Lição 08 – O
Fruto Espiritual
(Pr. Antonio Cruz)
Texto
Bíblico: Mt 7.16-20; Sl 1.1-6 Texto Áureo: Jo 15.16
1 – FRUTO 1
O termo “fruto” no Novo Testamento é a
tradução do original “karpos”, que tanto pode significar “o fruto”, quanto “dar
fruto”, “frutificar” ou ser “frutífero” (Mt 12.33; 13.23; At 14.17); é
frequentemente usado de forma simbólica. As crianças são mencionadas como
frutos (Ex 21.22; SI 21.10) em frases como “o fruto do ventre” (SI 127.3; Dt
7.13; Lc 1.42) e o “fruto do corpo” (SI
132.11; Mq 6.7).
O louvor é
poeticamente descrito como fruto dos lábios (Is 57.19; Hb 13.15), e as palavras
de um homem são chamadas de “fruto da boca” (Pv 12.14; 18.20). O termo “fruto” é aplicado às consequências
das nossas ações e motivos: “Comerão do fruto do seu caminho (ou procedimento)
” (Pv 1.31; Is 3.10). “O fruto da
impiedade” é o juízo em que alguém incorre devido a ações erradas (Jr 6.19;
21.14); e os “frutos de justiça” são as boas obras que brotam do coração de um
homem temente e obediente ao Senhor (Fp 1.11). “O fruto do Espírito” são os
hábitos e princípios misericordiosos que o Espírito Santo produz em cada
cristão (G1 5.22,23; Ef 5.9).
Assim, neste
sentido pode ser dito que o “fruto” é o resultado total que procede de qualquer
ação ou atitude específica. O fruto pode ser mau (Mt 3.10; 7.15-20; 12.33; Lc
6.43-46; Rm7.5), porém ele é mais frequentemente bom (Sl 104.13; Mt 3.8; 21.43;
Rm 7.4; Tg 3.17).
Os
discípulos foram incentivados a “produzir frutos” (Mc 4.20; Cl 1.10; Jo 15.48),
e foram criticados por serem espiritualmente infrutíferos (Mc 4.19; Tt 3.14; 2
Pe 1.8; cf. 1 Co 14.14).
2 – ORIGEM
Em termos
botânicos, os frutos derivam do ovário das flores. Após a fecundação dos óvulos em seu interior,
o ovário inicia um crescimento, acompanhado
de uma modificação de
seus tecidos provocada
pela influência de hormônios vegetais, que interferem na estrutura,
consistência, cores e sabores, dando origem ao fruto2. Podemos observar que o
fruto é resultado de um relacionamento. O fruto espiritual não é o resultado do
relacionamento da carne com o Espirito, pois “a carne cobiça contra o Espírito,
e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais
o que quereis” (Gl 5.17). O fruto espiritual é o resultado do nosso
relacionamento com o Senhor Jesus, pois ele mesmo disse: “Estai em mim, e eu em
vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira,
assim também vós, se não estiverdes em mim” (Jo 15.4).
3 – FUNÇÃO
Na Botânica,
a função primordial dos frutos é a proteção da semente em desenvolvimento, e é
a principal razão atribuída pelos estudiosos ao fechamento dos carpelos nas
primeiras Angiospermas. Da mesma forma o Espirito Santo opera em nosso ser
manifestando o fruto do Espirito. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria,
paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
Contra essas
coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as
suas paixões e os seus desejos. (Gl 5.22-24).
4 – PARA MEDITARMOS
Os dons do Espirito é Deus trabalhando através
de nós; o fruto do Espirito é Deus trabalhando em nos.
O objetivo do fruto espiritual e fazer com que
seja validada a palavra de Deus que anunciamos.
A árvore não come do fruto que ela produz.
·
O
fruto é uma questão de tempo no tempo certo.
·
Os
Dons são dados; o Fruto é gerado.
·
Os
Dons são de fora para dentro; o Fruto vem do interior.
·
Os
Dons são dotação para serviço; o Fruto expressa o caráter.
·
Os
Dons são distintos; o Fruto é indivisível.
·
Os
Dons conferem poder; o Fruto confere autoridade.
·
Os
Dons comunicam espiritualidade; o Fruto irrepreensão e maturidade.
·
Os
Dons identificam o que fazemos; o Fruto mostra o que somos.
·
Os
Dons podem ser imitados; o Fruto só pode ser vivido.
Os Dons são dados pelo Espírito Santo para a
edificação da Igreja, que é Corpo de Cristo; o Fruto é a vida de Jesus em nós,
os que cremos, o caráter de Cristo formando em nós, pela ação do Espírito
Santo3.
1
PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD,
2006, p.824. 2 Fruto. <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto>. Acesso em:
15 mai 2018.
3 Igreja Presbiteriana.
<http://slideplayer.com.br/slide/10328695/>. Acesso em: 15 maio 2018.
ADVEC – ASSEMBLEIA DE
DEUS VITÓRIA EM CRISTO | TAQUARA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – CLASSE DOS
PROFESSORES LPD n.º 54 – Ser Um Verdadeiro Cristão 2.º Trimestre de 2018
“Mas o
fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei”. (Gl 5:22,23)
Deus nos Chamou para produzirmos frutos
O que é o
fruto do Espírito? É o caráter cristão de um seguidor verdadeiro de Jesus
Cristo, que é desenvolvido no cristão pelo Espírito Santo que nele habita.
Embora o
Fruto do Espírito compõem-se de várias qualidades de caráter, essas
qualidades juntas formam um único fruto. O Fruto do Espírito não pode
ser separado, é um único produto.
Paulo
escreveu a cerca dos dons do Espírito nos capítulos 12 e 14 de 1 Coríntios.
Mas, você pode se perguntar: Por que ele interrompeu sua discussão sobre os
dons com o capítulo 13.
O que Paulo
está nos dizendo é: “Se você remover tudo quanto eu tenha dito ou tudo
quanto eu tenha feito, restará ainda o que sou realmente.”
Ou seja,
mais importante do que eu tenha dito ou do que eu tenha feito, é o que
sou.
Em nossa
caminhada aprendemos que o Espírito santo vem nos ajudar a servir a Deus. Porém
o mais importante para mim como pessoa, é que Ele me ajude a ser o que Deus
quer que eu seja.
Não há
dúvida quanto a isso: o caráter cristão é vital. Mas o que é, e como
poderei saber se o possuo?
Os
versículos que começamos a discussão nos oferecem a resposta. O caráter cristão
verdadeiro expressa-se no fruto do Espírito.
1 - A
Necessidade do Cristão Produzir Fruto Espiritual
Em Mateus
7:15-23 encontramos algumas notáveis declarações saídas dos lábios de
nosso Salvador, Jesus, sobre a grande necessidade de reproduzirmos o caráter
cristão em nossas vidas.
Conforme Ele
disse, os falsos profetas seriam reconhecidos pelo tipo de fruto que
produzissem: “Assim toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má
produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má
produzir frutos bons. Toda árvore que não produzir bom fruto é cortada e
lançada ao fogo”. (vv. 17-19)
Jesus
prosseguiu, dizendo que surgiriam até mesmo quem expulsasse demônios em Seu
nome, mas quem Ele jamais conheceu (vv 22-23). Como tal coisa é possível? A
resposta nos é dada em 2 Ts 2:9: “....segundo eficácia de Satanás, com todo o
poder, e sinais e prodígios da mentira ....”
Essa
passagem bíblica nos ensina que é possível milagres e dons do Espírito Santo
serem imitados por Satanás. Porém, não se pode imitar o verdadeiro caráter
cristão, que é produzido em nós através do Espírito Santo, e que depende de uma
vida dedicada a Cristo.
Com que
propósito você existe? Deus o salvou simplesmente para que você freqüente a
igreja durante algumas poucas horas cada semana? NÃO! Você existe para viver ou
externar os ensinamentos que receber, revelando Cristo a este mundo perdido e
carente.
As pessoas
precisam ver a Cristo através da vida do cristão. Talvez sejamos a única Bíblia
que muitos deles conseguirão ler.
2 - A
Produção de Fruto é uma Prova do Discipulado Cristão
Jesus
declarou que deveríamos produzir muito fruto, porque isso demonstraria
que somos Seus discípulos (ver Jo 15:8).
Isto
significa que não basta aceitar a Cristo, para dizermos: “Eu sou um
cristão!”. Ele quer que produzamos muito fruto. Que tipo de fruto? O fruto
do Espírito.
A produção
de fruto glorifica a Deus .
Disse Jesus:
“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto...” (Jo 15:8). Quando
alguém permite que a vida de Cristo seja expressa por meio de sua vida, as
pessoas perceberão os efeitos que isso produz e glorificarão a Deus. (Mt 5:16)
3 -
Condições para Produzir Fruto
Quando
estudamos os ensinamentos dados por João no capítulo 15, vemos que existem pelo
menos três condições para uma abundante colheita de fruto espiritual: ser
podado pelo pai, permanecer em Cristo, Cristo permanecer em nós.
1) Ser
podado pelo Pai. Uma vez salvos, o Espírito Santo continua a nos
convencer a respeito daqueles aspectos da nossa vida que são diferentes da vida
de Cristo, nos purificando e nos santificando. Em uma vida cristã, a disciplina
da poda é feita pelo Pai, mediante circunstâncias e influências que produzem em
nós uma crescente maturidade e dependência do Senhor. (1 Ts 5:23; Hb 12:10-14;
Hb 12:5-6; Rm 5:3-4; Tg 1:2-4; 1 Pe 1:6-8)
2) Permanecer
em Cristo. Refere-se à nossa posição em Cristo, nossa unidade e
comunhão com Ele. Precisamos estar em Cristo, da mesma maneira que o ramo está
ligado na árvore. (Jo 15:4, 2 Co 5:17; Ef 2:6)
3) Cristo
permanecer em nós. Diz respeito a nossa semelhança com Cristo. Ou seja,
através da nossa vida diária manifestar o caráter de Cristo, por meio do poder
do Espírito Santo. (1 Jo 2:6; Jo 17:26)
Precisamos
dar lugar ao Espírito Santo em nossas vidas, para sermos capazes de resistir
aos desejos da nossa natureza pecaminosa. Somente pelo poder do Espírito Santo
é que podemos viver de modo a ter uma vida frutífera e de abundância
espiritual.
E aí sim se
cumprirá em nossas vidas o que Pedro disse:
“Mas vós
sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para
que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz. Vós que em outro tempo não era povo, mas agora são povo de
Deus; que não tinha alcançado misericórdia, mas agora alcançou misericórdia”. 1Pe 2,9-10
Deus nos
chamou para produzirmos frutos! Ele nos escolheu, fez de nós sacerdócio real,
povo escolhido para refletirmos seu caráter e revelarmos Cristo ao mundo. Para
testemunharmos a respeito do poder do evangelho com a transformação do nosso
ser, do nosso caráter.
Mãos a obra
e Boa Colheita !!
Texto base:
João 15,1-6
Bibliografia:
FARRAND,
William – Guia Estudo sobre Espírito Santo: ICI 1985
Fruto do Espírito - Como ter a Vida transformada?
Será mesmo
possível ter a vida totalmente transformada? O que a Bíblia diz à respeito?
Neste vídeo falamos sobre como a vontade de Deus pode ser exatamente aquilo que
você mais deseja na vida!
Nosso
principal objetivo de vida
Quando
cremos que Jesus Cristo, sendo Deus se fez homem, morreu em nosso favor e ressuscitou
dentre os mortos, nós somos salvos! (Rm 10.9-10). E com certeza a salvação é o
que de mais importante pode acontecer na vida de qualquer pessoa, ser perdoado
por Deus e receber o dom da Vida Eterna (Mt 16.26). A partir daí, existe algo
que é obrigatório: a transformação de vida (Rm 12.2), afinal, se de fato houve
uma conversão, significa que nós morremos para a vida que nós tínhamos (2Co
5.14, Rm 6.2), incluindo conceitos, crenças e prioridades (1Co 1.20-21, 2Co
5.17), para viver uma vida nova em Cristo (Rm 6.8-11). Mas a questão é: como
isso funciona na prática?
Romanos 10.9-10 (ACF) A saber: Se com a tua
boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para
a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.
Mateus 16.26 (ACF) Pois que aproveita ao
homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em
recompensa da sua alma?
Romanos 12.2 (NVI) Não se amoldem ao padrão
deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam
capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus.
2 Coríntios 5.14 (NVI) Pois o amor de
Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos;
logo, todos morreram. Romanos 6.2 (NVI) De maneira nenhuma! Nós, os que
morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?
1 Coríntios 1.20-21 (NVI) Onde está o
sábio? Onde está o erudito? Onde está o questionador desta era? Acaso não
tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto que, na sabedoria de Deus, o
mundo não o conheceu por meio da sabedoria humana, agradou a Deus salvar
aqueles que crêem por meio da loucura da pregação. 2 Coríntios 5.17 (NVI)
Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já
passaram; eis que surgiram coisas novas!
Romanos 6.8-11 (NVI) Ora, se morremos com
Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois sabemos que, tendo sido
ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais
domínio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas;
mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o
pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.
Uma das primeiras coisas que acontecem logo
após a conversão é descobrirmos que agora, nosso maior propósito de vida é
fazer a vontade de Deus (1Co 6.20), descobrir o que Ele espera de nós (Ef
5.15-17). E na verdade não se trata de nenhum segredo. Jesus deixou isso bem
claro em João 15.16, onde Ele diz: “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi
para irem e darem fruto, e fruto que permaneça, a fim de que o Pai vos conceda
tudo o que pedirem em meu nome.” (NVI)
1 Coríntios 6.20 (NVI) Vocês foram
comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês.
Efésios 5.15-17 (NVI) Tenham cuidado com a
maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios,
aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto,
não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor.
Jesus nos escolheu para darmos fruto e fruto que permaneça!
Essa é a vontade de Deus pra nossas vidas! Mas do que se trata esse fruto?
Talvez possa se pensar que sejam vidas que conhecerão a Jesus através de nós,
mas na verdade não, fruto aqui está no singular, trata-se de apenas um fruto, o
fruto do Espírito.
O fruto do Espírito
Dentre tudo aquilo que nós podemos desejar na vida, nada
supera o fruto do Espírito Santo! Por mais que a gente não se dê conta, aquilo
que nós mais buscamos com todo nosso esforço, seja em estudo ou trabalho, é o
que nós encontramos no fruto do
Espírito. E o que é o fruto do Espírito? Em Gálatas 5 diz que o fruto do
Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio (Gl 5.22-23).
Gálatas 5.22-23 (NVI) Mas o fruto do
Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
Gálatas 5.22-23 (ACF) Mas o fruto do
Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança. Contra estas coisas não há lei.
E por mais que até seja possível alcançar algo semelhante a
isso através do nosso esforço pessoal, sem o Espírito Santo o resultado será
sempre limitado, temporário e totalmente dependente das circunstâncias, seja de
saúde, financeira ou emocional.
O segredo é que quando nós entregamos nossa vida a Jesus
Cristo, o Espírito Santo passou a habitar dentro de nós (1Co 6.19), e é somente
através da ação Dele que o fruto é gerado em nossas vidas (João 16.13-14). O
fruto do Espírito independe das circunstâncias. Uma vez gerado e desenvolvido,
ele permanece por toda a vida (Gl 6.8).
1 Coríntios 6.19 (NVI) Acaso não sabem que o
corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi
dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?
João 16.13-14 (NVI) Mas quando o Espírito
da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará
apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir. Ele me glorificará,
porque receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês.
Gálatas 6.8 (NVI) Quem semeia para a sua
carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do
Espírito colherá a vida eterna.
Como desenvolver o
fruto do Espírito
E talvez você esteja se perguntando: como é que o fruto do
Espírito é desenvolvido em nós? – Um jeito bem fácil de entender como isso
funciona é pensar no Espírito Santo como um professor e cada virtude do fruto
do Espírito (amor, alegria, paz e etc...) como uma matéria que é ensinada.
Talvez você aprenda com facilidade português e história, mas
tenha muita dificuldade em matemática e geografia. O que acontece aqui, é que
para ser aprovado, não basta ser bom e uma ou duas matérias, é preciso alcançar
uma média boa em todas. Assim também acontece com as virtudes do fruto do
Espírito. Inclusive, como no caso das matérias, é preciso uma dedicação ainda
maior onde você tem mais dificuldade. Por isso, se torna tão importante
conhecer do que se trata cada uma delas.
As virtudes do fruto
do Espírito
Amor A primeira delas é o amor, que além de ser a
principal virtude do fruto do Espírito (1Co 13.13), é também, como nós já
falamos em um outro vídeo, o maior mandamento bíblico: "amar a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo” (Mt 22.36-39).
A Bíbia diz que esse amor foi derramando em nossos corações
através do Espírito Santo (Rm 5.5). É o amor incondicional, que deve ser
praticado sempre que houver uma necessidade, seja em favor de alguém que você
gosta, seja em favor de alguém que você não gosta (Rm 12.20). É o Espírito Santo
quem vai mostrar o que devemos fazer e por quem devemos fazer. Se trata de
atitude e não de sentimento (1Jo 5.3).
1 Coríntios 13.13 (NVI) Assim, permanecem
agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.
Mateus 22.36-39 (TB10) Mestre, qual é o
grande mandamento da Lei? Respondeulhe Jesus: Amarás ao Senhor, teu Deus, de
todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o
grande e primeiro mandamento. O segundo semelhante a este é: Amarás ao teu
próximo como a ti mesmo.
Romanos 5.5 (NVI) E a esperança não nos
decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do
Espírito Santo que ele nos concedeu.
Romanos 12.20 (NVI) Pelo contrário:
"Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de
beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele".
1 João 5.3 (NVI) Porque nisto consiste o amor
a Deus: obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados.
Alegria
Ao contrário do que muitos pensam, alegria é diferente de
felicidade. Felicidade depende das circunstâncias, por isso é algo temporário.
Já a alegria, permanece inclusive nos momentos de tristeza (2Co 7.4), na
verdade são as tribulações e experiências de tristeza que nos preparam e aumentam
nossa capacidade de desenvolver a alegria (Tg 1.2-4).
Por isso, a alegria jamais será refém das circunstâncias (Jo
16.22, Hc 3.17-18). E como essa alegria está totalmente relacionada com a nossa
salvação (Hb 10.34, Jo 15.11), ela deve crescer dentro de nós por um motivo
bastante óbvio: a cada dia que passa, é um dia a menos de espera, pela volta de
Cristo (1Pe 1.7).
2 Coríntios 7.4 (NVI) Tenho grande confiança
em vocês, e de vocês tenho muito orgulho. Sinto-me bastante encorajado; minha
alegria transborda em todas as tribulações.
Tiago 1.2-4 (NVI) Meus irmãos, considerem
motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês
sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação
completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa
alguma.
João 16.22 (NVI) Assim acontece com vocês:
agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se
alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria.
Habacuque 3.17-18 (NVI) Mesmo não
florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra
de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no
curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me
alegrarei no Deus da minha salvação.
Hebreus 10.34 (NVI) Vocês se compadeceram
dos que estavam na prisão e aceitaram alegremente o confisco dos próprios bens,
pois sabiam que possuíam bens superiores e permanentes.
João 15.11 (NVI) Tenho lhes dito estas
palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja
completa.
1 Pedro 1.7 (NVI) Assim acontece para que
fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que
perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e
honra, quando Jesus Cristo for revelado.
Paz
A Bíblia ensina que existe a paz com Deus (Rm 5.1), porque
através de Cristo, nós que éramos inimigos (Cl 1.21), agora temos paz com Ele;
e também a paz de Deus, que é uma sensação de descanso e satisfação, como consequência
dessa amizade (Rm 5.10). O criador do Universo, agora, é nosso amigo! (Rm 8.31,
Jo 15.15). A Bíblia ensina que essa paz deve guardar nosso coração de qualquer
tipo de perturbação ou medo (Fp 4.7), seja qual for a situação. O que é muito
diferente da paz que nós encontramos no mundo. A paz como fruto do Espírito, é
completa e verdadeira (Jo 14.27).
Romanos 5.1 (NVI) Tendo sido, pois,
justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.
Colossenses 1.21 (NVI) Antes vocês estavam
separados de Deus e, em suas mentes, eram inimigos por causa do mau
procedimento de vocês.
Romanos 5.10 (NVI) Se quando éramos
inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho,
quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida!
Romanos 8.31 (NVI) Que diremos, pois,
diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
João 15.15 (NVI) “Já não os chamo servos,
porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho
chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu tornei conhecido a vocês.”
Filipenses 4.7 (TB10) A paz de Deus, que
excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos
em Cristo Jesus.
João 14.27 (NVI) Deixo-lhes a paz; a minha
paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações,
nem tenham medo.
Paciência (ou
longanimidade)
Na verdade, a palavra que descreve melhor esta virtude é
longanimidade, que traz a ideia de ânimo longo, pois a paciência como fruto do
Espírito não é uma espera passiva (Tt 3.14), mas sim a capacidade de resistir
(Pv 16.32), e permanecer firme (Jd 1.21), mesmo quando existem afrontas e
adversidades (Tg 5.10, Jo 16.33). É não cansar-se de fazer o bem, mesmo quando
só se recebe o mal em troca (Rm 12.21). É ter a conficção que no tempo certo o
que está sendo plantado será colhido (2Pe 3.15, Gl 6.9).
Enquanto de um lado a ansiedade faz com que uma pessoa se
torne improdutiva e inquieta, tentando resolver uma situação fora do seu
controle, a longanimidade faz com que você prepare a terra e plante as
sementes, enquanto espera pela chuva (Tg 5.7, Ec 11.4).
Tito 3.14 (NVI) Quanto aos nossos, que
aprendam a dedicar-se à prática de boas obras, a fim de que supram as
necessidades diárias e não sejam improdutivos.
Provérbios 16.32 (ARA) Melhor é o longânimo
do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma
cidade.
Judas 1.21 (NVI) Mantenham-se no amor de
Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve
para a vida eterna.
Tiago 5.10 (NVI) Irmãos, tenham os profetas
que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento.
João 16.33 (NVI) Eu lhes disse essas coisas
para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo,
tenham ânimo! Eu venci o mundo.
Romanos 12.21 (TB10) Não te deixes vencer
do mal, mas vence o mal com o bem.
2 Pedro 3.15 (NVI) Tenham em mente que a
paciência de nosso Senhor significa salvação, como também o nosso amado irmão
Paulo lhes escreveu, com a sabedoria que Deus lhe deu.
Gálatas 6.9 (NVI) E não nos cansemos de
fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.
Tiago 5.7 (NVI) Portanto, irmãos, sejam
pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra
produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do
outono e da primavera.
Eclesiastes 11.4 (NVI) Quem observa o vento
não plantará; e quem olha para as nuvens não colherá
. Benignidade (ou
amabilidade)
Benignidade é ter compaixão, misericórdia e ser generoso com
o próximo (Mc 1.40-41, Ef 4.32). É quando existe uma renúncia própria para
suprir a necessidade do outro (Rm 12.10). Benignidade é não só desejar o
sucesso de uma pessoa, mas também contribuir para que isso aconteça (Fp 2.3).
Por essa razão, para agir com benignidade, é preciso vencer um luta contra o
egoísmo e contra a inveja (1Pe 2.1). Mas em compensação, a promessa de Deus
para aquele que é benigno é de guiar os seus passos e suprir todas as suas
necessidades (Is 58.10-11).
Marcos 1.40-41 (NVI) Um leproso aproximou-se
dele e suplicou-lhe de joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me!”. Cheio de
compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Quero. Seja purificado!”.
Efésios 4.32 (ACF) Antes sede uns para com
os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também
Deus vos perdoou em Cristo.
Romanos 12.10 (NVI) Dediquem-se uns aos
outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si
próprios.
Filipenses 2.3 (NVI) Nada façam por ambição
egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si
mesmos.
1 Pedro 2.1 (NVI) Livrem-se, pois, de toda
maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência.
Isaías 58.10-11 (NVI) Se com renúncia própria
você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará
nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia. O Senhor o guiará
constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e
fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte
cujas águas nunca faltam.
Bondade
Bondade é praticar o bem, não com a intenção de agradar as
pessoas, mas para fazer o que é correto e justo! (Sl 15, Ef 5.9-10). A bondade
é demonstrada quando nós repudiamos a mentira (Hb 1.8-9) e dizemos a verdade ao
próximo (Ef 4.25), mesmo que isso gere um certo desconforto. Exatamente como o
Espírito Santo faz conosco, ele nos ensina, mas principalmente nos repreende e
nos corrige (2Tm 3.16). E nosso crescimento espiritual acontece quando nós
aceitamos a repreensão e entendemos que ela acontece para o nosso próprio bem
(Hb 12.11). Aí sim se torna possível praticar uma das atitudes mais difíceis
descritas pela Bíblia: fazer ao outro o que gostaríamos que ele fizesse por nós
(Lc 6.31).
Salmo 15 (NVI) Senhor, quem habitará no teu
santuário? Quem poderá morar no teu santo monte? Aquele que é íntegro em sua
conduta e pratica o que é justo, que de coração fala a verdade e não usa a
língua para difamar, que nenhum mal faz ao seu semelhante e não lança calúnia
contra o seu próximo, que rejeita quem merece desprezo, mas honra os que temem
ao Senhor, que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado, que não
empresta o seu dinheiro visando lucro nem aceita suborno contra o inocente.
Quem assim procede nunca será abalado!
Efésios 5.9-10 (NVI) Pois o fruto da luz
consiste em toda bondade, justiça e verdade; e aprendam a discernir o que é
agradável ao Senhor.
Hebreus 1.8-9 (NVI) Mas a respeito do
Filho, diz: "O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de
equidade é o cetro do teu Reino. Amas a justiça e odeias a iniquidade; por
isso, Deus, o teu Deus, escolheu-te dentre os teus companheiros, ungindo-te com
óleo de alegria".
Efésios 4.25 (TB10) Por isso, renunciando a
mentira, falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos
outros.
2 Timóteo 3.16 (NVI) Toda a Escritura é
inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e
para a instrução na justiça.
Hebreus 12.11 (NVI) Nenhuma disciplina
parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde,
porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram
exercitados.
Lucas 6.31 (NVI) Como vocês querem que os
outros lhes façam, façam também vocês a eles.
Fidelidade
O que muito se vê no mundo é uma fidelidade condicional, que
muitas vezes depende da relação familiar, da afinidade, da situação financeira
e também do comportamento da outra pessoa. Quando se desconfia que a outra
pessoa já não é mais digna de confiança, a fidelidade acaba ficando em segundo
plano, não existe mais mesma disposição em cumprir aquilo que fazia parte do
acordo ou da aliança. Já a fidelidade como fruto Espírito é a capacidade de ser
fiel a alguém, sem a necessidade de ser correspondido (Sl 15.4b), é um reflexo
da fidelidade de Deus (Sl 86.15, Hb 10.23). A Bíblia diz que Deus permanece
fiel, mesmo quando nós somos infiéis (2Tm 2.13, Rm 3.3). E uma das maiores
comprovações de que a fidelidade está sendo desenvolvida em nossas vidas é
quando nós permanecemos fiéis a Deus não pelo que Ele faz ou pode fazer por nós
(Lc 16.10, Mt 25.21) , mas sim por quem Ele é (Dt 32.4).
Salmos 15.4b (NVI) [Habitará no santuário de
Deus aquele] que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado.
Salmos 86.15 (NVI) Mas tu, Senhor, és Deus
compassivo e misericordioso, muito paciente, rico em amor e em fidelidade.
Hebreus 10.23 (NVI) Apeguemo-nos com
firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel.
2 Timóteo 2.13 (NVI) Se somos infiéis, ele
permanece fiel, pois não pode negarse a si mesmo.
Romanos 3.3 (NVI) Que importa se alguns
deles foram infiéis? A sua infidelidade anulará a fidelidade de Deus?
Lucas 16.10 (NVI) Quem é fiel no pouco,
também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no
muito. Mateus 25.21 (NVI) O senhor respondeu: “Muito bem, servo bom e fiel!
Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria
do seu senhor!”.
Deuteronômio 32.4 (NVI) Ele é a Rocha, as
suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos. É Deus fiel, que
não comete erros; justo e reto ele é.
Mansidão
Mansidão é a capacidade de ser pacífico e agir com
serenidade mesmo em situações irritantes ou desagradáveis (1Pe 2.23). Além
disso, o principal aspecto da mansidão como fruto do Espírito é deixar-se guiar
por Deus (Sl 27.11, Sl 139-24), sem resistir à Sua vontade, assim como uma
ovelha é guiada pelo pastor (Jo 10.27-28). E um grande exemplo disso é Moisés,
que foi extremamente relutante em fazer a vontade de Deus no início (Ex 4.13),
mas que depois se tornou o homem mais manso que viveu em seu tempo (Nm 12.3),
fruto da sua obediência. Por isso que a mansidão deve ser desenvolvida
primeiramente em nosso relacionamento com Deus (Jo 14.23), deixar-se guiar por
Deus, para só depois refletir em nosso comportamento com o próximo (Tt 3.2).
1 Pedro 2.23 (NVI) [Jesus Cristo] Quando
insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se
àquele que julga com justiça.
Salmos 27.11 (NVI) Ensina-me o teu caminho,
Senhor; conduze-me por uma vereda segura por causa dos meus inimigos.
Salmos 139.24 (NVI) Vê se em minha conduta
algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.
João 10.27-28 (NVI) As minhas ovelhas ouvem
a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas
jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão.
Êxodo 4.13 (NVI) Respondeu-lhe, porém,
Moisés: “Ah Senhor! Peço-te que envies outra pessoa”.
Números 12.3 (ACF) E era o homem Moisés mui
manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
João 14.23 (NVI) Respondeu Jesus: "Se
alguém me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e
faremos nele morada.
Tito 3.2 (NVI) Não caluniem a ninguém, sejam
pacíficos e amáveis e mostrem sempre verdadeira mansidão para com todos os
homens.
Domínio próprio
Por último, o domínio próprio. Talvez uma das virtudes mais
desejadas no fruto do Espírito, seja a capacidade de controlar a si mesmo (Tg
3.2, 1Co 6.12), afinal, uma das maiores batalhas que o ser humano enfrenta é
contra os seus próprios desejos (Tg 1.14), contra aquilo que a carne deseja (Gl
17-21), e nós falamos sobre isso no vídeo "Para que serve o Jejum?".
Quando não existe domínio próprio nós caminhamos para longe do propósito de
Deus (Rm 8.8) e praticamente tornamos impossível uma vida em santidade (Hb
12.14).
O domínio próprio desenvolvido pelo Espírito Santo nos torna
capazes de dizer não, quando é preciso dizer não, de esperar quando é preciso
esperar e de agir quando é preciso agir (2Tm 1.7). Mesmo porque o domínio
próprio também é necessário para vencer a preguiça, a acomodação e a
procrastinação (Pv 13.4), ou seja, não é somente deixar de fazer o que é
errado, mas fazer o que precisa ser feito (Tg 4.17).
Tiago 3.2 (NVI) Todos tropeçamos de muitas
maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também
capaz de dominar todo o seu corpo.
1 Coríntios 6.12 (ARA) Todas as coisas me
são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não
me deixarei dominar por nenhuma delas.
Tiago 1.14 (NVI) Cada um, porém, é tentado
pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido.
Gálatas 5.17-21 (NVI) Pois a carne deseja o
que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles
estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.
Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei. Ora, as
obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem;
idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões,
facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como
antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de
Deus.
Romanos 8.8 (NVI) Quem é dominado pela carne
não pode agradar a Deus.
Hebreus 12.14 (NVI) Esforcem-se para viver
em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor.
2 Timóteo 1.7 (NVI) Pois Deus não nos deu
espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.
Provérbios 13.4 (NVI) O preguiçoso deseja e
nada consegue, mas os desejos do diligente são amplamente satisfeitos.
Tiago 4.17 (NVI) Pensem nisto, pois: Quem
sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado.
Conclusão
É obvio que nós não temos condições de alcançar a perfeição
e todas as virtudes do fruto do Espírito, aliás, em nenhuma delas. Mesmo assim,
o nosso alvo deve ser chegar o mais próximo disso (Fp 3.12-14), o mais próximo
de Jesus Cristo, que foi o único perfeito (Hb 4.15) em cada uma delas e nos serve
como exemplo (Hb 12.3-4, 1Pe 4.1-2).
Filipenses 3.12-14 (NVI) Não que eu já tenha
obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois
para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo
já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram
para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de
ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.
Hebreus 4.15 (NVI) Pois não temos um sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que,
como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Hebreus 12.3-4
(NVI) Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si
mesmo, para que vocês não se cansem nem se desanimem. Na luta contra o pecado,
vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue. 1 Pedro
4.1-2 (NVI) Portando, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também
do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado,
para que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos
humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus.
Lembre-se de que quem desenvolve o fruto é
o Espírito Santo, mas velocidade com que isso acontece, aí sim, depende de nós
(2Pe 1.5-11). Quando maior for a nossa obediência à direção dada pelo Espírito
Santo, mais rápido nós vamos desenvolver o fruto do Espírito, ter a vida
completamente transformada e influenciar outros a seguirem o mesmo Caminho (Mt
5.14).
2 Pedro 1.5-11 (NVI) Por isso mesmo,
empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao
conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à
perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor.
Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em sua vida, elas
impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam
inoperantes e improdutivos. Todavia, se alguém não as tem, está cego, só vê o
que está perto, esquecendo-se da purificação dos seus antigos pecados.
Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais
para consolidar o chamado e a eleição de
vocês, pois, se agirem dessa forma, jamais tropeçarão e assim vocês estarão
ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo.
Mateus 5.14 (NVI) Vocês são a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.
Quadro filológico1
1 Quadro extraído da matéria Doutrina do
Espírito Santo do Centro de Ensino Teológico Saber e Fé.
FONTE :
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