sábado, 23 de dezembro de 2023

CPAD : Até os Confins da Terra | Lição 13: O Propósito de Missões

 


 INTRODUÇÃO

  A Igreja de Cristo, em virtude da sua natureza e vocação, é a agência evangelizadora e missionária por excelência. Desde a sua fundação no Dia de Pentecostes, ela é conhecida até hoje e antes de tudo pelo seu amor às almas perdidas.

  A Igreja do Senhor tem uma missão social e educativa para cumprir neste mundo, só que a sua missão principal sempre será a evangelização. Sabemos, então, que a ação missionária tem com o objetivo fazer discípulos, sendo que a principal ferramenta para esse mister é o evangelho. A Igreja de Cristo tem um nobre propósito a desempenhar neste mundo: proclamar a mensagem de salvação até que Jesus Cristo volte. Essa é a sublime missão da Igreja.

   O propósito fundamental da Igreja é cumprir cabalmente a ordenança de Cristo, a saber, a Grande Comissão (Mt 28.19,20; Mc 16.15). A Igreja não pode ignorar as exigências da Grande Comissão, que consiste em levar a mensagem do evangelho a todas as pessoas, em todo tempo e em todo lugar (Mt 24.14). “A evangelização do mundo é o dever maior da igreja e o seu cumprimento é o dever de todos” . (Cebimi - Centro Brasileiro de Informação Missionária. Avanço Missionário, 1985, p. 14,15).

  Nos tempos em que vivemos, a Igreja de Cristo, direta ou indireta[1]mente, é pressionada a renunciar a sua missão primária. Entretanto, a vontade de Deus é que mantenhamos firmes a missão de proclamar  O PROPÓSITO DE MISSÕES a Cristo, principalmente em lugares em que Ele não foi anunciado. Matthew Henry, no Comentário Bíblico do Novo Testamento - Mateus a João (CPAD), diz:

  Mesmo em tempos de tentação, dificuldades e perseguição, o Evangelho do Reino será pregado e propagado, e irá abrir o seu caminho em meio à maior oposição. Embora os inimigos da igreja se acalorem, e o amor de muitos dos seus amigos esfrie, ainda assim o Evangelho será pregado. E mesmo então, quando muitos caírem pela espada e pelo fogo, e muitos agirem malvadamente, e forem corrompidos por adulações, aqueles que realmente conhecem ao seu Deus serão fortalecidos para realizar as maiores proezas, instruindo a muitos. (HENRY, 2010, p. 24).

  DIFERENÇA ENTRE EVANGELIZAÇÃO E MISSÕES

  A ação missionária tem como objetivo fazer discípulos, sendo que a principal ferramenta para esse mister é o evangelho. Evangelização é o ato de proclamar as Boas Novas de Deus à humanidade (gr. Euangelion). A versão grega do Antigo Testamento traduz o termo hebraico besorah por euangelion. O termo é derivado da raiz bisar. No sentido profano, significa proclamar uma notícia de alegria (2 Sm 18.20,25,27; 2 Rs 7.9). Quando usado no contexto religioso, o termo significa “ salvação vindoura , “ época da salvação , que terá início no fim dos tempos. “ O mensageiro das novas de alegria anuncia a vinda da salvação e ele mesmo traduz o seu início” (Is 52.7-10):

  Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas- -novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina! Eis a voz dos teus atalaias! Eles alçam a voz, juntamente exultam, porque olho a olho verão, quando o Senhor voltar a Sião. Clamai cantando, exultai juntamente, desertos de Jerusalém! Porque o Senhor consolou o seu povo, remiu ajerusalém. O Senhor desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.

   Na obra Manual de Missões (CPAD), o pastor Oséas Macedo de Paula, para facilitar o seu estudo, segundo ele, apresenta uma diferença.

  básica entre evangelização e missões da seguinte forma: “a evangeli[1]zação é a pregação do Evangelho dentro da cultura ou região onde vive o obreiro, ao passo que missões é a proclamação do Evangelho numa cultura ou país (grupo étnico) estranho ao obreiro cristão” . O autor faz questão de salientar que, para Cristo, a missão da Igreja é evangelizar tanto os nacionais quanto os estrangeiros, o que pode se chamar de evangelização de missões nacionais e as missões como missões transculturais (Tt 2.1; 2 Pe 3.9).

   Diante dessa afirmativa, o autor define missões como sendo o envio de pessoas capacitadas por Deus e pela igreja a lugares que se acham fora do alcance da igreja local, com o objetivo de evangelizar e discipular, estabelecendo e formando igrejas que possam testemunhar nas suas comunidades, em outras culturas ou nações e até os confins da terra, para a glória do Senhor (At 1.8). Os confins da terra são os lugares mais longínquos em relação a Jerusalém, onde se originou o evangelho; as demais nações ao redor do mundo são os “confins da terra” . Justo González, na obra História do Movimento Missionário, diz:

  A missão é a atividade de Deus no mundo. Deus, e não outro, é o maior protagonista das atividades missionárias. Ele age no mundo pela sua graça a fim de reconciliar o mundo consigo mesmo (2 Co 5.19). A igreja, como povo de Deus, surge dessa missão e participa dela. Ela é, na verdade, o resultado e a co-protagonista da missão de Deus. A igreja nasce, mentem-se e transforma-se pela ação de Deus no mundo. E dessa missão ela participa. (GONZÁLEZ, São Paulo, 2008)

  I - O ALVO DA OBRA MISSIONÁRIA

1.     O fundamento da realidade salvífica

  Numa leitura atenta do livro do Apocalipse, é possível perceber o propósito de Deus de redimir a humanidade desde o livro de Gênesis. Por exemplo, no capítulo 5, há o relato de uma grande multidão de pessoas redimidas pelo sangue de Jesus: “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9).

  Esse é o resultado produzido pela obra de Cristo no Calvário. Nesse sentido, anunciar essa realidade salvífica para todo ser humano é o alvo sublime de nossa missão.

  Da leitura desse texto bíblico, depreende-se que todos os crentes que estiverem comprometidos com a causa missionária poderão dizer com alegria e toda convicção que essa é a sua visão, que esse é o seu alvo final!

  2. Um propósito global

  Em Mateus 28.18-20, a palavra “ toda” traz a mesma conotação de alcance em que encontramos em Apocalipse 5. Isso reitera o princípio universal de nossa missão. Nesse caso, pregar o evangelho a todos os povos para resultar em conversão de milhões de pessoas de todas as etnias é o propósito glorioso de Deus para a sua Igreja.

   Essa noção de universalidade, ou totalidade, relacionada ao alcance do evangelho, responsabiliza-nos como parte integrante desse  poderoso e grandioso projeto de Deus: a obra missionária: Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho” (1 Co 9.16). Diante dessa assertiva, nosso dever básico é o de proclamar o evangelho a todos os povos.

   Infelizmente, não podemos ignorar que sempre existiram pessoas que ingressaram na obra do Senhor por motivos equivocados. Não tem sido diferente na obra missionária. Por exemplo: “ Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica [...]” (2 Tm 4.10a). Demas é mencionado com honra em Colossenses 4.14; mas nada mais se sabe dele, além de que era inicialmente um amigo e companheiro de trabalho do apóstolo Paulo, mas que, sob a influência de um desejo de viver, depois o abandonou, até em circunstâncias em que ele precisava muito da presença de um amigo.

  Como exemplo de motivação equivocada em tornar-se um missionário, Greenway aponta alguns deles:

  1. O desejo de ser admirado e louvado por outros;

  2. A busca por “ autorrealização” , sem levar em consideração o esvaziar-se a si mesmo (Fp 2.5-7);

  3. A busca por aventura e excitação; 4. A ambição em expandir a glória e influência de uma igreja ou denominação em particular, ou mesmo de um país;

  5. A fuga das situações desagradáveis do lar;

  6. A esperança de sucesso profissional após um curto período do serviço missionário;

  7. A culpa e o anseio pela paz com Deus por meio do serviço missionário. O real propósito de missões baseia-se em quatro motivos que aprendemos na Palavra de Deus, os quais são aplicados no coração e mente dos crentes pela ação direta do Espírito Santo, com o ensina Roger Greenway (obra citada).

   O primeiro motivo diz respeito ao desejo de que Deus seja adorado e a sua glória conhecida entre todos os povos da terra. O segundo motivo refere-se ao desejo de obedecer a Ele por amor e gratidão, por meio do cumprimento da Comissão de Cristo: “ Ide, ensinai todas as nações” (Mt 28.19). O terceiro motivo está relacionado ao desejo ar[1]dente de usar todos os meios legítimos para salvar os perdidos e ganhar não crentes para a fé em Cristo (1 Co 9.19-22). O quarto motivo, por sua vez, é a preocupação de que igrejas cresçam e multipliquem-se e de que o Reino de Deus seja estendido por meio de palavras e ações que proclamem a compaixão e a justiça de Cristo a um mundo de sofrimento e injustiça.

  3. A tarefa de alcançar os perdidos é urgentíssima

  Neste tempo em que a fé de muitos está arrefecendo, urge acurarmos nossa percepção sobre a necessidade que a Igreja tem em relação à urgência de alcançar os perdidos. Isso somente é possível se conhecermos o que a Palavra de Deus ensina sobre o destino eterno do homem sem Deus.

  Infelizmente, há muitas pessoas que se dizem religiosas, inclusive no meio cristão, que não acreditam que um Deus tão amoroso e cheio de compaixão e misericórdia condenaria alguém ao Inferno, por rejeitarem a Cristo como o seu Salvador.

  Melvin Lyle Hodges (1909-1988), missionário americano e missiólogo  pentecostal, diretor de campo dos missionários da Assembléia Deus na América Latina e Caribe, professor de missões no Seminário Teológico das Assembléias de Deus em Springfield, Missouri, no seu livro A Igreja - sua Teologia e Missão, página 89, diz o seguinte:

  Se os pagãos não estão realmente perdidos e sem Cnsto; se eles de alguma maneira conseguem chegar ao céu, sem aceitar a Cristo, se o pecado for considerado como elemento residual, resultante de instintos animais, tidos como ancestrais do homem, e não fruto da rebelião deste contra Deus; se o inferno ocorre nesta vida, ao invés de ser uma realidade após a morte; se pagãos já pertencem ao reino de Deus e seu culto pagão é um meio de Deus preparar o paganismo para o futuro reino de Deus, ao invés de ser idolatria e culto demoníaco sob julgamento divino; se algum dia, somente porque Deus é amor, o homem por acaso, se achar na glória, tenha ou não O recebido como seu Salvador, então, por que pressa na obra missionária? Todos esses conceitos extinguem o fervor evangélico da Igreja no cumprimento da sua missão. (HODGES, p. 89)

 II - PREGAR O EVANGELHO: A RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO

  1. Qual é a nossa disposição?

  Você sabia que a vinda do Senhor Jesus tem a ver com a execução desta ordenança: “ E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim JM t 24.14)? O hm virá somente depois que o “ evangelho do Reino” for devidamente pregado em todo o mundo. O “ evangelho do Remo” é o evangelho pregado no poder e na justiça do Espírito Santo e acompanhado dos sinais principais do evangelho. O dever de cada crente é ser fiel e alcançar “ todo o mundo” até que o Senhor Jesus volte para levar a sua Igreja ao Céu Jo 14.3; 1 Ts 4.13).

   À luz dessa grande urgência evangélica, o que temos feito em prol do Reino de Deus (Ec 9.10; 2 Co 5.10; Ap 22.12)? Temos formado obreiros suficientes para cumprir a Grande Comissão? E os jovens crentes? Eles enxergam a grande urgência desse trabalho Jo 4.35)? Estamos prontos a dar a vida por essa grande obra (At 20.24)? A principal preocupação de Paulo não era preservar a própria vida. O mais importante para ele era cumprir o ministério para o qual Deus havia-o chamado. Seja qual fosse o fim em vista, mesmo em se tratando do sacrifício da sua vida, ele, com alegria, iria até o fim da sua carreira com esta confiança: “ [...] Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Fp 1.20).

  Essas perguntas contribuem para atestarmos uma grande realidade, ou seja, se a igreja não atender ao apelo divino da Grande Comissão,' se houver omissão por parte dos seus líderes, se os crentes não se dispuserem a ir ao campo e se o mundo não receber o evangelho nesta dispensação da graça, haverá um duro juízo contra os negligentes:

  Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá, e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os bêbados, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. (Mt 24.45-51)

  Veja também o que nos ensina Jesus em Mateus 25.14-30 sobre a Parábola dos Dez Talentos. Já no Comentário Bíblico Pentecostal - Novo Testamento, (CPAD), encontramos a seguinte narrativa:

  Jesus continua falando sobre a demora de sua Segunda vinda e a necessidade de fazer sua vontade. O paralelo de Lucas registra especificamente a razão de Jesus ter contado a parábola: “ [As pessoas] cuidavam que logo se havia de manifestar o Reino de Deus” (Lc 19.11). Na versão de Lucas é um nobre que parte de viagem para tomar a posse de um reino (Lc 19.11-27). A inspiração para esta parábola pode ter surgido quando Arquelau, filho de Herodes, o Grande, foi para Roma receber o reino de Judá. A palavra grega talanton, usada somente por Mateus, é uma moeda de alto valor, dependendo do metal do qual é feito (em contraste com a palavra mna que Lucas usa, a qual tinha consideravelmente menor valor Lc 19.13). Em certo ponto um talento era igual a seis mil denários, sendo o valor de um denário o salário de um dia para os trabalhadores (veja Mt 18.23-28). (Em nosso idioma usamos a palavra talento para nos referirmos à habilidade que a pessoa tenha, sentido esse proveniente desta parábola). Emprestar dinheiro para ganhar juros e enterrar tesouros de moedas eram práticas comuns nessa época. Quando o nobre volta, cada servo trata de “ Senhor” (kjne). Para os leitores de Mateus conotava a divindade de Jesus. Embora todos o chamem de Senhor, nem todos são servos fiéis. Todo aquele que trabalha fielmente nos negócios do Reino é aprovado e convidado a “entra[r] no gozo do teu senhor” (Mt 25.21,223). O servo infiel afirma que sua inação é resultado de medo do senhor, que tena ficado bravo se o servo tivesse investido o dinheiro num empreendimento improdutivo. Em vez de arriscar a perder, ele enterra o tesouro como garantia (cf. Mt 13.44). Mas ele se condena com as próprias palavras. O Senhor o chama de “mau e negligente servo” (Mt 25.26). Fazer o trabalho do Reino obtém abundância na consumação do tempo do fim, ao mesmo tempo que a negligência (ou a preguiça) é recompensada com a danação eterna (veja comentários sobre Mt 24.51). Jesus ensinou que a prática da justiça e do perdão gracioso de Deus são indispensáveis para a salvação última.

  2. “ Pois me é imposta essa obrigação”

  O apóstolo Paulo via a responsabilidade de pregar o evangelho como uma obrigação imposta a ele (1 Co 9.16). Ele não escolheu pregar o evangelho, mas deve fazê-lo conforme o chamado divino no momento da sua conversão a caminho de Damasco (At 9.6,15; 22.21). Por essa razão, ele tinha a consciência de não pretender nenhum mérito particular por pregar o evangelho. Ninguém merece credito em fazer a sua obrigação.

  “ Ele havia sido um ‘vaso escolhido’ para levar o nome de Cristo ‘diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel (At 9.15) e havia sido separado pelo Espírito Santo para esse trabalho especial (At 13.2). Portanto seria impossível fazer outra coisa, a não ser pregar o evangelho, sem se rebelar diretamente contra Deus (Rm 1.14; G1 1.15). Pregar era a própria vida de Paulo, e ele ‘não podia parar de fazê-lo, da mesma forma com o não podia parar de respirar . A palavra imposta significa ‘fortemente impulsionado’. Assim, pregar era uma ‘função que ele foi forçado a executar’ .” (Comentário Bíblico Beacon - Romanos e 1 e 2 Coríntios, volume 8, CPAD.)

   A expressão “ai de mim se não pregar o evangelho tem dois sentidos claros: Io) a obrigação; 2o) a punição. O apóstolo estava consciente de que pregar o evangelho é uma obrigação que incide privilégio, pois é a partir do que Cristo fez por nós. Nesse sentido, é um ato de obediência a Deus. Essa obrigação também pesa sobre todas as pessoas que tiveram experiências do poder do evangelho na vida. Todos nós sabemos que nem todos os crentes foram chamados para o ministeno, como foi com o apóstolo Paulo; entretanto, nenhum de nós está isento do dever de tornar conhecida a graça salvadora oferecida por Deus a todas as pessoas.

 “ ... ai de mim se não pregar o evangelho...” A palavra aqui traduzida por ai é a palavra grega ouai, que expressa dor ou lamento quando usada como uma exclamação. A forma substantivada significa “ calamidade” . O que Paulo queria dizer aqui, muito provavelmente, era:

  1. Uma tristeza íntima, sentida por alguém infiel ante grande graça e comissão, num sentimento de autorreprovação.

  2. Além disso, ele quis dar a entender que o Senhor também desaprova essa atitude, resultando em grande tristeza para o apóstolo.

  3. Alas não há que duvidar que ele também indica que lhe sobreviría algum severo julgamento se ele tivesse desobedecido a essa comissão. Essa desobediência provavelmente teria incluído a recusa de vir a Cristo, em primeiro lugar, prosseguindo ele na sua carreira de assolador e destruidor da Igreja de Cristo. E se, porventura, ele tivesse recusado a vir a Cristo e a aceitar a sua comissão para o serviço cristão, recebería severo julgamento em 2 Co 5.10”. {O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo”, Candeia, volume 4, p. 139)

   Ora, pregar o evangelho não é uma opção para o cristão, mas uma imposição divina.

  CONCLUSÃO

   Há um propósito divino quanto a proclamar a mensagem de salvação ao pecador. Não podemos, então, desviar um milímetro desse santo propósito. De fato, evangelizar não é uma opção. Pelo contrário, é uma imposição divina como resultado do que o Senhorjesus fez em nossas vidas por intermédio do Espírito Santo. O propósito de Deus é, portanto, anunciar o evangelho todo, para todo pecador, por toda a igreja, em todo o mundo. Esse é o mais nobre e sublime propósito da Igreja de Cristo!

 Até os Confins da Terra – Pregando o Evangelho a todos os Povos até a Volta de Cristo


 

 


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