TEXTO ÁUREO
“Porque a
tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão. Assim, eu
te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos.”
(Sl 63.3,4)
VERDADE
PRÁTICA
A presença
do Espírito Santo é uma realidade em todos os dias da vida de um crente
avivado.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Salmos 63.1-8
1- Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a
minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e
cansada, onde não há água,
2- para ver a tua fortaleza e a tua glória, como te vi no
santuário
3- Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus
lábios te louvarão.
4-Assim, eu te bendirei enquanto viver; em teu nome
levantarei as minhas mãos.
5- A minha alma se fartará, como de tutano e de gordura; e a
minha boca te louvará com alegres lábios,
6- quando me lembrar de ti na minha cama e meditar em ti nas
vigílias da noite.
7- Porque tu tens sido o meu auxílio; jubiloso cantarei
refugiado à sombra das tuas asas.
8- A minha alma te segue de perto; a tua destra me sustenta.
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo
veremos que não há avivamento eclesiástico sem que haja cristãos genuinamente
avivados. É desejo do Senhor que sejamos fervorosos e tenhamos intimidade
diária com Ele. Não o busquemos de maneira sazonal, apenas quando tudo vai bem
ou quando tudo vai mal, como diversas vezes Israel foi exortado, a fim de que o
seu amor para com Deus não fosse como a neblina da manhã ou como orvalho que
logo evapora (Cf. SI 78.34-37; Os 6.4). Mas que essa busca fosse sólida,
contínua e sempre manifesta em atitudes de bondade e obediência (Cf. Is 58.1-10).
Porque o Senhor quer misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus,
mais do que holocaustos (Cf. Os 6.6). Portanto, não por acaso, todo avivamento
é marcado pela busca fervorosa, oração constante, leitura e prática da Palavra.
Tais práticas produzem frutos notáveis em todas as áreas davida docristao.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Compreender
as características de um genuíno avivamento na vida do salmista;
II) Conscientizar
sobre a necessidade da prática constante das disciplinas espirituais cristãs
para uma vida avivada;
III) Entender
que uma vida cristã avivada e manifesta em bons frutos na vida pessoal do
crente.
B) Motivação:
É desejo do Senhor se relacionar com você na intimidade, no secreto,
revelando-te coisas grandes e ocultas que não sabes (Jr 33.3). Por que se
contentar com cisternas rotas, quando se tem à disposição um manancial de águas
vivas? (Jr 2.13) Porque se contentar com experiências espirituais gloriosas,
mas que não foram suas? Será que você tem buscado o Senhor com toda a sede e
devoção que lhe são devidas? Será que muitas respostas que procuramos não estão
ocultas nos momentos de oração, leitura e prática bíblica que negligenciamos?
C) Sugestão de Método:
Após orar pedindo ao Espírito Santo que ministre em cada coração, conduza a sua
classe a uma reflexão. Peça que todos permaneçam de olhos fechados e tentem se
lembrar de suas experiências mais marcantes com Deus. De algumas sugestões: O
dia do seu batismo no Espírito Santo; um dom recebido e manifesto em milagre;
uma cura; uma resposta especial de oração; ser usado em profecia ou receber
uma da parte de Deus etc. Peça que reflitam sobre o que todas essas
experiências têm em comum e entendam que as mãos do Senhor continuam estendidas
para derramar muito mais sobre nós. Basta buscarmos a Ele com coração limpo e
sincero (Is 59.1).
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
A palavra “avivamento” pode ter sido banalizada pelo seu excesso de uso de
maneira errônea. Contudo, assim como tantas outras virtudes de Deus, de nada
adianta conhecer ou falar a respeito sem vivenciá-la, sem ver seus efeitos
repercutindo em bom testemunho. Se você anseia por mais do Senhor e deseja ter
uma vida marcada pelo legítimo avivamento, Ele te diz: “buscar-me-eis e me
achareis quando me buscares de todo o vosso coração” (Jr 29.13).
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens,
artigos, entrevistas e subsídios de apoio a Lições Bíblicas Adultos. Na edição
92, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula:
1) Para aprofundar
e expandir o segundo tópico, o texto “Enchei-vos do Espírito” mostra que o
mandamento em Efésios 5.18 e continua. Portanto, o nosso fervor e busca
espiritual não podem cessar após o batismo no Espírito ou se limitar ao momento
do culto;
2) Para exemplificar
e fundamentar o terceiro tópico, o texto “O fruto do
Espírito Santo” reforça que uma vida
avivada é frutífera e manifesta o caráter de Cristo, apresentando-o ao mundo
por meio do nosso bom testemunho.
INTRODUÇÃO
É vontade de Deus que os crentes sejam
espiritualmente avivados. Ademais, não pode haver igreja local avivada sem que
os membros experimentem um avivamento espiritual em suas vidas. Além de esse
avivamento se manifestar no interior do templo, ele se revela em todos os
lugares, no testemunho cotidiano da vida, que inclui o casamento, a vida
familiar, a escola/faculdade, o trabalho, os negócios, enfim, em toda nossa
área de atividade e, principalmente, na proclamação do Evangelho. Assim,
estudaremos a respeito da importância do avivamento espiritual na vida diária
do crente.
PALAVRA-CHAVE:
FERVOR
AUXÍLIO TEOLÓGICO
ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO!
“Uma experiência contínua. Paulo
encorajou os crentes a ‘encher-se [literalmente, ‘continuar sendo cheios’] do
Espírito’ (Ef 5.18). Os versículos que se seguem são de interesse especial
(vv.19.21). Eles dão diversos exemplos daquilo que irá demonstrar uma vida
cheia do Espírito Santo:
(a) falar uns com os outros com salmos, hinos e canções espirituais;
(b) cantar e fazer música para o Senhor;
(c) sempre dar graças a Deus Pai por tudo, no nome de nosso Senhor Jesus
Cristo;
(d) submeter-se uns aos outros em temor de Deus. Seguindo este último
item está o tratamento extensivo dos relacionamentos de marido e mulher; de
pais e filhos e de senhores e escravos (empregadores e empregados).
E assim claro que a vida verdadeiramente
cheia do Espírito inclui encorajamento de companheiros crentes (veja a passagem
paralela em Cl 3. 16), adoração genuína, uma atitude reta com relação às
circunstâncias e relações interpessoais adequadas. Carson comenta que a ordem
de Paulo de ser cheio do Espírito ‘é vazia se Paulo não pensa que é
perigosamente possível para os cristãos serem “vazios” do Espírito’.
Isso parece ser o pensamento, sob
panorama diferente, por trás da admoestação de Paulo a Timóteo para despertar
‘o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos’ (2 Tm 1.6;
veja também 1 Tm 4.14)” (PALMA, Anthony D. O Batismo no Espírito Santo e com
Fogo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.100-01).
AUXÍLIO TEOLÓGICO
O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
“Jesus utilizou a analogia da videira
para ensinar a relação necessária que deve existir entre o Espírito Santo e o
crente para que a sua semelhança com Cristo seja notória nele. É o Espírito
Santo que produz o fruto espiritual em nós quando nos rendemos sem reservas a
Ele. Isso abrange nosso espírito, alma e corpo e todas as faculdades que os
constitui. […] O fruto do Espírito é o caráter de Cristo produzido em nós para
que em nosso viver o demonstramos ao mundo” (GILBERTO, Antonio. O Fruto do
Espírito. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, pp.15-37).
CONCLUSÃO
Nos Salmos, podemos ver como Davi
demonstrou uma realidade de forma bem expressiva de um avivamento espiritual
diante de Deus. Assim, todo crente pode ter uma vida pessoal avivada, desde que
em todos os momentos e lugares, esteja em comunhão estreita com o Senhor.
| Lição 10: O Avivamento na Vida Pessoal
|
N |
o capítulo 1, vimos o que significa
avivamento espiritual. Entendemos que só pode haver avivamento espiritual por
meio de "uma intervenção de Deus, que só tem lugar quando o Espírito Santo
encontra espaço no coração de uma pessoa, de um grupo ou de uma igreja"
que se volta para Deus na busca de mudanças indispensáveis para que a pessoa ou
a igreja experimente uma nova realidade espiritual.
No Pentecostes em Atos 2, cada apóstolo experimentou o avivamento
espiritual de forma impactante, com evidências inegáveis de que eles passaram
por uma transformação nas suas vidas, no seu comportamento e no seu
relacionamento com Deus. As linguas e outros sinais naquele momento
evidenciaram que um fenômeno novo estava acontecendo. Depois, apenas as línguas
estranhas para os que falavam continuaram como evidência externa do batismo no
Espírito Santo, só que o mais importante como consequência do Pentecostes foram
os dons espirituais, conforme registrado em 1 Coríntios 12.
Numa igreja cristă, torna-se necessário que os crentes sejam avivados
espiritualmente. Não pode haver igreja cheia da presença de Deus se os seus
membros não tiverem o avivamento espiritual nas suas vidas. Esse avivamento
manifesta-se não apenas no interior dos templos, mas também em todos os
lugares, no testemunho de vida que cada um demonstra no seu dia a dia,
principalmente fora dos templos: na família, no casamento, no trabalho, na rua,
no comércio, nas escolas; enfim, em toda a parte, principalmente na proclamação
do evangelho.
Um crente avivado espiritualmente não se conforma em ficar parado,
inerte, indiferente ou alheio diante da realidade espiritual e moral à sua
volta e do mundo em que vivemos. O apóstolo João, por volta do ano 90 d.C., já
tinha plena convicção de que "o mundo", ou seja, a humanidade, está
dominada pelo Maligno. Na sua primeira carta, ele escreveu: "Sabemos que
somos de Deus e que todo o mundo está no maligno" (1 Jo 5.19). O cristão
avivado espiritualmente não ignora essa realidade espiritual, na qual, pelo
domínio do Maligno, a maioria das pessoas caminha para a perdição eterna.
Tocado pelo Espírito Santo que está nele, procura proclamar o evangelho, que
não é teoria ou filosofia humana. Ele entende, como Paulo, a natureza do evangelho:
"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus
para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego"
(Rm 1.16).
O crente avivado espiritualmente ante a necessidade espiritual do mundo
sente-se como Eliú diante de Jó, o patriarca, e os seus três amigos importunos,
quando disse: "Porque estou cheio de palavras; o meu espírito me
constrange" (Jó 32.18). Eliú sentiu-se inquieto e constrangido diante da
falta de amor e de compreensão dos amigos de Jó. Imaginem um crente fiel, cheio
do Espírito Santo, como se sente constrangido a falar de Jesus para os que
estão nas trevas espirituais, condenados pela incredulidade que os impede de
ver Jesus como Salvador das suas almas. Meditemos nesse tema do avivamento na vida
de alguns homens de Deus.
I-O AVIVAMENTO NA
VIDA DE DAVI
No Salmo 68, Davi expressou quão profundo era relacionamento com Deus.
Antes de cair em pecado e ser repreendido pelo Senhor, ele teve uma vida
grandemente avivada diante de Deus. Davi expressou esse avivamento de forma bem
eloquente nos seus salmos. Nesse em questão, podemos ver como ele demonstrou
essa realidade do seu avivamento espiritual diante de Deus de forma bem
expressiva. Vejamos alguns versículos:
1. Alegria e Regozijo
diante de Deus
A derrota dos inimigos de Deus
Nesse cântico de louvor e ação de
graças, o salmista ora a Deus para que os seus inimigos sejam completamente
derrotados. Ele sabia que o Senhor é onipotente e jamais poderá ser vencido por
alguém. Davi fazia questão de expressar o seu desejo acerca dos que se tornam
inimigos de Deus. Ele disse:
Levante-se Deus, e
sejam dissipados os seus inimigos; fugirão de diante dele os que o aborrecem.
Como se impele a fumaça, assim tu os impeles; como a cera se derrete diante do fogo,
assim pereçam os impios diante de Deus. (SI 68.1-2)
Nesse salmo, Davi não pede vingança, mas roga que os inimigos de Deus
sejam dissipados e que diante dEle fujam todos os que o aborrecem.
Sempre foi grande o número dos que aborrecem a Deus ao longo dos
séculos. E, nos dias presentes, bem maior é o número dos que são contra Deus e
fazem parte da rebelião contra Ele. Pela sua misericórdia, o Senhor espera com
paciência que os impios arrependam-se e creiam na sua Palavra, mas,
infelizmente, a maioria ignora, rejeita e atua de forma ostensiva contra o
Senhor. Por isso, o salmista diz na sua
oração: "Como se impele a fumaça, assim tu os impeles; como a cera se
derrete diante do fogo, assim pereçam os impios diante de Deus" (68.2). Os
inimigos de Deus são chamados de "impios" na linguagem bíblica; eles
vivem na prática da impiedade ou da maldade e da pecaminosidade. Em outro
Salmo, está escrito: "Os impios serão lançados no inferno e todas as
nações que se esquecem de Deus" (SI 9.17). Este é o destino dos inimigos
de Deus: o Inferno, ou a condenação eterna, bem longe de Deus. Alguém escreveu:
"O Inferno não foi feito para os pecadores, mas para aqueles que não
querem se arrepender". Pensamento correto à luz da Palavra de Deus.
A alegria e o regozijo diante de Deus
Na sua vida, o salmista experimentou momentos de lutas, dificuldades e
opressões dos seus inimigos, mas ele também vivenciou momentos de grande
alegria e avivamento espiritual pela graça de Deus. Na sua oração, ele disse
com muito júbilo: "Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de
Deus, e folguem de alegria. Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai
aquele que vai sobre os céus, pois o seu nome é Jeová; exultai diante
dele" (68.3-4). Davi ora a Deus para que os justos alegrem-se e
regozijem-se na sua presença. Se há um povo que tem o direito e o dever de
alegrar-se são os justos. São os pecadores que se converteram a Cristo como o
seu Salvador e servem a Deus com obediência e santidade.
Quem é servo de Deus e procura agradar-lhe vive na presença dEle. O
salmista escreveu sobre onde obter a alegria espiritual: "Far-me-ás ver a
vereda da vida; na tua presença há abundância de alegrias; à tua mão direita há
delícias perpetuamente" (SI 16.11). O crente sincero sabe o que é estar
"na presença do Senhor", onde encontra "abundância de
alegrias", um estado de avivamento espiritual que não se pode encontrar em
nenhum outro lugar. O homem e a mulher fiel a Deus dedicam-se à oração, à
leitura da Bíblia e louvam e adoram ao Senhor. Assim, encontram-se na presença
dEle. O crente pentecostal busca ser cheio do Espírito Santo. Diz a Bíblia:
"E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do
Espírito" (Ef 5.18).
2. Deus É Pai dos
órfãos e Juiz das Viúvas
No seu avivamento pessoal, Davi expressou a sua visão mais ampla de
Deus. Ele expressa o cuidado dEle com os órfãos e diz: "Pai de órfãos e
juiz de viúvas é Deus no seu lugar santo" (SI 68.5). É uma percepção
profunda. Os órfãos, principalmente quando crianças, sentem a falta irreparável
dos seus pais. O salmista vê Deus como o Pai celeste, que deles cuida, como o
Jeová Jiré, o Senhor que tudo provê e não lhes deixa faltar nada. Ao mesmo
tempo, Deus é visto como "juiz de viúvas", "no seu lugar santo",
ou seja, nos céus. As viúvas no tempo de Davi eram pessoas geralmente
desamparadas, não possuíam sustento próprio, não tinham empregos nem direitos
quaisquer.
Por vezes, até mesmo as suas heranças
eram tomadas pelos mais fortes, ambiciosos e injustos, mas Deus coloca-se como
o seu Juiz. E quando Ele julga a causa
de alguém, julga com equidade e justiça. Na mesma linha de pensamento, o
salmista diz que Deus atenta para "o solitário" e faz com que este
viva em meio a uma família. E é Ele que liberta os prisioneiros, mas não tolera
os rebeldes, reservando "terra seca" para esses: "Deus faz que o
solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os
rebeldes habitam em terra seca" (68.6).
II - O AVIVAMENTO
ESPIRITUAL DO CRENTE FIEL
Um
crente avivado espiritualmente demonstra essa condição em três aspectos
importantes: na vida devocional, na vida familiar e na vida do serviço a Deus.
1. A Vida Devocional
do Crente Avivado
É
de fundamental importância que o cristão reserve na sua agenda os momentos
especiais, diários e sistemáticos para o cultivo da sua vida devocional,
através da qual ele estreita a sua comunhão com Deus. Não pode haver avivamento
na vida de uma pessoa que não ora e não busca estar na presença de Deus.
A oração
O crente fiel precisa orar todos os dias. Começar o dia sem orar é
correr o risco de enfrentar situações difíceis sem encontrar a solução para os
problemas que surgem na vida. O exercício diário da oração é um reforço
maravilhoso para ter uma vida espiritualmente avivada. Um velho ditado
proferido nos púlpitos dizia: "Muita oração, muito poder; pouca oração,
pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder". É a verdadeira expressão da
verdade. É impossível haver uma vida avivada sem oração. Ela é a chave que abre
as portas do sobrenatural quando homens e mulheres de Deus colocam-se de
joelhos e buscam a unção do Espírito Santo. Homens de Deus na Bíblia só puderam
ser vencedores quando praticavam uma vida diária de oração.
⚫
Davi tinha o costume de começar o dia
orando e vigiando. Ele orava pelo menos três vezes ao dia (SI 55.17);
Daniel orava três vezes ao dia (Dn
6.10);
⚫
Jesus costumava orar diariamente (Mt
26.36-44; Lc 22.39);
⚫
O "segredo" do Pr. David Young
Cho, pastor da maior igreja pentecostal do mundo, em Seul, na Coreia do Sul,
era orar mais de uma hora por dia.
Um velho hino diz: "Bem de manhã, embora o céu sereno pareça o dia
a calma anunciar, vigia e ora o coração pequeno, que um temporal pode
abrigar". O crente que ora tem ao seu dispor a energia e o poder de Deus
para desenvolver o seu ministério.
O estudo da Bíblia Sagrada
O crente avivado precisa ler e estudar a Bíblia diariamente para
entender e absorver os seus conteúdos preciosos em termos de ensino, doutrina,
exortação, orientação e advertências e para a sua própria edificação
espiritual. Os dias são maus. Há muitos motivos pelos quais o crente fiel
precisa ocupar-se com o estudo da Palavra de Deus. Ela deve ser lida e
estudada, observando alguns aspectos:
a) Meditação: O salmista tinha prazer em ler e meditar na Palavra de
Deus: "Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!"
(SI 119.97). Thomaz E. Trask escreveu: "Todos os dias, das cinco às sete
da manhã, estudo a Bíblia e oro" (Trask, p. 17). O salmista ainda diz:
"Antecipei-me à alva da manhã e clamei; esperei na tua palavra" (SI
119.147);
b) Prevenção: É necessário ter a palavra no coração para não pecar (SI
119.11).
c) Consolo: "Isto é a minha consolação na minha angústia, porque
a tua palavra me vivificou" (SI 119.50).
d) Direção divina: "Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o
meu caminho" (SI 119.105).
e) Ordenamento da
vida pessoal: "Ordena os meus passos na tua
palavra, e não se apodere de mim iniquidade alguma" (SI 119.133).
III-A VIDA PESSOAL
FAMILIAR DO CRENTE AVIVADO
1. A Vida Pessoal
São
indispensáveis a preocupação e o cuidado do crente consigo mesmo. Muitos se
descuidam e sofrem as consequências. É necessário cuidar de si mesmo para estar
mais apto a ter uma vidaavivada espiritualmente. Diz a Bíblia: "Tem
cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo
isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem" (1 Tm 4.16). A
preocupação com a vida pessoal envolve aspectos relevantes.
Integridade
O crente fiel precisa ter cuidado com a sua integridade moral e
espiritual: deve ser íntegro. Essa palavra quer dizer: inteiro, completo;
perfeito, exato; reto, imparcial, inatacável; (Dic. Aurélio). Íntegro é aquele
que faz o que diz e diz o que faz; é o que dá testemunho dentro e fora de casa,
dentro e fora da igreja, seja na presença ou na ausência dos seus líderes (cf.
Mt 5.37; Tg 2.12).
Tato. É sinônimo de "prudência, cautela, tino" (Dic.
Aurélio). É fundamental no trato com as pessoas, fatos ou situações, evitando
precipitações no falar e no agir (Pv 25.11; Ec 3.1,7).
Saúde. João, escrevendo ao seu amigo Gaio, desejou-lhe saúde (3 Jo
1.2). No que cabe a si, o crente deve obedecer aos princípios bíblicos e
científicos no cuidado com a saúde: oração, boa alimentação, repouso, exercício
(com o suor do teu rosto [...]), atitude mental correta, evitar o estresse ou a
tensão emocional. Pesquisas mostram que os pastores são submetidos a tensões
fora do comum.
O zelo por si mesmo, pela sua mente e pelo seu corpo contribui para que
o crente tenha melhores condições emocionais e físicas no desenvolvimento da
sua vida na terra.
2. O Relacionamento
com a Esposa
A Bíblia diz em Provérbios 18.22: "O que acha uma mulher acha uma
coisa boa e alcançou a benevolência do Senhor". O cristão que deseja ser
avivado espiritualmente tem que ser exemplo nos seus deveres como esposo. Como
tal, ele deve agir da melhor maneira possível. +Em se tratando de obreiro,
pastor ou líder, nenhuma outra atividade exige da família identificação com o
trabalho do esposo como a atividade ministerial. Como o crente fiel pode e deve
comportar-se como esposo?
Amando a esposa(Ef 5.25-29)
Isso exige demonstrações práticas de carinho, de afeto (Pv 31.29; Ct
4.1; 1.16), através de palavras e gestos (cf. 1 Jo 3.18): "O que acha uma
mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do Senhor" (Pv 18.22).
O esposo cristão deve ser grato a Deus por essa "benevolência". Para
muitos, as expressões "eu te amo", "gosto de você" e outras
são coisas do passado. Sem essas pequenas coisas, o casamento torna-se azedo,
sem graça e pode abrir brecha para a ação do Inimigo. O casamento cristão
precisa ser avivado em todos os aspectos.
Comunicando-se com a esposa
O crente deve dedicar tempo para a esposa, reservar tempo para conversar
com ela, ter diálogo, saber ouvi-la (ver Tg 1.19). É indispensável desenvolver
a Comunicação Significativa. Deve-se também evitar a comunicação rotineira, não
responder com raiva (Pv 14.29; 15.1), não dar silêncio como resposta: isso é
pirraça; não é para crente fiel. Evitar aborrecê-la (Pv 10.19).
Zelando pela esposa (Ef 5.29; 1 Co 7.33)
Há crentes que só querem zelo para si, mas não zelam pelas suas esposas.
Já vimos irmãs crentes reclamando dos seus esposos por estes serem displicentes
no cuidado com elas em termos emocionais e físicos. Cada pessoa tem o cônjuge
que merece. Se cuidar da sua esposa, zelando pela sua saúde e as suas emoções
com carinho, afeto e amor, terá uma esposa alegre e feliz.
União com a esposa (1 Co 1.10)
A união é fator decisivo para um casamento feliz e espiritualmente
avivado. É exortação bíblica por excelência. Todos conhecemos o Salmo 133, o
Salmo do amor fraternal ou da união:
Oh! Quão bom e quão suave é que os
irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a
barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho do
Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a bênção
e a vida para sempre. (SI 133.1-3)
Cuidar da parte sexual(1 Co 7.3,5)
É
importante para o equilíbrio espiritual, emocional e físico do cristão e da sua
esposa. Quando o casal não vive bem nessa parte, o Diabo procura prejudicar o
relacionamento a fim de destruir o ministério e a família. Por incrível que
pareça, um casal avivado espiritualmente tem uma vida sexual bem melhor do que
crentes puramente carnais.
Honrando a esposa
Há
crentes que se envergonham das suas esposas. Isso não é de Deus. É de origem
carnal e diabólica. O crente avivado honra a sua esposa, como exorta a Palavra
de Deus:
Igualmente vós,
maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso
mais fraco; como sendo vós os seus coerdeiros da graça da vida; para que não
sejam impedidas as vossas orações. (1 Pe 3.7)
Honrar a esposa é uma condição indispensável para ter uma vida
espiritualmente avivada, e esta não pode ocorrer sem oração. A falta de honra à
esposa impede que as orações subam à presença de Deus.
Compreendendo
seu papel de líder no lar
É
a liderança fundada no amor, “no Senhor" (1 Co 11.3), e não no
autoritarismo. Deve ser exemplo para os lares. A Bíblia, o manual do casamento
e da família, orienta sobre como ser feliz no casamento:
Vós, maridos, amai vossa mulher,
como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a
santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a
apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar a sua
própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. (Ef
5.25-28)
As mulheres devem
sujeitar-se aos seus maridos, "como" a Igreja está sujeita a Cristo.
Não se trata de uma relação de inferioridade, nem sujeição impositiva, mas no
amor verdadeiro em termos espirituais e conjugais (Ef 5.22-24).
3. O Relacionamento
com os Filhos
Um pastor que visitava o presídio de uma grande capital brasileira ouviu
o diretor da instituição dizer: "Muitos dos que estão aqui são filhos de
crentes. Na cela de segurança máxima, há dez presos: quatro são filhos de
pastores". É preciso que o cristão, principalmente se for obreiro, dê mais
atenção aos seus filhos. Não adianta dar glórias a Deus no púlpito ou nas
igrejas se há uma família infeliz em casa. Um lar cristão, avivado
espiritualmente, é ambiente ideal para um excelente relacionamento familiar. No
relacionamento com os filhos, os pais cristãos devem ter alguns cuidados,
indispensáveis para uma vida cristã avivada e feliz: “O homem justo leva uma
vida íntegra; como são felizes os seus filhos!" (Pv 20.7, NVI).
Afeto
O afeto é uma das mais expressivas demonstrações de amor:
Portanto, se há algum conforto em
Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns
entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que sintais o
mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. (Fp 2.1,2;
cf. SI 2.12; Os 11.1a, 4a).
Cuidados espirituais (Dt 11.18-21; Ef 6.4)
O
culto doméstico é indispensável. É de grande valor espiritual a realização do
culto doméstico para cultivar o saudável hábito de ler e meditar na Palavra de
Deus, como ordena a sua Palavra:
Ponde, pois, estas
minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa
mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a
vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te, e levantando-te; e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas
portas, para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na
terra que o Senhor jurou a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a
terra. (Dt 11.18-21)
Lamentavelmente, 90% dos crentes pentecostais
não realizam o culto doméstico. Amam estar nos templos, louvam ao Senhor em
altas vozes, gostam de evangelizar, mas não valorizam a adoração a Deus nos
seus lares. Essa omissão traz grandes prejuízo para as suas famílias e também
para as igrejas onde servem a Deus. Sem adoração ao Senhor no lar, o Maligno
encontra brechas para prejudicar as famílias, os pais e o casamento. O salmista
Asafe escreveu pelo Espírito Santo:
Escutai a minha lei,
povo meu; inclinai os ouvidos às palavras da minha boca. Abrirei a boca numa
parábola; proporei enigmas da antiguidade, os quais temos ouvido e sabido, e
nossos pais no-los têm contado. Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando
à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas
que fez. Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel,
e ordenou aos nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos, para que a
geração vindoura a soubesse, e os filhos que nascessem se levantassem e a
contassem a seus filhos; para que pusessem em Deus a sua esperança e se não
esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos e não fossem
como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu
coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus. Os filhos de Efraim,
armados e trazendo arcos, retrocederam no dia da peleja. (SI 78.1-9-grifos
acrescidos)
Nesse texto, vemos claramente a exortação para que os pais passem aos
seus filhos os louvores de Deus, bem como "a sua força e as maravilhas que
fez", de modo que as gerações futuras saibam-no e os filhos levantem-se e
contem aos seus filhos o que o Senhor fez, com objetivos elevados: ponham em
Deus a sua esperança; não se esqueçam das obras dEle; guardem os seus
mandamentos; não sejam rebeldes como os seus pais, no caso do povo de Israel.
Que Deus toque no coração dos crentes para que aprendam que a primeira igreja é
a sua família; as primeiras almas que devem ser salvas são os seus familiares.
O culto doméstico reúne a família em torno da Palavra de Deus para louvar e
aprender as verdades sagradas. Paulo dá um alerta solene: "Mas, se alguém
não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é
pior do que o infiel" (1 Tm 5.8).
Cuidados gerais
Alimento,
educação, saúde e demais necessidades.
Comunicação
É
preciso dar tempo para conversar com os filhos. Não os provocar à ira (Ef 6.4);
não os irritar (CI 3.21). Pedir perdão quando errar com eles.
Disciplina
Embora
a disciplina seja sempre vista como algo desagradável, é necessária para a boa
formação da personalidade e do caráter cristão(Hb 12.7; Pv 19.18; Pv 13.24;
29.15; cf. Jr 31.20). O cuidado com a família dá ao obreiro condições para ser
exemplo e ter no lar um lugar de repouso e restauração das energias despendidas
na lida ministerial.
IV - OS EFEITOS DO
AVIVAMENTO NA VIDA PESSOAL
Um
crente normalmente é apático, acomodado e indiferente à realidade espiritual ao
seu redor quando não tem o avivamento espiritual. Ele muitas vezes congrega e
frequenta os cultos, mas deixa de ir ao templo para adorar a Deus caso haja
algum evento que considere importante. O crente não avivado prefere ir à praia,
ao shopping, ao cinema e até ao supermercado nos dias de domingo. Normalmente,
o crente não avivado prefere os cultos on- line, mesmo tendo saúde e podendo
chegar à casa do Senhor. Assim, há
muito mais aspectos que indicam um crente não ser avivado. No entanto, quando o
crente é avivado espiritualmente, podemos resumir comportamento. as
características marcantes do seu
1. O Crente Avivado É
Alegre
O avivamento espiritual produz alegria
Na construção do Templo em Jerusalém, sob a liderança de Zorobabel e do
sacerdote Esdras, houve um grande avivamento, e a alegria e o júbilo dominaram
os corações de todos:
E cantavam a revezes, louvando e
celebrando ao Senhor, porque é bom; porque a sua benignidade dura para sempre
sobre Israel. E todo o povo jubilou com grande júbilo, quando louvou o Senhor,
pela fundação da Casa do Senhor. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e
chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa sobre o seu fundamento,
vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos
levantaram as vozes com júbilo e com alegria. De maneira que não discernia o
povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo; porque o povo jubilava com
tão grande júbilo, que as vozes se ouviam de mui longe. (Ed 3.11-13)
Havia
uma situação deprimente antes da reconstrução. O Templo estava destruído, os
muros derrubados, o povo disperso e sem lugar para adorar a Deus; todavia, com
a união de todos, com oração e ação, foi possível começar a construção com o
lançamento dos alicerces do edifício. Assim, o povo jubilava com altas vozes a
ponto de o seu louvor ser ouvido de bem longe. Desse modo, só se pôde ver um
grande avivamento coletivo, porque cada pessoa expressou a sua alegria e
contentamento.
O crente avivado é forte
Há
pessoas nas igrejas que demonstram fraqueza espiritual. Normalmente se sentem
desanimadas, porque não conseguem alegrar-se na presença do Senhor. Porém, o
crente avivado, além de alegre, é forte espiritualmente. Não apenas canta,
louva e exalta ao Senhor, como também demonstra ter fortaleza espiritual. E um dos
fatores que o fazem ser forte é exatamente a alegria do Espírito Santo no seu
interior. No tempo de Neemias, o sacerdote Esdras reuniu o povo na praça e fez
a leitura do livro da Lei perante todos, e houve grande alegria coletiva a
partir da alegria individual:
E Esdras abriu o livro perante os olhos de
todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo
se pôs em pé. E Esdras louvou o Senhor, o grande Deus; e todo o povo respondeu:
Amém! Amém! -, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o Senhor, com o
rosto em terra. (Ne 8.5-6)
A Bíblia diz que, diante da leitura do livro da Lei, o povo chorava,
sentindo a sua situação espiritual depois de tanto tempo sem ouvir os
ensinamentos da Palavra de Deus. Eles lamentavam e choravam com muita comoção.
Então, Neemias e Esdras levantaram-se e falaram ao povo, buscando animar e
fortalecer a todos depois da leitura do livro da Lei:
E Neemias (que era o tirsata), e o
sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo disseram a todo
o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus, pelo que não vos
lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei.
Disse- Ihes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai
porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao
nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a
vossa força. E os levitas fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque
este dia é santo; por isso, não vos entristeçais. Então, todo o povo se foi a
comer, e a beber, e a enviar porções, e a fazer grandes festas, porque
entenderam as palavras que lhes fizeram saber. (Ne 8.9-12 grifo acrescido)
Esse episódio bíblico mostra-nos que, quando os crentes estão alegres,
sentem fortaleza espiritual. Neemias e Esdras disseram: "portanto, não vos
entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força". A alegria do
Senhor produz fortalecimento espiritual no interior do crente fiel. Há casos em
que o crente batizado no Espírito Santo passa por tribulações dolorosas na vida,
como, por exemplo, a perda de alguém querido ou lutas e perseguições, mas
quando ele transborda de alegria interior do Espírito Santo e fala línguas
estranhas em adoração a Deus, toda tristeza e dor desaparecem, e ele é capaz de
caminhar e continuar a sua jornada diante do Senhor com poder e coragem. Isso é
avivamento individual, que é produzido pela alegria do Espírito Santo.
2. O Crente Avivado
não Teme a Morte
Hananias, Misael e Azarias enfrentam o
decreto do rei
O avivamento pessoal faz o crente rejeitar o que não agrada a Deus.
Durante o cativeiro babilônico, quando Israel foi levado para longe da sua
terra, o rei Nabucodonosor determinou que, dentre os cativos, fossem escolhidos
jovens com qualidades especiais para servirem no palácio real. Eles eram
da linhagem real, e dos nobres, jovens em quem não houvesse
defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e
sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para
viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua
dos caldeus. (Dn 1.3-4)
A eles foram oferecidas benesses e gentilezas no palácio do rei. No
entanto, para não se contaminarem, certamente com alimentos oferecidos aos
deuses da Babilônia, Daniel e os seus companheiros rejeitaram o "manjar do
rei" (Dn 1.5-16). Demonstraram a sua fidelidade ao seu Deus, o Deus de
Israel. Como resultado, foram grandemente abençoados e, ao serem submetidos ao
teste real, foram muito bem avaliados:
E o rei falou com eles; e entre
todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e
Azarias; por isso, permaneceram diante do rei. E em toda matéria de sabedoria e
de inteligência, sobre que o rei Ihes fez perguntas, os achou dez vezes mais
doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino. (Dn
1.19-20)
O avivamento espiritual dá condições de superar os requisitos humanos
para ser bem-sucedido.
A prova de fogo dos três jovens hebreus
O rei Nabucodonosor, como todos os monarcas, era muito vaidoso. Sempre
procurava demonstrar o seu poder humano e real para todos os povos. Ele
resolveu construir uma estátua de ouro de mais ou menos 30 metros de altura. E,
para marcar a solenidade de consagração do grande ídolo, o rei mandou chamar
todos os líderes do seu reino e decretou que, no dia da consagração da estátua,
todas as pessoas teriam que se ajoelhar junto com o rei diante do ídolo
dourado. E, como punição, quem não se prostrasse diante dele após o toque da
orquestra real, seria lançado "na mesma hora [...] dentro do forno de fogo
ardente" (3.1-6). No grande dia da festa da consagração
da estátua dourada, símbolo do poder e do orgulho de Nabucodonosor, quando a
orquestra executou os seus primeiros acordes musicais, a multidão ajoelhou-se
rapidamente:
Portanto, no mesmo
instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, do pífaro, da harpa, da
sambuca, do saltério e de toda sorte de música, se prostraram todos os povos,
nações e línguas e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha
levantado (3.7).
O rei, ajoelhado, estava feliz; o seu sonho de ver o grande ídolo
dourado brilhando ao sol no "campo de Dura" (3.1) estava se
cumprindo; o seu coração estava pleno de regozijo, pois erigira mais um deus no
seu reinado, na província de Babilônia, mas algo o fez ficar estarrecido!
Três jovens fiéis a Deus, ameaçados por causa
da sua fé
O
avivamento espiritual dá força e coragem para o crente ser fiel mesmo diante da
morte. A consagração da estátua do rei foi interrompida. Alguns homens
perceberam que os três jovens hebreus permaneceram de pé e não se encurvaram
perante a estátua. Correram ao rei, ainda ajoelhado, e disseram-lhe ofegantes e
muito nervosos, lembrando ao rei o decreto e a punição para quem não o
cumprisse:
Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província
de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; esses homens, ó rei, não fizeram
caso de ti; a teus deuses não servem, nem a estátua de ouro, que levantaste,
adoraram. (3.12)
O rei ficou furioso!
Nabucodonosor, com ira e furor, mandou
chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (nomes a eles atribuídos pelo rei),
questionou-lhes furiosamente por que eles não adoravam os seus deuses e nem à
estátua de ouro que levantara. E acrescentou: ele iria mandar a orquestra tocar
outra vez, e, se eles não se ajoelhassem diante da estátua, seriam lançados na
fornalha de fogo ardente, e disse com muita arrogância e ira: "e quem é o
Deus que os poderá livrar das minhas mãos?" (3.15c). Certamente, aquele
foi o maior desafio à fé dos três jovens hebreus. A sua fé e a sua fidelidade a
Deus estavam sendo postas à prova mais terrível, pois estavam ameaçados de
morte cruel se fossem lançados na fornalha.
A resposta corajosa da fé em Deus
Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego não se intimidaram ante a terrível ameaça do rei
prepotente e deram uma resposta que provocou mais ainda o furor do rei:
Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e disseram ao rei
Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o
nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do
forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que
não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
(3.16-18)
Nabucodonosor ficou transtornado diante dessa resposta. O seu furor
subiu à cabeça, e ele chamou os seus assessores reais e mandou que o fogo da
fornalha fosse aquecido sete vezes mais do que o normal. Depois ordenou que
fortes homens do seu exército amarrassem os três jovens hebreus sem quaisquer
chances de escapar da morte, e eles lançaram os jovens na fornalha ardente. Era
tão grande a temperatura da fornalha que os homens que os lançaram ali foram
mortos pelo efeito da altíssima temperatura: "[...] a chama do fogo matou
aqueles homens, que levantaram a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego" (3.22).
O grande livramento de Deus aos jovens fiéis
Aqueles jovens hebreus foram lançados vivos dentro do forno. Se
normalmente a temperatura já alcançava milhares de graus centígrados,
imaginemos a força do fogo para destruir tudo o que ali caísse, aquecido sete
vezes mais. Não haveria qualquer maneira de escapar da morte, decretada pelo
rei idólatra. Contudo, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego eram servos do Deus
Altíssimo, o El Elyon, que eles conheciam bem, visto que foram educados na Lei
de Moisés e aprenderam a quem deveriam adorar dos seus pais. Jamais eles negariam
a sua fé em Deus. Assim, por causa da sua fidelidade em não negar o nome de
Jeová e aceitarem a morte certa, o Deus de Israel livrou-os de maneira
maravilhosa. Eles foram lançados no fogo, mas as chamas não lhes faziam nenhum
dano. Eles passeavam no fogo como se estivessem num ambiente climatizado. O
fogo só queimou as cadeias que os prendiam, e eles ficaram livres para adorar a
Deus dentro da fornalha.
O rei Nabucodonosor, olhando de longe, esperava ver o terror e ouvir os
gritos lancinantes dos jovens condenados no fogo; mas, para a sua terrível
surpresa, ocorreu o contrário. Ele viu que, na fornalha, os três fiéis servos
de Deus andavam tranquilamente e sem qualquer impedimento; e mais, ele viu que,
na companhia dos jovens hebreus, aparecera um quarto homem "semelhante ao
filho dos deuses". O rei, perplexo e sem entender nada, mandou que
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíssem da fornalha. Para a glória de Deus, os
sátrapas, os prefeitos, os presidentes e os capitães, a alta cúpula do reino,
ao examinarem os três jovens, constataram que nem mesmo cheiro de fumaça havia
neles!
Como resultado daquele grande livramento da parte de Deus, Nabucodonosor
publicou um decreto, exaltando o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego:
Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual
todo povo, nação e língua que disser blasfemia contra o Deus de Sadraque,
Mesaque e Abdênego seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo;
porquanto não há outro Deus que possa livrar como este. Então, o rei fez
prosperar a Sadraque, Mesaque e Abdênego, na província de Babilônia. (3.29,30)
3. O Exemplo da
Fidelidade de Daniel
A fidelidade de Daniel
A
fidelidade é uma característica marcante na vida do crente avivado
espiritualmente. Ele dá tanto valor à alegria, resultante do seu relacionamento
com Deus, que procura cultivar uma vida de fidelidade incondicional ao Senhor
mesmo diante de situações de ameaças e medo. Temos outro exemplo extraordinário
na Bíblia. Daniel, servo de Deus, no reino de Dario, na Babilônia, não se
deixou intimidar diante da ameaça dos seus adversários, que invejavam a sua
posição no reino, os quais fizeram o rei assinar um decreto encomendado e
tendencioso, ordenando que ninguém poderia fazer qualquer pedido, ou mesmo
oração, a ninguém, ou mesmo a qualquer deus durante trinta dias. Na verdade, o
tal decreto visava prejudicar Daniel, por saberem eles da sua fidelidade a
Jeová (Dn 6.9).
O rei Dario, sem perceber a malícia e a maldade daqueles homens impios,
assinou o decreto, certamente se sentindo lisonjeado com a proposta infame dos
inimigos de Daniel. Porém, mesmo após saber do decreto absurdo, Daniel não
alterou a sua vida de oração:
Daniel, pois, quando
soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu
quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de
joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava
fazer. (Dn 6.10)
Com essa atitude, Daniel demonstrou a sua fidelidade ao seu Deus, pois
costumava orar três vezes ao dia com o rosto voltado para a direção de
Jerusalém.
Daniel na cova dos leões
Quando
os inimigos de Daniel espiavam-no, descobriram que ele não fizera caso do tal
decreto contra quem orasse a Deus; antes, continuou orando três vezes ao dia,
como sempre o fazia, mesmo ante qualquer ameaça. Diante dessa atitude corajosa
e fiel, os inimigos foram ao rei e acusaram-no de não obedecer ao edito real,
pois continuava a fazer as suas orações, de joelhos, no seu quarto, com a face
voltada para Jerusalém. E apertaram com o rei para que Daniel fosse punido
severamente, com lançamento na cova dos leões. Ao perceber a maldade nos
corações daqueles homens, o rei, que amava Daniel, procurou fazer o possível
para livrar o servo de Deus de tamanha condenação, mas foi tudo em vão. Os
adversários de Daniel constrangeram o rei, alegando que o decreto era "lei
dos medos e dos persas", a qual não poderia ser revogada (Dn 6.11-15).
O livramento de Daniel
Diante
de terrível pressão, o rei mandou chamar Daniel e, já muito penalizado, mas
sendo obrigado a cumprir a sentença contra ele, mandou que o lançassem na cova
dos leões famintos. O rei, no entanto, demonstrou que tinha fé no Deus de
Daniel e disse a ele: "O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te
livrará❞
(6.16). O rei viu a armadilha que lhe fizeram, fazendo-o assinar o decreto
maligno, e ficou muito triste. Naquela noite, no palácio, não aceitou nenhuma música, e fez um jejum forçado, e perdeu o sono. Logo cedo,
pela manhã, o rei saiu do palácio e foi até à cova dos leões para ver o que
teria acontecido com Daniel. Ali chegando, disse:
[...] Daniel, servo
do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves,
tenha podido livrar-te dos leões? Então, Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para
sempre! O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me
fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra
ti, ó rei, não tenho cometido delito algum. Então, o rei muito se alegrou em si
mesmo e mandou tirar a Daniel da cova; assim, foi tirado Daniel da cova, e
nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus. (Dn 6.20-23)
Certamente, foi grande a alegria e o avivamento não só para Daniel, que
passou pela maior experiência da sua vida como servo do Senhor, como também
para todos os judeus que se encontravam na Babilônia. Imaginemos como a notícia
espalhou-se por toda a parte. O nome de Deus foi glorificado. O rei Dario ficou
tão feliz e impactado com o milagre de Deus operado na cova dos leões que
confessou a sua visão acerca do Deus de Daniel. Além de tirá-lo da cova, mandou
que os seus inimigos fossem colocados no seu lugar, na terrível prisão. E todos
foram mortos, esmigalhados pelos leões (Dn 6.23-24). Além dessa trágica
decisão, o rei escreveu um decreto em que fez questão de exaltar o Deus de
Daniel:
Então, o rei Dario escreveu a
todos os povos, nações e gente de diferentes línguas, que moram em toda a
terra: A paz vos seja multiplicada! Da minha parte é feito um decreto, pelo
qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de
Daniel; porque ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se
pode destruir; o seu domínio é até ao fim. Ele livra, e salva, e opera sinais e
maravilhas no céu e na terra; ele livrou Daniel do poder dos leões. Este
Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario e no reinado de Ciro, o persa. (Dn
6.25-28)
O avivamento espiritual na vida de homens e mulheres de Deus pode
resultar em grandes livramentos da parte de Deus. Que o Senhor nos ajude e que
possamos ser fiéis até à morte, como disse Jesus em Apocalipse: "Nada
temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na
prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel
até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Ap 2.10).
4. O Crente Avivado
É Santo
Ser santo é condição indispensável para ser salvo. Sem santificação,
"ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14). Um crente avivado é uma pessoa
cheia do Espírito Santo, como o foram os apóstolos no dia de Pentecostes,
quando se achavam reunidos no cenáculo em Jerusalém. O avivamento espiritual
faz com que ele seja santo em todas as situações e lugares: em casa, na escola,
no comércio, no emprego, na rua, nas compras, no quartel, na igreja local, no
templo, em todos os lugares. Pedro escreveu sobre esse crente avivado:
Portanto, cingindo os lombos do
vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos
ofereceu na revelação de Jesus Cristo, como filhos obedientes, não vos
conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas,
como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa
maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. (1
Pe 1.13-16 - grifo acrescido)
O crente salvo, lavado e remido no sangue de Jesus tem o dever de ser
santo "em toda a maneira de viver", como resultado do avivamento
espiritual, produzido na sua vida pelo Espírito Santo. É impossível agradar a Deus sem santidade. A
vida cristã é uma vida de santidade e santificação. Escrevendo aos
tessalonicenses, Paulo exortou-os a que fossem santificados por Deus "em
tudo":
Abstende-vos de toda
aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso
espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Ts 5.22-23)
Deus é quem santifica o crente pelos seguintes meios:
Pela sua palavra
Na sua oração sacerdotal pelos seus discípulos, Jesus disse ao Pai:
"Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade; a
tua palavra é a verdade" (Jo 17.16,17). O cristão é santificado através da
Palavra de Deus, porque ela é mais penetrante do que uma espada de dois gumes.
Diz o autor aos hebreus:
Porque a palavra de Deus é viva, e
eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à
divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir
os pensamentos e intenções do coração. (Hb 4.12)
Penetrando no interior do ser, a
Palavra de Deus provoca mudanças extraordinárias no caráter do crente avivado.
Pelo sangue de Jesus
O
sangue de Jesus é o agente poderoso para purificar o pecador que aceita a
Cristo como o seu Salvador. "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz
está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho,
nos purifica de todo pecado" (1 Jo 1.7 grifo acrescentado). Essa
purificação é o processo da santificação, que limpa o interior do homem,
transformando-o de pecador perdido em pecador remido pelo sangue de Jesus:
"E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio
sangue, padeceu fora da porta" (Hb 13.12).
Pelo Espírito Santo
O Espírito Santo é o agente executivo, ao lado de Jesus, para a salvação
do homem. Ele é quem convence o homem "do pecado, e da justiça, e do
juízo" (Jo 16.8). Esse convencimento espiritual faz com que o pecador
arrependa-se e deixe de praticar o que não agrada a Deus, levando-o à
santificação pelo Espírito Santo: "Mas devemos sempre dar graças a Deus,
por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio
para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade" (2 Ts 2.13
grifo acrescido).
Pela fé em Cristo Jesus
Quando Jesus apareceu a Saulo no caminho de Damasco, provocou uma tão
grande transformação na sua vida que ele ficou totalmente quebrantado diante do
Senhor. Na sua arrogância e zelo e sem entendimento espiritual, o fariseu Saulo
perseguia os seguidores do Nazareno.
Ele deu testemunho da sua conversão diante do rei Agripa, dizendo que,
de repente, uma luz mais forte que a do Sol refulgiu sobre ele e os que o
acompanhavam na missão de perseguir os cristãos, e todos caíram por terra, e
uma voz do céu falou-lhe em hebraico, dizendo: "[...] Saulo, Saulo, por
que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. E disse eu:
Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues" (At
26.14,15 grifo acrescido) e falou da sua missão como ministro do evangelho:
"[...] para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do
poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte
entre os santificados pela fé em mim" (v. 18- grifo acrescido).
Assim, a fé salvífica também é a
fé santificadora.
Livro de apoio :
AVIVA ATUA OBRA


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