quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

LIÇÃO 10 : ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE




O que é Diversidade cultural:     


Diversidade cultural são os vários aspectos que representam particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a culinária, a religião, os costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras características próprias de um grupo de seres humanos que habitam um determinado território.
A diversidade cultural é um conceito criado para compreender os processos de diferenciação entre as várias culturas que existem ao redor do mundo. As múltiplas culturas formam a chamada identidade cultural dos indivíduos ou de uma sociedade; uma "marca" que personaliza e diferencia os membros de determinado lugar do restante da população mundial.
A diversidade significa pluralidade,variedade e diferenciação, conceito que é considerado o oposto total da heterogeneidade. Atualmente, devido ao processo de colonização e miscigenação cultural entre a maioria das nações do planeta, quase todos os países possuem a sua diversidade cultural, ou seja, um "pedacinho" das tradições e costumes de várias culturas diferentes.
Algumas pessoas consideram a globalização um perigo para a preservação da diversidade cultural, pois acreditam na perda de costumes tradicionais e típicos de cada sociedade, dando lugar à características globais e "impessoais".
Saiba mais sobre o fenômeno da globalização.
Com o intuito de tentar preservar a riqueza da diversidade cultural dos países, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) criou a "Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural".
A Declaração da UNESCO sobre Diversidade Cultural reconhece as múltiplas culturas como uma "herança comum da humanidade", e é considerada o primeiro instrumento que promove e protege a diversidade cultural e o diálogo intercultural entre as nações.
No sudeste e sul destacam-se costumes de origem europeia, com colônias portuguesas, germânicas, italianas e espanholas que, ainda hoje, mantêm a cultura típica de seus países de origem.
Diversidade cultural e religiosa            
A diversidade religiosa está intrinsecamente relacionada com a cultura. O chamado sincretismo religioso conceitua o processo de mistura e diversificação de várias religiões reunidas dentro de uma sociedade.
No Brasil, por exemplo, a diversidade religiosa está na presença das várias crendices coabitando em um mesmo território, como os católicos, judeus, muçulmanos, hindus e etc

Capítulo 10

A DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE


INTRODUÇÃO


Só no Brasil, são falados, além do português, 187 idiomas. Alguns, por 11 pessoas; outros, por apenas duas. Tais números tendem a crescer se levarmos em conta as etnias ainda não contatadas. Num único país, já temos uma formidável Babel. No mundo todo, segundo a Enciclopédia Ethnologue, há 6.912 línguas e dialetos. A mesma fonte acrescenta que, nas regiões da Ásia e do Pacífico, há mais de 300 unidades línguisticas ainda não catalogadas. Boa parte desses idiomas terá uma existência bastante efêmera. Alguns não demorarão a ser extintos; outros, sufocados, perderão a identidade. Qual a origem da diversidade línguística e cultural da humanidade? Em Gênesis, Moisés narra como a civilização, a princípio monolínguista e monocultural, veio a dividir-se em idiomas, dial etos e falares. Multiplicando-se a língua, subdividiu-se a cultura dos filhos de Noé.


I. A APOSTASIA DE CAM E A SEDIÇÃO DE CANAÃ

No capítulo anterior, vimos como a família de Noé acabou por dividir-se por causa da irreverência de Cam. À primeira vista, o fato mais parecia uma comédia de mau gosto. Aquele deboche, porém, viria a revel ar o pecado que reinava no coração de Cam e já imperava na alma de Canaã, seu filho. O que era apostasia pessoal desdobra-se, agora, numa sedição coletiva.

1. A sedição de Canaã.

Em toda a narrativa bíblica, devemos observar não somente o que diz o autor sagrado como também o que ele deixou de dizer. Atentemos à sedição de Canaã que, embora não declarada, foi ganhando corpo ao longo da História Sagrada. A partir do ignominioso episódio da embriaguês de Noé, pôs-se Canaã a aliciar a sua geração, levando-a a rejeitar a cultura divina que o patriarca buscava implantar na nova civilização. À semelhança de Lameque, Canaã leva a segunda civilização a revoltar-se contra Deus. Sua influência foi tão poderosa que, em pouco tempo, induz a todos à incredulidade, à desobediência, à arrogância e ao ateísmo.

2. A incredulidade generaliza-se.

Deus havia garantido àquela gente que não mais destruiria a terra através de um novo dilúvio. Iniciada alguma chuva, erguiam-se de imediato as cores de sua aliança, arquejando os hemisférios. Logo, qual a utilidade de uma torre, cujo topo arranhasse o céu? Cidades e torres seriam construídas aos milhares desde então.
Todavia, os discípulos de Canaã não intentavam erguer uma cidade, ou uma simples torre; porfiavam por um monumento contra Deus. Nessa metrópole, cujo epicentro seria pontificado por um zigurate, haveriam de se apinhar, impedindo o repovoamento e a lavratura do planeta. Aquela geração não mais confiava em Deus. Seduzida j á por Canaã, é tomada por um pavor mórbido de outra inundação. E, receando ser espalhada, rejeita coletivamente os desígnios que o Senhor lhe reservara. Juntos, supunham-se mui seguros; dispersos, imaginavam-se insulados, fracos e vulneráveis.
Era plano de Deus que os varões, deixando a casa paterna, constituíssem novas famílias. Desdobrar-se-iam estas em tribos, nações e povos. Todavia, isso somente seria possível se as novas unidades domésticas se propusessem a ocupar os continentes e ilhas. O Senhor buscava pioneiros e empreendedores. Logo, não há civilizações sem desafios e aventuras.

3. A desobediência espalha-se.

Canaã possuía um excelente marketing. Sabia mentir, e tanto mentiu, que a sua mentira veio a fazer-se verdade aos ouvidos rebeldes. Dentro em pouco, ninguém mais ousava aventurar-se por terras estranhas, a fim de iniciar uma nova tribo, nação ou povo. O pecado daquela geração até que não parecia grave. Se todos buscam concentrar-se num só lugar, que mal pode haver nisso? Num primeiro momento, nenhum. Todavia, tal postura quebrantava o mandamento que o Senhor confiara a Adão, e, depois, a Noé. Talvez os filhos de Sem, Jafé e Cam ainda não soubessem que a confinação poderia ser-lhes fatal. A concentração urbana gera licenciosidade, violência, injustiça social e tirania.

4. Arrogância virulenta.

No início da segunda civilização, apenas dois eram os desobedientes e revoltosos. Mas a apostasia de Cam e a sedição de Canaã não demoraram a espalhar-se entre os filhos de Sem e Jafé. O problema, agora, não era mais a violência, nem a promiscuidade sexual; era algo pior: o orgulho.
Os descendentes de Noé construiriam uma torre, visando uma única coisa: a perpetuação de seu nome. Por isso, desabrem-se arrogantemente: “Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra” (Gn 11.4).
A soberba adora monumentos. Faraó ergueu as pirâmides. Nabucodonosor, os jardins suspensos. Nero, a nova Roma. Quanto aos governantes atuais, constroem grandes edifícios, mas são incapazes de estender, aos mais pobres, serviços tão básicos e mínimos como redes de água e esgoto. O soberbo pode não se preocupar com a sua descendência, mas faz questão de erguer pelo menos um monumento. Haja vista Absalão, filho de Davi (2 Sm 18.18). Não sei a que altura Babel alcançou. De uma coisa, porém, estou certo: não era maior do que o ego daquela geração que se punha contra o Senhor.

5. Ateísmo, a nova religião.

Tomados j á pela soberba, os descendentes de Noé punham-se, agora, Em toda a narrativa bíblica, devemos observar não somente o que diz o autor sagrado como também o que ele deixou de dizer. aberta e declaradamente contra Deus. Rejeitando o governo divino, optavam por uma governança humana. Não lhes interessava mais o Reino do Céu, mas o império da Terra. Fizeram-se ateus não por que desacreditassem do Criador, mas por se voltarem à criatura.

 II. A CIVILIZAÇÃO MONOLINGUISTA

Já imaginou se toda a humanidade falasse alemão no período da Segunda Guerra Mundial? Providencialmente, havia muita gente, no século passado, pensando contrariamente a Hitler noutros idiomas e dial etos. Assim, puderam os homens livres congregar-se, a fim de preservar as conquistas da civilização.

1. Vantagens do monolinguismo.

Quando viajo aos Estados Unidos sinto-me um pouco frustrado: “Por que todo mundo fala inglês, menos eu”. Aliás, até os alienígenas dominam o bendito idioma de Shakespeare.
Nos filmes de ficção científica, os exploradores americanos deixam a galáxia, não se assustam com os buracos de minhoca, ignoram os vórtices temporais, e, no outro lado do Universo, a centenas de anos luz da Terra, encontram um alienígena que fala perfeitamente o inglês. Quanto a mim, tenho de contentar-me com uma comunicação monossilábica com os falantes da língua inglesa. Já imaginou se todos falassem um único idioma? Não precisaríamos de interpretes, nem de tradutores para falar de Cristo aos alemães, chineses e belgas. Inexistindo barreiras idiomáticas, sentirnos-íamos mais irmanados. A comunicação com os africanos e asiáticos fluiria como fluem os rios que cortam ambos os continentes. O conhecimento poderia ser transmitido com eficácia sem os perigos que representam as traduções apressadas e temerárias. Mas Deus, a fim de preservar a espécie humana, achou por bem confundir-nos a língua, para que o caos não fosse maior.

2. Desvantagens do monolinguísmo.

Canaã não precisou de muito para induzir a nascente civilização à apostasia. Já que todos falavam a mesma língua e moravam num só lugar, compartilhando iguais costumes, foi-lhe relativamente fácil desviar os filhos de Sem e Jafé. A ordem divina era que, espalhando-se todos, viessem a ocupar toda a terra. Canaã, porém, queria ajuntar a todos em torno de uma torre, símbolo de sua tirania. O que ele pretendia, na verdade, era instaurar uma ordem mundial, cuja essência era o ateísmo. Ninguém podia negar a existência de Deus, pois a presença divina era ainda bem forte nos resquícios da arca e nos testemunhos de Sem e Jafé. Tal vez o próprio Noé ainda vivesse quando do episódio de Babel. Se não podiam negar--lhe a existência, contra Ele colocaram-se abertamente.

3. O idioma dos antigos.

Ao contrário do que muita gente imagina, o idioma de Adão e Eva não era o hebraico. Aliás, a língua oficial de Israel nem existia quando Noé saiu da arca. Segundo depreendo do texto sagrado, nem o próprio Abraão falava a língua hebreia. Sendo o patriarca arameu, é de se supor que, ao deixar a sua terra, falava ele o mais puro aramaico (Dt 26.5). Mas, no decorrer do tempo, seus descendentes foram paulatinamente modificando o idioma de Ur, até que, no cativeiro egício, deu-se a formação do hebraico como hoje conhecemos.
O primeiro idioma humano foi um presente divino. Nos diálogos que o Senhor mantinha com Adão, na viração daqueles dias e noites, foi o homem aprendendo como se expressar. Primeiro deu ele nome aos animais; depois, à sua mulher. Dali em diante, não lhe foi difícil narrar suas experiências e expressar-se em proposições teológicas. No episódio da queda, o homem já possuía um vocabulário suficiente até para desculpar-se diante do Senhor.
Do primeiro idioma humano, devemos ter apenas alguns indícios raros e bem longínquos. Que era perfeito e belo, não há dúvida, pois Adão e seus filhos não proseavam; expressavam--se em poesia. Num poema, Adão recebeu Eva, sua mulher. Eva, em versos, abraçou o primogênito como dádiva de Deus. Metrificando sua irritação, Caim demonstra todo o seu ódio contra Abel. A linguagem humana era linda e perfeita até mesmo na boca assassina de Lameque.
Mas o que era poético estava prestes a tornar-se prosaico e corriqueiro em decorrência da soberba dos filhos de Noé.

III. A CONSTRUÇÃO DE BABEL

Até hoje, o Burj Khalifa é o edifício mais alto do mundo. Localizado em Dubai e medindo 828 metros de altura, o prédio é o símbolo da moderna engenharia. Conhecido como a Torre do Califa, o prédio assoberba-se num dos centros mais valorizados do mundo. Não acredito que a torre de Babel chegasse a essas alturas, pois os arquitetos da época, apesar de sua audácia e perícia, ainda não possuíam recursos técnicos e materiais para uma construção tão arrojada. Todavia, Babel era alta o bastante para provocar a ira de Deus.

1. A engenharia pós-diluviana.

Qual a altura da atmosfera terrestre? O que sabemos é que o oxigênio só começa a ficar respirável abaixo de 11 quilômetros. Deduz-se, pois, que ninguém haveria de vislumbrar um edifício de 11 mil metros de altura. Os antigos também sabiam disso, pois eram inteligentes, argutos e cautos. Doutra forma, jamais teriam descoberto novos continentes, povoado a terra e dominado tantas ciências e artes. Aliás, eram eles mais inteligentes que nós. Se hoje, sabemos mais do que eles, é porque olhamos o mundo a partir de seus ombros. Se eles eram tão inteligentes, por que ousaram descrever uma torre, cujo topo alcançasse os céus?
Eis o que eles disseram: “Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos O primeiro idioma humano foi um presente divino. céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra” (Gn 11.4). Acaso não sabiam das impossibilidades técnicas de se construir um edifício de cinco, seis ou 10 mil metros de altura? É cl aro que sabiam. Nós também o sabemos. Entretanto, quando erguemos um prédio alto e avantajado, chamamo-lo de arranha-céu.
Aquela gente não era estúpida nem tola, como o próprio Deus reconhece: “Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer” (Gn 11.6). A humanidade é capaz inclusive de fazer o seu ninho entre as l etras.

2. Uma cidade à prova d’água.
Em linhas gerais, este era o projeto arquitetônico dos filhos e netos de Noé: “Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra” (Gn 11.3,4). A metrópole seria edificada com tijolos bem queimados e amarrados, entre si, por uma argamassa de betume. O que eles buscavam era uma cidade à prova d’água. Se houvesse outro dilúvio, estariam eles a salvo naquele centro urbano. E, caso este viesse a ser inundado, correriam todos à torre, onde, segundo imaginavam, estariam a salvo.
Todo esse complexo era alicerçado por uma filosofia deletéria e antagônica a Deus: concentrar a todos num só lugar, substituir a religião divina por um culto antropocêntrico e favorecer a ascensão do império do Anticristo.
O Senhor Jesus ainda não havia nascido, mas já havia uma forte oposição à sua presença entre os filhos dos homens. Parece que a nova geração desconhecia os efeitos do Dilúvio. Se o Senhor quisesse destruir a terra através de outra inundação, ninguém haveria de segurar o ímpeto de suas águas.

3. O primeiro ídolo humano.
Até este momento, ainda não se tinha notícia de ídolos de barro, de pedra ou de metais. O ídolo do homem era o próprio homem. Mas eis que o ser humano ergue o seu primeiro deus. A torre que serviria para confinar os filhos de Noé haveria de conduzi-los a uma virulenta idolatria. Dessa forma, a sedição de Canaã seria mais deletéria que a de Lameque. Se isso ocorresse, não haveria mais um justo como Noé para assegurar, diante de Deus, a continuidade da espécie humana.
A engenharia está intimamente associada à idolatria. Torres, zigurates, pirâmides e templos, tanto ontem quanto hoje, têm levado os homens a materializar o seu orgulho e soberba. Aliás, até o Santo Templo veio a fazer-se armadilha a Israel (Jr 7.4). Por isso mesmo, Deus não habita em templos feitos por mãos humanas, mas escolhe um coração humilhado e contrito para aí residir (At 17.24; Is 57.15).


IV. A PRONTA INTERVENÇÃO DE DEUS

Não sabemos em que ponto da empreitada de Babel interveio o Senhor. Talvez seus alicerces
já O ídolo do homem era o próprio homem. Mas eis que o ser humano ergue o seu primeiro deus. houvessem sido lançados. Ou, quem sabe, os tijolos já começassem a ganhar os contornos de uma torre. O certo é que é o Senhor, intervindo a tempo, evitou que a segunda civilização experimentasse o mesmo destino da segunda.

1. A torre que Deus não viu.
Narra o autor sagrado que o Senhor “desceu para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam” (Gn 11.5). Nesta passagem, há uma ironia fina e quase imperceptível. Apesar de os descendentes de Noé estarem construindo um arranha-céu, Deus precisou descer para vê-lo.
Assim são os nossos projetos. Aos nossos olhos, tão altos e sublimes; aos de Deus, pequenos e desprezíveis. Desde então, os homens pouco aprenderam, pois imaginam que seus monumentos são capazes de lhe garantir a vida eterna. O que dizer das pirâmides? Conta-se que Napoleão, ao contemplá-las teria declarado às suas tropas: “Soldados, do alto daquelas pirâmides quarenta séculos vos contemplam”. Ainda que se avultem perenes, não subsistirão para sempre. Um dia serão apenas pó e cinza. Pobre Babel! Mais que uma torre, um símbolo da rebeldia humana contra o Senhor.

2. A confusão que trouxe ordem.

Já resolvido a paralisar a construção da torre, decreta o Senhor: “Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro” (Gn 11.6,7).
 Dessa forma, foram aqueles clãs dispersos por toda a terra. Agrupando-se de acordo com a sua identidade linguística, parte dos camitas deteve-se nas terras que o Senhor daria a Israel; a maior parte deles, todavia, foi parar na África. Os semitas espalharam-se pela Ásia. Quanto aos jafetistas, encetaram uma grande caminhada em direção à Europa. No decorrer dos séculos, esses clãs, forçados por êxodos e imigrações, chegaram às ilhas mais distantes e ao Ártico.
A diversidade linguística acentuaria não só o distanciamento geográfico entre os clãs, mas também o cultural. Nem a globalização foi capaz de eliminar tais compartimentos. No Evangelho de Cristo, porém, irmanamo-nos, transcendendo barreiras linguisticas e culturais.

3. Removido o perigo de extinção.
Se a humanidade fosse confinada em Sinear, falando todos uma só língua, em torno de um único líder, acredito que a linhagem adâmica já teria desaparecido. Nossa reserva genética acabaria por estreitar-se de tal forma que, em poucas gerações, nos levaria à extinção. Deus é sábio em todos os seus caminhos.

A ordem de povoar a Terra, inicialmente dada a Adão, e, depois, confiada a Noé, tinha como objetivo guardar a humanidade de si mesma. A concentração urbana vem mostrando-se uma tragédia. Nesses conglomerados, multiplicam-se as enfermidades, conflitos e males espirituais. Em caso de catástrofes, as consequências ganham contornos apocalípticos.


CONCLUSÃO
A humanidade, com a dispersão de Babel, veio a ocupar, progressivamente, os mais distantes continentes e as ilhas mais desconhecidas. Desde então, idiomas e dialetos vêm-se multiplicando. Línguas nascem e morrem; culturas sedimentam-se; erguem-se fronteiras e derrubam-se fronteiras.
Não obstante toda essa diversidade, o Evangelho de Cristo vai chegando até aos confins da Terra. A confusão que o Senhor incitou em Babel foi, miraculosamente, desfeita no Pentecostes, visando a universalização do Evangelho. Ao narrar a descida do Espírito Santo no Pentecostes, escreve Lucas: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?” (At 2.4-8). O Evangelho é a mensagem por excelência. Todos podem compreendê-lo e, plenamente, aceitá-lo. Em Cristo, as famílias de Sem, Jafé e Cam fazem-se irmãs; a comunhão é plena.



Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.

A confusão de línguas (11.1-9). O cenário desta história curta, mas intrigante, forma-se depois do dilúvio com os descendentes de Noé que se agruparam por uma língua comum e logo começaram a migrar para novos territórios. Cronologicamente, a história está relacionada com as fases mais primitivas de migração, pois 10.25 fala de uma divisão de povos nos dias de Pelegue e 11.8 menciona um espalhamento de clãs.
O relato foi colocado depois das três genealogias do capítulo 10 para que sua relação com a profecia de Noé (9.25-27) não fosse perturbada. Mudando-se da região do monte Ararate, os povos se instalaram em Sinar (2), que é o vale da Mesopotâmia, o local dos vestígios mais antigos da civilização por nós conheci­ do.
O vale é banhado pelos rios Tigre e Eufrates, sendo muito fértil. A história nos conta que, em assembleia, os novos habitantes de Sinar tomaram uma decisão totalmente fora da vontade de DEUS. O propósito da ação proposta é claro. Queriam fama: Façamo-nos um nome (4). E desejavam segurança: Para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Ambas as metas seriam alcançadas somente pelo empreendimento humano. Não há dúvida sobre a ingenuidade das pessoas. Não tendo pedras, fabricaram em seu lugar tijolos de barro que depois queimaram bem (3). Viram a utilidade do betume (asfalto) abundante na área e o usaram como cal ou argamassa. Trabalharam com persistência até que houvesse bastante tijolo para o projeto de construção.
O interesse principal deste povo estava numa torre (4), embora também houvesse a construção de uma cidade. A torre ia alcançar os céus. Nada é dito sobre um templo no topo da torre, por isso não está claro se a torre era como os zigurates que houve mais tarde na Babilônia. Havia morros enormes e artificiais feitos de tijolo, alguns elevando- se até 90 metros acima da planície circunvizinha. Colocados no centro das cidades, eram encimados por um templo dedicado a uma deidade pagã e, em inscrições antigas, há a descrição de que chegavam até o céu.
O paganismo estava indiretamente envolvido nesta história, pois havia um ímpeto construtivo em direção ao céu e o único verdadeiro DEUS foi definitivamente omitido de todo o planejamento e de todas as metas. Mas DEUS não estava inativo. Ele observava o que estava acontecendo e logo mostrou sua avaliação da situação. O homem não foi cria­ do como ser independente de DEUS. Ser “à nossa imagem” (1.26) significava que o homem estava dotado de grandes poderes e que era totalmente dependente de DEUS para sua essência de vida e razão de ser.
Há ironia no monólogo do Senhor. Os povos estavam unidos, tinham comunicação aberta entre si, contudo arruinaram estas bênçãos em rebelião contra o Criador. DEUS não permitiria ser ignorado, e a loucura da ilusão humana de que posses e atividades criativas eram insuperáveis não ficaria sem confrontação.
O julgamento de DEUS logo manifestou estas ilusões. Para demonstrar que a unidade humana era superficial sem DEUS, Ele introduziu confusão de som na língua humana. Imediatamente estabeleceu-se o caos. O grande projeto foi abandonado e a sociedade unida, mas sem temor de DEUS, foi despedaçada em segmentos confusos. Em hebraico, um jogo de palavras no versículo 9 é pungente. Babel (9) significa “confusão” e a diversidade de línguas resultou em balbucios ou fala ininteligível.

Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.


Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP
A TORRE DE BABILÔNIA OU BABEL E A CONFUSÃO DAS LÍNGUAS
 
Os primeiros nove versos do capítulo 11 devem ser tratados como parte do capítulo 10, visto fazerem parte das gerações dos filhos de Noé.
A seqüência da narrativa mesmo exige esta conexão. Na ordem de tempo estes nove versos do cap. 11 deviam preceder o cap. 10, visto que o espalhamento do povo e sua formação em nações já foi o resultado da confusão das línguas, descritas nestes nove versos. Nós, porém, seguimos a ordem em que se encontram os dados históricos, deixando a cronologia no mérito em que Moisés a colocou.
O primeiro verso do capítulo 11 declara que antes da confusão das línguas todo o mundo de então "era de uma mesma língua e de uma mesma fala". Qual seria esta língua, ainda ninguém pôde dizer. Antigamente, tanto judeus como cristãos criam que essa língua era a hebraica e ainda há hoje quem assim pense, sendo que só a tribo que ficou fiel a Jeová, a de Sem, teve o privilégio de reter a língua original, língua esta que foi falada no Éden e continuou depois da queda e da torre de Babel. No entanto, os progressos da filologia não deixam muita base a esta teoria.
A origem das línguas é um assunto assaz difícil, e algumas delas têm sua história perdida nas brumas do passado, sem que o filólogo lhes consiga achar o começo. A língua hebraica é uma destas. Se ela foi a língua original ou não, é, como vimos, difícil afirmar e difícil negar, mas, caso não seja, deve ter tido um princípio como as outras, e, neste caso, qual teria sido? A nação hebraica veio de Abraão, e Abraão veio de Ur dos Caldeus, e a língua que se falava ali não era o hebraico como o temos nos escritos do V.T. A língua caldaica desse tempo era a antiga língua da Acádia que, provavelmente, foi a língua primitiva da terra.
Os documentos ou tijolinhos descobertos nas ruínas das cidades contemporâneas de Abraão, todos são do tipo cuneiforme, e só temos que admitir que esta foi a língua de Abraão antes de mudar-se para Canaã. É, pois, difícil achar-se o ponto de partida, a gênese do hebraico. Crêem alguns, que ela começou a se desenvolver com o intercurso de Abraão com os povos da Palestina e se elaborou durante os anos que os hebreus permaneceram no Egito.
À primeira vista, tomando as diversas estórias que se relacionam com a vida de Abraão, parece que uma era a língua tanto dos hebreus como dos heteus e mesmo egípcios, porque Abraão desceu de Padã-Arã e pôde comunicar-se com os heteus que moravam na terra. Desceu ao Egito por causa da terrível fome na Palestina, e lá o encontramos em franco intercurso com os egípcios, como se a sua língua fosse a deles. Entretanto, nada há de similaridade entre os hieróglifos do Egito e a língua hebraica. O problema parece resolver-se, se atentarmos em que haveria pontos comuns entre todas e que não seria preciso muitos meses para qualquer pessoa, numa terra de língua estranha, se poder fazer compreender. Este assunto, conquanto seja fascinante e mereça acurado estudo, não pode ser estudado aqui, ficando para a filologia comparativa decidir a questão, se puder.
Crêem alguns expositores que Abraão abandonou sua língua quando chegou a Canaã e adotou a língua da terra, e que, quando desceu ao Egito, já falava a língua corrente na terra de Canaã, quer fosse o cananeu ou heteu ou qualquer outro idioma, e que dessa língua veio depois o hebraico. Alguns monumentos descobertos têm inscrições com caracteres hebraicos, o que leva a crer que o hebraico já seria falado na Palestina quando da vinda de Abraão para ali. Em Isaías 19:18 há uma expressão que parece denotar que a língua de Canaã era falada até mesmo no Egito; Mas esta Escritura ou profecia visa ao futuro e pouca força tem para mostrar que a língua de Canaã era o hebraico e que foi levada por Jacó para o Egito e na volta do povo ainda era falada na terra. É admissível que houvesse pontos de contato entre as diversas línguas, ou mesmo similaridade, mas é difícil crer que o hebraico fosse falado na Palestina no tempo de Abraão.
Não há dúvida de que havia um grande grupo de línguas irmãs, ainda assim bem diferentes, mesmo nos caracteres, como sejam, a etiópica, a árabe e mais tarde a aramaica, e talvez elas sejam filhas de uma outra língua, provavelmente morta. As recentes descobertas arqueológicas lançam muita luz sobre o problema filológico, especialmente no que se refere ao hebraico. Sabe-se que o hebraico é língua flexionável, portanto, do ramo indo-germânico ou europeu, enquanto as demais línguas antigas são todas do tipo cuneiforme ou hieroglífico, como a egípcia.
 Alguns admitem o ano de 1.600 para o início da língua hebraica; outros, a colocam em 1.500, mais ou menos. Dá-se, Igualmente, como terra original desta língua a Península do Sinai. As tabuinhas encontradas em Serabite estão escritas num hebraico arcaico.
Entre as diversas línguas usadas no Seminário de Raz-Shanra, no norte da Palestina, o hebraico era uma delas. O hebraico compõe-se de 22 letras, enquanto os alfabetos grego e latino têm 24, (quase o mesmo número). Há, pois, certa relação entre o hebraico e as línguas neolatinas. Quem foi o seu autor? De onde veio? Já se admite que Moisés, no Egito ou mais tarde em Midiã, organizou o alfabeto hebraico, o qual depois foi levado ao norte da Palestina e, pelos fenícios, ao mundo ocidental, dando a estes a glória de serem os seus inventores. No campo da filologia, há muito que investigar, mas a glória da Invenção do alfabeto está errada: não foram os fenícios os seus inventores. Os livros do Pentateuco foram escritos no hebraico; logo, esta língua existia no tempo de Moisés. Para não deixar o assunto sem dizer uma outra palavra sobre qual seria a primitiva língua do mundo antes da confusão, mencionarei, ligeiramente, alguns conhecimentos que o estudo do assunto tem trazido à luz. Como já vimos em Gênesis 11:1, diz-se que toda a terra era originalmente de uma mesma língua. Este problema tem sido para a filologia o que a pedra filosofal foi para a alquimia; tem estimulado exaustivos estudos e conseguido arranjar um volumoso material; e ainda que tudo isto não tenha compensado o esforço despendido, tem, todavia, aberto o caminho para as mais brilhantes descobertas no campo intrincado da filologia. Crendo, como diz o relato divino, que houve um tempo em que só existia uma língua, conjeturou-se que esta primitiva língua ainda existiria ou pelo menos poderia ser descoberta entre os muitos dialetos e línguas do mundo. Daí, as mais penosas investigações no estudo comparativo das línguas, as mais dispendiosas expedições a terras longínquas, e um enorme vocabulário colecionado e a mais angélica paciência, examinando e comparando tudo isto, tomando em consideração a idade de cada uma das línguas sujeitas ao estudo, a fim de descobrir a língua mãe.
Muitas conclusões prematuras foram tiradas, e cada qual dos investigadores reclamava para si o privilégio de haver descoberto a preciosa língua materna. À medida, porém, que o estudo continuava, a maior soma de material era adquirida, mas se foi tornando patente que o problema não era de tão fácil solução e muito restava fazer para descobrir o alvo almejado, e que todas as conclusões precedentes tinham sido prematuras. Pensava-se que a mera similaridade de sons entre duas ou mais línguas fosse suficiente para denunciar uma origem comum, mas em breve se verificou que isso pouco contribuía para desvendar o mistério e que essas similaridades eram casuais.
 
A presença de palavras iguais em duas línguas foi também admitida, como prova de que ambas provinham de um tronco comum, ou uma provinha de outra, sem indagar se uma tinha tomado tais palavras por empréstimo da outra ou não. Por exemplo, há no Português um grande número de palavras de origem saxônica. Será isto suficiente para provar que o Português e o Inglês tiveram a mesma origem? Esta suposição breve se esvaeceu também. Assim que a mera relação ou similaridade entre duas ou mais línguas, tomada a princípio como ponto de partida seguro, teve de ser abandonada e ser nova trilha procurada. Tiveram de deixar a superfície do assunto, e penetrar até ao âmago, e logo que esse curso foi adotado, uma completa revolução se efetuou em todas as noções e concepções prévias e, a despeito do grande número de línguas e da enorme distância que separa muitas delas, a mais significativa similaridade de estrutura e vocabulário se revelou aos olhos dos filólogos. Daí em diante foi relativamente fácil a classificação em famílias e grupos, de modo que as mais recentes investigações reduzem a três grupos principais todas as línguas do mundo:
1. As línguas isoladas, ou que não desenvolveram as primitivas raízes, nas quais não há flexão nem meio de exprimir a relação de número, pessoa ou gênero. As raízes permanecem estagnadas, sem desenvolvimento ou evolução. Para formar o plural ou gênero, ajunta-se palavra a palavra, sem nexo, afinidade ou coerência. O plural de um nome é feito pelo ajuntamento de dois nomes iguais no singular, como "casa" mais "casa", igual a "casas". A língua dos primitivos babilônios, e que, sem dúvida, é vizinha da língua mãe, é desse tipo. O hebraico apresenta vestígios disso (II Reis 3:16).
2. As línguas aglutinadas, que representam um grande avanço sobre as isoladas. Possuem já as várias formas da linguagem, suportando modificações de forma, para expressar a idéia; a este grupo pertence a maioria das línguas orientais.
3. As línguas flexionáveis, as mais desenvolvidas e perfeitas. Estas línguas são faladas pela raça indo-europeia ou jafetita e pela raça semita. Ambas pertencem ao Velho e Novo Testamentos.
A língua semita, o hebraico, é a língua em que o V.T. foi escrito. Talvez a mais rica e flexionável das línguas indo-européias seja a grega, usada no N.T. O sânscrito, que se crê ser a língua mãe do grego, pertence a este grupo. Tomando estas conclusões como um todo, parece que estamos em vias de resolver o assunto de qual foi a língua a que se refere Gênesis 11:1, mas, infelizmente, não é assim. É lógico que a língua mais elementar destes grupos seja a mais próxima do original, mas, assim mesmo, o tempo operou tantas transformações, que esta mesma não representa o tipo primitivo. Ao filólogo cabe dissecar, no laboratório de sua perspicácia e argúcia científica, o corpo desta língua rudimentar e ver o que o tempo lhe acresceu, e do restante verificar se é ou não a primitiva.
Mas, há duas dificuldades insuperáveis, a nosso ver: primeiro, faltará um ponto de contato no processo comparativo, para se poder afirmar que esta língua, separados os elementos acrescidos através dos séculos, é realmente a língua primitiva; em segundo lugar, é impossível, pela mesma razão, saber o que foi original e o que foi acrescentado. Assim que, é difícil sair do labirinto filólogo. Entretanto, não há que desanimar.
 As investigações nos têm levado, talvez, bem perto do alvo, e se ainda não pudermos chegar lá, pode ser que futuros conhecimentos nos removam o resto dos obstáculos, e possamos deleitar-nos no estudo das línguas que Adão, Noé, Sem, Cão, Jafé, Ninrode e o resto de nossos antepassados falaram; e se nunca chegarmos a esse paraíso, consolemo-nos com a verdade de que antes da confusão das línguas, na torre de Babel, "toda a terra tinha uma mesma língua e uma mesma fala". Como ficou dito, a narrativa do cap.10 está em conexão com o cap.11:2, que terminou na confusão de línguas e conseqüente dispersão da raça. Este verso parece indicar que o povo estava ainda morando nas imediações da terra de Arará, onde a Arca parou. Se Arará é a mesma Armênia, o que é duvidoso, então o povo começou a mover-se para o Oriente, até a planície de Sinear ou Babilônia, numa extensão de 220 léguas, aproximadamente. Como a Armênia é um país extremamente montanhoso, é possível que o povo seguisse o curso do rio Eufrates numa extensão considerável, até chegar ao imenso planalto na terra de Sinear. Ainda que mais de 100 anos já tivessem passado depois do Dilúvio, devemos pensar que o povo não era ainda muito numeroso e que tal emigração não era difícil; ao mesmo tempo, é crível que alguns ficassem nas terras da Armênia. O território ocupado abrangia os antigos impérios da Assíria e Babilônia.
 
O nome da cidade que os pós-diluvianos edificaram ficou sendo Babel, porque ali DEUS confundiu suas línguas. Babel significa "confusão". Daí vem o nome grego Babilônia. A existência de uma cidade tão antiga, com um nome tão significativo, é fato de alguma importância que não pode ser posto de lado, a gosto de quem quer que seja. Babel tem permanecido de geração em geração, de milênio em milênio, como o indicador divino apontando para o quadro tétrico desenrolado na confusão das línguas, como uma lição de que o homem procura debalde executar seus planos contra a ordem divina. O caminho de DEUS é sempre o mais curto, por mais sinuosidade que ofereça. "Daqui Jeová os espalhou pela face de toda a terra."
Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP



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