Lição
11 : As Ordenanças da Igreja
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Marcos 16.14-16; Mateus 26.26-29
Marcos
16.
14 - Finalmente apareceu
aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua
incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto
já ressuscitado.
15 - E disse-lhes: Ide
por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 - Quem crer e for
batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
Mateus
26.
26 - Enquanto comiam,
JESUS tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse:
Tomai, comei, isto é o meu corpo.
27 - E, tomando o cálice
e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos.
28 - Porque isto é o meu
sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão
dos pecados.
29 - E digo-vos que,
desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de
novo convosco no Reino de meu Pai.
TEXTO
ÁUREO
(...) Dai ouvidos à
minha voz e fazei
conforme tudo que vos mando;
e vós me sereis a mim por povo,
e eu vos serei a vós por DEUS.
Jeremias 11.4b
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
OBJETIVOS - Ao término do estudo
bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
-
entender o batismo em águas e a santa ceia como ordenanças deixadas pelo
próprio CRISTO;
-
explicar o sentido da palavra ordenança;
-
explicar os simbolismos e significados do batismo em águas e da ceia do Senhor.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado
professor, fica claro, pela leitura dos evangelhos, que JESUS, na duração de
Seu ministério terreno, deixou duas ordenanças à comunidade dos salvos: o
batismo e a ceia do Senhor. Essas ordenanças deviam ser observadas
periodicamente, não apenas por aquele grupo de seguidores, mas pela igreja de
todos os tempos, em obediência ao Seu mandato. A palavra ordenança é um termo
jurídico que significa “ordenamento, prescrição, norma, lei”. Isso tem a ver
com ordem, arrumação e organização. A observância dessa ordem deve ser
considerada a partir da autoridade da pessoa que a promulgou e exige o seu
cumprimento (Mt 28.18). Excelente aula!
ESBOÇO DA LIÇÃO
1.
O BATISMO
1.1.
O batismo no Novo Testamento
1.1.1.
Razão do batismo de CRISTO
1.2.
A forma do batismo bíblico
1.3.
A validade do batismo
1.3.1.
Demonstração de fé pública
1.3.2.
Identificação com os demais discípulos
1.3.3.
Purificação espiritual figurada
1.3.4.
Ressurreição para uma nova vida
1.3.5.
Testemunho da morte e da ressurreição de JESUS
2.
A SANTA CEIA
2.1.
O significado da santa ceia
2.2.
A importância da santa ceia
2.3.
Os motivos para a celebração da santa ceia
2.4.
Os elementos da santa ceia
2.4.1.
Quem pode e deve tomar a santa ceia
2.5.
Instruções a serem consideradas na celebração da santa ceia
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
O
batismo e a santa ceia, instituídos pelo Senhor JESUS, funcionam como uma
espécie de memorial aos redimidos pela fé de todas as gerações e espaços
geográficos. Esses dois cerimoniais devem ocupar lugar central nas lembranças e
celebrações da igreja. O batismo é o sinal externo e objetivo de que a pessoa
se arrependeu dos seus pecados e creu no sacrifício de CRISTO. Tal pessoa rompe
com seu antigo modo de viver, transformando-se em uma nova criatura, pronta
para viver em novidade de vida (Rm 6.4). A santa ceia, por sua vez, é uma
ordenança instituída pelo Senhor JESUS para ser um memorial, uma lembrança
contínua de Sua morte na cruz e de Sua iminente volta ao mundo (1 Co 11.23-26).
1. O BATISMO
O
batismo é um importante elemento da fé cristã — e assim foi desde o princípio
(At 2.38). Trata-se de um ritual de purificação, que simboliza a remoção das
impurezas (pecados). Ele representa o arrependimento dos pecados e o abandono
de sua prática, assim como a entrega dos caminhos a DEUS para uma vida de
obediência (Sl 37.5).
SUBSÍDIO 1
As palavras batismo e batizar eram utilizadas no judaísmo para fazer
referência a um rito religioso de purificação. A Lei de Moisés havia
estabelecido o uso de água para purificação cerimonial de uma pessoa
contaminada (Nm 19.14-19). O batismo de João, nesse sentido, era praticado
conforme os rituais judaicos (At 19.3).
1.1. O batismo no Novo Testamento
O
batismo de João era o cumprimento de um estágio inicial, que visava preparar o
coração das pessoas para o advento do Messias (Lc 3.4-6). Os que receberam o
batismo e arrependeram-se dos seus pecados também estavam prontos para a
mensagem de JESUS (Lc 7.29,30). Depois de ressuscitar, JESUS ordenou a Seus
discípulos que batizassem os novos convertidos (Mt 28.19). Dessa forma, o
batismo cristão é entendido como símbolo da morte e ressurreição com CRISTO, o
que significa o fim da antiga vida e o começo de uma nova (Rm 6.3,4). Em outras
palavras: o batismo simboliza a união espiritual do cristão com CRISTO e com
Sua igreja (Gl 3.27). O pastor Russel Shedd afirma que “o batismo é o sinal
público de mudança interior”. O arrependimento precede o batismo, que o sela e
relembra futuras obrigações.
1.1.1. Razão do batismo de CRISTO
JESUS
submeteu-se ao ato batismal, embora não precisasse de um batismo de
arrependimento. Por isso, Mateus relata a hesitação por parte de João Batista
em fazê-lo (Mt 3.13-17).
No
entanto, Ele próprio declarou: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir
toda a justiça (Mt 3.15). Significa dizer que, submetendo-se ao batismo, CRISTO
agia de maneira representativa: Seu batismo tornou-se um elo entre o batismo de
João e o batismo que Ele mesmo praticaria por meio de Seus discípulos daquela
data em diante.
1.2. A forma do batismo bíblico
O
verbo batizar, em sua origem grega, βαπτίζω (baptizō), possui o sentido de
“mergulhar, imergir”, o que favorece a interpretação de que o batismo na época
em que o Novo Testamento foi escrito era por imersão. Como é possível observar,
as pessoas vinham de todo o vale do Jordão para serem batizadas por João no rio
(Mt 3.13). Assim como aconteceu com JESUS, aconteceu com Filipe e um oficial Etíope
(At 8.36-38). Fica evidente, pelo texto bíblico, que ambos foram até um local
que continha água suficiente para que fossem nela mergulhados.
1.3. A validade do batismo
O
ato de batizar é uma ordenança divina, que tem o seu carimbo de autenticação quando
segue os objetivos para os quais foi estabelecido. O batismo cristão deve
englobar os seguintes elementos:
1.3.1. Demonstração de fé pública
Por
meio do batismo, o novo convertido demonstra à igreja — e ao meio social do
qual faz parte — que se arrependeu dos seus pecados e, a partir de então,
professa a mesma fé no sacrifício de CRISTO, como único meio de salvação. Dois
textos exprimem essa confissão pública: (...) batismo, não do despojamento da
imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com DEUS, pela
ressurreição de JESUS CRISTO (1 Pe 3.21); e Então, ia ter com ele Jerusalém, e
toda a Judeia, e toda a província adjacente ao Jordão; e eram por ele batizados
no rio Jordão, confessando os seus pecados (Mt 3.5,6) — Por meio do texto de
Mateus, pode-se perceber a importância da demonstração pública de
arrependimento, ainda que naquele momento os batizandos não professassem a fé
em JESUS.
1.3.2. Identificação com os demais
discípulos
O
batismo é o rito de passagem para o cristianismo, sem ele não existe
identificação entre o novo convertido e o restante da igreja. Essa conexão com
os demais é muito importante, tanto que representa o cumprimento da única
ordenança que JESUS fez após Sua ressurreição: Portanto, ide ensinai todas as
nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO (Mt
28.19). O batismo em águas caracteriza também aqueles que se fazem discípulos,
assim como foram os primeiros apóstolos e todo o restante da igreja cristã.
1.3.3. Purificação espiritual figurada
O
mergulho nas águas batismais simboliza a purificação dos pecados cometidos
anteriormente. É muito importante observar que o batismo, em si, não perdoa
pecados, a única maneira de obter este perdão é por meio da fé no sacrifício
vicário de JESUS na cruz. O ato de mergulhar na água apenas ilustra, de forma
dramática, essa crença para si e para os demais presentes. O texto de Atos
22.16 exprime bem essa questão: E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e
batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.
1.3.4. Ressurreição para uma nova vida
O
batismo é um símbolo de mudança de pertencimento e controle. A pessoa estava
debaixo das influências do maligno; agora, ela está debaixo do controle e da
direção do ESPÍRITO SANTO. Sua vitória sobre o pecado é obtida pelo poder do
sangue de CRISTO (1 Jo 1.7; Gl 5.16,17,24,25). Ao emergir das águas batismais,
a pessoa está consciente do seu rompimento com os pecados da velha natureza,
baseados no erro e na corrupção que caracterizam o mundo (1 Jo 5.19).
1.3.5. Testemunho da morte e da
ressurreição de JESUS
Além
de testemunhar ao mundo que JESUS morreu e ressuscitou ao terceiro dia, o
batismo demonstra que o mesmo ocorreu com o pecador: ele morreu e, pela
regeneração operada pelo poder de DEUS, ressuscitou (1 Pe 1.18,19). O apóstolo
Paulo, em Colossenses 2.12, explica este fenômeno perfeitamente: Sepultados com
ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de DEUS, que o
ressuscitou dos mortos.
2. A SANTA CEIA
A
ceia do Senhor é uma instituição divina, criada pelo próprio CRISTO e
confirmada pelo apóstolo Paulo e demais seguidores do evangelho (Mt 26.26-28; 1
Co 11.23-34). A santa ceia possui um pilar básico dividido em duas partes: ela
é tanto um memorial para manter na lembrança o sacrifício de CRISTO, quanto um
estímulo à esperança e anúncio do Seu iminente e pessoal retorno ao mundo em
cumprimento às Suas promessas (1 Co 11.26).
SUBSÍDIO 2
A ceia do Senhor, cujos detalhes foram transmitidos por Paulo, é relatada
como um fato histórico, referindo-se, especificamente, à noite em que JESUS foi
traído. Paulo estava consciente de que dava continuidade ao que JESUS havia
iniciado (1 Co 11.23-34).
2.1. O significado da santa ceia
Um
memorial é algo criado para manter vívida a lembrança de alguém ou de algum
fato histórico de grande importância. Nesse sentido, a pessoa de CRISTO e Sua
morte expiatória no Calvário ocupam posição de centralidade na singular
ordenança da santa ceia. Como se pode observar em 1 Coríntios 11.23-26, JESUS
estabeleceu este ato simbólico como um mandamento não somente para aquela
geração, mas também para as vindouras, indistintamente.
2.2. A importância da santa ceia
Assim
como a Páscoa judaica foi estabelecida para lembrar aos judeus da sua
libertação do Egito, a ceia do Senhor foi instituída para simbolizar a
libertação do pecado, da morte e o acesso à vida por meio do sacrífico de
JESUS. Este memorial deve ser celebrado pelos salvos em CRISTO, até que Ele
volte para arrebatar Sua igreja (1 Co 11.26).
2.3. Os motivos para a celebração da santa
ceia
Os
motivos para celebração da ceia — dentre outros — podem ser colocados em três
categorias: o desejo de obedecer a CRISTO (Mt 26.26); a iniciativa de manter na
memória o fato histórico da entrega de CRISTO como sacrifício substitutivo (Lc
22.19); o anúncio da Sua morte e retorno ao mundo (1 Co 11.26).
2.4. Os elementos da santa ceia
O
pão e o vinho são os elementos usados na celebração da ceia. O pão representa o
corpo de JESUS que foi crucificado e entregue pelos pecados da humanidade (Jo
6.33). O vinho simboliza o Seu sangue que ali foi derramado para remissão dos
pecados e estabelecimento de uma nova aliança (1 Co 11.25).
2.4.1. Quem pode e deve tomar a santa ceia
As
pessoas que podem tomar a ceia são aquelas que confessaram seus pecados e foram
regeneradas em CRISTO, pela fé. Embora não haja uma indicação clara ao batismo
como pré-requisito à participação na ceia, a prática da igreja cristã, desde os
tempos mais antigos, é uma base sólida para afirmar que a ceia deve ser
oferecida àqueles que foram batizados em águas e estão em plena comunhão com
suas igrejas.
2.5. Instruções a serem consideradas na
celebração da santa ceia
A
celebração da ceia deve observar alguns pontos muitos importantes: como era
feito no judaísmo em relação à Páscoa, os participantes da ceia devem
proclamar, por palavras, atos e símbolos, a centralidade da morte e da volta de
CRISTO ao mundo (1 Co 11.26); o significado da ceia deve ser conhecido e
honrado por todos os salvos (1 Co 11.26); todos devem participar dela com
santidade, reverência e temor (1 Co 11.27); o coração e a vida devem ser
examinados como preparação (1 Co 11.28); esta celebração deve acontecer de
maneira ordeira e solene (1 Co 11.33,34).
CONCLUSÃO
Como
visto nesta lição, o batismo e a santa ceia são as ordenanças que o Senhor
JESUS deixou para serem observadas pela igreja militante (Mt 28.19,20; Lc
22.19,20). A primeira — o batismo — não pode ser entendida como meio de salvação
(1 Co 1.14-17); antes, deve ser realizada somente pelo indivíduo que assume a
crença no evangelho da graça (At 2.41,42). Deste modo, é inaceitável o batismo
de bebês ou crianças que não tenham atingido a idade da razão. A forma correta
do batismo, à luz da Bíblia, é por imersão total do novo convertido nas águas
batismais (Mc 1.9-11; Jo 3.23; At 8.36-39). A segunda — a santa ceia — deve ser
distribuída em dois elementos: o pão, que é símbolo do corpo de CRISTO; e o
cálice, que representa Seu sangue (1 Co 11.23-26). Tais elementos não podem ser
negados a qualquer crente em CRISTO (v. 28). A ceia consiste em um memorial, no
qual a igreja recorda a morte do Filho de DEUS na cruz do Calvário para
remissão dos pecados. Deste modo, é supersticiosa a crença de que o corpo e o
sangue do Senhor estão de alguma forma presentes nos elementos, ou que se pode
obter a vida eterna participando deles.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1.
Quais são as duas ordenanças deixadas por CRISTO à Sua igreja? R.: O batismo e
a santa ceia.
Lição 11 : As Ordenanças
da Igreja
Lições Palavra de Deus nº 70 - Editora Central Gospel - PILARES DA TEOLOGIA PRÁTICA.
COMENTARISTA: GILMAR CHAVES
10- QUAL O SIGNIFICADO DO BATISMO PARA A IGREJA? NÓS MORREMOS
MESMO NO BATISMO?
Rm 6. 1 Que diremos, pois? Permaneceremos no
pecado, para que abunde a graça? 2 De modo nenhum. Nós, que já morremos para o
pecado, como viveremos ainda nele? 3 Ou, porventura, ignorais que todos quantos
fomos batizados em CRISTO JESUS fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois,
sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como CRISTO foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. 5 Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua
morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; 6 sabendo
isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do
pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. 7 Pois quem está
morto está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que
também com ele viveremos, 9 sabendo que, tendo CRISTO ressurgido dentre os
mortos, já não morre mais; a morte não mais tem domínio sobre ele. 10 Pois
quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas quanto a
viver, vive para DEUS. 11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o
pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS.
1 Co 15. 26 Ora, o último inimigo a ser
destruído é a morte. 27 Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus
pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se
excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. 28 E, quando todas as coisas lhe estiverem
sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas
lhe sujeitou, para que DEUS seja tudo em todos. 29 De outra maneira, que farão
os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por
que então se batizam por eles? 30 E por
que nos expomos também nós a perigos a toda hora? 31 Eu vos declaro, irmãos, pela glória que de
vós tenho em CRISTO JESUS nosso Senhor, que morro todos os dias. 32 Se, como homem, combati em Éfeso com as
feras, que me aproveita isso? Se os mortos não são ressuscitados, comamos e
bebamos, porque amanhã morreremos. 33
Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes. 34 Acordai para a justiça e não pequeis mais;
porque alguns ainda não têm conhecimento de DEUS; digo-o para vergonha
vossa.
O BATISMO É O NOSSO SEPULTAMENTO COM CRISTO E
TAMBÉM NELE, A NOSSA RESSURREIÇÃO PARA UMA NOVA VIDA
Cl 2.12" tendo sido
sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados pela fé no
poder de DEUS, que o ressuscitou dentre os mortos;"
11- AS VELHAS ALIANÇAS CONTINUAM VALENDO?
AS VELHAS ALIANÇAS QUE
PORVENTURA ALGUÉM TENHA FEITO EM ALGUMA SEITA, SÃO QUEBRADAS POIS AS ALIANÇAS
SÓ VALEM ENQUANTO AQUELE QUE AS FEZ ESTÁ VIVO; QUANDO ALGUÉM ACEITA A JESUS
CRISTO COMO SENHOR ELE MORRE E NASCE DE NOVO
(Jo 3.3)
12- É preciso fazer curso de batismo nas águas?
Talvez esteja aí a razão porque tantos se desviam nos primeiros dias de sua conversão, nos dias atuais, pois ao atentarmos para os tempos bíblicos veremos que todos os que aceitavam o evangelho eram batizados nas águas imediatamente sem perguntas extras. Será que estamos inventando leis para salvação das pessoas? Será que estamos colocando os costumes adiante da fé? Não será hora de revermos nossa posição e seguirmos as orientações contidas na Bíblia, a infalível palavra de DEUS? Depois que alguém aceita a JESUS CRISTO como senhor e salvador certamente o ESPÍRITO SANTO ajudará essa pessoa a santificar sua vida e lhe revelará quais os melhores costumes a seguir, no modo de vestir, falar e agir; como nova criatura que agora é. Será que estamos fazendo igual aos judeus hipócritas que colocavam o Talmude acima da Bíblia?
Algumas denominações e
suas crenças sobre o batismo nas águas:
Ministério ou “igreja” |
LÍDER (E/OU
FUNDADOR) |
Crença sobre
batismo |
Ministério
Graça e Apostolado |
Apóstolo Marco
Gomes |
Segundo o Sr.
Marco Gomes, o verdadeiro batismo é o declarado em Gál 3:278. De acordo com
suas declarações, batismo nas águas é obra da lei e, assim, todas as Igrejas
que o praticam são rotuladas por ele mesmo como igrejas da lei |
New Life Mission |
Paul C. Jong,
pastor coreano "verdadeiro
evangelho da água e do espírito" - evangelho de João Batista???? |
A New Life
Mission ensina que quando João batizou JESUS transferiu todos os pecados da
humanidade para Ele e que, desde então, o Senhor exerceu seu ministério
"carregando os pecados da humanidade". |
Igreja local
de Witness Lee |
Witness Lee |
“Em Marcos
16.16a, o Senhor JESUS disse: ‘Quem quer e for batizado será salvo... (V.
R.). Isso indica que o homem precisa do batismo bem como da fé para obter a
plena salvação. Assim como a fé é uma condição da salvação, também o batismo
o é.” (LIÇÕES DA VERDADE-NIVEL UM, p. 93) |
Igreja de JESUS
CRISTO dos Santos dos Últimos Dias |
Joseph Smith (
Mormonismo) |
O mormonismo
moderno passou a enfatizar que o batismo na água feito pela igreja Mórmon é
indispensável para receber o novo nascimento. No próprio Livro de Mórmon,
entretanto, o batismo é desnecessário para crianças e para Gentios ( os que
estão sem lei ) porque para tal é inútil o batismo (Moroni 8:11-13, 20-22). |
Congregação Cristã no Brasil |
Louis Francescon,
nasceu em Cavasso Nuovo , província de Udine, Itália, em 29 de Março de 1866 |
· O batismo de
outras comunidades cristãs evangélicas está errado, porque utilizam a
expressão "eu te batizo". A CCB entende que ao dizer "eu te
batizo" é a carne que opera, o homem, colocando-se na frente de DEUS. |
Testemunhas DE JEOVÁ |
Charles Taze
Russel (1852-1916), depois vieram Joseph F. Rutherford, Nathan Knorr e
Fred Franzs. Começaram em Pensilvânia, Estados Unidos em 1879. A sede se
encontra no Brooklyn, Nova York, EUA. |
SALVAÇÃO: Ser batizado como
Testemunha de Jeová. |
IGREJA
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA |
FUNDADOR: Guilherme Miller
nasceu em 1787, em Pittsfield, Massachutss, EUA. Ellen G. White nasceu em
1827. |
O certificado de
batismo dos adventistas vem com onze (outros ainda com 13) perguntas na parte
de trás para que o candidato ao batismo possa responder antes de adentrar as
águas batismais. Das onze perguntas a última é formulada da seguinte maneira:
“Crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia constitui a Igreja remanescente, e
deseja ser aceito por ela para fazer parte de seus membros?”. Uma nota no
começo do cartão diz: “As seguintes perguntas devem ser respondidas,
afirmativamente, diante da Igreja, pelos candidatos ao batismo”(grifo nosso).
Em outras palavras, quem não confessar que eles são os “remanescentes” não
pode ser batizado! |
Igreja
Universal do Reino de DEUS |
Surgida em 1977
sob a liderança de Edir Macedo |
Macedo acredita
que a perfeição cristã é introduzida após as águas batismais. Para ele, no
batismo a velha natureza é crucificada, já que "não podemos ficar com
duas naturezas, uma pecaminosa e outra convertida". Macedo ensina
que, os que são batizados por imersão, ...
automaticamente, sem forçar a sua vontade, deixam de praticar atos
pecaminosos. Por maior que seja o seu "mau gênio", ela, pelo
batismo, se torna a pessoa mais dócil e humilde deste mundo. . . Também
aquelas pessoas que não conseguiam largar o vício, após terem aceito o Senhor
como seu Salvador pessoal, e terem se batizado, instantaneamente, e
espontaneamente o abandonam. |
Igreja Voz
da Verdade |
Oficialmente em
1978 em SANTO André – São Paulo - por Fued Moysés |
Prega o batismo
somente em nome de JESUS. Os teólogos unicistas entendem que a expressão em
nome, de Mateus 28.19 referindo ao Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO são apenas
nomes singulares de JESUS. Assim, o que parecia ser apenas uma polêmica
referente à fórmula batismal resultou na negação da doutrina da Trindade. Os
unicistas não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina, qualquer
referência à ideia de Trindade eles interpretam como sendo várias
manifestações de DEUS ou de JESUS. Logo não são contra a Trindade pelo fato
de não crer que JESUS seja DEUS, mas ironicamente pelo fato de crer que DEUS
é só JESUS. |
Catolicismo Romano |
Segundo a
doutrina católica, o papa é o sucessor de São Pedro no governo da Igreja
Universal e o Vigário de CRISTO na terra. Tem autoridade sobre todos os fiéis
e sobre toda a hierarquia eclesiástica. Além da autoridade espiritual exerce
uma territorial (interrompida de 1870 a 1929), que, a partir de 1929, é
limitada ao Estado da cidade do Vaticano. |
Realizam o pedobatismo (Batismo de crianças). O batismo é necessário para a salvação - Batismo de
famílias. Quando as crianças recém-nascidas falecem sem o
batismo, ensina o catolicismo que a alma da criança é transportada para o
Limbo. Diz a Igreja Católica: "Os sacramentos são sete: Batismo,
Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e
Matrimônio" ("Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã", Editora
Vera Cruz Ltda., 1a edição, agosto de 1976, p. 101, resposta à pergunta 519). |
Denominações
protestantes históricas (luterana, reformada, anglicana, presbiteriana,
metodista, etc... |
Judaizantes quanto ao batismo, por se basearem no Antigo testamento
para justificarem a ceia e o batismo. Nem a ceia é a Páscoa e nem o batismo é a circuncisão. Páscoa é para judeus e comemora saída do Egito. Circuncisão é para judeus e é só para homens e acontece ao oitavo dia
de nascimento. |
Os dois
sacramentos do Antigo Testamento não foram abolidos, mas substituídos. A Páscoa (o
sacramento comemorativo da igreja visível) transformou-se na santa ceia,
quando JESUS dela participou pela última vez (Mt 26:26-30). A circuncisão
(sacramento de admissão na igreja visível) transformou-se no batismo cristão,
visto que não mais havia necessidade de derramamento de sangue, pois o
Cordeiro Pascal estava preste a ser imolado. Em Colossenses 2:11-12, o
batismo cristão é chamado explicitamente de ‘‘circuncisão de CRISTO’’ (o
mesmo que circuncisão cristã). |
A ORDEM DOS
EVENTOS NA ÚLTIMA CEIA DO SENHOR
(H.M.S.
abril/98)
Tenho visto muitos estudos sobre o assunto,
mas todos eles me parecem obedecer mais a “pontos de partida lógicos” do que a
simples e somente a sequência que emerge mais naturalmente da Bíblia. (Estes
pontos de partida, a meu ver desnecessários, são que: (1) o lava-pés deve ter
ocorrido antes de tudo; (2) o pão e o cálice só foram repartidos após o
definitivo encerramento e retirada de tudo da refeição pascal; e (3) não é
admissível que Judas tenha participado do pão e do cálice).
Baseamo-nos na sequência de Lucas porque, dos
escritores dos 4 evangelhos, é ele quem se prende rigorosamente à sequência, à
cronologia dos fatos Lc 1:1-3.
A ordem dos acontecimentos da última ceia do
Senhor com seus apóstolos e que me parece emergir do relato bíblico,
simplesmente tomado, é a seguinte:
1. CRISTO pôs-se à mesa, com os 12 apóstolos
Mt
26:20
Mc
14:17
Lc
22:14
2. CRISTO: “Desejei muito ... não a comerei mais até
que...”
Lc
22:15-16
3. Tomam a ceia pascal.
Conforme Ex 12: cordeiro sem mácula, separado
por 4 dias, sacrificado ao anoitecer, assado na brasa, servido com pães asmos e
ervas amargosas, nada ficando para o amanhecer; todos com lombos cingidos,
sapatos nos pés, cajado nas mãos, apressadamente, memorialmente, por estatuto
perpétuo. Parece que CRISTO comeu apressadamente e terminou a ceia antes dos
apóstolos. Houve um cálice Lc 22:17-18 (e, talvez, pão) nesta ceia pascal,
antes da Ceia do Senhor, que teve lugar logo a seguir.
4. Tomam a Ceia
do Senhor: Em 1o. lugar, CRISTO abençoa o
pão, explica-o, reparte-o.
Mt
26:26
Mc
14:22
Lc
22:19
1Co
11:23-24,26
5. Em 2o. lugar, CRISTO abençoa o cálice,
explica-o, reparte-o, “não mais beberei dele até que...”
Mt
26:27-29
Mc
14:23-25
Lc
22:20
1Co
11:25-26
6. CRISTO, turbado em espírito: “Um de vós
me há de trair.”
Mt
26:21
Mc
14:18
João
13:21
7. Apóstolos: “Sou
eu, Senhor?”
Mt
26:22
Mc
14:19
João
13:22
8. CRISTO: “O que põe comigo a mão no prato
... ai daquele ...”
Mt
26:23-24
Mc
14:20-21
Lc
22:21-23
João
13:18-20
João
13:23-25
9. João: “Quem é?”
João
13:23-25
10. CRISTO, só a João: “É aquele ... bocado
molhado” (comiam os restos das duas ceias)
João
13:26
11. Satanás se apossa de Judas.
João
13:27a
12. Judas Iscariotes: “Sou eu, Rabí?”
Mt
26:25a
13. CRISTO: “Tu o disseste.”
Mt
26:25b
14. CRISTO: “... faze-o depressa.”
João
13:27b-29
15. Judas sai.
João
13:30
16. Apóstolos: “Quem de nós será o maior?”
Lc
22:24
17. CRISTO repreende os apóstolos.
Lc
22:25-27
18. CRISTO revela aos apóstolos que eles reinarão.
Lc
22:28-30
19. CRISTO lava os pés dos apóstolos.
João
13:2-17
20. Hino.
Mt
26:30a
Mc
14:26a
21. Saída para o Monte das Oliveiras.
Mt
26:30b
Mc
14:26b
22. (no caminho) CRISTO
anuncia Sua glorificação, ausência, e novo mandamento.
João
13:31-35
23. CRISTO adverte a Pedro.
Mt
26:31-35
Mc
14:27-31
Lc
22:31-34
João
13:36-38
24. As duas espadas.
Lc
22:35-38
1. CRISTO
pôs-se à mesa, com os 12 apóstolos Mt 26:20; Mc 14:17; Lc 22:14.
(Mat
26:20) E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze.
(Mc
14:17) E, chegada a tarde, foi com os doze.
(Lc22:14)E,
chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos.
2. CRISTO: “Desejei
muito ... não a comerei mais até que...” Lc 22:15-16.
(Lc
22:15-16) E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que
padeça; (16) Porque vos digo que não a comerei mais até que
ela se cumpra no reino de DEUS.
3. Tomam a ceia pascal.
Conforme Ex 12: cordeiro sem mácula, separado por 4 dias, sacrificado ao
anoitecer, assado na brasa, servido com pães asmos e ervas amargosas, nada
ficando para o amanhecer; todos com lombos cingidos, sapatos nos pés, cajado
nas mãos, apressadamente, memorialmente, por estatuto perpétuo. Parece que
CRISTO comeu apressadamente e terminou a ceia antes dos apóstolos. Houve um
cálice Lc 22:17-18 (e, talvez, pão) nesta ceia pascal, antes da Ceia do Senhor,
que teve lugar logo a seguir.
(Lc
22:17) E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o
entre vós; (18) Porque vos digo que já não beberei do fruto
da vide, até que venha o reino de
DEUS. Este 1o. cálice, em
Lc, fez parte da Ceia Pascal (profetizando a morte do Messias, para os judeus),
não da Ceia do Senhor (memorial da morte do CRISTO, para a Igreja), que teve
lugar logo a seguir.
4. (Começam a tomar a
Ceia do Senhor:) O pão: CRISTO o abençoa,
explica simbolismo memorial, reparte. Mt 26:26; Mc 14:22; Lc 22:19; 1Co
11:23-24,26.
(Mat
26:26) E, quando comiam, JESUS tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu
aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
(Mc14:22)
E, comendo eles, tomou JESUS pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse:
Tomai, comei, isto é o meu corpo.
(Lc
22:19) E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo:
Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.
(1Co
11:23) Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor JESUS,
na noite em que foi traído, tomou o pão; (24) E, tendo dado
graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por
vós; fazei isto em memória de mim. (26) Porque todas as vezes
que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até
que venha.
5. O cálice: CRISTO
o abençoa, explica simbolismo memorial, reparte, “não mais dele beberei até
que...”. Mt 26:27-29; Mc 14:23-25; Lc 22:17-18,20; 1Co 11:25-26.
(Mat
26:27) E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele
todos; (28) Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo
testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos
pecados. (29) E digo-vos que, desde agora, não beberei deste
fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.
(Mc
14:23) E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam
dele. (24) E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do
novo testamento, que por muitos é derramado. (25) Em verdade
vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber,
novo, no reino de DEUS.
(20)
Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo
testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
(1Co
11:25) Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este
cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que
beberdes, em memória de mim. (26) Porque todas as vezes que
comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
6. CRISTO,
turbado em espírito: “Um de vós me há de trair.” Mt 26:21; Mc 14:18;
João 13:21.
(Mat
26:21) E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de
trair.
(Mc
14:18) E, quando estavam assentados a comer, disse JESUS: Em verdade vos digo
que um de vós, que comigo come, há de trair-me.
(João
13:21) Tendo JESUS dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na
verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair
7. Apóstolos: “Sou
eu, Senhor?” Mt 26:22; Mc 14:19; João 13:22.
(Mat
26:22) E eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a dizer-lhe:
Porventura sou eu, Senhor?
(Mc
14:19) E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Sou eu? E
outro disse: Sou eu?
(João
13:22) Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele
falava.
8. CRISTO: “O
que põe comigo a mão no prato ... ai daquele ...” Mt 26:23-24; Mc
14:20-21; Lc 22:21-23.
(Mat
26:23) E ele, respondendo, disse: O que põe comigo a mão no prato, esse me há
de trair. (24) Em verdade o Filho do homem vai, como acerca
dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom
seria para esse homem se não houvera nascido.
(Mc
14:20) Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que põe comigo a mão no
prato. (21) Na verdade o Filho do homem vai, como dele está
escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria
para o tal homem não haver nascido.
(Lc
22:21) Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.
(22) E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai
daquele homem por quem é traído! (23) E começaram a perguntar
entre si qual deles seria o que havia de fazer isto.
9. João: “Quem
é?” João 13:23-25.
(João
13:23) Ora, um de seus discípulos, aquele a quem JESUS amava, estava reclinado
no seio de JESUS. (24) Então Simão Pedro fez sinal a este,
para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava. (25)
E, inclinando-se ele sobre o peito de JESUS, disse-lhe: Senhor, quem é?
10. CRISTO, só a João: “É
aquele ... bocado molhado” João 13:26. (estavam comendo
os restos das duas ceias)
(João
13: 26) JESUS respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o
bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão
11. Satanás se apossa de Judas. João
13:27a
(João
13:27a) E, após o bocado, entrou nele Satanás. ...
12. Judas Iscariotes: “Sou
eu, Rabí?” Mt 26:25a.
(Mat
26:25a) E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi?.
13. CRISTO: “Tu
o disseste.” Mt 26:25b.
(Mat
26:25b) Ele disse: Tu o disseste.
14. CRISTO: “...
faze-o depressa.” João 13:27b-29.
(João
13:27b-30) ... Disse, pois, JESUS: O que fazes, faze-o depressa. (28) E nenhum
dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe dissera
isto. (29) Porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns
que JESUS lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa; ou que
desse alguma coisa aos pobres.
15. Judas sai. João 13:30.
(João
13:30) E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite.
16. Apóstolos: “Quem
de nós será o maior?” Lc 22:24.
(Lc
22:24) E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior
17. CRISTO repreende
os apóstolos. Lc 22:25-27.
(Lc
22:25) E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm
autoridade sobre eles são chamados benfeitores. (26) Mas não
sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa
como quem serve. (27) Pois qual é maior: quem está à mesa, ou
quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como
aquele que serve
18. CRISTO revela
aos apóstolos que eles reinarão. Lc 22:28-30.
(Lc
22:28) E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas
tentações. (29) E eu vos destino o reino, como meu Pai mo
destinou, (30) Para que comais e bebais à minha mesa no meu
reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
19. CRISTO
lava os pés dos apóstolos. João 13:2-17.
(João
13:2) E, acabada a ceia, tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes,
filho de Simão, que o traísse, JESUS,
(3) sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que
havia saído de DEUS e ia para DEUS, (4) Levantou-se da ceia,
tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. (5) Depois
deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a
enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. (6)
Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a
mim? (7) Respondeu JESUS, e disse-lhe: O que eu faço não o
sabes tu agora, mas tu o saberás depois. (8) Disse-lhe Pedro:
Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe JESUS: Se eu te não lavar, não tens
parte comigo. (9) Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os
meus pés, mas também as mãos e a cabeça. (10) Disse-lhe JESUS: Aquele que está
lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora
vós estais limpos, mas não todos. (11) Porque bem sabia ele quem
o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.
(12)Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra
vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? (13)
Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. (14) Ora,
se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns
aos outros. (15) Porque eu vos dei o exemplo, para que, como
eu vos fiz, façais vós também. (16)Na verdade, na verdade vos
digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que
aquele que o enviou. (17) Se sabeis estas coisas,
bem-aventurados sois se as fizerdes.
20. Hino.
Mt 26:30a; Mc 14:26a.
(Mat
26:30a) E, tendo cantado o hino, ...
(Mc
14:26a) E, tendo cantado o hino, ...
21. Saída para o Monte das
Oliveiras. Mt 26:30b; Mc 14:26b; Lc 22:39.
(Mat
26:30b) ... saíram para o Monte das Oliveiras.
(Mc
14:26b) ... saíram para o Monte das Oliveiras.
22. (no caminho) CRISTO anuncia
Sua glorificação, ausência, e novo mandamento. João 13:31-35.
(João
13:31-35) Tendo ele, pois, saído, disse JESUS: Agora é glorificado o Filho do
homem, e DEUS é glorificado nele. (32) Se DEUS é glorificado
nele, também DEUS o glorificará em si mesmo, e logo o há de
glorificar. (33) Filhinhos, ainda por um pouco estou
convosco. Vós me buscareis, mas, como tenho dito aos judeus: Para onde eu vou
não podeis vós ir; eu vo-lo digo também agora. (34) Um novo
mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que
também vós uns aos outros vos ameis. (35) Nisto todos conhecerão que sois
meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
23. CRISTO adverte a Pedro. Mc
14:27-31; Lc 22:31-34; João 13:36-38.
(Mc 14:27) E disse-lhes JESUS: Todos vós esta
noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as
ovelhas se dispersarão. (28) Mas, depois que eu houver
ressuscitado, irei adiante de vós para a Galileia. (29) E
disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém,
eu. (30) E disse-lhe JESUS: Em verdade te digo que hoje,
nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me
negarás. (31) Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me
seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira
diziam todos também.
(Lc
22:31) Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos
cirandar como trigo; (32) Mas eu roguei por ti, para que a
tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus
irmãos. (33) E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a
ir contigo até à prisão e à morte. (34) Mas ele disse:
Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me
conheces
(João
13:36-38) Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? JESUS lhe respondeu:
Para onde eu vou não podes agora seguir-me, mas depois me
seguirás. (37) Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te
agora? Por ti darei a minha vida. (38) Respondeu-lhe JESUS:
Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo que não cantará o galo
enquanto não me tiveres negado três vezes.
24. As duas espadas. Lc
22:35-38.
(Lc
22:35) E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas,
faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.
(36) Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o
alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e
compre-a; (37) Porquanto vos digo que importa que em mim se
cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que
está escrito de mim terá cumprimento. (38) E eles disseram:
Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta.
APÊNDICE:
No
ano 32 segundo nosso calendário, CRISTO foi traspassado e verteu todo Seu
sangue ao anoitecer de uma quarta-feira (nossa). Para os judeus, esta
ocasião foi o fim do dia 14 de Nissan, portanto foi a hora da imolação do
cordeiro da Páscoa e o início do quinto dia da semana. Este quinto dia da
semana foi também considerado um sábado (que significa dia de cessação dos
trabalhos), pois, sendo o primeiro dia da festa dos pães asmos, era dia
religioso a ser guardado em descanso. CRISTO ressuscitou durante a noite do
sábado para o domingo. Portanto, como tinha profetizado, CRISTO ficou
exatamente 3 dias completos e 3 noites completas no seio da terra, com a porta
do túmulo fechada, até que ressuscitou e dele saiu.
Por tudo isso, a última ceia do Senhor com
seus apóstolos ocorreu numa noite da terça para a quarta-feira, noite que
chamaríamos 13 de abril mas que, para CRISTO, já era 14 de Nissan e, para
outros judeus, era 13 de Nissan.
Notemos
que, devido a diferenças na determinação da hora exata da uma lua cheia, em
certos anos havia alguns judeus que começavam a contar o 1o. dia do ano antes
dos demais. Isto ocorreu naquele ano. Para CRISTO e seus discípulos, aquela
terça-feira era 14 de Nissan, enquanto para os demais era somente 13 de Nissan.
Por isso, CRISTO guardou a Páscoa 1 dia antes dos demais.
Julgue se assim mesmo e
aproveite o que for bom.
(http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/SequenciaEventosNoiteUltimaCeiaSenhor-Helio.htm)
FONTE:
APAZDOSENHOR.ORG
ORDENANÇAS DA IGREJA
1- O que são Ordenanças?
Definindo
o termo ordenanças. A expressão ordenanças traz a ideia de um grupo de
mandamentos específicos, que devem ser repetidos e praticados reiteradas vezes.
No caso das ordenanças de Jesus, o batismo e a Ceia, deveriam ser repetidos
sempre, para que o povo de Deus, a Igreja, se lembrasse não apenas do
sacrifício de Cristo, mas igualmente do efeito para conosco.
Ordenanças, no caso do batismo e da Santa
Ceia, são rituais que exemplificam para a igreja os últimos momentos de Jesus
com seus discípulos e a ressurreição de nosso Senhor.
Uma ordem de Jesus Cristo. Jesus
ordenou diversas coisas aos seus discípulos. Ordenou- lhes que ensinasse sobre
o evangelho a todas as pessoas, que curassem enfermos, expulsas- sem demônios,
que tivessem uma vida de oração e praticassem a misericórdia uns para com os
outros. Entretanto, entre essas orientações, a Igreja delimitou duas práticas
que deveriam ser observadas com cuidado e atenção especial: o batismo e a Ceia.
Há uma conexão
entre essas duas ordenanças. No batismo, identificamo-nos com Jesus em sua
morte; na Santa Ceia, lembramo-nos pública e coletivamente de seu sacrifício e
também de seu retorno para nos buscar.
O cumprimento das Ordenanças confere alguma
graça ao crente?
O que
vem a ser graça na perspectiva dessa pergunta? A igreja romana acredita que
graças são dons, presentes de Deus, dados por ocasião da observação das ordenanças.
A
Igreja evangélica observa duas ordenanças, o batismo e a Ceia do Senhor,
enquanto a igreja romana observa estes e mais cinco, totalizando sete: a
confirmação, a penitência, a extrema unção, a ordem e o matrimônio.
Menzies1 e Horton comentam que:
“Essas
duas cerimônias instituídas ou ordenadas pelo Senhor devem ser compreendidas
como ocasiões memoriais. Não há poder salvífico na realização mecânica desses
atos; o recebimento da bênção depende do estado do coração.” A igreja romana
entende que o batismo é necessário para a salvação:
O
sacramento do batismo confere a primeira graça santificante, que apaga o pecado
original e também o atual, se o há; perdoa toda a pena por eles devida; imprime
o caráter cristão, faz-nos filhos de Deus, membros da Igreja e herdeiros do
Paraíso, e torna-nos capazes de receber os outros sacramentos. O batismo é
absolutamente necessário para a salvação, porque o Senhor disse expressamente:
Quem não renascer na água e no Espírito, não poderá entrar no reino dos céus.
Esse é
um claro equívoco de interpretação, pois o batismo não salva ninguém. Jesus
deixou claro que "quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer
será condenado" (Mc 16.16). Jesus não atrela a salvação ao batismo, apesar
de mencionar o batismo junto com o ato de crer. O batismo é para os que já são
salvos, e não para que sejam salvos.
Ainda
em relação às ordenanças, desta vez a Santa ceia:
A
Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância
do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu
precioso Sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo, Sangue,
Alma e Divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de
pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual.
A conversão do pão no Corpo e do vinho no
Sangue de Jesus Cristo faz-se precisamente no ato em que o sacerdote, na Santa
Missa, pronuncia as palavras da consagração.
Aqui
jaz outro equívoco em relação à ordenança da Santa Ceia. O pão não é
transformado
num
pedaço de carne, nem o vinho é transformado em sangue. Crer na possibilidade de
esses elementos se transformarem magicamente em outros elementos não é
razoável. Nenhum sacerdote tem o poder, dado por Deus para essa finalidade, de
pronunciar palavras que façam tal transformação, pois essa não foi a intenção de
Deus para com a Ceia do Senhor. O entendimento evangélico e bíblico sobre esse
assunto resume-se na certeza de que as ordenanças não têm o poder de transmitir
graça alguma que redunde na salvação do indivíduo.
"As Ordenanças servem como um memorial
para os crentes de todas as gerações, e, por isso, sempre devem ser lembradas e
celebradas na comunhão dos santos"
II - O Batismo
O que é o batismo. O batismo é uma das
duas ordenanças de Jesus aos seus discípulos. Ele é mencionado primeiro, pois
entende-se que, primeiramente, a pessoa deveria ser batizada para só depois ser
participante da comunhão da Ceia.
No Novo
Testamento, o batismo é apresentado como lavagem ou purificação, especialmente
como lavagem exterior dos pecados. O ritual de purificação foi comum tanto no
judaísmo como em todo o mundo contemporâneo existente ao seu derredor. O mais
importante antepassado desta interpretação foi
provavelmente a solene purificação de pecados
existente no judaísmo: a) consagração do sacerdote e sua purificação antes de
oferecer sacrifícios;
b) purificação de leprosos, e c) batismo de
prosélitos. Essas purificações solenes estão intimamente relacionadas com os
ritos veterotestamentários de expiação com o sangue do pacto derramado para
remissão dos pecados.
O Novo
Testamento une a ideia de batismo, lavagem exterior de pecados, com a
purificação no sangue, por meio da morte de Cristo. No início da era cristã, a
pessoa que se convertia ao judaísmo deveria se sujeitar à circuncisão e a tomar
um banho ritual, e ainda oferecer sacrifícios.
Menzies
e Horton comentam que:
O batismo em águas simboliza o começo da vida
espiritual. Trata-se de uma declaração pública de nossa identificação com
Jesus, em sua morte e ressurreição, que tornou possível a nova vida que temos
nEle (Rm 6.1-4).
Anísio
Batista Dantas informa que:
Pela
ordem, no Novo testamento, primeiro vem o batismo. Ele é aplicado ao candidato
depois de crente, depois de ter aceitado Jesus como seu único e suficiente
Salvador [...]. O pastor deve fazer com que o ato do batismo se revista de toda
solenidade e respeito. Não pode ser celebrado levianamente.
Recomenda-se que o pastor, nesse aspecto da
condução do batismo, mostre tanto para o candidato quanto para a igreja local a
importância do ato de ser batizado. Isso pode ser feito inicialmente na classe
de discipulado e em cultos de doutrina, mas, acima de tudo, na própria
cerimônia, pois é um momento importante para a igreja e para o candidato ao
batismo.
Jesus foi batizado. Um dos motivos
pelos quais o batismo deve ser ensinado e incentivado é o fato de que Jesus foi
batizado. O Senhor nos deu o exemplo de seu próprio batismo, a fim de que
sigamos esse mesmo paradigma. Ele foi batizado por João Batista. Nessa ocasião,
Deus demonstrou publicamente que a sua vinculação para com Jesus, quando disse
que Jesus era o "Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3.17). Não
havia dúvidas sobre a alegria que o batismo de Jesus trouxe para o próprio
Deus.
Da mesma sorte, quando um convertido é
batizado, Deus se alegra, pois esse foi o caminho que o Senhor trilhou. Jesus
não foi batizado após ter se arrependido de seus pecados, pois Ele nunca pecou.
Seu batismo se deu para que pudesse se identificar com os pecadores e lhes
servisse de exemplo.
O
batismo infantil. Há igrejas cristãs em nossos dias que batizam utilizando
o processo de imersão. Outras igrejas utilizam-se do processo de aspersão. De
forma geral, igrejas evangélicas não batizam crianças. A Palavra de Deus nos
fala que Jesus foi apresentado no templo, e não batizado, o que ocorreu quando
Jesus tinha a idade de 30 anos. Outro fator que deve ser levado em conta é que
o batismo é apresentado nas Escrituras como um ato daquele que crê na mensagem
do Evangelho (At 2.41; 8.12), e isso exige maturidade não apenas para entender
a mensagem do Evangelho, mas também para aceitar a Jesus e prestar o testemunho
público prévio ao batismo.
Por
esses fatores, entendemos que não é adequado batizar crianças.
Além do
fato de crer no evangelho para receber o batismo, é necessário que haja
arrependimento de pecados na pessoa que vai ser batizada. Entendemos assim pela
declaração de João batista sobre os fariseus e saduceus que vinham assistir ao
batismo de João e tentavam ser batizados por ele, sem, contudo, demonstrar que
estavam arrependidos de suas práticas pecaminosas:
E,
vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo,
dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi,
pois, frutos dignos de arrependimento e não presumais de vós mesmos, dizendo:
Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode
suscitar filhos a Abraão. (Mt 3.7-9)
Parece, em primeira impressão, que o discurso
do Batista era duro, mas isso nos mostra que, sem arrependimento genuíno, o
batismo nos parece inócuo. João se recusou a batizar aqueles homens porque lhes
faltava arrependimento, e este advindo da consciência de uma vida de pecados
que deveria ser alcançada pela misericórdia de Deus. "A menos que uma
pessoa tenha crido e sido purificada pelo sangue de Cristo, o batismo em águas
nada significa".
"O batismo exige que tenhamos consciência
de sua importância e também entendimento para publicamente manifestar nosso
testemunho em Cristo Jesus."
III - A Santa Ceia
O que é
a Santa Ceia. A ceia é uma refeição noturna. No contexto cristão, ela nos
lembra a refeição que Jesus teve com seus discípulos no último encontro com
eles antes de ser preso, torturado e morto. Naquela ocasião, Ele disse aos seus
discípulos que o pão e o vinho eram elementos do seu corpo e do seu sangue,
mostrando simbolicamente a unidade que tinham para com Ele, e que não tornariam
a fazer uma refeição como aquela, com a presença física de Jesus, senão no
Reino dos Céus. A essa refeição, celebrada nesse contexto, chamamos de Santa
Ceia. Com base nela, os cristãos celebram a Santa Ceia, ou Ceia do Senhor, num
momento em que a congregação se reúne para lembrar as últimas horas de Cristo e
também para renovar a fé em relação à sua vinda.
Na
história das Sagradas Escrituras, comer e beber para celebrar uma ocasião não
era incomum. Comer e beber na presença de Deus pode parecer estranho para
alguns, mas quando estamos celebrando a Ceia, fazemos justamente isso. O
salmista uma vez disse que o Senhor prepara uma mesa para ele na presença de
seus inimigos (Sl 23.5). Mais do que apenas se alimentar, havia pactos de paz
celebrados com o consumo de alimentos, que representava um ritual de
pacificação e aceitação dos termos antes delimitados para que não houvesse mais
guerras entre determinados grupos.
Os propósitos da Santa Ceia. A Santa Ceia, ou Ceia
do Senhor, como cerimonial, tem por objetivo lembrar-nos do sacrifício de
Cristo e de sua volta. A Ceia do Senhor tem diversos valores em relação ao
passado, presente e futuro. Ela é comemorativa, instrutiva e inspiradora;
promove ação de graças e comunhão; proclama o novo pacto, e envolve certa
responsabilidade.
Em
primeiro lugar, ela é comemorativa: "fazei isso em memória de mim"
(Lc 22.19). Trata- se de uma ocasião solene para ponderarmos profundamente o
significado da morte expiatória de Cristo, o ponto crítico da história. Nela
nos defrontamos de novo com o custo da redenção do pecado e sua penalidade. Também
é instrutiva, representando por meio de uma lição objetiva e sagrada a
encarnação de Cristo e a expiação (a consumação dos elementos físicos). §
Finalmente, a Ceia do Senhor também é
inspiradora, porque nos lembra que, por meio da fé, podemos alcançar os benefícios
de sua morte e ressurreição.
2 Os elementos da
Santa Ceia.
Os elementos da Santa Ceia são o pão e o
vinho, e esses são elementos visíveis. Os não visíveis são a comunhão que
devemos manifestar por ocasião da Ceia e fora dela também; o respeito para com
essa ordenança, como também a lembrança da volta de Cristo, pois a Ceia deve
ser celebrada até a volta de Jesus.
Os
elementos físicos não sofrem uma transformação quando a Ceia é iniciada por um
sacerdote. O pão e o vinho não mudam sua forma para se tornarem carne e sangue
de verdade, e a Bíblia jamais deu a entender essa ideia. Jesus não tinha a
intenção de nos fazer crer que, por ocasião da Ceia, o pão se tornaria um
pedaço de carne e que o vinho se tornaria em sangue. Ele apenas nos orientou a
seguir essa ordenança em memória dele.
A Santa Ceia em Corinto.
A Santa Ceia em Corinto foi alvo de críticas
e orientação do apóstolo Paulo. Naquela igreja marcada por divisões, egoísmo e
abuso dos dons espirituais, os membros se reuniam, mas não com o propósito de
celebrar a comunhão e relembrar o sacrifício de Cristo. Por isso, foram
duramente repreendidos por Paulo. Os coríntios deveriam celebrar a Santa Ceia em
comunhão, respeitando-se e honrando uns aos outros. Paulo os adverte tendo em
vista que os mais ricos levavam sua parte da refeição e comiam de forma
exagerada, enquanto os mais pobres, que levavam menos víveres, acabavam
passando fome. Além disso, aquela igreja não celebrava a Santa Ceia relembrando
a morte do Senhor, até que Ele voltasse. Deus, orientando aquela igreja por
intermédio do apóstolo, deixa-nos o exemplo a ser seguido.
Isto
posto, devemos nos conscientizar de que essas ordenanças devem ser observadas
pela Igreja de Cristo hoje. Da mesma forma que na Igreja Primitiva elas faziam
parte do dia a dia da Igreja, não deve estar de fora das práticas da igreja de
nossos dias. Essas ordenanças não podem ser celebradas de qualquer maneira,
pois Jesus tratou cada um desses momentos de forma solene, dando o devido
respeito ao batismo e à Ceia, algo que também devemos fazer.
COELHO, Alexandre.
Ordenanças da Igreja.
ARTIGOS fabricaebd.org
10- QUAL O SIGNIFICADO DO BATISMO PARA A IGREJA? NÓS MORREMOS
MESMO NO BATISMO?
Rm 6. 1 Que diremos, pois? Permaneceremos no
pecado, para que abunde a graça? 2 De modo nenhum. Nós, que já morremos para o
pecado, como viveremos ainda nele? 3 Ou, porventura, ignorais que todos quantos
fomos batizados em CRISTO JESUS fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois,
sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como CRISTO foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. 5 Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua
morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; 6 sabendo
isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do
pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. 7 Pois quem está
morto está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que
também com ele viveremos, 9 sabendo que, tendo CRISTO ressurgido dentre os
mortos, já não morre mais; a morte não mais tem domínio sobre ele. 10 Pois
quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas quanto a
viver, vive para DEUS. 11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o
pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS.
1 Co 15. 26 Ora, o último inimigo a ser
destruído é a morte. 27 Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus
pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se
excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. 28 E, quando todas as coisas lhe estiverem
sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas
lhe sujeitou, para que DEUS seja tudo em todos. 29 De outra maneira, que farão
os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por
que então se batizam por eles? 30 E por
que nos expomos também nós a perigos a toda hora? 31 Eu vos declaro, irmãos, pela glória que de
vós tenho em CRISTO JESUS nosso Senhor, que morro todos os dias. 32 Se, como homem, combati em Éfeso com as
feras, que me aproveita isso? Se os mortos não são ressuscitados, comamos e
bebamos, porque amanhã morreremos. 33
Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes. 34 Acordai para a justiça e não pequeis mais;
porque alguns ainda não têm conhecimento de DEUS; digo-o para vergonha
vossa.
O BATISMO É O NOSSO SEPULTAMENTO COM CRISTO E
TAMBÉM NELE, A NOSSA RESSURREIÇÃO PARA UMA NOVA VIDA
Cl 2.12" tendo sido
sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados pela fé no
poder de DEUS, que o ressuscitou dentre os mortos;"
11- AS VELHAS ALIANÇAS CONTINUAM VALENDO?
AS VELHAS ALIANÇAS QUE
PORVENTURA ALGUÉM TENHA FEITO EM ALGUMA SEITA, SÃO QUEBRADAS POIS AS ALIANÇAS
SÓ VALEM ENQUANTO AQUELE QUE AS FEZ ESTÁ VIVO; QUANDO ALGUÉM ACEITA A JESUS
CRISTO COMO SENHOR ELE MORRE E NASCE DE NOVO
(Jo 3.3)
12- É preciso fazer curso de batismo nas águas?
Talvez esteja aí a razão porque tantos se desviam nos primeiros dias de sua conversão, nos dias atuais, pois ao atentarmos para os tempos bíblicos veremos que todos os que aceitavam o evangelho eram batizados nas águas imediatamente sem perguntas extras. Será que estamos inventando leis para salvação das pessoas? Será que estamos colocando os costumes adiante da fé? Não será hora de revermos nossa posição e seguirmos as orientações contidas na Bíblia, a infalível palavra de DEUS? Depois que alguém aceita a JESUS CRISTO como senhor e salvador certamente o ESPÍRITO SANTO ajudará essa pessoa a santificar sua vida e lhe revelará quais os melhores costumes a seguir, no modo de vestir, falar e agir; como nova criatura que agora é. Será que estamos fazendo igual aos judeus hipócritas que colocavam o Talmude acima da Bíblia?
Algumas denominações e
suas crenças sobre o batismo nas águas:
Ministério ou “igreja” |
LÍDER (E/OU
FUNDADOR) |
Crença sobre
batismo |
Ministério
Graça e Apostolado |
Apóstolo Marco
Gomes |
Segundo o Sr.
Marco Gomes, o verdadeiro batismo é o declarado em Gál 3:278. De acordo com
suas declarações, batismo nas águas é obra da lei e, assim, todas as Igrejas
que o praticam são rotuladas por ele mesmo como igrejas da lei |
New Life Mission |
Paul C. Jong,
pastor coreano "verdadeiro
evangelho da água e do espírito" - evangelho de João Batista???? |
A New Life
Mission ensina que quando João batizou JESUS transferiu todos os pecados da
humanidade para Ele e que, desde então, o Senhor exerceu seu ministério
"carregando os pecados da humanidade". |
Igreja local
de Witness Lee |
Witness Lee |
“Em Marcos
16.16a, o Senhor JESUS disse: ‘Quem quer e for batizado será salvo... (V.
R.). Isso indica que o homem precisa do batismo bem como da fé para obter a
plena salvação. Assim como a fé é uma condição da salvação, também o batismo
o é.” (LIÇÕES DA VERDADE-NIVEL UM, p. 93) |
Igreja de JESUS
CRISTO dos Santos dos Últimos Dias |
Joseph Smith (
Mormonismo) |
O mormonismo
moderno passou a enfatizar que o batismo na água feito pela igreja Mórmon é
indispensável para receber o novo nascimento. No próprio Livro de Mórmon,
entretanto, o batismo é desnecessário para crianças e para Gentios ( os que
estão sem lei ) porque para tal é inútil o batismo (Moroni 8:11-13, 20-22). |
Congregação Cristã no Brasil |
Louis Francescon,
nasceu em Cavasso Nuovo , província de Udine, Itália, em 29 de Março de 1866 |
· O batismo de
outras comunidades cristãs evangélicas está errado, porque utilizam a
expressão "eu te batizo". A CCB entende que ao dizer "eu te
batizo" é a carne que opera, o homem, colocando-se na frente de DEUS. |
Testemunhas DE JEOVÁ |
Charles Taze
Russel (1852-1916), depois vieram Joseph F. Rutherford, Nathan Knorr e
Fred Franzs. Começaram em Pensilvânia, Estados Unidos em 1879. A sede se
encontra no Brooklyn, Nova York, EUA. |
SALVAÇÃO: Ser batizado como
Testemunha de Jeová. |
IGREJA
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA |
FUNDADOR: Guilherme Miller
nasceu em 1787, em Pittsfield, Massachutss, EUA. Ellen G. White nasceu em
1827. |
O certificado de
batismo dos adventistas vem com onze (outros ainda com 13) perguntas na parte
de trás para que o candidato ao batismo possa responder antes de adentrar as
águas batismais. Das onze perguntas a última é formulada da seguinte maneira:
“Crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia constitui a Igreja remanescente, e
deseja ser aceito por ela para fazer parte de seus membros?”. Uma nota no
começo do cartão diz: “As seguintes perguntas devem ser respondidas,
afirmativamente, diante da Igreja, pelos candidatos ao batismo”(grifo nosso).
Em outras palavras, quem não confessar que eles são os “remanescentes” não
pode ser batizado! |
Igreja
Universal do Reino de DEUS |
Surgida em 1977
sob a liderança de Edir Macedo |
Macedo acredita
que a perfeição cristã é introduzida após as águas batismais. Para ele, no
batismo a velha natureza é crucificada, já que "não podemos ficar com
duas naturezas, uma pecaminosa e outra convertida". Macedo ensina
que, os que são batizados por imersão, ...
automaticamente, sem forçar a sua vontade, deixam de praticar atos
pecaminosos. Por maior que seja o seu "mau gênio", ela, pelo
batismo, se torna a pessoa mais dócil e humilde deste mundo. . . Também
aquelas pessoas que não conseguiam largar o vício, após terem aceito o Senhor
como seu Salvador pessoal, e terem se batizado, instantaneamente, e
espontaneamente o abandonam. |
Igreja Voz
da Verdade |
Oficialmente em
1978 em SANTO André – São Paulo - por Fued Moysés |
Prega o batismo
somente em nome de JESUS. Os teólogos unicistas entendem que a expressão em
nome, de Mateus 28.19 referindo ao Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO são apenas
nomes singulares de JESUS. Assim, o que parecia ser apenas uma polêmica
referente à fórmula batismal resultou na negação da doutrina da Trindade. Os
unicistas não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina, qualquer
referência à ideia de Trindade eles interpretam como sendo várias
manifestações de DEUS ou de JESUS. Logo não são contra a Trindade pelo fato
de não crer que JESUS seja DEUS, mas ironicamente pelo fato de crer que DEUS
é só JESUS. |
Catolicismo Romano |
Segundo a
doutrina católica, o papa é o sucessor de São Pedro no governo da Igreja
Universal e o Vigário de CRISTO na terra. Tem autoridade sobre todos os fiéis
e sobre toda a hierarquia eclesiástica. Além da autoridade espiritual exerce
uma territorial (interrompida de 1870 a 1929), que, a partir de 1929, é
limitada ao Estado da cidade do Vaticano. |
Realizam o pedobatismo (Batismo de crianças). O batismo é necessário para a salvação - Batismo de
famílias. Quando as crianças recém-nascidas falecem sem o
batismo, ensina o catolicismo que a alma da criança é transportada para o
Limbo. Diz a Igreja Católica: "Os sacramentos são sete: Batismo,
Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e
Matrimônio" ("Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã", Editora
Vera Cruz Ltda., 1a edição, agosto de 1976, p. 101, resposta à pergunta 519). |
Denominações
protestantes históricas (luterana, reformada, anglicana, presbiteriana,
metodista, etc... |
Judaizantes quanto ao batismo, por se basearem no Antigo testamento
para justificarem a ceia e o batismo. Nem a ceia é a Páscoa e nem o batismo é a circuncisão. Páscoa é para judeus e comemora saída do Egito. Circuncisão é para judeus e é só para homens e acontece ao oitavo dia
de nascimento. |
Os dois
sacramentos do Antigo Testamento não foram abolidos, mas substituídos. A Páscoa (o
sacramento comemorativo da igreja visível) transformou-se na santa ceia,
quando JESUS dela participou pela última vez (Mt 26:26-30). A circuncisão
(sacramento de admissão na igreja visível) transformou-se no batismo cristão,
visto que não mais havia necessidade de derramamento de sangue, pois o
Cordeiro Pascal estava preste a ser imolado. Em Colossenses 2:11-12, o
batismo cristão é chamado explicitamente de ‘‘circuncisão de CRISTO’’ (o
mesmo que circuncisão cristã). |
COELHO, Alexandre.
Ordenanças da Igreja.
ARTIGOS fabricaebd.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário