INTRODUÇÃO
A
Igreja de Cristo, em virtude da sua natureza e vocação, é a agência
evangelizadora e missionária por excelência. Desde a sua fundação no Dia de
Pentecostes, ela é conhecida até hoje e antes de tudo pelo seu amor às almas
perdidas.
A
Igreja do Senhor tem uma missão social e educativa para cumprir neste mundo, só
que a sua missão principal sempre será a evangelização. Sabemos, então, que a
ação missionária tem com o objetivo fazer discípulos, sendo que a principal
ferramenta para esse mister é o evangelho. A Igreja de Cristo tem um nobre
propósito a desempenhar neste mundo: proclamar a mensagem de salvação até que
Jesus Cristo volte. Essa é a sublime missão da Igreja.
O propósito fundamental da Igreja
é cumprir cabalmente a ordenança de Cristo, a saber, a Grande Comissão (Mt
28.19,20; Mc 16.15). A Igreja não pode ignorar as exigências da Grande
Comissão, que consiste em levar a mensagem do evangelho a todas as pessoas, em
todo tempo e em todo lugar (Mt 24.14). “A evangelização do mundo é o dever
maior da igreja e o seu cumprimento é o dever de todos” . (Cebimi - Centro
Brasileiro de Informação Missionária. Avanço Missionário, 1985, p. 14,15).
Nos tempos em que vivemos, a Igreja de Cristo, direta ou indireta[1]mente,
é pressionada a renunciar a sua missão primária. Entretanto, a vontade de Deus
é que mantenhamos firmes a missão de proclamar O PROPÓSITO DE MISSÕES a Cristo,
principalmente em lugares em que Ele não foi anunciado. Matthew Henry, no
Comentário Bíblico do Novo Testamento - Mateus a João (CPAD), diz:
Mesmo em tempos de tentação, dificuldades e perseguição, o Evangelho
do Reino será pregado e propagado, e irá abrir o seu caminho em meio à maior
oposição. Embora os inimigos da igreja se acalorem, e o amor de muitos dos seus
amigos esfrie, ainda assim o Evangelho será pregado. E mesmo então, quando
muitos caírem pela espada e pelo fogo, e muitos agirem malvadamente, e forem
corrompidos por adulações, aqueles que realmente conhecem ao seu Deus serão
fortalecidos para realizar as maiores proezas, instruindo a muitos. (HENRY,
2010, p. 24).
DIFERENÇA ENTRE EVANGELIZAÇÃO E
MISSÕES
A ação
missionária tem como objetivo fazer discípulos, sendo que a principal
ferramenta para esse mister é o evangelho. Evangelização é o ato de proclamar
as Boas Novas de Deus à humanidade (gr. Euangelion). A versão grega do Antigo
Testamento traduz o termo hebraico besorah por euangelion. O termo é derivado
da raiz bisar. No sentido profano, significa proclamar uma notícia de alegria
(2 Sm 18.20,25,27; 2 Rs 7.9). Quando usado no contexto religioso, o termo
significa “ salvação vindoura , “ época da salvação , que terá início no fim
dos tempos. “ O mensageiro das novas de alegria anuncia a vinda da salvação e
ele mesmo traduz o seu início” (Is 52.7-10):
Quão suaves são sobre os montes os pés do que
anuncia as boas- -novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir
a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina! Eis a voz dos teus atalaias! Eles
alçam a voz, juntamente exultam, porque olho a olho verão, quando o Senhor
voltar a Sião. Clamai cantando, exultai juntamente, desertos de Jerusalém!
Porque o Senhor consolou o seu povo, remiu ajerusalém. O Senhor desnudou o seu
santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra
verão a salvação do nosso Deus.
Na obra Manual de Missões (CPAD),
o pastor Oséas Macedo de Paula, para facilitar o seu estudo, segundo ele,
apresenta uma diferença.
básica entre evangelização e missões da seguinte forma: “a evangeli[1]zação
é a pregação do Evangelho dentro da cultura ou região onde vive o obreiro, ao
passo que missões é a proclamação do Evangelho numa cultura ou país (grupo
étnico) estranho ao obreiro cristão” . O autor faz questão de salientar que,
para Cristo, a missão da Igreja é evangelizar tanto os nacionais quanto os
estrangeiros, o que pode se chamar de evangelização de missões nacionais e as
missões como missões transculturais (Tt 2.1; 2 Pe 3.9).
Diante dessa afirmativa, o autor
define missões como sendo o envio de pessoas capacitadas por Deus e pela igreja
a lugares que se acham fora do alcance da igreja local, com o objetivo de
evangelizar e discipular, estabelecendo e formando igrejas que possam
testemunhar nas suas comunidades, em outras culturas ou nações e até os confins
da terra, para a glória do Senhor (At 1.8). Os confins da terra são os lugares
mais longínquos em relação a Jerusalém, onde se originou o evangelho; as demais
nações ao redor do mundo são os “confins da terra” . Justo González, na obra
História do Movimento Missionário, diz:
A missão é a atividade de Deus no mundo. Deus,
e não outro, é o maior protagonista das atividades missionárias. Ele age no
mundo pela sua graça a fim de reconciliar o mundo consigo mesmo (2 Co 5.19). A
igreja, como povo de Deus, surge dessa missão e participa dela. Ela é, na
verdade, o resultado e a co-protagonista da missão de Deus. A igreja nasce,
mentem-se e transforma-se pela ação de Deus no mundo. E dessa missão ela
participa. (GONZÁLEZ, São Paulo, 2008)
I - O ALVO DA OBRA MISSIONÁRIA
1. O fundamento da realidade salvífica
Numa
leitura atenta do livro do Apocalipse, é possível perceber o propósito de Deus
de redimir a humanidade desde o livro de Gênesis. Por exemplo, no capítulo 5,
há o relato de uma grande multidão de pessoas redimidas pelo sangue de Jesus:
“E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os
seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de
toda tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9).
Esse é o resultado produzido pela obra de Cristo no Calvário. Nesse
sentido, anunciar essa realidade salvífica para todo ser humano é o alvo
sublime de nossa missão.
Da leitura desse texto bíblico, depreende-se que todos os crentes que
estiverem comprometidos com a causa missionária poderão dizer com alegria e
toda convicção que essa é a sua visão, que esse é o seu alvo final!
2. Um propósito global
Em
Mateus 28.18-20, a palavra “ toda” traz a mesma conotação de alcance em que
encontramos em Apocalipse 5. Isso reitera o princípio universal de nossa
missão. Nesse caso, pregar o evangelho a todos os povos para resultar em
conversão de milhões de pessoas de todas as etnias é o propósito glorioso de
Deus para a sua Igreja.
Essa noção de universalidade, ou
totalidade, relacionada ao alcance do evangelho, responsabiliza-nos como parte
integrante desse poderoso e grandioso
projeto de Deus: a obra missionária: Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de
que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o
evangelho” (1 Co 9.16). Diante dessa assertiva, nosso dever básico é o de
proclamar o evangelho a todos os povos.
Infelizmente, não podemos ignorar
que sempre existiram pessoas que ingressaram na obra do Senhor por motivos
equivocados. Não tem sido diferente na obra missionária. Por exemplo: “ Porque
Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica [...]” (2
Tm 4.10a). Demas é mencionado com honra em Colossenses 4.14; mas nada mais se
sabe dele, além de que era inicialmente um amigo e companheiro de trabalho do
apóstolo Paulo, mas que, sob a influência de um desejo de viver, depois o
abandonou, até em circunstâncias em que ele precisava muito da presença de um
amigo.
Como exemplo de motivação equivocada em tornar-se um missionário,
Greenway aponta alguns deles:
1. O
desejo de ser admirado e louvado por outros;
2. A busca por “ autorrealização” , sem levar em consideração o
esvaziar-se a si mesmo (Fp 2.5-7);
3. A busca por aventura e excitação; 4. A ambição em expandir a glória e
influência de uma igreja ou denominação em particular, ou mesmo de um país;
5. A fuga das situações desagradáveis do lar;
6. A
esperança de sucesso profissional após um curto período do serviço missionário;
7. A
culpa e o anseio pela paz com Deus por meio do serviço missionário. O real
propósito de missões baseia-se em quatro motivos que aprendemos na Palavra de
Deus, os quais são aplicados no coração e mente dos crentes pela ação direta do
Espírito Santo, com o ensina Roger Greenway (obra citada).
O primeiro motivo diz respeito ao
desejo de que Deus seja adorado e a sua glória conhecida entre todos os povos
da terra. O segundo motivo refere-se ao desejo de obedecer a Ele por amor e
gratidão, por meio do cumprimento da Comissão de Cristo: “ Ide, ensinai todas
as nações” (Mt 28.19). O terceiro motivo está relacionado ao desejo ar[1]dente
de usar todos os meios legítimos para salvar os perdidos e ganhar não crentes
para a fé em Cristo (1 Co 9.19-22). O quarto motivo, por sua vez, é a
preocupação de que igrejas cresçam e multipliquem-se e de que o Reino de Deus
seja estendido por meio de palavras e ações que proclamem a compaixão e a
justiça de Cristo a um mundo de sofrimento e injustiça.
3. A tarefa de alcançar os
perdidos é urgentíssima
Neste
tempo em que a fé de muitos está arrefecendo, urge acurarmos nossa percepção
sobre a necessidade que a Igreja tem em relação à urgência de alcançar os
perdidos. Isso somente é possível se conhecermos o que a Palavra de Deus ensina
sobre o destino eterno do homem sem Deus.
Infelizmente, há muitas pessoas que se dizem
religiosas, inclusive no meio cristão, que não acreditam que um Deus tão
amoroso e cheio de compaixão e misericórdia condenaria alguém ao Inferno, por
rejeitarem a Cristo como o seu Salvador.
Melvin
Lyle Hodges (1909-1988), missionário americano e missiólogo pentecostal, diretor de campo dos missionários
da Assembléia Deus na América Latina e Caribe, professor de missões no
Seminário Teológico das Assembléias de Deus em Springfield, Missouri, no seu
livro A Igreja - sua Teologia e Missão, página 89, diz o seguinte:
Se os pagãos não estão realmente perdidos e
sem Cnsto; se eles de alguma maneira conseguem chegar ao céu, sem aceitar a
Cristo, se o pecado for considerado como elemento residual, resultante de
instintos animais, tidos como ancestrais do homem, e não fruto da rebelião
deste contra Deus; se o inferno ocorre nesta vida, ao invés de ser uma
realidade após a morte; se pagãos já pertencem ao reino de Deus e seu culto
pagão é um meio de Deus preparar o paganismo para o futuro reino de Deus, ao
invés de ser idolatria e culto demoníaco sob julgamento divino; se algum dia,
somente porque Deus é amor, o homem por acaso, se achar na glória, tenha ou não
O recebido como seu Salvador, então, por que pressa na obra missionária? Todos
esses conceitos extinguem o fervor evangélico da Igreja no cumprimento da sua
missão. (HODGES, p. 89)
II -
PREGAR O EVANGELHO: A RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO
1. Qual é a nossa disposição?
Você
sabia que a vinda do Senhor Jesus tem a ver com a execução desta ordenança: “ E
este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as
gentes, e então virá o fim JM t 24.14)? O hm virá somente depois que o “
evangelho do Reino” for devidamente pregado em todo o mundo. O “ evangelho do
Remo” é o evangelho pregado no poder e na justiça do Espírito Santo e acompanhado
dos sinais principais do evangelho. O dever de cada crente é ser fiel e
alcançar “ todo o mundo” até que o Senhor Jesus volte para levar a sua Igreja
ao Céu Jo 14.3; 1 Ts 4.13).
À luz dessa grande urgência
evangélica, o que temos feito em prol do Reino de Deus (Ec 9.10; 2 Co 5.10; Ap
22.12)? Temos formado obreiros suficientes para cumprir a Grande Comissão? E os
jovens crentes? Eles enxergam a grande urgência desse trabalho Jo 4.35)?
Estamos prontos a dar a vida por essa grande obra (At 20.24)? A principal
preocupação de Paulo não era preservar a própria vida. O mais importante para
ele era cumprir o ministério para o qual Deus havia-o chamado. Seja qual fosse
o fim em vista, mesmo em se tratando do sacrifício da sua vida, ele, com
alegria, iria até o fim da sua carreira com esta confiança: “ [...] Cristo
será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja
pela morte” (Fp 1.20).
Essas
perguntas contribuem para atestarmos uma grande realidade, ou seja, se a igreja
não atender ao apelo divino da Grande Comissão,' se houver omissão por parte
dos seus líderes, se os crentes não se dispuserem a ir ao campo e se o mundo
não receber o evangelho nesta dispensação da graça, haverá um duro juízo contra
os negligentes:
Quem
é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa,
para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o Senhor,
quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos
os seus bens. Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde
virá, e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os
bêbados, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em
que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali
haverá pranto e ranger de dentes. (Mt 24.45-51)
Veja
também o que nos ensina Jesus em Mateus 25.14-30 sobre a Parábola dos Dez
Talentos. Já no Comentário Bíblico Pentecostal - Novo Testamento, (CPAD),
encontramos a seguinte narrativa:
Jesus continua falando sobre a demora de sua Segunda vinda e a
necessidade de fazer sua vontade. O paralelo de Lucas registra especificamente
a razão de Jesus ter contado a parábola: “ [As pessoas] cuidavam que logo se
havia de manifestar o Reino de Deus” (Lc 19.11). Na versão de Lucas é um nobre
que parte de viagem para tomar a posse de um reino (Lc 19.11-27). A inspiração
para esta parábola pode ter surgido quando Arquelau, filho de Herodes, o
Grande, foi para Roma receber o reino de Judá. A palavra grega talanton, usada
somente por Mateus, é uma moeda de alto valor, dependendo do metal do qual é
feito (em contraste com a palavra mna que Lucas usa, a qual tinha
consideravelmente menor valor Lc 19.13). Em certo ponto um talento era igual a
seis mil denários, sendo o valor de um denário o salário de um dia para os
trabalhadores (veja Mt 18.23-28). (Em nosso idioma usamos a palavra talento
para nos referirmos à habilidade que a pessoa tenha, sentido esse proveniente
desta parábola). Emprestar dinheiro para ganhar juros e enterrar tesouros de
moedas eram práticas comuns nessa época. Quando o nobre volta, cada servo trata
de “ Senhor” (kjne). Para os leitores de Mateus conotava a divindade de Jesus.
Embora todos o chamem de Senhor, nem todos são servos fiéis. Todo aquele que
trabalha fielmente nos negócios do Reino é aprovado e convidado a “entra[r] no
gozo do teu senhor” (Mt 25.21,223). O servo infiel afirma que sua inação é
resultado de medo do senhor, que tena ficado bravo se o servo tivesse investido
o dinheiro num empreendimento improdutivo. Em vez de arriscar a perder, ele
enterra o tesouro como garantia (cf. Mt 13.44). Mas ele se condena com as
próprias palavras. O Senhor o chama de “mau e negligente servo” (Mt 25.26).
Fazer o trabalho do Reino obtém abundância na consumação do tempo do fim, ao
mesmo tempo que a negligência (ou a preguiça) é recompensada com a danação
eterna (veja comentários sobre Mt 24.51). Jesus ensinou que a prática da
justiça e do perdão gracioso de Deus são indispensáveis para a salvação última.
2. “ Pois me é imposta essa obrigação”
O
apóstolo Paulo via a responsabilidade de pregar o evangelho como uma obrigação
imposta a ele (1 Co 9.16). Ele não escolheu pregar o evangelho, mas deve
fazê-lo conforme o chamado divino no momento da sua conversão a caminho de
Damasco (At 9.6,15; 22.21). Por essa razão, ele tinha a consciência de não
pretender nenhum mérito particular por pregar o evangelho. Ninguém merece
credito em fazer a sua obrigação.
“ Ele
havia sido um ‘vaso escolhido’ para levar o nome de Cristo ‘diante dos gentios,
e dos reis, e dos filhos de Israel (At 9.15) e havia sido separado pelo Espírito
Santo para esse trabalho especial (At 13.2). Portanto seria impossível fazer
outra coisa, a não ser pregar o evangelho, sem se rebelar diretamente contra
Deus (Rm 1.14; G1 1.15). Pregar era a própria vida de Paulo, e ele ‘não podia
parar de fazê-lo, da mesma forma com o não podia parar de respirar . A palavra
imposta significa ‘fortemente impulsionado’. Assim, pregar era uma ‘função que
ele foi forçado a executar’ .” (Comentário Bíblico Beacon - Romanos e 1 e 2
Coríntios, volume 8, CPAD.)
A expressão “ai de mim se não
pregar o evangelho tem dois sentidos claros: Io) a obrigação; 2o) a punição. O
apóstolo estava consciente de que pregar o evangelho é uma obrigação que incide
privilégio, pois é a partir do que Cristo fez por nós. Nesse sentido, é um ato
de obediência a Deus. Essa obrigação também pesa sobre todas as pessoas que
tiveram experiências do poder do evangelho na vida. Todos nós sabemos que nem
todos os crentes foram chamados para o ministeno, como foi com o apóstolo
Paulo; entretanto, nenhum de nós está isento do dever de tornar conhecida a
graça salvadora oferecida por Deus a todas as pessoas.
“ ... ai de mim se não pregar o evangelho...”
A palavra aqui traduzida por ai é a palavra grega ouai, que expressa dor ou
lamento quando usada como uma exclamação. A forma substantivada significa “
calamidade” . O que Paulo queria dizer aqui, muito provavelmente, era:
1. Uma tristeza íntima, sentida por alguém
infiel ante grande graça e comissão, num sentimento de autorreprovação.
2. Além disso, ele quis dar a entender que o
Senhor também desaprova essa atitude, resultando em grande tristeza para o
apóstolo.
3. Alas não há que duvidar que ele também
indica que lhe sobreviría algum severo julgamento se ele tivesse desobedecido a
essa comissão. Essa desobediência provavelmente teria incluído a recusa de vir
a Cristo, em primeiro lugar, prosseguindo ele na sua carreira de assolador e
destruidor da Igreja de Cristo. E se, porventura, ele tivesse recusado a vir a
Cristo e a aceitar a sua comissão para o serviço cristão, recebería severo
julgamento em 2 Co 5.10”. {O Novo Testamento Interpretado Versículo por
Versículo”, Candeia, volume 4, p. 139)
Ora, pregar o evangelho não é uma
opção para o cristão, mas uma imposição divina.
CONCLUSÃO
Há um propósito divino quanto a
proclamar a mensagem de salvação ao pecador. Não podemos, então, desviar um
milímetro desse santo propósito. De fato, evangelizar não é uma opção. Pelo
contrário, é uma imposição divina como resultado do que o Senhorjesus fez em
nossas vidas por intermédio do Espírito Santo. O propósito de Deus é, portanto,
anunciar o evangelho todo, para todo pecador, por toda a igreja, em todo o
mundo. Esse é o mais nobre e sublime propósito da Igreja de Cristo!
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