TEXTO ÁUREO
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai
o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não
crer será condenado.”
(Mc 16.15,16)
VERDADE
PRÁTICA
Neste tempo marcado pela falta de fé, a
Igreja só pode cumprir a sua missão se estiver imersa no avivamento espiritual.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Marcos 16.14-20
14-
Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes
em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que
o tinham visto já ressuscitado.
15- E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16- Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17- E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios;
falarão novas Línguas;
18- Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará
dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
19- Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se
à direita de Deus.
20- E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o
Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo
estudaremos o quanto o revestimento de poder advindo do Espírito Santo foi o
propulsor da massiva salvação e evangelização pela Igreja do Primeiro Século,
deixando-nos modelo de busca espiritual e dedicação a “Grande Comissão”. Uma
característica comum a todos os cristãos avivados é, de fato, o comprometimento
com Cristo e com a missão dada por Ele de fazer discípulos. O amor, a
alegria e a gratidão por tão grande salvação impulsionam a busca do
Espírito que, uma vez derramado, repercute uma vida completamente transformada.
O fervor na busca pelo Consolador caminha junto ao fervor na busca pelas almas
perdidas, pois essa é a maior missão da Igreja de Cristo.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A)
Objetivos da Lição:
I) Conhecer as
características que evidenciam o avivamento da Igreja Primitiva;
II) Conscientizar de que o
avivamento espiritual é indispensável para proclamar o Evangelho sob o poder do
alto;
III)
Explicar que o genuíno
avivamento repercute em evangelismo e missões, juntamente com a manifestação
dos dons e poder do Espírito Santo.
B)
Motivação: Como bem sabemos, os discípulos custaram a crer que o Mestre
havia ressuscitado; encontravam-se por demais dispersos e desanimados. Quantos
discípulos de Jesus também não se encontram assim, hoje, dentro das igrejas?
Muitos até trabalham na obra, porém, estão sem a chama do primeiro amor, a
alegria e o entusiasmo que tinham quando receberam o Santo Espírito. Vigiemos e
oremos a fim de que o desânimo e as distrações com os cuidados desta vida não
sejam capazes de minar a nossa sede e fervor tanto na busca por Cristo quanto
pela salvação dos perdidos.
C)
Sugestão de Método: Previamente, selecione entre os membros de sua
classe ou igreja um voluntário para contar um testemunho impactante de
evangelização. Se possível, una o relato tanto do evangelista quanto do
evangelizado. Evidentemente, estipule um tempo objetivo para isso. Estimule a
todos em classe a também recordarem testemunhos pessoais e da imensa alegria de
ganhar uma alma para Cristo. Por fim, peça que leiam Isaías 52.7,8 e clamem, a
fim de que sejam “atalaias” de Deus nesta geração.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Após enfatizar que o avivamento espiritual é indispensável
para proclamação eficaz do Evangelho de poder neste mundo incrédulo, proponha
a seguinte reflexão: Você tem buscado mais do Espírito Santo para exercer a
Grande Comissão? Tem investido tempo e esforço no cumprimento da principal
missão deixada por Cristo à Igreja?
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que
traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídio de apoio a Lições
Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.41, você encontrará um subsídio especial
para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparac;ao de sua aula:
1) Para aprofundar o segundo tópico, o texto “O poder do Alto para evangelizar”
demonstra, com base em Atos 1.8, que precisamos ser revestidos do poder do
Espírito para testemunhar de Cristo até os confins da terra;
2) Para aprofundar o terceiro tópico, o texto “Ganhar almas é a missão suprema
de todo discípulo de Cristo” enfatiza que a “Grande Comissão” e para todos os
salvos, pois ganhar almas foi a principal tarefa do Senhor Jesus aqui na terra
(Lc 19.10).
INTRODUÇÃO
Neste trimestre, vimos que, nos seus
primórdios, a Igreja era conhecida pelo seu dinamismo na evangelização, no
discipulado e no cuidado com os necessitados como resultado do grande
avivamento produzido pelo Espírito Santo. Depois que foram revestidos do
poder, os discípulos nunca mais foram os mesmos. Eles receberam mais poder para
cumprir o mandato de Jesus. Hoje, mais do que nunca, as igrejas cristãs
precisam do avivamento espiritual para proclamar o Evangelho de Cristo no mundo
que está em rebeldia contra Deus.
PALAVRA-CHAVE:
MISSÃO
AMPLIANDO
O CONHECIMENTO
“DÁ-ME
O PAÍS”
“Que as nossas armas sejam as de John Knox.
Este bravo campeão de Deus logrou alterar não apenas a política, como a própria
história de seu país. Que segredo detinha Knox? Oração e confiança irrestrita
na intervenção divina no curso natural dos negócios humanos. Nas caladas de sua
aflição, orava: ‘Senhor, dê-me a Escócia senão morrerei! Dá-me a Escócia, senão
morrerei!”‘. Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Fundamentos Bíblicos
de um Autêntico Avivamento, editada pela CPAD, pp.174,75.
O PODER DO ALTO PARA EVANGELIZAR
“Nos círculos pentecostais, nenhum aspecto
dos propósitos do batismo no Espírito têm recebido mais atenção do que a sua
utilização para a evangelização do mundo. Isso é firmemente baseado em Atos 1.8:
‘Recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos
confins da terra’.
O livro de Atos é um comentário desses dois
temas relacionados, que os discípulos receberiam poder quando o Espírito viesse
sobre eles e de que eles seriam testemunhas de Jesus para todo o mundo. Quando
Jesus disse aos seus discípulos que eles seriam suas ‘testemunhas’, o
pensamento não é tanto que seriam seus representantes, embora isso seja
verdade, mas sim que iriam atestar a sua ressurreição. A ideia do testemunho
ocorre ao longo do livro de Atos; ela é aplicada geralmente aos discípulos
(1.8,22; 2.32; 3.15; 5-32; 10.39,41; 13.31) e especificamente a Estevão (22.20)
e a Paulo (22.15; 26.16).
A evangelização mundial pelos pentecostais,
que aconteceu no século XX, é um testemunho da realidade da experiência
pentecostal. Infelizmente, alguns historiadores e missiologistas da igreja
moderna foram lentos ao reconhecer a tremenda contribuição do movimento
pentecostal com relação à propagação do evangelho por todo o mundo” (PALMA, A.
D. O Batismo no Espírito Santo e Com Fogo: Os Fundamentos e a Atualidade da
Doutrina Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.86-87).
AUXÍLIO TEOLÓGICO
GANHAR ALMAS É A MISS.AO SUPREMA DE TODO
DISCÍPULO DE CRISTO
“Evangelismo pessoal e a obra de falar de
Cristo aos perdidos individualmente: e levá-los ao Salvador (Jo 1.41,42; At
8.30). A importância do evangelismo pessoal vê-se no fato de que a
evangelização dos pecadores foi o último assunto de Jesus aos discípulos antes
de ascender ao céu.
Nessa ocasião, Ele ordenou a Igreja o
encargo da evangelização do mundo (Mc 16.15). O alvo do evangelismo pessoal é
tríplice: salvar os perdidos, restaurar os desviados e edificar os crentes.
Ganhar almas foi a suprema tarefa do Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19.10).
Paulo, o grande homem de Deus, do Novo Testamento, tinha o mesmo alvo e visão
(1Co 9.20). Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas para
Jesus e para os pregadores, pastores e obreiros em geral.
ontentam-se em, comodamente sentados, ouvir
os sermões, culto após culto, enquanto os campos estão brancos para a ceifa,
como disse o Senhor da seara (Jo 4.35). O ‘ide’ de Jesus para irmos aos
perdidos (Mc 16.15), não é dirigido a um grupo especial de salvos, mas a todos,
indistintamente, como bem revela o texto citado. Portanto, a evangelização dos
pecadores pertence a todos OS salvos” (GILBERTO, Antônio. Prática do
Evangelismo Pessoal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1983, p.10).
CONCLUSÃO
Os cristãos avivados demonstram compromisso
com Deus, com Cristo, e com a missão da Igreja. Eles têm amor pela obra de Deus
e cooperam com a evangelização local, regional e transcultural. Em várias
igrejas cristãs, mesmo no século da falta de fé, há demonstrações de avivamento
espiritual, com a manifestação dos dons do Espírito Santo e o fervor na busca
pelas almas perdidas. Essa é a missão maior da Igreja do Senhor Jesus Cristo.
CPAD
– TEMA: AVIVA A TUA OBRA – O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao
poder de Deus
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Lição 11: O Avivamento e a Missão da Igreja
Capítulo 11
O Avivamento e a Missão da Igreja
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J |
á vimos no capítulo 5 que a Igreja era
conhecida nos seus primórdios pelo seu dinamismo, evangelização e discipulado
no cuidado com os necessitados. Tudo isso foi resultado do grande avivamento
produzido pelo movimento do Pentecostes a partir do cenáculo, quando aqueles
120 irmãos receberam o batismo no Espírito Santo. Depois que foram revestidos
de poder, os discípulos nunca mais foram os mesmos em obediência a Cristo. Se
antes já tinham o desejo de evangelizar, depois do Pentecostes foram cheios de
um poder sobrenatural. Avivados espiritualmente, os apóstolos abalaram o
Império Romano e perturbaram os judeus, que não perceberam que um novo tempo
havia chegado para Israel e para o mundo.
O impacto do avivamento
espiritual foi tão grande que causou inveja aos inimigos do evangelho. Depois
da cura de um coxo de nascença na porta chamada Formosa (At 3), houve um
tremendo alvoroço em Jerusalem. A multidão viu o homem, que era um pedinte
conhecido, levantar-se e sair pulando no Templo, glorificando a Deus. A cidade
ficou alvoroçada ao tomar conhecimento daquele grande milagre operado por Deus
por intermédio de Pedro e João em nome de Jesus Cristo, o Nazareno" (At
3.6).
Logo depois do Pentecostes,
quando Pedro levantou-se cheio do Espirito Santo e explicou o significado
daquele movimento espiritual, quase 3 mil almas aceitaram a Cristo como o seu
Salvador (At 2.41). Com sinais, prodigios e maravilhas, os apóstolos pregavam
com grande poder, como prova da aprovação de Deus ao seu ministério. A obra da
evangelização da Igreja depois do Pentecostes começou de maneira dinâmica e
eficaz: "E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando
com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram.
Amém!" (Mc 16.20). Foi a proclamação da mensagem de Cristo, com
demonstrações de sinais e prodigios feitos por Deus.
Isso não pode ser diferente nos
dias de hoje. A igreja precisa do mesmo poder do Espírito Santo para cumprir a
sua missão tanto em termos locais quanto regionais e transculturais. A situação
do mundo hoje está muito pior em termos de incredulidade do que no tempo dos
apóstolos. A incredulidade aumentou assustadoramente. Cumpre-se o que Jesus
disse no seu sermão: "[...] Quando, porém, vier o Filho do Homem,
porventura, achará fé na terra?" (Lc 18.8b). Além da falta de fé por parte
da maioria da humanidade, ainda existe a fé deturpada, cheia de enganos e
mistificações, nas pregações de falsos apóstolos, falsos profetas e falsos pastores,
que inventam diversas doutrinas para enganar as pessoas que não conhecem a
Palavra de Deus. Há uma confusão terrível causada pelas mensagens distorcidas
de certas igrejas que, em lugar de pregarem o verdadeiro evangelho de Cristo,
anunciam "outro evangelho" (2 Co 11.4; GI 1.6,8).
Diante dessa realidade
espiritual confusa, de incredulidade e falsas doutrinas, a igreja precisa mais
do que nunca ser cheia do Espírito Santo. Os crentes precisam buscar o batismo
no Espírito Santo para que, individualmente e com as suas famílias, possam
participar de igrejas cheias do poder de Deus. Sem esse poder, a missão da
Igreja fica comprometida e fragilizada; mas com a unção do Espirito Santo, pode
experimentar o que Jesus prometeu: "Mas recebereis a virtude do Espirito Santo,
que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em
toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1.8).
Por incrível que possa parecer,
grande parte do mundo ainda não ouviu o evangelho de Cristo. Mesmo com a Internet,
as redes sociais, além dos meios de comunicação de massa, há países em que o
povo não ouve falar de Deus ou de Jesus. Nos países comunistas, como a China e
a Coreia do Norte, os governantes são verdadeiros agentes a serviço do Diabo,
pois proíbem até mesmo as pessoas de conectar a Internet, além de monitorarem
os telefones para ver se há algum tipo de aplicativo que se refere a Deus, a
Cristo ou à Bíblia. Eles ficam apavorados! Têm medo de que o cristianismo seja
aceito e progrida nos seus países. A igreja na China, mesmo as igrejas nos
lares, tiveram um crescimento extraordinário. O comunismo tremeu. O tirano ateu
e comunista mandou passar o trator por cima de mais de 400 templos em poucos
anos para eliminar qualquer vestigio da cruz de Cristo, mas os seus dias estão
contados. O Juízo Final já está preparado.
Enquanto isso, o
"Ide" de Jesus continua altissonante para os seus seguidores na sua
Igreja:
Finalmente apareceu aos
onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade
e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já
ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado. (Mc 16.14-16)
A ordem de Jesus para a
evangelização dos povos "por todo o mundo" já sofreu revezes e
retrocessos lamentáveis. Nações que nasceram sob a bênção de Deus, como os
Estados Unidos, há anos assistem a decadência das igrejas evangélicas. Muitas
fecharam os seus templos, outrora cheios de crentes, e foram vendidos para
comércio, restaurantes, etc. Na Europa, a situação é pior. Grandes catedrais,
que abrigaram milhares de cristãos, foram vendidas e tornaram-se bares,
discotecas, restaurantes, casas de danças e até mesquitas muçulmanas!
Por isso, é indispensável,
urgente e imperioso que os crentes em Jesus, que ainda amam a Deus, a Cristo e
à sua Palavra, busquem o avivamento espiritual diuturnamente, como clamou
Habacuque: "Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, o Senhor, a tua
obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da
misericórdia" (Hc 3.2). Sem um poderoso avivamento, a missão da Igreja
será frustrada. Não poderá fazer missões no âmbito local, regional e muito
menos transcultural. Existe, contudo, uma solução:
[...] e se o meu povo,
que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se
converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os
seus pecados, e sararel a sua terra. (2 Cr 7.14)
1-O AVIVAMENTO DEPOIS DA RESSURREIÇÃO DE
CRISTO
1. O Desânimo dos Discípulos
Depois da sua ressurreição,
tendo vencido a morte, o Inferno, o pecado e todos os poderes espirituais,
Jesus apresentou-se triunfante e glorioso perante os seus discípulos, que
estavam desanimados, incrédulos, como se estivessem órfãos, abandonados. Ao ouvirem
o testemunho de Maria Madalena de que esta estivera no túmulo e constatado que
Jesus ressuscitara, eles simplesmente não creram. Talvez tenham agido assim por
ter sido Maria Madalena, uma mulher de um passado reprovável, ou mesmo pelo
fato de ser mulher, a quem eles não valorizavam bem e nem The davam crédito.
Estavam completamente desolados:
E. partindo ela, anunciou-o
àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando. E,
ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram. E,
depois, manifestou-se em outra forma a dois deles que iam de caminho para o
campo. E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram. (Mc
16.10-13)
Eles esqueceram-se do que
Jesus dissera-lhes antes quando estava a caminho da cruz:
Não se turbe o vosso
coração [...]. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que
fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode
receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita
convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. Ainda um
pouco, e o mundo não me verá mais, mas vos me vereis; porque eu vivo, e vós
vivereis. (Jo 14.1,16-19-grifo acrescido)
2. A Aparição de Jesus aos
Discipulos
Depois da sua
ressurreição, ante o clima de incredulidade que dominou a mente dos apóstolos,
Jesus apareceu aos onze, que estavam reunidos com as portas cerradas, pois
estavam com medo dos judeus. Jesus pôs-se entre eles e disse: "Paz seja
convosco"; e para que não tivessem dúvidas de que era mesmo Ele quem lhes
aparecera de surpresa, Jesus mostrou-lhes as mãos furadas, bem como o seu lado,
que fora perfurado por uma lança, e mostrou-lhes ainda "as mãos e os
pés". Mesmo assim, eles não creram que era Jesus. Naquela ocasião, Jesus
comeu "um peixe assado e um favo de mel", e fez isso perante eles (Lc
24.36-43). Lucas, que era "o médico amado" (CI 4.14), foi quem melhor
registrou detalhes da aparição de Jesus aos discípulos após a sua ressurreição.
3. O Avivamento após a Ressurreição
Após se revelar aos apóstolos
depois da ressurreição, Jesus demonstrou sobejamente que era Ele mesmo quem
ressuscitara e que ali estava Ele vivo diante deles. Naquela ocasião impar,
Jesus lançou-lhes no rosto "a sua incredulidade, por não haverem crido nos
que o tinham visto ressuscitado" (Mc 16.11-14). Após aquele
constrangimento, Jesus deu-lhes o mandado da "Grande Comissão"
(16.15-16). Eles receberam a ordem de Jesus para que saíssem pregando o
evangelho "por todo o mundo", sem exceção de lugar, região ou país.
Jesus Cristo mandou que o
evangelho fosse pregado "a toda criatura", sem exceção de etnia,
condição social, política ou até mesmo nivel de cultura ou instrução. Ele
definiu qual a condição por que uma pessoa pode ser salva (16.16). Num dos seus
sermões magistrais, Jesus declarou direta e incisivamente a Nicodemos:
Quem crê nele não é
condenado; mas quem não crê já está condenado porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os
homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. (Jo
3.18-19)
4. Os sinais de uma Igreja
Avivada
Os discípulos, cheios do
Espírito Santo, ouviram de Jesus o que haveria de acontecer se eles pregassem
"o evangelho de Poder". Sinais dos céus haveriam de autenticar o
ministério e a mensagem. Jesus prometeu mudanças tão grandes na vida deles que
jamais imaginaram que poderiam ocorrer. Eles veriam sinais jamais vistos nas
suas vidas. E o mais importante foi que aqueles sinais não se limitariam aos
apóstolos e nem seriam temporários "para os tempos dos apóstolos",
como dizem os chamados "cessassionistas", que entendem que o que
ocorreu no cenáculo no Pentecostes teria sido algo "apenas para aqueles
tempos". Jesus declarou de forma categórica e bem definida: "Estes
sinais seguirão aos que crerem" (Mc 16.17a). Assim, o avivamento trazido
por Jesus no seu ministério destina-se também às igrejas cristãs em todos os
tempos e em todos os lugares até à vinda de Jesus. Só existe um requisito
padrão e indispensável: a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Desse
modo, na sua última reunião com os discípulos, antes de retornar aos céus, Ele
proclamou quais os sinais que indicariam alcançar os que nEle cressem:
Expulsão de demônios
Quando Jesus escolheu os
doze discípulos, aos quais depois os chamou apóstolos (enviados), indicou-lhes
qual seria a sua missão no início do seu ministério terreno:
Jesus enviou estes doze e
lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em
cidade de samaritanos; mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel;
e, indo, pregal, dizendo: É chegado o Reino dos céus. Cural os enfermos, limpai
os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes,
de graça dai. (Mt 10.5-8-grifo acrescido)
Essa é a missão da Igreja para
todos os tempos e lugares. A expulsão de demônios faz parte da Grande Comissão.
No fim da sua missão terrena, Jesus falou aos apóstolos que, para cumprir a sua
Grande Comissão, mesmo tendo aprendido com Ele a evangelizar no melhor e mais
completo curso de evangelização que já houve na terra, eles precisavam, antes
de tudo, de ser revestidos de poder (Lc 24.49); e Jesus fez-lhes a mais
gloriosa promessa: os que nele crescem operariam sinais e maravilhas nunca
vistas com o poder do Espirito Santo.
"E estes sinais seguirão
aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios" (Mc 16.17a). Em Atos dos
apóstolos, temos registro de como se cumpriu esse sinal na vida dos seguidores
de Jesus. Pedro foi tão cheio do Espírito Santo que as pessoas levavam os
doentes para ficarem sob a sua sombra e serem curados, e até de cidades
vizinhas traziam-se doentes e "atormentados de espíritos imundos, os quais
todos eram curados (At 5.16). O avivamento foi tão grande em Samaria que a
cidade sentiu os efeitos do poder do evangelho de Cristo de forma
extraordinária. Após a perseguição que se seguiu à morte de Estêvão, os
discípulos foram dispersos por vários lugares. Filipe, o evangelista, cheio do
poder de Deus, pregou em Samaria, e as multidões foram atraídas pela pregação
dele, "[...] pois que os espiritos imundos saíam de muitos que os tinham,
clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados. E havia grande
alegria naquela cidade" (At 8.7,8).
Guiados por uma visão de
Deus, os apóstolos Paulo e Silas dirigiram-se à Macedônia, região ao norte da
Grécia, no continente europeu. Chegando ali, entraram na primeira cidade da
região, chamada Filipos, onde pregaram na unção de Deus, e uma senhora chamada
Lidia, vendedora de púrpura, de Tiatira, aceitou o evangelho com toda a sua
família (At 16.14-15). Após essa auspiciosa experiência de ver uma rica mulher
europeia aceitar a Cristo como Salvador, os apóstolos foram orar, como era o
costume deles. De repente, apareceu diante deles uma jovem que possuia um
espirito de adivinhação, a
qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta, seguindo a Paulo
e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação,
são servos do Deus Altissimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo,
perturbado, voltou-se e disse ao espirito: Em nome de Jesus Cristo, te mando
que saias dela. E, na mesma hora, saiu. (16.16-18-grifos acrescidos)
Esse é um dos sinais mais
eloquentes do poder de Deus na vida da Igreja, num mundo que "está no
maligno" (1 Jo 5.19).
Falar em línguas:
"[...] falarão novas línguas" (At 16.17a).
Este sinal, que haveria de seguir os que
creem no nome de Jesus, só ocorreu depois do Pentecostes, quando os 120
discípulos foram batizados no Espirito Santo no cenáculo, em Jerusalém (At
2.1-4). Foi o início da manifestação desse fenômeno espiritual. No Novo
Testamento, vemos que o falar "novas linguas", ou "noutras
linguas", continuou a ocorrer no seio da Igreja Primitiva, mas é sinal
"para os que crerem" no nome de Jesus. Na casa de Cornélio, durante a
ministração da Palavra, o Espírito Santo veio sobre os que ouviam, e estes
falaram em línguas (At 10.46); ao chegar a Éfeso, na sua terceira viagem missionária,
os crentes sequer sabiam quem era o Espírito Santo. Paulo impôs as mãos, e eles
foram batizados no Espírito Santo, profetizaram e falaram em línguas (At
19.1-6). Paulo falava mais linguas do que todos os crentes de Corinto (1 Co
14.18).
Há o falar novas linguas como
evidência externa de que a pessoa foi batizada no Espírito Santo, e há também o
"dom de variedade de linguas, que difere das linguas como evidência do
batismo no Espírito Santo. Não é um dom dado a todos os que quiserem. Assim
como os outros dons, é dado "a cada um" como o Espírito quer (cf. 1
Co 12.11.30).
Falar em novas linguas não é
uma capacidade aprendida humanamente. Diz Carlson: "Falar em linguas é
expressar-se com palavras que nunca aprendemos, mas que nos são comunicadas
diretamente pelo Espírito Santo. Não se manifesta através de palavras pensadas
de antemão ou vocalizadas pela pessoa que fala
[...]. As linguas constituem um
milagre vocal e não um milagre mental. A mente se faz espectadora, e os ouvidos
a atendem [...]" 36 Este é um sinal evidente de que uma igreja é
pentecostal: o falar novas línguas, desconhecidas para quem as fala, mas que
podem ser entendidas por quem as ouve, por terem conhecimento delas, ou através
do dom de interpretação de linguas.
Pegar em serpentes
Como é sabido, serpentes são
animais que infundem muito medo à maioria das pessoas. Umas, por serem
peçonhentas, levam à morte quem por elas for picado; outras, mesmo sem ser
venenosas, causam medo e repugnância, pelo que se conhece a respeito dessas
áspides. O sinal de pegar em serpentes a que se referiu Jesus foi, sem dúvida,
em relação às que são venenosas. Por isso, pelo poder de Deus, no nome de
Jesus, se necessário, o crente fiel poderá pegar numa serpente e não ser picado
por ela e muito menos sofrer danos no seu organismo. É preciso muito cuidado
para um crente não se exibir e sair pegando em serpentes por qualquer lugar.
Entendemos que esse sinal pode ser visto quando, na missão de pregar o
evangelho, alguém tiver de segurar um animal desse tipo. O apóstolo Paulo, por
exemplo, era um gigante na fé, mas não saiu por al procurando serpentes para
demonstrar o sinal.
Quando Paulo e os seus
companheiros estavam de viagem para a Itália e passaram pela ilha de Malta,
foram acolhidos pelos moradores da ilha, que fizeram uma grande fogueira para
aquecer os que escaparam da tempestade, sendo também intenso o frio naquele
lugar. Desejando ajudar os outros, Paulo pegou uns galhos de vide e jogou-os no
fogo para as chamas aumentarem. Acontece que,
[...] havendo Paulo ajuntado
uma quantidade de vides e pondo-as no fogo, uma vibora, fugindo do calor, lhe
acometeu a mão. E os bárbaros, vendo-lhe a vibora pendurada na mão, diziam uns
aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a
Justiça não o deixa viver. Mas, sacudindo ele a vibora no fogo, não padeceu
nenhum mal. E eles esperavam que viesse a inchar ou a cair morto de repente;
mas tendo esperado já muito e vendo que nenhum incômodo the sobrevinha, mudando
de parecer, diziam que era um deus. (At 28.3-6-grifos acrescidos)
Não morrer se ingerir
coisa mortifera: "[...] e, se beberem alguma coisa mortifera, não lhes
fará dano algum"
Esse é um sinal prometido por
Jesus aos seus seguidores que creem no seu nome. Foi o único sinal que não foi
visto em Atos dos Apóstolos e nem nas epistolas. Polêmicas tem havido ao longo
dos anos sobre a autenticidade desse texto biblico. A exemplo do sinal de pegar
em serpentes, a passagem em questão sobre beber líquido venenoso e não morrer
tem sido criticada por certos exegetas e intérpretes da Biblia. Há quem diga
que tais textos não fazem parte dos originais do Novo Testamento e que foram
escritos "para enfeitar" a narrativa e não terminar de modo
deprimente, pois os discípulos demonstraram incredulidade quanto à ressurreição
de Jesus, e este os repreendeu "e lançou-lhes em rosto a sua
incredulidade" (Mc 16.14).
Conheço o testemunho de uma
irmã, pobre, lavadora de roupa, do Nordeste brasileiro, que levou os seus
filhos para a casa onde trabalhava, que ficava num sítio numa cidade do
interior. Ao cuidar das suas tarefas, mandou os filhos para o grande terreno do
sítio para brincarem juntos. Porém, horas depois, o dono do sitio chegou
apavorado e perguntou com estupefação: "Gente, pelo amor de Deus! Deixei
umas fatias de melancia envenenadas para matar as raposas que estão invadindo
meu terreno. E, agora, vi que alguém comeu as melancias! Esse veneno é
mortal."
A mãe das crianças ficou
preocupada, pois viu que os seus filhos haviam comido as tais fatias de
melancia envenenadas. Chamou as crianças, que brincavam normalmente, e
perguntou se elas haviam comido as melancias. E elas responderam: "Sim,
mamãe, comemos, mas, antes de comer, fizemos uma oração a Deus, como sempre
fazemos em casa". O dono do sítio ficou tão perturbado que levou as
crianças a um hospital para saber se elas estariam envenenadas e se poderiam
morrer, mas ao serem examinadas, os médicos disseram que elas não tinham
qualquer sinal de envenenamento. O homem ficou muito aliviado e admirado com
aquele fato. A mãe e as crianças, servas de Deus, puderam testificar e
glorificar o nome do Senhor Jesus Cristo, que prometeu livramento aos seus
servos caso ingerissem alguma coisa mortifera, pois não lhes faria mal algum.
Deus é Fiel!
Impor as mãos sobre os enfermos
e curá-los
As enfermidades, sem exceção,
são todas resultado do estado emocional e fisico que o ser humano passou a
viver depois da Queda. Nem toda enfermidade é causada pelo pecado atual de uma
pessoa, mas é consequência do pecado original que passou a todos os homens (Rm
5.12). Diante dessa realidade, Jesus prometeu aos apóstolos que estes, revestidos
do poder de Deus, estariam capacitados ou ungidos para impor as mãos sobre os
enfermos e, no nome de Jesus, curar as suas enfermidades (Mc 16.18c). Os
apóstolos, usados por Deus, operaram grandes milagres que impactaram as cidades
por onde passavam, além de atraírem os pecadores para aceitarem a Jesus como o
seu Salvador. Foram protagonistas de verdadeiros avivamentos
espirituais em lugares que estavam fracassados espiritualmente.
Pedro e João, ao chegarem
diante da chamada Porta Formosa, depararam-se com um homem coxo, que lhes pediu
uma esmola, mas Pedro, cheio do poder de Deus, disse a ele:
[..] Não tenho prata nem
ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus
pés e tornozelos se firmaram. E, saltando ele, pós-se em pé, e andou, e entrou
com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus. E todo o povo o viu
andar e louvar a Deus; e conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir
esmola à Porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro pelo que
lhe acontecera. (At 3.6-10-grifo acrescido)
Em Samaria, Filipe, cheio do
poder de Deus, além de expulsar demônios, curou muitos enfermos (At 8.6,7); já
em Lida, houve um grandioso avivamento. Quando Pedro ali chegou, falaram-lhe de
um homem chamado Eneias, que estava paralitico há oito anos: "E disse-lhe
Pedro: Eneias, Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e faze a tua cama. E logo
se levantou. E viram-no todos os que habitavam em Lida e Sarona, os quais se
converteram ao Senhor" (At 9.34-35); dali, Pedro foi para Jope, onde tomou
conhecimento de uma mulher de nome Tabita, também conhecida como Dorcas, que
estivera enferma e veio a falecer. Ao saberem os discípulos de Jope que Pedro
estava em Lida, mandaram chamá-lo para que orasse por Tabita, mulher
"cheia de boas obras e esmolas que fazia". Pedro atendeu o chamado
deles e foi até onde o corpo dela jazia:
Mas Pedro, fazendo-as sair a
todas, pós-se de joelhos e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita,
levanta-te. E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, assentou-se. E ele,
dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lhe
viva. E foi isto notório por toda a Jope, e muitos creram no Senhor. (At
9.40-42)
Mais um extraordinário
avivamento espiritual houve naquelas cidades.
Na cidade de
Listra, houve grande avivamento espiritual quando
Paulo, cheio do Espírito Santo, foi usado
por Deus para curar um
coxo de nascença. Diz a Biblia:
E estava assentado em
Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca
tinha andado. Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que
tinha fé para ser curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés.
E ele saltou e andou. (At 14.8-10- grifo acrescido)
Como já dissemos, esses sinais
não foram apenas para a Igreja Primitiva, mas também para "todos os que
crerem" no nome de Jesus em todos os tempos e lugares. No presente século,
esses sinais estão à disposição da Igreja para demonstrarem o poder de Deus na
vida dos crentes. São sinais que indicam a diferença entre uma igreja moderna,
pós-moderna ou progressista. Estas não proclamam o evangelho de Cristo com
siinais, prodigios e maravilhas; antes, defendem e pregam um chamado
"evangelho politicamente correto", que tem como objetivo agradar aos
homens e mulheres impios, que deixam de lado a santa Palavra de Deus.
Uma igreja avivada, no
entanto, apresenta sinais de que o Pentecostes está ativo no seu ambiente. Há
uma demonstração de dons espirituais: (1) de variedade de linguas; (2) de
interpretar linguas; (3) de profetizar; (4) dom da fé; (5) dons de curar; (6)
dom de sabedoria; (7) de conhecimento; (8) de discernimento dos espíritos e (9)
dom da ciência. Como os dons de curar são diversos, os dons do Espírito Santo
não são apenas nove. Em várias igrejas cristãs, mesmo no século da falta de fé,
há demonstrações de avivamento espiritual com a manifestação dos dons do
Espirito Santo. Que Deus nos ajude a ver esse movimento espiritual, que é um
verdadeiro dinamo para a missão da Igreja.
II - O AVIVAMENTO E A MISSÃO DA
IGREJA
Como Jesus profetizou, após a
sua ressurreição, os seus seguidores haveriam de ser batizados no Espírito
Santo não muito depois daqueles dias e que receberiam "a virtude do
Espírito Santo", que haveria de vir sobre eles e, em consequência, seriam
as suas "testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e
até aos confins da terra" (At 1.5-8). No Pentecostes, essa promessa gloriosa
teve o seu cumprimento histórico, audível, visivel e real com sinais evidentes
de que algo novo tinha ocorrido no seio da Igreja Primitiva.
Como dissemos no capítulo 5
deste trabalho, o crescimento da Igreja Primitiva não só em termos espirituais,
mas também em termos numéricos, foi grandioso. Grande número dos que ouviram a
mensagem do evangelho foi batizado no Espírito Santo, e a igreja viu seu número
crescer de 120 membros, que se reuniram no cenáculo, para quase 3 mil almas.
"De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra;
e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas" (At 2.41). No cenáculo,
reuniram-se, esperando a promessa de Deus, cerca de cento e vinte discípulos,
incluindo homens e mulheres (At 1.13,14). Houve um aumento extraordinário do
número de cristãos em mais de 250%. Algo impactante jamais imaginado. Era o
avivamento espiritual do Pentecostes. Antes se pregava na autoridade do nome de
Jesus. Depois do Pentecostes, além de ter essa autoridade, eles passaram a
pregar cheios de unção e poder do Espírito Santo. A missão da Igreja pode ser
definida em termos de missões locais, regionais e transculturais.
1. O Avivamento nas Missões
Locais
Evangelizando Jerusalém
Como já visto, em capítulo anterior, o modelo
cristão de evangelização e missões é centrífugo, partindo de um centro para a
periferia. Jesus definiu que o ponto inicial, a partir do qual a evangelização
deveria ser levada a efeito, era Jerusalém:
E disse-lhes: Assim está
escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia,
ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a
remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. (Lc
24.46-47)
O avivamento espiritual,
resultante do Pentecostes, produziu uma chama no coração dos seguidores de
Jesus. Mesmo com perseguições, os apóstolos pregaram com ousadia o evangelho de
Jesus Cristo. Por inveja, lançaram os apóstolos na prisão para silenciar-lhes a
voz, proibindo-os de cumprir a ordenança de Jesus de pregar por todo o mundo e
a toda criatura, mas o Senhor Deus interveio e livrou-os milagrosamente da
prisão. Foram chamados ante as autoridades judaicas e declararam-lhes a sua
missão:
E, trazendo-os, os
apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo: Não vos
admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que
enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue
desse homem. Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer
a Deus do que aos homens. (At 5.27-29-grifo acrescido)
Os apóstolos, inflamados com o
poder do Espírito Santo, passaram a pregar com tanto entusiasmo e intensidade
que of sacerdote, na sua reprovação aos servos de Deus, disse: "E eis que
enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina [...]".
Eles não descansavam,
proclamando Jesus aos pecadores, mesmo num ambiente hostil e agressivo contra
eles. No mesmo texto, a Biblia diz como eles trabalhavam para cumprir a ordem
do Senhor de evangelizar, começando por Jerusalém: "E todos os dias, no
templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo"
(5.42). Este é o modelo de evangelização dinamica: não só pregar dentro das
quatro paredes dos templos, mas também realizar a evangelização pessoal nas
casas e em todas as cidades. Hoje, em muitos lugares do Brasil, há igrejas que
não evangelizam, não pregam fora dos templos. Isso é incrível! Temos plena
liberdade de expressar nossa mensagem, que nos confiada por Cristo, e muitos
não sabem aproveitar para levar o evangelho "a toda criatura".
Exemplo de evangelização
local
Trazemos aqui nossa experiência
de missão local. Louvamos a Deus, amados leitores, pois, na Igreja Assembleia
de Deus em Parnamirim, quando para cá nos trouxe Deus para pastorear e servir à
sua Igreja, oramos ao Senhor, pedindo orientação sobre como trabalhar na sua
obra, contribuindo para o crescimento do Reino de Deus nesse lugar. Foi o
próprio Senhor que nos falou que o trabalho da igreja deveria ser chamado de
Missão Paramirim, visando a evangelização local, regional e transcultural.
Assim, sentimos a direção de implantar, aqui, a experiência dos Mutirões
Evangelísticos que já havíamos levado a efeito, em congregações que dirigimos
pela graça de Deus, em Natal, capital do Rio Grande do Norte.
O mutirão evangelistico,
realizado a cada três meses, é um modelo de trabalho em que toda a cidade é
literalmente alcançada pela pregação do evangelho. A metodologia de trabalho é
simples, mas muito eficaz, com a bênção e a aprovação de Deus. Aqui a
descrevemos para que nossos amados irmãos, caso desejem, possam utilizar essa
estratégia que tem contribuído para o crescimento da igreja e para a glória de
Deus. Formamos equipes de evangelização, constituídas de "semeadores de
Cristo", que saem para evangelizar todos os dias. Ela é dividida em três
partes:
a) Primeira parte -
Campanha de Oração. Na semana que antecede a evangelização, fazemos uma
campanha de oração em que todas as igrejas da cidade e do interior do campo
eclesiástico façam orações em prol do mutirão evangelistico a ser realizado na
semana seguinte. Nenhum trabalho de qualquer natureza pode ser realizado nesta
semana, somente orações para que o Senhor Deus opere salvando almas e trazendo
afastados de volta à igreja local. Nessa semana, formamos as equipes dos
semeadores de Cristo e oramos por eles no fim de cada culto de oração.
b) Segunda parte - Semana do
mutirão evangelistico. Depois
da semana de oração, realizamos o mutirão evangelistico propriamente dito.
Evangelização pessoal. Pelas
manhãs e tardes, todos os dias, equipes de evangelização, os semeadores de
Cristo, reúnem-se no templo sede e em todas as congregações e igrejas do
interior e saem para fazer evangelização pessoal de casa em casa, pelas escolas,
nas delegacias, em clínicas médicas, nas ruas, nos transportes, nas paradas de
ônibus em todos os lugares possiveis. Graças a Deus, tem sido grande o número
de novos convertidos nesse mutirão de evangelização pessoal. Esperamos que, em
todo o Brasil, as igrejas despertem-se para fazer esse tipo de evangelização:
"E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de
anunciar a Jesus Cristo" (At 5.42).
⚫ Cultos públicos. Nas igrejas e congregações, são realizados
cultos públicos de evangelização nos dias normais de culto. Pela manhã e à
tarde, na evangelização pessoal, as pessoas evangelizadas são convidadas a ir
às igrejas mais próximas das suas casas. Todas as igrejas e congregações abrem
as suas portas para a pregação do evangelho. Pessoas também aceitam a Jesus
nesses cultos.
⚫ Cultos ao ar-livre. Em cada mutirão, pela graça de Deus,
realizamos mais de duzentos cultos ao ar-livre em casas de irmãos previamente
contactados.
Temos uma "equipe de apoio
que se encarrega de providenciar a estrutura para a realização desses cultos.
Essa equipe leva cadeiras, serviço de som, iluminação e outros itens
necessários à realização dos cultos nas casas. Se houver necessidade,
solicitamos permissão da Prefeitura para interditar uma rua a fim de permitir
os cultos. Há uma escala prévia de pregadores para cada culto. Deus tem operado
grandemente, e há muitas decisões para Cristo. No fim do Mutirão Evangelistico,
geralmente no sábado, são realizados cultos ao ar-livre ou cruzadas em todos os
bairros da cidade em Parnamirim e no interior. Como temos, pela bondade de
Deus, 72 congregações em Parnamirim e mais 122 igrejas e congregações no
interior do campo eclesiástico, realizamos quase 200 cultos no encerramento
desse esforço evangelistico, que tem sido o fator mais eficaz para o
crescimento da igreja. No entanto, a evangelização não se resume nos quatro
mutirões por trimestre. Entre os mutirões, a evangelização continua com pelo
menos dois cultos ao ar-livre por semana. Anualmente, são realizados mais de 3
mil cultos ao ar livre, nos quais muitas almas são ganhas para Cristo. Toda
glória e honra são para Deus. É Ele que dá o crescimento (1 Co 3.7).
c) Terceira parte - mutirão de
discipulado.
Depois do mutirão evangelístico, quando muitas almas aceitam a Cristo como o
seu Salvador, é indispensável que as igrejas em que houve decisões promovam o
discipulado imediatamente. Cada novo convertido deve ser contactado em, no
máximo, 48 horas. Seja por visita pessoal, que é a maneira mais importante de
demonstrar interesse pela sua vida, ou por contato telefônico, quando a visita
torna-se inoportuna ou inconveniente, ou ainda por redes sociais, cujos
contatos devem ter sido anotados nas fichas de decisões nos diversos trabalhos
de evangelização levados a efeito durante o mutirão evangelistico.
2. O Avivamento nas Missões
Regionais
Com base em Atos 1.8, quando
Jesus disse que os seus discipulos receberiam o poder do Espírito Santo para
serem testemunhas além de Jerusalém (evangelização local) e também na Judeia e
Samaria, podemos dizer que a missão regional é a realizada em locais mais
distantes do centro de ação inicial. Num Estado do Brasil, ou mesmo de outro
país, há diversos municípios ou cidades do interior. São nossas "Judeias e
Samarias" a ser alcançadas pelo trabalho de evangelização.
Evangelizando Judeia e Samaria
Em Jerusalém, ocorreu grande
perseguição aos discipulos de Jesus, o que os fez mudarem-se para outros
lugares (At 8.1). Cumpria-se o que Jesus dissera antes: "Quando, pois, vos
perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis
de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem (Mt 10.23).
Nos primordios da evangelização, a igreja foi motivada a sair de
Jerusalém para outras cidades nas regiões da Judeia e de Samaria por causa da
terrível perseguição aos cristãos, inclusive com o consentimento de Saulo.
Filipe levou o evangelho a Samaria (At 8.4); depois, os apóstolos mandaram
Pedro e João para reforçar e consolidar o trabalho iniciado por Filipe (8.14),
e a ação missionária regional foi tão eficiente que os samaritanos receberam o
Espírito Santo (8.17). Depois da sua conversão, Saulo de Tarso tornou-se um dos
maiores evangelistas da história do cristianismo. Ele levou a mensagem do
evangelho a muitos lugares.
Missões regionais
atualmente
Nos dias de hoje, esperamos que
o Senhor Deus desperte as igrejas locais, em centros metropolitanos, em cidades
de porte médio e em municípios de pequeno porte para evangelizarem e cumprirem,
assim, o mandado de Jesus, sem que jamais seja necessário haver perseguições.
Pelo contrário, quando usufruimos em nosso país de liberdade constitucional
para expressar nossa fé e proclamar o evangelho a toda criatura e em todos os
lugares, devemos aproveitar essa bênção que não existe em muitos países,
principalmente em países comunistas como a China, onde o governo marxista já
destruiu centenas de igrejas; ou como na Coreia do Norte, onde milhares de
cristãos estão presos e são torturados por não negarem o nome de Cristo. Que as
asas da liberdade não se fechem sobre nós.
III-O AVIVAMENTO E AS MISSÕES
TRANSCULTURAIS
Na promessa do revestimento de
poder, Jesus disse em Atos 1.8 que os seus discípulos haveriam de levar a sua
mensagem "[...] tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até
aos confins da terra". Em cumprimento a esse propósito, os discípulos
saíram por todas as partes falando do amor e do poder de Cristo para a salvação
dos pecadores. Era uma mensagem nova, jamais ouvida pelos israelitas e pelos
povos alcançados pela pregação cristă. De Jerusalém, partiram para outras
terras, além das fronteiras de Israel, dando inicio à missão transcultural.
Eles ganharam almas para Cristo e abriram igrejas na Fenicia, em Chipre e em
Antioquia (At 11.19).
1. Primeira Igreja Missionária
A igreja em Antioquia já
realizava as missões locais, ou missões urbanas, e muitas pessoas aceitaram a
Cristo como Salvador:
E havia entre eles alguns
varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos
gregos, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor era com eles; e grande
número creu e se converteu ao Senhor (At 11.20-21).
Por causa do crescimento da
igreja em Antioquia, os discípulos mandaram para lá Barnabé, que se tornou o
seu primeiro pastor. Aquela igreja tornou-se a primeira igreja missionária.
Barnabé e Saulo foram os primeiros missionários enviados para as missões
transculturais. Diz Lucas:
Na igreja que estava em
Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado
Niger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e
Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo:
Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então,
jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. (At 13.1-3)
Mediante as suas viagens
missionárias, Paulo pregou o evangelho de Cristo em muitas partes, alcançando
boa parte da Europa e da Ásia. Foi por intermédio de Paulo que a Europa
pré-cristă tornou-se um continente cristão. Vale salientar que, por falta de
amor e interesse pela evangelização constante e intensiva, a Europa, que deu
tantos missionários ao mundo, tornou-se em pós-cristä, tornando-se o lugar mais
carente do mundo do evangelho de Cristo. Os grandes avivamentos na Inglaterra,
com John e Charles Wesley (1703-1791 / 1707-1788); com George Whitefield
(1714-1770); na Alemanha, com o Conde Nicolas Zinzendorf (1700-1760), em 1720,
entre os morávios; e no País de Gales, com Evan Roberts (1878- 1951), em 1904.
Estes foram movimentos espirituais tão extraordinários que se espalharam para
outras partes do mundo, chegando à América, com os peregrinos; alcançou a
África, onde se destacou David Livingstone (1813-1873), de 1841 a 1873,
ganhando muitas almas para o Reino de Deus; Hudson Taylor (1832-1905) foi
missionário na China de 1853 a 1905, e houve outros missionários que deram as
suas vidas à obra missionária transcultural a partir da Europa.
2. A Decadência Espiritual da
Europa
O que aconteceu à Europa, que
se tornou uma espécie de "vale de ossos secos" do cristianismo? As
respostas já são conhecidas. Houve, sim, grandes igrejas, imensas catedrais
repletas de crentes e até mesmo cruzadas gigantescas que reuniam milhares de
pessoas, só que as igrejas acomodaram-se com o passar do tempo, e os grandes
avivamentos acabaram esfriando. No seu lugar, a frieza espiritual foi
paulatinamente tomando conta dos corações. Os pastores não mais buscaram a Deus
com humildade, com oração, buscando a face do Senhor e confessando os seus
pecados (2 Cr 7.14). O resultado foi trágico. O materialismo dominou a mente da
maioria dos europeus.
Deixaram o primeiro amor
As igrejas cristãs na Europa
deixaram de evangelizar com amor e com poder de Deus. O materialismo ateu tomou
conta das escolas e universidades. As novas gerações não foram preparadas para
enfrentar um mundo dominado pelo ateismo e pelo comunismo. E o pior de tudo: as
famílias cristãs de todas as igrejas não fizeram o que a Biblia manda para que
as novas gerações não se percam. Deixaram, portanto, de cultivar o ambiente
espiritual nos seus lares.
Deixaram de fazer o culto
doméstico
Como acontece com a maioria
absoluta dos crentes atuais em todos os países, os pais não se colocaram no
lugar de sacerdotes no seu lar. Está escrito no Antigo Testamento:
Ponde, pois, estas minhas
palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão,
para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos
filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te, e levantando-te; e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas
portas. (Dt 11.18-21- grifo acrescido)
Essa exortação resume o valor
do culto doméstico. Sem esse cuidado, gerações inteiras são perdidas, e todo o
esforço de missões no passado passa apenas para a história. O salmista também
traz a sua mensagem sobre a importância do culto doméstico:
a) Os pais ensinam aos filhos: "Escutai a minha lei, povo meu;
inclinai os ouvidos às palavras da minha
boca. Abrirei a boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade, os quais
temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado" (SI 78.1-3).
b) Os pais lembram as obras de
Deus: "Não os
encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor,
assim como a sua força e as maravilhas que fez" (78.4).
c) Os pais devem fazer
conhecer aos filhos a Lei de Deus: "Porque ele estabeleceu um
testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que a
fizessem conhecer a seus filhos, para que a geração vindoura a soubesse, e os
filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus filhos" (78.5,6).
d) Os filhos não devem
esquecer-se das obras de Deus: "para que pusessem em Deus a sua
esperança e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus
mandamentos e não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração
que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus"
(78.7,8).
Infelizmente, a maioria dos crentes,
pentecostais ou não, atualmente ignoram ou desprezam o valor da adoração a Deus
nos seus lares. Não fazem mais o culto doméstico. Sem esse cuidado, as famílias
europeias foram dominadas pela onda maligna da Teoria da Evolução; depois,
foram influenciadas pelo materialismo ateu. As gerações mais antigas passaram,
e as mais novas não querem saber de Deus. Há países no velho continente em que
só 5% das pessoas frequentam uma igreja. Os Estados Unidos estão na mesma
direção.
3. Clamor pelo Avivamento
Espiritual
As missões transculturais são
as atividades missionárias que cumprem a última etapa da missão da Igreja,
"até aos confins da terra (At 1.8), e concretizam o ide imperativo de
Jesus, que mandou os seus discípulos irem "por todo o mundo" e
pregarem "o evangelho a toda criatura". Porém, esse objetivo
missionário só pode ser alcançado se houver um avivamento espiritual em todas
as pessoas nas igrejas, a começar pelos seus pastores, líderes ou dirigentes.
Que Deus reavive a sua obra em todo o mundo! Oremos como Habacuque: "Ouvi,
Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no
meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia" (Hc 3.2).
AVIVA A TUA OBRA – O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus

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