OBJETIVO
GERAL
Examinar os dons de poder.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o
professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I – Definir o que significa o dom da fé;
II – O Evidenciar biblicamente os dons de curar;
III – Discorrer a respeito do dom de maravilhas.
Texto Áureo
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram
em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e
de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no
poder de Deus.”
(1 Co 2.4,5)
Verdade
Prática
Os dons de poder são capacitações especiais em
situações que demandam a ação sobrenatural do Espírito Santo na vida do crente.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os
dons de poder. Aquele que concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja
continue a manifestar o Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o
Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos tem como
prioridade servir ao próximo.
Sua prioridade tem sido servir a Deus e ao próximo? Segundo Stanley Norton à medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual.
PONTO CENTRAL
Os dons de poder servem para confirmar uma mensagem de poder.
INTRODUÇÃO
O ministério terreno de Jesus foi marcado por
inúmeros milagres, principalmente curas. A história eclesiástica comprova que a
Igreja do primeiro século também operou maravilhas no poder do Espírito Santo.
Entre os primeiros cristãos sobejavam os dons de poder. Se Jesus não mudou
e os dons espirituais são para a Igreja de hoje, por
que atualmente não vemos as manifestações dos dons de poder em nosso ambiente
com mais frequência?
Será falta de conhecimento a respeito do assunto? Ou
será
por causa do mau uso que alguns fazem das dádivas
divinas? Nesta lição estudaremos a respeito dos dons de poder. Veremos como
eles são necessários à vida da igreja. Se você deseja recebê-los e usá-los para
a glória do nome do Senhor, proporcionando a edificação da igreja, busque-os com
fé em oração.
CPAD – Adultos – Tema: Dons Espirituais e Ministeriais – Servindo à Deus
e aos Homens com Poder Extraordinário |
CAPÍTULO 4
DONS DE PODER
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas
de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a
vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” (1 Co
2.4,5).
Paulo, maior
intérprete do evangelho de Jesus Cristo, doutrinando através de sua Carta aos
Romanos, declarou: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o
poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também
do grego” (Rm 1.16 — grifo nosso). Na época em que se tornou discípulo de
Jesus, após sua dramática conversão, no caminho de Damasco, já havia muitos
“evangelhos” estranhos, apócrifos, que pregavam “outro Jesus” (2 Co 11.4). Mas
o evangelho genuíno tinha que ser um evangelho que demonstrasse ao mundo que
era a mensagem de Deus aos homens, através de sinais, prodígios e maravilhas,
que o diferençava dos “outros evangelhos”. Jesus, em seu ministério terreno,
demonstrou que não viera trazer mais uma corrente filosófica para o mundo. As
nações já conheciam as filosofias gregas, de Platão, Aristóteles, Heródoto, e
outros.
O Budismo, o Hinduísmo, o Xintoísmo e outras
religiões dominavam o Oriente.
O Judaísmo era a religião consagrada na
Palestina. Mas não se viam sinais de poder impactante e transformador na vida
dos seus adeptos nem daqueles a quem pregavam seus ensinos. Mas Jesus começou,
transformando “água em vinho” (Jo 2.10). Curou cegos, paralíticos, ressicados,
lunáticos, e fez o que nenhum líder de religião fizera ou haveria de fazer:
ressuscitou mortos, inclusive Lázaro, cujo corpo já entrara em estado de
decomposição avançada (jo 11.43).
O cristianismo apresentou-se como um movimento
do Espírito Santo para a salvação de almas e libertação dos males resultantes
do pecado. Além de demonstrar o poder sobre as forças das enfermidades, Jesus
demonstrou que tinha poder sobre as forças da natureza. Acalmou a tempestade,
repreendendo o vento e o mar (Mt 8.23-27); andou por cima das águas e fez
passar a tormenta (Mt 14.22-34). E, para provar que tinha suprema autoridade
sobre todos os poderes, expulsou demô nios, libertando os oprimidos do Diabo
(M t 8.28-34 e referências). A História da Igreja é uma história de pregação e
de poder de Deus. Neste capítulo, meditaremos sobre os dons de poder, tão
necessários à igreja, nestes tempos trabalhosos a que se referiu Paulo (1 Tm
3.1).
I - O DOM DA FÉ (1 C o
12.9)
1.
SIGNIFICADO DE FÉ
A palavra fé (gr. pisteuó-, lat. Fides) “E a
confiança que depositamos em todas as providências de Deus. E a crença de que
Ele está no co mando de tudo, e que é capaz de manter as leis que estabeleceu.
E a convicção de que a sua palavra é a verdade”.1A melhor definição de fé é
enunciada pelo autor do livro aos Hebreus, que recebeu uma profunda inspiração
para a descrição dessa virtude cristã;
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que
se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). Vemos, nessa
definição, três elementos essenciais à fé:
1) Ela é fundamento ou base para a confiança
em Deus;
2) Ela envolve a esperança ou expectativa
segura do que se espera da parte de Deus;
3) Ela é “a prova das coisas que não se veem”
, mas sáo esperadas, ou significa convicção antecipada.
2. A FÉ COMO DOM
É a capacidade concedida pelo Espírito Santo
para o crente realizar coisas que transcendem à esfera natural, visando o
benefício e a edificação da igreja. Podemos entender melhor o significado do
dom da fé, através de declarações negativas em relação a outros tipos de fé.
Não é a fé salvífica, que é despertada pela proclamação da Palavra de Deus (Rm
10.17; E f 2.8); não é a fé como doutrina, que denota a per manência do
crente, vivendo de acordo com a Palavra de Deus, ou a sã doutrina (2 C o 13.5);
não é a fé como fruto do Espírito, que consiste nas virtudes, que devem ser
cultivadas pelo crente, na comunhão com o Espírito Santo. Não é dada, é buscada
e desenvolvida (G1 5.22); o dom da fé também não é a fé natural, que resulta da
observação da natureza. Se tudo existe, de maneira organizada e com propósito,
há pessoas que creem no Criador (Rm 1.19,20).
O dom da fé “Pode ser considerado como um dom
especial da fé para uma necessidade particular. Alguns o definem como ‘a fé que
re move montanhas’, trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do
poder de Deus” .2 Esse dom é concedido, num momento especial, quando só um
milagre resolve algo que não tem solução, no meio da igreja, ou na vida de um
servo de Deus, que atende a seus propósitos. Podemos entender que esse dom foi
usado por Moisés, quando o povo de Israel percebeu que Faraó estava no seu
encalço após a saída do Egito.
De um lado e do outro, as montanhas; pela
frente, o Mar Vermelho; por trás o exército egípcio com carros e cavalos. A
resposta do líder do Êxodo foi uma demonstração de uma fé fora do comum.
“Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do
Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis
para sempre. O Senhor pelejará por vós, e vos calareis” (Êx 14.13,14). Ele
“viu” o livramento de Deus antes que acontecesse. Se tivesse falhado em sua fé,
teria havido uma tragédia contra a sua liderança.
Vemos esse
dom operando na vida de Daniel. Quando soube do decreto do rei, proibindo que
alguém fizesse qualquer pedido ou súplica a qualquer pessoa ou a qualquer Deus,
e não unicamente ao rei, seria lançado na cova dos leões famintos, Daniel
continuou orando ao Senhor como o fazia três vezes ao dia. Foi acusado pelos
seus adversários, e foi lançado na cova dos leões. O próprio rei viu que Daniel
tinha fé em seu Deus (Dn 6.16). Daniel foi salvo da morte (Dn 6.23).
Certamente, o exemplo do profeta Elias, diante
dos profetas de Baal e de Asera, no Monte Carmelo, também envolveu o dom da fé.
Ele fez um desafio aos profetas dos deuses falsos. Propôs que o Deus que
respondesse com fogo seria o verdadeiro Deus. E Deus honrou sua fé, fazendo
cair fogo do céu sobre o altar encharcado de água (1 Rs 18.22-39). Em sua
viagem a Roma, o apóstolo Paulo foi vítima de um gran de naufrágio. Escapando
na Ilha de Malta, ele e os demais náufragos foram acolhidos com hospitalidade.
Ali, experimentou um milagre ex traordinário.
Ao colocar alguns pedaços de madeira numa
fogueira, foi picado por uma cobra venenosa, conhecida na região. Os nativos
logo imaginaram que Paulo iria perecer dentro de poucas horas, pois sabiam que
o efeito do veneno era mortal. Mas o servo de Deus, simplesmente, sacudiu a mão
e a víbora cai no fogo, e nada lhe aconteceu (At 28.1-6). Esse dom da fé não se
desenvolve. E concedido, em ocasiões especiais, para a resolução de algum
problema insolúvel aos meios normais, racionais, ou naturais. E só é dado a
quem já tem fé em Deus e em suas promessas.
“Esse dom em ação gera uma atmosfera de fé,
que dá con vicção de que agora tudo é possível (cf. Jo 11.40-44; Mc 9.23).
[...] Esse dom é um impulso poderoso à oração da fé (cf. T g 5.17), pois impõe
a certeza de que para Deus tudo é possível (cf. Lc 1.37; Mc 10.27).”3 Quando se
diz que tudo é possível deve-se ter em mente que se tem em mente tudo o que é
de acordo com a vontade de Deus.
II - D ONS DE CURAR (1 CO 12.9)
Os dons de curar são recursos espirituais, de
caráter sobrenatural, que atuam na cura de enfermidades físicas,
psicossomáticas ou emocionais. Sua concessão à igreja deve-se ao fato de que
Deus quer dar saúde a seu povo. N o Antigo Testamento, Ele se manifestava ao
povo de Israel como o “Jeová Rofeca”, ou “Jeová Rafá” — O Senhor que Sara (Êx
15.26; SI 103.3). São dons de grande valor na pregação do evangelho.
As pessoas em geral são descrentes do poder de
Deus. Mas, quando veem uma cura de
impacto, como a cura de câncer, de diabetes, de paralisia, ou de doenças
degenerativas, com Alzheimer, doença de Parkinson, e outras, são compelidas a
ter sua fé despertada para o poder de Deus em suas vidas.
Milagres de cura, sem transformação de vidas,
pelo poder do evangelho de Cristo, tornam-se apenas elementos de “shows” para
glorificação do pregador. Mas quando as curas contribuem para a glorificação a
Deus, têm grande valor para a divulgação do evangelho. E promessa de Jesus à sua
igreja a delegação de poder para curar enfermidades, como parte da missão de
pregar o evangelho (Mc 16.15-18 ). Como os sinais devem seguir “aos que
crerem”, pode-se entender que pode haver curas, ministradas por uma pessoa, que
não tem o dom ou dons de curar. Num momento, um evangelizador, num hospital, ou
em outro lugar, pode dizer para um doente:
“Em nome de
Jesus seja curado”, e o enfermo levantar-se sadio para glória do Senhor. No
entanto, no meio da congregação local, em qualquer lugar, é necessário que se
busquem os dons de curar, que poderão ser usados, em momentos ou situações em
que Deus queira manifestar o seu poder curador, para glória de Jesus Cristo.
É interessante notar que todos os outros dons
estão no singular. Mas os dons de curar estão no plural. Não há, portanto, um
“dom de curar”, mas uma variedade deles. Os estudiosos não são unânimes na
interpretação des se assunto. Há quem acredite que um crente, que possui tais
dons, tenha ca pacidade para curar qualquer enfermidade. A pluralidade dos
dons de curar parece indicar que há pessoas que têm o dom de orar por
determinadas enfermidades; e outras, para orar por outros tipos de doenças.
Stanley Horton diz “que ninguém pode dizer: ‘Eu tenho o dom de curar’, como se
este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa.
Cada cura necessita de um dom especial, não à
pessoa o dom, mas por meio daquela pessoa para o indivíduo doente, de forma que
Deus receba toda a glória. Ele é quem cura (At 4.30)”.4 Infelizmente, o que se
vê, em muitos programas de TV, de determinadas igrejas, é o endeusamento do
pastor, do bispo ou apóstolo, que ministra curas de maneira cotidiana. Não
ousamos dizer que pessoas não são curadas, em tais igrejas. Mas a exaltação do
ministrante de curas ofusca a glória que só pertence a Deus.
Diz Boyd
acerca desses dons: “Não concordamos com a opinião de que este dom garante a
libertação do enfermo, independente da soberania divina ou das condições
espirituais e morais do enfermo”.5 De fato, há ensinos heréticos, desde o
século passado, no seio de igrejas evangélicas, notadamente das
neopentecostais, que entendem que o possuidor do dom ou dos dons de curar têm
poderes ilimitados.
Não é bem assim. Se uma pessoa está doente,
pode buscar a cura, através da oração da fé. No entanto, Deus não está obrigado
a atender todos os pedidos ou súplicas pela cura de nenhuma pessoa. Pr. Eurico
Bergstén corrobora esse entendimento, quando afirma: “Esse dom não significa
uma capacidade de curar quando e como a pessoa quer, porém é sempre uma
transmissão de poder do Espírito Santo. Por isso, é indispensável que o
portador do dom esteja ligado a Cristo e siga a sua direção...”.6
E desejável que os crentes em Jesus procurem
“com zelo os me lhores dons” (1 C o 12.31). Certamente, os dons de curar são
muito necessários, num mundo em que as enfermidades têm-se multiplicado
assustadoramente, a despeito dos notáveis avanços da medicina. Esses dons são
recursos especiais à disposição da igreja do Senhor Jesus Cristo, para, sob a
soberania de Deus, e segundo a fé, os crentes sejam beneficiados com a cura das
enfermidades físicas ou emocionais.
III - Operação de Milagres (Co12 .10)
Milagres (gr. sêm eion) são a intervenção
sobrenatural na ordem normal da natureza. O dom de milagres provoca “o
desprendimento da energia divina, a fim de operar grandes mudanças na ordem
natural das coisas. Um milagre é uma manifestação de poder sobrenatural no
reino natural”.7
Esse dom também é chamado de dom de operação
de maravilhas (gr. energemata dunameõn). Desses termos gregos derivam as
palavras “energia” e “dinamite” . São palavras plurais, no idioma ori ginal.
Isso dá a entender que pode haver uma variedade enorme de milagres, operados
pelo poder do Espírito Santo. Assim como a dinamite explode rochas consideradas
impenetráveis, o dom de milagres anula a ordem natural das coisas. Muitas vezes,
é uma verdadeira explosão do poder de Deus, no mundo natural ou na esfera
espiritual. N a travessia do Mar Vermelho, temos um exemplo extraordinário de
um milagre, operado por Deus.
O povo de
Israel, com cerca de 3 milhões de pessoas, jamais teria condições de adentrar
as águas à sua frente, acossado pelo exército de Faraó. Mas Deus fez o
impossível, alterando o curso dos elementos da natureza. “Então, Moisés
estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento
oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram
partidas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas
lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda” (Ex 14.21,22). Em meio a
uma grave crise climática, em Israel, uma viúva clamou ao profeta Eliseu para
que seus dois filhos não fossem levados cativos para pagar dívidas deixadas
pelo seu esposo.
Eliseu indagou o que ela tinha em casa, e, em
resposta, a mulher disse que só tinham “uma boti ja de azeite” (2 Rs 4.2).
Algo como meio litro ou um pouco mais. Mas
isso não significava nada diante do grande problema da dívida que a mulher
tinha que pagar, para não perder a guarda de seus dois filhos. A ordem normal
das coisas, à luz dos costumes e leis de seu tempo, exigia que ela entregasse
os filhos ao credor. Mas a fé do profeta ultrapassou os limites do plano
natural e, con fiando em Deus, disse à mulher que conseguisse muitos vasos com
seus vizinhos, e os enchesse com aquela pequena quantidade de azeite. A mulher
obedeceu ao profeta, e presenciou, com seus filhos um milagre extraordinário. À
proporção que derramava o azeite nas vasilhas, o azei te aumentava. Aquilo que
parecia ser o fim, foi o começo de um novo tempo na vida daquela pobre viúva.
O profeta de Deus disse: “Então, veio ela e o
fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua
dívida; e tu e teus filhos vivei do resto” (2 Rs 4.7).
O gravíssimo
problema só teve solução mediante a intervenção do poder de Deus na ordem
social e econômica daquela família. O fenômeno em que o sol se deteve por quase
um dia inteiro, para que Josué pudesse vencer os amorreus, é um exemplo típico
de um milagre ou de maravilha operada por Deus envolvendo seus servos. Pelas
leis da mecânica celeste, o sol se põe, no final da tarde, ou “se põe”, como se
diz na linguagem figurada. Mas, se a noite caísse, Israel não teria condições
de vencer os poderosos exércitos inimigos. Tal situação exigia uma ação de
emergência. E Josué, o líder da tomada da terra prometida, pôs sua fé em ação,
e confiou em Deus, ao determinar que o Sol se detivesse em Gibeão, e a lua se
detivesse, no vale de Aijalom. 49
Diz a
Bíblia que, contrariando todas as leis da mecânica celeste, houve um fenômeno
jamais visto: “E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de
seus inimigos. Isso náo está escrito no Livro do Reto? O sol, pois, se deteve
no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E náo houve
dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor, assim, a
voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel” (Js 10.13,14). Esse fato
tem causado críticas na mente dos incrédulos, pois imaginam que tal relato não
passa de uma lenda judaica. Tal visão é compreensível, pois os críticos usam o
pensamento racional, lógico, natural. Enquanto o milagre é sobrenatural, fora
da lógica e da humana. Deus não está sujeito às leis da natureza.
Quando Ele quer, suspende seus efeitos e
cumpre os seus propósitos para o seu povo, ou para um servo seu. Quem mais
operou milagres foi Jesus. Após ministrar sua palavra, Jesus entrou no barco
com seus discípulos, acompanhado de outros barquinhos. Inesperadamente,
levantou-se, no mar, um grande temporal de vento, provocando ondas que cobriam
o barco. Talvez pelo cansaço da jornada, Jesus estava repousando na popa da
embarcação, enquanto seus discípulos enfrentavam a tormenta. “E ele estava na
popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te
importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar:
Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança” (Mc
8.38,39). Nenhum homem, até hoje, teve o poder de falar ao vento e ao mar, na
tempestade, e os elementos da natureza ouvirem a sua voz. Mas Jesus mostrou,
mais de uma vez, que tem poder sobre a natureza, que Ele mesmo criou (Jo 1.3).
O mais terrível inimigo do homem, em sua condição humana, é a morte (1 C o
15.26). E decreto divino, por causa do pecado (Gn 2.17).
O homem nasce, desenvolve-se e morre. É o
curso natural da existência biológica. Uns morrem mais cedo; outros, mais
tarde. Mas Jesus, o criador, doador e Senhor da vida, pode, quando Ele quer,
interromper esse curso da natureza humana. Em seu ministério, Jesus demonstrou
seu poder sobre a morte física. Ele ressuscitou o filho único de uma viúva, de
Naim, quando o féretro já estava a caminho do cemitério (Lc 7.11-16). Jesus
ressuscitou a filha de Jairo, que falecera fazia pouco tempo (Mc 5.22-24). Alguém
poderia alegar, em sua mente racionalista, que a menina experimentara apenas um
estado cataléptico, ou sono profundo e passageiro.
Mas para que não pairassem dúvidas sobre o
poder sobrenatural de Cristo sobre a morte, Ele se deixou demorar onde se
encontrava, ao receber a notícia de que Lázaro, seu amigo, de Betânia, estava
muito enfermo. Em seguida, ele cientifica aos discípulos de que Lázaro houvera morrido.
Ao chegar em Betânia, já fazia quatro dias do seu falecimento. Não havia a
mínima condição para reverter aquela situação, pois o corpo do defunto já
estava sofrendo os efeitos da de composição. Mas para Jesus, nada é impossível
(Lc 1.37). Após consolar a família, Jesus se dirigiu ao túmulo, mandou que
fizessem o que as pessoas poderiam fazer naturalmente, tirando a pe dra que
fechava a entrada da sepultura (Jo 11.43-45).
Completando a demonstração real de que a morte
não vence o autor da vida, Jesus ressuscitou, após três dias na sepultura,
cumprindo o que Ele predissera para seus discípulos (Lc 24.1-8). Se é a vontade
de Deus, e motivo para glorificação ao seu nome, ele pode conceder autoridade a
qualquer de seus servos para operar milagres extraordinários.
No entanto, quando o pregador, por permissão
de Deus, opera milagres para sua promoção pessoal, de seu ministério ou da
igreja a que pertence, resta a dúvida se aquele milagre foi de Deus ou de outra
origem. Pior ainda, quando o operador de milagres o faz, visando obter ganhos
financeiros e enriquecimento pessoal. Isso não glorifica a Deus. É procedimento
lastimável, suscetível do juízo de Deus no momento próprio.
Conclusão
Nestes tempos trabalhosos a que se refere
Paulo (2 Tm 3.1), a igreja cristã está sendo submetida aos piores ataques de
sua história. Nos seus primórdios, houve ataques dos impérios humanos, e ela
resistiu, e venceu; venceu os ataques das heresias, do gnosticismo, do
arianismo e de outras falsas doutrinas. No século passado, enfrentou o ataque
dos sis temas ditatoriais, como o nazismo e o comunismo.
Nos dias presentes, persistem os ataques dos
falsos ensinos, que só podem ser derrotados com a verdade da Palavra de Deus.
Nos últimos anos, estão se fortalecendo os ataques do materialismo, através dos
poderes das nações, dos governos, políticos e magistrados, que aprovam leis
infames contra a Palavra de Deus e a Igreja de Cristo. São as “portas do
inferno”, em suas últimas investidas contra o evangelho. Elas não prevalecerão,
como Cristo afirmou. Mas a igreja precisa demonstrar, de modo incisivo, que
dispõe de recursos sobrenaturais para cumprir sua missão na terra.
Os dons de poder fazem parte do arsenal
espiritual que garante a vitória da Igreja contra as hostes do mal.52
DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS
-
ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
Paulo maior intérprete do evangelho de JESUS CRISTO,
doutrinando através de sua Carta aos Romanos, declarou: “Porque não me
envergonho do evangelho de CRISTO, pois é o poder de DEUS para salvação de todo
aquele que crê primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16 — grifo nosso). Na
época em que se tornou discípulo de JESUS, após sua dramática conversão, no
caminho de Damasco, já havia muitos “evangelhos” estranhos, apócrifos, que
pregavam “outro JESUS” (2 Co 11.4). Mas o evangelho genuíno tinha que ser um
evangelho que demonstrasse ao mundo que era a mensagem de DEUS aos homens,
através de sinais, prodígios e maravilhas, que o diferençava dos “outros
evangelhos”.
JESUS, em seu ministério terreno, demonstrou que não
viera trazer mais uma corrente filosófica para o mundo. As nações já conheciam
as filosofias gregas, de Platão, Aristóteles, Heródoto, e outros. O Budismo, o
Hinduísmo, o Xintoísmo e outras religiões dominavam o Oriente. O Judaísmo era a
religião consagrada na Palestina. Mas não se viam sinais de poder impactante e
transformador na vida dos seus adeptos nem daqueles a quem pregavam seus
ensinos. Mas JESUS começou, transformando “água em vinho” (Jo 2.10). Curou
cegos, paralíticos, ressicados, lunáticos, e fez o que nenhum líder de religião
fizera ou haveria de fazer: ressuscitou mortos, inclusive Lázaro, cujo corpo já
entrara em estado de decomposição avançada (jo 11.43). O cristianismo
apresentou-se como um movimento do ESPÍRITO SANTO para a salvação de almas e
libertação dos males resultantes do pecado.
Além de demonstrar o poder sobre as forças das
enfermidades, JESUS demonstrou que tinha poder sobre as forças da natureza.
Acalmou a tempestade, repreendendo o vento e o mar (Mt 8.23-27); andou por cima
das águas e fez passar a tormenta (Mt 14.22-34). E, para provar que tinha
suprema autoridade sobre todos os poderes, expulsou demônios, libertando os
oprimidos do Diabo (Mt 8.28-34 e referências). A História da Igreja é uma
história de pregação e de poder de DEUS. Neste capítulo, meditaremos sobre os
dons de poder, tão necessários à igreja, nestes tempos trabalhosos a que se
referiu Paulo (1 Tm 3.1).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais &
Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 43-44.
Dons de poder
Os dons de poder formam o segundo grupo dos dons do
ESPÍRITO SANTO, e existem em função do sucesso e do cumprimento da grande
comissão dada por JESUS CRISTO. Como o Evangelho é o poder de DEUS, é natural
que tenha a sua pregação confirmada com sinais e maravilhas sobrenaturais, que
ratificam esse Evangelho e lhe dão patente divina.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina
Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
I.
Definições
A base da palavra portuguesa poder é o latim, posse,
ser capaz. O poder consiste na capacidade de agir; é potência (vide); é uma
virtude mediante a qual uma pessoa ou uma coisa pode tomar algo uma realidade.
Poder é capacidade em potencial; é força ativa em operação; é o direito de ser
ou de fazer alguma coisa; é qualquer forma de energia. Na física, o poder é a
taxa com que a energia é convertida ou transferida em trabalho. Biblicamente
falando, DEUS é o Ser Todo-Poderoso (onipotente), sendo ele a fonte originária
de todos os outros estados e atos de poder.
Palavras Bíblicas Envolvidas:
No hebraico:
1. koach , «ser firme», «agir vigorosamente»,
«produzir•. Essa palavra figura por cento e vinte e uma vezes, de Gên. 31:6 a
Zac. 4:6. Esse termo é usado em todos os tipos de conexão, divina e humana.
2. Oz, «força», «dureza», segurança.., «majestade».
Esse vocábulo ocorre por noventa e quatro vezes, conforme exemplificamos em
Lev. 26:19; Esd. 8:22; Sal. 59:16; 62:11; 63:2; 66:3; 78:26; 90 :11,' 150:1;
Eze. 30:6; Hab. 3:4. Também é palavra usada para indicar qualquer tipo de
poder.
3. Geburah, «valor», «poder.., «força», «domínios:
usada por sessenta e uma vezes, conforme se vê, por exemplo, em Deu. 3:24; Jui.
5:31; I Reis 15:23; II Reis 10:34; I Crê. 29:12,30; Est. 10:2; Isa. 11:2; Jer.
9:23; 10:6; Eze. 32:29,30; Dan. 2:20,23; Miq. 3:3; 7:16. Um bom número de
outras palavras hebraicas também aparece, mas elas são, essencialmente,
sinônimos dessas três palavras hebraicas.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de
Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 1. pag. 310.
I
- O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1.
O que significa fé?
A palavra fé (gr. pisteuó, lat. Fides) “E a
confiança que depositamos em todas as providências de DEUS. É a crença de que
Ele está no comando de tudo, e que é capaz de manter as leis que estabeleceu. É
a convicção de que a sua palavra é a verdade”. A melhor definição de fé é
enunciada pelo autor do livro aos Hebreus, que recebeu uma profunda inspiração
para a descrição dessa virtude cristã; “Ora, a fé é o firme fundamento das
coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). Vemos,
nessa definição, três elementos essenciais à fé:
1) Ela é fundamento ou base para a confiança em
DEUS;
2) Ela envolve a esperança ou expectativa segura do
que se espera da parte de DEUS;
3) Ela é “a prova das coisas que não se veem”, mas
são esperadas, ou significa convicção antecipada.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais &
Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 44.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé;
e isso não vem de vós; é dom de DEUS" - Ef 2.8). (Aqui fala da fé para ser
salvo e não do Dom da Fé concedida ao crente para realização de causas
impossíveis).
Fé. Oração fervorosa, alegria extraordinária e
coragem incomum acompanham o dom da fé. Não se trata da fé salvífica, mas da fé
milagrosa para uma situação ou oportunidade especial.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
2.
A fé como dom.
Definição
do dom da fé - Minha concepção - Ev. Henrique
DOM
DA FÉ - É necessário fé para andar na rua, para comer, para assentar em
uma cadeira plástica, para comer, para ser salvo, para crêr na escatologia,
para crêr nas promessas de DEUS, etc..., mas, nenhuma desses tipos de fé é o
dom da fé.
O
dom da fé é uma fé sobrenatural vinda do ESPÍRITO SANTO para o crente crêr na
realização de uma grande ação de DEUS em algo, como a morte, por exemplo. É ver
o morto se levantando, mesmo este estando ainda no caixão.
Os
exemplos mais claros são as várias ressurreições de mortos vistas na bíblia.
Vem em nosso espírito a certeza de que algo impossível de acontecer, já está
acontecendo. Esta fé é comunicada ao nosso espírito pelo ESPÍRITO SANTO - é
sobrenatural, é imediata, é divina.
Veja exemplos no tópico 3
É a capacidade concedida pelo ESPÍRITO SANTO para o
crente realizar coisas que transcendem à esfera natural, visando o benefício e
a edificação da igreja. Podemos entender melhor o significado do dom da fé,
através de declarações negativas em relação a outros tipos de fé. Não é a fé
salvífica, que é despertada pela proclamação da Palavra de DEUS (Rm 10.17; Ef
2.8); não é a fé como doutrina, que denota a permanência do crente, vivendo de
acordo com a Palavra de DEUS, ou a sã doutrina (2 Co 13.5); não é a fé como
fruto do ESPÍRITO, que consiste nas virtudes, que devem ser cultivadas pelo
crente, na comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Não é dada, é buscada e desenvolvida
(G1 5.22); o dom da fé também não é a fé natural, que resulta da observação da
natureza. Se tudo existe, de maneira organizada e com propósito, há pessoas que
creem no Criador (Rm 1.19,20).
O dom da fé “Pode ser considerado como um dom
especial da fé para uma necessidade particular. Alguns o definem como ‘a fé que
remove montanhas’, trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do poder
de DEUS”. Esse dom é concedido, num momento especial, quando só um milagre
resolve algo que não tem solução, no meio da igreja, ou na vida de um servo de
DEUS, que atende a seus propósitos.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45.
3.
Exemplo Bíblico do dom da fé.
Esse dom da fé não se desenvolve. É concedido, em
ocasiões especiais, para a resolução de algum problema insolúvel aos meios
normais, racionais, ou naturais. “Esse dom em ação gera uma atmosfera de fé,
que dá convicção de que agora tudo é possível (cf. Jo 11.40-44; Mc 9.23). [...]
Esse dom é um impulso poderoso à oração da fé (cf. Tg 5.17), pois impõe a
certeza de que para DEUS tudo é possível (cf. Lc 1.37; Mc 10.27).”3 Quando se
diz que tudo é possível deve-se ter em mente que se tem em mente tudo o que é
de acordo com a vontade de DEUS.
O mais terrível inimigo do homem, em sua condição
humana, é a morte (1 Co 15.26). E decreto divino, por causa do pecado (Gn
2.17). O homem nasce, desenvolve-se e morre. É o curso natural da existência
biológica. Uns morrem mais cedo; outros, mais tarde. Mas JESUS, o criador,
doador e Senhor da vida, pode, quando Ele quer, interromper esse curso da
natureza humana. Em seu ministério, JESUS demonstrou seu poder sobre a morte
física. Ele ressuscitou o filho único de uma viúva, de Naim, quando o féretro
já estava a caminho do cemitério (Lc 7.11-16).
JESUS ressuscitou a filha de Jairo, que falecera
fazia pouco tempo (Mc 5.22-24). Alguém poderia alegar, em sua mente
racionalista, que a menina experimentara apenas um estado cataléptico, ou sono
profundo e passageiro. Mas para que não pairassem dúvidas sobre o poder
sobrenatural de CRISTO sobre a morte, Ele se deixou demorar onde se encontrava,
ao receber a notícia de que Lázaro, seu amigo, de Betânia, estava muito
enfermo. Em seguida, ele cientifica aos discípulos de que Lázaro houvera
morrido. Ao chegar em Betânia, já fazia quatro dias do seu falecimento. Não
havia a mínima condição para reverter aquela situação, pois o corpo do defunto
já estava sofrendo os efeitos da decomposição. Mas para JESUS, nada é
impossível (Lc 1.37).
Após consolar a família, JESUS se dirigiu ao túmulo,
mandou que fizessem o que as pessoas poderiam fazer naturalmente, tirando a
pedra que fechava a entrada da sepultura (Jo 11.43-45). Completando a
demonstração real de que a morte não vence o autor da vida, JESUS ressuscitou,
após três dias na sepultura, cumprindo o que Ele predissera para seus
discípulos (Lc 24.1-8).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45-46.
Exemplos
de dom de fé em operação (Observação minha - Ev. Henrique):
Na
ressurreição de mortos.
JESUS
- E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. João
11:43
Mas
Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o
corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas
Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o
corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas
Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o
corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas
Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o
corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas
Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o
corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas
Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o
corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas
Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o
corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Pedro
- Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se
para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a
Pedro, assentou-se. Atos dos Apóstolos 9:40
Paulo
- E, estando um certo jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do
terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso
discurso de Paulo; e foi levantado morto. Paulo, porém, descendo, inclinou-se
sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele
está. Atos dos Apóstolos 20:9-10.
II
- DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
Observação
minha - Ev. Henrique - Devemos nos lembrar também de que existem doenças e
existem enfermidades. Basicamente a diferença está na dor: enquanto os doentes
sentem dor (exemplo: artrite, hérnea de disco, enxaqueca, etc...), os enfermos
possuem enfermidades que não lhes causa dor (exemplo: cegueira, surdez, mudez,
etc...).
Pelo
fato de Paulo não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2 Tm 4.20), podemos deduzir que
Paulo possuía dom para curar certos tipos de doenças e enfermidades e outras
não.
Todos os crentes podem e devem ser usados em curas (Mt 10.8; Mc 16.18), mas nem todos terão o dom de curar, embora seja possível.
1.
O que são os dons de curar?
Os dons de curar são recursos espirituais, de
caráter sobrenatural, que atuam na cura de (observação minha - Ev. Henrique -
doenças aqui incluídas) enfermidades físicas, psicossomáticas ou emocionais.
Sua concessão à igreja deve-se ao fato de que DEUS quer dar saúde a seu povo.
No Antigo Testamento, Ele se manifestava ao povo de Israel como o “Jeová
Rofeca”, ou “Jeová Rafá” — O Senhor que Sara (Êx 15.26; SI 103.3). São dons de
grande valor na pregação do evangelho. As pessoas em geral são descrentes do
poder de DEUS. Mas, quando veem uma cura de impacto, como a cura de câncer, de
diabetes, de paralisia, ou de doenças degenerativas, com Alzheimer, doença de
Parkinson, e outras, são compelidas a ter sua fé despertada para o poder de
DEUS em suas vidas. Quando as curas contribuem para a glorificação a DEUS, têm
grande valor para a divulgação do evangelho.
E promessa de JESUS à sua igreja a delegação de
poder para curar doenças e enfermidades, como parte da missão de pregar o
evangelho (Mc 16.15-18).
Como os sinais devem seguir “aos que crerem”,
pode-se entender que pode haver curas, ministradas por uma pessoa, que não tem
o dom ou dons de curar. Num momento, um evangelizador, num hospital, ou em
outro lugar, pode dizer para um doente: “Em nome de JESUS seja curado”, e o
enfermo levantar-se sadio para glória do Senhor. No entanto, no meio da
congregação local, em qualquer lugar, é necessário que se busquem os dons de
curar, que poderão ser usados, em momentos ou situações em que DEUS queira
manifestar o seu poder curador, para glória de JESUS CRISTO.
Os dons de curar estão no plural. Não há, portanto,
um “dom de curar”, mas uma variedade deles. Os estudiosos não são unânimes na
interpretação desse assunto. A pluralidade dos dons de curar parece indicar que
há pessoas que têm o dom de orar por determinadas enfermidades; e outras, para
orar por outros tipos de doenças.
Stanley Horton diz “que ninguém pode dizer: ‘Eu
tenho o dom de curar’, como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao
bel-prazer da pessoa.
Não é bem assim. Se uma pessoa está doente, pode
buscar a cura, através da oração da fé. No entanto, DEUS não está obrigado a
atender todos os pedidos ou súplicas pela cura de nenhuma pessoa. Pr. Eurico
Bergstén corrobora esse entendimento, quando afirma: “Esse dom não significa
uma capacidade de curar quando e como a pessoa quer, porém é sempre uma transmissão
de poder do ESPÍRITO SANTO. Por isso, é indispensável que o portador do dom
esteja ligado a CRISTO e siga a sua direção...”.
E desejável que os crentes em JESUS procurem “com
zelo os melhores dons” (1 Co 12.31). Certamente, os dons de curar são muito
necessários, num mundo em que as enfermidades têm-se multiplicado
assustadoramente, a despeito dos notáveis avanços da medicina. Esses dons são
recursos especiais à disposição da igreja do Senhor JESUS CRISTO, para, sob a
soberania de DEUS, e segundo a fé, os crentes sejam beneficiados com a cura das
enfermidades físicas ou emocionais.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais &
Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 46-48.
No grego, tanto o dom (curar), como o seu efeito,
estão no plural, o que dá a entender que existe uma variedade de modos na
operação deste dom. Assim, um servo de DEUS pode não ter todos os dons de
curar, e, por isso, às vezes, muitos não são curados por sua intercessão. Por
exemplo, Paulo orou pelo pai de Públio, que se achava com febre e disenteria,
na ilha de Malta, e JESUS o curou (At 28.8), porém foi forçado a deixar o seu
amigo Trófimo doente em Mileto: 2 Tm 4.20.
Como são diferentes os tipos de doenças e
enfermidades, é evidente que há um dom de cura para cada tipo de doença ou
enfermidade, sejam elas orgânicas, psicossomáticas ou de patogenia espiritual.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina
Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Podemos juntar a nossa fé com a do enfermo e,
juntos, estabelecer o ambiente de amor e aceitação no qual os dons da cura
fluem melhor. No corpo de CRISTO há poder e força para a satisfação das
necessidades de um membro fraco. A cura possui aspecto encarnacional.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
Marcos 16 - Os cinco exemplos relacionados a seguir
são confirmados especialmente pelos Atos dos Apóstolos. Expulsão de demônios
encontramos ali em 5.16; 8.7; 16.16ss; novas línguas em 2.1-11; 10.46; 19.6-8;
milagres com serpentes em 28.3-6 e curas em 3.1-10; 4.30; 5.12,15;
9.12,17,33s,29ss; 14.8ss; 19.11; 28.8s. Só para a preservação em caso de veneno
falta um exemplo.
Se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão
curados. Como com seu Senhor, a imposição de mãos também para eles não é um
meio de transmitir poder (cf. 7.32), mas é um gesto de bênção e intercessão.
Adolf Pohl. Comentário Esperança Evangelho de Marcos. Editora Evangélica Esperança.
2.
A redenção e as curas.
EM
QUE SE FUNDAMENTA A CURA DOS CRENTES? (http://www.ifamilia.com.br)
1 – REDENÇÃO - Que a cura física, assim como a cura espiritual
estavam inclusas na obra redentora de CRISTO, é constantemente salientada,
tanto pelo Velho como pelo Novo Testamento.
Observe estas declarações com relação á liberdade do povo de Israel do Egito :
Ex. 15:25-26 > Esta era uma parte vigente do pacto de DEUS com Israel. As
doenças pertenciam aos egípcios (pecadores) e não ao povo de DEUS, que conhecia
o Seu poder libertador e andava de acordo com o pacto feito com Ele. Sl.
105:37; Sl. 103:2-3; Is. 53:4-5; Mc. 8:16-17 e III João 2. Estes e muitos
outros versículos bíblicos nos mostram que a nossa redenção não foi somente
espiritual, mas física também. Assim como Ele remove o nosso pecado, assim
também ele deseja remover as nossas doenças. Mesmo no Velho Testamento, a cura
física era parte do Pacto. A cura era, experimentada por muitos. Havia ritos,
ofertas e cerimônias especiais que eram usados para trazer a cura á pessoa enferma.
Quando JESUS curava, Ele muitas vezes também, perdoava os pecados.
Muito freqüentemente, Ele ligava a doença com o pecado, e perdoava o pecado
antes que Ele curasse. Os dois também são ligados por Tiago 5:14-16. Os dois
grandes aspectos do ministério de CRISTO na terra foram: Curar os enfermos e
perdoar os pecados. 1 Pd.2:24; Rm.5:12.
2) FÉ - JESUS ministrava ás pessoas Segundo a fé delas. Ele dizia
freqüentemente: “Seja-vos feito segundo a vossa fé”, ou alguma declaração
semelhante. Os benefícios tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento
eram e são baseados na fé, o que envolve a confiança e a obediência.
2 Co. 5:7 > Isto significa que concordamos com a Palavra, aceitamo-la em
nossa vida pessoal e agimos com confiança. Mc. 11:24 > Esta fé deve ser
baseada apenas na Palavra de DEUS, em Romanos 10:17 diz: “ De sorte que a fé
vêm pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de DEUS”. Hb. 10:23; Sl, 89:34; Is.
55:11; Ap.12:11 e Mt. 4:4 a 11.
1 Co 15.47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o
segundo homem, o Senhor, é do céu. 48 Qual o terreno, tais são também os
terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. 49 E, assim como
trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 50
E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de
DEUS, nem a corrupção herda a incorrupção. 51 Eis aqui vos digo um mistério: Na
verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52 num momento,
num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e
os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque
convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto
que é mortal se revista da imortalidade. 54 E, quando isto que é corruptível se
revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da
imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a
morte na vitória.
BEP (CPAD) - Rm 8.23 TAMBÉM GEMEMOS. Embora os
crentes possuam o ESPÍRITO e as suas bênçãos, eles também gemem no íntimo,
ansiando por sua plena redenção. Gemem por duas razões.
(1) Os crentes, por viverem num mundo pecaminoso que
entristece o seu espírito, continuam experimentando a imperfeição, a dor e a
tristeza. Os gemidos do crente expressam a sua profunda tristeza sentida ante
essas circunstâncias (cf. 2 Co 5.2-4).
(2) Gemem ao suspirar por sua redenção total e pela
plenitude do ESPÍRITO SANTO que serão outorgadas na ressurreição. Gemem pela
glória a lhes ser revelada e pelos privilégios da plena filiação celestial (cf.
2 Co 5.2,4).
Em
CRISTO está a libertação das doenças da alma.
Sl 103.3 É ele quem perdoa todas as tuas
iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
Não há enfermidade que JESUS não cure, não há doença
que JESUS não cure, ELE é a cura para as nações, ELE é a cura do corpo, da alma
e do espírito humano. JESUS é única a cura para o pecado!
"Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do
ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós
mesmos?" (1 Co 6.19). Fomos comprados e isso inclui corpo,
alma e espírito.
Romanos 8.11 E, se o ESPÍRITO daquele que dos mortos
ressuscitou a JESUS habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a CRISTO
também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu ESPÍRITO que em
vós habita. Essa é nossa esperança, é nossa certeza pela fé Nele.
ADÃO
E CRISTO |
|
ADÃO · O corpo natural veio primeiro · O primeiro homem tornou-se alma vivente · Teve origem do pó da Terra · Aqueles que vieram do pó são como ele · Nascemos à semelhança de Adão |
CRISTO · Corpo espiritual vem posteriormente · O Último Adão é espírito vivificante . Sem Princípio de dias · É celestial e divino · Os celestiais são como Ele · Seremos semelhantes a CRISTO |
As curas são resultado do poder vivificador do
ESPÍRITO SANTO operando em nosso corpo mortal. A cura está em nós porque aquele
que dá poder para haver cura mora em nós. Um dia teremos corpos celestiais que
nunca mais vão adoecer, será corpo incorruptível. Enquanto isso não acontece
devemos orar uns pelos outros para que todos tenham saúde física, pois JESUS
levou na cruz tanto nossos pecados quanto nossas enfermidades (Is 53).
3.
A necessidade desses dons.
QUAL
É O PROPOSITO DOS DONS DE CURAR? (http://www.ifamilia.com.br)
1 – DEUS ama ao Seu povo e quer que ele tenha uma boa saúde, referindo-se à
saúde total: corpo, alma e espírito. Não há limites com relação ao que DEUS
deseja dar-nos como uma herança no Reino. 3 João 2:4.
2 - A saúde e a cura divina são aspectos da retificação da maldição da lei. 1
João 3:8; Gl.3:13. A redenção envolve o retirar-se o homem totalmente dos
efeitos das maldições envolvidas na lei, os quais incluem as doenças e as
enfermidades. O homem não tem que suportar doenças se ele aceitar toda a
provisão feita para ele na Nova Aliança. Isto é uma parte integrante das
bênçãos da Nova Aliança.
3 – Isto foi designado para confirmar a nossa mensagem com sinais e
maravilhas. Hb.2:3-4. Isto era uma parte da grande comissão. Mc.
16:15-20. João 5:36 > JESUS não somente pregou o Evangelho do Reino, mas Ele
também o demonstrou Lc. 8:1. Um dos maiores erros da historia é a separação de
curas com a pregação da mensagem da Salvação. Isto equivale a pregar-se “metade
do Evangelho”, o que nunca produzirá os resultados que DEUS intencionou que a
pregação do evangelho produzisse.
III
- O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
Observação minha - Ev. Henrique - Esse dom modifica uma realidade natural. Esse dom dá poder para mudar a natureza das coisas. É a ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na natureza ou na coisa que seria natural não ser mudada.
1.
O dom de operação de maravilhas.
Milagres (gr. sêmeion) são a intervenção
sobrenatural na ordem normal da natureza. O dom de milagres provoca “o
desprendimento da energia divina, a fim de operar grandes mudanças na ordem
natural das coisas. Um milagre é uma manifestação de poder sobrenatural no
reino natural”. Esse dom também é chamado de dom de operação de maravilhas (gr.
energemata dunameõn). Desses termos gregos derivam as palavras “energia” e
“dinamite”. São palavras plurais, no idioma original. Isso dá a entender que
pode haver uma variedade enorme de milagres, operados pelo poder do ESPÍRITO
SANTO.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais &
Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 48.
Por milagres ou maravilhas, entende-se todo e
qualquer fenômeno que altera uma lei preestabelecida. “Milagres” e
“Maravilhas”, são plurais da palavra “poder” em Atos 1.8, que significa: atos
de poder grandiosos, sobrenaturais, que vão além do que o homem pode ver.
A operação de milagres acontece, (Acrescimo meu -
Ev. Henrique - na maioria das vezes), em relação às operações de DEUS (Mt 14.2;
Mc 6.14; G14.5 e Fp 3.21) ou de Satanás: 2 Ts 2.7,9; Ef 2.2.
Nesses atos de poder de DEUS que infligem derrota a
Satanás, poderíamos incluir o juízo de cegueira sobre Elimas, o mágico (At
13.9-11). Também pode ser classificado como milagre o resultado da operação
divina na cura de determinadas enfermidades, para as quais ainda não há
remédio, como por exemplo: certos tipos de câncer, cegueira de nascença,
surdez de nascença, mudez de nascença, e determinados tipos de
paralisia de nascença etc.
A capacidade de ação de DEUS nunca esteve
condicionada ao tempo e ao espaço, mas à capacidade humana de crer naquilo que
DEUS diz. Ontem, hoje e sempre prevalece a declaração divina: “Se creres
verás...”, Jo 11.40.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina
Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Operação de maravilhas. "A operação de
maravilhas" consiste em dois plurais: de dunamis (façanhas de grande poder
sobrenatural) e energêma. A palavra grega para "milagre", em João,
enfatiza o seu valor como sinal para encorajar as pessoas a crer e a continuar
crendo. Atos dos Apóstolos enfatiza a continuação dessa obra na Igreja,
demonstrando que CRISTO é vencedor.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
Operação de Maravilhas (12.10a)
A palavra maravilhas (ou milagres; dynameon)
enfatiza o elemento do poder, e pode se referir à capacidade de realizar
extraordinários esforços físicos (2 Co 11.23-28). João Calvino relaciona esse
tipo de poder milagroso a acontecimentos como a cegueira de Elimas (At 13.11) e
morte repentina de Ananias e Safira (At 5.1-10).
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon.
Editora CPAD. Vol. 8. pag. 336.
Paulo exercia esse dom, e «autenticava» assim seu
apostolado e autoridade. (Ver II Cor. 12:12). Assim também autenticava ele o
evangelho que pregava. (Ver Rom. 15:18 e ss.). Esse dom pode incluir a
ressurreição de mortos (Atos 9:36 e ss. 20:9 e ss.).
Vários outros prodígios podem ser incluídos, mais ou
menos na categoria das coisas que JESUS fez, como a multiplicação dos pães, a
transformação de água em vinho, e coisas similares. Nessa categoria cabem os
«sinais» e «maravilhas» operados pelos apóstolos, a exemplo de JESUS (ver Atos
2:43 e 22).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 3. pag. 188.
2.
Exemplos bíblicos.
Na travessia do Mar Vermelho, temos um exemplo
extraordinário de um milagre, operado por DEUS. O povo de Israel, com cerca de
3 milhões de pessoas, jamais teria condições de adentrar as águas à sua frente,
acossado pelo exército de Faraó. Mas DEUS fez o impossível, alterando o curso
dos elementos da natureza. “Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o
Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar
tornou-se em seco, e as águas foram partidas. E os filhos de Israel entraram
pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua
esquerda” (Ex 14.21,22).
Em meio a uma grave crise climática, em Israel, uma
viúva clamou ao profeta Eliseu para que seus dois filhos não fossem levados
cativos para pagar dívidas deixadas pelo seu esposo. Eliseu indagou o que ela
tinha em casa, e, em resposta, a mulher disse que só tinham “uma botija de
azeite” (2 Rs 4.2). Algo como meio litro ou um pouco mais. Mas isso não
significava nada diante do grande problema da dívida que a mulher tinha que
pagar, para não perder a guarda de seus dois filhos. A ordem normal das coisas,
à luz dos costumes e leis de seu tempo, exigia que ela entregasse os filhos ao
credor.
Mas a fé do profeta ultrapassou os limites do plano
natural e, confiando em DEUS, disse à mulher que conseguisse muitos vasos com
seus vizinhos, e os enchesse com aquela pequena quantidade de azeite. A mulher
obedeceu ao profeta, e presenciou, com seus filhos um milagre extraordinário. À
proporção que derramava o azeite nas vasilhas, o azeite aumentava. Aquilo que
parecia ser o fim foi o começo de um novo tempo na vida daquela pobre viúva. O
profeta de DEUS disse: “Então, veio ela e o fez saber ao homem de DEUS; e disse
ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do
resto” (2 Rs 4.7). O gravíssimo problema só teve solução mediante a intervenção
do poder de DEUS na ordem social e econômica daquela família.
O fenômeno em que o sol se deteve por quase um dia
inteiro, para que Josué pudesse vencer os amorreus, é um exemplo típico de um
milagre ou de maravilha operada por DEUS envolvendo seus servos. Pelas leis da
mecânica celeste, o sol se põe, no final da tarde, ou “se põe”, como se diz na
linguagem figurada. Mas, se a noite caísse, Israel não teria condições de
vencer os poderosos exércitos inimigos. Tal situação exigia uma ação de
emergência. E Josué, o líder da tomada da terra prometida, pôs sua fé em ação,
e confiou em DEUS, ao determinar que o Sol se detivesse em Gibeão, e a lua se
detivesse, no vale de Aijalom.
Diz a Bíblia que, contrariando todas as leis da
mecânica celeste, houve um fenômeno jamais visto: “E o sol se deteve, e a lua
parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isso não está escrito no
Livro do Reto? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a
pôr-se, quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem
depois dele, ouvindo o Senhor, assim, a voz de um homem; porque o Senhor
pelejava por Israel” (Js 10.13,14).
O milagre é sobrenatural, fora da lógica
humana. DEUS não está sujeito às leis da natureza. Quando Ele quer, suspende
seus efeitos e cumpre os seus propósitos para o seu povo, ou para um servo seu.
Quem mais operou milagres foi JESUS. Após ministrar
sua palavra, JESUS entrou no barco com seus discípulos, acompanhado de outros
barquinhos. Inesperadamente, levantou-se, no mar, um grande temporal de vento,
provocando ondas que cobriam o barco. “E ele estava na popa dormindo sobre uma
almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos?
E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o
vento se aquietou, e houve grande bonança” (Mc 8.38,39). Nenhum homem, até
hoje, teve o poder de falar ao vento e ao mar, na tempestade, e os elementos da
natureza ouvirem a sua voz. Mas JESUS mostrou, mais de uma vez, que tem poder
sobre a natureza, que Ele mesmo criou (Jo 1.3).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48-51.
Observação
minha - Ev. Henrique - Muitos milagres confundem as pessoas que ao contemplar
sua ação pensam ser uma cura. Alguém que nasceu aleijado, alguém nasceu cego,
alguém nasceu surdo, etc...
O
milagre contraria o curso normal dessas coisas agindo na natureza dessas coisas
e transformando o caos em bênção. Assim o aleijado anda, o cego vê, o surdo
ouve.
Através
desse dom uma chuva pode parar de repente, ao contrário disso, pode começar a
chover (Elias disse para não chover por 3 anos e aconteceu, orou para chover e
aconteceu).
Atos dos Apóstolos 3:2-8 - E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. 6- E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda. 7- E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. 8 - E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a DEUS.
3.
O milagre instigou a perplexidade dos discípulos (v. 27): “Aqueles homens se maravilharam”. Eles estavam, havia muito,
acostumados com o mar, e durante toda a sua vida nunca tinham visto uma
tempestade se acalmar tão imediatamente. Este fato tinha em si todos os sinais
e marcas de um milagre. “Isso foi feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa aos
nossos olhos”.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 100-101.
3.
Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas.
Se é a vontade de DEUS, e motivo para glorificação
ao seu nome, ele pode conceder autoridade a qualquer de seus servos para operar
milagres extraordinários. No entanto, quando o pregador, por permissão de DEUS,
opera milagres para sua promoção pessoal, de seu ministério ou da igreja a que
pertence, resta à dúvida se aquele milagre foi de DEUS ou de outra origem. Pior
ainda, quando o operador de milagres o faz, visando obter ganhos financeiros e
enriquecimento pessoal. Isso não glorifica a DEUS. É procedimento lastimável,
suscetível do juízo de DEUS no momento próprio.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais &
Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 51.
1)
O Privilégio da Cura Divina (5.14,15a)
A oração em tempos de enfermidade é nosso dever e
nosso privilégio em CRISTO. Provavelmente, deveríamos observar essa prática
cristã mais do que fazemos.
A Bíblia ensina a doutrina da cura divina e cabe a
nós procurar fazer a oração da fé pela cura do doente.
2)
Cura e Perdão (5.15b,16a)
Entre os judeus, a doença geralmente era atribuída
ao pecado. JESUS rejeitou essa visão como um princípio universal (Jo 9.1-2),
mas em outro texto sugere o que sabemos ser um fato, que em muitos casos o
pecado é a causa de uma enfermidade específica (cf. Jo 5.14).
Nesses casos, presume-se que a pessoa que procura a
cura também se arrependeu do seu pecado e está procurando o perdão divino.
3)
Oração Eficaz (5.16b-18)
Quando devemos esperar que nossas orações sejam
respondidas por DEUS? Tiago deixa claro que orações desse tipo devem vir de um
justo (v. 16), i.e., alguém que está num relacionamento correto com DEUS e o
homem. Uma tradução da última frase do versículo 16 é a seguinte: “Muito
pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (ARA). A única oração de um injusto
que DEUS promete ouvir é a oração de arrependimento. Baseado na palavra
traduzida por “oração fervorosa” (Bíblia Viva, energoumene).
Cada pessoa que ora sabe que há tempos em que o
ESPÍRITO SANTO a ajuda em sua oração.
A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon.
Editora CPAD. Vol. 10. pag. 195-196.
Tiago 5.14 “Está alguém entre vós doente?”: para
muitos é um tormento que haja enfermidade também na vida do cristão.
a) A Bíblia vê a enfermidade relacionada com o
pecado humano. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6.23), e a enfermidade como
precursora da morte é igualmente decorrência do pecado. É verdade que JESUS
baniu a conclusão de que o portador de uma enfermidade especial também deve ter
pecado de maneira especial (Jo 9.2ss). No entanto, alguém pode constatar em si
mesmo a doença como decorrência de seu pecado e curvar-se debaixo dela – dando
razão ao julgamento de DEUS.
b) Acontece, porém, que os pecados nos foram
perdoados em decorrência do sofrimento expiatório de JESUS. Será que nesse caso
não deveriam ter sido retiradas também todas as consequências do pecado?
Afinal, JESUS não carregou também todas as nossas enfermidades (Is 53.4)? “Tudo
fez DEUS formoso no seu devido tempo” (Ec 3.11). Na consumação não haverá mais
enfermidade nem morte, nem “sofrimento” (pela perda de entes queridos),
“clamor” (de lamentação e acusação, de falta de paz e de guerras), “dor” (da
doença e das feridas). “E a morte não existirá mais” (Ap 21.4). Com a primeira
vinda de JESUS, DEUS dá o primeiro passo e cura, sempre que for acolhido, a
causa oculta do mal: perdoa o pecado e concede a sua paz. JESUS declara:
“Peçam, e receberão” (Mt 7.7). Toda oração correta é atendida, embora com
freqüência de modo diferente e em momento diferente do que imaginamos, porém de
forma melhor e em tempo mais acertado.
2
– O enfermo e a igreja (v. 14)
O NT também fala dom especial da graça (em grego
chárisma) de cura dos enfermos (1Co 12.9,28,30). Havia, nas igrejas, cristãos
em que a efusão do ESPÍRITO de DEUS trouxe consigo esse dom, da maneira como
outros recebiam outras dádivas. Aqui não se fala de um carisma especial. É
possível que esses “anciãos”, em grego presbýteroi (literalmente: “mais idosos”),
naqueles primórdios do cristianismo e nas igrejas às quais Tiago escreveu,
ainda nem sequer fossem detentores de um cargo regulamentado, mas que
simplesmente se tratava de cristãos mais antigos, mais maduros. Confiando nessa
palavra da Bíblia também hoje, na hora da enfermidade, podemos chamar à nossa
casa tais cristãos, a fim de que nos prestem esse serviço.
3
– A igreja e seus enfermos (v. 14).
“Estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo,
em nome do Senhor”:
a) Quando alguém não puder vir à igreja, a igreja
tem de ir até ele: “Se um membro sofre, todos os membros participam do seu
sofrimento” (1Co 12.26 [TEB]). Por meio dos anciãos a igreja visita o enfermo.
O próprio JESUS atribuiu uma importância especial à visita a enfermos e
concedeu à oração conjunta uma promessa especial (Mt 25.36; 18.19).
b) Os anciãos da igreja oram, não apenas, mas também
por saúde. – Eles “ungem com óleo”. Esse era também um remédio caseiro contra
doença e contusão (Lc 10.34). Contudo o ungem “em nome do Senhor”. Nesse sentido
o óleo na Escritura sempre representa um sinal para o ESPÍRITO SANTO. Foi por
isso que no AT reis e sacerdotes eram ungidos (Êx 29.7; Nm 35.25; 1Sm 9.16;
10.1; 16.12). E João escreve: “Recebestes a unção” (1Jo 2.27). O ESPÍRITO SANTO
concede força (Rm 15.13; 1Co 2.4; 2Tm 1.7) começando pelo íntimo e chegando ao
físico.
Será que não é suficiente impor a mão como sinal de
bênção? É obrigatório que suceda ainda uma unção com óleo? Em várias outras
passagens da Escritura constatamos que há imposição de mãos para bênção e cura
sem a unção com óleo (At 5.12; 14.3; 19.11). Sem dúvida podemos aderir a essa
regra. Contudo, quando alguém por simples obediência à presente palavra da
Bíblia deseja recorrer à unção com óleo ou a solicita para si, ele de qualquer
forma tem em seu favor uma boa razão da Escritura.
4
– A tríplice promessa dada a essa oração (v. 15).
15 “A oração da fé” é a oração que se origina da fé.
É a oração de um crente, ou seja, de uma pessoa que está “em CRISTO”, na
comunhão de vida com ele, e que se dirige ao Senhor com toda a sua confiança. É
para uma oração desse tipo que foram dadas estas promessas:
a) “A oração salvará o enfermo”
b) “O Senhor o levantará”
c) “Se houver cometido pecados, ser-lhe-ão
perdoados” Não se trata aqui apenas de cuidado pelo corpo, mas ao mesmo tempo e
acima de tudo de cuidado espiritual.
5
– A premissa de perdão e cura (v. 16).
16 a) “Confessai, pois, os pecados uns aos outros”:
aqui o foco principal é o enfermo. Que nos dias de enfermidade não apenas
esperemos uma “aprazível visita”, mas aproveitemos essa situação limítrofe em
que nos encontramos para um desnudamento total de nossa vida perante DEUS, na
qual os irmãos são testemunhas e parceiros de oração!
b) “E orai uns pelos outros”: não devemos deixar os
companheiros cristãos que sofrem (e tampouco os semelhantes em geral) tão
sozinhos como ocorre com frequência, mas temos de visitar e apoiá-los por meio
desse serviço sério de oração. Tiago escreve: “Todos falhamos em muitas coisas”
(Tg 3.2).
6
– Uma frase genérica sobre a oração no presente contexto (v. 16).
“A oração de um justo”: Tiago tem em vista a justiça
perante DEUS, que nos foi conquistada e presenteada por JESUS. – “De muito é
capaz, quando tornada eficaz, a súplica do justo”: Como isso acontece?
a) Por parte do ser humano. No v. 17 afirma-se a
respeito de Elias que ele orava “fervorosamente”.
b) Por parte de DEUS. Nossa oração é “tornada
eficaz” por intermédio do grande sumo sacerdote JESUS CRISTO, que intervém em
nosso favor (Rm 8.34; 1Jo 2.1; Hb 4.14; 7.25s; 8.1), e através do ESPÍRITO
SANTO, que nos “assiste em nossa fraqueza” e nos representa perante DEUS “como
lhe convém” (Rm 8.26s).
Fritz Grünzweig. Comentário Esperança Carta
De Tiago. Editora Evangélica Esperança.
Joseph Exell interpretou a unção com óleo como um
símbolo do poder divino, ao mesmo tempo que era uma ajuda para a fé da pessoa
enferma. Foi com esse propósito que JESUS usou a saliva e o lodo em duas de
Suas curas. Exell enumera quatro razões para sustentar a sua tese; Em primeiro
lugar, o óleo não é medicinal aqui em Tiago porque o texto náo diz que o óleo
cura nem que o óleo mais a oração curam, mas que a oração da fé salvará o
enfermo e o Senhor o levantará.
Em segundo lugar, são os presbíteros, autoridades
espirituais e não sanitárias, que devem aplicar o óleo em nome do Senhor. Se a
unção fosse medicinal, ela poderia ser feita por qualquer outra pessoa, sem a
necessidade da convocação dos presbíteros.
Em terceiro lugar, a cura não vem como o efeito
terapêutico do óleo, mas como um conjunto de fatores; imposição de mãos, unção
com óleo, oração da fé, confissão de pecados e perdão.
Em quarto lugar, as palavras “em nome do Senhor”
colocam os limites da cura. O poder está na autoridade invocada pelo nome de
JESUS.
A cura vem pelo poder do nome de JESUS e não pelo
efeito terapêutico do óleo. Na verdade, o uso do nome do Senhor, no rito da
unção, faz do ato um rito religioso e não uma prática medicinal. Outro
argumento que fortalece a tese da simbologia espiritual é que Tiago
recomenda o óleo para todas as espécies de doenças, enquanto o óleo naqueles
dias era usado apenas para alguns tipos de enfermidades.
Argumentando a respeito da simbologia espiritual do
rito prescrito em Tiago 5.14, William MacDonald diz que O poder da cura não
está no óleo, mas o óleo simboliza o ESPÍRITO SANTO em seu ministério de cura
(ICo 12.9,28). Em momento nenhum Tiago atribui ao óleo qualquer poder
intrínseco de cura.
LOPES. Hernandes Dias. TIAGO Transformando
provas em triunfo. Editora Hagnos. pag. 145-146.
ELABORADO: Pb Alessandro Silva e complementos do EV. Luiz Henrique
FONTE:
APAZDOSENHOR.ORG
Pr. Fabio Segantin apresenta a aula: Dons de Poder. Inscreva-se, Curta, Compartilhe e deixe o seu comentário. Conto com sua interação para que novos vídeos sejam inseridos aqui no canal. Deus abençoe a sua vida! ▸ Inscreva-se no canal do YouTube http://bit.ly/canal_fabiosegantin ✔️ Será que existe uma fé em níveis diferentes ou existe vários tipos de fé? ✔️ Quem tem dom de cura, cura todas as doenças ou somente curas específicas? ✔️ Você sabe a diferença do dom da fé e o dom de operação de milagres?
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