TEXTO
ÁUREO
“De modo que,
tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: […] se é ensinar, haja
dedicação ao ensino”
(Rm 12.6,7).
VERDADE
PRÁTICA
Os vocacionados por Deus para o ministério do
ensino são por Ele chamados para edificar a Igreja de Cristo.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Mateus
7.28,29; Atos 13.1; Romanos 12.6,7; Tiago 3.1
Mateus
7
28 – E
aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua
doutrina,
29 – porquanto
os ensinava com autoridade e não como os escribas.
Atos
13
1 – Na igreja
que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e
Simeão, chamado Niger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes,
o tetrarca, e Saulo.
Romanos
12
6 – De modo
que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja
ela segundo a medida da fé;
7 – se é
ministério, seja em ministrasse é ensinar, haja dedicação ao ensino;
Tiago
3
1 – Meus
irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro
juízo.
OBJETIVO GERAL
Retratar
a missão do ministério de Mestre.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I.
Aprender
que Jesus, o mestre da Galileia, é mestre por excelência.
II.
Identificar
a ordem de Jesus aos seus discípulos para ensinar a igreja do primeiro século.
III.
Saber
da importância do dom ministerial de Ensinador na igreja local.
• INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Nunca foi tão necessário, como hoje, a
igreja investir na figura do mestre cristão. Quando o crente é ensinado a
estudar a Bíblia para compreender o mundo e a cultura bíblica, relacioná-la com
o mundo do século XXI e aplicá-la à vida das pessoas de maneira competente, o
risco de sofrermos o engano é amenizado. Para quem pensa ser prejudicial à vida
espiritual estudar a Bíblia com seriedade, deveria pensar na elaboração das
traduções bíblicas, por exemplo, disponíveis no Brasil.
Se não houvesse homens e mulheres levantados por Deus e versados na erudição (línguas hebraica, grega, aramaica, egípcia e outras; a cultura oriental; a arqueologia para se achar manuscritos dos mais antigos possíveis), por certo, não teríamos a Bíblia traduzida em nosso idioma. Por isso, valorize quem se esmera por conhecer mais as Escrituras.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Prezado professor, no terceiro tópico da
lição o autor afirma: “Em nosso país, a leitura é um problema cultural. Se as
pessoas leem pouco, a igreja pouco lerá”. Partindo do princípio que essa
afirmação é um fato verdadeiro no contexto cultural brasileiro, selecione um
texto que achar pertinente e leve para a sala de aula. No final da lição,
proponha a turma uma roda de leitura. Esta atividade objetiva estimular o
hábito de leitura. Então, distribua o texto ora escolhido e peça a um ou dois
alunos para lerem. Ao término, discuta o texto com os alunos. Conclua dizendo
como pode ser prazeroso e construtivo cultivar o hábito de ler.
INTRODUÇÃO
O ministério do ensino da Palavra é primordial para a igreja exercer o discernimento no que tange ao tempo em que vive (culturas, teologia, filosofias etc.). Tão importante é a função do mestre na igreja que as Escrituras declaram o quanto ele deve esforçar-se intelectualmente para exercer tão nobre tarefa (Rm 12.7; 1 Tm 4.13). É uma tarefa importante e indispensável que exige muito de quem a desempenha.
PONTO
CENTRAL
O dom ministerial de mestre é ama capacitação do Espírito Santo.
| Lição 10: O
Ministério de Mestre ou Doutor
Título: Dons
Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder
extraordinário
Comentarista:
Elinaldo Renovato de Lima
10
O Doutor ou Mestre
“E |
a uns pôs Deus na igreja, primeiramente,
apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois,
milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas”
(1
Co 12.28).
Dentre os dons ministeriais,
concedidos por Deus para edificação e “aperfeiçoamento dos santos”, nas igrejas
locais, está o de “dou tor” ou “mestre”. Não é um dom muito reconhecido em
geral, nas comunidades cristãs, por falta de entendimento acerca do seu valor,
ou até por preconceito contra esses termos. As pessoas não têm qualquer receio
de tratar um obreiro como “pastor”, “evangelista”, “bispo” ou até “apóstolo”,
nos dias presentes.
Mas não
é comum um obreiro, que tem o dom de mestre ser chamado de “mestre” ou “doutor”
. Isso se deve à visão que se tem do que é ser dotado de capacidade para o
exercício desse dom ministerial, tão importante quanto os demais dons de Deus.
Ou pelo “ar de superioridade” que alguns demonstram no exercício desse dom.
Em
parte, também, percebe-se que, em muitos casos, os mestres ou doutores não têm
a devida humildade no exercício do dom que Deus lhes concedeu. Alguns,
ressaltamos, portam-se com diletantismo ou soberba, pelo fato de serem
intelectualmente mais galardoados do que outros. Há até os que cobram “cachê”
para ensinar, seguindo o exemplo de cantores ou pregadores, que só servem por
dinheiro, e mercantilizam os dons e talentos que são concedidos por Deus. Não
se deve generalizar em caso algum o comportamento dos obreiros. Há os mestres
ou doutores que, a despeito de seu elevado grau de conhecimento bíblico,
teológico e secular, são humildes e sinceros, colocando-se como servos a
serviço das igrejas.
Os bons mestres ou ensinadores são muito
úteis às igrejas locais. Muitas vezes, os pastores, assoberbados com as
atividades administrativas, construindo templos, cuidando do patrimônio, em
viagens pastorais, e tantas atividades, próprias dos que realmente trabalham
em prol da obra do Senhor, não têm tempo de preparar estudos e mensagens
substanciais, para alimentar a igreja local. E recorrem aos mestres ou
ensinadores, para que lhes ajudem nessa imensa tarefa de edificar o rebanho.
Quando o pastor também é mestre pode suprir a igreja com o ensino da Palavra.
Mas nem todo pastor tem esse dom. Assim como nem todo mestre tem o dom de
pastor.
A
atividade primordial do mestre, doutor ou ensinador é cuidar do ensino
fundamentado da Palavra de Deus. É tão importante que a Bíblia requer que haja
dedicação ao exercício desse dom. “...se é mi nistério, seja em ministrar; se
é ensinar, haja dedicação ao ensino ’ (Rm 12.7 — grifo nosso). Talvez seja uma
das grandes falhas em muitos ministérios, nas igrejas, a falta de dedicação ao
ensino. H á pessoas que querem ensinar sem o mínimo preparo para essa
atividade. Nos tempos pós-modernos, mais do que nunca, existe a necessidade de
bons ensina dores. H á questionamentos e problemas que não havia há alguns
anos. E muitos pastores não estão preparados para dar respostas adequadas ao
rebanho. O avanço das ciências, das tecnologias, as questões da bioética, as
mudanças rápidas no comportamento social provocam questões que exigem, não só o
conhecimento bíblico e teológico, mas também secular.
O
mestre, doutor ou ensinador precisa ter o cuidado de não se considerar
superior ao pastor ou dirigente de uma congregação, pelo fato de ter mais
conhecimento que a média dos obreiros. Humildade, mo déstia, sabedoria e
equilíbrio são qualidades indispensáveis aos que são dotados por Deus de mais
capacidade para se dedicarem ao ensino. Mais cuidado ainda, deve ter o mestre,
pois deles será requerido mais, como diz Tiago: “Meus irmãos, muitos de vós não
sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo” (T g 3.1). 119
I - Jesus , o Mestre por Excelência
1. O SIGNIFICADO DE MESTRE
A
palavra Mestre, nas escrituras, tem o sentido de designar “uma pessoa que é
superior às outras, em poder, autoridade, conhecimento ou em algum outro
aspecto” .1
No
hebraico, a palavra 'adon que dizer “soberano” ou “senhor”. A palavra “ rab”
designa um “professor comum” . Com relação a Jesus, foi usada a palavra “ rabi”
(cf. Jo 4.31), indicando que ele era um mestre superior. As pessoas chamavam de
“meu mestre”, “meu Senhor”, a quem tinha esse título. Jesus recebeu esse
tratamento diversas vezes (Jo 1.38,49; 3.2,26).
Quando Jesus ressuscitou, Maria usou a palavra
“Rabon ? , quando o reconheceu. “Dis se-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se,
disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)!” (Jo 20.16).
Em seus
ensinos, “O Senhor Jesus proibiu o uso deste termo entre os discípulos por
causa do orgulho e da exaltação pessoal com que era utilizado entre os fariseus
(Mt 23. 7,8).2
2. O
MESTRE DA GALILEIA
Jesus
era o Mestre perfeito. Além de Pastor, pregador, missionário e evangelista,
exercia com excelência a missão de ensinar. Evangelizava e discipulava de
maneira eficaz.
Era o Mestre
perfeito; o Doutor incomparável (Mt 4.23-25). Seus ensinos, seus sermões ou
discursos e suas aulas eram eloquentes e profundamente convincentes aos que o
ouviam. Ele não ensinava teorias abstratas ou acadêmicas que impressionassem
pela retórica. Seu ensino era bem recebido pelas multidões, porque Ele vivia o
que ensinava e ensinava o que vivia.
O
Mestre dos mestres fazia diferença em seus ensinos perante as multidões. O povo
estava descrente das mensagens dos escribas e fariseus, que proferiam
discursos eloquentes e legalistas, mas vazios de autenticidade e poder. Não foi
por acaso, que as multidões que seguiam Jesus aumentavam a cada dia. A
diferença dos ensinos de Jesus e os dos fariseus, era que Jesus falava com
autoridade (Mt 7.28,29). Ele era in comparável, como Rabi da Galileia (Jo
3.2).
O Mestre dos Mestres deixou-nos grandes
exemplos de sua pe dagogia.
1) Conhecia a matéria que ensinava (Lc 24.27);
2) Conhecia seus alunos (Mt 13; Lc 15.8-10; Jo
21);
3) Reconhecia o que havia de bom em seus
alunos (Jo 1.47);
4) Ensinava as verdades bíblicas de modo
simples e claro (Lc 5.1726; Jo 14.6);
5) Variava o método de ensino conforme a
ocasião e o tipo de ou vintes (Parábolas, perguntas, discursos, preleção,
leitura, demonstração, etc.).3
3. O
MESTRE DIVINO
O
ensino do Mestre Jesus não teve nem tem paralelo em qual quer instrução,
discurso ou filosofia dos homens. São ensinamentos para serem vividos, e não
apenas pregados. Não eram como os ensinos dos fariseus ou dos doutores de sua
época (Mt 7.29).
Tempos
depois, seu discípulo e apóstolo, Paulo, que não conviveu com Ele, afirmou: “A
minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de
sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1 Co 2.4). Uma
das maiores causas do descrédito no evangelho pregado por muitas igrejas e
muitos pregadores é a falta de autenticidade na vida deles. Jesus demonstrou,
com sua palavra e com seus feitos que era o Mestre Divino.
Ele
pregava o evangelho vivo, que não consistia apenas em belos sermões, mas em
vidas transformadas.
II - A IMPORTÂNCIA DO DOM MINISTERIAL de
Mestre
1. O DISCIPULADO PERMANENTE
O
ensino da Palavra de Deus, na igreja local, é indispensável e de fundamental
importância. Depois da evangelização, vem o discipulado dos novos convertidos.
Mas o discipulado não deve ser visto como apenas algumas lições da Escola
Dominical.
O
discipulado cristão é para toda a vida. Ninguém deixa de ser discípulo pela
idade ou “por tempo de serviço” . O pastor ou bispo deveria ser também mestre e
ter sempre a capacidade para ensinar. Diz Paulo: “Convém que o bispo seja ....
apto a ensinar ’ (1 Tm 3.2 — grifo nosso).
Em
Efésios 4.11, o dom ministerial de “pastores” vem bem junto ao de “doutores”.
Mas nem sempre esses dois dons são encontrados em todos os pastores. Por isso
Deus resolveu designar algumas pessoas com a missão de dedicar-se ao ensino
(cf. Rm 12.7).
“E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente,
apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores...” (1 Co 12.28).
A
missão dos mestres ou doutores, nas igrejas, é de grande valor. Os pregadores,
os evangelistas ou os missionários pregam a Palavra de Deus, atraindo as almas
para Cristo. Os novos convertidos são como “crianças” espirituais, que precisam
receber o alimento espiritual de acordo com o seu tempo de conversão; os
crentes mais antigos, supostamente, devem ter mais maturidade; mas todos
precisam do ensino fundamentado, que expresse a sã doutrina. Sem o ensino, os
crentes ficam sem o conhecimento indispensável ao seu crescimento na graça e no
conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo (cf. 2 Pe 3.18).
2. O
PAPEL DOS MESTRES
A
necessidade do ensino da Palavra de Deus requer pessoas preparadas para
ministrá-la com sabedoria, graça e unção da parte de Deus. Diante disso, vem o
papel dos mestres e doutores. São pessoas que se dedicam ao ensino (cf. Rm
12.7). Eles não se consideram superiores aos demais obreiros, pelo fato de
terem recebido o dom de ensinar. Mas, pela dedicação constante ao estudo e à pesquisa
bíblica, reúnem informações e subsídios, extraídos das Escrituras, para
compartilhar com toda a igreja.
Quando
o pastor da igreja local reúne em si a condição de pastorear e ensinar, a
igreja é bem servida com o ensino bem fundamentado que atende às necessidades
espirituais dos crentes. Mas, como foi dito antes, nem todo pastor é mestre.
Mas todos são apascentadores, que zelam, cuidam, vigiam e protegem o rebanho de
Cristo aos seus cuidados.
Os
mestres, doutores ou ensinadores, que recebem o dom de ensinar, podem (e devem)
cooperar com a liderança da igreja na ministração de estudos valiosos e
profundos para a edificação dos crentes.
Diz o
pastor Elienai Cabral: “Igrejas sem mestre são igrejas fracas espiritualmente.
Por isso, deve-se reconhecer a importância e a necessidade do ministério do
ensino. È através do ensino sadio e racional, inspirado pelo Espírito Santo,
que a igreja se justifica contra as falsas doutrinas e que se fortifica contra
os ataques espirituais de Satanás”.4
3.
REQUISITOS PARA SER UM BOM MESTRE
Um bom
ensinador, mestre ou doutor é pessoa que, usada por Deus, na unção do Espírito
Santo, pode muito contribuir para a edificação espiritual e moral dos crentes.
O
Eclesiastes resume o valor dos que ensinam com a sabedoria de Deus: “As
palavras dos sábios são como aguilhões e como pregos bem fixados pelos mestres
das congregações, que nos foram dadas pelo único Pastor” (Ec 12.11).
Para
ser um bom mestre, na igreja, são necessários alguns requisitos.
1)
Apresentar-se a Deus. “Procura apresentar-te a Deus aprova do... que
maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15a). Um bom mestre deve ser um
obreiro aprovado por Deus, e não apenas nas facul dades de teologia ou
seculares. O que ensina deve ser aprovado: a) No testemunho pessoal (1 Tm 4.16;
2 Tm 4.5); b) N a vida familiar (SI 128.1); c) N a vida social (M t 5.16); d) N
a igreja (Ec 5.1,2).
2)
“Que não tem de que se envergonhar... ” (2 Tm 2.15b). Quem é mestre
precisa ser exemplo dos fiéis (1 Tm 4.12). Deve ter uma vida íntegra, para não
ser alvo de acusações por parte dos que o ouvem ou dos de fora da igreja. Se um
ensinador dá escândalo compromete seu nome, sua imagem e seus ensinos.
3
) “Que maneja bem a palavra da verdade...” (2 Tm 2.15c).
Esse requisito é muito importante, porque o mestre ou doutor é o homem que faz
uso da Palavra de Deus para ministrar o ensino à igreja. Seu m anual de ensino
é a Bíblia Sagrada. Ele deve conhecer bem a Palavra para poder preparar
estudos, mensagens e reflexões a serem compartilhadas, verbalmente ou por
escrito, para a edificação da igreja. Devem ser “aptos para ensinar” (1 Tm 3.2;
2 Tm 2.24).
Para ter esse manejo, é preciso que o mestre
ou doutor tenha certos cuidados:
a) Seja
um leitor persistente e estudioso da Bíblia (1 Tm 4.13).
b) Seja
dedicado ao ensino (Rm 12.7b). Essa dedicação exige esfor ço e disciplina para
o desenvolvimento de um ministério frutífero;
c) Seja
um leitor de bons livros de estudo bíblico (2 Tm 4.13).
Os bons livros não substituem a Bíblia, mas,
quando são escritos por homens de Deus, são excelentes auxílios ao preparo de
estudos e mensagens;
d) Procure conhecer versões variadas da
Bíblia, principalmente as de estudo bíblico, examinando seus comentários, para
evitar inserções heréticas, em suas notas;
e) Utilize dicionários, concordâncias e
enciclopédias bíblicas.
f) Seja um leitor de revistas, jornais, e
periódicos (evangélicos e se culares), que tenham subsídios para fortalecer o
ensino.
g) Tenha preparo teológico. Um curso teológico
de boa qualidade não faz um excelente mestre no ensino da Palavra de Deus.
Esse é
feito por Deus. Contudo, o curso dá um a visão ampla do estudo sistemático da
Palavra de Deus, a partir da Teologia Sistemática e suas divisões; da Hermenêutica,
da Homilética, da História da Igreja, da Geografia Bíblica, Ética Pastoral,
Didática, Psicologia, etc...
A
Bíblia diz: “Examinai tudo. Pretende o bem ...” (1 Ts 5. 21). U m mestre deve
ter conhecimentos acima da média de seus alunos. Tiago adverte que muitos não
queiram ser mestres (doutores ou professores), visto que “receberemos mais duro
juízo” (T g 3.1). Diante disso, é importante que os mestres sejam pessoas
cuidadosas no exercício de sua missão, pautando-se pelos princípios éticos e
morais da Palavra de Deus, para que possam contribuir para o crescimento
espiritual dos crentes, nas igrejas, auxiliando os pastores ou líderes a melhor
conduzirem o rebanho do Senhor Jesus.
III - O ENSINO NA IGREJA NO PRIMEIRO SÉCULO
1. A ORDEM DE JESUS
O Mestre,
antes de sua ascensão aos céus, em sua despedida dos discípulos, determinou-lhe
de modo solene que deveriam ensinar “to das as nações” ; “ensinando-as a
guardar todas as coisas” que lhes tinha m andado (c£ M r 2 8.19, 20).
Os Atos dos Apóstolos registram a obediência
dos primeiros apóstolos e discípulos, no cuidado em cumprir a determinação de
Jesus. Após a descida do Espírito Santo (At 2.1 -6), o discurso de Pedro foi um
verdadeiro ensino de pneumatolosiia (At 2.14-40).
2. A
DOUTRINA DOS APÓSTOLOS
O
ensino do evangelho de Cristo aos novos convertidos era tão sé rio e profundo,
que os primeiros crentes eram batizados em águas, “E perseveravam na doutrina
dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Em cada alm a
havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos” (At 2.42,
43 — grifo nosso).
A “doutrina dos apóstolos” era o conjunto de
ensinos, ministrados por eles aos novos crentes, de forma eficaz, produzindo mudanças
e transformações na vida dos que se convertiam, com sinais e maravilhas. Essa
doutrina apostólica ainda está em vigor em nossos dias. Os mestres ou doutores,
com humildade e amor, devem fundamentar seus estudos nos ensinos preciosos do
evangelho de Cristo.
3. O
ENSINO CONSTANTE
O s
primeiros mestres ou ensinadores foram os integrantes do Colégio Apostólico.
Como pioneiros na propagação do evangelho, foram perseguidos, presos e alguns m
ortos. M as cumpriram a ordem de Jesus de pregar e ensinar a sua Palavra. Diz o
texto bíblico: “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar
e de anunciar a Jesus Cristo” (At 5.42).
Não perdiam tempo. Não havia templos
cristãos. A igreja começou nas casas. O ensino era ministrado a pequenos grupos
nos lares.
C)
apóstolo Paulo, falando aos anciãos de Efeso, mostrou o caráter do seu ensino
como verdadeiro mestre cristão: “servindo ao Senhor com toda a humildade e com
muitas lágrimas e tentações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram; como
nada, que útil seja, deixei de vos anunciar e ensinar publicamente e pelas
casas, testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a
fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (At 20.19-21 — grifo nosso).
4.
DOUTORES NA IGREJA
As
conversões ao cristianismo se multiplicaram grandemente, após a dispersão dos
discípulos provocada pela perseguição dos judeus (At 11.19-24). Dentre as
cidades que mais acolheram a mensagem do evangelho, destacou-se Antioquia. Para
lá, foi enviado Barnabé, mas ele percebeu que, com tantas pessoas convertidas,
necessitava de mais alguém para ajudar no ensino da Palavra. Com muita
sabedoria e humildade, foi até Tarso, para buscar Saulo a fim de ajudá-lo no
discipulado e ensino dos novos crentes. Antioquia tornou-se um centro de
irradiação do evangelho de Cristo.
Não só
pela evangelização, mas pelo cuidado com o ensino, através de pessoas
preparadas para a ministração da Palavra. “Na igreja que estava em Antioquia
havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e
Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo” (At
13.1 — grifo nosso).
5. A
NECESSIDADE DO ENSINO
Nos
primórdios da Igreja de Cristo, o desafio da formação de novos decididos,
oriundos do judaísmo e de religiões heréticas foi além das expectativas dos
primeiros apóstolos, evangelistas ou líderes da comunidade cristã. De um lado,
havia os judaístas ou judaizantes, que insistiam que, mesmo após a conversão,
o homem precisa tornar-se judeu, obedecendo os ritos e preceitos da Lei. Paulo
foi um exemplo marcante desse grupo, a ponto de perseguir a Igreja de Jesus,
sendo “extremamente zeloso quanto as tradições” recebidas de seus pais (G1
1.13,14). Mas, depois de sua dramática conversão, no caminho de Damasco,
tornou-se um mestre ou doutor nas Escrituras (2 Tm 1.11).
Havia
os legalistas, que entendiam que o cumprimento dos preceitos da lei,
praticando boas obras, seriam salvos. O Doutor Paulo foi usado por Deus para
doutrinar acerca do combate aos legalistas e escreveu contra as misturas doutrinárias
(G1 5.10-12).
Assim
como Paulo, Pedro, Tiago, João e outros apóstolos e discípulos foram usados
por Deus para ministrar o ensino correto, nos primeiros séculos da Igreja
Cristã. E, hoje, Deus continua a usar homens e também mulheres, que se dedicam
à tarefa de ensinar aos crentes em Jesus.
Conclusão
O dom
ministerial de mestre ou doutor é de fundamental importância para a edificação
dos crentes, em todas as igrejas. Ao lado dos outros dons ministeriais
contribui para o fortalecimento da fé cristã, propiciando conhecimentos
bíblicos e teológicos, que preparam os que são discípulos de Jesus. Ser mestre
ou doutor não é sinal de superioridade diante dos que não possuem tais dons.
Significa mais responsabilidade diante de Deus.
Tiago
exorta: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos
mais duro juízo” (Tg 3.1).
Dons
Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder
extraordinário
Elinaldo
Renovato de Lima
OS
DONS DO MINISTÉRIO
LIÇÃO
X
O MESTRE
EFÉSIOS 4.11
11 E ele mesmo
concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e
outros para pastores e mestres.
1 CORÍNTIOS
12.28,29
28 A uns
estabeleceu Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas,
em terceiro lugar mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar,
socorros, governos, variedades de línguas;
29 Porventura
são todos apóstolos? ou todos profetas? são todos mestres? Ou operadores de
milagres?
ROMANOS 12.4-8
4 Porque,
assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a
mesma função;
5 Assim também
nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros,
6 Tendo,
porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja
segundo a proporção da fé,
7 Se
ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina, esmere-se no fazê-lo;
8 Ou o que
exorta, faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside,
com diligência; quem exerce misericórdia com alegria.
A. Os mestres e o ensino de Palavra abrangem
um lugar bem definido e importante no Novo Testamento.
B. O mestre é o único que é mencionado
nominalmente nos três trechos do ministério.
C. Uma pessoa pode permanecer no ofício de
pastor e mestre, ou profeta e mestre, ou evangelista e mestre, e assim por
diante. Em outras palavras, pode se ocupar mais de um ofício. Separamos os
ofícios para defini-los.
1. Atos 13.1 enumera cinco homens que eram ou
profetas ou mestres, ou profetas e mestres.
ATOS 13.1
1 Havia na igreja de Antioquia profetas e
mestres:
Barnabé,
Simeão por sobrenome Niger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o
tetrarca, e Saulo.
a. Barnabé era um mestre (Atos 11.22-26)
b. Paulo era um profeta e um mestre (Gl 1.12;
Ef 3.3; 1 Tm 2.7).
c. Ambos tornaram-se apóstolos (At 14.14).
D. Alguém que é um mestre sem ser um pastor
(isto é, alguém que não tem a supervisão de um rebanho) usualmente tem um
ministério itinerante pelas igrejas (ministério não-estacionário ou ministério
de campo).
1. Se alguém é um pastor e um mestre (e
freqüentemente este é o caso), não terá necessidade de um ministério
itinerante, embora possa às vezes sair para ensinar.
E. O dom de ensino é um dom de Deus
Deus está falando de um ofício quando fala
sobre o mestre (Rm 12.4).
Ele
está falando a respeito de homens e mulheres que são chamados por Deus,
estabelecidos pelo Espírito de Deus, para permanecerem naquele ofício e
ensinarem pela capacidade sobrenatural.
1.
Temos deixado a impressão que o dom que Ele fala são os professores de Escola
Dominical.
a. A
igreja primitiva não tinha Escola Dominical. A Escola Dominical não começou até
o século XVIII.
b.
Naturalmente uma pessoa que conhece a Bíblia pode ensinar o que sabe. Qualquer
cristão pode e deve compartilhar com os outros o que sabe, ensinando-os e
ajudando-os. Mas isso não é o dom de ensino que Ele está falando nestas
passagens onde o dom ministerial de ensino está relacionado.
F. O ministério de ensino requer um dom
divino.
1.
Experiência pessoal. Estive pregando por muitos anos. Não era um mestre.
Rigorosamente, eu era um pregador. Tudo que sabia era o que chamamos
"mensagem evangelística" ou salvação em sua forma mais simples. Nem
mesmo tinha uma mensagem pastoral para os santos. Mas oh, como gostava de
pregar! E se posso dizer humildemente, podia pregar como uma tempestade. O
poder de Deus caía sobre nós enquanto pregava e grandes coisas aconteciam.
Eu
pregava tão rápido que as pessoas diziam: "Mais devagar. Não entendemos a
metade de que você está falando." Simplesmente fluía de mim como um rio. E
realmente — na minha imaturidade e falta de crescimento espiritual — não achava
que alguém era ungido ao menos que pudesse pregar como uma serra elétrica,
movendo os braços como um moinho de vento. Eu não gostava de ensinar. Embora
ensinasse na classe de escola dominical da igreja que pastoreava, nada me
alegrava mais do que o término da aula da escola dominical de modo que pudesse
pregar novamente. Eu detestava tanto ensinar que só olhava a lição que devia
ensinar 45 minutos antes do início da aula.
Fiz um
trabalho razoável. A classe cresceu e as pessoas eram abençoadas. Mas ficava
tão satisfeito quando a mesma terminava, que respirava aliviado e dizia:
"Obrigado, Senhor, que terminou até a semana seguinte." Eu não
gostava de ensinar. Não fazia parte de mim. Mas numa tarde de uma quinta-feira
em junho de 1943, na casa pastoral daquela igreja, enquanto caminhava pela sala
para o quarto, às três horas da tarde, subitamente algo foi implantado dentro
de mim.
A
melhor maneira que sei de explicar o que aconteceu é dizendo que foi como se
uma ficha telefônica fosse colocada dentro de mim. Você pode ouvir a ficha cair
dentro do telefone. Quase pude ouvir o que foi colocado em mim. E sabia que
podia senti-lo. Algo foi implantado em mim. Veio do céu.
Parei e fiquei imóvel, porque o Espírito de
Deus estava sobre mim. E, sem pensar, estas palavras fluíram de minha boca:
"Agora posso ensinar." Eu sabia o que era pelo Espírito de Deus. Era
um equipamento divino. Era uma capacitação divina para ensinar.
Eu
gosto de experimentar as coisas — é parte de minha natureza. De modo que
comecei a exercitar o dom de ensino nas reuniões de quarta à tarde. Comecei
exercitando-o somente naquela reunião. Seis a oito mulheres reuniam-se
regularmente às quartas-feiras às 2:30 da tarde para orar.
Elas
eram as guerreiras de oração que carregavam os fardos de muitos outros.
Continuamos a orar, mas também comecei a ensinar sobre outros assuntos,
exercitando o dom de ensino.
Nunca fiz nenhuma propaganda pública daquela
reunião. As pessoas sabiam que as senhoras vinham e oravam, mas nunca mencionei
no púlpito que tinha começado a ensinar. Contudo, aquelas mulheres disseram aos
seu maridos o que estava acontecendo. Alguns deles tiravam licença em seus
serviços para virem àquela reunião. Disseram a outros. O público cresceu. Logo
o templo estava cheio às 2:30 horas da tarde de quarta-feira — e não se via
algo assim naqueles dias.
Aquilo
me surpreendia. Às vezes movia minha cabeça maravilhado porque uma unção maior
permanecia sobre mim quando permanecia ensinando calmamente do que quando
pregava no topo de minha voz, agitando os braços como um moinho de vento.
G. Um
mestre não é um mestre meramente por habilidade natural ou inclinação natural
ao ensino.
1. A
inclinação e a capacidade natural podem fornecer um pano de fundo para este dom
- porém o dom de ensino não é um dom natural; é um revestimento divino para
ensinar a Palavra de Deus.
a.
Conheci pessoas que eram professores antes de nascerem de novo. Então foram
salvas e cheias do Espírito e tornaram-se professores capazes de classes
bíblicas em suas igrejas. E era certo que assim o fizessem. Mas isto não é o
dom do ministério de ensino em demonstração.
H.
Nenhum ministério de ensino no poder do Espírito é seco! Ele comunicará rios de
água viva.
1.
Paulo descreveu o ministério de ensino como aquele que rega.
1 CORÍNTIOS 3.6-9
6 Eu plantei, APOLO REGOU; mas o crescimento
veio de Deus. 7 De modo que nem o que planta é alguma coisa, NEM O QUE REGA,
mas Deus que dá o crescimento. 8 Ora, o que planta e O QUE REGA são um; e cada
um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. 9 Porque de Deus
somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós.
a.
Um
ministro do Evangelho estava ministrando em uma área dos Estados Unidos famosa
pelas estufas de plantas e viveiros. Um cavalheiro idoso da igreja convidou o
ministro visitante para ver a estufa onde cultivava as plantas. O ministro
ficou surpreendido com o que viu. Ele disse: "Nunca vi um crescimento tão
exuberante."
Dois anos mais tarde o ministro voltou à área.
Pediu para ser levado à estufa novamente. "No momento em que entrei,"
ele disse, "pude ver que alguma coisa estava errada." Ainda era a
mesma estufa. Tinha os mesmos tipos de plantas. Mas elas não eram tão
exuberantes. Havia uma diferença notável. "Não é como era há dois anos. O
que aconteceu?" ele perguntou aos criados. Eles sabiam o que estava
errado, e responderam: "O cavalheiro idoso que cuidava das plantas e as
regava corretamente morreu. Agora temos outra pessoa fazendo isso."
b.
Muitas obras de Deus foram arruinadas porque o processo de irrigação não estava
lá para encorajar as pessoas a permanecerem na graça de Deus e para tornarem-se
um belo jardim no Senhor.
c.
Quando o processo de irrigação — isto é, o ensino da Palavra de Deus — é por
meio de um dom do ministério chamado e equipado para ensinar, ele refrigerará e
reavivará as pessoas, da mesma forma que uma planta fica fresca e refrigerada
quando é regada. d. Se o ensino não renova, refrigera e reaviva, então não é
feito no poder do Espírito.
2.
Apoio era um mestre. A Bíblia diz que "ele os auxiliou muito".
ATOS 18.27 27
Querendo ele percorrer a Acaia, animaram-no
os irmãos, e escreveram aos discípulos para o receberem. Tendo chegado,
auxiliou muito aqueles QUE mediante a graça haviam crido;
a.
Estas pessoas já tinham crido na Palavra pela graça — já eram salvas.
b.
Colocando o seu dom de ensino em operação, Apoio as auxiliou muito.
I.
Divisões podem ser causadas pela incredulidade e dureza de coração, mesmo
quando o ensino é no poder do Espírito baseado na Palavra de Deus.
1. No
ministério de Jesus isso aconteceu. Não aceitaram seu ensino. Numa ocasião a
Bíblia diz: A vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não
andavam com ele (Jo 6.66).
J. Um
verdadeiro mestre do evangelho da paz nunca irá ensinar o erro doutrinai que
irá dividir o Corpo de Cristo. Ele não irá causar divisão devido ao que ensina.
K.
Contudo, não podemos abrir mão dos princípios elementares da doutrina de
Cristo.
1. Em
Hebreus 6.1,2 temos os princípios elementares da doutrina de Cristo. Essas
coisas são fundamentais e não podem ser comprometidas.
a.
Arrependimento de obras mortas
b. Fé
em Deus c. Ensino de batismos
d.
Imposição de mãos e. Ressurreição dos mortos f. Juízo eterno
L.
Outras coisas não são fundamentais e você não quer causar divisão.
M.Use
de sabedoria
1. Não
tente converter todos os cristãos à mensagem da fé pela sua força. Alguns nunca
a aceitarão. Ame-os de qualquer maneira, porque o Senhor os ama e não esquecerá
deles.
N. O
trabalho de um mestre é edificar, não despedaçar.
1.
Cristo deu os mestres para a edificação (construção) do corpo de Cristo (Ef 4.11,12).
2.
Edificar significa construir. Ele não deu os mestres para dividir o corpo. a.
Se você vê algo que está causando divisão — mesmo que seja verdade — deve abrir
mão daquilo.
b. Paulo disse à igreja de Corinto e aos
cristãos hebreus, com efeito: Há algumas coisas que eu gostaria de dizer-lhes,
mas vocês não poderiam suportar, deforma que não direi a vocês (1 Co 3.1,2; Hb
5.11-14).
Ele ainda os amava; Eles eram nenês. Eles
precisavam crescer.
O. Os mestres devem sempre estar abertos e
prontos para receber novas revelações da verdade da Palavra de Deus.
1. A
revelação marca o ministério de mestre. 2. Seja dócil. Eu não ouviria um mestre
que não quer ser ensinado. 3. Mantenha seu coração e mente humildes.
4.
Mantenha uma mente aberta e esteja sempre pronto para aprender.
5. Não
seja um "sabe tudo".
a.
Ainda estou aprendendo, assim como você também está aprendendo. Não seria
terrível se tudo o que soubéssemos fosse só o que sabemos hoje?
b. Deus
tem me trazido a revelação da verdade pela Sua Palavra, e quando ela vem
sinto-me tão tolo que digo a minha esposa: "maravilha-me saber o quanto
fui tão estúpido."
c.
Quanto mais você aprende, mais você vê que sabe pouco.
d. Um
grande e sábio homem de Deus, W. I. Evans, costumava dizer: "Sabemos muito
pouco. Quanto mais aprendemos, mais vemos que pouco sabemos."
P. Aqui
está uma revelação que o Senhor me trouxe. De fato, Jesus disse-me numa visão
quando apareceu-me em fevereiro de 1959 e falou-me sobre quais eram os meus
ofícios (profeta e mestre). Aquilo me surpreendeu profundamente. E ainda
provou-me pela Palavra.
Primeiro, Ele me disse que eu havia
desarrumado meu ministério ao colocar o ministério de ensino em primeiro lugar.
Tinha que colocar o ministério de profeta em primeiro lugar.
Então
Ele explicou que em todas as três ocasiões na Palavra onde os ministérios do
profeta e do mestre são mencionados, o ministério do profeta é sempre
mencionado primeiro.
1. A
uns Deus estabeleceu na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas,
em terceiro lugar mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar,
socorros, governos, variedades de línguas (1 Co 12.28).
2. ...
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas, e outros para pastores e mestres (Ef 4.11).
3.
Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão por sobrenome
Niger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo (At
13.1).
Jesus
disse: "O ofício de mestre na igreja é mais importante do que a operação
de milagres e os dons de curar."
Então
Jesus explicou o que queria dizer com isto. O mestre é mais importante para a
Igreja - para aqueles que já são salvos. Pois é, a operação de milagres ou dons
de cura com freqüência indicam o ofício do evangelista, que não é para a
Igreja, mas para o pecador.
Para a
igreja, o ensino é mais necessário porque os santos precisam ser ensinados,
edificados, e amadurecidos pelo ensino da Palavra. Além disso, a operação de
milagres e os dons de curar (ou qualquer dom espiritual) nunca firmam um
cristão na fé. Mas ensinar a Palavra firmará.
Alguns
acham que o dom ministerial de ensino é um chamado inferior. Não é. Lembre-se:
todos nós precisamos uns dos outros.
Kenneth
e Hagin
- os dons do ministéri
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