terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Lição 10 – Precisamos de Vigilância Espiritual



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Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
- A Volta do Rei
-Parte 2 - Mateus 24:45 - 25:46
Observe-se que o contexto da primeira parte do Sermão do Monte das Oliveiras era, inequivocamente, judaico. Uma leitura atenciosa desse trecho indica uma mudança. JESUS descreveu acontecimentos que serviríam de sinal no período da tribulação e falou de uma série de julgamentos, culminando com sua volta à Terra. Nessa seção, porém, a ênfase é sobre sua demora em voltar (Mt 24:48; 25:5,19).
Parece válido associar Mateus 24:45 - 25:30 à presente era da Igreja, um tempo durante o qual o Senhor parece estar adiando sua volta (2 Pe 3). O encerramento da seção (Mt 25:31-46) descreve o julgamento que o Senhor executará quando voltar à Terra. De um modo geral, os ensinamentos no monte das Oliveiras dizem respeito aos judeus (Mt 24:4-44), à igreja professa (Mt 24:45 - 25:30) e às nações gentias (Mt 25:31-46), correspondendo às três divisões da humanidade mencionadas por Paulo em 1 Coríntios 10:32. Já estudamos em detalhes como a vinda de JESUS é relacionada a Israel; convém, agora, voltarmos para as duas últimas relações.
1. A vinda de CRISTO e a Igreja professa (Mt 24:45 - 25:30)
Não é de surpreender que o assunto do sermão de JESUS tenha mudado repentinamente, deixando de discorrer sobre a relação da sua vinda com Israel e passando a tratar de sua relação com a Igreja. Não é incomum nas Escrituras um orador ou escritor mudar de ênfase bem no meio de uma frase. Toda a Era da Igreja, por exemplo, ocorre no período compreendido entre as palavras "deu" e "e" em Isaías 9:6. Pode-se observar um "salto" semelhante em Isaías 61:2, em que a Era da Igreja ocorre num período entre "o ano aceitável do Senhor" e "o dia da vingança".
Na seção dedicada a Israel, JESUS descreveu primeiramente acontecimentos exteriores do período em questão; nesta seção, porém, descreve as atitudes interiores. Todos que creram em JESUS CRISTO como Salvador estão indo para o céu (Jo 3:16-18; 17:24), mas nem todos os cristãos estão preparados para se encontrar com o Senhor.
Quando JESUS CRISTO voltar e levar sua Igreja para o céu, se assentará em seu trono e julgará seu povo (Rm 14:10-12; 2 Co 5:8-11). Não julgará nossos pecados, pois estes já foram julgados na cruz (Rm 8:1-4), mas julgará nossas obras e dará recompensas para os que a merecerem (1 Co 3:9-15). Essas parábolas dão a entender que JESUS julgará três grupos diferentes de cristãos professos.
Servos obedientes e servos desobedientes (vv. 45-51). O povo de DEUS na Terra é chamado de família (Gl 6:10; Ef 2:19). DEUS coloca servos em cada família para alimentar os membros. Podemos ver, nessa idéia, a família da igreja local com seus líderes espirituais. O propósito da liderança espiritual é que os líderes alimentem o povo, não que o povo alimente os líderes! O apóstolo Pedro compreendeu essa verdade e enfatizou-a em sua primeira carta (1 Pe 5:1-4).
Ser pastor ou ministrar na igreja local é algo extremamente sério. E preciso ter todo cuidado para servir a CRISTO e seu povo em amor e com as motivações corretas. Tanto em palavras quanto em ações, deve-se conduzir a família pelo caminho certo (Hb 13:7,8). Os membros da família devem se submeter à liderança espiritual, pois um dia tanto o povo quanto seus líderes se verão diante do trono de julgamento de CRISTO (Hb 13:17).
A tarefa de um servo não é ser popular, mas sim ser obediente. Ele deve alimentar a família com o alimento de que ela necessita e quando ela necessita. Deve tirar de sua "despensa espiritual" coisas novas e velhas
(Mt 13:52). Em sua busca por novidades e idéias interessantes, alguns mestres da Bíblia esquecem os nutrientes de verdades antigas da Palavra. Outros ministros, por sua vez, estão tão presos a coisas antigas que não conseguem enxergar novos insights e novas aplicações para as verdades mais antigas. O velho dá origem ao novo, e o novo torna o velho mais significativo.
Se o líder espiritual estiver trabalhando em obediência quando o Senhor voltar, será recompensado. Mas, se não estiver fazendo seu trabalho quando o Senhor voltar, será tratado com severidade (Mt 24:51), como indica a imagem da dor e da perda. Isso não significa que serão distribuídos castigos diante do trono de CRISTO, pois teremos um corpo glorificado. No entanto, sugere a perda de recompensas e de oportunidades.
JESUS não explica tal verdade nesta passagem, mas, a partir de outros trechos das Escrituras, vemos que uma das recompensas por um serviço obediente será ministrar no reino estabelecido na Terra (Lc 19:11ss). A recompensa de um serviço obediente é a capacidade de servir ainda mais. Para mim, não ter um lugar para ministrar no reino de DEUS seria uma perda tremenda.
O que causou a queda desse servo? Havia algo de errado em seu coração: ele parou de esperar a vinda do Senhor (Mt 24:48). Viveu como se fosse alguém do mundo e maltratou seus colegas de serviço. Quando os servos de DEUS não conseguem trabalhar juntos, geralmente é porque alguém está esquecendo que o Senhor voltará. Esperar e amar a volta de CRISTO deve servir de motivação para que permaneçamos fiéis e para que sejamos amorosos (1 Tes 2:19, 20; 1 Jo 2:28).





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