Lição 9: Hulda, a Mulher que Estava no Lugar Certo
Classe: Adultos
Revista: Do professor -
CPAD
Data da aula: 28 de Maio de 2017
Trimestre: 2° de 2017
Texto Áureo
"Assim diz o Senhor: Eis que
trarei mal sobre este lugar e sobre os seus habitantes, a saber, todas as
maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá."
(2 Cr 34.24)
Verdade Prática
Quando o povo se corrompe, Deus
levanta homens e mulheres como
instrumentos de advertência contra o pecado.
Capítulo9
HULDA: A MULHER QUE
ESTAVA NO LUGAR CERTO
Hulda foi uma mulher sábia e prudente que entrou em
cena num período da história de Judá e de Israel em que os reis corromperam-se
mais do que os povos ímpios que não reconheciam a Deus. Mesmo vendo a situação
calamitosa de seu povo, não se apressou em emitir profecia ou mensagem de sua
própria vontade. Porém, no tempo de Deus, ela foi tirada do anonimato e foi
usada para transmitir uma mensagem muito dura contra o povo de Judá, no remado
de Josias, filho de Amom e neto de Manassés, que foram reis perversos que levaram
a nação inteira a dar as costas para Deus e voltar-se para a idolatria mais
perversa que a Bíblia registra. Josias foi contemporâneo dos profetas
Jeremias (Jr 1.2) e Sofonias
(Sf 1.1), que o ajudaram em sua missão de reconduzir o povo aos caminhos
do Senhor. Mas Deus não quis usar nenhum desses homens para entregar a mais
tremenda mensagem de condenação a seu povo por suas iniquidades. Ele quis usar
a profetisa Hulda para advertir o povo da grande tragédia que havería de cair
sobre Judá e Jerusalém.
Hulda entrou em cena na história do povo
de Judá, mas logo desapareceu após cumprir a missão árdua que Deus lha
confiara. Pouco se sabe sobre ela, a não ser que era esposa de Salum, guardador
das vestiduras, e que habitava em Jerusalém, “na segunda parte” da cidade, ou
na “cidade baixa” (2 Rs 22.14). Ela entrou para a história quando o rei Josias
tomou conhecimento do conteúdo do livro da Lei, que fora perdido na Casa do
Senhor. Ao ouvir a leitura do livro da Lei e as maldições que cairiam sobre seu
povo, o rei mandou consultar ao Senhor sobre tamanha desgraça causada pela
desobediência do povo. E o sacerdote Hilquias procurou Hulda, a profetisa, para
saber como proceder. E Hulda, usada
por Deus,
proferiu terrível profecia contra Judá, mostrando que Deus derramaria terrível
juízo sobre a desobediência do povo.
Apesar disso, a mensagem de Deus para o
rei Josias foi de amor
e
misericórdia. Por meio de Hulda, Deus mandou dizer ao jovem monarca que vira o
seu coração humilde e o seu quebrantamento e que não traria mal algum que
previra sobre Judá no tempo de seu reinado. De pronto, o rei tomou as medidas
urgentes e necessárias para levar o povo ao arrependimento. Ele próprio fez
concerto com Deus de obedecê-lo em seu reinado. Depois, levou o povo a fazer o
concerto com Deus. E, de forma mais concreta, mandou retirar todas as
abominações que o povo adotara em Judá e Jerusalém.
I -
HULDA, VIVENDO NUM TEMPO
DE CRISE
1. Quem Foi Hulda
Foi uma
serva de Deus que demonstrou ter um
caráter firme, decidido e discreto, num tempo em que reis e profetas
desviaram-se dos caminhos do Senhor. Pouco se sabe acerca dela. Seu nome, no
hebraico, significa “doninha”. O texto em estudo diz que ela era esposa de
Salum, filho de Ticva, que era guardador das vestiduras e habitava em
Jerusalém, “na segunda parte” da cidade, ou na “cidade baixa” (2 Rs 22.14). Ela exerceu a atividade de
profetisa num tempo em que esse ofício era predominantemente confiado a homens.
A Bíblia registra que houve apenas mais duas profetisas em toda a história do
Antigo Testamento: Miriã, irmã de Moisés
(Ex 15.20), e Débora, que, além de profetisa, era Juíza (Jz 4.4). Hulda
entrou em cena num momento especial e dramático da história do reino de Judá,
no reinado de Josias (639-609 a.C).
Deus não fica impedido de operar quando os
homens fogem à sua responsabilidade como líderes para servir a seu povo. Em termos
espirituais e morais, a situação de Israel era das piores. Avaliamos melhor o
papel de Hulda no meio de seu povo, bem como o seu testemunho eloquente de
mulher de Deus, quando vemos, ainda que de forma resumida, o pano de fundo
histórico em que ela vivia. O texto bíblico dá a entender que Hulda reconhecia
o seu lugar como profetisa, mas ela só entrou em ação quando foi solicitada.
2. Ascensão e Decadência do Reino
Hulda viveu no tempo do reinado
do rei Ezequias. Ele foi um grande rei usado por Deus de forma extraordinária (716-687 a.C). Porém,
ele terminou mal os seus dias por ter dado lugar à exaltação em sua vida. O
sucesso em seu reinado e o êxito como administrador fizeram-no sentir-se
orgulhoso (2 Cr 32.25). A Bíblia adverte:
“A soberba precede a ruína, e
a altivez
do espírito precede a queda” (Pv 16.18). Sua prosperidade superou a de muitos
reis que o antecederam (2 Cr 32.27-30),
mas ele não soube administrar o sucesso sem perder a humildade. Quando cometeu
a imprudência de revelar segredos a emissários da Babilônia, Deus
repreendeu-o, prometendo juízo sobre seu povo em tempos posteriores. Numa
demonstração de egocentrismo, ele disse que era boa aquela palavra
(2 Rs
20.19). Ezequias é o exemplo de líder que foi escolhido por Deus, que realizou
um excelente ministério, mas que não soube consolidar os resultados até o fim.
Ele começou bem e terminou de forma melancólica.
II - HULDA VÊ O TEMPO DO
AVIVAM ENTO
Podemos
afirmar que Hulda era uma mulher de oração, de profunda comunhão com Deus em
seu ofício incomum de profetisa, num tempo em que os homens eram as referências
no ministério profético de caráter nacional. Ela testemunhou os desvios e
desmandos de Ezequias e seus sucessores. Certamente, com angústia na alma, ela
pedia a Deus a mudança daquele quadro. Humanamente, isso era impossível, mas
quando Deus quer agir, o impossível não faz parte de sua linguagem. Se os
outros reis não tomaram conhecimento de seu ministério profético, Hulda viu
Deus trabalhar de forma evidente para ouvir suas orações e levantou um menino
para promover mudanças impactantes no reino de Judá.
III - HULDA É USADA POR DEUS
1. A Dura Mensagem de Deus
Hulda podería ter sido usada como outros
profetas que, ao contemplarem os desvios do povo, levantaram-se para combater reis,
sacerdotes e o povo em geral. Ela, porém, ficou no seu lugar. Essa atitude
fazia parte do seu caráter reservado. No tempo de Deus, ela foi apresentada a
serviço do seu povo. O sumo sacerdote Hilquias e os demais assessores do rei
foram procurar a profetisa Hulda para saber o que iria acontecer com Judá,
tendo em vista a grande pecaminosidade de seu povo, motivada pela
desobediênncia à palavra de Deus. Os emissários relataram o grave acontecimento
por terem tomado conhecimento dos terríveis castigos previstos na Lei de Deus
para as transgressões deliberadas do povo. Desse modo, cumprindo sua missão,
ainda que num tempo bastante curto como fiel mensageira do Senhor, Hulda deu a
resposta ao rei: “E ela lhes disse: Assim diz o Senhor,
Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim: Assim diz o Senhor: Eis
que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus habitantes, a saber, todas as
maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá. Porque
me deixaram e queimaram incenso perante outros deuses, para me provocarem à ira
com toda a obra das suas mãos; portanto, o meu furor se derramou sobre este
lugar e não se apagará” (2 Cr 34.23-25).
Tanto o rei como os seus assessores já
sabiam da gravidade da
situação
quando ouviram a leitura do livro da lei que foi achado
na Casa
do Senhor.
Talvez, o povo mais abençoado por Deus, o
povo de Israel, por motivos estranhos, nunca permaneceu por longo período em
obediência plena ao Senhor. O livro de Juizes mostra a obstinação do povo em
pecar, em afastar-se dos caminhos do Senhor. Quando obedeciam a Deus, havia
paz, havia bonança e prosperidade. Quando desobedeciam, havia guerra, opressão,
cativeiro, escassez e miséria. Por misericórdia, Deus sempre dava
um
escape, mas a desobediência sempre foi recorrente no meio daquele povo. No
texto em estudo, vemos o povo do reino do Sul, em Judá, numa situação
espiritual deplorável. Dá a entender que já fazia muito tempo que a lei sequer
era lida perante o povo. O livro da Lei estava perdido!
A resposta profética de Hulda resume a
situação de miséria espiritual do povo: idolatria vergonhosa, a ponto de
deixarem de adorar ao Deus de seus pais, que os tirou do cativeiro egípcio e os
levou pelo deserto abrasador em segurança até Canaã; o povo inclinava-se
perante ídolos ou deuses feitos pelas mãos dos homens, provocando a ira do
Senhor. A sentença de Deus através de Hulda foi: “[...] o meu furor se derramou
sobre este lugar e não se apagará” (v. 25). Era o prenúncio do cativeiro de
Judá anos depois.
2. Hulda Profetiza para o Rei Josias
Deus sabe separar aquele que é bom no
meio dos maus; ele sabe ver o justo no meio da injustiça; Ele reconhece o
caráter de homens que não se corrompem no meio da multidão dos corrompidos. Ele
viu Noé e sua família no meio da população mundial de sua época e considerou-os
dignos de serem poupados da destruição do Dilúvio. Na crise espiritual de Judá
e Jerusalém, Deus mostrou à profetisa Hulda que o rei Josias não seguiu os
maus
caminhos de seus pais, mas humilhou-se diante de Deus, reconhecendo a
calamidade espiritual de seu povo quando tomou conhecimento do que estava
escrito no livro da Lei, além das maldições que eram previstas por Deus para a
nação desobediente e idólatra. E, assim, ela fez saber a Josias que tinha visto
o seu coração sincero perante seu Deus. A profecia de Hulda para Josias foi um
alento para ele, face o seu desespero diante da tragédia que estava prevista
sobre seu povo.
Disse Hulda aos mensageiros do rei:
“Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar ao Senhor, assim lhe
direis: Assim diz o
Senhor, Deus de Israel, quanto às palavras que ouviste: Como o teu
coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas palavras
contra este lugar e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e
rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te tenho ouvido, diz
o Senhor.Eis que te ajuntarei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro
em paz, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar
e sobre os seus habitantes. E voltaram com esta resposta ao rei” (2 Cr 34.2628)
Deus teve misericórdia do jovem rei de
Judá. Sua resposta para ele, através de Hulda, mostra que o Senhor considerou
as atitudes corretas de Josias.
O seu coração ficou enternecido, ou seja,
ficou sensível, quebrantado; ele humilhou-se perante Deus quando ouviu a
leitura do livro sagrado, que fora desprezado de forma tão irresponsável por
seus pais; num sinal de profunda tristeza, vergonha e dor pela situação de seu
povo perante Deus, ele rasgou suas vestes; mais que isso, Josias chorou diante
de Deus. O Senhor agrada-se quando um homem prostra-se humilhado ante os
próprios pecados ou então quando se humilha, intercedendo por outros ou por seu
povo. É interessante notar que Josias não viu tais comportamentos em seu
pai e em
seu avô. Pelo contrário, ele viu a desobediência, a rebeldia e a obstinação
deles em andar de modo contrário à vontade de Deus.
Porém,
mesmo sendo muito jovem, ele entendeu que o caminho seria o do retorno à
vontade do Senhor. Por isso, quebrantou-se e foi reconhecido por Deus. Diz a
Bíblia: “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração
quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (SI 51.17). A resposta de Deus
a Josias foi altamente positiva e confortadora para ele: “Eis que te ajuntarei a
teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, e os teus olhos não
verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre os seus habitantes”
(2 Cr 34.28).
3. O Efeito da Profecia sobre Judá e Jerusalém
Quando um profeta merece credibilidade,
sua palavra é reconhecida como sendo da parte de Deus por ser diferente da dos
falsos profetas (Dt 18.18-22). Após ouvir a mensagem profética de Hulda,
Josias tomou de imediato algumas medidas que demonstram o seu cuidado e zelo em
ouvir a voz de Deus. Ele fez uma convocação urgente “a todos os anciãos de Judá
e Jerusalém”. As mudanças numa nação ou numa igreja só têm efeito se começarem
pela liderança. Em segundo lugar, ele próprio “subiu à
Casa do Senhor
com todos os homens de Judá e os habitantes de Jerusalém, e os sacerdotes, e os
levitas, e todo o povo, desde o maior até ao menor”. Depois de reunir todo o
povo, “ [...] ele leu aos ouvidos deles
todas as palavras do livro do concerto, que se tinha achado na Casa do
Senhor” (2 Cr 34.29,30). Até então, apenas o rei e
seus assessores tinham conhecimento do conteúdo do livro da Lei e das maldições
previstas contra a desobediência do povo. Por isso, Josias providenciou para
que a leitura do livro fosse feita perante todo o povo, a exemplo do-que fizera
Esdras, o sacerdote, no tempo de Neemias, diante todo o povo (Ne 8.2,3).
Todas essas medidas eram de caráter
conscientizador, mas faltavam as medidas de caráter prático. Somente a
conscientização e o arrependimento sem as mudanças concretas, na prática, no
dia-a-dia do povo, nada resolvem. O rei foi sábio e corajoso. Primeiramente,
ele próprio fez concerto com Deus para obedecer a sua palavra: “E pôs-se o rei
em pé em seu lugar e fez concerto perante o Se n h o r, para andar após o Senhor
e para
guardar os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com
todo o seu coração e com toda a sua alma, cumprindo as palavras do concerto,
que estão escritas naquele livro” (2 Cr 34.31).
Ele entendeu que precisava dar o exemplo de liderança e, antes de propor um
concerto do povo com Deus, assumiu o compromisso diante de Deus e do povo de
pautar seu reino pelos mandamentos do Senhor.
Em seguida, ele levou o povo a fazer o
concerto com Deus:
“E fez
estar em pé a todos quantos se acharam em Jerusalém e em Benjamim; e os
habitantes de Jerusalém fizeram conforme o concerto de Deus, do Deus de seus
pais” (2 Cr 34.32). Por fim, Josias usou da autoridade que Deus concedera a ele
e determinou que “todas as abominações” fossem tiradas do meio de Israel. Tais
abominações eram os ídolos perante quem seus pais ficavam curvados, afrontando
a santidade de Deus, e também as práticas abomináveis que provocaram a ira do
Senhor sobre Israel e Judá, como oferecer sacrifícios humanos aos demônios,
incluindo crianças inocentes. E Josias usou da sua autoridade respaldada na
palavra de Deus para obrigar o povo a oferecer o verdadeiro culto ao Senhor: “E
Josias tirou todas as abominações de todas as terras que eram dos filhos de
Israel; e a todas quantos se achara em Israel obrigou a que com tal culto
servissem ao Senhor, seu Deus; todos os seus dias não se desviaram de após o Senhor,Deus
de seus pais” (2 Cr 34.33). Depois das reformas necessárias, Josias cumpriu o
que Deus determinara e, então, celebrou a Páscoa ao Senhor em Jerusalém (2 Cr 35.1-19).
CONCLUSÃO
A profetisa Hulda foi uma mulher de
Deus que teve um papel significante para a história de seu povo, ainda que de
modo muito passageiro. Todavia, o que importa é a qualidade de seu trabalho, e não
a extensão de seu ministério. Hulda soube colocar-se discreta e humildemente
no lugar que Deus reservou a ela. Mas, no momento certo, entregou a mensagem de
condenação de Deus ao povo de Judá, que, de maneira contumaz, afastara-se dos
caminhos do Senhor.
Fonte: Apazdosenhor
HULDA - Dicionario Champlin
No hebraico, «doninha». Esse era o nome da esposa de
Salum. Ela era profetisa. Durante o reinado de Josias, ela residia em
Jerusalém, no bairro chamado Cidade Baixa. Ver II Reis 22:14-20; II Crô. 34:22-28 e
comparar comSof. 1:10.
Um rolo da lei mosaica fora descoberto naquele lugar,
pelo sumo sacerdote Hilquias, em cerca de 623 A.C. Hulda foi consultada
no tocante a denúncias contidas no rolo. Em vista disso, ela anunciou julgamento
contra Jerusalém, para um futuro não muito distante; mas também afirmou,
diante de Josias, que isso sucederia somente depois de sua morte.
Só tomamos conhecimento da existência dessa mulher por
acidente, por causa dessa circunstância. Observamos que os profetas Jeremias e
Sofonias agiam ativamente como tais, nesse tempo, pelo que é curioso que
essa mulher tenha sido consultada pelo próprio rei. Só podemos supor que o
ofício de profetisa, embora menos frisado no Antigo Testamento que o de
profeta, deve ter sido consideravelmente respeitado, embora talvez menos
do que nas culturas pagãs.
Alguns intérpretes encontram um problema na sorte que ela
declarou para o rei Josias. Ela disse que ele seria recolhido aos seus pais «em
paz». No entanto Josias morreu em batalha (II Reis 23:29,30). Portanto, ou a
profetisa falhou quanto a esse detalhe, conforme muitos intérpretes
pensam, ou então, a paz de que ela falou deve ser compreendida como
comparativa: Josias não morreu em um período de grande catástrofe
nacional.
JOSIAS - Dicionario Champlin
No hebraico, «fundado por Yah», ou «Yah sustenta». Ele
foi o décimo sétimo rei de Judá. A forma grega do nome, que transliterada para
o português é tosías, encontra-se em Mat. 1:10,11.
Esboço:
I. Caracterização Geral
II. Sumário de Informes Históricos
III. História Contemporânea
I. Caracterização Geral
Era filho de Amom, a quem sucedeu no trono como o décimo
sétimo monarca de Judá, a nação do sul. Seus anos de governo real foram
cerca de 639-609 A.C. Tornou-se rei com a tenra idade de oito anos. A
Bíblia diz a seu respeito: «Fez ele o que era reto perante o Senhor, andou
em todo o caminho de seu pai Davi e não se desviou nem para a direita nem
para a esquerda. (II
Reis 22:2). Josias iniciou a reforma do culto no templo de
Jerusalém, aboliu a idolatria por todo o seu reino e começou a restaurar,
materialmente, o templo. Durante o seu governo foi achado o livro da lei
(o que, na opinião de alguns eruditos modernos, tomou-se posteriormente o
âmago do nosso livro de Deuteronômio), por Safã, o escriba. Esse
documento, com a ajuda do sumo sacerdote Hilquias, foi utilizado por
Josias como a base e a inspiração de suas reformas religiosas. Josias foi
morto por ocasião de uma batalha, em Megido, onde tentara cortar a marcha
do exército egípcio para o norte. Foi sucedido no trono por seu filho,
Jeoacaz II.
II. Sumário de Informes Históricos
a. Josias sucedeu a seu Pai,
Amom, como rei de Judá, em cerca de 639 A.C. (II Reis 22:1). Desde
o começo ele governou com um propósito reto, não se desviando do Senhor em
coisa alguma (vs. 2). Foi contemporâneo do profeta Zacarias (Zac. 6:10).
b. Seu governo foi depois do reinado
aterrorizante de Manassés, de que se tornou culpado seu pai Amom. Mas o
anterior desgoverno de seu avô e de seu pai foi corrigido por Josias (II Crô. 34:2;
ver também II
Reis 22:1,2).
c. Purificação religiosa de Judá. Sem
dúvida, nos seus primeiros anos de governo, Josias foi monarca apenas de
nome. Mas, tão cedo quanto os seus dezesseis anos de idade, ele já
começara a impor sua vontade, com a eliminação da idolatria e a
purificação geral das formas religiosas e práticas. Quando ele estava com
vinte anos de idade, esse era um fenômeno generalizado em Judá. Ele
chegou mesmo a execrar as sepulturas dos sacerdotes idólatras que
tinham participado da apostasia das gerações anteriores. E os ossos
deles foram consumados nos altares e, então, esses altares foram
derrubados. Ver II
Crô. 34:3-7.
d. O templo é reparado. Isso teve lugar
no décimo oitavo ano de seu reinado. A tarefa foi deixada ao encargo de
Safã, o secretário de Estado, a Maaséias, governador de Jerusalém, e ao
cronista Joá. Ver II Reis 22:3-7; II Crô. 34:8-13.
e. Descobrimento do livro da lei. Não
se sabe qual a natureza exata e o conteúdo dessa descoberta. Hilquias, o
sumo sacerdote, enquanto fazia reparos no templo de Jerusalém, descobriu
um volume que continha pelo menos uma parte dos livros de Moisés,
o Pentateuco. Visto que o povo se surpreendeu diante das coisas
que ouviu é claro que o sistema da guarda das Escrituras havia
falhado, mantendo o povo na virtual ignorância da herança escrita da fé
dos hebreus. O décimo segundo capítulo de Deuteronômio fala em favor
da centralização do culto religioso; visto que as reformas religiosas de
Josias visavam precisamente a isso, alguns estudiosos associam esse achado
com o livro de Deuteronômio. (Obs. minha - Pr. Henrique - Sabemos
que as maldições pelo descumprimento da lei e quebra de aliança com DEUS está
em Deutronômio 28).
Josias sentiu-se alarmado diante das penalidades impostas
pela lei, quanto a diversas transgressões, e consultou a profetisa
Hulda. Ela afirmou que dias de intenso sofrimento estavam a caminho,
mas que Josias, pessoalmente, não haveria de viver o bastante para
ser testemunha dos mesmos. A leitura da lei levou ao
estabelecimento de um solene pacto, o que foi ratificado pela observância
da páscoa no tempo determinado. Ver II Reis 22:8-23:3; II Crô. 34:29-33.
f. O juízo divino continuaria de pé. A
ira do Senhor ainda cumpriria seus propósitos (II Reis 23:21-23,26; II Crô. 35:1-19),
e isso sobreviria sob a forma do cativeiro babilónico. Os capítulos segundo
a sexto de Jeremias indicam que apesar de Josias ser homem
sincero diante do Senhor entre o povo as reformas foram apenas
superficiais. Naturalmente, isso não bastou para impedir a iminente
invasão da parte de potências estrangeiras, com os tremendos efeitos que
isso teria para Judá. Seja como for, as reformas instituídas por Josias
foram mais profundas que as de Ezequias; porém, ocorreram tarde demais e
não conseguiram impedir o desastre nacional de Judá.
g. Morte de Josias. Josias morreu por
ocasião da batalha de Megido, em 609 A.C. Essa morte tanto foi trágica
quanto desnecessária, pelo menos do ponto de vista humano. Neco II, Faraó
egípcio, marchava pela Palestina, a fim de ajudar aos assírios, que
estavam a pique de ser derrotados pelos babilónios, em Harã. Josias talvez
pensasse que o avanço das forças egípcias, cruzando o território de Judá, fosse
uma invasão contra a própria nação de Judá. E ofereceu oposição
aos egípcios (II
Reis 23:29,30; II Crô. 35:20-24).
Foi assim que ele foi morto em batalha (II Reis 33:25). A morte de Josias
foi lamentada tanto por Jeremias quanto por Sofonias. O livro de Jeremias
menciona Josias por dezoito vezes, conforme se vè, por exemplo, em Jer. 1:2,3; 3:6; 22:11,18, e o livro de
Sofonias menciona Josias uma vez (Sof.
1:1).
III. História Contemporânea
Quando Josias começou a reinar, o poder dos assírios já
estava em franco declínio. Psamético I, Faraó do Egito, estava
fortalecendo suas forças, especialmente nas costas marítimas da Filístia.
Quando Nabopolassar tornou-se o rei da Babilônia (novembro de 626
A.C.), isso predisse, de forma definida, o fim do império assírio, que os babilónios
não demoraram a derrubar. Porém, o Egito procurando evitar a extinção
final da Assíria, por temer o inimigo comum, a Babilônia, aliou-se aos
assírios. Isso ocorreu em cerca de 616 A.C. Nínive caiu em 612 A.C. Não
obstante, as forças assírias ainda não estavam mortas, e controlavam
diversos lugares. A Alta Mesopotâmia, com a ajuda dos egípcios, foi
mantida por algum tempo pelos assírios.
Mas a derrota final da Assíria ocorreu em Carquemis. À
proporção que a Assíria declinava, maior era a independência de Josias e
de seu reino, Judá. A renovação do pacto (622 A.C.) pode ser encarada como
um desafio à Assíria e às suas formas religiosas. É possível que a morte
de Josias tenha ocorrido em resultado de seu desejo de obter uma
independência ainda maior de qualquer dominação estrangeira, na esperança de
restabelecer o reino de Davi. Porém, o poder dos babilônios era uma força
imbatível que nunca desistia, conforme o profeta Jeremias não se cansava
de salientar, e que os líderes de Judá teimavam em não acreditar. O resultado
final, para Judá, como todos sabemos, foram os setenta anos de exílio na
Babilônia.
Hulda
“Se os oráculos da profetisa Hulda procediam de DEUS, por
que o rei Josias, que deveria morrer em paz, morreu em guerra (2 Crônicas
34.22-33; 35.20-24)?”
A profecia de Hulda a Josias era um aviso das coisas
futuras e não uma sentença determinista e fatalista. O homem tinha como mudar o
seu curso, dependendo da forma como se comportasse diante dos mandamentos
divinos. Ou seja, uma sentença dada por DEUS poderia ser mudada dependendo do
comportamento da pessoa envolvida.
Repare o comportamento do avô de Josias, o rei Ezequias.
Quando o profeta Isaías lhe disse para por a casa em ordem porque morreria, o
rei se vira para o canto e chora diante de DEUS. Seu comportamento muda a
decisão divina e o profeta é obrigado a voltar no meio do caminho e dar ao
soberano a grande nova: DEUS aceitara seu pedido e lhe concederia mais quinze
anos de vida.
Portanto, uma profecia pode não se cumprir se o
comportamento humano mudar a decisão divina.
Ao olharmos a história de Josias narrada nas Sagradas
Escrituras, vemos que ele não obedeceu completamente o que DEUS havia falado
por intermédio da profetisa Hulda. Note que a principal palavra dada a ele era
que morreria em paz e não em guerra. O rei havia conquistado a bênção de ter o
fim de seus dias em paz, gozando do fruto de seu trabalho. A obra por ele
realizada foi muito maravilhosa na purificação da nação. Entretanto, o texto
bíblico em seguida diz: “…depois de tudo isso…”. E o que vemos na sequência é
que parece que o coração do rei se exaltou ao ponto de fazer o que queria e
desobedecer ao Senhor.
Vejamos o que aconteceu.
Em torno de 612 a.C., a Babilônia, com o apoio dos medos,
derrota a Assíria e seu rei foge para Harã. As coisas ficam fora de controle
para os assírios que tentam por três anos proteger Harã e seu rei. Os
interesses do Egito em tentar controlar a região e o comércio naquela rota
levam seu rei Neco a entrar na batalha a favor dos assírios e contra os babilônios.
Foi aí que veio o erro de Josias, que em vez de ficar em seu lugar, pensou ser
taticamente melhor entrar naquela batalha para defender o lado da Babilônia.
DEUS queria dar paz a Josias, mas ele mesmo foi quem
procurou a guerra.
Josias entra no combate contra o Egito em Megido e morre
aos 39 anos de idade, prematuramente. Reparem na tristeza do cronista em narrar
o acontecimento: “Depois de tudo isso, havendo Josias já preparado a casa,
subiu Neco, rei do Egito, para guerrear… e Josias lhe saiu ao encontro. Então,
ele lhe mandou mensageiros, dizendo: Que tenho eu que fazer contigo, rei de
Judá? Quanto a ti, contra ti não venho hoje, senão contra a casa que me faz
guerra; e disse DEUS que me apressasse; guarda-te de te opores a DEUS, que é
comigo. Porém, Josias não virou dele o rosto; antes, se disfarçou para pelejar
com ele; e não deu ouvidos às palavras de Neco, que saíram da boca de DEUS;
antes, veio pelejar no vale de Megido” (2 Crônicas 35.20-22).
O final dessa história já sabemos, e a grande lição de tudo
isso é: não saia do centro da vontade de DEUS para sua vida, pois só assim Ele
abençoará você como prometeu.
(Escrito Por, Jorge Videira).
Fonte: Apazdosenhor
Hulda, mulher profetisa – Ministério do ESPÍRITO
SANTO
Hulda viveu na época do rei Josias que era neto do
pior rei de Judá – Manassés. Apesar de ser o pior rei ainda alcançou salvação
no fim de sua vida. Seu filho Amom segue seus pecados. Josias então é colocado
como rei com 8 anos e asumiu definitivamente o desejo de agradar a DEUS aos 16
anos e com 26 comandou um avivamento.
Hulda profetizou na época de Jeremias, de Sofonias e de
Habacuque. Sua profecia era de juízo iminente contra Judá, mas retido por causa
da aceitação de DEUS do rei Josias com seus feitos contra a idolatria e falta
de conhecimento da palavra de DEUS.
O povo vivia na idolatria e seu destino já era certo – o
exílio na Babilônia
Porém o rei Josias desviou temporariamente as maldições
(Dt 28) de DEUS sobre ele e Judá.
Hulda era pobre e esposa de um ropeiro do rei, Salum –
Hulda, mulher de Salum, filho de Tocate, filho de Hasrah - morava na
periferia de Jerusalém. O termo hebraico evidentemente significa um
distrito ou subúrbio da cidade.
Duas Profetisas do Antigo Testamento têm nome de animais:
Débora (abelha) e Hulda (doninha). Na bênção de Jacó e Moisés, Judá é “leão”,
Benjamim, “o lobo” e Dã, a “serpente”.
Doninha – Esta palavra ocorre somente em Lv 11.29, sendo
mencionada entre os animais imundos, que se arrastam. Há, na Palestina, vários
animais desta espécie, parecendo que aquele de que se trata aqui é o icneumon,
que abundantemente se encontra nos lugares rochosos por toda a extensão das
planícies cultivadas. Assemelha-se, sob certos aspectos, à doninha, e é também
parecido com o furão, muito vulgar na Palestina. Pelo seu corpo comprido e
curtas pernas foi provavelmente classificado entre os animais que andam
rastejando.
Afinal, quem foi Hulda? Existe esse nome na Bíblia
mesmo?
Sim, Hulda existe na Bíblia e existiu fisicamente! Seu
nome significa “duração da vida”. Ela foi profetisa no tempo do rei Josias, por
volta de 621 a.C.
É um texto um pouco dramático sim…
Josias deu início à reparação do templo e automaticamente
isso trazia reparação à vida espiritual daquela nação, a saber, Israel. Um belo
dia, Josias pediu que Hilquias fosse conferir o dinheiro para reformar a
casa do Senhor. O que ele não esperava, era o “prêmio” que viria com essa
conferência. O povo ansiava por uma nova vida sim, pois tinham total
consciência de que estavam no erro, mas não tinham quem os “levasse de volta ao
caminho”, digamos assim. Ou seja: ver seu vizinho ao lado pecar, desanimava
profundamente ao tentar se santificar. Era povo de dura cerviz.
Hilquias encontrou o livro da Lei e o leu perante Josias.
Este ficou tão estarrecido pela não cumprimento da Lei do Senhor, que mandou
consultarem um profeta acerca daquilo que estava determinado como castigo, tipo
“Senhor, dá tempo de consertar? Socorro!”. Havia a identificação do pecado de
idolatria em excesso.
Hulda então entra em cena. Nessa época, segundo a
Palavra, Jeremias, Sofonias e Habacuque eram vivos e podiam perfeitamente terem
recebido a visita do sacerdote Hilquias, e dos demais que estiveram junto a
Hulda. Mas o Senhor escolheu uma mulher para falar o que Ele queria que
soubessem.
Hulda foi um dos raros diamantes colocados entre
pedregulhos na época da Lei.
Hulda tinha uma autoridade tão grande no Senhor, que foi
escolhida pelo sacerdote para buscar ao Senhor pelo rei. E ela sabia da
responsabilidade que tinha para com o serviço do Rei dos Reis. Mesmo num tempo
em que tudo parecia escuro, contrário, DEUS ainda falava. E por meio de uma
mulher.
Ela foi usada para transmitir a Palavra de DEUS - Hulda
foi escolhida pelo Senhor naquele momento. Josias também ganha destaque, pois
teve humildade em aceitar a palavra de DEUS através de Hulda – uma mulher.
Há profetas para todos os momentos. Há quem te dê uma
palavra na hora da dor, da alegria, da aflição, da vitória. Cada momento é
diferente para DEUS, assim como é para nós. Nem sempre falamos de tudo com a
mesma pessoa, não é mesmo? Você comenta sobre trabalho com seu pastor, mas
comenta sobre vida sentimental com sua mãe. DEUS respeita essas diferenças
também e tem uma criatividade imensa na hora de trabalhar na nossa vida dessa
forma. Ele usa pessoas diferentes em momentos diferentes, para propósitos
diferentes.
Hulda, uma mulher devota ao DEUS vivo, recebeu e entregou
a mensagem espiritual ao dispor do Senhor e foi honrada por isso. Talvez o rei
Josias tenha dado mais crédito a Hulda pois ainda era muito jovem e ainda
esperava ouvir melhores conselhos das mulheres e também os profetas homens só
traziam mensagens de juízo.
As Profetisas profetizavam em casa, e contavam para um
HOMEM, portanto, Hulda NUNCA repreendeu o povo.
Provavelmente não foram procurados Jeremias, Sofonias e Habacuque, devido aos duros discursos contra a apostasia, coisa que os sacerdotes deviam odiar terrivelmente, o que fez com que eles procurassem Hulda.
Mas mesmo assim, querendo eles fugir da verdade, DEUS usou Hulda, que profetizou em sua casa (Jerusalém na segunda parte 2 Rs 22:14; 2 Cr 34:22), ela recebeu a mensagem diretamente de DEUS, e logo a seguir as contou para a comissão sacerdotal enviada pelo rei, e que levou a mensagem ao rei Josias 2 Rs 22:20; 2 Cr 34:28, uma mensagem de fúria de DEUS contra o povo 2 Rs 22:16-17, mas de misericórdia para com o rei 2 Rs 22:19-20 pelo seu temor e humilhação perante o SENHOR.
Isso que demonstra toda a apostasia do período:
- A lei tinha “sumido” apesar de estar dentro da casa do SENHOR - 2 Rs 22:8.
- Israel havia abandonado tanto a DEUS que até havia objetos de idolatria no templo
- E o maior de todos os sinais de apostasia foi que Hilquias e os sacerdotes, mesmo vendo Hulda receber a mensagem de DEUS, e informarem pessoalmente o rei sobre a ira do SENHOR, mesmo assim, eles estavam tão coniventes com a apostasia do povo, que foi necessário o próprio rei mandar eles tirarem os objetos pagãos que estavam no Templo do SENHOR.
2 Rs 23:4 E o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas do umbral da porta, que tirassem do templo do SENHOR todos os vasos que se tinham feito para Baal, para o bosque e para todo o exército dos céus e os queimou fora de Jerusalém, nos campos de Cedrom e levou as cinzas deles a Betel.
Josias era temente a DEUS, muito ANTES de mandar os sacerdotes consultarem o SENHOR, Cronologicamente:
Reto aos olhos de DEUS 2Rs 22:1-2; 2Cr 34:1-2
Humilhação 2Rs 22:11; 2Cr 34:19
Consulta 2Rs 22:14; 2Cr 34:22
Provavelmente não foram procurados Jeremias, Sofonias e Habacuque, devido aos duros discursos contra a apostasia, coisa que os sacerdotes deviam odiar terrivelmente, o que fez com que eles procurassem Hulda.
Mas mesmo assim, querendo eles fugir da verdade, DEUS usou Hulda, que profetizou em sua casa (Jerusalém na segunda parte 2 Rs 22:14; 2 Cr 34:22), ela recebeu a mensagem diretamente de DEUS, e logo a seguir as contou para a comissão sacerdotal enviada pelo rei, e que levou a mensagem ao rei Josias 2 Rs 22:20; 2 Cr 34:28, uma mensagem de fúria de DEUS contra o povo 2 Rs 22:16-17, mas de misericórdia para com o rei 2 Rs 22:19-20 pelo seu temor e humilhação perante o SENHOR.
Isso que demonstra toda a apostasia do período:
- A lei tinha “sumido” apesar de estar dentro da casa do SENHOR - 2 Rs 22:8.
- Israel havia abandonado tanto a DEUS que até havia objetos de idolatria no templo
- E o maior de todos os sinais de apostasia foi que Hilquias e os sacerdotes, mesmo vendo Hulda receber a mensagem de DEUS, e informarem pessoalmente o rei sobre a ira do SENHOR, mesmo assim, eles estavam tão coniventes com a apostasia do povo, que foi necessário o próprio rei mandar eles tirarem os objetos pagãos que estavam no Templo do SENHOR.
2 Rs 23:4 E o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas do umbral da porta, que tirassem do templo do SENHOR todos os vasos que se tinham feito para Baal, para o bosque e para todo o exército dos céus e os queimou fora de Jerusalém, nos campos de Cedrom e levou as cinzas deles a Betel.
Josias era temente a DEUS, muito ANTES de mandar os sacerdotes consultarem o SENHOR, Cronologicamente:
Reto aos olhos de DEUS 2Rs 22:1-2; 2Cr 34:1-2
Humilhação 2Rs 22:11; 2Cr 34:19
Consulta 2Rs 22:14; 2Cr 34:22
Fonte: Apazdosenhor
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