Texto Áureo –
“Porque o amor do
dinheiro é a raiz de toda espécie de males;
e nessa cobiça alguns se desviaram
da fé e se traspassaram
a si mesmos com muitas dores.”
1 Tm6:10
Perguntas chaves:
1 - É
importante o envolvimento de toda família no planejamento financeiro?
você costuma fazer isso?
2 - Então onde fica as diferenças
individuais com o dinheiro? Minhas escolhas e desejos não são mais levados em
conta?
O Poder das riquezas
Não há pecado algum em desejar conforto,
às vezes até um certo glamour, qual o mal em se imaginar fazendo aquela
viagem paradisíaca que tanto sonhou e lá postar a foto de um prato super
convidativo em um belo e renomado restaurante, aproveitar assim e tirar a manhã do outro dia para renovar o
guarda roupa com as roupas da moda, detalhe tudo isso com o carro zero
quilômetro do ano que você comprou no começo da semana passada.
Tudo que descrevemos para que possa
sair da nossa imaginação e se concretizar na vida real precisamos basicamente
de dinheiro, o dinheiro tem o poder de tornar muitos de nossos desejos
realidades, é bem verdade que o dinheiro não compra tudo, mas é ainda algo que
tem certa importância como moeda de troca em nossa sociedade.
Já que em algum momento iremos
precisar do dinheiro, a resposta é, como você lida com ele? qual o grau de
importância que você o coloca? O dinheiro nunca foi a raiz de todos os males,
cuidado com essa afirmação, em 1 Tm6:10 diz que “O AMOR” ao dinheiro é a raiz de todos os
males.
O apego desenfreado, colocando
sentimentos exagerados no dinheiro não deveria nunca ser assim, este é o
princípio da perversão que leva à ruína, ninguém nunca deveria tirar a sua vida
porque o perdeu assim como ninguém deveria sair pulando, rindo, festejando ou
menosprezando os outros porque o ganhou. Não é incomum ver pessoas usando
dinheiro de forma emocional quando na verdade deveríamos usá-lo de forma
altamente racional. Quem nunca comprou algo que depois se perguntou porque
comprei isso? Quem nunca saiu de casa sem a pretensão de comprar nada e voltou
com algumas sacolas simplesmente porque viu uma placa colorida escrito
“promoção”? Nessa hora a emoção toma conta e depois percebemos que nem
precisavamos tanto assim daquilo.
No relacionamento quando um dos
cônjuges começa a alimentar seus desejos/emoções de forma impulsiva é certo que
isso se tornará um peso para o casal, a falta de domínio próprio, é só uma
questão de tempo para notarem.
“Estou convencido de
que o problema não é a quantidade de dinheiro que o casal possui, mas a sua
atitude em relação ao dinheiro e à maneira como lidam com ele.” Livro o Casamento que você sempre quis, Gary
Chapman, Ed. mundo Cristão.
O
dinheiro usado com sabedoria
“Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a
justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.”
1
Timóteo 6:11
Quando o
texto em Timóteo diz FOGE parece que ele estava entendendo que hoje em dia o
Marketing seria tão forte e poderoso, que realmente o é, que temos que fugir
mesmo. O valores estão todos trocados, que no entendimento do mundo de hoje
para você ser próspero financeiramente você tem que ajuntar muito, mas no reino
de Deus o que compartilha é o que prospera. Quanto mais o casal for desprendido
do amor ao dinheiro, menos preocupado com questões financeiras o será, a
administração racional e a obediência a Deus em repartir gera bênção, onde há
união, organização ali a benção flui mais fácil. (Sl 133)
No casamento
precisamos não ser apenas uma só carne,
mas ter um só dinheiro, agora não é mais as suas dívidas, mas as nossas
dívidas, nossos bens. Lembre-se, vocês
são parceiros e não competidores. Tenham consenso em grandes aquisições e no
orçamento, tenham propósito em comum com possíveis datas. Um planejamento
financeiro aperfeiçoado não serve só para beneficiar vocês, mas também, o reino
de Deus. (Mt6:33) Ofertaremos no reino se sobrar , compraremos primeiro os
alimentos, abrigo, roupas, diversão e etc...
se sobrar ofertamos, totalmente contrário ao padrão bíblico. (Pv 3:9-10)
Se Jesus é o
nosso modelo precisamos ter um plano organizado, ser disciplinado, agir
corretamente, responder aos outros como Jesus responderia, ser paciente com a
imperfeição do outro e fazer uma avaliação realista de si mesmo.
A Bíblia é
clara em aconselhar-nos a possuir um planejamento para o futuro (PV 30:25 e
21:15) Seja visando viagens futuras, obtenção de bens ou até mesmo um caixa
para imprevistos emergenciais, Consultores financeiros cristão aconselham a
seguinte divisão, 10% primeiramente para o Reino de Deus, 10% para
investimentos e 80% para os gastos mensais.
Em Lc
14:28-30 Jesus conta uma parábola de um homem construtor e como foi vergonhoso
não ter planejamento para terminar seu plano de construção. Todos ao seu redor
falaram de como você não conseguiu terminar o que começou, vizinhos e muitas
outras pessoas ao seu redor lhe observam, observam a sua vida, as suas vitórias
até as suas derrotas estão sendo comentados, acredite! Lembre-se que somos apenas
administradores e devemos prestar contas a Deus, de 100% de nossos recursos. O
administrador não pode se dar ao luxo de gastar sem pensar no que irá fazer.
Algo que
geralmente ocorre ao começarmos a administrar é a vontade de controlarmos todos
os detalhes, inclusive gastos mínimos. Não pergunte ao seu cônjuge ao chegar o
quanto gastou, pergunte o quanto economizou, isso evita brigas, deixe uma
quantias para que cada um gaste com si próprio sem necessidade de dar
satisfação, isso é importante para autoestima pessoal. Tão problemático do que
gastar tudo é aquele que não quer gastar nada, isso destrói relacionamentos .
“A preocupação com o
dinheiro, quer o tenhamos, quer não, pode distorcer nosso relacionamento com
Deus e uns com os outros” Livro o Casamento que
você sempre quis, Gary Chapman, ed Mundo Cristão.
Saibam administrar juntos desejos
futuros
Cuidado com
crediários e juros desnecessários. Porque ter que obter o que seus pais levaram
20 ou 30 anos para obter, pressão da sociedade? Porque todos da sua faixa
etária ou amigos próximos tem? Não
abomine o crédito, mas orem, conversem, duas cabeças pensam melhor que uma,
três melhor ainda (Ec 4:12b - Um cordão de três dobras não se rompe com
facilidade), se necessário peça conselho de alguém confiável e experiente.
Alinhe os pensamentos de ambos acerca das prioridades e desejos, um casal deve
ter ambições positivas, com o tempo devem sim ter conquistas patrimoniais, em
tudo um deve acrescentar ao outro, somar e não diminuir, nunca pode haver o sentimento
de que eu poderia ter chegado mais longe mas não cheguei porque algo no outro o
atrapalhou, impediu, pesou!
Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) de 2016 em
todo o Brasil com 810 mulheres de várias classes sociais mostra que muitos
relacionamentos amorosos podem acabar em brigas quando o assunto é dinheiro – 37,5% A má administração do
dinheiro gera brigas dentro de casa, 31,5% Sofrem com falta de dinheiro. Essas duas razões ficaram à
frente, inclusive, de outras respostas polêmicas como, divisão das tarefas
domésticas (25,7%), ciúmes (19,6%), a forma de educar os filhos (17,1%) e
outros (14,6%). Os dois primeiros itens são relacionados diretamente a
financias.


“No relacionamento
quando se trata de continuar vivendo com uma pessoa o dinheiro pesa mais na
decisão do que o sexo!”
A
Benção sobre a família
A sabedoria de Deus é sempre mais importante que o
dinheiro, crescer em conhecer com respeito todos os dias o seu cônjuge é um
mistério e ao mesmo tempo um privilégio, não adianta apenas saber ler números,
em uma relação é preciso ler o coração do seu amado(a).
“Tão boa é a sabedoria como a herança, e dela tiram proveito
os que vêem o sol.
Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.”
Eclesiastes 7:11,12
Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.”
Eclesiastes 7:11,12
O ser humano
é recíproco, se você realmente se empenhar em dar e dar de coração, certamente
isso voltará para você, se isso é válido entre os homens imagine para Deus,
certamente ele te recompensará se a sua doação é de fato verdadeira. Dar
aumenta em muito as nossas possibilidades de receber. Nesta abordagem de dar
existem duas perspectivas bíblicas que são de fundamentais entendimento, o
Dízimo é dar aquilo que Deus já te deu, algo claro, lógico, matemático porém
feito com gratidão, já a oferta é algo mais ligado ao sacrifício, não há uma
imposição de valor, não há um período específico como só ofertar no começo do
mês ou no final, é algo aberto, um ato que agrada a Deus por seu espontâneo.
Não adianta o casal somente trabalhar dia e noite para aumentarem suas receitas
financeiras se Deus e o seu Reino não estiver sendo buscado e honrado em
primeiro lugar. (Sl 127:1-2)
“95% dos problemas com
o dinheiro não são pelo cunho matemático mas comportamental.”
Converse
sobre dinheiro sempre que puder, não esconda nada um do outro. Deus se importa
com a maneira de usarmos o que graciosamente Ele nos dá, mesmo que seja pouco
aos nossos olhos. (Mt 25:14-30)
Que Deus
possa ser o guia principal nesta aliança, de todos os relacionamentos o com
Deus certamente é o mais importante, busque o conhecimento, sabedoria e
planejamento em cursos, conselhos de amigos experientes, mas entenda que os
planos de Deus são profundamente maiores e que seu conhecimento e sua sabedoria
estão acima de qualquer capacidade humana, que o seu lar e seu casamento seja
um exemplo da vontade de Deus.
FONTE:

Antes que o dinheiro os separe
20 de maio de 2017
A crise
financeira que chegou às famílias está entre as principais causas de problemas
de relacionamento e brigas entre os casais. O que fazer para fugir da pressão e
proteger o seu casamento?
Um dos
principais e mais temidos vilões dos relacionamentos está de volta e ganhou
força para destruir casamentos. O dinheiro que pode tornar casais mais felizes,
devido ao conforto que proporciona a toda família, é o mesmo que tem feito
subir o gráfico de rompimentos no Brasil e no mundo. A ameaça parece ter se
consolidado num período de 10 anos, quando o número de divórcios subiu 161,4%,
de acordo com o IBGE. O caixa do lar parece fazer mesmo a diferença: uma
recente pesquisa revela que 40% dos casais brigam por causa do dinheiro, ou
seja, quatro em cada 10 matrimônios não resistem à pressão das contas que não
param de chegar e sobrevivem num estado emocional limitador: o “crash”, que
consiste num choque, numa colisão que especialistas acreditam ser provocada
pela crise financeira que o país atravessa e que entrou dentro das nossas
casas.
É o que
pensa a coach eterapeuta Hilda Medeiros, que faz treinamentos em todo o Brasil.
“Quando um país está em crise financeira, as pessoas são afetadas com perdas
reais, perda do emprego, de rendas ou de segurança. O futuro se torna incerto.
A incapacidade de manter a qualidade de vida para a família faz com que as pessoas
se sintam paralisadas no medo, e ficam sem saber o que fazer, não conseguem
perceber saídas, rotas alternativas para lidar com o problema. O indivíduo pode
se tornar reativo, fechado, irritado. O estado emocional limitador propicia
discussões ou mesmo brigas conjugais”, afirma.
Por ser um
assunto tão sério, dinheiro é um dos mais comentados na Bíblia. Encontramos
2.350 versículos que tratam do tema. Das 49 parábolas usadas por Jesus, 22
abordam diretamente o dinheiro e bens; dos 109 versículos do sermão da montanha
de Mateus 5 a 7, um total de 49 trata dessa questão.
Especialistas
insistem que o casal deve estar em acordo sobre o orçamento familiar (Am 3:3).
Defendem que Jesus falou tanto em dinheiro por se tratar de algo que afeta
relacionamentos e capaz de determinar o bem-estar ou uma tragédia no lar.
Um texto
bíblico que resume quatro princípios cristãos está em João 6: seja grato a Deus
no muito ou no pouco (v. 11a); seja generoso, doe e reparta (v 11b); poupe o
máximo que conseguir (v.12); e não seja soberbo (v.15). Ciente da
relevância do assunto, a Igreja de Cristo tem preparado treinadores da
Universidade da Família (UDF) para orientar os cônjuges antes que o dinheiro os
separe. Um dos que ministradores do curso de Finanças Crown e do Veredas Antigas,
o casal Arnaldo Machado de Souza e Débora Moura de Souza, membro da Batista em
Vitória (ES), aponta o peso da turbulência econômica do país sobre os bolsos.
“Esta crise nacional tem mostrado como o povo brasileiro, inclusive os chamados
“evangélicos”, não tem o hábito de fazer um planejamento financeiro doméstico.
O cenário
econômico tem agravado ainda mais as dificuldades dos casais em administrar os
recursos financeiros. Não há acordo na utilização dos poucos recursos
decorrentes da crise que o país atravessa. Muitas vezes a frieza e a
indiferença também são sintomas de que a desarmonia financeira está atingindo o
casal. A igreja deve ensinar os princípios financeiros e aconselhar os casais.
Mas em muitas situações vemos as congregações estimulando as dívidas”, assinala
Débora.
A
preocupação de Hilda e Débora tem respaldo no estudo feito pelo Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes
Lojistas (CNDL). O levantamento concluiu, a partir de entrevistas, que 40% dos
casais brigam por causa de dinheiro porque discordam sobre os gastos da casa,
não têm reservas para imprevistos e não querem pagar pelos gastos do cônjuge.
Outra realidade apontada é o hábito de omitir, para o(a) companheiro(a) as
compras feitas. Entre os gastos mais encobertos estão os de roupas, maquiagem,
perfumes ou cremes, calçados, cigarros, bebidas e substâncias ilícitas.
“Somente o diálogo torna possível conciliar os interesses de cada um,
respeitando as individualidades e estabelecendo metas conjuntas”, salienta José
Vignoli, educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz.
Geralmente a
mulher tem um radar mais atento. É quem mais procura recursos e aponta
soluções.” Hilda Medeiros, coach e terapeuta
Para o Pr.
Paulo Drago, Igreja Batista do Ibes, em Vila Velha (ES), o desemprego é outro
grande inimigo. “O c enário econômico produzido pela irresponsabilidade de anos
e anos de um governo incompetente e corrupto produziu a maior crise financeira
que o Brasil já enfrentou em sua história. Hoje temos mais de 13 milhões de
desempregados. Isso afeta diretamente as famílias. Sem recursos financeiros
suficientes para pagar as contas e para manter o padrão de consumo a que
estavam habituadas, vêm o estresse e os conflitos.”
Drago explica que a melhor estratégia é fazer do dinheiro um servo nosso. “Se ele for servo, será sempre bênção em nossas vidas. Mas se for senhor, será uma tragédia. Como senhor, o dinheiro é cruel e destruidor. E como saber se o dinheiro é senhor ou servo meu? Se consigo fazer um orçamento e viver dentro dele, se consigo economizar e investir parte do que ganho todo mês sistematicamente, se sou dizimista fiel, o dinheiro está debaixo de meu controle. Ele é meu servo, e eu desfruto de liberdade financeira, sou livre. Se não consigo fazer essas coisas simples, ele é que está no controle, ele é o senhor e eu, o escravo.”
Drago explica que a melhor estratégia é fazer do dinheiro um servo nosso. “Se ele for servo, será sempre bênção em nossas vidas. Mas se for senhor, será uma tragédia. Como senhor, o dinheiro é cruel e destruidor. E como saber se o dinheiro é senhor ou servo meu? Se consigo fazer um orçamento e viver dentro dele, se consigo economizar e investir parte do que ganho todo mês sistematicamente, se sou dizimista fiel, o dinheiro está debaixo de meu controle. Ele é meu servo, e eu desfruto de liberdade financeira, sou livre. Se não consigo fazer essas coisas simples, ele é que está no controle, ele é o senhor e eu, o escravo.”
Segundo o
pastor, pessoas com dívidas se sentem infelizes, inseguranças, irritadas e em
desespero. “A autoestima delas é afetada, e as consequências são mau humor e
atitude negativa, o que leva a agressões verbais a familiares e amigos. Os
problemas financeiros destroem a paz, quebram relacionamentos e rompem nossa
comunhão com Deus.”
FUJA DO
CAOS
Não importa
o tipo de instituição: uma família, uma igreja, ou um governo precisam ter um
orçamento e sempre gastar menos do que ganham. O que está acontecendo hoje no
Brasil é resultado da medida caótica de se gastar imensamente mais do que se
arrecada. Por isso, necessitamos de reformas urgentes, antes que o o país
quebre. Em muitas famílias, é exatamente isso o que está acontecendo. Sem
controle financeiro, gastam mais do que ganham; a saída de recursos é maior que
as entradas. E aí não tem jeito, a tragédia vai chegar. A riqueza não está
relacionada a quanto se ganha, mas a quanto se consome.
Para sair do vermelho, é possível que seja preciso mudar para um imóvel com um custo mais baixo, vender o carro, não comer fora durante um tempo, procurar substituir itens necessários por produtos mais baratos, abrir mão de algumas compras, reduzir o padrão de vida e, consequentemente, a demanda financeira da casa.
Para sair do vermelho, é possível que seja preciso mudar para um imóvel com um custo mais baixo, vender o carro, não comer fora durante um tempo, procurar substituir itens necessários por produtos mais baratos, abrir mão de algumas compras, reduzir o padrão de vida e, consequentemente, a demanda financeira da casa.
Contador e
preletor na área familiar e de finanças pessoais e corporativas, o pastor da
Igreja Batista em Ataíde, Vila Velha (ES), Sandro Aurélio Santos, acredita que
a falta de dinheiro e o desemprego podem levar ao divórcio se essas questões
não forem tratadas da forma devida. “E mesmo aqueles que não chegam ao extremo
do divórcio, podem viver um casamento infeliz, sem perspectiva e esperança, o
que contribui para uma série de outras consequências tão danosas quanto o
adultério, a violência doméstica e o distanciamento”, alerta o líder
ministerial, que também é treinador do curso de Finanças Crown da Universidade
da Família.
“Não HÁ dúvidas de que o principal fator no
distanciamento de casais é financeiro” Sandro Aurélio, pastor e contador
Sandro
argumenta que não é exagero dizer que os casamentos correm o perigo de também
“falirem”. “O crescente aumento dos divórcios nas pesquisas é a prova clara
disso. Não há dúvidas de que o principal fator no distanciamento de casais é
financeiro. Todavia, é fundamental esclarecer que esse elemento não se origina
do dia para a noite. A falta de esclarecimento e preparo sobre como
identificar, tratar e sanar o desequilíbrio financeiro é que resulta nas crises
conjugais. Existem números mundiais ainda mais alarmantes. Cerca de 55% dos
divórcios no planeta têm origem em crises financeiras. Isso é assustador!”,
avalia.
E ele tem razão a respeito da taxa nacional alarmante, pois o Brasil não está longe dessa cifra, uma vez que registrou 341,1 mil divórcios em 2014, contra 130,5 mil em 2004, o que representa um salto de 161,4% em 10 anos. Os dados são do IBGE.
E ele tem razão a respeito da taxa nacional alarmante, pois o Brasil não está longe dessa cifra, uma vez que registrou 341,1 mil divórcios em 2014, contra 130,5 mil em 2004, o que representa um salto de 161,4% em 10 anos. Os dados são do IBGE.
O líder ministerial
lembra a tímida atuação da Igreja contra essa problemática. “Tenho percebido
que igrejas sérias estão com medo de falar sobre finanças. Falam, mas poucas
com fidelidade bíblica e equilíbrio.” Por ter se tornado empresário bem antes
de ser empossado como pastor, Sandro Aurélio tem seu maior “know-how” nos
negócios, especialmente depois de passar a maior crise financeira de sua vida.
“Montei meu escritório de contabilidade com 23 anos e sempre trabalhei muito
para alcançar meus objetivos. Aos 26, já elencava em meu escritório empresas de
médio e grande porte do Espírito Santo e de outros estados. Tudo parecia ir
muito bem, até que uma crise atingiu meu negócio. Em cerca de dois meses, perdi
80% de minha carteira de clientes e consequentemente meu conforto.”
Um mês
depois, sua esposa, Elisa, perdeu um dos empregos. Para agravar a situação, o
carro zero quilômetro do casal, comprado no máximo de prestações possíveis, foi
roubado na porta da igreja, no momento do culto. “Como ter paz em meio à crise?
Como achar Deus em meio à dor? Foi nesse momento que busquei o socorro do céu e
senti o frescor da instrução do Espírito Santo no texto de João 6:1-15. Fiz o
curso Crown e com minha esposa e nosso filho, Lucas, poupamos o suficiente para
comprar à vista um outro carro zero; e reformamos nossa casa sem usar um
centavo de financiamento. Aquela crise mudou a minha vida, salvou o meu
casamento e me ensinou a educar os meus filhos. Crises vêm e vão e são
oportunidades de mostrar o que está errado e de sermos transformados pela graça
de Deus.”
Para quem
está interessado em ter ajuda na organização financeira simples, existem muitos
aplicativos gratuitos para smartphones e tablets. Normalmente são ferramentas
fáceis de usar, assim como a planilha de Excel, outra alternativa viável. Uma
opção mais “analógica” é a caderneta, em que se pode se anotar todas as
despesas, incluindo os pequenos gastos. Enfim, não importa o método, o que vale
é fazer os custos caberem no orçamento.
ARMADILHAS
Algumas
posturas denunciam que o casal caiu na armadilha do dinheiro: o cônjuge não diz
quanto ganha e quanto gasta; despesas não são partilhadas no ambiente familiar;
não existe o interesse em se ter uma conta conjunta no banco; um ambiente de
medo é instaurado toda vez que se fala sobre dinheiro; começam as comparações
com as conquistas materiais de casais próximos e as acusações mútuas.
O diálogo
cessa com a preocupação financeira, por medo de falência e do temor em ser
demitido, o que faz com que as pessoas passem muitas horas no trabalho e
sacrifiquem momentos de lazer, saúde e convívio familiar. Nesses casos, elas se
tornam reativas, fechadas, e incapazes de pensar com clareza. Em vez de abrirem
o jogo, de dialogarem com seu cônjuge, acabam afastando seu parceiro, usando
linguagem agressiva e cheia de carga emocional com gestos provocativos, falta
de paciência, mau humor e pessimismo. O ciclo se torna vicioso.

Fonte: IBGE, Serasa, CDL, Sandro
Aurélio e Paulo Drago
Mas de quem
é a responsabilidade de equilibrar as contas? Hilda Medeiros afirma que é de
ambos, marido e mulher. No entanto, ela defende que, se um dos cônjuges tiver
maior habilidade em lidar com as finanças, pode ficar à frente e apontar os
caminhos. “Geralmente a mulher tem um radar mais atento quando o
assunto é relacionamento. É quem mais procura recursos e quem mais aponta
soluções. Indico o programa on-line www.academiadorelacionamento.com.br. Nesse
sentido percebo a adesão maior das mulheres. No entanto, acredito que o mais
importante é o casal caminhar junto.
Quando Jesus é o Senhor, a nossa casa passa pelas tempestades, mas não cai com elas. Temos visto muitas situações em que a história da viúva de II Reis 4 tem se repetido e o milagre do azeite tem surpreendido a muitos.”
Quando Jesus é o Senhor, a nossa casa passa pelas tempestades, mas não cai com elas. Temos visto muitas situações em que a história da viúva de II Reis 4 tem se repetido e o milagre do azeite tem surpreendido a muitos.”
Paulo Drago
ressalta que esta deve ser uma responsabilidade compartilhada. “O casal precisa
sentar, fazer um orçamento e concordar em viver dentro dele. Deve concordar em
jamais gastar mais do que ganha.” Débora e Arnaldo analisam que a
administração financeira diária pode ficar com o cônjuge que tiver mais
habilidade e tempo para fazer as compras e os pagamentos.
No entanto,
ponderam, o acompanhamento da situação necessita ser feito por ambos.
“Se o esposo não tem tempo ou jeito para as questões financeiras, não há problema que a esposa tome as providências dessa área.” Sandro avisa que essa discussão pode não terminar bem. “Tenho visto muitos casais em conflito por essa questão de quem vai administrar o dinheiro. Por exemplo, com o discurso: ‘O dinheiro é meu, mas a dívida é sua!’ Isso acaba com a relação. O ideal é unir a família para planejar as finanças.”
“Se o esposo não tem tempo ou jeito para as questões financeiras, não há problema que a esposa tome as providências dessa área.” Sandro avisa que essa discussão pode não terminar bem. “Tenho visto muitos casais em conflito por essa questão de quem vai administrar o dinheiro. Por exemplo, com o discurso: ‘O dinheiro é meu, mas a dívida é sua!’ Isso acaba com a relação. O ideal é unir a família para planejar as finanças.”
https://comunhao.com.br/antes-que-o-dinheiro-os-separe/
O que é infidelidade financeira?
Você sofre desse mal?
Um problema que pode parecer inicialmente inocente, mas que
acaba tendo efeitos destrutivos no casamento e na vida a dois é a infidelidade financeira,
também chamada de traição financeira.
O
que é a infidelidade financeira?
Casar e viver a rotina de um casamento implica em uma série de
responsabilidades. Entre elas, está o controle
das finanças do casal, que precisa ser feito de maneira cuidadosa e
transparente para que o casal não enfrente problemas com o orçamento e acabe
tendo a própria relação estremecida.
A infidelidade financeira acontece quando um dos (ou os dois) cônjuges/companheiros
esconde informações financeiras do outro, ou ainda quando, mesmo sem esconder,
realiza compras que comprometem o orçamento familiar.
As vezes atitudes desse tipo
podem parecer pequenas e aparentemente insignificantes. Um exemplo de
infidelidade financeira é realizar uma compra e dizer para o cônjuge que
comprou em uma liquidação, por metade do preço, ou que ganhou de alguém.
Outro exemplo desse tipo de
infidelidade no casamento pode ser algo ainda mais sério, como ocultar por
muito tempo uma dívida gigantesca que compromete as finanças e o futuro
financeiro da família.
Os efeitos da infidelidade financeira podem gerar muito estresse, brigas, desavenças, e provocar
fins catastróficos: uma dívida escondida no cartão de crédito, por exemplo,
pode crescer descontroladamente, afetando a relação do mais apaixonado dos
casais.
Outros exemplos, como a mulher
que compra um sapato escondido ou o marido que utiliza parte das reservas do
casal para comprar um novo equipamento eletrônico, podem ter um impacto
financeiramente pequeno num primeiro momento, mas comprometem
significativamente a confiança do casal.
O comportamento financeiro do homem e da mulher
Apesar da capacidade intelectual de homens e mulheres ser
equivalente, pesquisas em neurociências explicam que homens e mulheres utilizam diferentes áreas do
cérebro para a solução de tarefas.
Como resultado, as mulheres
normalmente identificam e controlam melhor suas emoções, enquanto os homens
conseguem ser mais focados em suas tarefas. Dessa forma, existe uma diferença
entre alguns tipos de comportamentos entre homens e mulheres.
Quanto ao comportamento de compra, as mulheres em geral compram
mais vezes, mas normalmente os bens são de valores mais baixos, como sapatos,
roupas, enfeites de decoração para a casa, entre outros.
Já os homens costumam ser mais
pragmáticos em suas compras: compram aquilo que foram para comprar e têm pressa
para sair logo da loja. No entanto, isso não exime os homens da
responsabilidade pela infidelidade financeira entre casais, pois os homens,
quando compram, costumam comprar itens mais caros, como um carro novo, um
relógio, um novo computador ou celular, entre outros.
Outro
tipo de infidelidade financeira
Contudo, a infidelidade financeira não é caracterizada apenas por fatores que prejudicam o
orçamento familiar, como compras e endividamentos. Muitas pessoas mantêm
economias e contas bancárias escondidas de seus cônjuges.
Entre outros motivos, a infidelidade financeira pode acontecer pela desconfiança de má gestão financeira
por parte de um dos cônjuges.
Por exemplo: um
cônjuge descuidado com suas finanças ou que realize investimentos muito
arriscados, seja em aplicações financeiras ou até mesmo em empresas – este é o
caso de alguns empresários – pode fazer com que o outro cônjuge esconda parte
de suas reservas financeiras para não prejudicar o padrão de vida familiar.
Conclusão
Problemas financeiros são grandes causadores de divórcios ao
redor do mundo. A infidelidade financeira, por sua vez, é a causa de brigas e estresses que poderiam ser
facilmente resolvidos com um pouco de empenho dos cônjuges ou companheiros.
Para desencorajar a infidelidade financeira a Par Mais recomenda que haja transparência e diálogo na
relação a dois. Além disso, é fundamental que o casal realize seu controle
financeiro pessoal e que os cônjuges tracem os objetivos que desejam atingir de
forma conjunta. Isso fortalece a confiança e o convívio.
Nós da Par Mais podemos lhe
ajudar a entender a situação financeira da sua família e lhe mostrar como é
possível atingir os objetivos desejados de forma planejada e com transparência
entre o casal!
https://www.parmais.com.br/blog/problemas-financeiros/
NOTA : II SACO FURADO
“Tendes semeado
muito, e recolhido pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos
saciais; vesti-vos, mas ninguém fica quente; e quem recebe salário, recebe-o
para o meter num saco furado. Assim diz Jeová dos exércitos: Considerai os
vossos caminhos”. Ag. 1:6, 7.
As Famílias e o Dilema das dividas
Você acha que a situação econômica do
brasileiro está difícil mesmo, ou as pessoas estão reclamando sem razão? Todo o
mundo precisa de dinheiro. Em quaisquer transações comerciais haverá
necessidade de se utilizá-lo. E o dinheiro em si não é mal. Ele pode custear
projetos magníficos; mas também promover a desgraça do mundo.
Histórico sobre a origem do dinheiro.
Dinheiro é o
nome comum a todas as moedas. É o instrumento econômico que cumpre as funções
de um meio de pagamento e de medidor de valor de caráter genérico. A mais
antiga referencia ao dinheiro compreendem certos pesos de ouro e de prata, em
forma de lingote Is. 7:21. Os antigos egípcios usavam ouro ou prata em forma de
argolas, como dinheiro. Os valores eram determinados pela pureza do metal e
pelo peso das pecas. O ouro era fundido sob a forma de barras ou cunhas.
Algumas vezes essas barras eram marcadas, identificando-as com algum lugar
especifico, como “O ouro de Ofir”. Is. 13:12. Visto que o transporte de barras
e peças de metal em sacolas não era uma tarefa agradável de se fazer, tornou-se
conveniente fazer pequenas peças de metal, com inscrições. Há uma referencia do
historiador Heródoto ao fato de Creso rei da Lídia (562-546 ªC), ter
introduzido as moedas ao mundo capitalista. A moeda cunhada, emitida por uma
autoridade publica, garantia o peso e o valor de cada peça; sem essa garantia,
o metal trocado deveria ser pesado no ator de cada transação. A função
essencial da moeda é medir o valor de cada mercadoria. Ela é a representante
universal da riqueza.
O dinheiro
em cédula foi inventado pelos chineses no ano 812 da nossa era, e amplamente
utilizado em 970. As primeiras cédulas bancárias do mundo foram emitidas na
Suécia. É verdade que o dinheiro é a raiz de todos os males? – Não. O que a
Bíblia diz é que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. I Tm. 6:10.
O amor do
dinheiro está associado à ambição. Paulo cita um dito proverbial; declarando
que o amor do dinheiro é raiz de todos os males, isto é, a cobiça, não o
dinheiro como tal.
17 Manda aos
ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza
das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas
gozarmos; 18 que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e
sejam comunicáveis; 19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o
futuro, para que possam alcançar a vida eterna. I Tm. 6:17-19.
Alguém disse
que é preferível ser dono de uma moeda do que ser escravo de duas. O amor ao
dinheiro abre caminhos para um bom numero de males, mergulhando os homens no
caos. Aquele que acredita que com o dinheiro tudo se pode fazer, estão
indubitavelmente dispostos a fazerem tudo por dinheiro.
Certa
ocasião na Inglaterra, um pastor foi chamado ao leito de morte de um homem
rico. Aproximando-se do moribundo, o pastor pediu que lhe desse a mão enquanto orava
por ele nessa hora tão solene, porem, o moribundo se recusou a lhe estender a
mão. Depois do desfecho, viram que a mão ríspida do morto encerrava a chave do
cofre de ferro onde jaziam os seus bens. O coração e a mão daquele moribundo
estavam-se aferrando as possessões que não podia levar para o além.
O dinheiro
como fruto e resultado de trabalho, nada mais do que a recompensa merecida do
próprio trabalhador. “... porque digno é o trabalhador do seu salário...”. Lc.
10:7.
Há basicamente três formas de se adquirir
dinheiro:
1º Indevidamente
Isto é,
contrario a razão ou a o uso da regra. Isto envolve desde um pequeno furto, a o
crime organizado. Jó disse que o ladrão assinala a casa de dia para roubar a
noite. Jó. 24:16. O profeta Habacuque disse: “Ai daquele que ajunta em sua casa
bens mal adquiridos, para pôr em lugar alto o seu ninho, a fim de livrar-se das
garras do mal!”. Hc. 2:9.
2º
Por Esforço Próprio
O esforço
próprio está ligado ao trabalho. “Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus,
porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua
aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”. Dt. 8:18.
. Paulo ainda deixa um conselho para todos aqueles que querem obter riquezas
por meio de falcatruas. “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe,
fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver
necessidade”. Ef. 4:28.
O que é trabalho?
Trabalho é o
conjunto de atividades produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir
um determinado fim. É o conjunto de exercícios que se destinam ao treinamento,
desenvolvimento e aprimoramento físico, artístico, intelectual do indivíduo.
É uma ação
progressiva e contínua que caracteriza como fator primordial para a produção de
bens e serviços. Filosoficamente falando; o trabalho é o processo pelo qual o
espírito humano, ao colocar nos objetos externos todas as suas potencialidades
subjetivas, descobre e desenvolve plenamente a sua própria realidade. (Hegel).
No marxismo, é atividade consciente e
planejada, na qual o ser humano, ao mesmo tempo em que extraem da natureza os
bens capazes de satisfazerem suas necessidades materiais, ao mesmo tempo
estabelecem as bases de sua realidade sociocultural.
3º
Por Herança
“Porém
Abraão deu tudo o que tinha a Isaque”. Gn. 25:5. Paulo também fala que é dever
dos pais entesourar para os filhos. “... Não devem os filhos entesourar para os
pais, mas os pais, para os filhos”. II Co. 12:14.
SETE TIPOS DE CONSUMIDORES
1-
Os integrados:
A preocupação com família é a
principal característica desse
grupo. Por isso, nunca tomam decisões
individuais, sempre
coletivas. Os bens de consumo mais
procurados por eles são
aqueles de marcas tradicionais, não
arisca muito em novidades e
inovações.
Idade: 40 a 64 anos
Porcentagem da população: 26%
Classe social predominante: C
(OS QUE GANHAM UMA RENDA ACIMA DE 4 SALÁRIOS
MÍNIMOS)
O que procuram: segurança
Quem são: funcionários públicos,
bancários e donas de casa.
Marcas apreciadas: Maizena, Brastemp, Nestlé, Coca
Cola, Novalgina e Bonzo.
2- Os
emuladores:
Tidos como superficiais,
materialistas e esnobes. Esses são
alguns dos adjetivos usados para
defini-los. Para essa camada da
população, a embalagem é mais
importante do que o conteúdo. Por
isso, compram tudo o que está na
moda, aparece na mídia e reflete status.
Idade: 18 a 34 anos
Porcentagem da população: 25%.
Classe social predominante: A e D
(A, SÃO OS QUE POSSUEM UMA
RENDA ACIMA DE 20 SALÁRIOS MÍNIMOS.
D, SÃO AQUELES QUE GANHAM ABAIXO DE
4 SALÁRIOS MÍNIMOS).
O que procuram: aparência e status
Quem são: os ‘alpinistas sociais’ e
‘novos ricos’
Marcas apreciadas: Giorgio Armani,
Malboro, Sony,
Ferrari, Moët Chandon e Smirnoff Ice.
3- Os
vencedores:
O nome já diz tudo. Essa turma tem
como objetivo vencer
na profissão. São aplicados,
concentrados e organizados. Gostam
de viajar, ir a festas e praticar
esportes competitivos. Quando o
assunto é compra, procuram prestígio
e, acima de tudo, qualidade.
Idade: 25 a 29 anos
Porcentagem da população: 19%
Classe social predominante: A, B e C.
(A, SÃO OS QUE POSSUEM UMA RENDA
ACIMA DE 20 SALÁRIOS MÍNIMOS. B, GANHAM ACIMA DE 10 SALÁRIOS
MINIMOS. C, GANHAM ACIMA DE 4
SALÁRIOS MÍNIMOS).
O que procuram: luxo e status
Quem são: empresários e executivos
Marcas apreciadas: Land Rover, Chivas
Regal, Unilever,
Perrier, Jaguar e Christian Dior.
4-
Os exploradores:
Vivem intensamente e adoram praticar
esportes de aventura.
O objetivo é buscar novas
experiências e sensações. São, quase
sempre, os primeiros a aceitar as
evoluções tecnológicas e comprar produtos inovadores. Esse grupo é conhecido
por criar as tendências.
Idade: 18 a 24 anos
Porcentagem da população: 10%
Classe social predominante: B e D
(B, GANHAM ACIMA DE 10 SALÁRIOS MINIMOS. D,
SÃO AQUELES QUE GANHAM ABAIXO DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS).
O que procuram: descobertas e
desafios
Quem são: músicos, hoteleiros,
diplomatas e artistas.
Marcas apreciadas: Google, Yahoo!,
Harley Davidson,
WWF, Flash Power e Marathon.
5- Os transformadores:
São pessoas que visam mudar o mundo
trabalhando em projetos sociais ou organizando protestos. Os consumidores desse
gênero são os menos materialistas, vistos como intelectuais e buscam comprar
produtos que sejam política e ecologicamente corretos.
Idade: 18 a 24 anos
Porcentagem da população: 9%
Classe social predominante: A e B
(A, SÃO OS QUE POSSUEM UMA RENDA
ACIMA DE 20 SALÁRIOS MÍNIMOS. B, GANHAM ACIMA DE 10 SALÁRIOS MINIMOS).
O que procuram: um mundo melhor
Quem são: acadêmicos escritores e
assistentes sociais
Marcas apreciadas: Greenpeace, MTV,
Projeto Tamar,
Corpus, Nutry e Danone Activia
6- Os resignados:
Seguem os dogmas religiosamente. Não fazem
nada do que
fuja às regras, respeitam as
instituições e tentam passar isso para a família. Para essas pessoas, a compra
está intimamente ligada à segurança e preço adequado.
Idade: 18 a 39 anos
Porcentagem da população: 6%
Classe social predominante: C e D
(C, GANHAM ACIMA DE 4 SALÁRIOS
MÍNIMOS. D, SÃO AQUELES QUE GANHAM ABAIXO DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS).
O que procuram: viver de acordo com
as regras
Quem são: operários e aposentados
Marcas apreciadas: Leite de Rosas,
Fininvest, Nova
Schin, Novelas do SBT, Phebo e Soya.
7- Os inconformados:
É o típico grupo formado por pessoas
insatisfeitas e que esperam que as oportunidades caiam do céu. Permanecem em
casa assistindo televisão, se alimentam basicamente de fast food e fazem poucos
planos para o futuro. A compra está relacionada ao preço e a uma gratificação
instantânea.
Idade: 18 a 29 anos
Porcentagem da população: 6%
Classe social predominante: C e D
(C, GANHAM ACIMA DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS. D, SÃO
AQUELES QUE GANHAM ABAIXO DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS).
O que procuram: esperam pela sorte
Quem são: desempregados ou pessoas
com empregos temporários
Marcas apreciadas: Velho Barreiro,
Lojas Riachuelo, Mirabel, Brahma, Fritex e Panco.
Cada grupo tem uma particularidade.
Um compra para aparecer, outro por segurança. Há quem busque novidade e outros,
produtos ecológicos. O que faz uma pessoa pertencer a determinado gênero varia
de acordo com as idades e com o estágio profissional.
CONSUMISMO
“Por que
gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não
satisfaz?...” IS. 55:2.
Quando
gastar torna-se uma obsessão
O que é consumismo?
É o ato ou
efeito, fato ou prática de consumir. É comprar em demasia. É o consumo
ilimitado de bens duráveis. Na economia, é a doutrina de que um consumo
crescente e ininterrupto é vantajoso para a economia; isto é, pra quem vende, e
dificilmente pra quem compra. Etimologicamente falando, o termo consumismo é um
composto de duas palavras, consumo + ismo.
Consumo é o
efeito de se consumir, de gastar, esbanjar, dilapidar, malbaratar, dissipar,
dispersar, espalhar, destroçar, derrotar e destruir.
Ismo é a
partícula extraída da raiz grega ismós, surgindo no português como sufixo
nominal, que designa uma doutrina, uma escola, uma teoria ou principio
artístico, filosófico, político ou religioso.
Portanto, pode se dizer acertadamente que
consumismo é a religião do dispêndio excessivo e desastrado que leva o
indivíduo ao prejuízo e a grandes perdas.
Se Jesus
condenou veementemente a ansiosa solicitude pela vida – o que comer, o que
beber e o que vestir Mt. 6:25-34 – como não condenaria veementemente os gastos
exorbitantes e desnecessários? Além da reprovação do consumismo, o Senhor
deixou bem claro que a vontade de gastar não mata a sede interior de ninguém,
não enche o enorme vazio existencial, não torna ninguém mais seguro nem mais
feliz... Todos precisamos ouvir o que Jesus disse com absoluta clareza: “Há
maior felicidade em dar do que em receber” At. 20:35. NVI. Talvez pudéssemos
usar uma expressão mais ou menos sinônima: “Há mais felicidade em dar do que em
comprar”. Tiago denuncia o uso da oração na prática do consumismo: “Nada
tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para
esbanjardes em vossos prazeres”. Tg. 4:1, 2.
Em apenas
duas horas, 30 milhões de alemães, holandeses e belgas podem chegar ao shopping
center de Obehausen, a noroeste da Alemanha, um paraíso de consumo do tamanho
de 200 campos de futebol. Enquanto isso, bem longe dali, 70 milhões de
africanos não sabem de onde virá sua próxima refeição;
Comprar,
comprar e comprar... Muita gente compra para obter status, por necessidade, ou
até mesmo por modismo, mas há quem compre pelo simples prazer que esse ato
proporciona. Essas pessoas são os chamados consumidores compulsivos e formam 3%
da população brasileira.
A patologia
moderna enfatiza haver uma doença que ataca esse tipo de compulsivo, é
caracterizada como um transtorno de personalidade e mental, classificado dentro
dos transtornos do impulso. Para o consumidor compulsivo, o que lhe excita é o
ato de comprar, e não o objeto comprado. Essa pessoa "tem vontade de adquirir,
mas não de ter", maioria dessas pessoas é composta por mulheres, mas todas
possuem temperamento forte, são ágeis, dinâmicas, inquietas, perfeccionistas,
possuem uma desenvoltura social e cultural maior, são imediatistas e muito
inteligentes. "O mais interessante é que essas pessoas têm tendência a
serem as mais inteligentes do que a média das outras pessoas. De alguma forma
essa vantagem intelectual não é aplicada na vida, porque racionalmente são
pessoas que, depois da compra, são capazes de saber que fizeram besteira".
Na hora da compra, a avidez por comprar fala mais alta. Os compulsivos possuem
uma fixação maior que a fixação do viciado em cocaína.
Os
compulsivos contraem dívidas de até dez vezes maior que a sua renda mensal, o
que gera problemas pessoais e familiares. Quando são privados dos meios de
compra, chegam até a roubar. Essas pessoas, até então, eram honestas e se
deixaram levar pelo impulso de comprar. Algumas vezes aplicam golpes, passam
cheque sem fundo e pedem dinheiro emprestado para quitar dívidas advindas de
sua compulsão. Não é um defeito de caráter, é uma doença mesmo, a pessoa não é
desonesta, ela tem uma incapacidade de controlar esse impulso.
Essa
compulsão é uma síndrome básica obsessiva das neuroses, cuja finalidade é
liberar as angustias e os problemas da vida por meio do consumo exorbitante.
Geralmente essas pessoas apresentam outros tipos de impulsividades, como fazer
muito exercício, comer exageradamente e trabalhar muito. Mas não
compulsivamente, como o obeso ou o workaholic, mas fazer tudo com exagero. Ao
comprar, elas não pensam em colecionar coisas, mas acabam sempre comprando um
determinado tipo de objeto. Muita gente acha que o consumidor compulsivo compra
apenas por problemas emocionais. A depressão está muito ligada a isso, mas não
é o que determina o impulso para a compra. As pessoas compulsivas, mesmo quando
tratadas com medicamentos antidepressivos, não deixam de ter seus impulsos e,
quando conseguem se recuperar passam por uma crise de abstinência parecida com
a dos usuários de drogas pesadas. O compulsivo acaba comprando excessivamente
porque não resiste ao seu impulso, e, enquanto não realizar a compra, se sente
ansioso, irritado e suas mãos ficam suadas. Infelizmente essas pessoas com
transtorno vivem em uma sociedade que respira propaganda.
Nos Estados Unidos, por exemplo, antes de
chegar aos caixas do supermercado, você tem que passar por um
'corredor-polonês' cheio de produtos. Aqueles são produtos típicos de compra
por impulso, mas que atingem todos os tipos de consumidor. No caso dos
consumidores compulsivos, eles tornam-se presa fácil para os estímulos do
marketing. A verdade é que o marketing não tem o propósito de agir sobre as
pessoas compulsivas, e nem tem como distinguir quem é normal e quem compra
compulsivamente. Às vezes, o fato de um produto estar bem colocado na vitrine,
ou em promoção, ou até sendo degustado em um supermercado, pode levar o
compulsivo a comprá-lo porque chama sua atenção, mas ele poderia comprar
qualquer outro produto, pois o impulso que lhe faz comprar independe do que ele
vai adquirir. "Imagine a pessoa que está propensa a comprar. Ela responde
bem a esses estímulos, e muitas delas sentem uma sensação de completude. Por
não ser uma compra planejada, ela pode comprar aquilo que estiver chamando mais
a atenção na hora",
Nos casos de
compra por Internet ou TV, por exemplo, há muita devolução do produto
justamente porque ele não é o mais importante no ato da compra. Quando o
produto chega em casa, a pessoa percebe que comprou algo inútil e o devolve.
Para esses
consumidores compulsivos, O pessoal que é mais racional sugere que você saia
com uma listinha e a siga rigorosamente. “É uma forma de você se defender dos
estímulos permanentes e que estão em qualquer lugar, gastando menos".
Conta-se que
uma certa vez, Sócrates passeava pelas vias comerciais da antiga Grécia, ao ser
abordado por uma vendedora, esta lhe perguntou: “O senhor deseja comprar alguma
coisa?” ele responde: “não!, eu só estou olhando tudo aquilo que eu não preciso
para ser feliz!”.
Nunca houve
tanta riqueza, nem tanta pobreza como hoje. Se dividíssemos a riqueza toda em
partes iguais, cada habitante do planeta teria 360 dólares no inicio do século
passado, e 3 mil dólares no final do mesmo século; isto corresponde ao um
crescimento de 8,3 vezes em 85 anos. No entanto, há muito mais gente passando
fome do que em qualquer outra ocasião da História.
A fortuna do falecido presidente filipino
Ferdinando Marcos, atribuída à malversação de fundos acumulados durante os anos
de ditadura, daria para pagar o salário de um dia de 500 milhões de habitantes.
Em 2003, o
ator Ben Affleck deu de presente à namorada (Jennifer Lopez) um vaso sanitário
revestido de pedras preciosas, no valor de 100 mil dólares.
A coroa da rainha da Inglaterra tem 2.868
diamantes, 16 safiras, 11 esmeraldas, 5 rubis e 273 pérolas.
Ao morrer,
Dr. Roberto Marinho deixou em seu guarda- roupa 3.700 gravatas;
O valor das
compras feitas por crianças e adolescentes nos Estados Unidos chega a 30
bilhões de dólares;
Numa única
viagem a Paris, Roma e Nova York, Imelda Marcos, esposa de Ferdinando Marcos
(presidente das Filipinas) comprou 1.500 pares de sapatos e 2 mil vestidos;
Em 2004
foram vendidos 30 milhões de aparelhos celulares no Brasil, isto corresponde a
6 aparelhos per cada Brasileiro;
A cada
safra, o Brasil perde cerca de 10 milhões de toneladas de grãos antes e depois
da colheita, principalmente durante o transporte;
Outro fator
inquietante é o desperdício de alimentos no Brasil. É um problema que deve ser
cuidadosamente observado. Em nosso país, são desperdiçados cerca de R$ 142
bilhões por ano, jogando-se alimento fora. Este dinheiro seria suficiente para
distribuir um salário mínimo para 8 milhões de famílias durante 1 ano.
EXTRAÍDO LIVRO : Reestruturando o Alicerce
Familiar
Cícero da Silva Cordeiro




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