terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Lição 6 - A Sexualidade Humana

             

                                                         TEXTO ÁUREO

Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?” (Mt 19.4,5).

VERDADE PRÁTICA

A sexualidade humana tem por objetivo a união do homem e da mulher, no casamento, a reprodução da espécie e a glorificação do Deus Criador.


   Capítulo 6

 A Sexualidade Humana

c

erta manhã, durante a nossa visita a Israel, dirigimo-nos à região do mar Morto. E, ali, diante daquela imensidão salgada e morta, lembrei-me de Sodoma e Gomorra. De acordo com a Bíblia Sagrada, ambas as cidades podiam ser encontradas exatamente naquele sítio, que, hoje, é conhecido ainda por estes apelidos mui emblemáticos: mar de Ló e mar de Sodoma. Trata-se de um lugar quente e desconfortável. Os que se aventuram a entrar, naquelas águas, são aconselhados a não exceder os 60 minutos.

Dizem que o mar Salgado, pois assim a Bíblia o chama, faz bem à saúde, em virtude de seus muitos sais e minérios. Acredito que essa propaganda seja em parte verdadeira, pois o lugar é procurado por gente do mundo inteiro. Mas, para mim, o maior benefício do mar Morto é o seu alerta aos que ainda estão vivos: o Deus Único e Verdadeiro não se deixa escarnecer; tudo quanto o homem semear isso também há de ceifar. Sodoma e Gomorra poderiam ter entrado para a história, em virtude de seu progresso, desenvolvimento e avanços mercantis e econômicos. Em várias passagens das Sagradas Escrituras, deparamo-nos com indícios de que ambas as cidades haviam alcançado um elevado grau de civilização (Gn 13.10; Ez 16.49). Todavia, em que pesem todas as suas conquistas, passaram a ser conhecidas por sua devassidão, torpeza e imoralidade. De tal forma tornaram-se profanas, que nem respeito mostraram aos santos anjos enviados, pelo Senhor, afim de resgatar ao justo Ló e a sua família.

Apesar do castigo que sobreveio a Sodoma e a Gomorra, o mundo vem multiplicando sua devassidão, pecados e iniquidades. Nunca os pecados sexuais tornaram-se tão escandalosos e descarados; nada mais pode ser proibido ou censurado. No entanto, o mesmo castigo que se abateu sobre as impenitentes cidades das campinas do Jordão há de recair sobre os que, menosprezando o Juízo Divino, vivem como se tudo fosse permitido.

 Neste capítulo, veremos o que a Bíblia ensina e prescreve acerca da sexualidade humana. Conquanto seja um assunto exaustivamente debatido, está sempre a gerar novas controvérsias. Por essa razão, recorreremos à Palavra de Deus, a m de buscar o verdadeiro modelo quanto ao uso santo e decoroso do sexo.

Ao longo de nossa dissertação, constataremos que o sexo não é uma construção social, mas algo criado por Deus; um dom, cujos reais objetivos não podem ser ignorados nem profanados. Mostraremos que as distorções e os pecados sexuais são uma grave ofensa contra Deus.

Que o Espírito Santo nos ilumine a compreender mais esse assunto relacionado à doutrina do homem na Bíblia Sagrada.

I. O Renascimento de Sodoma e Gomorra

Não são poucos os cristãos que se assustam com a “invasão” da Europa pelos muçulmanos. Alguns, chorosos e antevendo a destruição dos valores e conquistas ocidentais, indagam: “O que será da civilização cristã?”. Em primeiro lugar, nunca houve uma civilização europeia genuinamente cristã, porquanto o paganismo sempre esteve presente desde o Volga, passando pelo Danúbio e pelo Sena, desaguando ora no Atlântico, ora no Mediterrâneo. O que havia, desde Constantino, o Grande (272-337 d.C.), até o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, era a hegemonia de uma cultura pagã inuenciada fortemente pelos valores judaico-cristãos. Mas que, desde aquela época, vem degradando-se de maneira vertiginosa. Tanto é que, hoje, já se fala, com diabólico ufanismo, na repaganização do continente europeu. E, como sempre acontece em tais ocasiões, esse retrocesso espiritual e moral acabou por redundar numa promiscuidade sexual assustadora e sem precedente algum. Noutras palavras, estamos a assistir ao renascimento espiritual de Sodoma e Gomorra.

1. A civilização do erotismo. O decantado mundo clássico Greco romano tolerava práticas que, até há bem pouco tempo, causavam-nos ascos e repulsas. Os deuses gregos, que os romanos vieram a tomar emprestados, não serviam de referência espiritual e moral a nenhum de seus adoradores, pois eram mais degradados e corruptos do que o mais corrupto e degradado dos homens. Haja vista o chefe de todos eles, fosse Zeus, na Grécia, ou Júpiter, em Roma. Esse “deus” libertino e sanguinário, que os indo-europeus chamavam de Dyàupíta, vivia a corromper donas de casa e donzelas por todas as cidades gregas e romanas. E, nas horas de ócio, que não eram poucas, jogavam seus adoradores uns contra os outros, promovendo desentendimentos e guerras.


 Ao transitar pelos canais do televisor, para ver se ainda resta um programa respeitável, constatamos que as divindades do mundo clássico ressuscitaram e, agora, mais virulentas e lúbricas, tomam de assalto a todas as telas. Ostentando outros nomes e fantasias, zeram-se mais exigentes que outrora; requerem o corpo, a alma e o espírito de todos os seus tolos e desavisados servos (ou escravos?). Este se apresenta como o deus da guerra: enaltece a violência e despreza a vida humana; e aquela, despudorada e espezinhando todos os valores cristãos, descobre-se como a deusa do sexo e, no sexo vil e sujo, enreda crianças, adolescentes e até gente idosa.

Na verdade, tais divindades não foram criadas nem por Homero, nem por Hesíodo. Tais poetas limitaram-se a nomear os demônios que, a serviço de Satanás, vêm induzindo os seres humanos ao pecado, desde a Queda de Adão de Eva. Eles induziram Caim ao fratricídio; cegaram os olhos de Lameque para que, banalmente, matasse aqueles dois homens que, sem querer, nele esbarraram; e, insatisfeito, abriram os olhos desse mesmo Lameque, para que, desrespeitando a monogamia conjugal, tomasse duas mulheres como esposa. E, a partir desse evento, os “deuses” do sexo e da violência vêm tomando o mundo de assalto. A situação só não está pior porque a Igreja de Cristo, como o sal da terra e a luz do mundo, vem barrando, eficazmente, o avanço de Satanás e de seus demônios.

Vivemos numa civilização erótica e violenta. Nossos dias em nada diferem do período que antecedeu o Dilúvio, no qual as pessoas davamse, sem quaisquer regras, às comidas, às bebidas e àquilo que chamavam de casamento. Viviam para pecar e pecavam para viver.

O sexo, hoje, é explorado sem pudor. Vai das modas e grifes mais degradantes que, indefinindo os sexos, lançam homens e mulheres à devassidão, aos quadrinhos e filmes que, ao apregoarem serem todas as coisas lícitas, mesmo as mais inconvenientes e nocivas, clamam por um novo julgamento universal. E, repetindo um slogan, que infelicitou a França, em 1968, os que a si mesmos intitulam-se formadores de opinião não cessam de matraquear: “É proibido proibir”. Ora, se tudo é permitido, a vida torna-se insustentável.

As marcas de nossa civilização em nada diferem da antediluviana: sexo e violência. Novelas, filmes e livros. Tudo se acha eivado pelas mesmas iniquidades e pecados que levaram o mundo antigo à destruição.


2. A cultura do erotismo.

Os deuses antigos demoravam, às vezes, de dois a três séculos para se tornarem nacional e internacionalmente conhecidos. Haja vista que o mundo do século IV, antes de Cristo, só veio a conhecer o panteão grego por meio das conquistas de Alexandre, o Grande (356-323 a.C.). A partir daí, os deuses da Grécia, com todas as suas tralhas ideológicas e comportamentais, espraiaram-se da Índia às fronteiras da Itália.

No mundo pós-moderno, porém, os ídolos forjados nos estúdios de cinema e nos ateliês da moda tornam-se conhecidos, literalmente, de um dia para o outro. Basta um anúncio na televisão, de apenas 30 segundo, para que surja um novo símbolo sexual — uma Afrodite renascida do Inferno, ou um Apolo ressuscitado de alguma mente doentia. E, assim, o que era pecado outrora se torna, hoje, cultura.

A massificação do adultério, da fornicação, do homossexualismo e até da pedolia levou a atual geração a tolerar o intolerável. No Sermão Profético, alertou-nos seriamente o Senhor Jesus: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12, ARA). Isso significa que até mesmo nós, os lhos de Deus, corremos o risco de nos conformarmos perigosamente com o presente século (Rm 12.1,2). De repente, estamos a rotular de cultura o que a Bíblia chama de iniquidade.

 Sejamos firmes e santos, tendo o exemplo do justo e íntegro Jó sempre diante de nós (Jó 31.1-4).

 Nem tudo o que é apresentado como cultura, arte, folclore e tradição corresponde a esses rótulos inofensivos. O Diabo sabe como vender seus produtos. E, para colocá-los na feira da concupiscência, utiliza-se de órgãos públicos, de escolas e até de igrejas. Saibamos como diferençar uma coisa da outra, pois o nosso compromisso é salgar e iluminar, com o Evangelho de Cristo, a sociedade na qual vivemos.


 3. A religião do erotismo.


Assim como no mundo antigo a prostituição estava intimamente ligada aos cultos pagãos, o mesmo acontece hoje. Pelo que me consta, ainda não foram reerguidos os templos de Baal, de Hathor e de Afrodite. Entretanto, o sexo já vem sendo praticado, em muitos lugares, como oferenda declarada e explícita a Satanás. Como se toda essa miséria não bastasse, não faltam teólogos para justicar, “biblicamente”, a prostituição, o adultério e o homossexualismo. Os tais, seguindo o exemplo de Balaão, abusam da teologia e da Palavra de Deus, para corromper o povo do Senhor.

 Não obstante o fervor erótico da presente era, constatamos que as sociedades mais liberais, como as nórdicas, apresentam um preocupante declínio populacional; tendem a desaparecer se não reverterem imediatamente essa tendência. Nelas, cumpre-se a profecia de Oseias: “Comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à sensualidade, mas não se multiplicarão, porque ao Senhor deixaram de adorar” (Os 4.10, ARA). Em nada diferem elas de Sodoma e Gomorra; conquanto desenvolvidas, ricas e prósperas, moralmente são miseráveis e podres. Nesses países, cresce não apenas o número de ateus, como também a cifra dos que se declaram inimigos do Deus Único e Verdadeiro. Apoiam o aborto, a eutanásia, o casamento de pessoas do mesmo sexo e, em alguns lugares, já defendem abertamente a pedofilia.

Já começam a aparecer igrejas evangélicas que, apresentando-se como inclusivas, não só acolhem, mas também justificam os que se entregam aos pecados sexuais. Ao torcerem as Escrituras, defendem o homossexualismo como se essa prática fosse o plano de Deus à humanidade. Hoje, vemos com tristeza e pesar, várias denominações, que, apesar de seu passado comprometido com a Palavra de Deus, já começam a consagrar pessoas declaradamente homossexuais ao ministério cristão.

Se não estivermos vigilantes e cuidadosos, a doutrina de Balaão entrarnos-á de maneira sorrateira e disfarçada pelas igrejas, pervertendo os santos, exatamente como aconteceu durante a peregrinação de Israel pelo Sinai. Atentemos a esta advertência de Jesus à igreja de Pérgamo: “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos lhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição” (Ap 2.14).

 Não transformemos os nossos santuários em templos pagãos e dedicados aos pecados sexuais. Hoje, muitas igrejas são mobiliadas para terem aparências de casas noturnas: luzes apagadas, canhões luminosos, efeitos especiais, dança e sensualidade. Os gritos são ensurdecedores; a música, alucinante. Enfim, um desastre à espiritualidade de quem busca agradar a Deus. O que é isso senão a doutrina de Balaão? Esse profeta estrangeiro sabia que não podia amaldiçoar Israel, porque Israel, como povo do Senhor, já era abençoado. Sua maldição, por conseguinte, jamais atingiria os hebreus. Mas, como bom teólogo que era, Balaão usou a teologia para, teologicamente, amaldiçoar o povo do Senhor. Seu trabalho de feitiçaria não pega, o pecado certamente pegará.

E, assim, manipulando a revelação e a teologia que Deus lhe conara, Balaão engendrou um meio para levar a maldição, a derrota e a morte ao arraial hebreu. Põe-se, então, a ensinar o amedrontado Balaque a espalhar, pelo acampamento hebreu, mulheres levianas e despudoradas, para que, brandindo seus encantos, induzisse os varões israelitas a comerem alimentos consagrados aos ídolos e a se prostituírem. E, como resultado dessa orgia e desenfreio, o Santíssimo Deus eliminou, dentre os lhos de Israel, num só dia, a 24 mil homens.


À semelhança de Balaão, há “obreiros” que, em suas conferências e sermões, esboçados no Inferno, e totalmente descomprometidos com a santificação do povo de Deus, buscam alternativas para inar seus redis e inchar seus apriscos. Eles enchem suas igrejas de crentes desnutridos, enfermos e mortos. Ao invés de ensinarem a doutrina da santificação, tangem suas ovelhas com teologias ruins e putrefatas.

Quanto a nós, ensinemos ao povo de Deus que, sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Por que transformar nossos templos em boates e casas noturnas? Em minha Bíblia, está escrito: “Fidelíssimos são os teus testemunhos; à tua casa convém a santidade, Senhor, para todo o sempre.” (Sl 93.5, ARA). Se não proclamarmos a doutrina da santificação às ovelhas e aos cordeirinhos de Jesus Cristo, não tomaremos parte no arrebatamento da Igreja. E, quando do Juízo Final, seremos lançados no Lago de Fogo. Que Deus tenha misericórdia de nós. Nos próximos tópicos, mostraremos qual o plano de Deus concernente à sexualidade humana. II. Deus Criou apenas dois Sexos

 Deus criou apenas dois sexos: o masculino e o feminino. Além dessa fronteira, só há pecado e abominação diante do Criador e Senhor de todas as coisas.


 1. Definição de sexo. O sexo pode ser definido, de acordo com o Dicionário Houaiss, como a “conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução”.


O ser humano é identificado por seu sexo logo ao nascer (Gn 4.1; 30.21). Hoje, aliás, já se sabe o sexo da criança ainda em seu período de gestação. Logo, o sexo não é o resultado de uma engenharia social e política, como o querem os ideólogos do gênero. Ou se nasce homem, ou se nasce mulher. É o que demonstra a Bíblia Sagrada e a própria ciência.


Neste ensejo, esclarecemos que o homem, como indivíduo, não pertence ao gênero, mas ao sexo masculino. Todavia, a palavra “homem”, como substantivo e classe gramatical, faz parte do gênero masculino. O mesmo se aplica à mulher.

2. Deus criou o sexo. Os anjos, desde que foram criados, continuam com o número de seu contingente inalterado; eles não se reproduzem sexualmente; foram chamados à existência duma só vez (Sl 33.6; Lc 20.34-36). No entanto, o ser humano propaga-se por meio da junção sexual (Gn 4.1). Logo, por intermédio de um só casal — Adão e Eva — vieram a existir todas as nações, línguas e povos que, hoje, conhecemos (At 17.26).

O sexo foi criado por Deus; não é invencionice humana. Quando usado de acordo com as ordenanças divinas torna-se fonte de bênção ao esposo e à esposa.

3. Os dois sexos. Ao criar o ser humano, o Senhor os fez macho e fêmea (Gn 1.26,27). Por conseguinte, há somente dois sexos: o masculino e o feminino. Estes devem ser tratados como sexos, e não como gêneros, conforme já vimos. Ainda que alguém exteriormente transmude-se, jamais perderá a essência do sexo com que nasceu. O homossexualismo e outras práticas igualmente abomináveis jamais conseguirão mudar o que Deus criou.


III. Objetivos da Sexualidade Humana

O sexo foi criado por Deus, tendo em vista três objetivos: a procriação da espécie humana, a união conjugal e a glória divina.

1. Procriação. Como já dissemos, só existe um meio de a espécie humana propagar-se: por meio da união sexual entre um homem e uma mulher (Gn 4.1). Enquanto a etapa atual da criação divina não for concluída, casamentos serão consumados e seres humanos continuarão a nascer até a consumação dos séculos (Is 65.20). Todavia, chegará o momento em que a humanidade não mais necessitará procriar-se (Lc 20.34-36). Tanto os que forem para o Céu como os que forem para o Lago de Fogo não mais propagarão a espécie; estará ndada a nossa atividade sexual, porque o ser humano, agora, não será mais carne e sangue (1 Co 15.50). Teremos um corpo de glória; seremos semelhantes aos anjos. Aleluia!


2. União conjugal. O sexo foi criado por Deus para ser desfrutado no contexto da vida matrimonial (Gn 2.24). Como veremos daqui a pouco, o sexo, quando praticado antes e fora do casamento, afigura-se como ofensa e pecado perante o Criador. No casamento, porém, une o casal e perpetua os laços entre o homem e a sua esposa.

 3. A glória de Deus. O sexo não é uma atividade meramente fisiológica ou recreativa. Aos olhos de Deus, é algo sagrado, pois os que o praticam são templo do Espírito Santo (1 Co 6.19). Na Bíblia, há um livro dedicado às belezas da vida conjugal (Ct 2.1-4). Aliás, a Igreja de Cristo é apresentada como a Noiva do Cordeiro (Ap 21.9; 22.17). Pode haver algo mais glorioso?


 IV. Distorções da Sexualidade


O sexo, quando praticado antes, ou fora do casamento, gera iniquidades e abominações: fornicação, adultério, homossexualismo, ideologias nocivas, pornograa e maus pensamentos.

 1. A fornicação. A fornicação é o relacionamento sexual antes do casamento (1 Tm 1.10). Logo, quando um casal de namorados ou de noivos pratica o sexo, tanto o rapaz quanto a moça pecam contra o Senhor (Ef 5.5). Se este é o seu caso, deixe o pecado imediatamente, e procure a ajuda de seu pastor. Enfim, a atividade sexual de pessoas solteiras é algo condenável aos olhos do santíssimo Deus.


2. O adultério. Este é o pecado cometido fora do casamento. A m de proteger a harmonia conjugal, o Senhor decretou: “Não adulterarás” (Êx 20.14). Jesus, no Sermão da Montanha, condena não somente o ato, em si, como a própria cobiça (Mt 5.27,28). Que o Senhor nos guarde desse pecado que tantas lágrimas tem derramado. Sejamos éis à companheira que o Senhor nos concedeu (Ml 2.16). Os adúlteros não terão parte nem guarida no Reino de Deus.

Mantenhamos fielmente o nosso casamento. Que ninguém veja o divórcio como escape às suas desavenças conjugais, nem como oportunidade para dar vazão às suas cobiças e concupiscências. Se há conflitos matrimoniais, busque ajuda junto ao seu pastor. E, se por acaso, o seu coração já se deixou enredar por outra mulher, cuidado! Não se prenda aos laços de Satanás. Caso contrário, perderá você a esposa querida, os lhos que tanto o admiram e a própria alma. Haja como homem de Deus. E, como homem de Deus, encaminhe a sua família à Jerusalém Celeste.

3. O homossexualismo. É o relacionamento sexual de pessoas do mesmo sexo. Na Bíblia Sagrada, o homossexualismo é conhecido como o pecado de Sodoma e Gomorra (Dt 23.18; 1 Co 6.9; 1 Tm 1.10). Essa abominação contraria o plano divino quanto ao casamento que, além de ser monogâmico e indissolúvel, é também heterossexual (Gn 2.24). Jesus veio para salvar a todos os pecadores, inclusive os homossexuais. Quem lhe procura o auxílio é verdadeiramente liberto, conforme escreve Paulo aos irmãos de Corinto (1 Co 6.9-11).


4. A ideologia de gênero. A chamada ideologia de gênero é mais uma tralha inventada pelos inimigos da família cristã. Alegando que o sexo é uma mera construção social, tal ensino instiga os pais a educar os lhos de maneira neutra, deixando aos meninos e às meninas a escolha de seu “sexo social ou ideológico”. A Bíblia, porém, é taxativa quanto a tais asneiras (Dt 22.5). Queridos pais, sejam criteriosos na educação de seus lhos; admoeste-os na Palavra de Deus (Ef 6.4). Não deixe nem ao Estado, nem à sociedade a educação de seus pequeninos; eles são herança do Senhor (Sl 128).


5. A pornografia. É sabido que, antes, para se assistir a um filme pornográfico, a pessoa tinha de entrar por determinadas ruas e ruelas, até chegar a um cinema suspeito e pulguento. Hoje, com os avanços das mídias, temos em mãos tabletes e celulares, que, num único clique, remetem-nos ora a Sodoma ora a Gomorra. Por essa razão, temos de nos precaver de todas as maneiras, para não imitarmos aqueles anciãos de Jerusalém, que, em suas câmaras secretas, adoravam as mais asquerosas imagens e pinturas (Ez 8).

6. Diante do pecado, não há ninguém forte; se não vigiarmos, cairemos. Por esse motivo, quer moços, quer velhos, revistamo-nos da graça de Deus, para que não venhamos a praticar amanhã o que, hoje, veementemente condenamos. Mas a boa notícia é que temos o Espírito Santo, que, habitando em nós, conduz-nos de vitória em vitória. NEle, somos fortes, porque já vencemos o Maligno (1 Jo 2.13,14).

Usemos as mídias com prudência e moderação; consagremo-los ao Senhor. Se formos assistir a algo, evitemos as armadilhas de um lugar solitário. Jamais nos esqueçamos de que o Senhor Jesus, cujos olhos são chamas de fogo, está contemplando todas as coisas.

7. Maus pensamentos. Tiago mostra, em sua epístola, como funciona a mecânica do pecado (Tg 1.13-15). Como se observa, a mecânica do pecado é simples, mas eficientíssima. Sejamos precavidos; resguardemos o nosso coração, porque dele procedem as saídas da vida e da morte.

 De um olhar concupiscente, vem a cobiça. E, da cobiça, brotam os pensamentos ruins e as fantasias mais inconsequentes. Depois, mesmo antes de o cobiçoso haver cometido aquele pecado, já engenhado em sua alma, o seu coração, agora necrosado, não terá sensibilidade alguma para ouvir as admoestações do Espírito Santo. A essas alturas, a transgressão sexual já é uma realidade no espírito do crente descuidado. E, a partir deste ponto, o adultério, a fornicação e outras delinquências sexuais são apenas uma questão de tempo e oportunidade.

Portanto, sempre que um mau pensamento assediá-lo, querido irmão, lembre-se desta passagem do apóstolo Paulo (Fp 4.8,9).

Conclusão

Apesar de o ser humano ser dotado de sexo, foi este criado para louvar e exaltar a Deus por intermédio de uma vida santa e pura. Que jamais nos esqueçamos de que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. Não somos um mero fenômeno fisiológico; fomos criados à imagem e à semelhança do Deus Eterno e Santo.

Quanto a nós obreiros, que temos a responsabilidade de ministrar a Palavra do Senhor à Igreja de Cristo, sejamos corajosos e firmes quanto à doutrina da santificação. Que os pecados recebam os nomes pelos quais devem eles ser conhecidos. Hoje, somos acossados pela ditadura do movimento homossexual; violentamente, buscam emudecer-nos para que não preguemos contra o pecado de Sodoma e Gomorra. Os ativistas gays de hoje são tão insolentes e agressivos quanto os sodomitas de ontem. Sob o estandarte de uma suposta homofobia, querem sufocar-nos a voz, para que não mais ensinemos passagens como Levítico 18.22 e Romanos 1.26,27. Se nos calarmos, não poderemos salvar nossos lhos e netos dessa libertinagem e devassidão que arruínam a civilização atual.

Sejamos corajosos. Não nos acovardemos diante do pecado. Em meio a esse desafio, alenta-nos Paulo: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Tm 1.7,ARA).

Salvemos nossos meninos e meninas, rapazes e moças, homens e mulheres, anciãos e anciãs do pecado que, nestes dias pós-modernos, nos rodeia e assedia. 
O Senhor está conosco.


Claudionor de Andrade. A Raça Humana
 - Origem, Queda e Redenção


                         Resultado de imagem para Lição 6 - A Sexualidade Humana


                         7 Relacionamento sexual

Posso dizer, sem medo de errar, que pelo menos 30% de todos os casos de aconselhamento que tenho tido, tem algo a ver com a vida desajustada na área sexual. Mesmo vivendo numa sociedade saturada de sexo, há poucos casais que entram no casamento com um conhecimento adequado nesta área. A informação que o jovem recebe através da TV, rádio, jornais, revistas, livros, escola, e outros meios de comunicação é simplesmente inadequada para, uma vez casado, desfrutar desta relação harmoniosamente.

 Além desta informação inadequada que os meios de comunicação oferecem, os pais infelizmente também não estão orientando seus filhos a respeito dos propósitos de Deus para o uso da sua sexualidade. A falta de educação sexual correta tem levado muitos casais a não abrir o jogo sobre as dificuldades que têm encontrado no casamento.
Eu tenho três propósitos em escrever este capítulo:
 1. Estabelecer os propósitos de Deus revelados na Palavra de Deus em ter-nos criado como pessoas sexuais;
2. Tratar de alguns problemas específicos que poderão encontrar em seu casamento;
3. Através da avaliação, mostrar quais são os possíveis problemas e conversar sobre eles. Se for possível compartilhar com o conselheiro. Quero encorajá-lo(a) a ler cuidadosamente o capítulo com a sua Bíblia aberta e depois separadamente responder as perguntas na avaliação com toda honestidade e sinceridade.

Nós vivemos numa sociedade saturada pelo sexo. As pessoas estão sendo bombardeadas com sexo através de todos os meios de comunicação. Os comerciais de TV enfatizam o sexo em suas propagandas, bem como, revistas, jornais e livros. É difícil para o crente viver numa sociedade assim sem se contaminar com as suas atitudes. O cristão fica confuso quanto a como reagir e como saber qual é a vontade de Deus para ele. Os jovens estão fazendo perguntas tais como: "O sexo é sujo e só deve ser usado para gerar filhos? A relação pré-marital não é justificável, se vai me ajudar a entender como meu namorado se sente em relação a mim?". Às vezes, jovens noivos me perguntam: 'Jaime, nós vamos casar logo, não seria bom ter relação sexual para aprendermos como amar melhor no casamento?". Jovens namorados raciocinam do seguinte modo: "A relação sexual no namoro é importante porque através desta intimidade você pode descobrir se tem ou não compatibilidade". Alguns jovens acham que é errado ter relação sexual pré-conjugal, mas não vêem nenhuma razão para não desenvolver certa intimidade física, e até mesmo levar seu parceiro a um clímax sexual. Outros acham que podem fantasiar com seu namorado ou sua namorada. E a masturbação, é prejudicial? É contra a Palavra de Deus?

Essas e centenas de outras perguntas e dúvidas estão na mente do jovem adolescente e até de muitos adultos. Há uma resposta de Deus para estas dúvidas? Será que Deus nos deixou uma orientação sadia a respeito desta área tão importante de nossa vida? Quero responder essa pergunta de uma maneira categoria: "SIM!". A Bíblia tem muito a dizer sobre sexo! Ela não é um manual de sexo, mas quando fala do assunto podemos ter a certeza que ela é atual e relevante.

Quando Deus criou o homem e a mulher, macho e fêmea, o registro de Gênesis diz: "... eis que tudo era bom..." (Gênesis 1:31). Conforme o desígnio e a sabedoria de Deus, a nossa sexualidade foi estabelecida para a procriação da raça humana no contexto do relacionamento do casamento. A Palavra de Deus nos dá a melhor perspectiva sobre o sexo. Não é uma perspectiva distorcida e negativa como a filosofia puritana, nem como a "nova moralidade" que deixa de lado o padrão de Deus sobre moral e sugere uma "liberdade" completa na expressão dos desejos sexuais. Deus nos criou seres sexuais para o bem-estar do homem e da mulher, e é seu propósito que entendamos o plano dEle para nossa vida.

 "Deixar" para "unir"

 Em Gênesis 2, nós lemos sobre o primeiro casamento, o de Adão e Eva. No versículo 24, as Escrituras descrevem este casamento, usando duas palavras importantíssimas: "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne".

A primeira palavra é "deixa". O homem deixa emocionalmente de ser filho e se torna marido. Semelhantemente a mulher deixa emocionalmente de ser filha e assume o papel de esposa. Quando não há este "abandono" emocional, há problemas no casamento, especialmente com relação aos sogros. Isto não quer dizer que não possa ter pelos pais o mesmo sentimento, nem ficar abraçado com eles quando converso, nem sentir uma alegria infinita quando estamos todos juntos. Eu devo deixar de ter funcionalmente a posição de filho.

A segunda palavra é "une". No hebraico significa "cimentar". O plano original de Deus é que duas pessoas casadas expressem o seu amor mútuo e desfrutem dele através do ato sexual. O plano de Deus não é separação ou divórcio. O relacionamento é para sempre, até que a morte os separe. Foi isso que Jesus Cristo quis deixar claro em Mateus 19, quando alguns fariseus vieram a Ele e o experimentaram, perguntando: "É lícito o marido repudiar sua esposa por qualquer motivo?". Naquela ocasião Jesus respondeu: "Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher?". E depois Ele citou a passagem de Gênesis 2: - "Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne, de modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem"
Os fariseus não ficaram satisfeitos com a resposta, e perguntaram a Jesus: "Por que, então, Moisés mandou dar carta de divórcio e repudiar?".
Jesus respondeu: - "Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres, entretanto, não foi assim desde o princípio".
No plano de Deus a separação só deveria ocorrer através da morte. Deus permitiu o divórcio por causa da dureza dos corações do povo de Israel, mas este não era seu plano original e perfeito.

Somente o noivo e a noiva que "deixaram" e "se uniram", tornando-se uma só carne, realmente podem desfrutar, dentro do plano de Deus, do relacionamento sexual.

Em Gênesis 2:25 nós lemos: "Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nús, e não se envergonhavam". Esta passagem se refere a um período de inocência. Não havia pecado no mundo. O homem andava em perfeita comunhão com Deus e um com o outro. Não havia nenhum embaraço ou vergonha no relacionamento físico.

Mas, quando o pecado entrou no mundo, podemos notar o primeiro resultado em Gênesis 3:7: "Abriram-se, então os olhos de ambos, e, percebendo que estavam nús, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si". Aqui está uma percepção distorcida. O pecado anuviou a capacidade do homem de ver Deus como Ele é, bem como o seu próximo e a si mesmo. E agora ele passa a encarar sua sexualidade de maneira diferente.

 Quando Adão e Eva ouviram a voz do Senhor Deus, procurando o homem no jardim por volta do meio-dia, esconderam-se da presença do Senhor, e Ele perguntou: "Onde estás?". O homem respondeu: "Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo e me escondi". Aqui temos o primeiro registro de medo na Bíblia. Medo do quê? Medo da nudez. Medo porque ele desobedeceu ao Senhor. Deus pergunta ao homem: "Quem te fez saber que estavas nu?" Desde aquele dia o sexo tem sido deturpado pela pecaminosidade do homem. Deus criou o sexo puro, uma expressão linda do relacionamento conjugal. Mas o homem — pecador e corrupto — arrastou para a lama dos seus próprios pensamentos e prazeres uma coisa linda que Deus criou.

Somente quando estudamos a Bíblia é que podemos ter um ponto de vista divino e voltar a desfrutar desta parte da criação de Deus.

Sexo — Privilégio para os casados
Primeiramente, o sexo é restrito ao relacionamento do casamento. Eu não posso ser enfático demais neste ponto, porque o jovem crente está sendo bombardeado diariamente por idéias que parecem bonitas e lógicas a respeito do sexo pré-conjugal. Também relacionamentos extramaritais parecem ser moda nos dias atuais.

 Numa pesquisa recentemente realizada pela revista Manchete, entre jovens de 16 a 22 anos, nós descobrimos como o diabo tem saturado as mentes dos jovens atuais. Por exemplo, esta pergunta feita para homens e mulheres: "Você já teve relações sexuais?". 91% dos homens e 35% das mulheres colocaram sim. Este é um fato alarmante.

Uma outra pergunta foi a seguinte: "Para você sexo é uma coisa natural que pode acontecer entre duas pessoas a qualquer momento?". A esta pergunta, 53% dos homens e 35% das mulheres responderam sim.

Mas a pergunta mais assustadora da pesquisa foi a de n.° 15: "Você é a favor do amor livre?". 80% dos homens e 71% das mulheres responderam sim. Interessante esta frase "amor livre". De fato é uma contradição, porque o amor nunca é livre. E se for livre não é amor.

O amor exige compromisso, promessa e fidelidade. Essas qualidades estão-se desvanecendo em nossa sociedade. Os casais, no altar das igrejas, fazem promessas que nunca pretendem cumprir. Talvez você esteja dizendo: "Mas Jaime, esta pesquisa foi realizada principalmente entre não-cristãos". E eu digo: "Isto é verdade, mas tenho verificado que muitas das atitudes e procedimentos do jovem que não conhece a Cristo têm sutilmente entrado na igreja e, pouco a pouco, estão tomando conta da juventude evangélica".

 Quando lá no altar você colocar aquela linda aliança no dedo do(a) seu/sua noivo(a), você estava dizendo primeiramente: "Querido(a), com esta aliança eu lhe dou todo o meu amor. Eu prometo ser fiel e você será a única pessoa que terá o meu amor".

A aliança é também um símbolo, uma lembrança dos votos que vocês fizeram perante o Senhor e sua igreja.

 A Palavra de Deus é abundantemente clara em mostrar que o sexo deve ser desfrutado somente por aqueles que "deixaram", e "se uniram" e "se tornaram uma só carne". Veja as seguintes passagens:

Hebreus 13:4: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, porque Deus julgará os impuros e adúlteros".

I Tessalonicenses 43-7: "Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo, em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus, e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão, porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e, sim, em santificação".

I Coríntios 7:1-5: "Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque mulher, mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa e cada um o seu próprio marido. O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também semelhantemente a esposa ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim, o marido, e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência".

Qualquer outro procedimento é simplesmente uma paixão carnal que Deus nunca poderá abençoar. A prática do sexo extra-conjugal só trará encrencas, desconfianças, frustrações e infidelidade no casamento.

Sexo — procriação A segunda observação sobre sexo no casamento é que ele é destinado a gerar filhos. A Palavra de Deus nos diz em Gênesis 1:28: "E Deus os abençoou, e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a...".

 Obviamente, um dos propósitos principais da nossa sexualidade é poder gerar filhos e, portanto, obedecer a ordem de Deus de multiplicação. O homem, sem dúvida, tem obedecido esta ordem, talvez melhor do que qualquer outro mandamento de Deus. O mundo está caminhando para cinco bilhões de habitantes. Sem tocar no assunto do planejamento familiar e do uso ou não de anticoncepcionais, eu gostaria de dizer que a Palavra de Deus nos diz que "os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. Feliz o homem que enche deles a sua aljava..." (Salmo 127:3-5).

Uma aljava cheia continha pelo menos cinco flechas. Isto naturalmente, não quer dizer que não se possa ser abençoado com um ou dois filhos. Mas é importante frisar, num mundo tão egoísta quanto o que vivemos, que os filhos são uma bênção para qualquer família.

Sexo —Meio de Comunicação

No relacionamento entre marido e mulher, o ato conjugal foi designado por Deus para providenciar um meio de expressar a profunda unidade entre o casal. Portanto, a terceira observação sobre sexo no casamento é que ele é comunicativo. Há uma comunhão de espírito quando há a união dos corpos. Isto pode se explicar porque em Gênesis 4:1 o Espírito Santo achou por bem usar a palavra "conheceu". O termo "conheceu" é a melhor maneira de expressar o ato conjugal. É a intimidade proveniente da experiência de tornar-se "uma só carne".

 No plano de Deus, o sexo foi designado para providenciar uma revelação total do amado.

Quando o casal dá de suas energias, sentimentos e afeições num relacionamento físico, marido e mulher experimentam uma comunicação íntima. Esse é o meio de "conhecer" um ao outro. Cada vez que um casal comprometido através do amor conjugal tem uma relação física, está celebrando a experiência de "uma só carne".

As implicações práticas desta experiência são muitas, porque o ato conjugal não é somente um ato físico mas também emocional e espiritual. Tenho conversado com casais que dizem: "Jaime, quando nós temos este relacionamento, nós nos sentimos mais perto do Senhor do que em qualquer outra hora do casamento". A idéia que prevalece nos meios evangélicos é que o sexo é carnal e não pode ser considerado um exercício espiritual.

 Agora, há o perigo de pensarmos que o casal deve somente se comunicar nesta área da vida. A comunicação é tremendamente importante no casamento, e, certamente, o ato sexual é uma pequena parte do todo.

 Sexo — prazer conjugal

Em quarto lugar, a nossa sexualidade não visa somente gerar filhos e providenciar um meio de comunicação, mas também proporcionar prazer conjugal. Uma moça que estava tendo algumas dificuldades no seu relacionamento com o noivo, contou-me a seguinte história: "Jaime, quando eu era garota a minha mãe me ensinou que o sexo é sujo e deve ser usado apenas para gerar filhos, e que, para a mulher casada ele é "uma cruz" que precisa ser carregada durante os anos do casamento. Filha, agüente firme, leve sua "cruz", e Deus lhe dará forças". Não é de admirar que esta moça estava encrencada com o noivo, porque ele cria que o sexo não é sujo e também é para o prazer e bem-estar do marido e da esposa. Ela então me perguntou: "Jaime, a Bíblia tem alguma coisa a dizer sobre isso? Existe a possibilidade, dentro do plano de Deus, de se desfrutar do sexo sem o intuito de procriação?". Eu falei: "Sim, a Bíblia é abundantemente clara ao dizer que Deus designou o sexo para ser também um meio de prazer".

Os escritores da Bíblia usando, às vezes, uma linguagem poética, descrevem os órgãos genitais, os impulsos, energias e desejos sexuais. Uma ilustração deste fato encontramos em Provérbios 5, onde o grande sábio Salomão exorta seu filho sobre os perigos da mulher adúltera e exalta as delícias da expressão sexual com a esposa. Nos versículos 1 e 2, Salomão chama a atenção do filho, porque a instrução que tem para dar é fundamental para sua vida de casado.

 - "Filho meu, atende à minha sabedoria: à minha inteligência inclina o teu ouvido, para que conserves a discrição, e os teus lábios guardem o conhecimento".

Nos versículos 3 a 6 ele descreve a mulher adúltera, ou prostituta.
- "Porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, as suas palavras são mais suaves do que o azeite, mas o fim dela é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes. Os seus pés descem à morte, os seus passos conduzem-na ao inferno. Ela não pondera a vereda da vida, anda errante nos seus caminhos, e não o sabe".

 Nos versículos 7 a 14, ele exorta o filho quanto aos perigos de uma vida de promiscuidade. - "Agora, pois, filho, dá-me ouvidos, e não te desvies das palavras da minha boca. Afasta o teu caminho da mulher adúltera, e não te aproximes da porta da sua casa, para que não dês a outrem a tua honra, nem os teus anos a cruéis, para que dos teus bens não se fartem os estranhos, e o fruto do teu trabalho não entre em casa alheia, e gemas no fim de tua vida, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo, e digas: Como aborreci o ensino! E desprezou o meu coração a disciplina! E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem a meus mestres inclinei os meus ouvidos! Quase me achei em todo mal, que sucedeu no meio da assembléia e da congregação".

Cuidado! "Afasta o teu caminho da mulher adúltera e não te aproximes da porta da sua casa". Amigo, que mensagem atual! Qual é o caminho da mulher adúltera? Em qual esquina está seduzindo os homens que passam? Em qual praça? Em que casa? Salomão diz: "afasta-te do seu caminho, para não dares o vigor da tua juventude a uma estranha, nem os teus anos a cruéis". E Salomão continua: "filho, se não obedeceres às minhas palavras, lamentarás no fim da tua vida, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo". E aqui o grande sábio se refere a doenças venéreas. "Como aborreci o ensino e desprezou o meu coração a disciplina". Quantas pessoas olham para trás e gostariam de apagar essas experiências amargas da vida. O pai fala tudo isso a seu filho para que ele possa contrastar este procedimento com as delícias e prazeres da relação física no plano de Deus.

 No versículo 15 lemos: "Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço". Salomão usa as expressões "cisterna" e "poço". A "cisterna" era um depósito onde se podia matar a sede com as águas cristalinas. Salomão exorta o seu filho a beber da sua própria cisterna e das correntes do seu poço, ou seja, satisfazer-se com a sua esposa. Deus está dizendo que o prazer sexual se encontra na própria casa, com seu próprio marido e esposa. As forças sexuais não devem ser espalhadas desordenadamente pelas ruas e praças da cidade.

"Sejam para ti", a Palavra de Deus nos diz. Ele não deve abraçar a adúltera, mas sim a sua esposa.

"Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade". Essa é uma expressão de alegria, gozo e prazer. Certamente não se refere a "uma cruz" que a mulher tem de carregar, nem a algo que ela tem de agüentar. Salomão usa até animais bonitos — "corça de amores e gazela graciosa" — para descrever uma experiência de alegria e profunda satisfação.

 "Saciem-te os seus seios em todo o tempo, e embriagate sempre com as suas carícias". A palavra embriagar tem a idéia de ficar intoxicado ou extasiado. A idéia principal é que a pessoa fica envolvida neste ato, sendo transportada com encanto pelo amor do cônjuge. Você será transportado, banhado e embrulhado no amor do seu cônjuge. E o êxtase de um no braço do outro não é nada mais nada menos do que uma expressão de prazer, gozo e alegria.

Agora vamos voltar à noiva que falou comigo. Eu quero que você saiba que, por causa daquela conversa, ela recebeu uma nova perspectiva sobre o sexo. Hoje, ela e seu marido desfrutam de um relacionamento físico bem ajustado. Eles têm um lar muito feliz, juntamente com seus dois lindos filhos.

O livro de Cantares de Salomão é uma expressão do amor físico de duas pessoas que se amam muito. Sim, a nossa sexualidade também foi criada para o prazer e alegria do casal. É importante que o casal desenvolva uma mentalidade saudável sobre este setor tão importante da vida.

 Sexo — experiência de dar

A quinta observação que eu gostaria de fazer sobre o sexo no casamento é que o sexo é uma experiência de dar. O amor "eros" é o amor sexual no casamento. Isso é importante, mas esse tipo de amor precisa ser permeado pelo amor "ágape", que é o amor de Deus. E o amor de Deus se manifesta em dar: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu...".

A principal característica do amor, portanto, é que ele dá. A palavra é a mesma encontrada em Efésios 5:25, quando Paulo diz: "Maridos, amai vossas mulheres como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela".

Quando o relacionamento é governado pelo amor "ágape", qualquer problema no relacionamento físico será superado.

Em I Coríntios 7:1-5, o apóstolo Paulo precisava tratar de um problema de impureza sexual dentro da igreja de Corinto. Precisamos lembrar que os crentes de Corinto foram convertidos de um paganismo que exaltava sobremodo o sexo e incluía a prática de relações sexuais dentro dos seus próprios cultos de adoração aos deuses. Chegou a haver mais de mil prostitutas-profetisas. Elas eram usadas no templo de Corinto dedicado à deusa Afrodite. Corinto era uma cidade extremamente pecaminosa e tinha a reputação de praticar excessos sexuais e toda espécie de imoralidade.

Paulo nos diz em I Coríntios 6:9-11 que os crentes convertidos tinham sido fornicadores, adúlteros, idólatras, homossexuais, etc.

Não é difícil entender por que Paulo precisou exortar e instruir várias vezes a igreja de Corinto sobre a prática de pureza moral. Por esta razão Paulo, falando do relacionamento físico, exorta em I Coríntios 7:5: "Não vos priveis um ao outro". Não há lugar para o egoísmo no relacionamento físico no casamento. Esta ordem é especialmente importante quando a tentação ao adultério está tão presente em nossa sociedade. Satanás procura causar encrencas e dificuldades no relacionamento físico a fim de aumentar a tentação que levará à alguma forma de promiscuidade.

 No versículo 1 Paulo cita que a igreja de Corinto havia escrito uma carta pedindo orientação a respeito do relacionamento físico. Ele reconhece também a tentação na área da imoralidade sexual. Ele está admitindo que o marido e a esposa têm necessidades sexuais e emocionais que devem ser satisfeitas no relacionamento conjugal. No versículo 4, Paulo novamente está tomando o cuidado de expressar igualdade:
"A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo e, sim, a mulher".

Basicamente o que Paulo está dizendo neste versículo é que cada parte é responsável em colocar como prioridade as necessidades sexuais do outro. Em outras palavras, o corpo da mulher pertence ao marido, e o corpo do marido pertence à esposa. A palavra "poder" no versículo 4 talvez pudesse ser traduzida por "autoridade". Para que isso aconteça, não pode existir simplesmente amor "eros", e sim, amor "ágape". Este amor é paciente, é benigno, não arde em ciúmes, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta.

Muitos cônjuges usam o sexo como uma arma para conseguir outras coisas no casamento. Por isso Paulo diz: "Não vos priveis um ao outro", e termina dizendo: "para que Satanás não vos tente por causa da incontinência" (ou por falta de autocontrole). Quantas vezes o diabo consegue vitórias na vida de um casal por desobediência a esta ordem bem simples de Paulo.

Também quero dizer que há uma necessidade de autocontrole, especialmente por parte do marido, em pelo menos três situações da vida conjugal:
1) o período um pouco antes e depois do nascimento de um filho;
 2) o período menstrual da esposa;
3) no caso de algum problema fisiológico da esposa, que, então, deve ser tratado e resolvido por um médico de confiança.

No versículo 5, Paulo nos dá uma exceção além daquelas que acabei de apresentar. Vamos imaginar que você é casado e no domingo à noite você ouviu uma mensagem desafiadora de seu pastor sobre a necessidade de uma vida intensa de oração. Você se sentiu tocado. Chega em casa e fala para o seu marido ou esposa: "Querido(a), vamos jejuar por um mês na área sexual do nosso casamento para que eu possa dedicar-me intensamente ao exercício espiritual da oração". Paulo está dizendo: "Você não pode tomar uma decisão assim". Ele diz: "Por mútuo consentimento". Isso significa uma convicção que os dois têm e uma concordância completa quanto à necessidade de cessar a atividade sexual por algum tempo com um propósito espiritual, que é oração. Certo marido falou comigo: "Pastor Jaime eu estou enfrentando dificuldades com a minha esposa nesta área da minha vida.

 Quando ela percebe que eu quero ter relação sexual, ela arranja qualquer desculpa: dor de cabeça, preocupações, dores menstruais, etc. Ela me diz: "Querido, eu sinto que preciso ler a Bíblia e orar. Pode ir para a cama que eu vou mais tarde". 0 amor é sensível às necessidades do parceiro.

Resultado de imagem para quantos tipos de orientação existeEsposas têm-se referido a esta área da vida conjugal, dizendo: "Pastor Jaime, ele me pega, me usa e me joga". Muitas esposas tem encarado o ato sexual como uma "cruz". Às vezes, por questão de ignorância por parte do marido, que não compreende que o período de despertamento da mulher para conseguir o orgasmo é bem mais longo do que o do homem. Outras vezes não é questão de ignorância, mas falta de experiência e sensibilidade do marido para com a esposa. Por outro lado, muitas mulheres não querem sexo porque o marido não é carinhoso. O período de esfriamento da esposa é mais vagaroso, e portanto, o homem não deve afastar-se dela logo, porque, procedendo assim, ela pode sentir-se como "um brinquedo" de seu prazer. Para a mulher, o ato conjugal é muito mais emocional do que para o homem. Ela se envolve muito mais emocionalmente do que o marido. Portanto, é importante manter um ambiente de amor, bondade, carinho e compreensão dentro do lar, não somente na hora do relacionamento físico, mas em todos os níveis de relacionamento. Quando o casal compreende que o ato sexual é para duas pessoas que "deixaram" seus pais, "uniram-se" e "tornaram-se uma só carne" e que ele é comunicativo, recreativo e um meio de gerar filhos e proporcionar prazer a ambos, será bem mais difícil para Satanás conseguir vitória no relacionamento conjugal. O casal que tem essa mentalidade não dá chance aos ataques do inimigo nesta área.

 Infelizmente recebemos no nosso passado uma bagagem distorcida sobre o sexo. Um dos desafios para os pais cristãos e para a liderança da igreja é desenvolver atitudes bíblicas sobre a sexualidade humana e abrir o jogo com seus fi lhos para que eles tenham uma vida feliz e saudável e possam, assim, construir famílias realmente cristãs.

                                                     Antes de dizer SIM
                                                              -Jaime Kemp


                  
                             Resultado de imagem para quantos tipos de orientação existe

       

      ➤NOTA :  Poliamoroso, demissexual, arromântico e outras 20 caracterizações sexuais.

A sexualidade não se resume aos rótulos gay e heterossexual. Bem pelo contrário: há novos termos a surgirem todos os dias.

Considere este o derradeiro guia da sexualidade: com novos temos a surgirem todos os dias, talvez esteja na altura de se atualizar um bocadinho. Para tal, abrimos os glossários da associação portuguesa rede ex aequo, e das norte-americanas Human Rights Campaign e o Centro de Recursos LGBTQIA da UC Davis.

Androsexual
Termo referente a uma atração (emocional, romântica e/ou sexual) pela masculinidade. Ser androsexual pode significar que se sente atraído por homens, mas também por mulheres masculinas.

Arromântico
Este termo descreve alguém que não sente atração romântica ou desejo de romance. Eles podem sentir-se preenchidos por amizades e outros relacionamentos não românticos.

Assexual
Pessoa que não sente atração sexual por pessoas de nenhum gênero.

Bi-curioso
Termo usado para identificar alguém que não se identifica como bissexual nem homossexual, mas sente ou mostra interesse em ter atividade sexual com alguém do mesmo sexo.

Bissexual
Pessoa que se sente atraída, física, emocional e psicologicamente, por pessoas quer do mesmo sexo quer por pessoas de sexo diferente.

Demissexual
Este termo descreve alguém que tem apenas uma atração sexual por pessoas com quem já criou um vínculo emocional. Esse tipo de sexualidade está intimamente relacionada com a assexualidade, o que significa que muitas pessoas que são demissexuais não experimentam o desejo sexual com muita frequência.

Gay
Ou homossexual: pessoa que se sente atraída, física, emocional e psicologicamente, por indivíduos do mesmo sexo. Pode ser usada tanto por homens como por mulheres.

Graysexual
Está entre a assexualidade e a sexualidade. Inclui que pessoas que não costumam, mas às vezes, experimentam atração sexual por outros.

Gynesexual
É o oposto de androsexual. Há uma atração emocional, romântica e/ou sexualmente pela feminilidade, tanto por mulheres como por homens femininos.

Heterossexual
Pessoa que se sente atraída, física, emocional e psicologicamente, por pessoas de sexo diferente do seu.

Intersexual/Intersexo
Indivíduo que tem órgãos genitais/reprodutores (internos e/ou externos) masculinos e femininos, em simultâneo, ou cromossomas que não são nem XX nem XY.

Lésbica
Mulher que se sente atraída, física, emocional e psicologicamente, por uma outra mulher. Nem todas as mulheres que se sentem atraídas por mulheres usam esse termo — elas podem descrever-se como gays.

Monossexual
Significa que tem desejo emocional, romântico e/ou sexual por apenas um gênero. Ser heterossexual ou gay são formas de monossexualidade.

Não-monossexual
É contrário de monossexual. As pessoas sentem atração por mais de um gênero.

Pansexual/Omnisexual
Ambos os termos referem-se a pessoas que se sentem atraídas, emocional, romântica e/ou sexualmente, por pessoas de todos os gêneros e sexos. Não é o mesmo que ser bissexual, uma vez que normalmente são pessoas que não se identificam com um binário de gênero.

Poliamoroso
Pessoas que desejam ter relacionamentos consensuais não monogâmicos ou relacionamentos com várias pessoas. O poliamoroso pressupõe um relacionamento simultâneo entre três ou mais pessoas ao mesmo tempo, sempre com o conhecimento de todos.

Polissexual
É a orientação sexual daqueles que sentem atração por várias pessoas de mais do que um sexo biológico ou identidade de gênero. Qual é a diferença entre polissexual e pansexual? O prefixo “pan” significa todos e o prefixo “poli” significa muitos.

Queer
Termo que diz respeito à forma como algumas pessoas expressam a sexualidade ou a identidade de gênero. Por vezes é usado como sinônimo da comunidade LGBT.

Questioning
Termo utilizado para descrever pessoas que ainda estão no processo de explorar a sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Sexualmente fluído
Este termo refere-se à ideia de que as orientações sexuais podem mudar com o tempo — e podem mudar com base na situação em questão. As pessoas também podem identificar-se como sexualmente fluídas.

Skoliosexual
Ser skoliosexual significa que se sente atraído (emocional, sexual e romanticamente) por pessoas que não se identificam binariamente (como homens ou mulheres, portanto).

Solosexual
É o tipo de orientação sexual de alguém que não sente atração por terceiros, independentemente do seu sexo ou gênero. Apenas sente atração por si próprio.

Transgénero
Termo abrangente que inclui qualquer pessoa que, por qualquer razão, não se identifica com o gênero associado ao sexo que lhe foi atribuído à nascença. Pode, ou não, fazer algum tipo de transição.

                                                                    FONTE : https://magg.sapo.pt




Lição 6 - A Sexualidade Humana, apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas de Adultos da CPAD, pastor Claudionor de Andrade. A Raça Humana - Origem, Queda e Redenção Uma obra guiada pelo Santo Espírito que nos esclarece que a antropologia tem que ser bíblica e genuinamente teológica e há de repousar em Deus, o Criador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário