do maior conceito podem falhar, errar e
até pecar.
2. "E abençoar-te-ei, engrandecerei o teu
nome e tu serás uma benção”
Abrão já era bem conhecido na sua terra como um lider importante, mas
uma bênção" (v. 2) o Senhor quis promover o seu nome numa dimensão jamais
imaginada por ele. Quando Deus resolve engrandecer alguém, e a pessoa coloca-se
diante dele com humildade, nada pode impedir o designio divino. O salmista
Davi, em hino de adoração a Deus, reconhecendo a grandeza do seu plano na sua
vida, disse: "Também me deste o escudo da tua salvação e, pela tua
brandura, me vieste a engrandecer" (2 Sim 22.36).
Essa promessa é por demais
significativa. Abrão, filho de uma familia idolatra, foi escolhido por Deus
para ser lider do povo de Israel. Ele ouviu solenemente o Senhor dizer-lhe:
"Tu serás uma bênção". Como ele deve ter-se sentido ao ouvir tamanha
promessa? Ele era, de fato, um grande homem na sua terra, mas demonstrou ser
humilde diante de Deus. Decerto se sentiu grandemente galardoado por Deus com a
palavra que ele jamais imaginou. A história do povo hebreu comprova que o
patriarca Abraão foi, de fato, uma grande benção para eles.
3. "E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem" (v. 3)
Essa foi uma promessa dupla: de bênção e de
maldição. O Senhor prometeu abençoar todas as pessoas ou povos que abençoassem
Israel a partir do seu lider, escolhido pelo Senhor, e prometeu amaldiçoar a
todos que amaldiçoassem Israel em qualquer tempo ou lugar. Ao longo da
História, essa promessa tem-se cumprido plenamente. Pessoas, povos ou governos
que são inimigos de Israel são alvo da maldição de Deus. Essa promessa foi
repetida em Números 24.9.
Balaque, rei dos moabitas, sabendo que o
Senhor fizera mediante Israel contra seus inimigos, intentou amaldiçoar os
israelitas e chamou a Balaão para cumprir esse intento maligno, visando a
destruição do povo de Deus (ver Nm 22.6), mas Deus falou a Balaão: "Então,
disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto
bendito é (Nm 22.12). O intento perverso de Balaque não teve éxito. Mesmo tendo
oferecido dádivas a Balaão, três vezes, para que amaldiçoasse Israel, Deus não
o permitiu
4. "E em ti serão benditas todas as
familias da terra" (v. 3)
A escolha chamado de Deus a Abraão não foram
apenas para ele ser pai de uma nação eleita, mas também para evidenciar o
propósito de Deus de abençoar todas as familias da terra ou todas as nações.
Tal propósito foi fazer da nação israelita uma nação missionária da qual
haveria de nascer Jesus Cristo, o Deus encarnado, para trazer a salvação a
todos os homens, desde que atendam à condição fundamental para isso, que é crer
nEle Jo 3,16.
Sem a menor dúvida, a maior bênção de Deus por
meio de Israel foi o fato de Jesus Cristo, nascido judeu, ter sido enviado para
a salvação do mando Jo 4.42). Jesus referiu-se a esse auspicioso fato,
extensivo aos gentios (ver Jo 4.22,23).
II-OUTRAS
PROMESSAS A ISRAEL
1. A
promessa de um filho a Abraão
Além das solenes promessas de Deus a Abraão,
com 75 anos, Sara, a sua esposa, também era de idade avançada, além de estéril,
o que por si só é contra toda a lógica humana. Ainda assim, o Senhor prometeu-lhe
um filho, que sería o seu herdeiro, para cumprir a promessa de que, por meio
dessa criança, faria da descendència de Abraão uma grande nação. A promessa foi
tão estranha que Abraão argumentou com Deus de que provavelmente o seu servo
Eliezer seria o seu herdeiro. Deus no entanto, asseverou-lhe que iria cumprir a
promessa na sua vida (ver Ga 15.4-6.
O tempo passava, e Sara, com 75 anos,
percebendo a impossibilidade de dar um filho a Abraão, aconselhou-o a tomar a
sua serva, Agar, que era egipcia, para ser a sua mulher e ter o filho com ele.
Abraão, já com 85 anos, ouvindo o conselho errado da esposa, uniu-se a Agar e
teve um Filho com ela, a quem denominou de Ismael, nome dado por Deus com o
significado de "Deus me ouviu" (Gn 16). Essa união foi motivo de
inveja, intriga e perseguição de Sara para com Agar, mas o Senhor teve
misericórdia da serva e do seu filho (Gn 16.8-12).
Apareceu-lhe o Senhor a Abraão
nos carvalhais de Manre, e, ao levantar os olhos, o patriarca viu très varões
em pé junto a ele. E a promessa mais uma vez foi repetida por meio dos anjos,
causando motivo de espanto a Sara, que riu ao ouvir a mensagem (ver Gn
18.9-15).
No tempo prometido por Deus, Sara concebeu
quando Abraão tinha 100 anos de idade, e ela, 90 anos (Gn 21.1-8. Ela observou
que Ismael caçoava do nascimento de Isaque. Com isso, Sara pede a Abraão que
Agar e Ismael sejam expulsos do convivio com a sua familia.
O rapaz, já adolescente, viu-se longe de casa
com a sua mãe, no deserto de Berseba, e teve fome, sede e chorou. Agar ficou
desesperada, mas o Senhor ouviu o seu pranto, proveu água para ambos e fez-lhes
grandes promessas (Gu 219-21).
Esses fatos provam que, para Deus cumprir as
suas promessas, não hả
necessidade de arranjos ou atalhos. Ele vela pela sua Palavra para cumpri la Jr
1.12). Deus não se esquece das suas promessas. Após a morte de Sara, a Biblia
diz que Abraão ainda se casou com Quetura, com mais de 100 anos, e teve seis
filhos com ela (Gu 25.1-5).
2. A
promessa de um filho a Isaque
Depois de todas essas coisas, antes de morrer,
Abraão providenciou uma esposa para Isaque por meio do seu servo Eliezer. Este
foi à. Mesopotamia e lá, por direção de Deus, encontrou a esposa para o filho
do seu senhor. A jovem Rebeca, filha de Betuel, irmão de Abraão, acompanhou Eliezer,
e Isaque foi ao seu encontro, casando-se com ela. E orou Isaque ao Senhor em
favor da sua mulher, que era estéril. E, no tempo próprio, Rebeca deu à luz a
gémeos, Esaú e Jacó (Gn 25.24-26).
3. A promessa renovada
O Senhor falou com Jacó e reiñerou-lhe a promessa
feita a Abraão, de que Te daria aquelas terras (Gn 26.3,4). Isaque foi
considerado o herdeiro da promessa (Hb 11.17-19) e, por isso, antes de morrer,
concederia bençãos aos seus filhos, Esaú perdeu o seu direito de primogenitura,
pois a trocou por um prato de comida (27.30-34). Orientado pelo seu pai, Jacó
foi à casa de Labão, onde se casou com Raquel (Gn 28.1,2). Como ela era
estéril, e devido a um estratagema de Labão, Jacó uniu- se a Leia e teve seis
filhos. com ela. Mais tarde, Deus abriu a madre de Raquel, e esta concebeu dois
filhos. Com a sua serva, Bila, Jacó teve dois filhos com Zilpa, serva de Leia,
mais dois filhos, perfazendo as 12 tribos de Israel (Gn 29.32-35; 30.1- 26; e
teve mais uma filha com Leia, Diná (Gn 30.20-21).
Dessa forma, Isaque foi
considerado o herdeiro da promessa. Esta escrito:
Pela fe, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi
provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu uugenito.
Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus
era poderoso para até dos mortos o ressuscitar. E dai também, em figura, ele o
recobrou. (Hb 11.17-19
4.
Promessa do Reino do Messias
Deus falou por intermédio do profeta Isaias
que, pela descendencia de Jessé, o pai de Davi, haveria de nascer aquele que
seria o Messias, prometido para a redenção de Israel e de todos os que nEle
creem como o seu salvador. Por isso, Jesus é chamado "O Filho de
Davi" (Lc 18.37-40), o "Emanuel" (Mt 1.23; cf. Is 7.14).
Jesus e a sua grandeza espiritual A promessa
registrada em Isaias 11.1.2 tem caracteristicas jamais vistas em qualquer
pessoa no mundo. O texto diz que Jesus teria sete espiritos de Deus, como lemos
em Apocalipse 1.4; 3.1; 45 e 5.6. Há quem veja contradição na Biblia pelo fato
de, na Trindade, só haver referència ao Espírito Santo, único Espírito que é
Deus, ao lado do Paí e do Filho, Jesus Cristo.
A resposta encontra-se no texto acima, dada por Deus a Isaía verdade, o texto mostra sete aspectos do Espirito Santo, o que indica perfeição absoluta, implicita no número 7, que, na tipologia hebraica representa o número de Deus" ou da perfeição. Assim, o Espirito Santo é :
a) "O Espírito do
Senhor". Trata-se do nome mais importante resume a condição divina da
terceira pessoa da Trindade. Jesus diz Espirito do Senhor é sobre mim, pois que
me ungiu para evangelizar pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
a apr liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a porem liberdade aos
oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor (Le 4.18, 19).
b) O "Espírito de sabedoria". Jesus
expressou que tinha a suf sabedoria de Deus na sua vida. Em vários trechos da
Biblia, vemos Espirito de Deus tem essa característica e que a transmites a
pessoas a Ele chama (Du34.9, ЕГ 1.17).
c) O "Espirito de Inteligência".
Deus då, pelo seu Espirito, intelig sobrenatural a quem quer usar,
principalmente em momentos c como deu a Daniel. Quando o rei quis matar todos
os sábios por este conseguirem interpretar o sonho não revelado da estátua
simbolizava profética, a mãe do monarca disse a ele: "Há no teu reino um
homem tem o espirito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele
inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai.
Nabucodonosor, sim, teu pai, ó rei, o constituiu chefe dos magos astrólogos,
dos caldeus e dos adivinhadores" (Dan 5.11).
d) O "Espírito de Conselho". A
promessa do nascimento de Jes "um menino", feita 740 a.C., diz:
"Porque um menino nos nasceu, se nos deu, e o principado está sobre os
seus ombros e o seu n Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pat da Eternidade.
Pra Paz" (Is 9.5).
e) O "Espírito de Fortaleza". O Espírito
do Senhor está apresentado como "Espirito de Fortaleza", porque Jesus
é Deu Paulo, usado pelo Espírito Santo, disse: "Porque Deus não no
espirito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação 1.7). O Espirito
de Deus não é precipitado; é equilibrado. Ao tempo que é "espirito de
fortaleza", é "de amor, e de moderação
f ) O "Espírito de
Conhecimento". Deus é Onisciente. Ele conhece as coisas em todos os
tempos, O seu conhecimento e ilimitado orando pelos efésios, disse: "para
que o Deus de nosso Senhor , o Pai da Glória vos dê em seu conhecimento o
espírito de sabedoria e de revelação . “
Ef 1:17
g) "Espírito de temor do Senhor". O
temor do Senhor significa elevado respeito e reverência ao seu santo nome. Não
é sentimento medo, de pavor. Deus é amor, e o amor lança fora o medo".
Esta escrito:
"Agora, pois, seja o temor
do SENHOR convosco; guardai-o e porque não há no SENHOR, nosso Deus,
iniquidade, nem acepção pessoas, nem aceitação de presentes. [-] E deu-lhes
ordem, dizendo: Assim, andai no temor do SENHOR com fidelidade e com coração
inteiro.” Cr 19.7.9; cf. 1 Jo 4.16-18, ARA).
III. A
PROMESSA DE SALVAÇÃO PARA ISRAEL
Quando Paulo orava por Israel com tristeza,
ele expressou a st sobre o povo eleito (ver Rm 9.3-5. Com essas qualificações
destaca Paulo, vemos que o Senhor teve concertos com Abraão, Isaque e Ele
cumpre a palavra prometida aqueles homens escolhidos por I proclamar o seu
plano de salvação não apenas para Israel, mas para toda a humanidade. Quando o
povo de Israel desobedece ao Senhor e clamou por misericórdia. Ele ouviu e
ratificou o seu o com os patriarcas. Ex 2.24). As promessas feitas a Abraão de
que pai de uma grande nação e, nele, seríam benditas todas as famílias terra,
ainda está de pë, porque Deus não muda.
A Biblia assegura-nos de que Israel será
salvo, ainda que não totalmente ( ver Rm 9.26-28). Na mesma epistola, Paulo
escreveu profeticamente “ E assim, todo o Israel será salvo, como está escrito:
De Sião Libertador, e desviará de Jacó as impiedades (Rm 11.26), Cremos ha
contradição entre os dois textos bíblicos. No segundo, diz que Israel será
salvo"; entendemos que quer dizer que haverá salvação em todo o Israel, mas apenas "o remanescente
é que será salvo.
CONCLUSÃO
Neste capitulo, vimos que o
Senhor fezmuitas promesas a Israel. Em primeiro lugar, por meio de Abraão, as
quais foram confirmadas a lsaque e a Jacó no tempo próprio do cumprimento da
sua palavra. Deus não falia. Ele vela pela sua palavra pata cumpri-la. Tudo o
que Deus prometeu a Abraão e a sua descendência. Ele cumpriu. Houve tempos em
que Israel desobedeceia sua voz e deixou de cumprir o plano de Deus para o povo
eleito, . Este sofreu terrivelmente a ponto de ser levado cativo para a
Babilonia, para a Assiria, após ter sido advertido pelo Senhor. Mesmo assim,
por misericordia, por amor do seu nome, Deus ouviu o clamor do sem povo e
libertou-o. Quando Jesus veio ao mundo, nascendo como judeu por ação direta do
Espírito Santo pregou o seu evangelho de libertação, mas Israel não compreendeu
e rejeitou a Cristo, o Messias prometido na Antiga Aliança.
As
promessas de Deus a Israel não falharão. O que Ele prometeu a Abrão, a Isaque e
a Jacó terá o seu cumprimento pleno, ainda que tempos futuros, quando Jesus
voltar em Glória para implantar o Milenio e o seu reino eterno, que não passará
mais para nenhum outro poder. cristãos, temos o dever de orar por Israel para
que o Senhor der sobre aquele povo uma chuva de bênçãos, sobretudo,
lembrando-li que Jesus Cristo, filho biológico de Maria, e de José, o seu pai
adotivo Messias, prometido nas Escrituras do Antigo Testamento (Is 7.14; Is 9.
6.7).
AS PROMESSAS DE DEUS – Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que
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