sábado, 2 de setembro de 2023

Lição 11 : As Ordenanças da Igreja LPD nº 70 - Central Gospel - PILARES DA TEOLOGIA PRÁTICA.

 



Lição 11 : As Ordenanças da Igreja

 TEXTO BÍBLICO BÁSICO

 Marcos 16.14-16; Mateus 26.26-29

Marcos 16.

14 - Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.

15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

Mateus 26.

26 - Enquanto comiam, JESUS tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.

27 - E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos.

28 - Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.

29 - E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai.

TEXTO ÁUREO

(...) Dai ouvidos à minha voz e fazei

 conforme tudo que vos mando;

 e vós me sereis a mim por povo,

 e eu vos serei a vós por DEUS.

 Jeremias 11.4b

  SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

  OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

- entender o batismo em águas e a santa ceia como ordenanças deixadas pelo próprio CRISTO;

- explicar o sentido da palavra ordenança;

- explicar os simbolismos e significados do batismo em águas e da ceia do Senhor.

  ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Prezado professor, fica claro, pela leitura dos evangelhos, que JESUS, na duração de Seu ministério terreno, deixou duas ordenanças à comunidade dos salvos: o batismo e a ceia do Senhor. Essas ordenanças deviam ser observadas periodicamente, não apenas por aquele grupo de seguidores, mas pela igreja de todos os tempos, em obediência ao Seu mandato. A palavra ordenança é um termo jurídico que significa “ordenamento, prescrição, norma, lei”. Isso tem a ver com ordem, arrumação e organização. A observância dessa ordem deve ser considerada a partir da autoridade da pessoa que a promulgou e exige o seu cumprimento (Mt 28.18). Excelente aula!

  ESBOÇO DA LIÇÃO

1. O BATISMO

1.1. O batismo no Novo Testamento

1.1.1. Razão do batismo de CRISTO

1.2. A forma do batismo bíblico

1.3. A validade do batismo

1.3.1. Demonstração de fé pública

1.3.2. Identificação com os demais discípulos

1.3.3. Purificação espiritual figurada

1.3.4. Ressurreição para uma nova vida

1.3.5. Testemunho da morte e da ressurreição de JESUS

2. A SANTA CEIA

2.1. O significado da santa ceia

2.2. A importância da santa ceia

2.3. Os motivos para a celebração da santa ceia

2.4. Os elementos da santa ceia

2.4.1. Quem pode e deve tomar a santa ceia

2.5. Instruções a serem consideradas na celebração da santa ceia

  COMENTÁRIO

  Palavra introdutória

O batismo e a santa ceia, instituídos pelo Senhor JESUS, funcionam como uma espécie de memorial aos redimidos pela fé de todas as gerações e espaços geográficos. Esses dois cerimoniais devem ocupar lugar central nas lembranças e celebrações da igreja. O batismo é o sinal externo e objetivo de que a pessoa se arrependeu dos seus pecados e creu no sacrifício de CRISTO. Tal pessoa rompe com seu antigo modo de viver, transformando-se em uma nova criatura, pronta para viver em novidade de vida (Rm 6.4). A santa ceia, por sua vez, é uma ordenança instituída pelo Senhor JESUS para ser um memorial, uma lembrança contínua de Sua morte na cruz e de Sua iminente volta ao mundo (1 Co 11.23-26).

  1. O BATISMO

O batismo é um importante elemento da fé cristã — e assim foi desde o princípio (At 2.38). Trata-se de um ritual de purificação, que simboliza a remoção das impurezas (pecados). Ele representa o arrependimento dos pecados e o abandono de sua prática, assim como a entrega dos caminhos a DEUS para uma vida de obediência (Sl 37.5).

SUBSÍDIO 1

As palavras batismo e batizar eram utilizadas no judaísmo para fazer referência a um rito religioso de purificação. A Lei de Moisés havia estabelecido o uso de água para purificação cerimonial de uma pessoa contaminada (Nm 19.14-19). O batismo de João, nesse sentido, era praticado conforme os rituais judaicos (At 19.3).

  1.1. O batismo no Novo Testamento

O batismo de João era o cumprimento de um estágio inicial, que visava preparar o coração das pessoas para o advento do Messias (Lc 3.4-6). Os que receberam o batismo e arrependeram-se dos seus pecados também estavam prontos para a mensagem de JESUS (Lc 7.29,30). Depois de ressuscitar, JESUS ordenou a Seus discípulos que batizassem os novos convertidos (Mt 28.19). Dessa forma, o batismo cristão é entendido como símbolo da morte e ressurreição com CRISTO, o que significa o fim da antiga vida e o começo de uma nova (Rm 6.3,4). Em outras palavras: o batismo simboliza a união espiritual do cristão com CRISTO e com Sua igreja (Gl 3.27). O pastor Russel Shedd afirma que “o batismo é o sinal público de mudança interior”. O arrependimento precede o batismo, que o sela e relembra futuras obrigações.

  1.1.1. Razão do batismo de CRISTO

JESUS submeteu-se ao ato batismal, embora não precisasse de um batismo de arrependimento. Por isso, Mateus relata a hesitação por parte de João Batista em fazê-lo (Mt 3.13-17).

No entanto, Ele próprio declarou: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça (Mt 3.15). Significa dizer que, submetendo-se ao batismo, CRISTO agia de maneira representativa: Seu batismo tornou-se um elo entre o batismo de João e o batismo que Ele mesmo praticaria por meio de Seus discípulos daquela data em diante.

  1.2. A forma do batismo bíblico

O verbo batizar, em sua origem grega, βαπτίζω (baptizō), possui o sentido de “mergulhar, imergir”, o que favorece a interpretação de que o batismo na época em que o Novo Testamento foi escrito era por imersão. Como é possível observar, as pessoas vinham de todo o vale do Jordão para serem batizadas por João no rio (Mt 3.13). Assim como aconteceu com JESUS, aconteceu com Filipe e um oficial Etíope (At 8.36-38). Fica evidente, pelo texto bíblico, que ambos foram até um local que continha água suficiente para que fossem nela mergulhados.

  1.3. A validade do batismo

O ato de batizar é uma ordenança divina, que tem o seu carimbo de autenticação quando segue os objetivos para os quais foi estabelecido. O batismo cristão deve englobar os seguintes elementos:

  1.3.1. Demonstração de fé pública

Por meio do batismo, o novo convertido demonstra à igreja — e ao meio social do qual faz parte — que se arrependeu dos seus pecados e, a partir de então, professa a mesma fé no sacrifício de CRISTO, como único meio de salvação. Dois textos exprimem essa confissão pública: (...) batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com DEUS, pela ressurreição de JESUS CRISTO (1 Pe 3.21); e Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judeia, e toda a província adjacente ao Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados (Mt 3.5,6) — Por meio do texto de Mateus, pode-se perceber a importância da demonstração pública de arrependimento, ainda que naquele momento os batizandos não professassem a fé em JESUS.

  1.3.2. Identificação com os demais discípulos

O batismo é o rito de passagem para o cristianismo, sem ele não existe identificação entre o novo convertido e o restante da igreja. Essa conexão com os demais é muito importante, tanto que representa o cumprimento da única ordenança que JESUS fez após Sua ressurreição: Portanto, ide ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO (Mt 28.19). O batismo em águas caracteriza também aqueles que se fazem discípulos, assim como foram os primeiros apóstolos e todo o restante da igreja cristã.

  1.3.3. Purificação espiritual figurada

O mergulho nas águas batismais simboliza a purificação dos pecados cometidos anteriormente. É muito importante observar que o batismo, em si, não perdoa pecados, a única maneira de obter este perdão é por meio da fé no sacrifício vicário de JESUS na cruz. O ato de mergulhar na água apenas ilustra, de forma dramática, essa crença para si e para os demais presentes. O texto de Atos 22.16 exprime bem essa questão: E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.

  1.3.4. Ressurreição para uma nova vida

O batismo é um símbolo de mudança de pertencimento e controle. A pessoa estava debaixo das influências do maligno; agora, ela está debaixo do controle e da direção do ESPÍRITO SANTO. Sua vitória sobre o pecado é obtida pelo poder do sangue de CRISTO (1 Jo 1.7; Gl 5.16,17,24,25). Ao emergir das águas batismais, a pessoa está consciente do seu rompimento com os pecados da velha natureza, baseados no erro e na corrupção que caracterizam o mundo (1 Jo 5.19).

   1.3.5. Testemunho da morte e da ressurreição de JESUS

Além de testemunhar ao mundo que JESUS morreu e ressuscitou ao terceiro dia, o batismo demonstra que o mesmo ocorreu com o pecador: ele morreu e, pela regeneração operada pelo poder de DEUS, ressuscitou (1 Pe 1.18,19). O apóstolo Paulo, em Colossenses 2.12, explica este fenômeno perfeitamente: Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de DEUS, que o ressuscitou dos mortos.

  2. A SANTA CEIA

A ceia do Senhor é uma instituição divina, criada pelo próprio CRISTO e confirmada pelo apóstolo Paulo e demais seguidores do evangelho (Mt 26.26-28; 1 Co 11.23-34). A santa ceia possui um pilar básico dividido em duas partes: ela é tanto um memorial para manter na lembrança o sacrifício de CRISTO, quanto um estímulo à esperança e anúncio do Seu iminente e pessoal retorno ao mundo em cumprimento às Suas promessas (1 Co 11.26).

SUBSÍDIO 2

A ceia do Senhor, cujos detalhes foram transmitidos por Paulo, é relatada como um fato histórico, referindo-se, especificamente, à noite em que JESUS foi traído. Paulo estava consciente de que dava continuidade ao que JESUS havia iniciado (1 Co 11.23-34).

  2.1. O significado da santa ceia

Um memorial é algo criado para manter vívida a lembrança de alguém ou de algum fato histórico de grande importância. Nesse sentido, a pessoa de CRISTO e Sua morte expiatória no Calvário ocupam posição de centralidade na singular ordenança da santa ceia. Como se pode observar em 1 Coríntios 11.23-26, JESUS estabeleceu este ato simbólico como um mandamento não somente para aquela geração, mas também para as vindouras, indistintamente.

  2.2. A importância da santa ceia

Assim como a Páscoa judaica foi estabelecida para lembrar aos judeus da sua libertação do Egito, a ceia do Senhor foi instituída para simbolizar a libertação do pecado, da morte e o acesso à vida por meio do sacrífico de JESUS. Este memorial deve ser celebrado pelos salvos em CRISTO, até que Ele volte para arrebatar Sua igreja (1 Co 11.26).

  2.3. Os motivos para a celebração da santa ceia

Os motivos para celebração da ceia — dentre outros — podem ser colocados em três categorias: o desejo de obedecer a CRISTO (Mt 26.26); a iniciativa de manter na memória o fato histórico da entrega de CRISTO como sacrifício substitutivo (Lc 22.19); o anúncio da Sua morte e retorno ao mundo (1 Co 11.26).

  2.4. Os elementos da santa ceia

O pão e o vinho são os elementos usados na celebração da ceia. O pão representa o corpo de JESUS que foi crucificado e entregue pelos pecados da humanidade (Jo 6.33). O vinho simboliza o Seu sangue que ali foi derramado para remissão dos pecados e estabelecimento de uma nova aliança (1 Co 11.25).

  2.4.1. Quem pode e deve tomar a santa ceia

As pessoas que podem tomar a ceia são aquelas que confessaram seus pecados e foram regeneradas em CRISTO, pela fé. Embora não haja uma indicação clara ao batismo como pré-requisito à participação na ceia, a prática da igreja cristã, desde os tempos mais antigos, é uma base sólida para afirmar que a ceia deve ser oferecida àqueles que foram batizados em águas e estão em plena comunhão com suas igrejas.

  2.5. Instruções a serem consideradas na celebração da santa ceia

A celebração da ceia deve observar alguns pontos muitos importantes: como era feito no judaísmo em relação à Páscoa, os participantes da ceia devem proclamar, por palavras, atos e símbolos, a centralidade da morte e da volta de CRISTO ao mundo (1 Co 11.26); o significado da ceia deve ser conhecido e honrado por todos os salvos (1 Co 11.26); todos devem participar dela com santidade, reverência e temor (1 Co 11.27); o coração e a vida devem ser examinados como preparação (1 Co 11.28); esta celebração deve acontecer de maneira ordeira e solene (1 Co 11.33,34).

 CONCLUSÃO

Como visto nesta lição, o batismo e a santa ceia são as ordenanças que o Senhor JESUS deixou para serem observadas pela igreja militante (Mt 28.19,20; Lc 22.19,20). A primeira — o batismo — não pode ser entendida como meio de salvação (1 Co 1.14-17); antes, deve ser realizada somente pelo indivíduo que assume a crença no evangelho da graça (At 2.41,42). Deste modo, é inaceitável o batismo de bebês ou crianças que não tenham atingido a idade da razão. A forma correta do batismo, à luz da Bíblia, é por imersão total do novo convertido nas águas batismais (Mc 1.9-11; Jo 3.23; At 8.36-39). A segunda — a santa ceia — deve ser distribuída em dois elementos: o pão, que é símbolo do corpo de CRISTO; e o cálice, que representa Seu sangue (1 Co 11.23-26). Tais elementos não podem ser negados a qualquer crente em CRISTO (v. 28). A ceia consiste em um memorial, no qual a igreja recorda a morte do Filho de DEUS na cruz do Calvário para remissão dos pecados. Deste modo, é supersticiosa a crença de que o corpo e o sangue do Senhor estão de alguma forma presentes nos elementos, ou que se pode obter a vida eterna participando deles.

 ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. Quais são as duas ordenanças deixadas por CRISTO à Sua igreja? R.: O batismo e a santa ceia.

  Lição 11 : As Ordenanças da Igreja

Lições Palavra de Deus nº 70 - Editora Central Gospel -  PILARES DA TEOLOGIA PRÁTICA.

COMENTARISTA: GILMAR CHAVES

 


10- QUAL O SIGNIFICADO DO BATISMO PARA A IGREJA? NÓS MORREMOS MESMO NO BATISMO?

 Rm 6. 1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? 2 De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3 Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em CRISTO JESUS fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; 6 sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. 7 Pois quem está morto está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos, 9 sabendo que, tendo CRISTO ressurgido dentre os mortos, já não morre mais; a morte não mais tem domínio sobre ele. 10 Pois quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas quanto a viver, vive para DEUS. 11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS.

  1 Co 15. 26 Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte. 27 Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.  28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que DEUS seja tudo em todos. 29 De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles?  30 E por que nos expomos também nós a perigos a toda hora?  31 Eu vos declaro, irmãos, pela glória que de vós tenho em CRISTO JESUS nosso Senhor, que morro todos os dias.  32 Se, como homem, combati em Éfeso com as feras, que me aproveita isso? Se os mortos não são ressuscitados, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.  33 Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes.  34 Acordai para a justiça e não pequeis mais; porque alguns ainda não têm conhecimento de DEUS; digo-o para vergonha vossa. 

  O BATISMO É O NOSSO SEPULTAMENTO COM CRISTO E TAMBÉM NELE, A NOSSA RESSURREIÇÃO PARA UMA NOVA VIDA       

Cl 2.12" tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados pela fé no poder de DEUS, que o ressuscitou dentre os mortos;"

11- AS VELHAS ALIANÇAS CONTINUAM VALENDO? 

AS VELHAS ALIANÇAS QUE PORVENTURA ALGUÉM TENHA FEITO EM ALGUMA SEITA, SÃO QUEBRADAS POIS AS ALIANÇAS SÓ VALEM ENQUANTO AQUELE QUE AS FEZ ESTÁ VIVO; QUANDO ALGUÉM ACEITA A JESUS CRISTO COMO SENHOR ELE MORRE E NASCE DE NOVO

 (Jo 3.3) 

12- É preciso fazer curso de batismo nas águas?

Talvez esteja aí a razão porque tantos se desviam nos primeiros dias de sua conversão, nos dias atuais, pois ao atentarmos para os tempos bíblicos veremos que todos os que aceitavam o evangelho eram batizados nas águas imediatamente sem perguntas extras. Será que estamos inventando leis para salvação das pessoas? Será que estamos colocando os costumes adiante da fé? Não será hora de revermos nossa posição e seguirmos as orientações contidas na Bíblia, a infalível palavra de DEUS? Depois que alguém aceita a JESUS CRISTO como senhor e salvador certamente o ESPÍRITO SANTO ajudará essa pessoa a santificar sua vida e lhe revelará quais os melhores costumes a seguir, no modo de vestir, falar e agir; como nova criatura que agora é. Será que estamos fazendo igual aos judeus hipócritas que colocavam o Talmude acima da Bíblia?

Algumas denominações e suas crenças sobre o batismo nas águas:

 

Ministério 

ou “igreja”

LÍDER (E/OU FUNDADOR)

Crença sobre batismo

Ministério Graça 

e Apostolado

Apóstolo Marco Gomes

Segundo o Sr. Marco Gomes, o verdadeiro batismo é o declarado em Gál 3:278. De acordo com suas declarações, batismo nas águas é obra da lei e, assim, todas as Igrejas que o praticam são rotuladas por ele mesmo como igrejas da lei

New Life Mission

Paul C. Jong, pastor coreano

"verdadeiro evangelho da água e do espírito" - evangelho de João Batista????

A New Life Mission ensina que quando João batizou JESUS transferiu todos os pecados da humanidade para Ele e que, desde então, o Senhor exerceu seu ministério "carregando os pecados da humanidade".

Igreja local de 

Witness Lee

Witness Lee

“Em Marcos 16.16a, o Senhor JESUS disse: ‘Quem quer e for batizado será salvo... (V. R.). Isso indica que o homem precisa do batismo bem como da fé para obter a plena salvação. Assim como a fé é uma condição da salvação, também o batismo o é.” (LIÇÕES DA VERDADE-NIVEL UM, p. 93)

Igreja de JESUS CRISTO dos Santos dos Últimos Dias

Joseph Smith ( Mormonismo)

O mormonismo moderno passou a enfatizar que o batismo na água feito pela igreja Mórmon é indispensável para receber o novo nascimento. No próprio Livro de Mórmon, entretanto, o batismo é desnecessário para crianças e para Gentios ( os que estão sem lei ) porque para tal é inútil o batismo (Moroni 8:11-13, 20-22).

Congregação 

Cristã no Brasil

Louis Francescon, nasceu em Cavasso Nuovo , província de Udine, Itália, em 29 de Março de 1866

· O batismo de outras comunidades cristãs evangélicas está errado, porque utilizam a expressão "eu te batizo". A CCB entende que ao dizer "eu te batizo" é a carne que opera, o homem, colocando-se na frente de DEUS.
· O batismo só é valido se efetuado com esta fórmula: "Em nome do Senhor JESUS te batizo em nome do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO".
· O batismo da CCB purifica o homem do pecado.

Testemunhas 

DE JEOVÁ

Charles Taze Russel (1852-1916), depois vieram Joseph F. Rutherford, Nathan Knorr e  Fred Franzs. Começaram em Pensilvânia, Estados Unidos em 1879. A sede se encontra no Brooklyn, Nova York, EUA.  

SALVAÇÃO:

Ser batizado como Testemunha de Jeová.  

IGREJA ADVENTISTA 

DO SÉTIMO DIA

FUNDADOR:

Guilherme Miller nasceu em 1787, em Pittsfield, Massachutss, EUA. Ellen G. White nasceu em 1827.

 

O certificado de batismo dos adventistas vem com onze (outros ainda com 13) perguntas na parte de trás para que o candidato ao batismo possa responder antes de adentrar as águas batismais. Das onze perguntas a última é formulada da seguinte maneira: “Crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia constitui a Igreja remanescente, e deseja ser aceito por ela para fazer parte de seus membros?”. Uma nota no começo do cartão diz: “As seguintes perguntas devem ser respondidas, afirmativamente, diante da Igreja, pelos candidatos ao batismo”(grifo nosso). Em outras palavras, quem não confessar que eles são os “remanescentes” não pode ser batizado!

Igreja Universal 

do Reino de DEUS

Surgida em 1977 sob a liderança de Edir Macedo

Macedo acredita que a perfeição cristã é introduzida após as águas batismais. Para ele, no batismo a velha natureza é crucificada, já que "não podemos ficar com duas naturezas, uma pecaminosa e outra convertida".

Macedo ensina que, os que são batizados por imersão,

... automaticamente, sem forçar a sua vontade, deixam de praticar atos pecaminosos. Por maior que seja o seu "mau gênio", ela, pelo batismo, se torna a pessoa mais dócil e humilde deste mundo. . . Também aquelas pessoas que não conseguiam largar o vício, após terem aceito o Senhor como seu Salvador pessoal, e terem se batizado, instantaneamente, e espontaneamente o abandonam.

Igreja  Voz da Verdade

Oficialmente em 1978 em SANTO André – São Paulo - por Fued Moysés

Prega o batismo somente em nome de JESUS. Os teólogos unicistas entendem que a expressão em nome, de Mateus 28.19 referindo ao Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO são apenas nomes singulares de JESUS. Assim, o que parecia ser apenas uma polêmica referente à fórmula batismal resultou na negação da doutrina da Trindade. Os unicistas não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina, qualquer referência à ideia de Trindade eles interpretam como sendo várias manifestações de DEUS ou de JESUS. Logo não são contra a Trindade pelo fato de não crer que JESUS seja DEUS, mas ironicamente pelo fato de crer que DEUS é só JESUS.

Catolicismo 

Romano

Segundo a doutrina católica, o papa é o sucessor de São Pedro no governo da Igreja Universal e o Vigário de CRISTO na terra. Tem autoridade sobre todos os fiéis e sobre toda a hierarquia eclesiástica. Além da autoridade espiritual exerce uma territorial (interrompida de 1870 a 1929), que, a partir de 1929, é limitada ao Estado da cidade do Vaticano.

Realizam o pedobatismo (Batismo de crianças).

O batismo é necessário para a salvação - Batismo de famílias.  Quando as crianças recém-nascidas falecem sem o batismo, ensina o catolicismo que a alma da criança é transportada para o Limbo. Diz a Igreja Católica: "Os sacramentos são sete: Batismo, Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio" ("Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã", Editora Vera Cruz Ltda., 1a edição, agosto de 1976, p. 101, resposta à pergunta 519).

Denominações protestantes históricas (luterana, reformada, anglicana, presbiteriana, metodista, etc...

Judaizantes quanto ao batismo, por se basearem no Antigo testamento para justificarem a ceia e o batismo. 

Nem a ceia é a Páscoa e nem o batismo é a circuncisão.

Páscoa é para judeus e comemora saída do Egito.

Circuncisão é para judeus e é só para homens e acontece ao oitavo dia de nascimento.

Os dois sacramentos do Antigo Testamento não foram abolidos, mas substituídos.

A Páscoa (o sacramento comemorativo da igreja visível) transformou-se na santa ceia, quando JESUS dela participou pela última vez (Mt 26:26-30).

A circuncisão (sacramento de admissão na igreja visível) transformou-se no batismo cristão, visto que não mais havia necessidade de derramamento de sangue, pois o Cordeiro Pascal estava preste a ser imolado. Em Colossenses 2:11-12, o batismo cristão é chamado explicitamente de ‘‘circuncisão de CRISTO’’ (o mesmo que circuncisão cristã).

 

A ORDEM DOS EVENTOS NA ÚLTIMA CEIA DO SENHOR

(H.M.S. abril/98)

  Tenho visto muitos estudos sobre o assunto, mas todos eles me parecem obedecer mais a “pontos de partida lógicos” do que a simples e somente a sequência que emerge mais naturalmente da Bíblia. (Estes pontos de partida, a meu ver desnecessários, são que: (1) o lava-pés deve ter ocorrido antes de tudo; (2) o pão e o cálice só foram repartidos após o definitivo encerramento e retirada de tudo da refeição pascal; e (3) não é admissível que Judas tenha participado do pão e do cálice).

  Baseamo-nos na sequência de Lucas porque, dos escritores dos 4 evangelhos, é ele quem se prende rigorosamente à sequência, à cronologia dos fatos Lc 1:1-3.

  A ordem dos acontecimentos da última ceia do Senhor com seus apóstolos e que me parece emergir do relato bíblico, simplesmente tomado, é a seguinte:

1. CRISTO pôs-se à mesa, com os 12 apóstolos

Mt 26:20

Mc 14:17

Lc 22:14

2. CRISTO: “Desejei muito ... não a comerei mais até que...”

Lc 22:15-16

3. Tomam a ceia pascal.

 Conforme Ex 12: cordeiro sem mácula, separado por 4 dias, sacrificado ao anoitecer, assado na brasa, servido com pães asmos e ervas amargosas, nada ficando para o amanhecer; todos com lombos cingidos, sapatos nos pés, cajado nas mãos, apressadamente, memorialmente, por estatuto perpétuo. Parece que CRISTO comeu apressadamente e terminou a ceia antes dos apóstolos. Houve um cálice Lc 22:17-18 (e, talvez, pão) nesta ceia pascal, antes da Ceia do Senhor, que teve lugar logo a seguir.

4.  Tomam a Ceia do Senhor: Em 1o. lugar, CRISTO abençoa o pão, explica-o, reparte-o.

Mt 26:26

Mc 14:22

Lc 22:19

1Co 11:23-24,26

5. Em 2o. lugar, CRISTO abençoa o cálice, explica-o, reparte-o, “não mais beberei dele até que...”

Mt 26:27-29

Mc 14:23-25

Lc 22:20

1Co 11:25-26

6. CRISTO, turbado em espírito: “Um de vós me há de trair.”

Mt 26:21

Mc 14:18

João 13:21

7.  Apóstolos: “Sou eu, Senhor?”

Mt 26:22

Mc 14:19

João 13:22

8. CRISTO: “O que põe comigo a mão no prato ... ai daquele ...”

Mt 26:23-24

Mc 14:20-21

Lc 22:21-23

João 13:18-20

João 13:23-25

9. João: “Quem é?”

João 13:23-25

10. CRISTO, só a João: “É aquele ... bocado molhado” (comiam os restos das duas ceias)

João 13:26

11. Satanás se apossa de Judas.

João 13:27a

12. Judas Iscariotes: “Sou eu, Rabí?”

Mt 26:25a

13. CRISTO: “Tu o disseste.”

Mt 26:25b

14. CRISTO: “... faze-o depressa.”

João 13:27b-29

15. Judas sai.

João 13:30

16. Apóstolos: “Quem de nós será o maior?”

Lc 22:24

17. CRISTO repreende os apóstolos.

Lc 22:25-27

18. CRISTO revela aos apóstolos que eles reinarão.

Lc 22:28-30

19. CRISTO lava os pés dos apóstolos.

João 13:2-17

20. Hino.

Mt 26:30a

Mc 14:26a

21. Saída para o Monte das Oliveiras.

Mt 26:30b

Mc 14:26b

22. (no caminho) CRISTO anuncia Sua glorificação, ausência, e novo mandamento.

João 13:31-35

23. CRISTO adverte a Pedro.

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-34

João 13:36-38

24. As duas espadas.

Lc 22:35-38

1. CRISTO pôs-se à mesa, com os 12 apóstolos Mt 26:20; Mc 14:17; Lc 22:14.

(Mat 26:20) E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze.

(Mc 14:17) E, chegada a tarde, foi com os doze.

(Lc22:14)E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos.

2. CRISTO: “Desejei muito ... não a comerei mais até que...” Lc 22:15-16.

(Lc 22:15-16) E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça;    (16) Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de DEUS.

3. Tomam a ceia pascal. Conforme Ex 12: cordeiro sem mácula, separado por 4 dias, sacrificado ao anoitecer, assado na brasa, servido com pães asmos e ervas amargosas, nada ficando para o amanhecer; todos com lombos cingidos, sapatos nos pés, cajado nas mãos, apressadamente, memorialmente, por estatuto perpétuo. Parece que CRISTO comeu apressadamente e terminou a ceia antes dos apóstolos. Houve um cálice Lc 22:17-18 (e, talvez, pão) nesta ceia pascal, antes da Ceia do Senhor, que teve lugar logo a seguir.

(Lc 22:17) E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós;    (18) Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de DEUS.          Este 1o. cálice, em Lc, fez parte da Ceia Pascal (profetizando a morte do Messias, para os judeus), não da Ceia do Senhor (memorial da morte do CRISTO, para a Igreja), que teve lugar logo a seguir.

4. (Começam a tomar a Ceia do Senhor:) O pão: CRISTO o abençoa, explica simbolismo memorial, reparte. Mt 26:26; Mc 14:22; Lc 22:19; 1Co 11:23-24,26.

(Mat 26:26) E, quando comiam, JESUS tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.

(Mc14:22) E, comendo eles, tomou JESUS pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.

(Lc 22:19) E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.

(1Co 11:23) Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor JESUS, na noite em que foi traído, tomou o pão;    (24) E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.    (26) Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

5. O cálice: CRISTO o abençoa, explica simbolismo memorial, reparte, “não mais dele beberei até que...”. Mt 26:27-29; Mc 14:23-25; Lc 22:17-18,20; 1Co 11:25-26.

(Mat 26:27) E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;    (28) Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.    (29) E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.

(Mc 14:23) E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele.    (24) E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado.    (25) Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber, novo, no reino de DEUS.

 (20) Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.

(1Co 11:25) Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.    (26) Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

6. CRISTO, turbado em espírito: “Um de vós me há de trair.” Mt 26:21; Mc 14:18; João 13:21.

(Mat 26:21) E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair.

 (Mc 14:18) E, quando estavam assentados a comer, disse JESUS: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me.

(João 13:21) Tendo JESUS dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair

7. Apóstolos: “Sou eu, Senhor?” Mt 26:22; Mc 14:19; João 13:22.

(Mat 26:22) E eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a dizer-lhe: Porventura sou eu, Senhor?

(Mc 14:19) E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Sou eu? E outro disse: Sou eu?

(João 13:22) Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele falava.

8. CRISTO: “O que põe comigo a mão no prato ... ai daquele ...” Mt 26:23-24; Mc 14:20-21; Lc 22:21-23.

(Mat 26:23) E ele, respondendo, disse: O que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair.    (24) Em verdade o Filho do homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.

(Mc 14:20) Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que põe comigo a mão no prato.    (21) Na verdade o Filho do homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido.

(Lc 22:21) Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.    (22) E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!    (23) E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isto.

9. João: “Quem é?” João 13:23-25.

(João 13:23) Ora, um de seus discípulos, aquele a quem JESUS amava, estava reclinado no seio de JESUS.    (24) Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava.    (25) E, inclinando-se ele sobre o peito de JESUS, disse-lhe: Senhor, quem é?

10. CRISTO, só a João: “É aquele ... bocado molhado” João 13:26. (estavam comendo os restos das duas ceias)

(João 13: 26) JESUS respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão

11. Satanás se apossa de Judas. João 13:27a

(João 13:27a) E, após o bocado, entrou nele Satanás. ...

12. Judas Iscariotes: “Sou eu, Rabí?” Mt 26:25a.

(Mat 26:25a) E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi?.

13. CRISTO: “Tu o disseste.” Mt 26:25b.

(Mat 26:25b) Ele disse: Tu o disseste.

14. CRISTO: “... faze-o depressa.” João 13:27b-29.

(João 13:27b-30) ... Disse, pois, JESUS: O que fazes, faze-o depressa. (28) E nenhum dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto.    (29) Porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que JESUS lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa; ou que desse alguma coisa aos pobres.

15. Judas sai. João 13:30.

 (João 13:30) E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite.

16. Apóstolos: “Quem de nós será o maior?” Lc 22:24.

(Lc 22:24) E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior

17. CRISTO repreende os apóstolos. Lc 22:25-27.

(Lc 22:25) E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores.    (26) Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.    (27) Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve

18. CRISTO revela aos apóstolos que eles reinarão. Lc 22:28-30.

(Lc 22:28) E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.    (29) E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou,    (30) Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.

19. CRISTO lava os pés dos apóstolos. João 13:2-17.

(João 13:2) E, acabada a ceia, tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,    JESUS,     (3) sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de DEUS e ia para DEUS,    (4) Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se.    (5) Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.    (6) Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?    (7) Respondeu JESUS, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.    (8) Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe JESUS: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.    (9) Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. (10) Disse-lhe JESUS: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.    (11) Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.    (12)Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?    (13) Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.  (14) Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.    (15) Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.    (16)Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.    (17) Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.

20. Hino. Mt 26:30a; Mc 14:26a.

(Mat 26:30a) E, tendo cantado o hino, ...

(Mc 14:26a) E, tendo cantado o hino, ...

21. Saída para o Monte das Oliveiras. Mt 26:30b; Mc 14:26b; Lc 22:39.

(Mat 26:30b) ... saíram para o Monte das Oliveiras.

(Mc 14:26b) ... saíram para o Monte das Oliveiras.

 22. (no caminho) CRISTO anuncia Sua glorificação, ausência, e novo mandamento. João 13:31-35.

(João 13:31-35) Tendo ele, pois, saído, disse JESUS: Agora é glorificado o Filho do homem, e DEUS é glorificado nele.    (32) Se DEUS é glorificado nele, também DEUS o glorificará em si mesmo, e logo o há de glorificar.    (33) Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, mas, como tenho dito aos judeus: Para onde eu vou não podeis vós ir; eu vo-lo digo também agora.    (34) Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.  (35) Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.

23. CRISTO adverte a Pedro. Mc 14:27-31; Lc 22:31-34; João 13:36-38.

  (Mc 14:27) E disse-lhes JESUS: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão.    (28) Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galileia.    (29) E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu.    (30) E disse-lhe JESUS: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.    (31) Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também.

(Lc 22:31) Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo;    (32) Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.    (33) E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte.    (34) Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces

(João 13:36-38) Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? JESUS lhe respondeu: Para onde eu vou não podes agora seguir-me, mas depois me seguirás.    (37) Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida.    (38) Respondeu-lhe JESUS: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo que não cantará o galo enquanto não me tiveres negado três vezes.

24. As duas espadas. Lc 22:35-38.

(Lc 22:35) E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.    (36) Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a;    (37) Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento.    (38) E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta.

APÊNDICE:                            

No ano 32 segundo nosso calendário, CRISTO foi traspassado e verteu todo Seu sangue ao anoitecer de uma quarta-feira (nossa). Para os judeus, esta ocasião foi o fim do dia 14 de Nissan, portanto foi a hora da imolação do cordeiro da Páscoa e o início do quinto dia da semana. Este quinto dia da semana foi também considerado um sábado (que significa dia de cessação dos trabalhos), pois, sendo o primeiro dia da festa dos pães asmos, era dia religioso a ser guardado em descanso. CRISTO ressuscitou durante a noite do sábado para o domingo. Portanto, como tinha profetizado, CRISTO ficou exatamente 3 dias completos e 3 noites completas no seio da terra, com a porta do túmulo fechada, até que ressuscitou e dele saiu.

  Por tudo isso, a última ceia do Senhor com seus apóstolos ocorreu numa noite da terça para a quarta-feira, noite que chamaríamos 13 de abril mas que, para CRISTO, já era 14 de Nissan e, para outros judeus, era 13 de Nissan.

Notemos que, devido a diferenças na determinação da hora exata da uma lua cheia, em certos anos havia alguns judeus que começavam a contar o 1o. dia do ano antes dos demais. Isto ocorreu naquele ano. Para CRISTO e seus discípulos, aquela terça-feira era 14 de Nissan, enquanto para os demais era somente 13 de Nissan. Por isso, CRISTO guardou a Páscoa 1 dia antes dos demais.

Julgue se assim mesmo e aproveite o que for bom.

(http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/SequenciaEventosNoiteUltimaCeiaSenhor-Helio.htm)

FONTE: APAZDOSENHOR.ORG

  

 ORDENANÇAS DA IGREJA

1- O que são Ordenanças?

 Definindo o termo ordenanças. A expressão ordenanças traz a ideia de um grupo de mandamentos específicos, que devem ser repetidos e praticados reiteradas vezes. No caso das ordenanças de Jesus, o batismo e a Ceia, deveriam ser repetidos sempre, para que o povo de Deus, a Igreja, se lembrasse não apenas do sacrifício de Cristo, mas igualmente do efeito para conosco.

  Ordenanças, no caso do batismo e da Santa Ceia, são rituais que exemplificam para a igreja os últimos momentos de Jesus com seus discípulos e a ressurreição de nosso Senhor.

  Uma ordem de Jesus Cristo. Jesus ordenou diversas coisas aos seus discípulos. Ordenou- lhes que ensinasse sobre o evangelho a todas as pessoas, que curassem enfermos, expulsas- sem demônios, que tivessem uma vida de oração e praticassem a misericórdia uns para com os outros. Entretanto, entre essas orientações, a Igreja delimitou duas práticas que deveriam ser observadas com cuidado e atenção especial: o batismo e a Ceia.

  Há uma conexão entre essas duas ordenanças. No batismo, identificamo-nos com Jesus em sua morte; na Santa Ceia, lembramo-nos pública e coletivamente de seu sacrifício e também de seu retorno para nos buscar.

  O cumprimento das Ordenanças confere alguma graça ao crente?

  O que vem a ser graça na perspectiva dessa pergunta? A igreja romana acredita que graças são dons, presentes de Deus, dados por ocasião da observação das ordenanças.

  A Igreja evangélica observa duas ordenanças, o batismo e a Ceia do Senhor, enquanto a igreja romana observa estes e mais cinco, totalizando sete: a confirmação, a penitência, a extrema unção, a ordem e o matrimônio.

  Menzies1 e Horton comentam que:

  “Essas duas cerimônias instituídas ou ordenadas pelo Senhor devem ser compreendidas como ocasiões memoriais. Não há poder salvífico na realização mecânica desses atos; o recebimento da bênção depende do estado do coração.” A igreja romana entende que o batismo é necessário para a salvação:

  O sacramento do batismo confere a primeira graça santificante, que apaga o pecado original e também o atual, se o há; perdoa toda a pena por eles devida; imprime o caráter cristão, faz-nos filhos de Deus, membros da Igreja e herdeiros do Paraíso, e torna-nos capazes de receber os outros sacramentos. O batismo é absolutamente necessário para a salvação, porque o Senhor disse expressamente: Quem não renascer na água e no Espírito, não poderá entrar no reino dos céus.

  Esse é um claro equívoco de interpretação, pois o batismo não salva ninguém. Jesus deixou claro que "quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" (Mc 16.16). Jesus não atrela a salvação ao batismo, apesar de mencionar o batismo junto com o ato de crer. O batismo é para os que já são salvos, e não para que sejam salvos.

  Ainda em relação às ordenanças, desta vez a Santa ceia:

  A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso Sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual.

  A conversão do pão no Corpo e do vinho no Sangue de Jesus Cristo faz-se precisamente no ato em que o sacerdote, na Santa Missa, pronuncia as palavras da consagração.

  Aqui jaz outro equívoco em relação à ordenança da Santa Ceia. O pão não é transformado

  num pedaço de carne, nem o vinho é transformado em sangue. Crer na possibilidade de esses elementos se transformarem magicamente em outros elementos não é razoável. Nenhum sacerdote tem o poder, dado por Deus para essa finalidade, de pronunciar palavras que façam tal transformação, pois essa não foi a intenção de Deus para com a Ceia do Senhor. O entendimento evangélico e bíblico sobre esse assunto resume-se na certeza de que as ordenanças não têm o poder de transmitir graça alguma que redunde na salvação do indivíduo.

  "As Ordenanças servem como um memorial para os crentes de todas as gerações, e, por isso, sempre devem ser lembradas e celebradas na comunhão dos santos"

  II - O Batismo

  O que é o batismo. O batismo é uma das duas ordenanças de Jesus aos seus discípulos. Ele é mencionado primeiro, pois entende-se que, primeiramente, a pessoa deveria ser batizada para só depois ser participante da comunhão da Ceia.

  No Novo Testamento, o batismo é apresentado como lavagem ou purificação, especialmente como lavagem exterior dos pecados. O ritual de purificação foi comum tanto no judaísmo como em todo o mundo contemporâneo existente ao seu derredor. O mais importante antepassado desta interpretação foi 

 provavelmente a solene purificação de pecados existente no judaísmo: a) consagração do sacerdote e sua purificação antes de oferecer sacrifícios;

 b) purificação de leprosos, e c) batismo de prosélitos. Essas purificações solenes estão intimamente relacionadas com os ritos veterotestamentários de expiação com o sangue do pacto derramado para remissão dos pecados.

  O Novo Testamento une a ideia de batismo, lavagem exterior de pecados, com a purificação no sangue, por meio da morte de Cristo. No início da era cristã, a pessoa que se convertia ao judaísmo deveria se sujeitar à circuncisão e a tomar um banho ritual, e ainda oferecer sacrifícios.

  Menzies e Horton comentam que:

  O batismo em águas simboliza o começo da vida espiritual. Trata-se de uma declaração pública de nossa identificação com Jesus, em sua morte e ressurreição, que tornou possível a nova vida que temos nEle (Rm 6.1-4).

  Anísio Batista Dantas informa que:

  Pela ordem, no Novo testamento, primeiro vem o batismo. Ele é aplicado ao candidato depois de crente, depois de ter aceitado Jesus como seu único e suficiente Salvador [...]. O pastor deve fazer com que o ato do batismo se revista de toda solenidade e respeito. Não pode ser celebrado levianamente.

  Recomenda-se que o pastor, nesse aspecto da condução do batismo, mostre tanto para o candidato quanto para a igreja local a importância do ato de ser batizado. Isso pode ser feito inicialmente na classe de discipulado e em cultos de doutrina, mas, acima de tudo, na própria cerimônia, pois é um momento importante para a igreja e para o candidato ao batismo.

  Jesus foi batizado. Um dos motivos pelos quais o batismo deve ser ensinado e incentivado é o fato de que Jesus foi batizado. O Senhor nos deu o exemplo de seu próprio batismo, a fim de que sigamos esse mesmo paradigma. Ele foi batizado por João Batista. Nessa ocasião, Deus demonstrou publicamente que a sua vinculação para com Jesus, quando disse que Jesus era o "Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3.17). Não havia dúvidas sobre a alegria que o batismo de Jesus trouxe para o próprio Deus.

  Da mesma sorte, quando um convertido é batizado, Deus se alegra, pois esse foi o caminho que o Senhor trilhou. Jesus não foi batizado após ter se arrependido de seus pecados, pois Ele nunca pecou. Seu batismo se deu para que pudesse se identificar com os pecadores e lhes servisse de exemplo.

  O batismo infantil. Há igrejas cristãs em nossos dias que batizam utilizando o processo de imersão. Outras igrejas utilizam-se do processo de aspersão. De forma geral, igrejas evangélicas não batizam crianças. A Palavra de Deus nos fala que Jesus foi apresentado no templo, e não batizado, o que ocorreu quando Jesus tinha a idade de 30 anos. Outro fator que deve ser levado em conta é que o batismo é apresentado nas Escrituras como um ato daquele que crê na mensagem do Evangelho (At 2.41; 8.12), e isso exige maturidade não apenas para entender a mensagem do Evangelho, mas também para aceitar a Jesus e prestar o testemunho público prévio ao batismo.

  Por esses fatores, entendemos que não é adequado batizar crianças.

  Além do fato de crer no evangelho para receber o batismo, é necessário que haja arrependimento de pecados na pessoa que vai ser batizada. Entendemos assim pela declaração de João batista sobre os fariseus e saduceus que vinham assistir ao batismo de João e tentavam ser batizados por ele, sem, contudo, demonstrar que estavam arrependidos de suas práticas pecaminosas:

  E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. (Mt 3.7-9)

  Parece, em primeira impressão, que o discurso do Batista era duro, mas isso nos mostra que, sem arrependimento genuíno, o batismo nos parece inócuo. João se recusou a batizar aqueles homens porque lhes faltava arrependimento, e este advindo da consciência de uma vida de pecados que deveria ser alcançada pela misericórdia de Deus. "A menos que uma pessoa tenha crido e sido purificada pelo sangue de Cristo, o batismo em águas nada significa".

 "O batismo exige que tenhamos consciência de sua importância e também entendimento para publicamente manifestar nosso testemunho em Cristo Jesus."

  III - A Santa Ceia

 O que é a Santa Ceia. A ceia é uma refeição noturna. No contexto cristão, ela nos lembra a refeição que Jesus teve com seus discípulos no último encontro com eles antes de ser preso, torturado e morto. Naquela ocasião, Ele disse aos seus discípulos que o pão e o vinho eram elementos do seu corpo e do seu sangue, mostrando simbolicamente a unidade que tinham para com Ele, e que não tornariam a fazer uma refeição como aquela, com a presença física de Jesus, senão no Reino dos Céus. A essa refeição, celebrada nesse contexto, chamamos de Santa Ceia. Com base nela, os cristãos celebram a Santa Ceia, ou Ceia do Senhor, num momento em que a congregação se reúne para lembrar as últimas horas de Cristo e também para renovar a fé em relação à sua vinda.

  Na história das Sagradas Escrituras, comer e beber para celebrar uma ocasião não era incomum. Comer e beber na presença de Deus pode parecer estranho para alguns, mas quando estamos celebrando a Ceia, fazemos justamente isso. O salmista uma vez disse que o Senhor prepara uma mesa para ele na presença de seus inimigos (Sl 23.5). Mais do que apenas se alimentar, havia pactos de paz celebrados com o consumo de alimentos, que representava um ritual de pacificação e aceitação dos termos antes delimitados para que não houvesse mais guerras entre determinados grupos.

  Os propósitos da Santa Ceia. A Santa Ceia, ou Ceia do Senhor, como cerimonial, tem por objetivo lembrar-nos do sacrifício de Cristo e de sua volta. A Ceia do Senhor tem diversos valores em relação ao passado, presente e futuro. Ela é comemorativa, instrutiva e inspiradora; promove ação de graças e comunhão; proclama o novo pacto, e envolve certa responsabilidade.

  Em primeiro lugar, ela é comemorativa: "fazei isso em memória de mim" (Lc 22.19). Trata- se de uma ocasião solene para ponderarmos profundamente o significado da morte expiatória de Cristo, o ponto crítico da história. Nela nos defrontamos de novo com o custo da redenção do pecado e sua penalidade. Também é instrutiva, representando por meio de uma lição objetiva e sagrada a encarnação de Cristo e a expiação (a consumação dos elementos físicos). §

  Finalmente, a Ceia do Senhor também é inspiradora, porque nos lembra que, por meio da fé, podemos alcançar os benefícios de sua morte e ressurreição.

 2 Os elementos da Santa Ceia.

 Os elementos da Santa Ceia são o pão e o vinho, e esses são elementos visíveis. Os não visíveis são a comunhão que devemos manifestar por ocasião da Ceia e fora dela também; o respeito para com essa ordenança, como também a lembrança da volta de Cristo, pois a Ceia deve ser celebrada até a volta de Jesus.

  Os elementos físicos não sofrem uma transformação quando a Ceia é iniciada por um sacerdote. O pão e o vinho não mudam sua forma para se tornarem carne e sangue de verdade, e a Bíblia jamais deu a entender essa ideia. Jesus não tinha a intenção de nos fazer crer que, por ocasião da Ceia, o pão se tornaria um pedaço de carne e que o vinho se tornaria em sangue. Ele apenas nos orientou a seguir essa ordenança em memória dele.

  A Santa Ceia em Corinto.

  A Santa Ceia em Corinto foi alvo de críticas e orientação do apóstolo Paulo. Naquela igreja marcada por divisões, egoísmo e abuso dos dons espirituais, os membros se reuniam, mas não com o propósito de celebrar a comunhão e relembrar o sacrifício de Cristo. Por isso, foram duramente repreendidos por Paulo. Os coríntios deveriam celebrar a Santa Ceia em comunhão, respeitando-se e honrando uns aos outros. Paulo os adverte tendo em vista que os mais ricos levavam sua parte da refeição e comiam de forma exagerada, enquanto os mais pobres, que levavam menos víveres, acabavam passando fome. Além disso, aquela igreja não celebrava a Santa Ceia relembrando a morte do Senhor, até que Ele voltasse. Deus, orientando aquela igreja por intermédio do apóstolo, deixa-nos o exemplo a ser seguido.

  Isto posto, devemos nos conscientizar de que essas ordenanças devem ser observadas pela Igreja de Cristo hoje. Da mesma forma que na Igreja Primitiva elas faziam parte do dia a dia da Igreja, não deve estar de fora das práticas da igreja de nossos dias. Essas ordenanças não podem ser celebradas de qualquer maneira, pois Jesus tratou cada um desses momentos de forma solene, dando o devido respeito ao batismo e à Ceia, algo que também devemos fazer.

   COELHO, Alexandre. Ordenanças da Igreja.

 ARTIGOS fabricaebd.org 

10- QUAL O SIGNIFICADO DO BATISMO PARA A IGREJA? NÓS MORREMOS MESMO NO BATISMO?

 Rm 6. 1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? 2 De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3 Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em CRISTO JESUS fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; 6 sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. 7 Pois quem está morto está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos, 9 sabendo que, tendo CRISTO ressurgido dentre os mortos, já não morre mais; a morte não mais tem domínio sobre ele. 10 Pois quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas quanto a viver, vive para DEUS. 11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS.

  1 Co 15. 26 Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte. 27 Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.  28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que DEUS seja tudo em todos. 29 De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles?  30 E por que nos expomos também nós a perigos a toda hora?  31 Eu vos declaro, irmãos, pela glória que de vós tenho em CRISTO JESUS nosso Senhor, que morro todos os dias.  32 Se, como homem, combati em Éfeso com as feras, que me aproveita isso? Se os mortos não são ressuscitados, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.  33 Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes.  34 Acordai para a justiça e não pequeis mais; porque alguns ainda não têm conhecimento de DEUS; digo-o para vergonha vossa. 

  O BATISMO É O NOSSO SEPULTAMENTO COM CRISTO E TAMBÉM NELE, A NOSSA RESSURREIÇÃO PARA UMA NOVA VIDA       

Cl 2.12" tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados pela fé no poder de DEUS, que o ressuscitou dentre os mortos;"

11- AS VELHAS ALIANÇAS CONTINUAM VALENDO? 

AS VELHAS ALIANÇAS QUE PORVENTURA ALGUÉM TENHA FEITO EM ALGUMA SEITA, SÃO QUEBRADAS POIS AS ALIANÇAS SÓ VALEM ENQUANTO AQUELE QUE AS FEZ ESTÁ VIVO; QUANDO ALGUÉM ACEITA A JESUS CRISTO COMO SENHOR ELE MORRE E NASCE DE NOVO

 (Jo 3.3) 

12- É preciso fazer curso de batismo nas águas?

Talvez esteja aí a razão porque tantos se desviam nos primeiros dias de sua conversão, nos dias atuais, pois ao atentarmos para os tempos bíblicos veremos que todos os que aceitavam o evangelho eram batizados nas águas imediatamente sem perguntas extras. Será que estamos inventando leis para salvação das pessoas? Será que estamos colocando os costumes adiante da fé? Não será hora de revermos nossa posição e seguirmos as orientações contidas na Bíblia, a infalível palavra de DEUS? Depois que alguém aceita a JESUS CRISTO como senhor e salvador certamente o ESPÍRITO SANTO ajudará essa pessoa a santificar sua vida e lhe revelará quais os melhores costumes a seguir, no modo de vestir, falar e agir; como nova criatura que agora é. Será que estamos fazendo igual aos judeus hipócritas que colocavam o Talmude acima da Bíblia?

Algumas denominações e suas crenças sobre o batismo nas águas:

 

Ministério 

ou “igreja”

LÍDER (E/OU FUNDADOR)

Crença sobre batismo

Ministério Graça 

e Apostolado

Apóstolo Marco Gomes

Segundo o Sr. Marco Gomes, o verdadeiro batismo é o declarado em Gál 3:278. De acordo com suas declarações, batismo nas águas é obra da lei e, assim, todas as Igrejas que o praticam são rotuladas por ele mesmo como igrejas da lei

New Life Mission

Paul C. Jong, pastor coreano

"verdadeiro evangelho da água e do espírito" - evangelho de João Batista????

A New Life Mission ensina que quando João batizou JESUS transferiu todos os pecados da humanidade para Ele e que, desde então, o Senhor exerceu seu ministério "carregando os pecados da humanidade".

Igreja local de 

Witness Lee

Witness Lee

“Em Marcos 16.16a, o Senhor JESUS disse: ‘Quem quer e for batizado será salvo... (V. R.). Isso indica que o homem precisa do batismo bem como da fé para obter a plena salvação. Assim como a fé é uma condição da salvação, também o batismo o é.” (LIÇÕES DA VERDADE-NIVEL UM, p. 93)

Igreja de JESUS CRISTO dos Santos dos Últimos Dias

Joseph Smith ( Mormonismo)

O mormonismo moderno passou a enfatizar que o batismo na água feito pela igreja Mórmon é indispensável para receber o novo nascimento. No próprio Livro de Mórmon, entretanto, o batismo é desnecessário para crianças e para Gentios ( os que estão sem lei ) porque para tal é inútil o batismo (Moroni 8:11-13, 20-22).

Congregação 

Cristã no Brasil

Louis Francescon, nasceu em Cavasso Nuovo , província de Udine, Itália, em 29 de Março de 1866

· O batismo de outras comunidades cristãs evangélicas está errado, porque utilizam a expressão "eu te batizo". A CCB entende que ao dizer "eu te batizo" é a carne que opera, o homem, colocando-se na frente de DEUS.
· O batismo só é valido se efetuado com esta fórmula: "Em nome do Senhor JESUS te batizo em nome do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO".
· O batismo da CCB purifica o homem do pecado.

Testemunhas 

DE JEOVÁ

Charles Taze Russel (1852-1916), depois vieram Joseph F. Rutherford, Nathan Knorr e  Fred Franzs. Começaram em Pensilvânia, Estados Unidos em 1879. A sede se encontra no Brooklyn, Nova York, EUA.  

SALVAÇÃO:

Ser batizado como Testemunha de Jeová.  

IGREJA ADVENTISTA 

DO SÉTIMO DIA

FUNDADOR:

Guilherme Miller nasceu em 1787, em Pittsfield, Massachutss, EUA. Ellen G. White nasceu em 1827.

 

O certificado de batismo dos adventistas vem com onze (outros ainda com 13) perguntas na parte de trás para que o candidato ao batismo possa responder antes de adentrar as águas batismais. Das onze perguntas a última é formulada da seguinte maneira: “Crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia constitui a Igreja remanescente, e deseja ser aceito por ela para fazer parte de seus membros?”. Uma nota no começo do cartão diz: “As seguintes perguntas devem ser respondidas, afirmativamente, diante da Igreja, pelos candidatos ao batismo”(grifo nosso). Em outras palavras, quem não confessar que eles são os “remanescentes” não pode ser batizado!

Igreja Universal 

do Reino de DEUS

Surgida em 1977 sob a liderança de Edir Macedo

Macedo acredita que a perfeição cristã é introduzida após as águas batismais. Para ele, no batismo a velha natureza é crucificada, já que "não podemos ficar com duas naturezas, uma pecaminosa e outra convertida".

Macedo ensina que, os que são batizados por imersão,

... automaticamente, sem forçar a sua vontade, deixam de praticar atos pecaminosos. Por maior que seja o seu "mau gênio", ela, pelo batismo, se torna a pessoa mais dócil e humilde deste mundo. . . Também aquelas pessoas que não conseguiam largar o vício, após terem aceito o Senhor como seu Salvador pessoal, e terem se batizado, instantaneamente, e espontaneamente o abandonam.

Igreja  Voz da Verdade

Oficialmente em 1978 em SANTO André – São Paulo - por Fued Moysés

Prega o batismo somente em nome de JESUS. Os teólogos unicistas entendem que a expressão em nome, de Mateus 28.19 referindo ao Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO são apenas nomes singulares de JESUS. Assim, o que parecia ser apenas uma polêmica referente à fórmula batismal resultou na negação da doutrina da Trindade. Os unicistas não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina, qualquer referência à ideia de Trindade eles interpretam como sendo várias manifestações de DEUS ou de JESUS. Logo não são contra a Trindade pelo fato de não crer que JESUS seja DEUS, mas ironicamente pelo fato de crer que DEUS é só JESUS.

Catolicismo 

Romano

Segundo a doutrina católica, o papa é o sucessor de São Pedro no governo da Igreja Universal e o Vigário de CRISTO na terra. Tem autoridade sobre todos os fiéis e sobre toda a hierarquia eclesiástica. Além da autoridade espiritual exerce uma territorial (interrompida de 1870 a 1929), que, a partir de 1929, é limitada ao Estado da cidade do Vaticano.

Realizam o pedobatismo (Batismo de crianças).

O batismo é necessário para a salvação - Batismo de famílias.  Quando as crianças recém-nascidas falecem sem o batismo, ensina o catolicismo que a alma da criança é transportada para o Limbo. Diz a Igreja Católica: "Os sacramentos são sete: Batismo, Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio" ("Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã", Editora Vera Cruz Ltda., 1a edição, agosto de 1976, p. 101, resposta à pergunta 519).

Denominações protestantes históricas (luterana, reformada, anglicana, presbiteriana, metodista, etc...

Judaizantes quanto ao batismo, por se basearem no Antigo testamento para justificarem a ceia e o batismo. 

Nem a ceia é a Páscoa e nem o batismo é a circuncisão.

Páscoa é para judeus e comemora saída do Egito.

Circuncisão é para judeus e é só para homens e acontece ao oitavo dia de nascimento.

Os dois sacramentos do Antigo Testamento não foram abolidos, mas substituídos.

A Páscoa (o sacramento comemorativo da igreja visível) transformou-se na santa ceia, quando JESUS dela participou pela última vez (Mt 26:26-30).

A circuncisão (sacramento de admissão na igreja visível) transformou-se no batismo cristão, visto que não mais havia necessidade de derramamento de sangue, pois o Cordeiro Pascal estava preste a ser imolado. Em Colossenses 2:11-12, o batismo cristão é chamado explicitamente de ‘‘circuncisão de CRISTO’’ (o mesmo que circuncisão cristã).


   COELHO, Alexandre. Ordenanças da Igreja.

 ARTIGOS fabricaebd.org

 


 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário