Lição 09: Vencendo Oposições com Coragem
TEXTO BÍBLICO BÁSICO:
Ne 1.1_4; 6.1_4
TEXTO ÁUREO:
Is 41.10a “Não temas, porque eu sou contigo, não te assombres, porque eu sou o teu Des.”
TÓPICOS: Palavra Introdutória;
1. Condições precárias do povo;
2. Recebendo Noticias Preocupantes;
3. Resultado da atitude Corajosa; e Conclusão.
PALAVRA INTRODUTÓRIA Para alcançar uma vida vitoriosa, é preciso estar preparado e reconhecer o fato de que, certamente, enfrentar-se-ão oposições.
1. Condições precárias do povo
Depois de passarem setenta anos cativos na Babilônia, cumprindo-se, assim, as profecias de Jeremias (Jr 21.1-7; 25.12;30.3), os judeus começaram a retornar a Jerusalém. Isso aconteceu no reinado de Ciro, rei dos persas. Tomando conhecimento das profecias de Isaias que haviam sido anuncias aproximadamente 170 anos antes de seu nascimento e que fazia referencia ao seu nome (Is 44.28; 45.1-3,13), Ciro ficou admirado e decretou o regresso.
1.1.1 - Os estágios do retorno
O Primeiro grupo de Judeus Retornou da Babilônia liderado por Zorobabel em 538 a.C., foi este grupo que deu inicio a reconstrução do Templo (Ed 1;3;5).
O segundo, fora liderado por Esdras, o escriba, (458 a.C.) o seu objetivo era que o povo ocupassem atividades administrativas, reconstruções e ensino do povo (Ed 7).
O ultimo grupo agora com Neemias, o copeiro do Rei, em 445 a.C..
Pano de Fundo Neemias serviu a Artaxerxes I rei persa de 465 – 424 a.C. a, era filho de Xerxes (Assuero – Ester).
BIOGRAFIA Neemias – Filho de Hacalias da tribo de Judá. Seu nome significa: a quem o Senhor conforta. Copeiro - Era uma posição de destaque e de confiança na corte persa, pois era obrigação do copeiro provar o vinho do rei para verificar se não estava envenenado. Como também tinha acesso ao rei. "O copeiro... no fim do período aquemênida tinha mais influência que o comandante-em-chefe". Governador – foi o cargo que ocupou por mais de doze anos em Judá (Ne 5.14). Foi contemporâneo de Esdras.
2. Recebendo Noticias Preocupantes
Neemias era um dos judeus que ainda permanecia na Babilônia. Como já vimos trabalhava na coorte real como copeiro do rei. E lá ouviu as más noticias de como se encontrava seus irmão e a cidade de Jerusalém: grande miséria, desprezo, muros fendidos e portas queimadas a fogo.
2.1- Reação diante de más notícias As noticias que o copeiro do rei recebeu eram desalentadoras. Então, ele pranteou, passando muitos dias lamentando a situação. Como você reage diante das circunstancias e noticias é fundamental para tuas atitudes. O futuro governador agiu diferente, e não indiferente, ele sentiu a angustia do povo. Se desejarmos fazer a diferença será necessário ser sensível à dor alheia. Ex.: José (Gn 40.6,7); Moisés (Ex 2.11); Jesus. Grandes líderes são pessoas sensíveis à dor alheia.
2.1.1. Adotando uma atitude correta. A principio, Neemias chorou, mas logo em seguida tomou a decisão: orar e ficar disponível para o projeto.
2.1.2. Motivos para a reconstrução dos muros. 1 – Defesa 2 – Unidade 3 – Repovoamento (Ne 7.4;11.1,2) 4 – Profecias (Dn 9.27) 5 – Honra “Vinde, pois, e reedifiquemos os muros e não estejamos mais em opróbrio” (Ne 2.17). 6 – História Aqui temos um elemento que nos ajuda a vencer a oposição com coragem: Motivação.
2.2 as fases de um projeto Todo projeto compreende duas fases: planejamento e execução.
2.2.1. Desenvolvendo a primeira fase (planejamento)
Em primeiro lugar: acreditar no projeto
Em segundo lugar: consultar a Deus
Em terceiro lugar: aprender a depender de Deus
Em quarto lugar: esperar a hora certa para dar início
Em quinto lugar: sair da subjetividade e volver-se para a objetividade.
2.2.2- Iniciando a segunda fase (execução) Neemias não ficou apenas nos planos ele agiu. E foi nesta fase que ele encontrou oposição.
O que é a oposição?
Quando surge a oposição?
O que significa a oposição?
Armas dos opositores:
Medo- o medo inibe o potencial do individuo.
Mentiras –
Desestimulo –
Comunicação destrutiva (minimizaram o feito)
Desviar o foco - Ne 6.3 Infiltrar-se –
Alguns cuidados que aprendemos: Tem gente que trabalha com você, mas é da oposição. Como identifica-los? Trabalha para si (Ne 3.30) e elogia demais os outros opositores (Ne 6.19)
3. Resultado da atitude Corajosa
O comportamento deste Líder o levou a alcançar seu objetivo. Como desenvolver um comportamento firme e com coragem diante da oposição?
1 - Aproveitando a oportunidade- Aquele rei, era alguém a quem ele tinha acesso. Então, deveria aproveitar a oportunidade.
2 - Foco - ele não fala em nada, não faz nada que não seja o muro.
3 - Vigilância – uma mão nas ferramentas e outra nas armas
4 - Sacrifício – grandes tarefas não se executam sem sacrifícios
5 - Maximização do tempo – não dialogavam com quem não lhe seria produtivo.
6 - Prudência – significa evitar dano ou erro. - evitou amizades que o impedisse de realizar seu plano (Ne 6.2). - sabia diferenciar o que diziam ser de Deus e o que de fato era de Deus (Ne 6.12).
7 - Oração – Ele gastou mais tempo orando do que reconstruindo os muros. (Ne 1.1;2.1;6.15). A Oração pode não eliminar teu esforço, porém deve antecedê-lo. O tempo investido na oração será recompensado pela velocidade da conclusão do projeto.
8 - Rendeu homenagens ao Senhor – Ele e até seus adversários reconheceram que foi “Deus que fizera esta obra”.
Conclusão
As atitudes corajosas de um copeiro o transformou em um governador destemido, que triunfou sobre as oposições, pois a boa mão de Deus era com ele.
Bibliografia: Bíblia de estudo, preparando casais para a vida, C. Gospel Guia de Willmington, método cronológico, C. Gospel Comentário Moody - Neemias
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FONTE:ebdbelasartes.
ESBOÇO DE NEEMIAS
Autor: Neemias
Esfera de Ação: 445 a 432 a.C.
Personagens Principais: Neemias, Esdras, Sambalate e Tobias
Jesus no Livro: Nosso Restaurador
Quase um século se passara desde que Zorobabel voltara a Jerusalém com o primeiro grupo de exilados. Depois dele, viera Esdras, com o segundo grupo. Isto já fazia treze anos. O Templo tinha sido reconstruído por Zorobabel e Esdras havia levado o povo a arrepender-se de seus pecados e a mudar de vida. Mas ainda faltava muita coisa a ser feita. Restara erros para serem corrigidos, e os muros de Jerusalém ainda estavam no chão - um verdadeiro amontoado de pedras.
Autor: Neemias
Esfera de Ação: 445 a 432 a.C.
Personagens Principais: Neemias, Esdras, Sambalate e Tobias
Jesus no Livro: Nosso Restaurador
Quase um século se passara desde que Zorobabel voltara a Jerusalém com o primeiro grupo de exilados. Depois dele, viera Esdras, com o segundo grupo. Isto já fazia treze anos. O Templo tinha sido reconstruído por Zorobabel e Esdras havia levado o povo a arrepender-se de seus pecados e a mudar de vida. Mas ainda faltava muita coisa a ser feita. Restara erros para serem corrigidos, e os muros de Jerusalém ainda estavam no chão - um verdadeiro amontoado de pedras.
Como já estudamos, ocorreram três regressos a Jerusalém, mediante o decreto de Ciro, em 583 a.C. (Ed 1.1-3). O primeiro regresso, liderado por Zorobabel, foi em 538 a.C. com 42.360 pessoas, exceto servos e cantores (Ne 12.1 Ed 2.64),o segundo regresso, liderado por Esdras, o correu em 458 a.C., no sétimo ano do reinado de Artaxerxes I (Ed 7.7). Estima-se que aproximadamente 1.500 homens subiram com ele, conferindo com o número de chefes de famílias em Esdras 8, nomes que também constam em Esdras 2, e em Neemias 7 e 10, representando assim, as doze tribos de Israel (Ed 8.35). O terceiro regresso, liderado por Neemias, em 445 a.C., com um grupo de exilados, para restaurar os muros e as portas da cidade. É no contexto do terceiro regresso que se desenrola o livro de Neemias, 13 anos após a subida de Esdras e seu grupo.
NEEMIAS, O COPEIRO DO REI
Neemias era filho de Hacalias (Ne 1.1) e irmão de Hanani (Ne 1.2; 7.2). Neemias ocupava uma posição elevada durante o reinado do imperador persa Artaxerxes. Era o copeiro do rei. Com a chegada de Hanani e alguns de Judá, Neemias teve a curiosidade em saber a situação dos judeus, bem com da cidade de Jerusalém. Neemias recebeu informações de que os judeus estavam em grande miséria e desprezo; o muro de Jerusalém fendido e as portas da cidade queimadas (1.3). Um cenário de grande sofrimento e humilhação para aqueles que eram e diziam ser o povo de Deus na terra. Como representariam Deus neste estado? Essa foi a má notícia que chegou aos ouvidos de Neemias.
Nessa época, o rei da pérsia era Artaxerxes, filho daquele Assuero casado com a rainha Ester. Ela ainda era viva, e alguns historiadores acreditam que Neemias tenha sido nomeado copeiro do rei por influência dela. Seu cargo era de confiança e envolvia a tarefa de provar o vinho antes do rei beber para garantir o seu não-envenenamento. Neemias estava numa posição suficientemente próxima do rei, o que lhe garantia falar livremente com ele quando precisava. Sua vida na corte era tranquila e confortável, mas ele preferiu trocar tudo por uma vida de trabalho e aflições. Neemias foi um grande exemplo de governante, pois era justo, humilde, e não se deixava corromper pelo poder. Como resultado de seu relacionamento com Artaxerxes, Neemias tornou-se o instrumento em prol da reconstrução dos muros de Jerusalém e da reforma civil, no período pós-exílico.
Diante da má notícia, Neemias interessou-se por socorrer os judeus e a cidade de Jerusalém, que estavam distante dele. A distância não impediu que o coração de Neemias se comovesse pelo estado dos seus patrícios. Diante do quadro de humilhação e sofrimento, assentou-se, chorou, lamentou, jejuou, orou. Em primeiro lugar, Neemias assumiu a situação diante de Deus em oração. Em segundo lugar, assumiu essa causa humilhante diante do rei, fazendo-lhe uma petição.
Entendemos pelo texto, que Neemias oravam enquanto esperava uma oportunidade favorável com o rei para lhe fazer tal pedido. Esse pedido tinha um propósito específico: a reedificação da cidade. Neemias passou pelo tempo de espera, e, com certeza isso deve ter aumentado sua tristeza, a ponto de transparecer em seu semblante (2.2). Tal tristeza chamou a atenção do rei e Neemias foi sincero, dizendo ao rei o que estava lhe causando a tristeza no coração. Ele valeu-se dos protocolos reais suplicando: "Se é do agrado do rei... peço-te que me envies a Judá, à cidade do sepulcro dos meus pais, para que eu a edifique" (2.5). Após um acordo quanto ao tempo de sua ausência na corte, Neemias recebeu autorização para partir.
Na época de Neemias, não se admitia que um servo do rei se apresentasse triste em sua presença. O rei poderia entender o aspecto triste como uma afronta, pois ele oferecia toda a estrutura para o conforto e o bem estar dos seus servos, dentro do palácio. Cabia aos servos, manter o ambiente agradável e saudável para o rei. Neemias mesmo temeroso, não se omitiu nem se esquivou, antes, revelou ao rei a razão da sua tristeza.
Neemias, ainda na mesma oportunidade, agiu com sabedoria, pedindo o aval do rei diante dos governadores dalém do rio e do guarda do jardim real, Asafe (2.7,8). Ousou pedir. Pediu cartas de autorização para que os governadores das províncias por onde teria que passar até chegar a Judá, não impedissem sua passagem; também pediu carta de doação para Asafe, o guarda do jardim real para que pudesse levar madeira para a reconstrução de Jerusalém (2.7,8).
OPOSIÇÃO E OPOSITORES
Neemias enfrentou muita oposição no trabalho de reconstrução dos muros de Jerusalém. A resistência surgiu das nações vizinhas, de dentro da própria comunidade judaica, e novamente dos povo que viviam ao redor. Primeiro foram os governadores das províncias adjacentes que causaram problemas a Neemias. Sambalate, governador de Samaria, e Tobias, de Amom, zombaram do homem de Deus e de seus trabalhadores. Também levantaram a acusação politicamente grave de que Neemias se rebelara contra Artaxerxes (Ne 2.10,19,20). O servo do Senhor resistiu aos esforços deles para desanimá-los por meio da oração e do trabalho cada vez mais árduo (4.4-6). Depois que os ataques verbais falharam, Sambalate e Tobias planejaram utilizar a força (4.8). Mesmo assim, Neemias orou e preparou seus trabalhadores para se defender.
A segunda onda de resistência veio de dentro da comunidade judaica. Muitas pessoas reclamaram que eram maltratadas pelos ricos. A usura era um hábito muito difundido em Judá. Neemias acabou com essa prática (Ne 5.1-13), e demonstrou grande generosidade com o pobres. Conseguiu favor do povo e a reconstrução continuou.
Mais uma oposição à reconstrução veio novamente por parte de Sambalate. Ele, Gesém, o árabe e outros inimigos tentaram enganar Neemias e tirá-lo de Jerusalém (Ne 6.2), mas este se recusou a ir. Gesém então o acusou de traição (v.6), mas Neemias resistiu a tal acusação (v.8). O livro menciona também Noadias e outros profetas que tentaram intimidar Neemias, o qual, entretanto, superou todas as suas tentativas (v.14). Como resultado da persistência, Neemias e seus trabalhadores terminaram a obra (Ne 6.15 a 7.3). Jerusalém estava novamente segura contra seus inimigos.
AS REFORMAS
Neemias não se preocupou apenas com a reconstrução dos muros de Jerusalém; devotou-se também às reformas religiosas de Judá. Com a assistência do escriba Esdras, renovou o compromisso da comunidade pós -exílica para com o Senhor.
As reformas aconteceram em várias áreas. Neemias nomeou oficiais para liderar o povo. Providenciou para que todos fossem ensinados na Lei de Moisés. Supervisionou a leitura da Palavra de Deus durante a Festa dos Tabernáculos, quando povo prometeu não se envolver mais com casamentos mistos, guardar o sábado e apoiar os serviços do Templo (Ne 8 a 10).
Em 433 a.C. Neemias retornou á Pérsia, onde permaneceu por um ano (Ne 13.6). Ao regressar a Jerusalém, descobriu que Tobias, seu antigo adversário, alcançara o favor do sumo sacerdote Eliasibe, que morava no Templo. Neemias o expulsou da província. Além disso, foi informado de que muitos judeus tinham-se casado novamente com mulheres estrangeiras, com o intuito de preparar o cenário para a apostasia. em resposta, Neemias repreendeu severamente os infratores.
Em todas essas reformas, Neemias mostrou ser muito mais do que um político competente. Reconhecia que a conformidade externa com as leis de Deus não era suficiente. A reconstrução dos muros de Jerusalém precisava ser acompanhada por uma reforma no estilo de vida. Desta maneira, ele lembra a todos que a verdadeira devoção ao Senhor não atinge apenas o exterior, mas principalmente o coração do seu povo.
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FONTE: Apazdosenhor.org
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
"Independente da visão da autoria de Esdras e Neemias e a sua relação com Crônicas, o ponto de vista teológico da coleção [Livros de Esdras, Neemias e 2 Crônicas] é essencialmente o mesmo. A mensagem é endereçada à comunidade pós-exílica dos judeus que desejam saber se há esperança de restauração política e religiosa. O tema central é que há realmente esperança, mas essa esperança tem de estar concretizada na reconstrução do Templo, do culto e do sacerdócio. Só quando os judeus remanescentes se tornassem a nação teocrática, fundamentada e fiel ao concerto que o Senhor fez com os seus pais, é que poderiam reavivar a casa davídica e esperar o reinício do seu papel de mediação entre as nações da terra. Esdras e Neemias são incumbidos de esclarecer (1) a Pessoa e obras de DEUS, (2) a identidade e função de Israel como povo do concerto e (3) a natureza do concerto nos tempos pós-exílicos" (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009, p.210).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Devocional
"Nem todo o mundo tem o nome de Neemias em sua lista de personagens bíblicos favoritos. Imagino que isso se deva a, pelo menos, duas razões: Para começar, a maioria dos cristãos conhece bem pouco sobre ele. Suas leituras do Antigo Testamento são incompletas, e o livro de Neemias não é mencionado no Novo Testamento, inferem que não seja importante e não se interessam por ele. Se lhes fosse dito como é forte o caso que o liga a Moisés refundador da nação, para cuja criação DEUS usou Moisés, ficariam surpresos. Além disso, aqueles que conhecem algo a seu respeito formaram uma imagem desagradável dele, que os impede de levá-lo a sério como homem de DEUS. Veem-no como uma pessoa um tanto selvagem, que lançava a própria carga sobre os outros e nunca foi uma companhia agradável, em circunstância alguma. Notam as imprecações em suas orações: 'Caia o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e faze com que sejam um despojo, numa terra de cativeiro. E não cubras a sua iniqüidade, e não se risque diante de ti o seu pecado' (Ne 4.4,5; compare com 6.14 e 13.29, onde 'lembrar' significa 'lembrar para julgamento'). Observam que, ao menos em uma ocasião, ele amaldiçoou e espancou seus compatriotas, e arrancou-lhes os cabelos (13.25). E então concluem que, dificilmente, ele era um homem bom; decerto, não um homem de grande estatura espiritual, de quem se pode aprender lições preciosas. Qual é o comentário para tal avaliação? Primeiro, havia algumas arestas realmente ásperas em Neemias; todo líder as possui. Com base nos quatro temperamentos, ele parece ter sido um homem colérico, rijo, indócil e franco, que se sentia extremamente feliz despendendo energia em projetos desafiadores, e que achava mais fácil fazer do que ser. Pessoas desse tipo são sempre consideradas assustadoras, em particular quando, guiadas por seu zelo, falam e agem de modo excessivamente enfático - o que acontece com frequência. Segundo, DEUS prepara Neemias para uma tarefa que um homem menos franco não seria capaz de executar. E, terceiro, a limpeza que JESUS fez no Templo e a acusação que lançou aos fariseus foram mais rudes que qualquer coisa feita por Neemias. Se achamos que a impetuosidade de JESUS era justificada, podemos admitir a possibilidade de que a de Neemias também fosse. [...] Todavia, não defendo que Neemias tenha sido impecável. Eu seria tolo e beiraria à blasfêmia, se o fizesse. JESUS CRISTO é o único homem sem pecado encontrado na Bíblia. [...] Todo servo de DEUS falha, de um modo ou de outro, e Neemias não era a exceção à regra. Contudo, a sua força era maravilhosa. Por isso, espero que ninguém perca o interesse nesse estadista, simplesmente por havermos concordado que ele não era perfeito" (PACKER, J. I. Neemias - Paixão pela fidelidade. 1.ed., RJ: CPAD, 2011, pp.35,36).
Neemias – COMENTÁRIO BÍBLICO DO ANTIGO TESTAMENTO, VOL 1, Gênesis a Neemias - Matthew Henry CAPÍTULO 6 • Versículos 1-9 O complô de Sambalate para estorvar Neemias • Versículos 10-14 Os falsos profetas tratam de assustar a Neemias • Versículos 15-19 As muralhas são terminadas – Traição de alguns judeus Versículos 1-9 Os que sejam convidados ao ócio em alegres reuniões por vãs companhias, respondam assim à tentação: "Temos obra a fazer e não devemos descuidá-la". Nunca devemos deixar-nos arrastar pelo convite reiterado a fazer algo pecaminoso ou imprudente; antes, quando sejamos atacados pela tentação, resistamo-la com a mesma razão e decisão. É comum que o desejado pelos malvados seja representado falsamente como algo desejável para muitos. Porém Neemias sabia ao que apontavam, e não somente negou que tais coisas fossem verdadeiras, senão que estava informado ao respeito; era melhor que o conhecessem em sua posição, e não que suspeitassem dele. Nunca devemos omitir um dever conhecido por medo de sermos mal-interpretados; confiemos a Deus nosso bom nome enquanto mantemos uma boa consciência. O povo de Deus, ainda que carregado de repreensões, não caiu tão baixo em sua reputação como alguns gostariam que se pensasse. Neemias elevou seu coração ao Céu uma oração curta. Quando entramos num serviço ou conflito na obra e na guerra cristãs, esta é uma boa oração: "Tenho tal dever a realizar, tal tentação que enfrentar, agora, oh Deus, fortalece minhas mãos". Toda tentação a desviar-nos do dever deve estimular-nos mais ao dever. Versículos 10-14 O maior mal que podem fazer-nos nossos inimigos é assustar-nos, afastando-nos de nosso dever e levar-nos a fazer o que é pecaminoso. Nunca declinemos uma boa obra, mas nunca realizemos uma má. Devemos provar todo conselho e rejeitar o que for contrário à Palavra de Deus. todo homem deve refletir para ser conseqüente: Devo eu, cristão professo, chamado a ser santo, filho de Deus,, membro do Corpo de Cristo, templo do Espírito Santo, ser cobiçoso, sensual, orgulhoso ou invejoso? Devo render-me à impaciência, ao descontentamento ou à ira? Devo ser preguiçoso, incrédulo ou impiedoso? Que efeitos terá tal conduta nos outros? tudo o que Deus tem feito por nós ou por nosso intermédio, ou tudo o que nos foi dado, deve levar-nos a vigiar, a negar a nós mesmos e à diligência. Depois da devassidão do pecado devemos aborrecer o escândalo. Versículos 15-19 A muralha foi começada e terminada em cinqüenta e dois dias, apesar de que descansaram nos dias de repouso. Pode ser feita muita obra em pouco tempo se nos dedicarmos com empenho e formos perseverantes. Veja-se a maldade de casar com estrangeiras. Quando os homens ficaram parentes de Tobias, logo estavam comprometidos com ele. um amor pecaminoso conduz a uniões perversas. O inimigo das almas emprega muitos instrumentos e forma muitos projetos para censurar os servos ativos de Deus ou para tirá-los de suas obras. Todavia, nós devemos seguir o exemplo dAquele que deu sua vida pelas ovelhas. Elas simplesmente se unem ao Senhor e sua obra recebe apoio. OS INIMIGOS INTENTAM MATAR A NEEMIAS JESUS passou por isso, João 11- 46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus tinha feito. 47 Então os principais sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e diziam: Que faremos? porquanto este homem vem operando muitos sinais. 48 Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. 49 Um deles, porém, chamado Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós nada sabeis, 50 nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça a nação toda. 51 Ora, isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação, 52 e não somente pela nação, mas também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos. 53 Desde aquele dia, pois, tomavam conselho para o matarem. 54 De sorte que Jesus já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a região vizinha ao deserto, a uma cidade chamada Efraim; e ali demorou com os seus discípulos. 55 Ora, estava próxima a páscoa dos judeus, e dessa região subiram muitos a Jerusalém, antes da páscoa, para se purificarem. 56 Buscavam, pois, a Jesus e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? Não virá ele à festa? 57 Ora, os principais sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para que o prendessem. Paulo passou por isso, Atos dos Apóstolos 23 - 12 Quando já era dia, coligaram-se os judeus e juraram sob pena de maldição que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. 13 Eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração; 14 e estes foram ter com os principais sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos sob pena de maldição a não provarmos coisa alguma até que matemos a Paulo. 15 Agora, pois, vós, com o sinédrio, rogai ao comandante que o mande descer perante vós como se houvésseis de examinar com mais precisão a sua causa; e nós estamos prontos para matá-lo antes que ele chegue. 16 Mas o filho da irmã de Paulo tendo sabido da cilada, foi, entrou na fortaleza e avisou a Paulo. 17 Chamando Paulo um dos centuriões, disse: Leva este moço ao comandante, porque tem alguma coisa que lhe comunicar. 18 Tomando-o ele, pois, levou-o ao comandante e disse: O preso Paulo, chamando-me, pediu-me que trouxesse à tua presença este moço, que tem alguma coisa a dizer-te. 19 O comandante tomou-o pela mão e, retirando-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que é que tens a contar-me? 20 Disse ele: Os judeus combinaram rogar-te que amanhã mandes Paulo descer ao sinédrio, como que tendo de inquirir com mais precisão algo a seu respeito; 21 tu, pois, não te deixes persuadir por eles; porque mais de quarenta homens dentre eles armaram ciladas, os quais juraram sob pena de maldição não comerem nem beberem até que o tenham morto; e agora estão aprestados, esperando a tua promessa. 22 Então o comandante despediu o moço, ordenando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo. Lutero passou por isso, Preso e excomungado da Igreja Católica, Martinho Lutero foge da armadilha que a igreja montou para matá-lo. Então é escondido numa torre na Turquia e seus seguidores iniciam uma revolta contra a Igreja Católica. Enquanto ele traduz o NOVO TESTAMENTO em seu esconderijo do Grego para o Alemão e do Grego para o latim. Mesmo vivendo como um criminoso, Martinho Lutero mantém sua fé e seus princípios na luta para que todas as pessoas tenham acesso à fé e as bênçãos de Deus gratuitamente e sem indulgências obrigadas pela Igreja Católica. e até eu mesmo passei por isso para glória de DEUS. Quando eu estava como missionário em Divinópolis - MG, realizava cultos na prisão da cidade toda semana. Um dia recebi um bilhete-aviso de um preso novo-convertido que havia ali, que dizia o seguinte: - Não venha mais fazer o culto aqui no próximo Sábado, pois, alguns presos estão tramando matá-lo nesse dia. “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra.” (Sl 34:19). Astúcia e Falsidade (Coelho, Valnice Milhomens. Personalidades restauradas) «Quando Sambalate e Tobias e Gesem, o arábio, e o resto dos nossos inimigos souberam que eu tinha edificado o muro e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais,Sambalate e Gesem mandaram dizer-me: vem, encontremo-nos numa das aldeias da planície de Ono. Eles, porém, intentavam fazer-me mal» (Ne. 6: 1,2). Esse é um plano maquiavélico. Parece uma tentativa de aproximação, de aliança, de amizade, de dar uma trégua, mas o fim é fazer parar a obra. A despeito de tudo, não há lugar para tréguas, para depor as armas. O inimigo é falso e astucioso e arranja um modo de distração. Jamais haverá lugar para compromisso com o mundo. Se atentarmos para qualquer apelo da carne, do mundo ou do Diabo, que sempre vem de um modo sutil, através de uma pessoa que parece simpática e quer oferecer ajuda, será o fim. Cuidado com o oferecimento de trégua. O objetivo é assassino. O modo de enfrentar essa nova forma de ataque, é a recusa ao compromisso com o inimigo. «E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer. Por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco? Do mesmo modo me mandaram dizer quatro vezes; e do mesmo modo lhes respondi» (Ne. 6:3,4). Nós também não vamos descer. Quando vierem tentar discutir conosco pontos de vista teológico, distrair-nos com seus argumentos, não consintamos. Não paremos para discussões, para defesas e tudo aquilo que nos afasta da obra diligente para o reflexo da imagem de JESUS em nós. Temos um alvo: personalidades totalmente restauradas; e isso significa que quando os ataques inimigos vierem contra nós, não terão força de penetrar em nossa alma. As setas voltarão para o lugar de onde vieram, e permaneceremos firmes. Signitica que quando alguém investe contra sua pessoa, você não fica triste, nem perplexo, nem magoado, nem com insônia. Por quê? Não há brechas. Mas a obra não terminou. Neemias se recusa a comprometer-se com o inimigo e isso provoca mais uma forma de ataque. «Então Sambalate, pela quinta vez, me enviou o seu moço com uma carta aberta na mão, na qual estava escrito: Entre as nações se ouviu, e Gesem o diz, que tu e os judeus intentais revoltar-vos, por isso tu estás edificando o muro, e segundo se diz, queres fazer-te rei deles... vem, pois agora e consultemos juntamente» (Ne. 6:5-7). Acusação e Intimidação Já que você não aceitou compromisso com o inimigo, ele vai procurar caluniá-Io, ferir a sua reputação, destruí-Io; vai mentir a respeito das suas palavras e dos seus verdadeiros propósitos; vai denegrir a sua imagem. . Já que ele não consegue destruí-Io, não consegue impedir a obra de DEUS em sua vida, nem ter um compromisso com você, vai difamar seu nome diante das autoridades, para ferir a sua reputação. Todo santo do Altíssimo, que anda segundo a Palavra, será vítima dessas coisas. Mas assim como Neemias estava disposto a vencer, cerrando sua vigilância, o mesmo deve acontecer com cada um de nós. «Então mandei dizer-lhe: De tudo o que dizes, coisa nenhuma sucedeu, mas tu mesmo o inventas» (Ne. 6:8). Para o inimigo, apenas uma resposta seca, objetiva e direta. Neemias toma conhecimento da razão da calúnia: «As suas mãos hão de largar a obra, e não se efetuará» (v. 9). Volta-se, então, para DEUS, fonte de força e proteção e clama: «Mas agora, ó DEUS, fortalece as minhas mãos» (v. 9). Isso basta! Em outras palavras, (sejam frustrados os planos inimigos e estabeleçam-se os Teus desígnios em minha vida». Quando o inimigo se levantar para denegrir sua imagem, torcer suas palavras, trazer-lhe falsas acusações, não será o fim. DEUS não se afasta do Trono e Seu braço está estendido a seu favor. Há triunfo para você no meio de todas as lutas. Fortaleça-se nEle e na Sua Palavra. DEUS conhece as intenções do seu coração e as acusações, projetadas por Satanás contra você, não terão poder de esmagá-Io, porque você está nEle. JESUS, Advogado, é Seu defensor. Falsa Profecia O inimigo é persistente e ainda tentará um ataque destruidor. Desta vez, porém, usará de uma sagacidade diabólica. Entrará no seu ambiente, no seu mundo, no meio dos seus, daqueles que parecem ser porta-vozes da Palavra de DEUS, a fim de lhe trazer uma palavra de profecia. Só que a fonte dessa profecia não é o ESPÍRITO de DEUS. Vencidas todas as táticas contra a edificação do muro, vem uma última tentativa. Esta é de levar Neemias a pecar contra a Palavra do Senhor. O templo possuía o lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote poderia entrar, e ainda assim, uma vez por ano. Mas eis que vem a Neemias uma palavra: «Ajuntemo-nos na Casa de DEUS, dentro do templo, e fechemos as suas portas, pois virão matar-te, sim, de noite virão matar-te» (Ne. 6:10). Parece uma revelação Divina e, portanto, um conselho Divino para o caminho de escape. Mas essa palavra está em oposição à própria Palavra de DEUS quanto ao templo, e Neemias tem logo o discernimento e replica: «Um homem como eu fugiria? E quem há que, sendo tal como eu, possa entrar no templo e viver? De maneira nenhuma entrarei» (Ne. 6:11). Você pode perceber a sutileza do ataque? «Foge», mas foge para o Templo, onde está a presença de DEUS. Se Neemias fizesse isso, teria vencido no campo de batalha contra Sambalate, mas teria sido destruído por pecar contra a Palavra do Senhor. Acontece que quem foi testado em todas as batalhas, está determinado a seguir o plano Divino, trazendo o coração cheio do temor de DEUS, e não se deixará enganar. Eis a sua atitude diante de tudo isso: E percebi que não era DEUS que o enviara, mas ele pronunciou essa profecia contra mim, porquanto Tobias e Sambalate o haviam subornado. Eles o subornaram para me atemorizar, afim de que eu assim fizesse, e pecasse, para que tivessem de que me infamar, e assim me vituperassem. Lembra-Te, meu DEUS, de Tobias e de Sambalate, conforme estas suas obras, e também da profetisa Noadias, e dos demais profetas que procuram atemorizar-me» (Ne.6:12-14). Os níveis de ataque inimigo dependem do nível em que nós nos encontramos. Quando vivemos no ESPÍRITO, ele nos virá nesse nível. Mandará falsas profecias e conselhos de homens, doutrinas de homens e de demônios, para nos levarem à queda. Cerremos, portanto, a vigilância em todas as áreas, enquanto trabalhamos em nossa alma. Isso não nos deve amedrontar. O segredo é não ouvir os homens e peneirar, pela Palavra de DEUS escrita, tudo quanto nos vem em forma de profecia. Se nos ativermos a DEUS e à Sua Palavra, na dependência constante do Seu ESPÍRITO, receberemos em nosso homem interior todas as diretrizes para a nossa vida, e saberemos qual o caminho a seguir em cada fase da luta. Em todo o livro de Neemias a importância da oração e da Palavra de DEUS, é ressaltada. Se seguirmos os princípios que Neemias seguiu, teremos os resultados que ele teve. E eis o que aconteceu: «Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de elul, em cinqüenta e dois dias. Quando todos os nossos inimigos souberam disso, todos os povos que havia em redor de nós temeram, e abateram-se muito em seu próprio conceito; pois perceberam que fizemos esta obra com o auxílio do nosso DEUS» (Ne. 6: 1 5,16). O inimigo vai lhe respeitar, quando você vencer todas as suas táticas e permanecer inabalável. Cedo descobrirá que não há caminho de compromisso com ele e suas obras. Ele viverá enfurecido contra você, rugirá como leão, mas seus queixos estarão cerrados. Não há brecha em sua vida pela qual ele possa entrar. Você será conhecido e temido pelos demônios. Isso, porém, não lhe dará motivos para depor as armas. Nunca se esqueça que a restauração da alma leva a vida inteira. Hoje você pode pensar que chegou ao último estágio, para logo descobrir que o apelo para cima e para a frente é constante. A semelhança de JESUS é nosso alvo: «Até que CRISTO seja formado em vós» (Gl. 4:19). «Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de DEUS, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de CRISTO» (EI 4:13). Lembre-se de que essa restauração dos muros e das portas, tem muito a ver com a defesa dos inimigos externos. É para conservar os inimigos externos à distância; mas não é tudo. Agora é preciso fortalecer-se por dentro. Enquanto isso acontece, é certo que não se descuida da vigilância, pois o que foi conquistado, terá que ser protegido e solidificado. Neemias estabelece turnos de guardas para todo o tempo. Agora, porém, há um outro passo a ser dado: o fortalecimento interior. Os problemas externos são sempre reflexo do que acontece por dentro. Se os muros tiveram que ser restaurados, é porque um dia foram derrubados. Se isso aconteceu, é porque perderam a proteção Divina. Se DEUS os entregou ao inimigo, é porque se rebelaram contra Ele. Se foi possível a restauração, é porque houve uma volta para DEUS. É tempo, pois, de fortalecer a alma para a solidificação da obra.
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