domingo, 25 de agosto de 2019

Lição 9 - Os Cônjuges e a vida Financeira






Texto Áureo – 
“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males;
 e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram
 a si mesmos com muitas dores.” 
1 Tm6:10

Perguntas chaves:
1 - É  importante o envolvimento de toda família no planejamento financeiro? você costuma fazer isso?

2 - Então onde fica as diferenças individuais com o dinheiro? Minhas escolhas e desejos não são mais levados em conta?

O Poder das riquezas
Não há pecado algum em desejar conforto, às vezes até um certo glamour, qual o mal em se imaginar fazendo  aquela  viagem paradisíaca que tanto sonhou e lá postar a foto de um prato super convidativo em um belo e renomado restaurante, aproveitar assim e  tirar a manhã do outro dia para renovar o guarda roupa com as roupas da moda, detalhe tudo isso com o carro zero quilômetro do ano que você comprou no começo da semana passada.
Tudo que descrevemos para que possa sair da nossa imaginação e se concretizar na vida real precisamos basicamente de dinheiro, o dinheiro tem o poder de tornar muitos de nossos desejos realidades, é bem verdade que o dinheiro não compra tudo, mas é ainda algo que tem certa importância como moeda de troca em nossa sociedade.

Já que em algum momento iremos precisar do dinheiro, a resposta é, como você lida com ele? qual o grau de importância que você o coloca? O dinheiro nunca foi a raiz de todos os males, cuidado com essa afirmação, em 1 Tm6:10 diz que  “O AMOR” ao dinheiro é a raiz de todos os males.
O apego desenfreado, colocando sentimentos exagerados no dinheiro não deveria nunca ser assim, este é o princípio da perversão que leva à ruína, ninguém nunca deveria tirar a sua vida porque o perdeu assim como ninguém deveria sair pulando, rindo, festejando ou menosprezando os outros porque o ganhou. Não é incomum ver pessoas usando dinheiro de forma emocional quando na verdade deveríamos usá-lo de forma altamente racional. Quem nunca comprou algo que depois se perguntou porque comprei isso? Quem nunca saiu de casa sem a pretensão de comprar nada e voltou com algumas sacolas simplesmente porque viu uma placa colorida escrito “promoção”? Nessa hora a emoção toma conta e depois percebemos que nem precisavamos tanto assim daquilo.
No relacionamento quando um dos cônjuges começa a alimentar seus desejos/emoções de forma impulsiva é certo que isso se tornará um peso para o casal, a falta de domínio próprio, é só uma questão de tempo para notarem.

“Estou convencido de que o problema não é a quantidade de dinheiro que o casal possui, mas a sua atitude em relação ao dinheiro e à maneira como lidam com ele.”  Livro o Casamento que você sempre quis, Gary Chapman, Ed. mundo Cristão.

O dinheiro usado com sabedoria
“Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.”  1 Timóteo 6:11

Quando o texto em Timóteo diz FOGE parece que ele estava entendendo que hoje em dia o Marketing seria tão forte e poderoso, que realmente o é, que temos que fugir mesmo. O valores estão todos trocados, que no entendimento do mundo de hoje para você ser próspero financeiramente você tem que ajuntar muito, mas no reino de Deus o que compartilha é o que prospera. Quanto mais o casal for desprendido do amor ao dinheiro, menos preocupado com questões financeiras o será, a administração racional e a obediência a Deus em repartir gera bênção, onde há união, organização ali a benção flui mais fácil. (Sl 133)
No casamento precisamos não ser apenas  uma só carne, mas ter um só dinheiro, agora não é mais as suas dívidas, mas as nossas dívidas, nossos bens.  Lembre-se, vocês são parceiros e não competidores. Tenham consenso em grandes aquisições e no orçamento, tenham propósito em comum com possíveis datas. Um planejamento financeiro aperfeiçoado não serve só para beneficiar vocês, mas também, o reino de Deus. (Mt6:33) Ofertaremos no reino se sobrar , compraremos primeiro os alimentos, abrigo, roupas, diversão e etc...  se sobrar ofertamos, totalmente contrário ao padrão bíblico. (Pv 3:9-10)
Se Jesus é o nosso modelo precisamos ter um plano organizado, ser disciplinado, agir corretamente, responder aos outros como Jesus responderia, ser paciente com a imperfeição do outro e fazer uma avaliação realista de si mesmo.
A Bíblia é clara em aconselhar-nos a possuir um planejamento para o futuro (PV 30:25 e 21:15) Seja visando viagens futuras, obtenção de bens ou até mesmo um caixa para imprevistos emergenciais, Consultores financeiros cristão aconselham a seguinte divisão, 10% primeiramente para o Reino de Deus, 10% para investimentos e 80% para os gastos mensais.
Em Lc 14:28-30 Jesus conta uma parábola de um homem construtor e como foi vergonhoso não ter planejamento para terminar seu plano de construção. Todos ao seu redor falaram de como você não conseguiu terminar o que começou, vizinhos e muitas outras pessoas ao seu redor lhe observam, observam a sua vida, as suas vitórias até as suas derrotas estão sendo comentados, acredite! Lembre-se que somos apenas administradores e devemos prestar contas a Deus, de 100% de nossos recursos. O administrador não pode se dar ao luxo de gastar sem pensar no que irá fazer.
Algo que geralmente ocorre ao começarmos a administrar é a vontade de controlarmos todos os detalhes, inclusive gastos mínimos. Não pergunte ao seu cônjuge ao chegar o quanto gastou, pergunte o quanto economizou, isso evita brigas, deixe uma quantias para que cada um gaste com si próprio sem necessidade de dar satisfação, isso é importante para autoestima pessoal. Tão problemático do que gastar tudo é aquele que não quer gastar nada, isso destrói relacionamentos .

“A preocupação com o dinheiro, quer o tenhamos, quer não, pode distorcer nosso relacionamento com Deus e uns com os outros” Livro o Casamento que você sempre quis, Gary Chapman, ed Mundo Cristão.

Saibam administrar juntos desejos futuros
Cuidado com crediários e juros desnecessários. Porque ter que obter o que seus pais levaram 20 ou 30 anos para obter, pressão da sociedade? Porque todos da sua faixa etária ou amigos próximos tem? Não abomine o crédito, mas orem, conversem, duas cabeças pensam melhor que uma, três melhor ainda (Ec 4:12b - Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade), se necessário peça conselho de alguém confiável e experiente. Alinhe os pensamentos de ambos acerca das prioridades e desejos, um casal deve ter ambições positivas, com o tempo devem sim ter conquistas patrimoniais, em tudo um deve acrescentar ao outro, somar e não diminuir, nunca pode haver o sentimento de que eu poderia ter chegado mais longe mas não cheguei porque algo no outro o atrapalhou, impediu, pesou!
Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) de 2016 em todo o Brasil com 810 mulheres de várias classes sociais mostra que muitos relacionamentos amorosos podem acabar em brigas quando o assunto é dinheiro – 37,5% A má administração do dinheiro gera brigas dentro de casa, 31,5% Sofrem com falta de dinheiro. Essas duas razões ficaram à frente, inclusive, de outras respostas polêmicas como, divisão das tarefas domésticas (25,7%), ciúmes (19,6%), a forma de educar os filhos (17,1%) e outros (14,6%). Os dois primeiros itens são relacionados diretamente a financias.


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“No relacionamento quando se trata de continuar vivendo com uma pessoa o dinheiro pesa mais na decisão do que o sexo!”


A Benção sobre a família

A sabedoria de Deus é sempre mais importante que o dinheiro, crescer em conhecer com respeito todos os dias o seu cônjuge é um mistério e ao mesmo tempo um privilégio, não adianta apenas saber ler números, em uma relação é preciso ler o coração do seu amado(a).

Tão boa é a sabedoria como a herança, e dela tiram proveito os que vêem o sol.
Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.

Eclesiastes 7:11,12

O ser humano é recíproco, se você realmente se empenhar em dar e dar de coração, certamente isso voltará para você, se isso é válido entre os homens imagine para Deus, certamente ele te recompensará se a sua doação é de fato verdadeira. Dar aumenta em muito as nossas possibilidades de receber. Nesta abordagem de dar existem duas perspectivas bíblicas que são de fundamentais entendimento, o Dízimo é dar aquilo que Deus já te deu, algo claro, lógico, matemático porém feito com gratidão, já a oferta é algo mais ligado ao sacrifício, não há uma imposição de valor, não há um período específico como só ofertar no começo do mês ou no final, é algo aberto, um ato que agrada a Deus por seu espontâneo. Não adianta o casal somente trabalhar dia e noite para aumentarem suas receitas financeiras se Deus e o seu Reino não estiver sendo buscado e honrado em primeiro lugar. (Sl 127:1-2)
“95% dos problemas com o dinheiro não são pelo cunho matemático mas comportamental.”
Converse sobre dinheiro sempre que puder, não esconda nada um do outro. Deus se importa com a maneira de usarmos o que graciosamente Ele nos dá, mesmo que seja pouco aos nossos olhos. (Mt 25:14-30)
Que Deus possa ser o guia principal nesta aliança, de todos os relacionamentos o com Deus certamente é o mais importante, busque o conhecimento, sabedoria e planejamento em cursos, conselhos de amigos experientes, mas entenda que os planos de Deus são profundamente maiores e que seu conhecimento e sua sabedoria estão acima de qualquer capacidade humana, que o seu lar e seu casamento seja um exemplo da vontade de Deus.


FONTE:





                               Antes que o dinheiro os separe
20 de maio de 2017
A crise financeira que chegou às famílias está entre as principais causas de problemas de relacionamento e brigas entre os casais. O que fazer para fugir da pressão e proteger o seu casamento?
Um dos principais e mais temidos vilões dos relacionamentos está de volta e ganhou força para destruir casamentos. O dinheiro que pode tornar casais mais felizes, devido ao conforto que proporciona a toda família, é o mesmo que tem feito subir o gráfico de rompimentos no Brasil e no mundo. A ameaça parece ter se consolidado num período de 10 anos, quando o número de divórcios subiu 161,4%, de acordo com o IBGE. O caixa do lar parece fazer mesmo a diferença: uma recente pesquisa revela que 40% dos casais brigam por causa do dinheiro, ou seja, quatro em cada 10 matrimônios não resistem à pressão das contas que não param de chegar e sobrevivem num estado emocional limitador: o “crash”, que consiste num choque, numa colisão que especialistas acreditam ser provocada pela crise financeira que o país atravessa e que entrou dentro das nossas casas.

É o que pensa a coach eterapeuta Hilda Medeiros, que faz treinamentos em todo o Brasil. “Quando um país está em crise financeira, as pessoas são afetadas com perdas reais, perda do emprego, de rendas ou de segurança. O futuro se torna incerto. A incapacidade de manter a qualidade de vida para a família faz com que as pessoas se sintam paralisadas no medo, e ficam sem saber o que fazer, não conseguem perceber saídas, rotas alternativas para lidar com o problema. O indivíduo pode se tornar reativo, fechado, irritado. O estado emocional limitador propicia discussões ou mesmo brigas conjugais”, afirma.

Por ser um assunto tão sério, dinheiro é um dos mais comentados na Bíblia. Encontramos 2.350 versículos que tratam do tema. Das 49 parábolas usadas por Jesus, 22 abordam diretamente o dinheiro e bens; dos 109 versículos do sermão da montanha de Mateus 5 a 7, um total de 49 trata dessa questão.
Especialistas insistem que o casal deve estar em acordo sobre o orçamento familiar (Am 3:3). Defendem que Jesus falou tanto em dinheiro por se tratar de algo que afeta relacionamentos e capaz de determinar o bem-estar ou uma tragédia no lar.
Um texto bíblico que resume quatro princípios cristãos está em João 6: seja grato a Deus no muito ou no pouco (v. 11a); seja generoso, doe e reparta (v 11b); poupe o máximo que conseguir (v.12); e não seja soberbo (v.15).  Ciente da relevância do assunto, a Igreja de Cristo tem preparado treinadores da Universidade da Família (UDF) para orientar os cônjuges antes que o dinheiro os separe. Um dos que ministradores do curso de Finanças Crown e do Veredas Antigas, o casal Arnaldo Machado de Souza e Débora Moura de Souza, membro da Batista em Vitória (ES), aponta o peso da turbulência econômica do país sobre os bolsos. “Esta crise nacional tem mostrado como o povo brasileiro, inclusive os chamados “evangélicos”, não tem o hábito de fazer um planejamento financeiro doméstico.

O cenário econômico tem agravado ainda mais as dificuldades dos casais em administrar os recursos financeiros. Não há acordo na utilização dos poucos recursos decorrentes da crise que o país atravessa. Muitas vezes a frieza e a indiferença também são sintomas de que a desarmonia financeira está atingindo o casal. A igreja deve ensinar os princípios financeiros e aconselhar os casais. Mas em muitas situações vemos as congregações estimulando as dívidas”, assinala Débora.
A preocupação de Hilda e Débora tem respaldo no estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O levantamento concluiu, a partir de entrevistas, que 40% dos casais brigam por causa de dinheiro porque discordam sobre os gastos da casa, não têm reservas para imprevistos e não querem pagar pelos gastos do cônjuge. Outra realidade apontada é o hábito de omitir, para o(a) companheiro(a) as compras feitas. Entre os gastos mais encobertos estão os de roupas, maquiagem, perfumes ou cremes, calçados, cigarros, bebidas e substâncias ilícitas. “Somente o diálogo torna possível conciliar os interesses de cada um, respeitando as individualidades e estabelecendo metas conjuntas”, salienta José Vignoli, educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz.

Geralmente a mulher tem um radar mais atento. É quem mais procura recursos e aponta soluções.” Hilda Medeiros, coach e terapeuta

Para o Pr. Paulo Drago, Igreja Batista do Ibes, em Vila Velha (ES), o desemprego é outro grande inimigo. “O c enário econômico produzido pela irresponsabilidade de anos e anos de um governo incompetente e corrupto produziu a maior crise financeira que o Brasil já enfrentou em sua história. Hoje temos mais de 13 milhões de desempregados. Isso afeta diretamente as famílias. Sem recursos financeiros suficientes para pagar as contas e para manter o padrão de consumo a que estavam habituadas, vêm o estresse e os conflitos.”
Drago explica que a melhor estratégia é fazer do dinheiro um servo nosso. “Se ele for servo, será sempre bênção em nossas vidas. Mas se for senhor, será uma tragédia. Como senhor, o dinheiro é cruel e destruidor. E como saber se o dinheiro é senhor ou servo meu? Se consigo fazer um orçamento e viver dentro dele, se consigo economizar e investir parte do que ganho todo mês sistematicamente, se sou dizimista fiel, o dinheiro está debaixo de meu controle. Ele é meu servo, e eu desfruto de liberdade financeira, sou livre. Se não consigo fazer essas coisas simples, ele é que está no controle, ele é o senhor e eu, o escravo.”
Segundo o pastor, pessoas com dívidas se sentem infelizes, inseguranças, irritadas e em desespero. “A autoestima delas é afetada, e as consequências são mau humor e atitude negativa, o que leva a agressões verbais a familiares e amigos. Os problemas financeiros destroem a paz, quebram relacionamentos e rompem nossa comunhão com Deus.”

FUJA DO CAOS
Não importa o tipo de instituição: uma família, uma igreja, ou um governo precisam ter um orçamento e sempre gastar menos do que ganham. O que está acontecendo hoje no Brasil é resultado da medida caótica de se gastar imensamente mais do que se arrecada. Por isso, necessitamos de reformas urgentes, antes que o o país quebre. Em muitas famílias, é exatamente isso o que está acontecendo. Sem controle financeiro, gastam mais do que ganham; a saída de recursos é maior que as entradas. E aí não tem jeito, a tragédia vai chegar. A riqueza não está relacionada a quanto se ganha, mas a quanto se consome.
Para sair do vermelho, é possível que seja preciso mudar para um imóvel com um custo mais baixo, vender o carro, não comer fora durante um tempo, procurar substituir itens necessários por produtos mais baratos, abrir mão de algumas compras, reduzir o padrão de vida e, consequentemente, a demanda financeira da casa.
Contador e preletor na área familiar e de finanças pessoais e corporativas, o pastor da Igreja Batista em Ataíde, Vila Velha (ES), Sandro Aurélio Santos, acredita que a falta de dinheiro e o desemprego podem levar ao divórcio se essas questões não forem tratadas da forma devida. “E mesmo aqueles que não chegam ao extremo do divórcio, podem viver um casamento infeliz, sem perspectiva e esperança, o que contribui para uma série de outras consequências tão danosas quanto o adultério, a violência doméstica e o distanciamento”, alerta o líder ministerial, que também é treinador do curso de Finanças Crown da Universidade da Família.

 “Não HÁ dúvidas de que o principal fator no distanciamento de casais é financeiro” Sandro Aurélio, pastor e contador
Sandro argumenta que não é exagero dizer que os casamentos correm o perigo de também “falirem”. “O crescente aumento dos divórcios nas pesquisas é a prova clara disso. Não há dúvidas de que o principal fator no distanciamento de casais é financeiro. Todavia, é fundamental esclarecer que esse elemento não se origina do dia para a noite. A falta de esclarecimento e preparo sobre como identificar, tratar e sanar o desequilíbrio financeiro é que resulta nas crises conjugais. Existem números mundiais ainda mais alarmantes. Cerca de 55% dos divórcios no planeta têm origem em crises financeiras. Isso é assustador!”, avalia.
E ele tem razão a respeito da taxa nacional alarmante, pois o Brasil não está longe dessa cifra, uma vez que registrou 341,1 mil divórcios em 2014, contra 130,5 mil em 2004, o que representa um salto de 161,4% em 10 anos. Os dados são do IBGE.
O líder ministerial lembra a tímida atuação da Igreja contra essa problemática. “Tenho percebido que igrejas sérias estão com medo de falar sobre finanças. Falam, mas poucas com fidelidade bíblica e equilíbrio.” Por ter se tornado empresário bem antes de ser empossado como pastor, Sandro Aurélio tem seu maior “know-how” nos negócios, especialmente depois de passar a maior crise financeira de sua vida. “Montei meu escritório de contabilidade com 23 anos e sempre trabalhei muito para alcançar meus objetivos. Aos 26, já elencava em meu escritório empresas de médio e grande porte do Espírito Santo e de outros estados. Tudo parecia ir muito bem, até que uma crise atingiu meu negócio. Em cerca de dois meses, perdi 80% de minha carteira de clientes e consequentemente meu conforto.”
Um mês depois, sua esposa, Elisa, perdeu um dos empregos. Para agravar a situação, o carro zero quilômetro do casal, comprado no máximo de prestações possíveis, foi roubado na porta da igreja, no momento do culto. “Como ter paz em meio à crise? Como achar Deus em meio à dor? Foi nesse momento que busquei o socorro do céu e senti o frescor da instrução do Espírito Santo no texto de João 6:1-15. Fiz o curso Crown e com minha esposa e nosso filho, Lucas, poupamos o suficiente para comprar à vista um outro carro zero; e reformamos nossa casa sem usar um centavo de financiamento. Aquela crise mudou a minha vida, salvou o meu casamento e me ensinou a educar os meus filhos. Crises vêm e vão e são oportunidades de mostrar o que está errado e de sermos transformados pela graça de Deus.”
Para quem está interessado em ter ajuda na organização financeira simples, existem muitos aplicativos gratuitos para smartphones e tablets. Normalmente são ferramentas fáceis de usar, assim como a planilha de Excel, outra alternativa viável. Uma opção mais “analógica” é a caderneta, em que se pode se anotar todas as despesas, incluindo os pequenos gastos. Enfim, não importa o método, o que vale é fazer os custos caberem no orçamento.

ARMADILHAS
Algumas posturas denunciam que o casal caiu na armadilha do dinheiro: o cônjuge não diz quanto ganha e quanto gasta; despesas não são partilhadas no ambiente familiar; não existe o interesse em se ter uma conta conjunta no banco; um ambiente de medo é instaurado toda vez que se fala sobre dinheiro; começam as comparações com as conquistas materiais de casais próximos e as acusações mútuas.
O diálogo cessa com a preocupação financeira, por medo de falência e do temor em ser demitido, o que faz com que as pessoas passem muitas horas no trabalho e sacrifiquem momentos de lazer, saúde e convívio familiar. Nesses casos, elas se tornam reativas, fechadas, e incapazes de pensar com clareza. Em vez de abrirem o jogo, de dialogarem com seu cônjuge, acabam afastando seu parceiro, usando linguagem agressiva e cheia de carga emocional com gestos provocativos, falta de paciência, mau humor e pessimismo. O ciclo se torna vicioso.


Fonte: IBGE, Serasa, CDL, Sandro Aurélio e Paulo Drago

Mas de quem é a responsabilidade de equilibrar as contas? Hilda Medeiros afirma que é de ambos, marido e mulher. No entanto, ela defende que, se um dos cônjuges tiver maior habilidade em lidar com as finanças, pode ficar à frente e apontar os caminhos.   “Geralmente a mulher tem um radar mais atento quando o assunto é relacionamento. É quem mais procura recursos e quem mais aponta soluções. Indico o programa on-line www.academiadorelacionamento.com.br. Nesse sentido percebo a adesão maior das mulheres. No entanto, acredito que o mais importante é o casal caminhar junto.
Quando Jesus é o Senhor, a nossa casa passa pelas tempestades, mas não cai com elas. Temos visto muitas situações em que a história da viúva de II Reis 4 tem se repetido e o milagre do azeite tem surpreendido a muitos.”

Paulo Drago ressalta que esta deve ser uma responsabilidade compartilhada. “O casal precisa sentar, fazer um orçamento e concordar em viver dentro dele. Deve concordar em jamais gastar mais do que ganha.”  Débora e Arnaldo analisam que a administração financeira diária pode ficar com o cônjuge que tiver mais habilidade e tempo para fazer as compras e os pagamentos.

No entanto, ponderam, o acompanhamento da situação necessita ser feito por ambos.
“Se o esposo não tem tempo ou jeito para as questões financeiras, não há problema que a esposa tome as providências dessa área.” Sandro avisa que essa discussão pode não terminar bem. “Tenho visto muitos casais em conflito por essa questão de quem vai administrar o dinheiro. Por exemplo, com o discurso: ‘O dinheiro é meu, mas a dívida é sua!’ Isso acaba com a relação. O ideal é unir a família para planejar as finanças.”
                                   
                              https://comunhao.com.br/antes-que-o-dinheiro-os-separe/

                            

                       O que é infidelidade financeira? 

                                        Você sofre desse mal?

Um problema que pode parecer inicialmente inocente, mas que acaba tendo efeitos destrutivos no casamento e na vida a dois é a infidelidade financeira, também chamada de traição financeira.

O que é a infidelidade financeira?

Casar e viver a rotina de um casamento implica em uma série de responsabilidades. Entre elas, está o controle das finanças do casal, que precisa ser feito de maneira cuidadosa e transparente para que o casal não enfrente problemas com o orçamento e acabe tendo a própria relação estremecida.
A infidelidade financeira acontece quando um dos (ou os dois) cônjuges/companheiros esconde informações financeiras do outro, ou ainda quando, mesmo sem esconder, realiza compras que comprometem o orçamento familiar.
As vezes atitudes desse tipo podem parecer pequenas e aparentemente insignificantes. Um exemplo de infidelidade financeira é realizar uma compra e dizer para o cônjuge que comprou em uma liquidação, por metade do preço, ou que ganhou de alguém.
Outro exemplo desse tipo de infidelidade no casamento pode ser algo ainda mais sério, como ocultar por muito tempo uma dívida gigantesca que compromete as finanças e o futuro financeiro da família.
Os efeitos da infidelidade financeira podem gerar muito estresse, brigas, desavenças, e provocar fins catastróficos: uma dívida escondida no cartão de crédito, por exemplo, pode crescer descontroladamente, afetando a relação do mais apaixonado dos casais.
Outros exemplos, como a mulher que compra um sapato escondido ou o marido que utiliza parte das reservas do casal para comprar um novo equipamento eletrônico, podem ter um impacto financeiramente pequeno num primeiro momento, mas comprometem significativamente a confiança do casal.

O comportamento financeiro do homem e da mulher

Apesar da capacidade intelectual de homens e mulheres ser equivalente, pesquisas em neurociências explicam que homens e mulheres utilizam diferentes áreas do cérebro para a solução de tarefas.
Como resultado, as mulheres normalmente identificam e controlam melhor suas emoções, enquanto os homens conseguem ser mais focados em suas tarefas. Dessa forma, existe uma diferença entre alguns tipos de comportamentos entre homens e mulheres.
Quanto ao comportamento de compra, as mulheres em geral compram mais vezes, mas normalmente os bens são de valores mais baixos, como sapatos, roupas, enfeites de decoração para a casa, entre outros. 
Já os homens costumam ser mais pragmáticos em suas compras: compram aquilo que foram para comprar e têm pressa para sair logo da loja. No entanto, isso não exime os homens da responsabilidade pela infidelidade financeira entre casais, pois os homens, quando compram, costumam comprar itens mais caros, como um carro novo, um relógio, um novo computador ou celular, entre outros.

Outro tipo de infidelidade financeira

Contudo, a infidelidade financeira não é caracterizada apenas por fatores que prejudicam o orçamento familiar, como compras e endividamentos. Muitas pessoas mantêm economias e contas bancárias escondidas de seus cônjuges.
Entre outros motivos, a infidelidade financeira pode acontecer pela desconfiança de má gestão financeira por parte de um dos cônjuges.
Por exemplo: um cônjuge descuidado com suas finanças ou que realize investimentos muito arriscados, seja em aplicações financeiras ou até mesmo em empresas – este é o caso de alguns empresários – pode fazer com que o outro cônjuge esconda parte de suas reservas financeiras para não prejudicar o padrão de vida familiar.

Conclusão

Problemas financeiros são grandes causadores de divórcios ao redor do mundo. A infidelidade financeira, por sua vez, é a causa de brigas e estresses que poderiam ser facilmente resolvidos com um pouco de empenho dos cônjuges ou companheiros.

Para desencorajar a infidelidade financeira a Par Mais recomenda que haja transparência e diálogo na relação a dois. Além disso, é fundamental que o casal realize seu controle financeiro pessoal e que os cônjuges tracem os objetivos que desejam atingir de forma conjunta. Isso fortalece a confiança e o convívio.
Nós da Par Mais podemos lhe ajudar a entender a situação financeira da sua família e lhe mostrar como é possível atingir os objetivos desejados de forma planejada e com transparência entre o casal!
                                  https://www.parmais.com.br/blog/problemas-financeiros/


NOTA :                  II SACO FURADO

“Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, mas ninguém fica quente; e quem recebe salário, recebe-o para o meter num saco furado. Assim diz Jeová dos exércitos: Considerai os vossos caminhos”. Ag. 1:6, 7.



As Famílias e o Dilema das dividas
 Você acha que a situação econômica do brasileiro está difícil mesmo, ou as pessoas estão reclamando sem razão? Todo o mundo precisa de dinheiro. Em quaisquer transações comerciais haverá necessidade de se utilizá-lo. E o dinheiro em si não é mal. Ele pode custear projetos magníficos; mas também promover a desgraça do mundo.


Histórico sobre a origem do dinheiro.
Dinheiro é o nome comum a todas as moedas. É o instrumento econômico que cumpre as funções de um meio de pagamento e de medidor de valor de caráter genérico. A mais antiga referencia ao dinheiro compreendem certos pesos de ouro e de prata, em forma de lingote Is. 7:21. Os antigos egípcios usavam ouro ou prata em forma de argolas, como dinheiro. Os valores eram determinados pela pureza do metal e pelo peso das pecas. O ouro era fundido sob a forma de barras ou cunhas. Algumas vezes essas barras eram marcadas, identificando-as com algum lugar especifico, como “O ouro de Ofir”. Is. 13:12. Visto que o transporte de barras e peças de metal em sacolas não era uma tarefa agradável de se fazer, tornou-se conveniente fazer pequenas peças de metal, com inscrições. Há uma referencia do historiador Heródoto ao fato de Creso rei da Lídia (562-546 ªC), ter introduzido as moedas ao mundo capitalista. A moeda cunhada, emitida por uma autoridade publica, garantia o peso e o valor de cada peça; sem essa garantia, o metal trocado deveria ser pesado no ator de cada transação. A função essencial da moeda é medir o valor de cada mercadoria. Ela é a representante universal da riqueza.
O dinheiro em cédula foi inventado pelos chineses no ano 812 da nossa era, e amplamente utilizado em 970. As primeiras cédulas bancárias do mundo foram emitidas na Suécia. É verdade que o dinheiro é a raiz de todos os males? – Não. O que a Bíblia diz é que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. I Tm. 6:10.

O amor do dinheiro está associado à ambição. Paulo cita um dito proverbial; declarando que o amor do dinheiro é raiz de todos os males, isto é, a cobiça, não o dinheiro como tal.

17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; 18 que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis; 19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna. I Tm. 6:17-19.

Alguém disse que é preferível ser dono de uma moeda do que ser escravo de duas. O amor ao dinheiro abre caminhos para um bom numero de males, mergulhando os homens no caos. Aquele que acredita que com o dinheiro tudo se pode fazer, estão indubitavelmente dispostos a fazerem tudo por dinheiro.

Certa ocasião na Inglaterra, um pastor foi chamado ao leito de morte de um homem rico. Aproximando-se do moribundo, o pastor pediu que lhe desse a mão enquanto orava por ele nessa hora tão solene, porem, o moribundo se recusou a lhe estender a mão. Depois do desfecho, viram que a mão ríspida do morto encerrava a chave do cofre de ferro onde jaziam os seus bens. O coração e a mão daquele moribundo estavam-se aferrando as possessões que não podia levar para o além.

O dinheiro como fruto e resultado de trabalho, nada mais do que a recompensa merecida do próprio trabalhador. “... porque digno é o trabalhador do seu salário...”. Lc. 10:7.

Há basicamente três formas de se adquirir dinheiro:

 1º Indevidamente
Isto é, contrario a razão ou a o uso da regra. Isto envolve desde um pequeno furto, a o crime organizado. Jó disse que o ladrão assinala a casa de dia para roubar a noite. Jó. 24:16. O profeta Habacuque disse: “Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr em lugar alto o seu ninho, a fim de livrar-se das garras do mal!”. Hc. 2:9.

2º Por Esforço Próprio
O esforço próprio está ligado ao trabalho. “Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”. Dt. 8:18. . Paulo ainda deixa um conselho para todos aqueles que querem obter riquezas por meio de falcatruas. “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade”. Ef. 4:28.

O que é trabalho?
Trabalho é o conjunto de atividades produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir um determinado fim. É o conjunto de exercícios que se destinam ao treinamento, desenvolvimento e aprimoramento físico, artístico, intelectual do indivíduo.

É uma ação progressiva e contínua que caracteriza como fator primordial para a produção de bens e serviços. Filosoficamente falando; o trabalho é o processo pelo qual o espírito humano, ao colocar nos objetos externos todas as suas potencialidades subjetivas, descobre e desenvolve plenamente a sua própria realidade. (Hegel).

 No marxismo, é atividade consciente e planejada, na qual o ser humano, ao mesmo tempo em que extraem da natureza os bens capazes de satisfazerem suas necessidades materiais, ao mesmo tempo estabelecem as bases de sua realidade sociocultural.

3º Por Herança
“Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaque”. Gn. 25:5. Paulo também fala que é dever dos pais entesourar para os filhos. “... Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos”. II Co. 12:14.


SETE TIPOS DE CONSUMIDORES

                                  1- Os integrados:

A preocupação com família é a principal característica desse
grupo. Por isso, nunca tomam decisões individuais, sempre
coletivas. Os bens de consumo mais procurados por eles são
aqueles de marcas tradicionais, não arisca muito em novidades e
inovações.
Idade: 40 a 64 anos

Porcentagem da população: 26%

Classe social predominante: C
 (OS QUE GANHAM UMA RENDA ACIMA DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS)

O que procuram: segurança

Quem são: funcionários públicos, bancários e donas de casa.

Marcas apreciadas: Maizena, Brastemp, Nestlé, Coca
Cola, Novalgina e Bonzo.

                              2- Os emuladores:
Tidos como superficiais, materialistas e esnobes. Esses são
alguns dos adjetivos usados para defini-los. Para essa camada da
população, a embalagem é mais importante do que o conteúdo. Por
isso, compram tudo o que está na moda, aparece na mídia e reflete status.
Idade: 18 a 34 anos

Porcentagem da população: 25%.

Classe social predominante: A e D

(A, SÃO OS QUE POSSUEM UMA
RENDA ACIMA DE 20 SALÁRIOS MÍNIMOS.
D, SÃO AQUELES QUE GANHAM ABAIXO DE
4 SALÁRIOS MÍNIMOS).

O que procuram: aparência e status

Quem são: os ‘alpinistas sociais’ e ‘novos ricos’
Marcas apreciadas: Giorgio Armani, Malboro, Sony,
Ferrari, Moët Chandon e Smirnoff Ice.

                        3- Os vencedores:

O nome já diz tudo. Essa turma tem como objetivo vencer
na profissão. São aplicados, concentrados e organizados. Gostam
de viajar, ir a festas e praticar esportes competitivos. Quando o
assunto é compra, procuram prestígio e, acima de tudo, qualidade.
Idade: 25 a 29 anos

Porcentagem da população: 19%

Classe social predominante: A, B e C.

(A, SÃO OS QUE POSSUEM UMA RENDA ACIMA DE 20 SALÁRIOS MÍNIMOS. B, GANHAM ACIMA DE 10 SALÁRIOS
MINIMOS. C, GANHAM ACIMA DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS).

O que procuram: luxo e status

Quem são: empresários e executivos

Marcas apreciadas: Land Rover, Chivas Regal, Unilever,
Perrier, Jaguar e Christian Dior.


                                4- Os exploradores:

Vivem intensamente e adoram praticar esportes de aventura.
O objetivo é buscar novas experiências e sensações. São, quase
sempre, os primeiros a aceitar as evoluções tecnológicas e comprar produtos inovadores. Esse grupo é conhecido por criar as tendências.

Idade: 18 a 24 anos

Porcentagem da população: 10%

Classe social predominante: B e D
 (B, GANHAM ACIMA DE 10 SALÁRIOS MINIMOS. D, SÃO AQUELES QUE GANHAM ABAIXO DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS).

O que procuram: descobertas e desafios

Quem são: músicos, hoteleiros, diplomatas e artistas.

Marcas apreciadas: Google, Yahoo!, Harley Davidson,
WWF, Flash Power e Marathon.


                           5- Os transformadores:

São pessoas que visam mudar o mundo trabalhando em projetos sociais ou organizando protestos. Os consumidores desse gênero são os menos materialistas, vistos como intelectuais e buscam comprar produtos que sejam política e ecologicamente corretos.

Idade: 18 a 24 anos

Porcentagem da população: 9%

Classe social predominante: A e B
(A, SÃO OS QUE POSSUEM UMA RENDA ACIMA DE 20 SALÁRIOS MÍNIMOS. B, GANHAM ACIMA DE 10 SALÁRIOS MINIMOS).

O que procuram: um mundo melhor

Quem são: acadêmicos escritores e assistentes sociais

Marcas apreciadas: Greenpeace, MTV, Projeto Tamar,
Corpus, Nutry e Danone Activia


                                        6- Os resignados:


 Seguem os dogmas religiosamente. Não fazem nada do que
fuja às regras, respeitam as instituições e tentam passar isso para a família. Para essas pessoas, a compra está intimamente ligada à segurança e preço adequado.

Idade: 18 a 39 anos

Porcentagem da população: 6%

Classe social predominante: C e D
(C, GANHAM ACIMA DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS. D, SÃO AQUELES QUE GANHAM ABAIXO DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS).

O que procuram: viver de acordo com as regras

Quem são: operários e aposentados

Marcas apreciadas: Leite de Rosas, Fininvest, Nova
Schin, Novelas do SBT, Phebo e Soya.

                             7- Os inconformados:

É o típico grupo formado por pessoas insatisfeitas e que esperam que as oportunidades caiam do céu. Permanecem em casa assistindo televisão, se alimentam basicamente de fast food e fazem poucos planos para o futuro. A compra está relacionada ao preço e a uma gratificação instantânea.

Idade: 18 a 29 anos

Porcentagem da população: 6%

Classe social predominante: C e D
 (C, GANHAM ACIMA DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS. D, SÃO AQUELES QUE GANHAM ABAIXO DE 4 SALÁRIOS MÍNIMOS).

O que procuram: esperam pela sorte

Quem são: desempregados ou pessoas com empregos temporários

Marcas apreciadas: Velho Barreiro, Lojas Riachuelo, Mirabel, Brahma, Fritex e Panco.

Cada grupo tem uma particularidade. Um compra para aparecer, outro por segurança. Há quem busque novidade e outros, produtos ecológicos. O que faz uma pessoa pertencer a determinado gênero varia de acordo com as idades e com o estágio profissional.


CONSUMISMO

“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz?...” IS. 55:2.

Quando gastar torna-se uma obsessão
O que é consumismo?
É o ato ou efeito, fato ou prática de consumir. É comprar em demasia. É o consumo ilimitado de bens duráveis. Na economia, é a doutrina de que um consumo crescente e ininterrupto é vantajoso para a economia; isto é, pra quem vende, e dificilmente pra quem compra. Etimologicamente falando, o termo consumismo é um composto de duas palavras, consumo + ismo.

Consumo é o efeito de se consumir, de gastar, esbanjar, dilapidar, malbaratar, dissipar, dispersar, espalhar, destroçar, derrotar e destruir.

Ismo é a partícula extraída da raiz grega ismós, surgindo no português como sufixo nominal, que designa uma doutrina, uma escola, uma teoria ou principio artístico, filosófico, político ou religioso.

 Portanto, pode se dizer acertadamente que consumismo é a religião do dispêndio excessivo e desastrado que leva o indivíduo ao prejuízo e a grandes perdas.

Se Jesus condenou veementemente a ansiosa solicitude pela vida – o que comer, o que beber e o que vestir Mt. 6:25-34 – como não condenaria veementemente os gastos exorbitantes e desnecessários? Além da reprovação do consumismo, o Senhor deixou bem claro que a vontade de gastar não mata a sede interior de ninguém, não enche o enorme vazio existencial, não torna ninguém mais seguro nem mais feliz... Todos precisamos ouvir o que Jesus disse com absoluta clareza: “Há maior felicidade em dar do que em receber” At. 20:35. NVI. Talvez pudéssemos usar uma expressão mais ou menos sinônima: “Há mais felicidade em dar do que em comprar”. Tiago denuncia o uso da oração na prática do consumismo: “Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”. Tg. 4:1, 2.

Em apenas duas horas, 30 milhões de alemães, holandeses e belgas podem chegar ao shopping center de Obehausen, a noroeste da Alemanha, um paraíso de consumo do tamanho de 200 campos de futebol. Enquanto isso, bem longe dali, 70 milhões de africanos não sabem de onde virá sua próxima refeição;

Comprar, comprar e comprar... Muita gente compra para obter status, por necessidade, ou até mesmo por modismo, mas há quem compre pelo simples prazer que esse ato proporciona. Essas pessoas são os chamados consumidores compulsivos e formam 3% da população brasileira.

A patologia moderna enfatiza haver uma doença que ataca esse tipo de compulsivo, é caracterizada como um transtorno de personalidade e mental, classificado dentro dos transtornos do impulso. Para o consumidor compulsivo, o que lhe excita é o ato de comprar, e não o objeto comprado. Essa pessoa "tem vontade de adquirir, mas não de ter", maioria dessas pessoas é composta por mulheres, mas todas possuem temperamento forte, são ágeis, dinâmicas, inquietas, perfeccionistas, possuem uma desenvoltura social e cultural maior, são imediatistas e muito inteligentes. "O mais interessante é que essas pessoas têm tendência a serem as mais inteligentes do que a média das outras pessoas. De alguma forma essa vantagem intelectual não é aplicada na vida, porque racionalmente são pessoas que, depois da compra, são capazes de saber que fizeram besteira". Na hora da compra, a avidez por comprar fala mais alta. Os compulsivos possuem uma fixação maior que a fixação do viciado em cocaína.

Os compulsivos contraem dívidas de até dez vezes maior que a sua renda mensal, o que gera problemas pessoais e familiares. Quando são privados dos meios de compra, chegam até a roubar. Essas pessoas, até então, eram honestas e se deixaram levar pelo impulso de comprar. Algumas vezes aplicam golpes, passam cheque sem fundo e pedem dinheiro emprestado para quitar dívidas advindas de sua compulsão. Não é um defeito de caráter, é uma doença mesmo, a pessoa não é desonesta, ela tem uma incapacidade de controlar esse impulso.

Essa compulsão é uma síndrome básica obsessiva das neuroses, cuja finalidade é liberar as angustias e os problemas da vida por meio do consumo exorbitante. Geralmente essas pessoas apresentam outros tipos de impulsividades, como fazer muito exercício, comer exageradamente e trabalhar muito. Mas não compulsivamente, como o obeso ou o workaholic, mas fazer tudo com exagero. Ao comprar, elas não pensam em colecionar coisas, mas acabam sempre comprando um determinado tipo de objeto. Muita gente acha que o consumidor compulsivo compra apenas por problemas emocionais. A depressão está muito ligada a isso, mas não é o que determina o impulso para a compra. As pessoas compulsivas, mesmo quando tratadas com medicamentos antidepressivos, não deixam de ter seus impulsos e, quando conseguem se recuperar passam por uma crise de abstinência parecida com a dos usuários de drogas pesadas. O compulsivo acaba comprando excessivamente porque não resiste ao seu impulso, e, enquanto não realizar a compra, se sente ansioso, irritado e suas mãos ficam suadas. Infelizmente essas pessoas com transtorno vivem em uma sociedade que respira propaganda.

 Nos Estados Unidos, por exemplo, antes de chegar aos caixas do supermercado, você tem que passar por um 'corredor-polonês' cheio de produtos. Aqueles são produtos típicos de compra por impulso, mas que atingem todos os tipos de consumidor. No caso dos consumidores compulsivos, eles tornam-se presa fácil para os estímulos do marketing. A verdade é que o marketing não tem o propósito de agir sobre as pessoas compulsivas, e nem tem como distinguir quem é normal e quem compra compulsivamente. Às vezes, o fato de um produto estar bem colocado na vitrine, ou em promoção, ou até sendo degustado em um supermercado, pode levar o compulsivo a comprá-lo porque chama sua atenção, mas ele poderia comprar qualquer outro produto, pois o impulso que lhe faz comprar independe do que ele vai adquirir. "Imagine a pessoa que está propensa a comprar. Ela responde bem a esses estímulos, e muitas delas sentem uma sensação de completude. Por não ser uma compra planejada, ela pode comprar aquilo que estiver chamando mais a atenção na hora",

Nos casos de compra por Internet ou TV, por exemplo, há muita devolução do produto justamente porque ele não é o mais importante no ato da compra. Quando o produto chega em casa, a pessoa percebe que comprou algo inútil e o devolve.

Para esses consumidores compulsivos, O pessoal que é mais racional sugere que você saia com uma listinha e a siga rigorosamente. “É uma forma de você se defender dos estímulos permanentes e que estão em qualquer lugar, gastando menos".

Conta-se que uma certa vez, Sócrates passeava pelas vias comerciais da antiga Grécia, ao ser abordado por uma vendedora, esta lhe perguntou: “O senhor deseja comprar alguma coisa?” ele responde: “não!, eu só estou olhando tudo aquilo que eu não preciso para ser feliz!”.

Nunca houve tanta riqueza, nem tanta pobreza como hoje. Se dividíssemos a riqueza toda em partes iguais, cada habitante do planeta teria 360 dólares no inicio do século passado, e 3 mil dólares no final do mesmo século; isto corresponde ao um crescimento de 8,3 vezes em 85 anos. No entanto, há muito mais gente passando fome do que em qualquer outra ocasião da História.

 A fortuna do falecido presidente filipino Ferdinando Marcos, atribuída à malversação de fundos acumulados durante os anos de ditadura, daria para pagar o salário de um dia de 500 milhões de habitantes.

Em 2003, o ator Ben Affleck deu de presente à namorada (Jennifer Lopez) um vaso sanitário revestido de pedras preciosas, no valor de 100 mil dólares.

 A coroa da rainha da Inglaterra tem 2.868 diamantes, 16 safiras, 11 esmeraldas, 5 rubis e 273 pérolas.

Ao morrer, Dr. Roberto Marinho deixou em seu guarda- roupa 3.700 gravatas;

O valor das compras feitas por crianças e adolescentes nos Estados Unidos chega a 30 bilhões de dólares;

Numa única viagem a Paris, Roma e Nova York, Imelda Marcos, esposa de Ferdinando Marcos (presidente das Filipinas) comprou 1.500 pares de sapatos e 2 mil vestidos;

Em 2004 foram vendidos 30 milhões de aparelhos celulares no Brasil, isto corresponde a 6 aparelhos per cada Brasileiro;

A cada safra, o Brasil perde cerca de 10 milhões de toneladas de grãos antes e depois da colheita, principalmente durante o transporte;

Outro fator inquietante é o desperdício de alimentos no Brasil. É um problema que deve ser cuidadosamente observado. Em nosso país, são desperdiçados cerca de R$ 142 bilhões por ano, jogando-se alimento fora. Este dinheiro seria suficiente para distribuir um salário mínimo para 8 milhões de famílias durante 1 ano.

                                             EXTRAÍDO LIVRO : Reestruturando o Alicerce Familiar
                                                        Cícero da Silva Cordeiro








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